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Álgebra Linear

AULA 04 - Aplicações do escalonamento

Prof. Hugo Nunes


Posto de uma matriz

1 Posto de uma matriz

2 Cálculo de determinante por escalonamento

3 Matriz inversa
Posto de uma matriz
Definição (Posto de uma matriz)
Dada a matriz A, seja B uma matriz equivalente a A em sua forma escalonada (ou
escalonada reduzida), então chamamos o posto da matriz A:

a) o número de linhas não nulas de B ou;

b) o número de pivôs de B.

O posto da matriz A é denotado por posto(A).


Exemplo
A matriz abaixo está na forma escalonada, pois:
 
1 4 1 2 5
 
0 0 2 3 1
A=
 

0 0 0 3 6
 
0 0 0 0 0

1.

2.

3.
Exemplo
A matriz abaixo está na forma escalonada, pois:
 
1 4 1 2 5
 
0 0 2 3 1
A=
 

0 0 0 3 6
 
0 0 0 0 0

1. Todas as linha nulas estão abaixo das linhas não nulas.

2.

3.
Exemplo
A matriz abaixo está na forma escalonada, pois:
 
1 4 1 2 5
 
0 0 2 3 1
A=
 

0 0 0 3 6
 
0 0 0 0 0

1. Todas as linha nulas estão abaixo das linhas não nulas.

2. A partir da segunda linha, o pivô fica à direita do pivô da linha acima.

3.
Exemplo
A matriz abaixo está na forma escalonada, pois:
 
1 4 1 2 5
 
0 0 2 3 1
A=
 

0 0 0 3 6
 
0 0 0 0 0

1. Todas as linha nulas estão abaixo das linhas não nulas.

2. A partir da segunda linha, o pivô fica à direita do pivô da linha acima.

3. Abaixo do pivô, todos os elementos são nulos.


Exemplo
A matriz abaixo está na forma escalonada, pois:
 
1 4 1 2 5
 
0 0 2 3 1
A=
 

0 0 0 3 6
 
0 0 0 0 0

1. Todas as linha nulas estão abaixo das linhas não nulas.

2. A partir da segunda linha, o pivô fica à direita do pivô da linha acima.

3. Abaixo do pivô, todos os elementos são nulos.

Como temos três linhas não nulas, então posto(A) = 3.


Exemplo
A matriz abaixo está na forma escalonada reduzida, pois:
 
1 0 0 0 3
 
B=
0 1 1 0 2

0 0 0 1 1

1.

2.
Exemplo
A matriz abaixo está na forma escalonada reduzida, pois:
 
1 0 0 0 3
 
B=
0 1 1 0 2

0 0 0 1 1

1. O pivô de cada linha não nula é igual à 1.

2.
Exemplo
A matriz abaixo está na forma escalonada reduzida, pois:
 
1 0 0 0 3
 
B=
0 1 1 0 2

0 0 0 1 1

1. O pivô de cada linha não nula é igual à 1.

2. O pivô é o único elemento não nulo na sua coluna.


Exemplo
A matriz abaixo está na forma escalonada reduzida, pois:
 
1 0 0 0 3
 
B=
0 1 1 0 2

0 0 0 1 1

1. O pivô de cada linha não nula é igual à 1.

2. O pivô é o único elemento não nulo na sua coluna.

Como temos três linhas não nulas, então posto(B) = 3.


Exemplo
Dada a matriz  
1 1 1 0
 
−1
A= 1 −2 −1

1 3 0 −1
Exemplo
Dada a matriz  
1 1 1 0
 
−1
A= 1 −2 −1

1 3 0 −1

Sua forma escalonada é:  


1 1 1 0
 
B=
0 2 −1 −1

0 0 0 0
Exemplo
Dada a matriz  
1 1 1 0
 
−1
A= 1 −2 −1

1 3 0 −1

Sua forma escalonada é:  


1 1 1 0
 
B=
0 2 −1 −1

0 0 0 0

Portanto:
posto(A) = 2.
Informação
Alguns autores chamam o posto de característica.
Cálculo de determinante por
escalonamento
Teorema
O determinante de uma matriz triangular é igual ao produto dos elementos da diagonal
principal.
Teorema
Se B é a matriz que resulta a partir de A, então:

