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REGULAMENTAÇÃO DO EXER-
CÍCIO DAS PROFISSÕES DE
ENGENHEIRO
A R Q U I T E T O
AGRIMENSOR
- WM funcionários rn'ihl1rn«
rao, logo que haja vaga, ser transfe
- explícita do título do profissional que os subscrever.
Parágrafo único. Não ser&o recebidos em juízo e nas repartições
federais, estaduais ou municipais, quaisquer trabalhos de engenharia, a
~,-,wn,.o.
e para os quais não s ' ou agrimensura, com Infração do que preceitua este artigo.
Decreto n.° 23.56 Decreto n.» 23.569, citado.
Capítulo IV, citado.
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lizados, os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura pode- l 1.° No primeiro ano do exercício da profissão esse pagamento
rão autorizar, a requerimento de firmas, empresas ou instituições
interessadas, públicas e particulares, o contrato de técnicos de grau é devido na ocasião de ser expedida a carteira profissional.
superior ou médio, especializados em ramos ou atividade da enge- § 2.° O pagamento da primeira anuidade das firmas, empresas,
nharia ou da arquitetura, nacionais ou estrangeiros, julgados capa- companhias ou organizações realizar-se-á por ocasião do respectivo
zes pelos referidos Conselhos. registro, nos termos do art. 8.° do Decreto n.° 23.569, de 11 de dezem-
_ § 1.° Os técnicos a quem for concedida a autorização aludida bro de 1933.
serão registrados nos respectivos Conselhos Regionais, e suas atri- § 3.° O pagamento da anuidade fora do prazo estabelecido terá
buições cessarão automaticamente na data da terminação dos seus o acréscimo de 20 %, a título de mora.
contratos de trabalho. Art. 24. Os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura
§ 2.° As autorizações referidas serão válidas pelo período má- cobrarão as seguintes taxas:
ximo de três anos, podendo ser renovadas ou revalidadas pelos Con- a) Cr$ 50,00 (cinquenta cruzeiros) pela expedição ou substitui-
selhos Regionais que as concederam. ção da carteira de profissional ou da carteira de autorização;
§ 3.° As firmas, empresas ou instituições contratantes serão
obrigadas a manter, junto aos técnicos contratados, por determi- b) Cr$ 50,00 (cinquenta cruzeiros) pela renovação anual das
nação dos Conselhos Regionais, profissionais brasileiros, diplomados licenças precárias;
por escolas superiores ou técnicas, conforme se trate de técnicos de c) Cr§ 50,00 (cinquenta cruzeiros) por certidão referente à ano-
grau superior ou médio. tação de responsável técnico ou de registro de firma.
Art. 19. Os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura CAPITULO VII
estabelecerão o registro dos técnicos de grau médio formados pelas
escolas técnicas da União ou equivalentes, concedendo-lhes carteiras DAS MULTAS E FINALIDADES
profissionais, de que constarão as respectivas atribuições fixadas pelo
Conselho Federal. Art. 25. O art. 7.° do Decreto-lei n.° 3.995, de 31 de dezembro
CAPITULO V de 1941, fica acrescido do seguinte parágrafo: — Para o fim de que
DOS AUXILIARES DE ENGENHEIRO
trata este artigo, os Conselhos Regionais procederão ao lançamento
da sua dívida ativa por moldes dos regulamentos fiscais vigentes,
Art. 20. Ficam substituídas em todo o território nacional, in- sendo-lhes extensivas as disposições do Decreto-lei n.° 960, de 17 de
clusive nas repartições federais, estaduais e municipais e nas enti- dezembro de 1938.
dades paraestatais, as denominações de Prático de Engenharia, En- Art. 26. São fixadas em Cr$ 200,00 (duzentos cruzeiros) a
genheiro-Prático, ou equivalentes, pela de Auxiliar de Engenheiro, Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros) as multas referidas na alínea a do
sem prejuízo dos vencimentos e vantagens dos atuais possuidores de art. 38 do Decreto n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, pela infração
tais títulos, devendo as modificações necessárias ser executadas pelas do disposto no art. 7.° e seu parágrafo desse decreto.
autoridades competentes, dentro do prazo de um ano.
