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REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL

REGULAMENTAÇÃO DO EXER-
CÍCIO DAS PROFISSÕES DE
ENGENHEIRO
A R Q U I T E T O
AGRIMENSOR

• A IMPRENSA NACIONAL dirulga,


em separata, todas at leia de in-
teresse geral.

• Prefira, pela «ua atualidade, as


edições de. IMPRENSA NACIONAL.

> d» Vendaa: Ártnida Rodrigues Alvet, l


Agencia 1: Palácio da f atenda 1949
i //: Pntttio Departamento de Imprensa Nacional
Rio de Janeiro — Brasil
DECRETO-LEI N» 8.62O - de ',O de janeiro de 1946

Dispõe sobre a regulamentação do exercício das profissões de enge-


nheiro, de arquiteto e de agrimensor, regida pelo Decreto n.° 23.569,
de 11 de dezembro de 1933, e dá outras providências.
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere
o art. 180 da Constituição, e
Considerando o que representou o Conselho Federal de Engenha-
ria e Arquitetura, quanto à necessidade de completar disposições,
dirimir dúvidas e preencher omissões que a prática tem revelado na
regulamentação do exercício das profissões de engenheiro, de arqui-
teto e de agrimensor, regida pelo Decreto n.° 23.569, de 11 de dezem-
bro de 1933;
Considerando que o Decreto-lei n.° 3.995, de 31 de dezembro
de 1914, contém disposições que devem ser modificadas ou revogadas;
Considerando que a finalidade e organização dos Conselhos de
Engenharia e Arquitetura exigem novos moldes;
Considerando que já se tornou imprescindível a solução de ques-
tões relativas aos técnicos de grau superior e médio, estrangeiros e
nacionais;
Considerando que outras medidas de caráter geral e transitório
devem ser adotadas para completar, esclarecer, modificar ou revogar
disposições do Decreto n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, e do
Decreto-lei n.° 3.995, de 31 de dezembro de 1941;
Considerando a conveniência de que sejam definidas pelas pró-
prias classes interessadas através do Conselho Federal de Engenharia
e Arquitetura, as especializações da engenharia e da arquitetura,
que se desenvolvem e se caracterizam com o progresso da técnica e
da ciência;
Decreta:
CAPITULO I
DOS CONSELHOS DE ENGENHARIA E AHQUITETURA