(a) Permutar duas linhas da matriz, então trocamos o sinal do determinante:

det(A) = − det(B).
Exemplo
A matriz B foi obtida de A trocando as linhas de A:
2 −3 1 4
det(A) = = 11 L1 ⇄ L2 det(B) = = −11
1 4 2 −3
Teorema
Se B é a matriz que resulta a partir de A, então:

(b) Multiplicar uma linha por um escalar α ̸= 0, o determinante também é multiplicado


por esse escalar:
1
det(A) = det(B).
α
Observação
O teorema acima permite que você coloque o fator comum de uma linha em
evidência. Por exemplo, na linha 1:

2 4 1 2
=2
1 3 1 3
Exemplo
1
A matriz B foi obtida de A multiplicando a primeira linha de A por :
2
2 −8 1 1 −4
det(A) = =2 L1 7→ L1 det(B) = =1
−2 9 2 −2 9
Teorema
Se B é a matriz que resulta a partir de A, então:

(c) adicionar à uma linha um múltiplo não nulo de outra, então o determinante não se
altera.
det(A) = det(B).
Exemplo
A matriz B foi obtida adicionando −2 vezes a primeira linha de A à segunda linha de A:

1 −3 1 −3
det(A) = =2 L2 7→ L2 − 2L1 det(B) = =2
2 −4 0 2
Exercício
Calcule o determinante de:  
2 −3 10
 
A=
1 2 −2

0 1 −3
Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −3 10
A = 1 2 −2
0 1 −3


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −3 10
A = 1 2 −2
0 1 −3
L1 ↔ L2
Muda o sinal


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −3 10
A = 1 2 −2
0 1 −3
L1 ↔ L2
Muda o sinal
1 2 −2
A1 = − 2 −3 10
0 1 −3


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −3 10
A = 1 2 −2
0 1 −3
L1 ↔ L2
Muda o sinal
1 2 −2
A1 = − 2 −3 10
0 1 −3
L2 7→ L2 − 2L1
Não altera


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −3 10
A = 1 2 −2
0 1 −3
L1 ↔ L2
Muda o sinal
1 2 −2
A1 = − 2 −3 10
0 1 −3
L2 7→ L2 − 2L1
Não altera
1 2 −2
A2 = − 0 −7 14
0 1 −3


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −3 10
A = 1 2 −2
0 1 −3
L1 ↔ L2
Muda o sinal
1 2 −2
A1 = − 2 −3 10
0 1 −3
L2 7→ L2 − 2L1
Não altera
1 2 −2
A2 = − 0 −7 14
0 1 −3
Fatore −7 da segunda linha


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −3 10
A = 1 2 −2
0 1 −3
L1 ↔ L2
Muda o sinal
1 2 −2
A1 = − 2 −3 10
0 1 −3
L2 7→ L2 − 2L1
Não altera
1 2 −2
A2 = − 0 −7 14
0 1 −3
Fatore −7 da segunda linha

1 2 −2
A3 = −(−7) 0 1 −2
0 1 −3


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −3 10
A = 1 2 −2
0 1 −3
L1 ↔ L2
Muda o sinal
1 2 −2
A1 = − 2 −3 10
0 1 −3
L2 7→ L2 − 2L1
Não altera
1 2 −2
A2 = − 0 −7 14
0 1 −3
Fatore −7 da segunda linha

1 2 −2
A3 = −(−7) 0 1 −2
0 1 −3
L3 7→ L3 − L2
Não altera


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −3 10
A = 1 2 −2
0 1 −3
L1 ↔ L2
Muda o sinal
1 2 −2
A1 = − 2 −3 10
0 1 −3
L2 7→ L2 − 2L1
Não altera
1 2 −2
A2 = − 0 −7 14
0 1 −3
Fatore −7 da segunda linha

1 2 −2
A3 = −(−7) 0 1 −2
0 1 −3
L3 7→ L3 − L2
Não altera
1 2 −2
A4 = 7 0 1 −2
0 0 −1