Parágrafo único. Os Auxiliares de Engenheiro serão registrados Decreto n." 23.569, citado.
nos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura, mediante Decreto n.» 23.569, citado.
prova de capacidade, e terão suas atribuições limitadas a conduzir
trabalhos projetados e dirigidos por profissionais legalmente habi- Art. 8.° Os indivíduos, firmas, sociedades, associações, Companhias e em-
litados. presas em geral, e suas filiais, que exerçam ou explorem, sob qualquer forma,
CAPITULO VI alguns dos ramos da engenharia, arquitetura ou agrimensura, ou a seu cargo
tiveram alguma seção dessas profissões, só poderão executar os respectivos ser-
DAS ANUIDADES E TAXAS viços, depois de provarem, perante os Conselhos de Engenharia e Arquitetura, que
os encarregados da parte técnica são, exclusivamente, profissionais habilitados e
Art. 21. Os profissionais habilitados, de que tratam o Decreto registrados de acordo com este decreto.
n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933 e este Decreto-lei, ficam obri- § 1." A substituição dos profissionais obriga a nova prova, por parte das
gados ao pagamento da anuidade de Cr$ 50,00 (cinquenta cruzeiros) entidades a que se refere este artigo.
§ 2.» Com relação à nacionalidade dos profissionais a que este artigo alude,
ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura a cuja jurisdição será observado, em todas as categorias, o que preceituam o art. 3.° e seu pará-
pertencerem. grafo único do Decreto n.° 19.482, de 12 de dezembro de 1930, e o respectivo
regulamento aprovado pelo Decreto n.» 20.291, de 12 de agosto de 1931.
Art. 22. As firmas, sociedades, empresas, companhias ou orga-
nizações que explorem quaisquer dos ramos da engenharia, da ar- Decreto n." 19.482, de 12 de dezembro de 1930.
quitetura ou da agrimensura, ou tiverem a seu cargo alguma seção Limita a entrada, no território nacional, de passageiros estrangeiros de ter-
dessas profissões, ficam obrigadas a pagar a anuidade de Cr$ 200,00 ceira classe, dispõe sobre a localização e amparo de trabalhadores nacionais, e dá
de Engenharia e Arqui outras providências.
- Art. 3." Todos os indivíduos, empresas, associações, companhias e firmas
comerciais que explorem ou não, concessões do Oovêrno federal ou dos Governos
nOS 21 e 22 estaduais e municipais, ou que, com esses Governos contratem quaisquer forneci-
até s "^ ^ mentos, serviços ou obras, ficam obrigados a demonstrar perante o Ministério d
Trabalho, Indústria e Comércio, dentro do prazo de noventa dias, contados da
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Art. 27. Tratando-se de infração primária, que se apure tenha
resultado de incompreensão da lei, poderão os Conselhos Regionais Art. 30. As entidades a que se refere o art. 8.° do Decreto nú-
( de Engenharia e Arquitetura relevar a penalidade respectiva, sem
mero 23.569, de 11 de dezembro de 1933, bem como as que neces-
'prejuízo do disposto no art. 44 do Decreto n.° 23.569, de 11 de dezem- sitem, sob qualquer modalidade, da assistência técnica do enge-
bro de 1933 e do pagamento das despesas de expediente, que se tor- nheiro ou do arquiteto, ou tenham, na sua composição qualquer
narem devidas. seção de um dos ramos da engenharia ou da arquitetura, ficam
obrigadas a apresentar ao Conselho Regional de Engenharia e Ar-
CAPÍTULO VIII quitetura a cuja jurisdição pertencerem o esquema de sua organi-
zação técnica, especificando os seus departamentos, seções, sub-
DISPOSIÇÕES GERAIS seções e serviços, com as respectivas atribuições.
Art. 28. Enquanto não houver em número suficiente, profissio- Art. 31. São nulos de pleno direito os contratos referentes a
nais habilitados em determinada especialidade na fornia desse de- qualquer ramo da engenharia ou da arquitetura, inclusive a elabora-
,creto-lei, em município ou distrito compreendido na sua jurisdição, ção de projeto, direção ou execução das obras respectivas, quando
poderão os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura permi- firmados por entidade pública ou particular com pessoa física não
tir, a título precário, a execução de trabalhos previstos no art. 5.° do habilitada legalmente a exercer no país a profissão de engenheiro
Decreto n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, por pessoas idóneas, ou de arquiteto, ou com pessoa jurídica não habilitada legalmente
dentro das atribuições que fixarem. a executar serviço de engenharia ou de arquitetura.
