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Automedicar-se é um hábito bastante comum entre os brasileiros, segundo pesquisas da

Univille, 35% dos medicamentos obtidos nas farmácias têm fins de automedicação. Nesse
sentido, é primordial compreender e combater esse tipo de prática, uma vez que se pode
haver graves reações pelo uso inconsequente e sem prescrição de um fármaco. Diante
disso, mostra-se imperativo o debate acerca da automedicação.
Tendo isso em vista, é nítido a influência do empirismo nessa problemática, uma vez que, é
passada de pai para filho a ideia de que a automedicação é algo casual, bem como a
aplicação dos fármacos conforme as necessidades do indivíduo. Com base nisso, ressalta-
se a Teoria da Coercitividade Social de Émile Durkheim, que diz que os fatos sociais
exercem uma pressão no indivíduo. Nesse contexto, a normalização e a aplicação diária da
ideia de automedicar-se em casa faz com que esse fato se torne comum, de forma que, o
indivíduo que testemunhou esse processo a vida inteira, ao sentir-se enfermo, logo recorre
a um remédio localizado em sua casa.
Além disso, deve-se haver uma conscientização por parte dos farmacêuticos, devido à
comercialização de fármacos mesmo com a noção de que terão fins de automedicação.
Nessa perspectiva, por mais que tenha todo um contexto capitalista de lucro por trás dessa
venda dos remédios (para automedicar-se), é condenável que essa prática não seja banida,
levando em conta os riscos trazidos pelo consumo próprio dos medicamentos pelos seres
que integram o corpo social. Logo, faz-se nítido a necessidade de uma intervenção acerca
da problemática retratada.
Portanto, faz-se necessário uma intervenção por parte do Estado quanto a automedicação.
Nesse sentido, o Governo (Órgão máximo do país) deve, mediante a instituição de leis,
tornar proibida a comercialização de fármacos sem uma prescrição médica, à fim de parar
de vez com o consumo próprio de medicamentos, de modo que não hajam efeitos negativos
nos cidadãos. Só assim, esse problema pode ser, inicialmente, mitigado e, posteriormente,
dirimido.

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