Art. 1.° O Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura e seus


Conselhos Regionais criados pelo Decreto n.° 23.569, de 11 de dezem-
Publicado no Diário Oficial de 12 de janeiro de 1946.
Decreto n.» 23.569, de 11 de dezembro de 1933.
Regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor.
Publicado no Diário Oficial de 15 de dezembro de 1933.
Retifiçado no Diário Oficial de 16 de janeiro e 17 de março de 1934.
Decreto n.» 23.569, citado.
Decreto-lei n." 3.995, de 31 de dezembro de 1941.
Estabelece, para os profissionais e organizações sujeitos ao regime do Decreto
n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, a obrigação do pagamento de uma anui-
dade aos Conselhos Regionais de que trata o mesmo decreto, e dá outras pro-
vidências.
Publicado no Diário Oficial de 7 de janeiro de 1942.
Decreto n.» 23.569, citado.
Decreto-lei n.» 3.995, citado.
bro de 1933, constituem em seu conjunto uma autarquia, sendo cada Art. 7.° O pessoal a serviço do Conselho Federal e dos Conselhos
um deles dotado de personalidade jurídica de direito público. Regionais de Engenharia e Arquitetura continuará sujeito ao dis-
posto no art. 2.° do Decreto-lei n.° 3.347, de 12 de junho de 1941.
Art. 2.° O Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura será
constituído de brasileiros natos ou naturalizados, legalmente habi-
litados, de acordo com o art. 8.° deste decreto-lei, e obedecerá a se- CAPÍTULO II
guinte composição:
DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
a) Um presidente, nomeado pelo Presidente da República, es-
colhido entre os nomes de lista tríplice organizada pelos membros do Art. 8.° O exercício das profissões de engenheiro, arquiteto e
Conselho; . agrimensor, em todo o território nacional, somente é permitido a
b) Seis (6) conselheiros federais efetivos e três (3) suplentes, quem for portador de carteira de profissional expedida pelos Con-
escolhidos em assembleia constituída por um delegado eleitor de cada selhos Regionais de Engenharia e Arquitetura.
Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura; Art. 9.° A prova do exercício da profissão na data da publicação
c) Três (3) conselheiros federais efetivos, escolhidos pelas Con- do Decreto n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, de que trata o art. 4.°
gregações de Escolas-padrão federais, sendo um, engenheiro pela Es- do mesmo decreto, poderá ser feita, em qualquer tempo, perante os
cola Nacional de Engenharia, um, engenheiro pela Escola de Minas Conselhos Regionais, desde que o profissional efetue o pagamento
e Metalurgia, e um engenheiro-arquiteto ou arquiteto pela Faculdade da multa, ou multas, em que houver incorrido.
Nacional de Arquitetura. Parágrafo único. A prova documentada do exercício da profis-
são de engenheiro ou de arquiteto, por cinco (5) anos consecutivos,
Art. 3.° Os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura anteriormente ao decreto supracitado, poderá, a juízo do Conselho
serão constituídos de brasileiros natos ou naturalizados, legalmente Regional respectivo, substituir a prova do exercício da profissão men-
habilitados, de acordo com o art. 8.° deste decreto-lei, e terão a lo- cionada neste artigo.
tação que for determinada pelo Conselho Federal de Engenharia e
Arquitetura. Decreto-lei n.° 3.347, de 12 de Junho de 1941.
§ 1.° Na composição dos Conselhos Regionais de Engenharia e Institui o regime de benefícios de família dos segurados do Instituto de Pre-
Arquitetura, será atendida a representação das escolas superiores de vidência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE), e dá outras providências.
engenharia ou arquitetura existentes na Região, oficiais ou reconhe- Art. 2.» São obrigatoriamente segurados do IPASE, para efeito do regime
cidas pelo Governo, bem como a das associações de profissionais de de benefícios neste decreto-lei instituído:
engenharia e da arquitetura, legalmente habilitados, de acordo com a) os funcionários públicos civis e os extranumerários da União, como tais
definidos pelos decretos-leis n.os 1.713, de 28 de outubro de 1939, 240, de 4 de
o art. 8.° deste Decreto-lei, quando quites com suas obrigações em fevereiro de 1938, e 1.909, de 26 de dezembro de 1939;
relação ao respectivo Conselho Regional. b) os empregados do IPASE, das demais entidades parestatais, autárquicas
§ 2.° A escolha dos Conselheiros se efetuará separadamente em ou outros órgãos assemelhados por ato do governo;
assembleias realizadas nos Conselhos Regionais, por delegados-elei- Parágrafo único. Não se compreendem como segurados, para os fins deste
tores das escolas interessadas e das associações de classe registradas artigo:
a) os funcionários aposentados, até a data da publicação deste decreto-lei,
no Conselho Regional respectivo. ou os de mais de 60 anos de idade;
b) os atuais contribuintes do montepio civil e os do militar;
Art. 4.° O Conselho Federal ou Regional de E '^enharia e Ar- c) os funcionários, extranumerários ou empregados que, nessa qualidade,
quitetura que durante um ano faltar, sem licença pr" Ia, a 6 sessões sejam contribuintes obrigatórios de qualquer Caixa ou Instituto de Aposentadoria
consecutivas ou não, embora com justificação, perderá, automatica- e Pensões.
mente, o mandato que passará a ser exercido em caráter efetivo pelo Publicado no Diário Oficial de 19 de Junho de 1941.
suplente que for sorteado. Decreto n.» 23.569, citado.
Art. 5.° O mandato dos Conselheiros de Engenharia e Arqui- Art. 4.° Aos diplomados por escolas estrangeiras que, satisfazendo as condições
tetura, inclusive o dos Presidentes dos respectivos Conselhos, será da alínea c do art. 1.°, salvo na parte relativa à revalidação, provarem, perante
honorífico e durará três (3) anos. o órgão fiscalizador a que se refera o art. 18, que, & data da publicação deste
decreto, exerciam a profissão no Brasil, e registrarem os seus diplomas dentro
Parágrafo único. O número de Conselheiros será anualmente do prazo de seis meses, contados da data da referida publicação, será permitido o
renovado pelo terço. exercício das profissões respectivas.
Art." Í.'»" O "exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimen-
Art. 6.° O exercício da função de membro dos Conselhos de sor será somente permitido, respectivamente:
Engenharia e Arquitetura, por espaço de tempo não inferior à dois
terços do respectivo mandato, será considerado serviço relevante. ' c') àqueles que, diplomados por escolas ou institutos técnicos superiores es-
trangeiros de engenharia, arquitetura ou agrimensura, após curso regular <
Parágrafo único, o Conselho" Federal de Engenharia e Arqui- para exercício da profissão em todo o país onde se acharem situados, tem
tetura concedera, aos que se acharem nas condições deste artigo o lidado os seus diplomas, de acordo com a legislação federal do ensino supe
certificado de serviço relevante, independentemente de requerimento Artrei°° O "exercício das profissões de engenheiro, arquiteto e de agrimensor
do interessado, ate sessenta (60) dias após a conclusão do mandato. será somente permitido, respectivamente:
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Art. 11. Aos profissionais diplomados de que trata o Decreto


