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PORTARIA NORMATIVA AGU Nº 74, DE 16 DE


DEZEMBRO DE 2022 - PORTARIA NORMATIVA
AGU Nº 74, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2022 -
DOU

Aprova o Regimento Interno da Consultoria Jurídica Junto ao


Ministério da Defesa e das Consultorias Jurídicas-Adjuntas junto aos
Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe


confere o art. 4º,caput, incisos XIV e XVIII, da Lei Complementar nº
73, de 10 de fevereiro de 1993, e tendo em vista o disposto no art.
2º,caput, inciso II, alínea "b", e no art. 45, § 1º, ambos da Lei
Complementar nº 73, de 1993, e no art. 25, do Anexo I do Decreto nº
11.174, de 16 de agosto de 2022, e do que consta do Processo
Administrativo nº 00731.000389/2022-52, resolve:

Art. 1º Fica aprovado o Regimento Interno da Consultoria Jurídica


junto ao Ministério da Defesa e das Consultorias Jurídicas-Adjuntas
junto aos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, na
forma do Anexo a esta Portaria Normativa.

Art. 2º Fica revogado o Ato Regimental nº 6, de 19 de junho de 2002.

Art. 3º Esta Portaria Normativa entra em vigor na data de sua


publicação.

BRUNO BIANCO LEAL

ANEXO

REGIMENTO INTERNO DA CONSULTORIA JURÍDICA JUNTO AO


MINISTÉRIO DA DEFESA E DAS CONSULTORIAS JURÍDICAS-
ADJUNTAS JUNTO AOS COMANDOS DA MARINHA, DO EXÉRCITO E
DA AERONÁUTICA

CAPÍTULO I

DA CONSULTORIA JURÍDICA JUNTO AO MINISTÉRIO DA DEFESA

Seção I

Da Categoria e competência

Art. 1º À Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Defesa, órgão de


execução da Advocacia-Geral da União, nos termos do art. 2º, inciso
II, alínea "b", da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993,
compete:

I - prestar assessoria e consultoria jurídica no âmbito do Ministério da


Defesa;

II - xar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos


demais atos normativos, a ser uniformemente seguida na área de
atuação do Ministério quando não houver orientação normativa do
Advogado-Geral da União;

III - uniformizar as teses jurídicas em relação às matérias comuns às


Consultorias Jurídicas-Adjuntas junto aos três Comandos, nos
termos do art. 8º-G, caput e § 1º, da Lei nº 9.028, de 12 de abril de
1995;

IV - atuar, em conjunto com os órgãos técnicos do Ministério, na


elaboração de propostas de atos normativos a serem submetidas ao
Ministro de Estado;

V - exercer a coordenação dos órgãos jurídicos das entidades


vinculadas ao Ministério da Defesa no âmbito da competência geral
prevista no art. 8º-G,capute § 1º, da Lei nº 9.028, de 1995;

VI - realizar revisão nal da técnica legislativa e emitir parecer


conclusivo sobre a constitucionalidade, a legalidade e a
compatibilidade com o ordenamento jurídico das propostas de atos
normativos;

VII - assistir o Ministro de Estado no controle interno da legalidade


administrativa dos atos do Ministério e das entidades a ele
vinculadas;

VIII - fornecer subsídios para atuação dos demais órgãos jurídicos


integrantes da Advocacia-Geral da União em assuntos de
competência do Ministério da Defesa;

IX - realizar atividades conciliatórias, respeitadas as orientações dos


órgãos de direção superior da Advocacia-Geral da União e a
competência da Consultoria-Geral da União;

X - atuar na representação extrajudicial do Ministério da Defesa e dos


agentes públicos, respeitadas as orientações dos órgãos de direção
superior da Advocacia-Geral da União e a competência dos demais
órgãos jurídicos da Advocacia-Geral da União;

XI - zelar pelo cumprimento e observância das orientações emanadas


dos órgãos de direção superior da Advocacia-Geral da União;

XII - examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito do Ministério da


Defesa, por meio de sua estrutura própria:

a) os textos de edital de licitação e dos respectivos contratos ou


instrumentos congêneres, a serem publicados e celebrados; e

b) os atos pelos quais se reconheça a inexigibilidade ou se decida


pela dispensa de licitação;