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −3 10
A = 1 2 −2
0 1 −3
L1 ↔ L2
Muda o sinal
1 2 −2
A1 = − 2 −3 10
0 1 −3
L2 7→ L2 − 2L1
Não altera
1 2 −2
A2 = − 0 −7 14
0 1 −3
Fatore −7 da segunda linha

1 2 −2
A3 = −(−7) 0 1 −2
0 1 −3
L3 7→ L3 − L2
Não altera
1 2 −2
A4 = 7 0 1 −2
0 0 −1
Temos uma matriz triangular


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −3 10
A = 1 2 −2
0 1 −3
L1 ↔ L2
Muda o sinal
1 2 −2
A1 = − 2 −3 10
0 1 −3
L2 7→ L2 − 2L1
Não altera
1 2 −2
A2 = − 0 −7 14
0 1 −3
Fatore −7 da segunda linha

1 2 −2
A3 = −(−7) 0 1 −2
0 1 −3
L3 7→ L3 − L2
Não altera
1 2 −2
A4 = 7 0 1 −2
0 0 −1
Temos uma matriz triangular

det(A) = (7)(1)(1)(−1) = −7


Exercício
Calcule o determinante da matriz abaixo usando as operações elementares.

2 −1 0 3
 

−1 3 5 4
 
A= 
 4

−2 0 6

1 2 3 4
Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −1 0 3
−1 3 5 4
det(A) =
4 −2 0 6
1 2 3 4


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −1 0 3
−1 3 5 4
det(A) =
4 −2 0 6
1 2 3 4
L1 ↔ L4
Muda o sinal


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −1 0 3
−1 3 5 4
det(A) =
4 −2 0 6
1 2 3 4
L1 ↔ L4
Muda o sinal
1 2 3 4
−1 3 5 4
= −
4 −2 0 6
2 −1 0 3


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −1 0 3
−1 3 5 4
det(A) =
4 −2 0 6
1 2 3 4
L1 ↔ L4
Muda o sinal
1 2 3 4
−1 3 5 4
= −
4 −2 0 6
2 −1 0 3 L2 7→ L2 + L1
L3 7→ L3 − 4L1
L4 7→ L4 − 2L2
Não altera


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −1 0 3
−1 3 5 4
det(A) =
4 −2 0 6
1 2 3 4
L1 ↔ L4
Muda o sinal
1 2 3 4
−1 3 5 4
= −
4 −2 0 6
2 −1 0 3 L2 7→ L2 + L1
L3 7→ L3 − 4L1
  L4 7→ L4 − 2L2
1 2 3 4 Não altera
 
0 5 8 8 
= −
 
0 −10 −12 −10


 
0 −5 −6 −5


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −1 0 3
−1 3 5 4
det(A) =
4 −2 0 6
1 2 3 4
L1 ↔ L4
Muda o sinal
1 2 3 4
−1 3 5 4
= −
4 −2 0 6
2 −1 0 3 L2 7→ L2 + L1
L3 7→ L3 − 4L1
  L4 7→ L4 − 2L2
1 2 3 4 Não altera
 
0 5 8 8 
= −
 
0 −10 −12 −10


 
0 −5 −6 −5


Solução.
Usando as operações elementares, temos que:

2 −1 0 3
−1 3 5 4
det(A) =
4 −2 0 6
1 2 3 4
L1 ↔ L4
Muda o sinal
1 2 3 4
−1 3 5 4
= −
4 −2 0 6
2 −1 0 3 L2 7→ L2 + L1
L3 7→ L3 − 4L1
  L4 7→ L4 − 2L2
1 2 3 4 Não altera
 