Art. 10. Aos profissionais diplomados de acordo com as exigên- n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, e que, à data da regulamen-
cias do art. 1.° do Decreto n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, cujos tação de novas especialidades da engenharia e arquitetura, estive-
títulos não correspondam a nenhuma das especializações profissio- rem exercendo funções dessas especialidades, será garantida a con-
nais descritas no Capítulo IV do mesmo decreto, é permitido o exer- itinuação do exercício de tais funções, mediante anotação em sua
cício efetivo da profissão, dentro dos limites de atribuições que o carteira profissional.
Conselho Federal de Engenharia e Arquifcetura estabelecer, tendo em
vista os respectivos cursos. Parágrafo único. Aos não diplomados que estiverem nas condi-
ções deste artigo será aplicado o que dispõe o art. 2.° do referido
a) aos diplomados pelas escolas ou cursos de engenharia, arquitetura ou Decreto n.° 23.569.
agrimensura, oficiais, da União Federal, ou que sejam, ou tenham sido ao tempo Art. 12. Aos portadores de carteiras de diplomados, quando
da conclusão dos seus respectivos cursos, oficializadas, equiparadas às da União
ou sujeitas ao regime de inspeção do Ministério da Educação e Saúde Pública; habilitados, na forma do Decreto n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933
b) aos diplomados, em data anterior à respectiva oficialização ou equiparação e deste decreto-lei, ao exercício efetivo de qualquer especialização
às da União, por escolas nacionais de engenharia, arquitetura ou agrimensura cujos profissional, fica, em segunda inscrição, assegurado o direito de par-
diplomas hajam sido reconhecidos em virtude de lei federal; ticipar de concurso para cargos de repartição federal, estadual ou
c) àqueles que, diplomados por escolas ou institutos técnicos superiores estran-
geiros de engenharia, arquitetura ou agrimensura, após curso regular e válido
para exercício da profissão em todo o pais onde se acharem situados, tenham reva- Art. 30. Consideram-se da atribuição do arquiteto ou engenheiro-arquiteto:
lidado os seus diplomas, de acordo com a. legislação federal do ensino superior;
d) àqueles que, diplomados por escolas ou institutos estrangeiros de enge- ri) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios, com
nharia, arquitetura ou agrimensura, tenham registrado seus diplomas até 18 de todas as suas obras complementares;
junho de 1915, de acordo com o Decreto n.» 3.001, de 9 de outubro de 1880, ou b) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras que tenham
os registraram consoante o disposto no art. 22 da lei n." 4.793, de 7 de janeiro caráter essencialmente artístico ou monumental;
de 1924. c) o projeto, direção e fiscalização dos serviços de urbanismo;
ã) o projeto, direção e fiscalização das obras de arquitetura paisagística;
Parágrafo único. Aos agrimensores que, até ft data. da publicação deste e) o projeto, direção e fiscalização das obras de grande decoração arquitetô-
decreto, tiverem sido habilitados conforme o Decreto n.» 3.198, de 16 de dezembro nica;
de 1863, será igualmente permitido o exercício da respectiva profissão. /) a arquitetura legal, nos assuntos mencionados nas alíneas a e e deste
.Decreto n." 23.569, citado. artigo;
g) perícias e arbitramentos relativos à matéria de que tratam as alíneas
CAPÍTULO IV anteriores;
Art. 31. São da competência do engenheiro industrial;
Art. 28. São da competência do engenheiro civil: a) trabalhos topográficos e geodésicos;
a) trabalhos topográficos e geodésicos; b) a direção, fiscalização e construção de edifícios;
c) o estudo, projeto, direção, execução » exploração de Instalações industriais,
b) o estudo, projcto, direção, fiscalização e construção das estradas de ro- fábricas e oficinas;
dagem e de ferro; d) o estudo e projeto de organização e direção das obras de caráter tecno-
c) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das estradas de ro- lógico dos edifícios Industrial*
dagem e de ferro; e) assuntos de engenharia legal, em conexão com os mencionados nas alíneas
d) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras de captação o e ít deste artigo;
e abastecimento de água; /) vistorias e arbitramento relativos à matéria das alíneas anteriores.
Art. 32. Consideram-se da atribuição do engenheiro mecânico eletriclsta:
e) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de obras de drenagem a) trabalhos topográficos e geodésicos;
e irrigação; b) a direção, fiscalização e construção de edifícios;
/> o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras destinadas c) trabalhos de captação e distribuição de água;
ao aprovetta.mento da energia e dos trabalhos relativos às máquinas e fábricas; d) trabalhos de drenagem e irrigação;
g) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras relativas a e) o estudo, projeto, direção e execução das Instalações de força motriz;
portos, rios e canais e das concernentes aos aeroportos; /) o estudo, projeto, direção e execução das instalações mecânicas e eletro-
h) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras peculiares mecãnicas;
ao saneamento urbano e rural; g) o estudo, projeto, direção e execução das instalações das oficinas, fábricas
i) projeto, direção e fiscalização dos serviços de urbanismo; e indústrias;
j) a engenharia legal nos assuntos correlacionados com a especificação das 7i) o estudo, projeto, tíireção e execução de obras relativas às usinas elétricas,
alíneas a a í; às redes de distribuição e às instalações que utilizem a energia elétrica;
l) perícias e arbitramentos referentes à matéria das alíneas anteriores. t) assuntos de engenharia legal concernentes aos indicados nas alíneas a a, h
Art. 29. Os engenheiros civis diplomados segundo a lei vigente deverão ter: deste artigo;
a) aprovação na cadeira de "Portos de mar, rios e canais", para exercerem j) vistorias e arbitramentos relativos à matéria das alíneas anteriores.
as funções de Engenheiro de Portos, Rios e Canais;
b) aprovação na cadeira de "Saneamento e Arquitetura", para exercerem as Art. 33. São de competência do engenheiro eletricista:
funções de Engenheiro Sanitário; a) trabalhos topográficos e geodésicos;
c) aprovação na cadeira de "Pontes e grandes estruturas metálicas e em b) a direção, fiscalização e construção de edifícios;
concreto armado", para exercerem as funções de engenheiro de Seções Técnicas, c) a direção, fiscalização e construção de obras de estradas de 1'odagem e
encarregadas de projetar e executar obras de arts, nas estradas de ferro e de de ferro;
