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Dados do problema
Esquema do problema
d x 0
x 0 = 0,1 m v0 = =0
dt
Solução
2
d x
F=m 2 (I)
dt
temos que as forças que atuam no bloco são a força elástica da mola ( FE ) e a força de
amortecimento ( FR ), dadas, em módulo, por
dx
F E = −k x F R = − b v = −b (II)
dt
o sinal de negativo na força elástica representa que ela atua contra o sentido do deslocamento
do bloco (atua no sentido de restabelecer o equilíbrio), na força de amortecimento representa
que ela atua contra o sentido da velocidade (atua no sentido de frear o movimento).
Substituindo as expressões de (II) em (I), obtemos
2
dx d x
−k x−b=m 2
dt dt
2
d x dx
m 2 b k x = 0
dt dt
1
esta é uma Equação Diferencial Ordinária de 2.a Ordem. Dividindo toda a equação pela massa
m, temos
2
d x b dx k
2
x=0
dt m dt m
2
d x 0,5 d x 0,25
2
x =0
dt 0,25 d t 0,25
2
d x dx
2
2 x = 0 (III)
dt dt
2
dx d x
x=e
t
=e
t
= 2 e t
dt dt
2
2 t t t
e 2 e e = 0
2
e 2 1 = 0
t
2 0
21 = t
e
2
2 1 = 0
2 2
Δ = b − 4a c=2 −4 . 1 . 1 = 4−4 = 0
−b −2 −2
1 = 2 = = = = −1
2 a 2 .1 2
1 t 2t
x = C1 e C2 t e
−t −t
x = C1 e C2 t e (IV)
−t −t
derivação de x = C 1 e C 2 t e
−t −t
a derivada do primeiro termo é: −1C 1 e ⇒−C 1 e
u v = u ' v u v '
dx −t −t −t −t −t
= C 2 1 e −1 C2 t e = C 2 e −C 2 t e C2 e 1−t
dt
dx −t −t
= −C 1 e C 2 e 1−t (V)
dt
2
substituindo as Condições Iniciais em (IV) e (V), temos
−0 −0
x0 = 0,1 = C1 e C 2 .0 . e
0,1 = C 1 e 0 0
C1 = 0,1 (VI)
d x 0
= 0 = −C 1 e −0 C 2 e−0 1−0
dt
0 0
0 =−C 1 e C2 e 1
0 = −C 1C 2
0 = −0,1C 2
C2 = 0,1 (VII)
−t −t
x t = 0,1 e 0,1 t e
−t
xt = 0,1 e 1t
c) Construção do gráfico de
−t
xt = 0,1 e 1t (IX)
−t
xt = 0,1 e 1t = 0
−t
0,1 e 1t = 0
temos as raízes quando 0,1 e−t = 0 ou 1t = 0 , no primeiro caso não existe t que satisfaça a
igualdade, no segundo caso a função x t cruza o eixo das abscissas em t = −1 , existe uma
raiz no ponto t , x = −1,0 .
Derivando a expressão (IX), temos
dx −t −t
= −1.0,1 e 1t 0,1 e 01
dt
dx −t −t
= −0,1 e 1t 0,1 e 1
dt
dx −t −t −t
= −0,1 e −0,1 e t 0,1 e
dt
dx −t
= −0,1 t e (X)
dt
d x t
fazendo =0 encontramos pontos de máximos e mínimos da função.
dt
dx −t
= −0,1 t e = 0
dt
3
temos as raízes quando 0,1 e−t = 0 ou t = 0 , no primeiro caso não existe t que satisfaça a
igualdade, no segundo caso substituindo t = 0 na expressão (IX), temos
−0
x0 = 0,1 e 10
x = 0,1
dx −t
derivação de = −0,1 t e
dt
u v = u ' v u v '
2
d x
2
= −0,1 .1 e−t −0,1t −1e−t = −0,1 e −t 0,1 t e−t = 0,1 e−t −1t
dt
2
d x
2
= 0,1 e−t −1t (XI)
dt
2
d x t
fazendo 2 =0 encontramos pontos de inflexão na função.
dt
2
d x
2
= 0,1 e−t −1t = 0
dt
temos as raízes quando 0,1 e−t = 0 ou −1t = 0 , no primeiro caso não existe t que satisfaça
a igualdade, no segundo caso temos t = 1 substituindo esse valor na expressão (IX), temos
−1
x 1 = 0,1 e 11
x 1 = 0,1 .0,37 . 2
x = 0,074
2
d x t
derivada segunda será sempre negativa 2 0 e a função possui “boca” voltada para
dt
baixo, para valores de t maior que 1 (t>1) a derivada segunda será sempre positiva
2
d x t
2 0 e a função possui “boca” voltada para cima. Como o gráfico apresenta “boca”
dt
voltada para baixo para t menor que 1 o ponto t , x = 0 ; 0,1 encontrado na primeira
derivada é ponto de máximo.
Como a variável t representa o tempo não tem sentido o calculo de valores negativos (
t0 ), para t tendendo a infinito, temos
−t 0,1 0,1
lim x t = lim 0,1 e 1t = lim −t 1t = −∞ 1∞ = 0
t ∞ t ∞ t ∞ e e
4
0,1
a função −∞ tende a zero, a função 1∞ tende a infinito, como a exponencial converge
e
mais rápido o limite da função tende a zero.
Da análise feita acima traçamos o
gráfico da posição em função do tempo
mostrado na gráfico 1.
gráfico 1