XIII - examinar e manifestar-se nas sindicâncias, nos processos


administrativos disciplinares e respectivos recursos submetidos à
decisão do Ministro de Estado da Defesa;

XIV - prestar assessoramento jurídico no acompanhamento de


processos junto ao Tribunal de Contas da União que sejam
considerados relevantes e elaborar eventuais recursos em favor do
Ministério da Defesa, quando provocada;

XV - prestar assessoramento jurídico no acompanhamento de


processos junto ao Ministério Público que sejam considerados
relevantes;

XVI - orientar as áreas técnicas do Ministério quanto ao cumprimento


das decisões judiciais;

XVII - atuar nos processos de arbitragem de interesse do Ministério,


conforme normas da Advocacia-Geral da União e respeitadas as
competências do Núcleo Especializado em Arbitragem e de outros
órgãos da Advocacia-Geral da União;

XVIII - manifestar-se sobre minutas de acordos internacionais e atos


congêneres de competência do Ministério da Defesa; e

XIX - assessorar o Ministério da Defesa na representação do Estado


brasileiro nos organismos internacionais cujos acordos, tratados e
convenções sejam afetos às competências do Ministério.

§ 1º A Consultoria Jurídica é subordinada administrativamente ao


Ministro de Estado da Defesa.

§ 2º A subordinação administrativa prevista no § 1º não exclui a


subordinação técnica e as ações de coordenação, orientação,
supervisão e scalização das atividades da Consultoria por parte da
Advocacia-Geral da União.

§ 3º As competências elencadas nocaputabrangem os órgãos


integrantes da estrutura organizacional do Ministério da Defesa, nos
limites estabelecidos pela Lei Complementar nº 73, de 1993

Seção II

Da organização

Art. 2º A Consultoria Jurídica, órgão de assistência direta e imediata


do Ministro de Estado da Defesa, tem a seguinte estrutura:

I - Gabinete do Consultor Jurídico;

II - Coordenação Administrativa;

III - Coordenação-Geral de Contencioso Judicial e Extrajudicial;

IV - Coordenação-Geral de Atos Normativos;

V - Coordenação-Geral Jurídica de Licitações, Contratos, Convênios e


Parcerias; e

VI - Coordenação-Geral de Direito Administrativo e Militar.

Art. 3º A Consultoria Jurídica será dirigida pelo Consultor Jurídico,


cujo cargo será provido na forma da legislação vigente.

Art. 4º O Consultor Jurídico será substituído por membro da


Advocacia-Geral da União, previamente designado na forma da
legislação especí ca, nos afastamentos, impedimentos legais e
regulamentares do titular e na vacância do cargo.

Seção III

Da competência das unidades

Art. 5º Ao Gabinete do Consultor Jurídico compete:

I - realizar o controle da agenda do Consultor Jurídico, promovendo


os registros necessários;

II - apoiar a distribuição e encaminhamento de processos;

III - providenciar a documentação necessária à concessão de diárias


e passagens para viagens a serviço; e

IV - executar outras tarefas administrativas mediante solicitação do


Consultor Jurídico.

Art. 6º À Coordenação Administrativa compete:

I - gerenciar e executar a tramitação de processos e documentos no


âmbito da Consultoria Jurídica;

II - executar atividades relacionadas à gestão de recursos humanos, à


gestão de patrimônio e materiais, ao planejamento estratégico, ao
plano de capacitação e outros serviços gerais conforme orientações
do Consultor Jurídico ou do Consultor Jurídico- Adjunto;

III - elaborar minutas de documentos administrativos a serem


assinados pelos membros da Advocacia-Geral da União;

IV - providenciar junto à biblioteca da Advocacia-Geral da União ou


outras bibliotecas conveniadas livros e artigos solicitados pelos
membros da Consultoria Jurídica;

V - organizar documentos de interesse da Consultoria Jurídica;

VI - elaborar e atualizar relatórios gerenciais periódicos de controle


estatístico dos processos e manifestações jurídicas;

VII - elaborar, conforme orientação do Consultor Jurídico e do


Consultor Jurídico-Adjunto, o programa de cursos de treinamento dos
membros e servidores em exercício na Consultoria Jurídica;

