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PANAMBI
2015
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PANAMBI
2015
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RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................. 9
CONCLUSÃO ............................................................................................ 47
INTRODUÇÃO
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.
1.2. O Estoque.
As empresas estão focando parte de seus esforços em cima da redução
dos custos com estoques, pois neste ponto há muito capital engessado e,
ainda, alguns desperdícios que podem gerar ganhos significativos para a
empresa se forem reduzidos. Christopher (2002, p.52) cita que em uma
empresa industrial típica os estoques podem superar o nível de 15% dos
ativos. Com isto, cabe à gestão de estoques buscar a minimização do capital
total investido em estoques, com isso em dia, aumenta-se a eficiência
financeira da organização.
Uma eficiente gestão de estoques possibilita à organização obter melhorias
significativas na sua administração, uma vez que repercute em uma melhora na
eficiência da realização da produção planejada, traz maior segurança nas
tomadas de decisões, além de prevenir possíveis atrasos na entrega de
pedidos. (MONTANHEIRO; FERNANDES, 2008).
De acordo com Dias (2010, p. 31), “todo e qualquer armazenamento de
material gera determinados custos, que são: juros, depreciação, aluguel,
equipamentos de movimentação, deterioração, obsolescência, seguros,
salários e conservação”. Estes custos reduzem conjunto a redução do tamanho
do estoque.
Com isto bem avaliado, a gestão de estoques consegue contribuir com a
organização e planejamento, podendo enfrentar instabilidades do mercado e de
preços.
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O inventário rotativo pode, ainda, ser divido em mais três ramos, são eles:
I) Inventário Automático: O sistema de trabalho é configurado para que
seja solicitado o inventário do item quando o padrão pré-estabelecido for
atingido.
Exemplos de configuração: Saldo zero no sistema de controle, requisição
de material atendida parcialmente, material crítico requisitado, troca de
endereçamento, etc.
II) Inventário Programado: O sistema informa, também automaticamente,
quando o item deverá ser inventariado, porém, neste modelo o padrão de
inventário é atrelado a um período, por exemplo: Inventário semanal, mensal,
bimestral, trimestral, etc.
III) Inventário à Pedido: É alavancado quando há uma falha no
processamento ou a gestão ou auditoria solicita.
Corrêa et al. (2001), aponta como índice aceitável 95% de acertos entre os
dados apresentados pelo sistema e o saldo físico dos produtos, onde tal
percentual deve ser mantido para um adequado atendimento às suas
demandas.
Acuracidade de estoque é um indicador da qualidade e confiabilidade da
informação existente nos sistemas de controle, contábeis ou não, em relação à
existência física dos itens controlados (SUCUPIRA E PEDREIRA, 2009).
Ainda, conforme Sucupira e Pedreira (2009), “é importante esclarecer que
a medição da acuracidade que interessa ao processo de planejamento dos
estoques e atendimento aos clientes internos e externos é a comparação entre
as quantidades físicas dos materiais existentes nos depósitos e as registradas
nos sistemas computadorizados”.
A falta de cuidado das empresas com a alimentação do sistema acaba
gerando falta de confiança do usuário que muitas vezes abandona o uso do
sistema. A movimentação de itens do estoque deve ser feita em tempo real
para que se mantenha a acuracidade dos estoques (CORRÊA et al, 2007). O
percentual de acuracidade do estoque é calculado através da Equação:
Fonte: http://www.sobreadministracao.com/o-ciclo-pdca-deming-e-a-
melhoria-continua/
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2. Materiais e Métodos.
A análise do fluxo de estoque de matéria-prima foi realizada em uma
empresa do ramo metalúrgico, situada na cidade de Panambi, no noroeste do
estado do Rio Grande do Sul. A empresa é especializada na execução de
projetos de clientes e para isto desenvolveu tecnologia de processos em
estamparia, usinagem, solda e tratamento de superfície.
Com cerca de 2500 funcionários e 68 anos após sua fundação, a empresa
tornou-se referencia nacional nos processos que executa. Iniciou suas
atividades realizando manutenção e fabricação de pequenas peças para
máquinas agrícolas importadas, em um segundo instante iniciou a fabricação
de equipamentos para beneficiar madeira e pequenas máquinas agrícolas,
principalmente trilhadeiras para cereais.