0 5 8 8 
= −
 
0 −10 −12 −10


 
0 −5 −6 −5

Temos que a terceira linha é o dobro da quarta linha, portanto det(A) = 0. ■


Matriz inversa
Definição (Matriz inversa)
Uma matriz quadrada An é inversível (ou não singular) quando existe uma matriz Bn tal
que:
AB = BA = In .
A matriz B é chamada de inversa de A.
Exercício
Mostre que B é a inversa de A, onde:
" # " #
−1 2 1 −2
A= e B= .
−1 1 1 −1
Solução.
Usando a definição de uma matriz inversa, mostra-se que B é a inversa de A verificando
que
AB = I = BA.
Solução.
Usando a definição de uma matriz inversa, mostra-se que B é a inversa de A verificando
que
AB = I = BA.
Assim:
" #" #
−1 2 1 −2
AB =
−1 1 1 −1
Solução.
Usando a definição de uma matriz inversa, mostra-se que B é a inversa de A verificando
que
AB = I = BA.
Assim:
" #" #
−1 2 1 −2
AB =
−1 1 1 −1
" #
−1 + 2 2−2
=
−1 + 1 2−1
Solução.
Usando a definição de uma matriz inversa, mostra-se que B é a inversa de A verificando
que
AB = I = BA.
Assim:
" #" #
−1 2 1 −2
AB =
−1 1 1 −1
" #
−1 + 2 2−2
=
−1 + 1 2−1
" #
1 0
=
0 1
Solução.
Usando a definição de uma matriz inversa, mostra-se que B é a inversa de A verificando
que
AB = I = BA.
Assim:
" #" # " #" #
−1 2 1 −2 1 −2 −1 2
AB = BA =
−1 1 1 −1 1 −1 −1 1
" #
−1 + 2 2−2
=
−1 + 1 2−1
" #
1 0
=
0 1
Solução.
Usando a definição de uma matriz inversa, mostra-se que B é a inversa de A verificando
que
AB = I = BA.
Assim:
" #" # " #" #
−1 2 1 −2 1 −2 −1 2
AB = BA =
−1 1 1 −1 1 −1 −1 1
" # " #
−1 + 2 2−2 −1 + 2 2−2
= =
−1 + 1 2−1 −1 + 1 2−1
" #
1 0
=
0 1
Solução.
Usando a definição de uma matriz inversa, mostra-se que B é a inversa de A verificando
que
AB = I = BA.
Assim:
" #" # " #" #
−1 2 1 −2 1 −2 −1 2
AB = BA =
−1 1 1 −1 1 −1 −1 1
" # " #
−1 + 2 2−2 −1 + 2 2−2
= =
−1 + 1 2−1 −1 + 1 2−1
" # " #
1 0 1 0
= =
0 1 0 1

Teorema (Unicidade da matriz inversa)
Se A é uma matriz inversível, então a inversa é única. A inversa de A é denotada por A−1 .
Existência da matriz inversa
Para que exista matriz inversa, temos duas condições necessárias:

1. Somente matrizes quadradas possuem inversa;

2. Somente matrizes com determinantes diferentes de zero possuem matriz inversa.


Definição
Uma matriz que não possui uma inversa é não inversível (ou singular).
Teorema (Inversa de uma matriz de ordem 2)
Dada a matriz A sua inversa é dada por:
" # " #
a b −1 1 d −b
A= ⇒ A = .
c d det(A) −c a
Exercício
Determine a inversa de A, onde: " #
3 4
A= .
5 6
Solução.
Primeiramente, devemos verificar se essa matriz possui inversa:

3 4
det(A) =
5 6
Solução.
Primeiramente, devemos verificar se essa matriz possui inversa:

3 4
det(A) =
5 6

det(A) = (3 × 6) − (4 × 5)
Solução.
Primeiramente, devemos verificar se essa matriz possui inversa:

3 4
det(A) =
5 6

det(A) = (3 × 6) − (4 × 5)

= −2
Solução.
Primeiramente, devemos verificar se essa matriz possui inversa:

3 4
det(A) =
5 6

det(A) = (3 × 6) − (4 × 5)

= −2

Como det(A) ̸= 0, então A é invertível. Assim:


Solução.
Primeiramente, devemos verificar se essa matriz possui inversa:

3 4
det(A) =
5 6

det(A) = (3 × 6) − (4 × 5)

= −2

Como det(A) ̸= 0, então A é invertível. Assim:


" #
1 d −b
A−1 =
det(A) −c a
Solução.
Primeiramente, devemos verificar se essa matriz possui inversa:

3 4
det(A) =
5 6

det(A) = (3 × 6) − (4 × 5)

