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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES

Desenhos dermatoglíficos na detecção de talentos no esporte

Isabela Caetano Silva

Valeska Fonseca Cardoso

São José dos Campos


2017
UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES

TRABALHO DE GRADUAÇÃO

DESENHOS DERMATOGLÍFICOS NA DETECÇÃO DE TALENTOS NO ESPORTE

ISABELA CAETANO SILVA

VALESKA FONSECA CARDOSO

Relatório final apresentado como parte das


Exigências da disciplina Trabalho de Graduação à
Banca Examinadora do curso de Educação Física
da Faculdade de Educação e Artes da Universidade
do Vale do Paraíba.

Orientador: Prof. Me. Elessandro Váguino de Lima

Co-orientador: Prof. Esp. Carlos Alberto Breviglieri Vieira

São José dos Campos


2017
RESUMO

O estudo científico das impressões digitais é denominado Dermatoglifia. Durante tal


estudo, há possibilidade de encontrar algum indício de talento esportivo genético no
paciente. Não obstante, também há a possibilidade de serem descobertas aptidões
esportivas e, até mesmo, alguma patologia se desenvolvendo. O objetivo do
presente trabalho foi de verificar relevância da Dermatoglifia para a detecção no
esporte. A partir dos desenhos encontrados nas impressões digitais, podemos
analisar capacidades físicas como força explosiva, velocidade, resistência geral e
coordenação motora, determinando a predominância de pontos fortes e fracos dos
atletas, além de promover ganho de tempo com a preparação de iniciantes que não
possuem predisposição genética e poupar o indivíduo de lesões físicas e
psicológicas. Dessa forma, é possível direcioná-los à prática esportiva mais
adequada ao próprio potencial, não se esquecendo que o fenótipo pode influenciar
diretamente para que o genótipo seja bem aproveitado ou não. Portanto, nunca deve
ser desconsiderada a importância de uma boa periodização de treinamento, fazendo
uso dessa interessante ferramenta que é a avaliação dermatoglífica.

Palavras chaves: Avaliação Física. Dermatoglifia. Detecção de talentos.


Capacidades Motoras.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5

2. JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 6

3. OBJETIVOS ................................................................................................... 7

4. METODOLOGIA............................................................................................. 8

5. REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................... 9

5.1 DERMATOGLIFIA ..................................................................................... 9

5.1.1 DESENHOS DERMATOGLÍFICOS ..................................................... 10

5.1.2 CAPACIDADES MOTORAS ................................................................ 13

5.2 DETECÇÃO DE TALENTOS .................................................................. 14

6. DISCUSSÃO ................................................................................................ 17

7. CONCLUSÃO.................................................................................................20

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 21


1. INTRODUÇÃO

Na área de treinamento esportivo, ao dar início a um projeto de treino, é


necessário que se obtenha o máximo de informações sobre o indivíduo através de
anamnese, testes e medidas de avaliação para que seja realizado um trabalho
específico e correto, levando em consideração suas variações genéticas e
morfológicas.
A avaliação física é um instrumento de grande importância para a prescrição de
um programa de treinamento mais individualizado e para o direcionamento à prática
de uma determinada modalidade. É um processo que pode servir para vários
objetivos como delinear o progresso, classificar, diagnosticar e motivar o praticante.
A dermatoglifia é uma interessante ferramenta de avaliação física. Carvalho,
Fernandes Filho e Novaes (2005) destacam que o verbete dermatoglifia origina-se
do latim, “dermo” (pele) e do grego, “glyphia” (gravar).
Conforme Cunha e Fernandes Filho (2005), a dermatoglifia são marcas genéticas
informativas e objetivas que independem de nacionalidade ou etnia, e podem ser
utilizadas na seleção de atletas e como orientação desportiva. Além, tais estudos
dermatoglíficos possuem suas relevâncias na possibilidade de identificar os
aspectos fenotípicos, tendo a influência de possíveis mudanças nas características
genotípicas em cada indivíduo em determinada modalidade esportiva.
Segundo Metrau et al. (2009) no esporte, durante a avaliação desse padrão
genético, podemos obter, por meio da análise do padrão das impressões digitais dos
dedos das mãos, três tipos de desenhos fundamentais: arco “A”, presilha “L” e
verticilo “W”. A diferença entre estas impressões digitais relacionam-se à presença e
à ausência dos deltas (trirrádios).
Tal avaliação associa os padrões genéticos com as proteínas que compõem o
DNA e as qualidades físicas básicas. Realizando uma leitura dos desenhos
dermatoglíficos, é possível definir capacidades físicas básicas dadas pela genética e
separadas pelos três tipos de traços fundamentais.
Sabendo das qualidades físicas básicas definidas pelo gene de cada indivíduo,
detecta-se mais facilmente os talentos no esporte e a especificação de modalidades.