rodagem;
dl a direção, fiscalização e construção de obras de captação e abatjteolmento
ã) aprovação na cadeira de "Saneamento e Arquitetura", para exercerem de água;
funções de urbanismo ou de Engenheiro de Seções Técnicas destinadas a projetar e) a direção, fiscalização e construção de obras de drenagem e nrigação;
grandes edifícios. /) a direção, fiscalização e construção das obras destlnau. o aproveita-
Parágrafo único. Somente engenheiros civis poderão exercer as funções a mento de energia e dos trabalhos relativos às máquinas e laori
que se referem as alíneas a, b e c deste artigo.
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municipal, ou de organizações autárquicas ou paraestatais, ainda Art. 14. A todos os que apresentarem certificados de aprovação
que tais cargos correspondam a ramos diferentes daquele cujo exer- em exames realizados nas escolas a que se refere o art. 1.° do Decreto
cício esteja garantido pelos seus títulos, desde que não se tenham n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, ou nas que, com as suas carac-
inscrito profissionais devidamente especializados. terísticas, posteriormente tenham sido ou venham a ser criadas, será
Art. 13. Ao brasileiro diplomado por escola ou instituto técnico concedida pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura
superior estrangeiro de engenharia, arquitetura ou agrimensura, re- autorização temporária para o exercício das atividades correspon-
conhecido idóneo pelo Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura, dentes às matérias de aplicação em cujo exame final foram apro-
após curso regular e válido para o exercício da profissão no país onde vados.
se achar situada a referida escola ou instituto, é assegurado o direito Parágrafo único. O disposto neste artigo somente será aplicado
ao exercício da profissão como diplomado, com as atribuições cor- nas regiões do país onde se verificar a escassez de profissionais di-
respondentes aos seus cursos, sem a exigência da prova de revali- plomados.
dação do diploma. Art. 15. O art. 6.° do Decreto n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933
passa a ter a seguinte redação: — Nos trabalhos gráficos, especifi-
cações, orçamentos, pareceres, laudos, termos de compromisso de vis-
g) a direção, fiscalização e construção de obras concernentes as usinas elé- torias e arbitramentos e demais atos judiciários ou administrativos é
trlcas e às redes de distribuição de eletricldade; obrigatória, além da assinatura, precedida do nome da empresa, so-
h) a direção, fiscalização e construção das Instalações que utilizem energia ciedade, instituição ou firma a que interessarem, a declaração do
elétrica; número da carteira do profissional diplomado, e a menção explícita
i) assuntos de engenharia legal, relacionados com a sua especialidade;
í) vistorias e arbitramentos concernentes à matéria das alíneas anteriores. do título legal que possuir.
Art. 34. Consideram-ee da atribuição do engenheiro de minas: CAPITULO III
a) o estudo da geologia económica e pesquisas de riquezas minerais;
b) a pesquisa, localização, prospeção e valorização de jazidas minerais; DAS ESPECIALIZAÇÕES
c) o estudo, projeto, execução, direção e fiscalização de serviços de explo-
ração de minas; Art. 16. Fica autorizado o Conselho Federal de Engenharia e
ci) o estudo, projeto, execução, direção e fiscalização de ^serviços da indústria Arquitetura a proceder ã consolidação das atribuições referidas no
metalúrgica; capítulo IV do Decreto n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, com
e) assuntos de engenharia legal relacionados com a sua especialidade; as das suas Resoluções, bem como a estabelecer as atribuições das
/) vistorias e arbitramentos ccnoernentes à matéria das alíneas anteriores.
Art. 35. São da competência do engenhelro-geógrafo ou de geógrafo: profissões civis de engenheiro naval, construtor naval, engenheiro
o) trabalhos topográficos, geodésicos e astronómicos; aeronáutico, engenheiro metalúrgico, engenheiro químico e urbanista.
b) o estudo, traçado e localização das estradas sob o ponto de vista topo- Art. 17. Sendo modificados os cursos-padrão existentes, criados
gráfico;
e) vistorias e arbitramentos relativos à matéria das alíneas anteriores. outros ou modificada a estrutura do ensino técnico superior, o Con-
Art. 36. Consideram-se da atribuição do agrimensor: selho Federal de Engenharia e Arquitetura, em reunião de que par-
a) trabalhos topográficos; ticipará um representante de cada Conselho Regional procederá à
b) vistorias e arbitramentos relativos à agrimensura. revisão das atribuições profissionais.
Art. 37. Os engenheiros agrónomos, ou agrónomos, diplomados pela Escola Parágrafo único. O Conselho Federal de Engenharia e Arqui-
Superior de Agricultura e Medicina Veterinária do Elo de Janeiro, ou por escolas tetura consubstanciará as modificações introduzidas, em resolução,
ou cursos equivalentes, a critério do Conselho Federal de Engenharia e Arquite-
tura, deverão registrar os seus diplomas para os efeitos do art. 10. aprovada por maioria absoluta de votos, dando publicidade aos res-
Parágrafo único. Aos diplomados de que este artigo trata será permitido o pectivos atos.
exercício da profissão de agrimensor e a realização de projetos e obras concernentes CAPITULO IV
ao seguinte:
a) barragens em terra, que não excedam a cinco metros de altura; DOS TÉCNICOS DE GRAU SUPERIOR E MÉDIO
rrigação e drenagem, para fins agrícolas; Art. 18. Tornando-se necessário ao progresso da técnica, da arte
c) estradas de rodagem de interesse local e destinadas a fins agrícolas, desde
que nelas só haja bueiros e pontilhões, até cinco metros de vão; ou do país, e a critério do Conselho Federal de Engenharia e Arqui-
tt) construções rurais, destinadas a moradia ou fins agrícolas; tetura, verificada a excassez de profissionais habilitados e especia-
c) avaliações e perícias relativas à matéria das alíneas anteriores.
Decreto n.» 23.569, citado.
Decreto n." 23.569, citado. Decreto n.» 23.569, citado.
Art. 1.°, citado.
., ^?~ 2 l °S íuncionarl°s Públicos e os empregados particulares que, dentro Detíreto n.» 23.569, citado.
.azo de seis meses, coutados da data da publicação deste decreto, provarem,
ngenhla Art. 6.° Nos trabalhos gráficos, especificações, orçamentos, pareceres, laudos
" ° Arquitetura, que, posto não satisfaçam as
e atos judiciários ou administrativos, é obrigatória, laém da assinatura, pre<
mas nao poderão ser pro do nome da empresa, sociedade, instituição ou firma a que interessarem, a ir