VIII - elaborar e apresentar outros relatórios ou informações quando


demandada;

IX - acompanhar a política de capacitação dos servidores em


exercício na Consultoria Jurídica, bem como propiciar os meios de
treinamento necessários;

X - atender e orientar os interessados em seus pedidos de


informações e em suas sugestões, solicitações ou reclamações; e

XI - executar outras tarefas de natureza administrativa que sejam


determinadas pelo Consultor Jurídico ou pelo Consultor Jurídico-
Adjunto

Art. 7º À Coordenação-Geral de Contencioso Judicial e Extrajudicial


compete:

I - elaborar e encaminhar manifestações jurídicas para a defesa nos


autos dos processos judiciais conduzidos pelos órgãos de execução
da Advocacia-Geral da União, em questões de interesse do Ministério
da Defesa;

II - requisitar aos órgãos do Ministério da Defesa informações e


subsídios que permitam o adequado atendimento ao disposto no
inciso I;

III - acompanhar o andamento dos processos judiciais cuja matéria


seja de interesse do Ministério da Defesa;

IV - articular-se com os órgãos de contencioso e com outras


unidades consultivas da Advocacia- Geral da União com vistas à
adequada representação e defesa da União em juízo;

V - examinar propostas de enunciados de súmulas administrativas a


serem submetidas à Advocacia- Geral da União;

VI - encaminhar aos órgãos de contencioso da Advocacia-Geral da


União os elementos de fato e de direito necessários a fundamentar e
instrumentalizar a propositura de ações judiciais para defesa dos
direitos e interesses da União;

VII - acompanhar e orientar os órgãos do Ministério da Defesa a


respeito do cumprimento das decisões judiciais;

VIII - exercer o juízo de admissibilidade dos pedidos de representação


judicial e extrajudicial pela Advocacia-Geral da União, de agentes
públicos ocupantes de cargos de natureza especial, de direção e
assessoramento superiores e daqueles efetivos da estrutura do
Ministério, nos termos do art. 22 da Lei nº 9.028, de 1995, e da
legislação especí ca;

IX - elaborar peças de informações a serem prestadas em mandado


de segurança, habeas corpus e reclamação quando gurarem como
partes o Ministro de Estado da Defesa, Secretários e demais
autoridades do Ministério, a critério do Consultor Jurídico;

X - prestar assessoramento jurídico no acompanhamento de


processos junto ao Tribunal de Contas da União e elaborar eventuais
manifestações e recursos no interesse do Ministério;

XI - prestar assessoramento jurídico no acompanhamento de


processos junto ao Ministério Público que sejam considerados
relevantes;

XII - solicitar auxílio de outras Coordenações-Gerais para a


elaboração de manifestações jurídicas que envolvam questões
complexas;

XIII - examinar, rever e submeter à apreciação do Consultor Jurídico


as manifestações jurídicas elaboradas pela Coordenação; e

XIV - exercer outras atividades que lhe forem conferidas pelo


Consultor Jurídico.

Art. 8º À Coordenação-Geral de Atos Normativos compete:

I - promover o exame das propostas de atos normativos elaborados


pelos órgãos que integram a estrutura do Ministério da Defesa;

II - elaborar manifestações jurídicas sobre minutas de projetos de lei,


decretos e demais atos normativos oriundos de outros órgãos e
entidades;

III - proceder à revisão nal da redação e da técnica legislativa da


proposta de ato normativo, inclusive reti cando incorreções de
técnica legislativa, inadequações de linguagem, imprecisões e lapsos
manifestos;

IV - elaborar manifestações jurídicas sobre sanção ou veto de


projetos de lei que contenham assuntos de interesse do Ministério da
Defesa;

V - xar a interpretação e a aplicação em tese dos atos normativos de


interesse do Ministério da Defesa;

VI - encaminhar à Coordenação-Geral de Direito Administrativo e


Militar as manifestações jurídicas que versem sobre a interpretação e
a aplicação em tese dos atos normativos de interesse do Ministério
da Defesa, para ciência;

VII - prestar apoio jurídico às comissões ou grupos de trabalho


voltados para a elaboração de atos normativos que envolvam matéria
de competência do Ministério da Defesa;