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2. JUSTIFICATIVA

O estudo da dermatoglifia vem crescendo e adquirindo informações de grande


importância para ampliar os conhecimentos da área, contribuindo com um material
atualizado para os profissionais de diversas modalidades.
Sabendo da importância da avaliação física para uma orientação mais
específica e para a obtenção de melhores resultados dentro da prática esportiva,
surgiu o interesse em colaborar com informações o direcionamento de talentos no
esporte através do estudo dos desenhos dermatoglíficos.

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3. OBJETIVOS

Objetivo geral
O objetivo geral do presente trabalho foi de verificar relevância da
Dermatoglifia para a detecção de talentos no esporte.

Objetivos Específicos

▪ Relatar quais os tipos de desenhos dermatoglificos;

▪ Classificar cada tipo de desenho dermatoglifico;

▪ Relacionar os tipos de desenhos dermatoglíficos na detecção de talentos


esportivos.

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4. METODOLOGIA

Esse estudo tipo analítico-descritivo realizado através de uma pesquisa


bibliográfica, baseado em artigos científicos, livros e sites acadêmicos sobre o tema.
Vimos também uma análise de exploração minuciosa, baseada em parâmetros
científicos, fazendo uso do banco de dados do Latindex, LILACS, SciELO, e Dialnet,
como meio de verificar a importância da dermatoglifia na descoberta de talentos
para o esporte.

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5. REVISÃO DE LITERATURA

5.1 DERMATOGLIFIA

Dermatóglifo é uma palavra de origem grega, onde derma significa pele e


glifeín, esculpir, ou seja, “esculpido na pele”, caracterizando as impressões digitais,
que representam a exteriorização do conjunto das papilas dérmicas presentes nas
superfícies palmares e plantares dos humanos.
Três gêneros de símios antropomorfos marsupiais, apresentam também o
mesmo sistema de cristas nas superfícies ventral e distal de suas caudas
(CUMMINS; MIDLO, 1943).
A ciência dos dermatóglifos e a correlação da prega palmar transversal única
na Síndrome de Down foi criada por Harold Cummins e Charles Midlo, no início do
século XX.
No Brasil, o estudo dos dermatóglifos foi realizado na área de antropologia em
indígenas brasileiros de várias tribos. Na metade do século XX, cientistas brasileiros
publicaram os primeiros estudos médicos e científicos sobre o tema. (CAMPBELL,
1998; DERMATOGLYPHICS, 2007).
Desde o século XIX, as impressões digitais são utilizadas na identificação do
indivíduo, por serem exclusivas a cada ser humano, tendo grande emprego, por
exemplo, na área de investigação criminal, mas podendo ser utilizada em qualquer
área da ciência.
Dermatoglifia, segundo Marcelino e Rizzi (2013), é uma observação das
impressões digitais como uma marca genética, podendo ser utilizada na orientação
e na detecção de talentos desportivos.
Além, Nogueira et al. (2005), acrescentam que dermatoglifia ajudam de
maneira significativa uma meta de boa preparação física, contribuindo na seleção e
na orientação esportiva de talentos.
Metrau et al. (2009) também afirmam que a dermatoglifia é um marcador
genético que veio para auxiliar na avaliação de pessoas com certo talento para as
práticas esportivas.
Também, Anjos, Fernandes Filho e Novaes (2003) dizem que os desenhos
das impressões digitais se formam no feto, entre o terceiro e o sexto mês de
gestação e existirão até a putrefação cadavérica, quando se dá o descolamento do