Hoje em dia trabalha como fornecedora de peças estruturais para grandes
montadoras de veículos de passeio, transporte de cargas e pessoas, tratores,
plantadeiras, colheitadeiras e equipamentos para construção civil. Dentre os
principais clientes estão: John Deere, Case New Holland, AGCO, General
Motors, Scania, Volvo, MAN, Daff, e Caterpillar.
Possui grande parceria com uma usina fabricante de bobinas e chapas de
aço, que se encaixa como fornecedor com maior faturamento em compras da
empresa da empresa em estudos.
Para fins de facilitar a comunicação entre escritor e leitor, a empresa cujo
estudo foi realizado será chamada de “BT”, já sua principal fornecedora de
bobinas será chamada de “U”.
curva ABC tradicional. Os itens inclusos como “A” são os que possuem maior
valor e menor diversidade de códigos cadastrados, os itens inclusos como “B”
possuem características intermediárias à “A” e “C” e os itens “C” possuem
menor valor de estoque e uma quantidade de códigos cadastrados,
consideravelmente, superior ao grupo “A”.
Fazendo uma simples separação dos itens adquiridos, passamos a
trabalhar com itens produtivos e de aplicação direta, sendo eles:
Produtivos – Todos os itens que irão compor fisicamente o produto final,
exemplo: Chapas de aço, parafusos, mancais, tubos, etc. O grupo dos
produtivos representa cerca de 92% do volume comprado e é composto por
cerca de 57% dos códigos de materiais cadastrados. Vale salientar que 57%,
dos 92% do volume, são proporcionados exclusivamente por bobinas de aço,
que por sua vez assumem 17% dos códigos cadastrados.
Aplicação Direta – Os itens que não irão compor o produto final, porém,
foram necessários para o cumprimento de alguma parte do processo, exemplo:
Lixas, desengraxantes, panos, etc. O grupo de Aplicação Direta representa
cerca de 8% do volume de estoque e contém 53% dos códigos cadastrados.
Para uma análise da curva ABC dos itens comprados e estocados na
empresa será assumido três grandes grupos, sendo eles: Bobinas (que será
desmembrado dos produtivos), Produtivos e Aplicação Direta.
Sendo assim o grupo Bobinas se enquadra no grupo “A”, por possuir
maior volume, menor quantidade de códigos e por isso, e teoricamente, possuir
uma melhor oportunidade de redução de custos visto que os possíveis
descontroles estão alocados em uma menor quantidade de códigos.
O restante dos itens Produtivos constitui o grupo “B”, por possuir um
volume consideravelmente inferior ao de chapas e bobinas e possuir um
volume maior de códigos que os do grupo “A”.
O grupo “C” é composto pelos materiais de Aplicação Direta, pois
possuem um volume inferior aos dois grupos anteriores e grande quantidade
de códigos cadastrados.
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Fonte: Autor.
Com base nos dados levantados pela curva ABC, a evolução deste
relatório será feita com base no grupo “A”, porém, os demais itens serão
colocados em pauta na empresa para evolução.
Fonte: Autor.
2.3.1.1. Estoque:
Informa a quantidade, deste código, armazenado no estoque.
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2.3.1.2. A requisitar:
Quantidade que a linha de produção pode vir a requisitar – Este número
provém das ordens de fabricação já disponíveis para operação.
2.3.1.3. Sobra:
É a diferença entre o valor do “Estoque” e o “A requisitar”.
Fonte: Autor.
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Fonte: Autor.
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Fonte: Autor.
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Fonte: Autor.
Na figura 15, a análise de divergência média de quilogramas por bobina
também aponta uma melhora significativa. Está equalizando os ganhos e
perdas.
Porém, a melhoria fica ainda mais visível quando analisada a figura 16, que
demonstra a quantidade de códigos afetados pelas divergências de peso. Fica
evidente a equalização. Nos três primeiros meses há uma média de 167
códigos com peso a menos que em nota fiscal, quanto a média de códigos com
peso a mais que em nota fiscal é de 35, uma diferença se 132 códigos
comprometidos para menos. Já nos três últimos meses do estudo, após a
implementação da melhoria a média de códigos com quantidade inferior à nota
fiscal é de 98 e a média de códigos com quantidades superiores à nota fiscal é
de 61. A diferença é de 37 códigos com diferença, ainda – porém
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Fonte: Autor.
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Fonte: Autor.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1993.
Disponível em:
http://ideagri.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=121. Acessado em
05 de junho de 2015.