VIII - articular-se com demais órgãos e entidades em assuntos que


envolvam a edição de atos normativos pelas autoridades do
Ministério da Defesa ou relacionados às suas atribuições;

IX - emitir parecer nal sobre a constitucionalidade, a legalidade, a


compatibilidade com o ordenamento jurídico e a técnica legislativa
das propostas de ato normativo;

X - examinar, rever e submeter à apreciação do Consultor Jurídico as


manifestações jurídicas elaboradas pela Coordenação; e

XI - exercer outras atividades que lhe forem conferidas pelo Consultor


Jurídico.

Art. 9º À Coordenação-Geral Jurídica de Licitações, Contratos,


Convênios e Parcerias compete:

I - analisar prévia e conclusivamente:

a) as minutas de editais de licitação e dos respectivos contratos ou


instrumentos congêneres a serem celebrados; e

b) os atos relativos ao reconhecimento de inexigibilidade ou dispensa


de licitação, bem como os respectivos contratos ou instrumentos
congêneres a serem celebrados;

II - analisar outros assuntos relacionados à matéria de licitações e


contratos;

III - analisar convênios, contratos de repasse, termos de


compromisso, termos de execução descentralizada, termos de
parceria, termos de colaboração, termos de fomento, acordos de
cooperação, contratos de gestão, memorandos de entendimento,
protocolos de intenção e demais instrumentos congêneres,
respeitadas as atribuições das outras Coordenações-Gerais;

IV - examinar, rever e submeter à apreciação do Consultor Jurídico as


manifestações jurídicas elaboradas pela Coordenação-Geral; e

V - realizar outras atividades que lhe forem conferidas pelo Consultor


Jurídico.

Art. 10. À Coordenação-Geral de Direito Administrativo e Militar


compete:

I - promover o controle de juridicidade de atos e processos


administrativos relacionados à aplicação da legislação de pessoal
civil ou militar, bens públicos e assuntos administrativos e militares
diversos, não inseridos na competências das demais Coordenações-
Gerais;

II - analisar a legalidade de processos administrativos disciplinares,


incluindo o exame de recursos e pedidos de revisão das decisões
proferidas por autoridades do Ministério da Defesa;

III - assessorar juridicamente os órgãos que integram a estrutura do


Ministério da Defesa em matéria de direito internacional, direitos
humanos e em suas relações com autoridades estrangeiras e
organizações internacionais;

IV - propor ao Consultor Jurídico a uniformização de teses jurídicas


quando houver controvérsia entre o Ministério da Defesa e os
Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ou entre estes;

V - submeter à apreciação do Consultor Jurídico as manifestações


jurídicas elaboradas pelas Coordenações que lhe são subordinadas; e

VI - exercer outras atividades que lhe forem conferidas pelo Consultor


Jurídico.

Seção IV

Das atribuições do Consultor Jurídico, do Consultor Jurídico-Adjunto


e dos Coordenadores-Gerais

Art. 11. Ao Consultor Jurídico compete:

I - representar a Consultoria Jurídica;

II - elaborar manifestações jurídicas e prestar assessoramento


jurídico em assuntos de competência da Consultoria Jurídica;

III - aprovar manifestações jurídicas elaboradas no âmbito da


Consultoria Jurídica;

IV - planejar, dirigir, coordenar, supervisionar, orientar e avaliar as


atividades desenvolvidas pela Consultoria Jurídica;

V - promover a realocação dos membros e servidores em exercício na


Consultoria Jurídica quando necessário ao seu regular
funcionamento; e

VI - identi car teses jurídicas sobre determinada matéria, elaboradas


no âmbito da Consultoria Jurídica, que estão em divergência com as
produzidas por outros órgãos jurídicos.