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derma, por isso, possibilitam a identificação de qualquer indivíduo logo após o
nascimento e se tornam um fator, de fato, determinante para o sucesso esportivo.
Nikitiuk (1988) acentua que essa formação acontece juntamente com o
sistema nervoso do “extrato blastogênico no ectoderma”, e não se altera durante
toda a vida: “As impressões digitais incluem o tipo de desenho, a quantidade de
linhas nos dedos das mãos, a complexidade dos desenhos e a quantidade total de
linhas”.
Segundo Ferreira et al. (2010), tais características dermatoglificas atuam
como marcadores genéticos, classificados como do tipo quantitativo, com a
contagem de linhas, e do tipo qualitativo, com a leitura dos desenhos.
Rizzi e Marcelino (2013) afirmam que há possibilidades em correlacionar as
impressões digitais dos dedos das mãos com as potencialidades das capacidades
motoras como velocidade, coordenação motora, força explosiva e resistências
aeróbia e anaeróbia, como também podem apresentar relacão com maturação
precoce, dificuldade na alfabetização e predisposição à hipertrofia muscular.

5.1.1 DESENHOS DERMATOGLÍFICOS

Cunha e Fernandes Filho (2005) ensinam que o estudo das impressões


digitais possibilitam uma escolha mais adequada e a especialização no esporte, com
o intuito de otimizar o talento de cada indivíduo.
Segundo Mettrau et al. (2009), ao analisar os padrões das impressões digitais
dos dedos das mãos, podemos diferencia-las como arco “A” que não contém
nenhum delta ou trirrádio, presilha “L” com um delta e verticilo “W” tendo dois deltas.
A identificação das linhas dermatoglíficas é realizada pela impressão digital
com tinta, lupa, fotografia ou, mais recentemente, com leitores eletrônicos (BELLON
et al., 2005).
Barbosa, Fernandes e Fernandes Filho (2009) ensinam que é o espaço
formado por três sistemas de linhas que se encurvam em direção oposta, da origem
ao trirradios, o qual pode estar representado por um espaço branco, três lados
semlehantes (Ver figura 1 os tipos fundamentais de desenhos dermatoglíficos: Arco
“A”, Presilha “L”, Verticilo “W”).

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Figura 1 – Tipos de desenhos dermatoglíficos: Arco “A”, Presilha “L”e Verticilo
“W”.

Fonte: Barbosa, Fernandes e Fernandes Filho (2009).

Podemos avaliar os desenhos das impressões digitais com base na ausência


ou presença dos trirradios. Assim sendo, o arco representa o desenho sem trirradio,
ao qual identificamos com valor zero (0). Quanto à presilha, é o desenho de um
trirradio com valor um (1). Já o verticilo apresenta dois trirradios, sendo identificado
pelo valor dois (2). Com a soma dos trirradios de ambas as mãos, calcula-se o D10
que é o total de trirradios (VIEIRA, et al. 2012).
Durante a análise dermatoglífica, há dois índices que merecem destaque
importante: o D10 e a soma da quantidade total de linhas (SQTL).
D10 é o índice que representa a soma de todos os trirradios das impressões
digitais de todos os dedos das mãos e SQTL é o a soma total do número de linhas
em todos os dedos das mãos (METTRAU et al. 2009).
Nikitiuk, Abramova e Ozolin (1995) pesquisaram um esquema de princípios
de associação das impressões digitais com as qualidades físicas.
Segundo Silva et al. (2003), a força explosiva e a velocidade são detectáveis
pela diminuição dos verticilos (W<3), pelo aumento da quantidade de presilhas
(L>7), e dos arcos e pela redução do SQTL.