- WM funcionários rn'ihl1rn«
rao, logo que haja vaga, ser transfe
- explícita do título do profissional que os subscrever.
Parágrafo único. Não ser&o recebidos em juízo e nas repartições
federais, estaduais ou municipais, quaisquer trabalhos de engenharia, a
~,-,wn,.o.

e para os quais não s ' ou agrimensura, com Infração do que preceitua este artigo.
Decreto n.° 23.56 Decreto n.» 23.569, citado.
Capítulo IV, citado.
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lizados, os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura pode- l 1.° No primeiro ano do exercício da profissão esse pagamento
rão autorizar, a requerimento de firmas, empresas ou instituições
interessadas, públicas e particulares, o contrato de técnicos de grau é devido na ocasião de ser expedida a carteira profissional.
superior ou médio, especializados em ramos ou atividade da enge- § 2.° O pagamento da primeira anuidade das firmas, empresas,
nharia ou da arquitetura, nacionais ou estrangeiros, julgados capa- companhias ou organizações realizar-se-á por ocasião do respectivo
zes pelos referidos Conselhos. registro, nos termos do art. 8.° do Decreto n.° 23.569, de 11 de dezem-
_ § 1.° Os técnicos a quem for concedida a autorização aludida bro de 1933.
serão registrados nos respectivos Conselhos Regionais, e suas atri- § 3.° O pagamento da anuidade fora do prazo estabelecido terá
buições cessarão automaticamente na data da terminação dos seus o acréscimo de 20 %, a título de mora.
contratos de trabalho. Art. 24. Os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura
§ 2.° As autorizações referidas serão válidas pelo período má- cobrarão as seguintes taxas:
ximo de três anos, podendo ser renovadas ou revalidadas pelos Con- a) Cr$ 50,00 (cinquenta cruzeiros) pela expedição ou substitui-
selhos Regionais que as concederam. ção da carteira de profissional ou da carteira de autorização;
§ 3.° As firmas, empresas ou instituições contratantes serão
obrigadas a manter, junto aos técnicos contratados, por determi- b) Cr$ 50,00 (cinquenta cruzeiros) pela renovação anual das
nação dos Conselhos Regionais, profissionais brasileiros, diplomados licenças precárias;
por escolas superiores ou técnicas, conforme se trate de técnicos de c) Cr§ 50,00 (cinquenta cruzeiros) por certidão referente à ano-
grau superior ou médio. tação de responsável técnico ou de registro de firma.
Art. 19. Os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura CAPITULO VII
estabelecerão o registro dos técnicos de grau médio formados pelas
escolas técnicas da União ou equivalentes, concedendo-lhes carteiras DAS MULTAS E FINALIDADES
profissionais, de que constarão as respectivas atribuições fixadas pelo
Conselho Federal. Art. 25. O art. 7.° do Decreto-lei n.° 3.995, de 31 de dezembro
CAPITULO V de 1941, fica acrescido do seguinte parágrafo: — Para o fim de que
DOS AUXILIARES DE ENGENHEIRO
trata este artigo, os Conselhos Regionais procederão ao lançamento
da sua dívida ativa por moldes dos regulamentos fiscais vigentes,
Art. 20. Ficam substituídas em todo o território nacional, in- sendo-lhes extensivas as disposições do Decreto-lei n.° 960, de 17 de
clusive nas repartições federais, estaduais e municipais e nas enti- dezembro de 1938.
dades paraestatais, as denominações de Prático de Engenharia, En- Art. 26. São fixadas em Cr$ 200,00 (duzentos cruzeiros) a
genheiro-Prático, ou equivalentes, pela de Auxiliar de Engenheiro, Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros) as multas referidas na alínea a do
sem prejuízo dos vencimentos e vantagens dos atuais possuidores de art. 38 do Decreto n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, pela infração
tais títulos, devendo as modificações necessárias ser executadas pelas do disposto no art. 7.° e seu parágrafo desse decreto.
autoridades competentes, dentro do prazo de um ano.
Parágrafo único. Os Auxiliares de Engenheiro serão registrados Decreto n." 23.569, citado.
nos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura, mediante Decreto n.» 23.569, citado.
prova de capacidade, e terão suas atribuições limitadas a conduzir
trabalhos projetados e dirigidos por profissionais legalmente habi- Art. 8.° Os indivíduos, firmas, sociedades, associações, Companhias e em-
litados. presas em geral, e suas filiais, que exerçam ou explorem, sob qualquer forma,
