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Glória - (δοξα doxa)

Esplendorosa estimativa a respeito de Cristo e tudo aquilo que a Ele se refere, por causa de sua
Magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça e majestade algo que pertence
exclusivamente a Deus, isso sempre resulta em louvor, honra, e glória; na face de Cristo está o
esplendoroso brilho da perfeição de Deus, isto o torna único!

A majestade real em toda plenitude da absoluta perfeição da divindade atribuída e pertencente ao


Messias, como o governador supremo de tudo o que existe, visível ou não a percepção humana, é algo
exclusivo d'Ele, e de mais ninguém, porque estamos falando de ninguém menos que Deus!

A natureza, caráter, autoridade, palavras e ações de Cristo revelam Seu interior absolutamente perfeito
e a excelência de Sua pessoa divina; nenhuma criatura onde quer que ela se encontre no universo
jamais possuirá a brilhante e gloriosa condição, e estado de exaltação na mesma condição ou sequer
que se assemelhe ao que é atribuído a Cristo e a Deus no céu.

Depois de ter concluído sua obra na terra como Salvador, o que era esperado, o que acabou culminando
em uma ressurreição triunfante, o Messias retornou ao céu assentando-se à destra da Majestade nas
alturas à Sua eterna e gloriosa condição de honraria divinal, ficando-lhe novamente sujeito como no
princípio, anjos, principados potestades e poderes -, tudo isso é prerrogativa exclusiva de Deus.

Um dia todos os salvos se unirão ao seu Salvador ante Sua excelsa e admirável beleza celestial cercada
por incontáveis seres celestes e de eternidade a eternidade se ouvirá o infinito ressoar de incontável
multidão de vozes dizendo: “santo, santo, santo”, e “digno é o cordeiro”!

A devida e honrosa glória dada a Cristo Jesus, tanto por causa do que ele é, Deus-Criador -, por causa do
que realiza, como: autor sustentador e mantenedor da vida em todos os aspectos complexidade e
nuances, autor provedor e doador do perdão de pecados, autor criador e fornecedor da fé, tanto fé
salvadora quanto a que preserva e produz crescimento e maturidade para a vida cristã -, quanto por
causa daquilo que ele fala com autoridade tal que só Deus poderia fazê-lo exemplo de:

Mt 20:15: "Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque 'eu sou
bom'?"
Jo 6:41: "Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: 'Eu sou o pão que desceu do céu'."

Jo 6:48: "Eu sou o pão da vida."

Jo 8:12: "Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: 'Eu sou a luz do mundo'; quem me segue não andará
em trevas, mas, terá a luz da vida."

Jo 8:23: "E dizia-lhes: Vós sois de baixo, 'eu sou de cima'; vós sois deste mundo, 'eu não sou' deste
mundo."

Jo 10:7: "Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que 'eu sou aporta' das
ovelhas."

Jo 10:11: "'Eu sou o bom Pastor'; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas."

Jo 11:25: "Disse-lhe Jesus: 'Eu sou a ressurreição e a vida'; quem crê em mim, ainda que esteja morto,
viverá;"

Jo 14:6: "Disse-lhe Jesus: 'Eu sou o caminho, e a verdade e a vida'; ninguém vem ao Pai, senão por mim."

Jo 15:1: "'Eu sou a videira verdadeira', e meu Pai é o lavrador."

Ap 1:8: "'Eu sou o Alfa e o Ômega', o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o
Todo-Poderoso."

Ap 2:23: "E destruirei com morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que 'eu sou aquele que sonda
as entranhas e os corações'. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras."
Ap 22:16: "Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. 'Eu sou a raiz e a
geração de Davi', a resplandecente estrela da manhã."

A acurada comprovação da veracidade de todas essas palavras proferidas pelo Senhor Jesus Cristo
atestam que Ele não era um falastrão, um lunático um mentiroso ou falso mestre, muito longe disso,
tudo o que pensava, falava e fazia apontavam para uma única verdade: Ele não podia ser em nada,
ninguém diferente de Deus. Então a autêntica adoração da glória da graça de Cristo por tudo aquilo que
Ele é e pelo que executa não está fundamentada no sentimento natural e religioso de alguém, mas, na
devida consideração dos fundamentos externos, pesagem e comparação de todos os fatos
comprobatórios de que o Jesus de Nazaré, sim o filho da virgem, de fato é divino como afirmou João: "E
eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus." Jo 1:34

Desta feita, os crentes em Cristo Jesus de todas as eras não pensaram, supuseram, ou tiveram suas
próprias e particulares opiniões quanto ao louvor, exaltação e magnificação da glória da graça de Cristo,
ao conferir-lhe honra, reconhecendo assim a Sua majestade, glória, poder, domínio, dignidade -, eles o
tinham na mais alta estima, confirmando então a glória da Sua graça, e assim o Seu incomparável valor
foi manifestado e conhecido, em “Jerusalém, Judéia, Samaria e confins da terra”, desta forma a glória
da graça de Cristo foi adornada com o lustre da verdadeira adoração.

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