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Já as atividades de capacidade aeróbia e com combinações motoras
complexas são caracterizadas pela diminuição dos arcos (até 0) e presilhas (L<6),
aumento dos verticilos (W>4) e aumento do SQTL.
Portanto, o aumento da quantidade de linhas é contrário ao desenvolvimento
das qualidades de velocidade e de força (GUBA; TCHERNOVA, 1995).
A estabilidade estática está correlacionada com a baixa quantidade de linhas
e com a baixa intensidade de desenhos (ARUTIOHIAN, 1988).
Interessante destacar que foi detectada a correlação de componentes da
memória motora com o tipo dos desenhos: componente visual - presilhas, e
componente proprioceptivo-motor – verticilos (COLOBEBA; TCHERKAZOV, 1988).
Também, foi comprovada a ligação da quantidade de linhas com o
VO2máximo, mas apenas nos grupos femininos, refletindo indiretamente a
correlação da complexidade de desenhos com a resistência (SCHWARTZ;
ALEKCEEV, 1988).
Vieira et al. (2012) destacou que baixos níveis de D10, diminuição dos
desenhos complexos (W) e do SQTL, além do aumento dos desenhos simples (A, L)
são características marcantes das pessoas que desenvolvem modalidades
esportivas que exigem alta potência e curto tempo de realização.
Já o alto nível de D10, a falta de arco (A), o aumento de (W) e o aumento da
SQTL, caracterizam modalidades esportivas de força e coordenação e as diferenças
em grupos de resistência de velocidade. Fernandes Filho (1997) aduz, ainda, que o
tipo de impressão digital leva à escolha mais adequada da prática esportiva,
otimizando o talento individual.
Esta metodologia de marcas genéticas é evidente para a melhora de um
processo de seleção, pois aumenta a probabilidade de identificação de indivíduos
que tenham predisposição genética para um tipo de modalidade esportiva.
Os valores baixos de D10 e de SQTL se relacionam com as modalidades de
esporte de velocidade e de força; os valores intermediários tem relação com
esportes de resistência e no campo de valores altos estão as modalidades
caracterizadas por uma percepção complexa.
A predisposição das qualidades físicas básicas em diferentes níveis de
qualificação esportiva pode ser observada precocemente, isto é, toda pessoa nasce

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com certa predisposição à força, resistência, flexibilidade e coordenação motora.
(FERREIRA; FERNANDES FILHO, 2008).

5.1.2 CAPACIDADES MOTORAS

Segundo Tavares (1998), as qualidades físicas são determinadas


geneticamente, isto é, toda pessoa nasce com certa quantidade de força, resistência
e flexibilidade, por exemplo, mas ninguém nasce com habilidade para uma
modalidade específica. Tavares diz ainda que vê uma grande importância no
destaque da identificação das qualidades necessárias ao esporte, como forma de
otimizar o treinamento.
Abramova, Nikitina, Izaak e Kochetkova (2000), estudaram uma correlação
entre a assimetria de sinais totais das impressões digitais em nível geral do potencial
físico e das qualidades físicas básicas.
Nikitchuk, Abramova, Ozolin (1995) pesquisaram um esquema de princípios
de associação das ID’s com as qualidades físicas: velocidade e força explosiva
(aumento das presilhas (L) (>7), diminuição dos verticilos (L<3), presença e aumento
dos arcos e redução do SQTL).
De acordo com Fernandes Filho (1997), a capacidade aeróbica, a resistência
e as atividades de combinações motoras complexas são predominantes, quando há
uma diminuição dos arcos (até 0), de presilha (<6), aumento dos verticilos (>4) e dos
SQTL.
Para melhor entendimento, seguem abaixo definições das capacidades
verificadas segundo a dermatoglifia por alguns autores:

▪ Resistência Aeróbia: Conforme Weineck (1991), o treinamento de endurance


cardiorrespiratória que visa a melhoria da capacidade funcional do sistema
cardiopulmonar;

▪ Resistência anaeróbia: É a capacidade do sistema neuromuscular sustentar


níveis de força moderado por tempo prolongado (PLATONOV;
BULATOVA,1998);

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▪ Força explosiva: Harre e Lotz (1986), definem força explosiva como a
capacidade de obter valores elevados de força em tempo muito curto;

▪ Coordenação Motora: Segundo Kiphard e Schilling (1974) coordenação é a


interação harmoniosa entre o sistema músculo-esquelético, o sistema
nervoso e do sistema sensorial com o intuito de produzir movimentos
equilibrados;

▪ Velocidade: É a capacidade de conseguir, por meio de processos cognitivos,


uma máxima velocidade de reação e de movimento em determinadas
condições (ACERO, 2000).