CAPITULO VI alguns dos ramos da engenharia, arquitetura ou agrimensura, ou a seu cargo
tiveram alguma seção dessas profissões, só poderão executar os respectivos ser-
DAS ANUIDADES E TAXAS viços, depois de provarem, perante os Conselhos de Engenharia e Arquitetura, que
os encarregados da parte técnica são, exclusivamente, profissionais habilitados e
Art. 21. Os profissionais habilitados, de que tratam o Decreto registrados de acordo com este decreto.
n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933 e este Decreto-lei, ficam obri- § 1." A substituição dos profissionais obriga a nova prova, por parte das
gados ao pagamento da anuidade de Cr$ 50,00 (cinquenta cruzeiros) entidades a que se refere este artigo.
§ 2.» Com relação à nacionalidade dos profissionais a que este artigo alude,
ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura a cuja jurisdição será observado, em todas as categorias, o que preceituam o art. 3.° e seu pará-
pertencerem. grafo único do Decreto n.° 19.482, de 12 de dezembro de 1930, e o respectivo
regulamento aprovado pelo Decreto n.» 20.291, de 12 de agosto de 1931.
Art. 22. As firmas, sociedades, empresas, companhias ou orga-
nizações que explorem quaisquer dos ramos da engenharia, da ar- Decreto n." 19.482, de 12 de dezembro de 1930.
quitetura ou da agrimensura, ou tiverem a seu cargo alguma seção Limita a entrada, no território nacional, de passageiros estrangeiros de ter-
dessas profissões, ficam obrigadas a pagar a anuidade de Cr$ 200,00 ceira classe, dispõe sobre a localização e amparo de trabalhadores nacionais, e dá
de Engenharia e Arqui outras providências.
- Art. 3." Todos os indivíduos, empresas, associações, companhias e firmas
comerciais que explorem ou não, concessões do Oovêrno federal ou dos Governos
nOS 21 e 22 estaduais e municipais, ou que, com esses Governos contratem quaisquer forneci-
até s "^ ^ mentos, serviços ou obras, ficam obrigados a demonstrar perante o Ministério d
Trabalho, Indústria e Comércio, dentro do prazo de noventa dias, contados da
— 12 — — 13 —
Art. 27. Tratando-se de infração primária, que se apure tenha
resultado de incompreensão da lei, poderão os Conselhos Regionais Art. 30. As entidades a que se refere o art. 8.° do Decreto nú-
( de Engenharia e Arquitetura relevar a penalidade respectiva, sem
mero 23.569, de 11 de dezembro de 1933, bem como as que neces-
'prejuízo do disposto no art. 44 do Decreto n.° 23.569, de 11 de dezem- sitem, sob qualquer modalidade, da assistência técnica do enge-
bro de 1933 e do pagamento das despesas de expediente, que se tor- nheiro ou do arquiteto, ou tenham, na sua composição qualquer
narem devidas. seção de um dos ramos da engenharia ou da arquitetura, ficam
obrigadas a apresentar ao Conselho Regional de Engenharia e Ar-
CAPÍTULO VIII quitetura a cuja jurisdição pertencerem o esquema de sua organi-
zação técnica, especificando os seus departamentos, seções, sub-
DISPOSIÇÕES GERAIS seções e serviços, com as respectivas atribuições.
Art. 28. Enquanto não houver em número suficiente, profissio- Art. 31. São nulos de pleno direito os contratos referentes a
nais habilitados em determinada especialidade na fornia desse de- qualquer ramo da engenharia ou da arquitetura, inclusive a elabora-
,creto-lei, em município ou distrito compreendido na sua jurisdição, ção de projeto, direção ou execução das obras respectivas, quando
poderão os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura permi- firmados por entidade pública ou particular com pessoa física não
tir, a título precário, a execução de trabalhos previstos no art. 5.° do habilitada legalmente a exercer no país a profissão de engenheiro
Decreto n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, por pessoas idóneas, ou de arquiteto, ou com pessoa jurídica não habilitada legalmente
dentro das atribuições que fixarem. a executar serviço de engenharia ou de arquitetura.
Parágrafo único. Tais contratos não poderão ser levados a re-
Art. 29. Sempre que a execução de urna obra ou de algumas de gistro, tornando-se passíveis da multa de Cr$ 1.000,00 (mil cruzei-
suas partes não couber diretamente ao autor do projeto, ou ao pro- ros) o notário que houver lavrado a respectiva escritura e o oficial
fissional responsável pela firma executora, deverão constar da res- que houver efetuado a registro.