Art. 12. Ao Consultor Jurídico-Adjunto compete:

I - auxiliar o Consultor Jurídico no exercício de suas competências;

II - elaborar manifestações jurídicas e prestar assessoramento


jurídico em assuntos de competência da Consultoria Jurídica;

III - distribuir processos e tarefas;

IV - substituir o Consultor Jurídico nos seus afastamentos,


impedimentos regulamentares, na vacância do cargo e quando por
ele previamente determinado;

V - supervisionar e orientar as atividades exercidas pela Coordenação


Administrativa;

VI - examinar e aprovar as manifestações jurídicas encaminhadas


pelos titulares das Coordenações-Gerais, nos casos e nas condições
previamente determinados pelo Consultor Jurídico; e

VII - coordenar a elaboração de relatórios sobre as atividades da


Consultoria Jurídica, além de outras atribuições que forem
determinadas pelo Consultor Jurídico.

Art. 13. O Consultor Jurídico e o Consultor Jurídico-Adjunto poderão:

I - avocar processos de competência das Coordenações-Gerais


quando a medida se justi car pela relevância, urgência ou para ns
de equacionamento de volume de trabalho entre as diversas
unidades da Consultoria Jurídica; e

II - estabelecer, sempre que necessário, um regime de mútua


colaboração entre as Coordenações-Gerais, de modo que cada uma
possa atuar em qualquer dos temas de competência das demais.

Art. 14. Aos Coordenadores-Gerais incumbe planejar, coordenar,


orientar e praticar atos de administração necessários à execução das
atividades das respectivas unidades, observando o regular
cumprimento dos prazos.

Parágrafo único. Os Coordenadores-Gerais serão auxiliados pelos


membros das respectivas coordenações e serão substituídos, em
suas faltas e impedimentos legais, por servidores por eles indicados
e aprovados pelo Consultor Jurídico.

Art. 15. Aos membros lotados ou em exercício na Consultoria


Jurídica incumbe observar as obrigações constantes da Lei
Complementar nº 73, de 1993, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de
1990, e do art. 37 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016.

Seção V

Das consultas e das manifestações jurídicas

Art. 16. Para serem recebidos pela Consultoria Jurídica junto ao


Ministério da Defesa, os expedientes e consultas oriundos dos
órgãos do Ministério da Defesa deverão estar autuados em processo
administrativo devidamente instruído, contendo, além dos demais
documentos previstos na legislação pertinente:

I - identi cação do setor responsável pela demanda;

II - exposição clara do assunto e de seu objeto;

III - justi cativa da necessidade da consulta e, quando couber, o ato


normativo que a ampare;

IV - pronunciamento da área técnica, incluindo estudo preliminar


acerca das normas e aspectos jurídicos; e

V - aprovação expressa da autoridade responsável pela apresentação


da consulta.

§ 1º Os processos que tratarem de gestão de recursos nanceiros,


além do pronunciamento do setor técnico, serão instruídos com
manifestação do setor orçamentário- nanceiro, contendo,
obrigatoriamente, a indicação funcional-programática dos recursos
nanceiros e a rubrica orçamentária pertinente.

§ 2º A Consultoria Jurídica poderá restituir o processo ao órgão de


origem, quando sua instrução não observar o disposto neste artigo.

§ 3º A Consultoria Jurídica terá o prazo de quinze dias para análise e


manifestação nos processos submetidos a sua apreciação, salvo
quando a complexidade da matéria justi car a necessidade de maior
prazo.

§ 4º Nos casos de comprovada urgência ou excepcionalidade, o


prazo mencionado no §3º poderá ser reduzido de acordo com a
peculiaridade do caso concreto.

§ 5º Aplica-se às Consultorias Jurídicas-Adjuntas junto aos


Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica o disposto neste
artigo.

CAPÍTULO II

DAS CONSULTORIAS JURÍDICAS-ADJUNTAS JUNTO AOS


COMANDOSDA MARINHA, DO EXÉRCITO E DA AERONÁUTICA

Seção I

Disposições gerais

Art. 17. Às Consultorias Jurídicas-Adjuntas junto aos Comandos da


Marinha, do Exército e da Aeronáutica, órgãos de execução da
Advocacia-Geral da União, compete:

I - prestar assessoria e consultoria jurídica, com exclusividade, aos


Comandantes das respectivas Forças;

II - prestar assessoria e consultoria jurídica, no âmbito da respectiva


Força, na uniformização dos diversos temas e no atendimento às
demandas estratégicas;

III - exercer a orientação e a supervisão dos órgãos jurídicos da


respectiva Força;

