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12 de Dezembro de 2023
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Tangentes
Tendo visto como representar as curvas por equações paramétricas, vamos agora
aplicar os métodos de cálculo a essas curvas parametrizadas. Em particular,
resolveremos problemas envolvendo tangentes, área, comprimento de arco e área
de superfı́cie.
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Tangentes
dx dy
Se ̸= 0, podemos isolar . Assim,
dt dx
dy
dy dx
= dt , se ̸= 0. (1)
dx dx dt
dt
A Equação (1) nos permite encontrar a inclinação dy /dx da tangente para uma
curva paramétrica sem ter que eliminar o parâmetro t.
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Tangentes
Podemos ver de (1) que a curva tem uma tangente horizontal quando dy /dt = 0
(desde que dx/dt ̸= 0) e tem uma tangente vertical quando dx/dt = 0 (desde que
dy /dt ̸= 0). Essa informação é útil para esboçar as curvas parametrizadas.
d2 y
Também é útil considerar . Isso pode ser encontrado mudando y por dy /dx
dx 2
na Equação (1): Å ã
d dy
d2 y
Å ã
d dy dt dx
= = .
dx 2 dx dx dx
dt
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Tangentes
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Tangentes
Solução item (a): Observe que
y = t 3 − 3t = t(t 2 − 3) = 0 ⇔ t = 0 ou t 2 − 3 = 0
⇔ t = 0 ou t 2 = 3
√
⇔ t = 0 ou t = ± 3.
√
Portanto,
√ o ponto (3, 0) em C surge de dois valores do parâmetro, t = 3 e
t = − 3. Isso indica que C intercepta a si própria em (3, 0). Como x = t 2 e
dx dy
y = t 3 − 3t, então = 2t e = 3t 2 − 3. Assim,
dt dt
3t 2 − 3 3 t2 − 1
Å ã Å ã
dy dy /dt 3 1
= = = = t− .
dx dx/dt 2t 2 t 2 t
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Tangentes
Desta forma, temos que
√
▶ Para t = 3, temos que a inclinação da tangente quando é
dy 6 √
= √ = 3 e, com isso, a equação da tangente em (3, 0) é
dx 2 3
√
y = 3 (x − 3) .
√
▶ Para t = − 3, temos que a inclinação da tangente quando é
dy 6 √
= − √ = − 3 e, com isso, a equação da tangente em (3, 0) é
dx 2 3
√
y = − 3 (x − 3) .
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Tangentes
dy
Solução item (b): Note que C tem uma tangente horizontal quando = 0,
dx
dy dx
isto é, quando =0e ̸= 0. Uma vez que
dt dt
dy
= 0 ⇔ 3t 2 − 3 = 0
dt
⇔ t2 = 1
⇔ t = ±1.
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Tangentes
dx dy
Note que C tem uma tangente vertical quando =0e ̸= 0. Assim,
dt dt
dx
= 0 ⇔ 2t = 0
dt
⇔ t = 0.
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Tangentes
Solução item (c): Para determinar a concavidade, calculamos a segunda derivada:
Å ã
d dy
d2 y dt dx
=
dx 2 dx
Ådt Å ãã
d 3 1
t−
dt 2 t
=
Å 2t ã
3 1
1+ 2
2 t
=
2t
3(t 2 + 1)
= .
4t 3
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Tangentes
Observe que
d2 y 3(t 2 + 1)
▶ = > 0 quando 4t 3 > 0 ⇔ t > 0, uma vez que
dx 2 4t 3
t 2 + 1 > 0, ∀t ∈ R. Então a concavidade da curva é para cima quando t > 0.
d2 y 3(t 2 + 1)
▶
2
= 3
< 0 quando 4t 3 < 0 ⇔ t < 0, uma vez que
dx 4t
t 2 + 1 > 0, ∀t ∈ R. Então a concavidade da curva é para baixo quando t < 0.
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Tangentes
Solução item (d): Utilizando as informações dos itens (b) e (c), vamos esboçar a
curva C . A Figura 1 ilustra o esboço da curva C .
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Tangentes
dx
Solução item (a): Como x = r (θ − sen θ) e y = r (1 − cos θ), então =
dθ
dy
r (1 − cos θ) e = r sen θ. Assim, a inclinação da reta tangente é
dθ
dy dy /dθ r sen θ sen θ
= = = .
dx dx/dθ r(1 − cos θ) 1 − cos θ
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Tangentes
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Tangentes
√
Portanto, a inclinação da tangente é 3 e sua equação é
√ åå
√
Ç Ç
r π 3
y − = 3 x −r − ou
2 3 2
√ Å
π
ã
3x − y = r √ − 2 .
3
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Tangentes
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Tangentes
dy
Solução item (b): A tangente é horizontal quando = 0, isto é, quando
dx
dy dx
=0e ̸= 0. Isso ocorre quando
dθ dθ
sen θ = 0 e 1 − cos θ ̸= 0,
dx dy
Quando θ = 2nπ, tanto quanto são iguais a 0. A partir do gráfico parece
dθ dθ
que existem tangentes verticais naqueles pontos.
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Tangentes
Podemos verificar isso usando a Regra de L’Hôspital, como a seguir:
dy sen θ
lim + = lim +
θ→2nπ dx θ→2nπ 1 − cos θ
d
(sen θ)
= lim + dθ
θ→2nπ d
(1 − cos θ)
dθ
cos θ
= lim + = ∞.
θ→2nπ sen θ
dy
Um cálculo similar mostra que → −∞ quando θ → 2nπ − . Portanto, realmente
dx
existem tangentes verticais quando θ = 2nπ, isto é, quando x = 2nπr .
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