5.2 DETECÇÃO DE TALENTOS

Esporte é uma atividade competitiva que envolve esforço físico vigoroso ou o


uso de habilidades motoras relativamente complexas (BARBANTI, 2006).
Chamamos de “treinamento esportivo” o conjunto de meios utilizados para o
desenvolvimento das qualidades técnicas, físicas e psicológicas de um atleta ou de
uma equipe, tendo como objetivo final colocá-lo na“forma” projetada, na época certa
da performance, considerando-se “forma” como a eficiência máxima de um indivíduo
ou um grupo de indivíduos (equipe) em determinada prova esportiva (TUBINO,
1979).
Segundo Fernandes Filho (2003), a seleção desportiva não é o conjunto dos
procedimentos metódicos, que incluem métodos pedagógicos, psicológicos e
médico-biológicos de pesquisa, com a finalidade de direcionar o indivíduo à uma
modalidade específica. Essa seleção desportiva é baseada nas características que
mais se destacam dos melhores desportistas de uma modalidade desportiva
determinada.
Oliveira, Campos e Ramos (1989) apresentam em seu estudo, uma
preocupação relacionada ao tempo que muitas vezes é investido na iniciação e
especialização de determinados atletas, para só mais tarde detectar suas reais
potencialidades para a obtenção de elevadas performances, além das falsas

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expectativas criadas, que se não forem competentemente conduzidas, poderão
gerar frustrações.
Acredita-se que haja muitas crianças e adolescentes desprovidos de herança
genética e que são submetidas a árduos treinamentos, esperando que atinjam um
grande desempenho, e quando percebe-se que seu futuro esportivo não é tão
promissor já se passaram alguns anos onde perdeu-se muito tempo e trabalho
tentando realizar o impossíel, podendo gerar prejuízos de ordem física e psicológica
pelos treinamentos intensos aos quais são submetidos (MOSKOTOVA, 1998).
O talento ou aptidão para um esporte específico é uma condição necessária
para o sucesso desse jovem atleta, outro fator para o seu desenvolvimento ser
otimizado, é ele treinar o esporte para o qual tem maior potencial (JOÃO, 2002).
No atual período de desenvolvimento nos esportes a característica principal é
a busca universal, cientificamente fundamentada, de jovens talentosos, que são
capazes de receber grandes cargas de treinamento e elevados ritmos de
aperfeiçoamento esportivo (FILIN; VOLKOV, 1998).
Rocha et al. (2003) refere-se como sendo a seleção de vital importância, e
dentro da cineantropometria a técnica do somatotipo é amplamente usada afim de
verificar os aspectos morfológicos do atleta, variável significativamente
influenciadora na performance atlética.
Segundo Marins e Giannichi (1998) o somatotipo é uma técnica de
classificação da composição corporal. É a partir desta técnica que é possível
classificar os indivíduos de acordo com suas características físicas. Conforme
Fontoura et al. (2008), o somatotipo representa os tipos corporais, e esses estão
relacionados às proporções de cada componente corporal (ossos, músculos e
gordura).
Marins Giannichi (1996) defendem que a somatótipologia de Heath &
Carter permite um estudo apurado sobre o tipo físico ideal, de acordo com cada
modalidade esportiva, além de constituir um excelente instrumento a ser empregado
na descoberta de talentos e para capacitar a continuada monitorização da
composição corporal. É fato que o somatotipo ideal para atletas varia de acordo com
a modalidade e a posição em que se joga.
Outra importante ferramenta é a antropometria com a verificação das
circunferências e composição corporal, como afirma Gualdi Russo (2001), as