pectiva placa, ou de outra contígua, os nomes dos profissionais exe-
cutantes, acompanhados da indicação da parte que lhes cabe, da de Art. 32. Excetuam-se das exigências do art. 5.° do Decreto
seus títulos de habilitação e dos números de suas carteiras de pro- n.° 23.569, de 11 de dezembro de 1933 as construções residenciais,
fissional, correndo por conta deles a responsabilidade pela colocação de pequena área, com um só pavimento, isoladas, que não consti-
da placa devida. tuam conjuntos residenciais, nem possuam arcabouços ou pisos de
concreto armado, bem como as de pequenos acréscimos em edifí-
cios residenciais existentes, a juízo dos Conselhos Regionais de En-
data da publicação do presente decreto, que ocupam entre os seus empregados, genharia e Arquitetura.
de todas as categorias, dois terços, pelo menos, de brasileiros natos.
Parágrafo único. Somente na falta de brasileiros natos, e para serviços ri-
Parágrafo único. Os Conselhos Regionais poderão conceder, a
gorosamente técnicos, a juízo do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, título precário, de acordo com as necessidades de cada Região, mu-
poderá ser alterada aquela proporção, admitindo-se, neste caso, brasileiros natu- nicípio ou distrito, certificado de habilitação para executar essas
ralizados, em primeiro lugar, e, depois, os estrangeiros. construções a pessoas idóneas ou a técnicos de grau médio diplo-
Publicado no Diário Oficial de 19 de dezembro de 1930. mados por escolas técnicas.
Reproduzido no Diário Oficial de l de fevereiro de 1931.
Decreto n." 20.291, de 12 de agosto de 1931. Art. 33. As autoridades federais, estaduais e municipais deve-
Aprova o Regulamento para execução do art. 3.» do Decreto n.» 19.482, de rão fornecer, quando solicitadas pelos Conselhos Regionais de En-
12 de dezembro de 1930.
Publicado no Diário Oficial de 25 de agosto de 1931. tendo, perfeitamente legíveis, o nome ou firma do profissional legalmente respon-
Decreto n.» 3.995, citado. sável, e a indicação do seu título de formatura, bem como a de sua residência ou
escritório.
Art. 7." Os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura poderão, por Parágrafo único. Quando o profissional não for diplomado, deverá a placa
procuradores seus, promover, perante o juízo da Fazenda Pública, e mediante o conter, mais, de modo bem legível, a inscrição "Licenciado".
processo do executivo fiscal, a cobrança das contribuição, ou penalidades, previstas Decreto n.° 23.569, citado.
no Decreto n.°° 23.569, de 11 de dezembro de 1933, e neste decreto-lei.
Decreto-lei n.» 960, de 17 de dezembro de 1938. Art. 44. No caso de reincidência na mesma infraçao, praticada dentro do
Dispõe sobre a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública em todo prazo de dois anos, a penalidade será elevada ao dobro da anterior.
território nacional. Decreto n." 23.569, citado.
Publicado no Diário Oficial de 21 de dezembro de 1938.
Decreto n.» 23.569, citado. Art. 5.° Só poderão ser submetidos ao julgamento das autoridades compe-
tentes e só terão valor jurídico os estudos, plantas, projetos, laudos e quaisquer
Art. 38. As penalidades aplicáveis por infração do presente decreto seráo as oiVtros trabalhos de engenharia, -arquitetura e agrimensura, quer públicos, quer
seguinte»: particulares, de que forem autores profissionais habilitados, de acordo com este
o) multas de 500SO (quinhentos mil réis) a 1:000$0 (um conto de réis) aos decreto, e as obras decorrentes desses trabalhos também só poderão ser executadas
infratores dos arts. l.», 3.«, 4.», 5.°, 6.° e seu parágrafo único, e 7." e seu por profissionais habilitados, na forma deste decreto.
parágrafo único. Parágrafo único. A critério do Conselho Regional de Engenharia e Arqui-
Decreto n.» 23.569, citado. tetura, e enquanto em dado município não houver profissionais habilitados na
forma deste decreto poderão ser permitidos, a título precário, as funções e atos
previstos neste artigo a pessoas de idoneidade reconhecida.
Art. 7." Enquanto durarem as construções ou instalações de qualquer natu- Decreto n.» 23.569, citado.
reza, é obrigatória a afixação de uma placa, em lugar bem visível ao público, con-
Art. 8.°, citado.
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genharia e Arquitetura, as informações que possam concorrer para CAPÍTULO IX