= −2

Como det(A) ̸= 0, então A é invertível. Assim:


" #
1 d −b
A−1 =
det(A) −c a
" #
1 6 −4
=
−2 −5 3
Solução.
Primeiramente, devemos verificar se essa matriz possui inversa:

3 4
det(A) =
5 6

det(A) = (3 × 6) − (4 × 5)

= −2

Como det(A) ̸= 0, então A é invertível. Assim:


" #
1 d −b
A−1 =
det(A) −c a
" #
1 6 −4
=
−2 −5 3
 
−3 2
=  5 3


2 2


Exercício
Determine a inversa de B, onde:
" #
12 −15
B= .
4 −5
Solução.
Primeiramente, devemos verificar se essa matriz possui inversa:

12 −15
det(B) =
4 −5
Solução.
Primeiramente, devemos verificar se essa matriz possui inversa:

12 −15
det(B) =
4 −5
h i h i
det(B) = 12 × (−5) − (−15) × 4
Solução.
Primeiramente, devemos verificar se essa matriz possui inversa:

12 −15
det(B) =
4 −5
h i h i
det(B) = 12 × (−5) − (−15) × 4

det(B) = (−60) − (−60)


Solução.
Primeiramente, devemos verificar se essa matriz possui inversa:

12 −15
det(B) =
4 −5
h i h i
det(B) = 12 × (−5) − (−15) × 4

det(B) = (−60) − (−60)

= 0
Solução.
Primeiramente, devemos verificar se essa matriz possui inversa:

12 −15
det(B) =
4 −5
h i h i
det(B) = 12 × (−5) − (−15) × 4

det(B) = (−60) − (−60)

= 0

Como det(B) ̸= 0, então B não é invertível. ■


Método de condensação - inversa de uma matriz por escalonamento
Seja An uma matriz quadrada e In a identidade:

1. Coloca-se lado a lado as matrizes An e In :

[A | I]

2. Aplique as mesmas operações elementares, simultaneamente, sobre as linhas de An e


In .

3. Quando do lado esquerdo se obtiver a matriz In então do lado direito estará a matriz
A−1 .
[I | A−1 ].
Exercício
Encontre a inversa da matriz
 
1 −1 0
 
A=
 1 0 −1
.
−6 2 3
Solução.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 −1 0 1 0 0
 
[A | I] =  1 0 −1 0 1 0
 
 
−6 2 3 0 0 1


Solução.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 −1 0 1 0 0
 
[A | I] =  1 0 −1 0 1 0
 
 
−6 2 3 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
L3 →7 L3 + 6L1


Solução.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 −1 0 1 0 0
 
[A | I] =  1 0 −1 0 1 0
 
 
−6 2 3 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
  L3 →7 L3 + 6L1
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 −1 −1 1 0
 
 
0 −4 3 6 0 1


Solução.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 −1 0 1 0 0
 
[A | I] =  1 0 −1 0 1 0
 
 
−6 2 3 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
  L3 →7 L3 + 6L1
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 −1 −1 1 0
 
 
0 −4 3 6 0 1
L3 7→ L3 + 4L2


Solução.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 −1 0 1 0 0
 
[A | I] =  1 0 −1 0 1 0
 
 
−6 2 3 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
  L3 →7 L3 + 6L1
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 −1 −1 1 0
 
 
0 −4 3 6 0 1
L3 7→ L3 + 4L2
 
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 −1 −1 1 0
 
 
0 0 −1 2 4 1


Solução.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 −1 0 1 0 0
 
[A | I] =  1 0 −1 0 1 0
 
 
−6 2 3 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
  L3 →7 L3 + 6L1
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 −1 −1 1 0
 
 
0 −4 3 6 0 1
L3 7→ L3 + 4L2
 
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 −1 −1 1 0
 
 
0 0 −1 2 4 1
L2 7→ L2 − L3


Solução.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 −1 0 1 0 0
 
[A | I] =  1 0 −1 0 1 0
 
 
−6 2 3 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
  L3 →7 L3 + 6L1
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 −1 −1 1 0
 