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características antropométricas de um atleta podem influenciar, de certa forma, o
seu nível de performance, ao mesmo tempo em que pode ajudar a determinar um
perfil específico para determinado esporte.
Porém, há métodos complementares à antropometria, como afirma Nikitiuk
(1984), métodos modernos de seleção “por fenótipo” não são capazes de revelar a
hereditariedade do talento dos esportistas de alta qualidade, isto é, através do
“fenótipo” torna-se difícil a determinação das características genéticas dos
indivíduos, já que ele trata da manifestação da ação do “genótipo” e pode sofrer
influências externas.
Silva et al. (2003) afirma que a genética dita nosso potencial competitivo e
que existem marcas genéticas que são responsáveis por essa determinação que
nós não podemos mudar: sexo, altura, simetria do corpo e proporção de fibras
musculares rápidas ou lentas.
“A utilização das marcas genéticas, na seleção prognóstica esportiva, permite
um alto grau de probabilidade na etapa precoce da orientação e da seleção
esportiva inicial.” (SAMPAIO et al., 2003)
O mesmo Fernandes Filho (2003) diz que, o conhecimento do potencial
genético permite diferenciar os componentes físicos, fracos e fortes previstos (de
prognóstico) das possibilidades do atleta possibilitando assim, trabalhar para o
aperfeiçoamento ativo dos fortes componentes, para o preparo adequado, e
também, o direcionamento esportivo condizente com o seu potencial genético.

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6. DISCUSSÃO

Segundo Abramova (1995), ao se analisarem as impressões digitais entre os


representantes, altamente qualificados, de diversos grupos de modalidades
esportivas e de diversas posições, revelaram-se certas tendências nas correlações
dos índices integrais das impressões digitais, específicas das diferentes
modalidades esportivas.
Conforme Fernandes Filho (2003), a especificidade de cada desporto e as
exigências diferenciadas apresentadas aos atletas determina a grande diversidade
das características-modelo dos atletas de alto nível. Ao se examinar estas
características, devem ser considerados os rendimentos nos desportos pela
interação das qualidades motoras.
Estudos realizados concluíram essas tendências e podemos citar alguns deles:

▪ Cunha e Fernandes Filho (2004) estudaram o perfil de lutadores de esgrima


de alto rendimento, estrangeiros, participantes do Campeonato Mundial de
Esgrima, realizado em Havana-Cuba, em 2003. Os resultados
demonstraram a tendência de os níveis somático-funcionais de
coordenação e resistência serem máximos, enquanto que os níveis de força
e estatura eram mínimos;

▪ Melo e Fernandes Filho (2004) também analisaram o perfil de vinte e oito


lutadoras de judô brasileiras de alto rendimento, sendo quatro por categoria
de peso na classe sênior feminino, e concluíram que o judô feminino é um
esporte caracterizado por atletas com maior predisposição para
desenvolvimento das capacidades de força e velocidades;

▪ Cunha Júnior et al. (2006) verificaram o perfil dermatoglífico de dezenove


atletas da seleção brasileira feminina de handebol. Tais atletas
apresentaram um alto índice de arco, um baixo somatório da quantidade de
linha e um baixo índice de delta, além de tendência para a capacidade de
força e a presença da qualidade física velocidade;

▪ Nishioka, Dantas e Fernandes Filho (2007) estudaram 13 bailarinos, sendo


7 do sexo feminino e 6 do sexo masculino e o grupo avaliado apresentou
duas características marcantes, a alta resistência e níveis altos de
coordenação;
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▪ Fonseca et al. (2008) estudou uma amostra de vinte e oito atletas juvenis
de voleibol feminino da seleção brasileira e verificou elevada predisposição
genética para força explosiva, resistência de velocidade e agilidade, além
de índices morfológicos e capacidade de salto condizentes com atletas de
alta qualificação internacional;

▪ Abramova et al. (2004) analisaram 80 esportistas do Brasil, de diferentes


níveis de qualificação, que praticam karatê e boxe e observaram que
existem diferenças significativas, entre os atletas de baixa e os de alta
qualificação esportiva.