o exato cumprimento da legislação profissional do engenheiro, do
arquiteto e do agrimensor. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 34. Ficam revogados o parágrafo único do art. 20 e o art. 48 Art. 37. De acordo com a resolução aprovada na reunião do
do Decreto n.° 23.569, de H de dezembro de 1933, os arts. 6.°, 9.° e 12 Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura com os Presidentes
e seu parágrafo, db Decreto-lei n.° 3.995, de 31 de dezembro de 1941, e Representantes dos Conselhos Regionais, realizada nesta Capital
e o Decreto-lei n.° 8.036, de 4 de outubro de 1945. de 14 a 21 de dezembro de 1945, para melhor cumprimento deste
Art. 35. O Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura bai- decreto-lei e organização das indispensáveis resoluções, o exercício
xará as Resoluções que se tornarem necessárias para o cumprimento das funções do atual Presidente do Conselho Federal de Engenharia
das disposições deste decreto-lei. e Arquitetura fica mantido até 31 de dezembro de 1948, e o man-
dato dos Presidentes dos Conselhos Regionais de Engenharia e Ar-
Art. 36. Os casos omissos verificados neste decreto-lei serão quitetura e dos atuais Conselheiros de Engenharia e Arquitetura
resolvidos pelo Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura. terminará nas datas correspondentes aos períodos para os quais
foram, respectivamente, escolhidos e eleitos.
Decreto n." 23.569, citado. Art. 38. Revogam-se as disposições em contrário.
Art. 5.", citado. Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 1946, 125.° da Independência
Decreto n.° 23.569, citado.
e 58.° da República.
Art. 20. O Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura será constituído JOSÉ LINHARES.
de dez "membros, brasileiros, habilitados de acordo com o art. 1." e suas alíneas,
e obedecerá à seguinte composição: R. Carneiro de Mendonça.
a) um membro designado pelo Governo Federal;
T}) três profissionais escolhidos pelas congregações de escolas padrões federais, Raul Leitão da Cunha.
sendo um, engenheiro, pela da Escola Politécnica do Rio de Janeiro; outra, também
engenheiro, pela da Escola de Minas de Ouro Preto, e, finalmente, um engenheiro-
arquiteto, pela da Escola Nacional de Belas-Artes;
c) seis engenheiros, ou arquitetos, escolhidos em assembleia que se realizará
no Distrito Federal e na qual tomará parte um representante de cada sociedade
ou sindicato de classe que tenha adquirido personalidade jurídica seis meses antes,
pelo menos, da data da reunião da assembleia.
Parágrafo único. Na representação prevista na alinea c deste artigo haverá,
pelo menos, um terço de engenheiros e um terço de engenheiros-arquitetos ou ar-
aui tetos.
Decreto-lei n.» 3.995, citado.
Art. C." Ficam assim reduzidas as multas estabelecidas pela alínea b do
art. 38 do Decreto n.» 23.569, de 11 de dezembro de 1933:
I, por infraçao do art. 8.» e seus parágrafos de 300$0 a 500$0;
II, por infração do art. 17, de 500JO a 1:000$0. Decreto n." 23.569, citado.
Art. 8.», citado.
Art. 17. Todo aquele que, mediante anúncios, placas, cartões comerciais ou
outros meios quaisquer se propuser ao exercício da engenharia, da arquitetura ou
da agrimensura, em algum de seus ramos, fica sujeito às penalidades aplicáveis
ao exercício ilegal da profissão, se não estiver devidamente registrado.
Art. 9.° O profissional suspenso do exercício da profissão fica obrigado, sob
pena de busca e apreensão, pagamento de custas e multa de 1:000$0 (um conto
e réis) a 2:000$0 (dois contos de réis), a depositar a carteira ou documento de
registro, no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura que tiver aplicado
a penalidade, até à expiração do prazo de suspensão.
Art. 12. Para que seja possível a Inscrição das anotações estabelecidas por
sste decreto-lei, o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura instituirá um
novo ^ tipo de carteira profissional e da carteira de autorização para ser adotado
em todas as Regiões, em substituição às atuais carteiras profissionais e aos atuais
cartões de autorização.
Parágrafo único. A substituição das carteiras e dos cartões antigos pelos do
>vo tipo será feita sem que possa ser exigido qualquer pagamento aos profissionais.
Decreto-lei n.» 8.036, de 4 de outubro de 1945.
•o«vTeííne ° reSlme de seguro social dos empregados do Conselho Federal de En-
genharia e Arquitetura.
Publicado no Diário Oficial de 6 de outubro de 1945.
1949
Departamento de Imprensa Nacional
R i o de J a n e l r <n — B r a s i l

A IMPRENSA NACIONAL edita


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