Você está na página 1de 2

Solução da Conjectura de Legendre

para n par
Introdução
A Conjectura de Legendre enuncia existência de números primos (ou um número primo) entre
dois quadrados perfeitos (1), sendo demonstrada no presente texto para n par através de
frações racionais[1], Teorema de Wilson[2] e binômio de Newton[3], aplicando argumentação
de redução ao absurdo.

{n , p ∈ N|(n+1)2> p> n2 } (1)


p – Número primo.
n – Número natural múltiplo de dois maiores que 1.

Aproximação racional
A conjectura de Legendre possui enunciação alternativa trivial em (2).

{n , p ∈ N|(n+1)> √ p> n } (2)


Assumindo existência da √ p não contida no intervalo 2, provém (3).

( n+1 ) a
√p + =( n+1 ) +2 c (3)
1 b
a
=2 c >1 (4)
b

a
A igualdade (4) surge de √ p−( n+ 1 )= , isto é da subtração de dois números ímpares,
b
a
gerando =2 c .
b

a , b , c ∈Q
Q – Conjunto dos números racionais.
Binômio de Newton
A aproximação (3) permite deduzir forma polinomial de p(5), aplicando binômio de Newton.
2
p [ ( n+1 ) +2 c ] =(n+1) +4 ( n+1 ) c+ 4 c =n +2 n+ 4 ( n+1 ) c +4 c +1=x + y =z (5)
2 2 2 2 2 2 2

x , y ∈N

Teorema de Wilson
O teorema de Wilson estabelece:

“ Se q é um número primo , então ( q−1 ) ! ≡−1 mod q ”

Permitindo deduzir prova da inexistência de números primos não contidos no intervalo 1 para
n par.
( p−1 ) =¿ n2 +2 n+ 4 ( n+1 ) c +4 c2 +1−1

( p−1 ) −p=( n2+ 2n+ 4 ( n+ 1 ) c + 4 c 2 )−( n2 +2 n+4 ( n+1 ) c+ 4 c 2 +1 )=−1

p p−1
( p−1 ) !=( p−1 ) ( p−2 ) ( p−3 ) … 3.2.1=1 ( p−1 ) .2 ( p−2 ) .3 ( p−3 ) …( p− )
2 2 [ ]
A demonstração consiste em induzir impossibilidade de ( p−1 ) ! ≡−1 mod p através de casos
particulares.

2 ( p−2 )=2n 2+ 4 n+8 ( n+ 1 ) c +8 c 2−2 (6)

2 p=2 n2 +4 n+8 ( n+1 ) c +8 c 2+ 2 (7)


2 ( p−2 )−2 p=−4 (8)
2
2 ( p−2 ) ( p−1 )=2 ( 2 n2 + 4 n+8 ( n+1 ) c +8 c 2 ) −2( 2n2 + 4 n+8 ( n+ 1 ) c +8 c 2 ) (9)
2 2
2 ( p−2 ) p=2 ( 2 n +4 n+8 ( n+1 ) c+ 8 c ) + 2(2 n + 4 n+ 8 ( n+1 ) c+ 8 c ) (10)
2 2 2

2 ( p−2 ) ( p−1 )−2 ( p−2 ) p=−2 ( 2n 2+ 4 n+8 ( n+ 1 ) c +8 c 2 ) −2 ( 2n 2+ 4 n+ 8 ( n+ 1 ) c +8 c 2 ) =−4 ( 2 n2+ 4 n+ 8 ( n+


(11)

Os casos particulares de (6) a (11), demonstram que 2 ( p−2 ) ( p−1 ) não possui fator comum
com 2 ( p−2 ) p , sendo generalizado em (12,13 e 14).

1.2 .3 … p−( p
2 ) ( )
( 2 n2 +4 n+8 ( n+1 ) c +8 c 2 ) −1.2 .3 … p− p ( 2 n2 +4 n+8 ( n+1 ) c +8 c 2 )=( p−1 ) !
2

2
(12)

1.2 .3 … p−( p
2 ) ( )
( 2 n2 +4 n+8 ( n+1 ) c +8 c 2 ) + 1.2.3 … p− p ( 2 n2+ 4 n+ 8 ( n+1 ) c+ 8 c2 ) = p !
2

2
(13)

[
( p−1 ) !−p != 1.2 .3 … p− ( p
2 ) 2
(p
) ][
( 2n 2+ 4 n+ 8 ( n+ 1 ) c +8 c 2 ) −1.2.3 … p− ( 2n 2+ 4 n+ 8 ( n+1 ) c+8 c2 ) − 1.2
2
(14)

Apesar da estética desagradável das expressões acima, torna-se quase evidente que (14) é
menor que -1.

Referências bibliográficas
1- https://www.infoescola.com/matematica/fracoes-e-numeros-racionais/
2- https://pt.wikipedia.org/wiki/Bin%C3%B3mio_de_Newton
3- O Teorema de Dirichlet, pag 31, teorema de Wilson.
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/12805/1/Arquivototal.pdf

Você também pode gostar