Abramova et al. (1995) afirmam que o alto nível de D10, a falta de arco, o
aumento da parcela de (W), o aumento SQTL, caracterizam modalidades esportivas,
e, as diferenças, em grupos de resistência de velocidade; e, nas modalidades de
jogos, a mesma tendência.
Outro interessante estudo foi realizado por Pável e Fernandes Filho (2004) em
que foram analisados atletas de alto rendimento na modalidade de natação em
provas de meio-fundo e fundo, sendo que os resultados obtidos de um modo geral,
demonstraram características dermatoglíficas para atletas de provas de força e
explosão muscular, diferente do que se esperava para funditas e meio fundistas.
Porém, ao analisar especificamente os seis melhores atletas, foi possível
perceber que esses apresentaram resultados que se enquadraram perfeitamente
nas características do alto nível mundial, muito diferentes dos apresentados na
amostra geral.
Com isso, aplica-se o que diz Fernandes Filho (1997), quanto ao modelo de
impressões digitais, conduzindo uma escolha mais adequada e especializada no
esporte, com a perspectiva de otimização quanto ao talento individual.
Este parece constituir-se um excelente modo do qual as equipes dispõem, a
fim de especificar-se: o tipo de prova e qual modalidade, conhecendo-se de antemão
o seu potencial. Agindo desta maneira, conquistar-se-ia não só um efetivo
rendimento esportivo, mas também, e com ênfase, a economia de esforços, de
tempo e de dinheiro.
Vale ressaltar a importância do conhecimento técnico da modalidade a ser
estudada para que o treinamento seja bem direcionado e as capacidades motoras

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predispostas geneticamente sejam bem aproveitadas. E que, salvo casos onde
atletas não possuem potencial genético elevado e, ainda assim, se sobressaem na
modalidade praticada, como também há casos em que há alta predisposição
genética, porém, as influências fenotípicas não contribuem para o sucesso esportivo.
Fatos que confirmam a importância do treinamento físico adequado a todo
indivíduo e demonstra o quanto é relevante a combinação de genótipo e fenótipo
para o bom desenvolvimento do atleta.
Como ensina Fernandes Filho (2003), o desenvolvimento de um desportista é o
resultado da influência mútua da hereditariedade e do ambiente. O treinamento é
muito importante para a formação das capacidades motoras. Além disso, as
particularidades da compleição e o desenvolvimento das capacidades motoras são
determinados pelo genótipo, e o objetivo importante é identificar as capacidades
motoras e determinar o grau de influência dos fatores hereditários e ambientais.
Hakkinin e Komi (1985) sustentam que a interferência genética e a estabilidade das
respostas ao treinamento, com o passar dos anos, permite um diagnóstico e um
prognóstico precoce do sucesso esportivo.

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7. CONCLUSÃO

As tendências nas correlações dos índices integrais dos desenhos


dermatoglíficos são específicas de diferentes modalidades.
Como confirmado pela literatura acima estudada e demonstrada, níveis
baixos de D10, aumento dos desenhos simples (A,L) e diminuição dos desenhos
complexos (W) e do SQTL, são características marcantes dos sujeitos que
desenvolvem modalidades esportivas que requer alta potência e tempo curto de
realização.
Já o alto nível de D10, a falta de arco, o aumento de W e o aumento da SQTL
caracterizam modalidades esportivas de força e coordenação e as diferenças em
grupos de resistência de velocidade.
A Dermatoglifia é uma ferramenta de grande relevância na identificação das
características genéticas e tanto pode como deve ser utilizada para a orientação e
seleção esportiva, pois facilita e aperfeiçoa todo o processo de detecção de talentos.
Contudo, sendo feita a avaliação correta das impressões digitais de acordo com
cada modalidade, a condução será feita de forma mais adequada.
O talento não predetermina o êxito, mas sim a condição de sua realização.
Anjos, et al. (2003). Ou seja, torna-se mais fácil a inserção de um indivíduo que
tenha uma predisposição genética a uma determinada modalidade, mas sem o
treinamento específico, esse marcador tem pouco efeito. Por isso é importante que
seja feito o direcionamento correto e precocemente, para tornar efetiva a detecção
das capacidades predispostas.
É necessário que mais estudos sejam realizados para contribuir com a
difusão desse importante método avaliativo que muito tem a acrescentar na área da
ciência do esporte.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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