IV - xar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos


demais atos normativos, a ser uniformemente seguida na área de
atuação da respectiva Força, quando não houver orientação
normativa do Advogado-Geral da União ou uniformização de
entendimentos pela Consultoria Jurídica junto ao Ministério da
Defesa;

V - atuar, em conjunto com os órgãos técnicos da respectiva Força,


na elaboração de propostas de atos normativos que serão
submetidas, respectivamente, ao Comandante da Marinha, do
Exército ou da Aeronáutica, nos termos da norma interna de cada
Comando;

VI - realizar revisão nal da técnica legislativa e emitir parecer


conclusivo sobre a constitucionalidade, a legalidade e a
compatibilidade com o ordenamento jurídico das propostas de atos
normativos, nos termos da norma interna de cada Força;

VII - assistir o respectivo Comandante no controle interno da


legalidade administrativa dos atos da respectiva Força;

VIII - examinar decisões judiciais e prestar informações, de maneira a


orientar as autoridades da respectiva Força a respeito de seu exato
cumprimento;

IX - fornecer subsídios para atuação dos demais órgãos jurídicos


integrantes da Advocacia-Geral da União em assuntos de
competência da respectiva Força;

X - realizar atividades conciliatórias, respeitadas as orientações da


Advocacia-Geral da União e a competência da Consultoria-Geral da
União;

XI - atuar na representação extrajudicial da respectiva Força e dos


agentes públicos, respeitadas as orientações da Advocacia-Geral da
União e a competência dos demais órgãos jurídicos da Advocacia-
Geral da União;

XII - exarar pareceres, notas, informações, cotas e despachos sobre


os temas jurídicos relacionados à respectiva Força;

XIII - examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito da respectiva


Força, por meio de sua estrutura própria:

a) os textos de edital de licitação e dos respectivos contratos ou


instrumentos congêneres, a serem publicados e celebrados; e

b) os atos pelos quais se reconheça a inexigibilidade ou se decida a


dispensa de licitação;

XIV - examinar e manifestar-se nas sindicâncias, nos processos


administrativos disciplinares e recursos submetidos à decisão da
respectiva Força;

XV - prestar assessoramento jurídico no acompanhamento de


processos junto ao Tribunal de Contas da União que sejam
considerados relevantes e elaborar eventuais recursos em favor da
respectiva Força, quando provocada;

XVI - prestar assessoramento jurídico no acompanhamento de


processos junto ao Ministério Público que sejam considerados
relevantes;

XVII - atuar em processos de arbitragem de interesse da respectiva


Força, conforme normas da Advocacia-Geral da União e respeitadas
as competências do Núcleo Especializado em Arbitragem e de outros
órgãos da Advocacia-Geral da União;

XVIII - manifestar-se sobre minutas de acordos internacionais e atos


congêneres de interesse da respectiva Força; e

XIX - assessorar o Comandante da respectiva Força na representação


do Estado brasileiro nos organismos internacionais cujos acordos,
tratados e convenções sejam afetos às competências da respectiva
Força.

§ 1º As Consultorias Jurídicas-Adjuntas junto aos Comandos da


Marinha, do Exército e da Aeronáutica são subordinadas
administrativamente aos respectivos Comandantes.

§ 2º A subordinação administrativa prevista no §1º não exclui a


subordinação técnica e as ações de coordenação, orientação,
supervisão e scalização das atividades da Consultoria por parte da
Advocacia-Geral da União.

§ 3º As competências elencadas nocaputabrangem os órgãos


integrantes da estrutura organizacional do respectivo Comando, nos
limites estabelecidos pela Lei Complementar nº 73, de 1993.

§ 4º As questões de Direito Militar são consideradas matérias


especí cas e atraem a competência das Consultorias Jurídicas-
Adjuntas junto aos Comandos Militares, ressalvadas as atribuições
da Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Defesa.

Art. 18. A Consultoria Jurídica-Adjunta junto a cada Comando será


dirigida por Consultor Jurídico, cujo cargo será provido na forma da
legislação vigente.

Art. 19. O Consultor Jurídico será substituído por membro da


Advocacia-Geral da União, previamente designado na forma da
legislação especí ca, nos afastamentos, impedimentos legais e
regulamentares do titular e na vacância do cargo.