 
0 −4 3 6 0 1
L3 7→ L3 + 4L2
 
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 −1 −1 1 0
 
 
0 0 −1 2 4 1
L2 7→ L2 − L3
 
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 0 −3 −3 −1
 
 
0 0 −1 2 4 1


Solução.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 −1 0 1 0 0
 
[A | I] =  1 0 −1 0 1 0
 
 
−6 2 3 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
  L3 →7 L3 + 6L1
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 −1 −1 1 0
 
 
0 −4 3 6 0 1
L3 7→ L3 + 4L2
 
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 −1 −1 1 0
 
 
0 0 −1 2 4 1
L2 7→ L2 − L3
 
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 0 −3 −3 −1
 
 
0 0 −1 2 4 1
L1 →
7 L1 + L2
L3 →7 −L3


Solução.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 −1 0 1 0 0
 
[A | I] =  1 0 −1 0 1 0
 
 
−6 2 3 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
  L3 →7 L3 + 6L1
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 −1 −1 1 0
 
 
0 −4 3 6 0 1
L3 7→ L3 + 4L2
 
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 −1 −1 1 0
 
 
0 0 −1 2 4 1
L2 7→ L2 − L3
 
1 −1 0 1 0 0
 
= 0 1 0 −3 −3 −1
 
 
0 0 −1 2 4 1
L1 →
7 L1 + L2
  L3 →7 −L3
1 0 0 −2 −3 −1
 
[I | A−1 ] = 0 1 0 −3 −3 −1
 
 
0 0 1 −2 −4 −1


continuando.
Portanto, temos que:  
−2 −3 −1
A−1 = 
 
−3 −3 −1

−2 −4 −1

Teorema
A matriz An é invertível se, e somente se o seu posto for igual a sua ordem, ou seja:

posto(A) = n.
Exercício
Encontre a inversa da matriz  
1 1 0
 
B=
1 0 .
0
2 1 0
continuando.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 1 0 1 0 0
 
[B | I] = 
1 0 0 0 1 0

2 1 0 0 0 1


continuando.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 1 0 1 0 0
 
[B | I] = 
1 0 0 0 1 0

2 1 0 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
L3 →7 L3 − 2L1


continuando.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 1 0 1 0 0
 
[B | I] = 
1 0 0 0 1 0

2 1 0 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
L3 →7 L3 − 2L1
 
1 1 0 1 0 0
 
= 0 −1 0 −1 1 0
 
0 −1 0 −2 0 1


continuando.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 1 0 1 0 0
 
[B | I] = 
1 0 0 0 1 0

2 1 0 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
L3 →7 L3 − 2L1
 
1 1 0 1 0 0
 
= 0 −1 0 −1 1 0
 
0 −1 0 −2 0 1
L3 7→ L3 − L2


continuando.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 1 0 1 0 0
 
[B | I] = 
1 0 0 0 1 0

2 1 0 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
L3 →7 L3 − 2L1
 
1 1 0 1 0 0
 
= 0 −1 0 −1 1 0
 
0 −1 0 −2 0 1
L3 7→ L3 − L2
 
1 1 0 1 0 0
 
= 0 −1 0 −11 0
 
0 0 0 −1 −1 1


continuando.
Vamos colocar as matrizes lado a lado, em seguida faremos as operações elementares em ambas as matrizes:
 
1 1 0 1 0 0
 
[B | I] = 
1 0 0 0 1 0

2 1 0 0 0 1
L2 →
7 L2 − L1
L3 →7 L3 − 2L1
 
1 1 0 1 0 0
 
= 0 −1 0 −1 1 0
 
0 −1 0 −2 0 1
L3 7→ L3 − L2
 
1 1 0 1 0 0
 
= 0 −1 0 −11 0
 
0 0 0 −1 −1 1

Como posto(B) = 2 < 3, podemos concluir que não existe inversa. ■


Teorema
Se A é uma matriz inversível, k é um número inteiro positivo e c é um escalar diferente de
zero, então:

−1
a) A−1 =A

1
b) (cA)−1 = A−1
c
 −1 T
c) AT = A−1

d) (AB)−1 = B −1 A−1

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