Parágrafo único. Tais contratos não poderão ser levados a re-
Art. 29. Sempre que a execução de urna obra ou de algumas de gistro, tornando-se passíveis da multa de Cr$ 1.000,00 (mil cruzei-
suas partes não couber diretamente ao autor do projeto, ou ao pro- ros) o notário que houver lavrado a respectiva escritura e o oficial
fissional responsável pela firma executora, deverão constar da res- que houver efetuado a registro.
pectiva placa, ou de outra contígua, os nomes dos profissionais exe-
cutantes, acompanhados da indicação da parte que lhes cabe, da de Art. 32. Excetuam-se das exigências do art. 5.° do Decreto
seus títulos de habilitação e dos números de suas carteiras de pro- n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933 as construções residenciais,
fissional, correndo por conta deles a responsabilidade pela colocação de pequena área, com um só pavimento, isoladas, que não consti-
da placa devida. tuam conjuntos residenciais, nem possuam arcabouços ou pisos de
concreto armado, bem como as de pequenos acréscimos em edifí-
cios residenciais existentes, a juízo dos Conselhos Regionais de En-
data da publicação do presente decreto, que ocupam entre os seus empregados, genharia e Arquitetura.
de todas as categorias, dois terços, pelo menos, de brasileiros natos.
Parágrafo único. Somente na falta de brasileiros natos, e para serviços ri-
Parágrafo único. Os Conselhos Regionais poderão conceder, a
gorosamente técnicos, a juízo do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, título precário, de acordo com as necessidades de cada Região, mu-
poderá ser alterada aquela proporção, admitindo-se, neste caso, brasileiros natu- nicípio ou distrito, certificado de habilitação para executar essas
ralizados, em primeiro lugar, e, depois, os estrangeiros. construções a pessoas idóneas ou a técnicos de grau médio diplo-
Publicado no Diário Oficial de 19 de dezembro de 1930. mados por escolas técnicas.
Reproduzido no Diário Oficial de l de fevereiro de 1931.
Decreto n." 20.291, de 12 de agosto de 1931. Art. 33. As autoridades federais, estaduais e municipais deve-
Aprova o Regulamento para execução do art. 3.» do Decreto n.» 19.482, de rão fornecer, quando solicitadas pelos Conselhos Regionais de En-
12 de dezembro de 1930.
Publicado no Diário Oficial de 25 de agosto de 1931. tendo, perfeitamente legíveis, o nome ou firma do profissional legalmente respon-
Decreto n.» 3.995, citado. sável, e a indicação do seu título de formatura, bem como a de sua residência ou
escritório.
Art. 7." Os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura poderão, por Parágrafo único. Quando o profissional não for diplomado, deverá a placa
procuradores seus, promover, perante o juízo da Fazenda Pública, e mediante o conter, mais, de modo bem legível, a inscrição "Licenciado".
processo do executivo fiscal, a cobrança das contribuição, ou penalidades, previstas Decreto n.° 23.569, citado.
no Decreto n.°° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, e neste decreto-lei.
Decreto-lei n.» 960, de 17 de dezembro de 1938. Art. 44. No caso de reincidência na mesma infraçao, praticada dentro do
Dispõe sobre a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública em todo prazo de dois anos, a penalidade será elevada ao dobro da anterior.
território nacional. Decreto n." 23.569, citado.
Publicado no Diário Oficial de 21 de dezembro de 1938.
Decreto n.» 23.569, citado. Art. 5.° Só poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades compe-
tentes e só terão valor jurídico os estudos, plantas, projetos, laudos e quaisquer
Art. 38. As penalidades aplicáveis por infração do presente decreto seráo as oiVtros trabalhos de engenharia, -arquitetura e agrimensura, quer públicos, quer
seguinte»: particulares, de que forem autores profissionais habilitados, de acordo com este
o) multas de 500SO (quinhentos mil réis) a 1:000$0 (um conto de réis) aos decreto, e as obras decorrentes desses trabalhos também só poderão ser executadas
infratores dos arts. l.», 3.«, 4.», 5.°, 6.° e seu parágrafo único, e 7." e seu por profissionais habilitados, na forma deste decreto.
parágrafo único. Parágrafo único. A critério do Conselho Regional de Engenharia e Arqui-
Decreto n.» 23.569, citado. tetura, e enquanto em dado município não houver profissionais habilitados na
forma deste decreto poderão ser permitidos, a título precário, as funções e atos
previstos neste artigo a pessoas de idoneidade reconhecida.
Art. 7." Enquanto durarem as construções ou instalações de qualquer natu- Decreto n.» 23.569, citado.
reza, é obrigatória a afixação de uma placa, em lugar bem visível ao público, con-
Art. 8.°, citado.
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Cr$ 1,OO