Seção II

Da organização da Consultoria Jurídica-Adjunta junto ao Comando da


Marinha

Art. 20. A Consultoria Jurídica-Adjunta junto ao Comando da Marinha,


órgão de assistência direta e imediata do Comandante da Marinha,
tem a seguinte estrutura:

I - Gabinete do Consultor Jurídico-Adjunto, integrado pela:

a) Secretaria; e

b) Coordenação de Gabinete e de Gestão Administrativa;

II - Coordenação-Geral de Licitações, Contratos e Instrumentos


Congêneres;

III - Coordenação-Geral de Análise de Atos Normativos, Direito Militar,


Pessoal Civil e Patrimônio;

IV - Coordenação-Geral de Contencioso Judicial e Extrajudicial; e

V - Coordenação-Geral de Projetos Estratégicos e Contratações


juntos às Comissões Navais no Exterior.

Art. 21. À Secretaria compete:

I - executar as atividades de recebimento, autuação, registro, arquivo


e encaminhamento de processos, expedientes judiciais, documentos
e correspondências de interesse da Consultoria Jurídica-Adjunta, seja
sicamente, seja junto ao Sistema de Inteligência Jurídica da
Advocacia-Geral da União - Sapiens, ou outros sistemas
informatizados de uso necessário;

II - elaborar minutas de documentos administrativos a serem


assinados pelos membros da Advocacia-Geral da União;

III - examinar, redigir e preparar as correspondências da Consultoria


Jurídica-Adjunta;

IV - acompanhar o prazo de resposta dos expedientes encaminhados


às organizações militares, visando ao fornecimento de subsídios para
defesa judicial da União, bem como o atendimento de solicitações
encaminhadas pela Consultoria Jurídica-Adjunta e pelos demais
órgãos da Advocacia-Geral da União;

V - manter arquivo atualizado de peças processuais que possibilite a


veri cação imediata da situação de cada feito;

VI - providenciar junto à biblioteca da Advocacia-Geral da União ou


outras bibliotecas conveniadas livros e artigos solicitados pelos
membros da Consultoria Jurídica-Adjunta;

VII - organizar o serviço de protocolo;

VIII - atender e orientar os interessados em seus pedidos de


informações e em suas sugestões, solicitações ou reclamações;

IX - assessorar os integrantes da Consultoria Jurídica-Ajunta em


assuntos administrativos;

X - controlar e distribuir material de consumo de uso geral na


unidade;

XI - controlar a movimentação e zelar pela manutenção dos bens


patrimoniais sob a responsabilidade da Consultoria Jurídica-Adjunta;

XII - receber, registrar, distribuir e arquivar processos e documentos


de interesse da Consultoria Jurídica-Adjunta, mantendo atualizada a
sua tramitação no sistema informatizado de gestão documental em
uso no Comando da Marinha e no Sapiens; e

XIII - executar outras tarefas de natureza administrativa que sejam


requisitadas pelo Consultor Jurídico-Adjunto.

Art. 22. À Coordenação de Gabinete e de Gestão Administrativa


compete:

I - organizar a agenda do Consultor Jurídico-Adjunto e do Consultor


Jurídico-Adjunto Substituto;

II - determinar providências, orientar, controlar e coordenar as


atividades de apoio administrativo da Consultoria Jurídica-Adjunta;

III - coordenar as atividades de recebimento, registro, arquivo e


encaminhamento de processos, expedientes judiciais, documentos e
correspondências de interesse da Consultoria Jurídica-Adjunta, de
modo geral, bem como a atualização de informações sobre prazos e
seus cumprimentos e da tramitação de documentos;

IV - coordenar as atividades de cerimonial, reuniões, eventos de


capacitação e cerimônias a cargo da Consultoria Jurídica-Adjunta,
inclusive o registro dos termos de reunião no Sapiens;

V - organizar e manter atualizados ementários, legislação,


jurisprudência e publicações técnico-jurídicas e literárias que
componham o acervo da Consultoria Jurídica-Adjunta;

VI - manter controle estatístico dos processos e das manifestações


jurídicas elaboradas pela Consultoria Jurídica-Adjunta;

VII - coordenar as atividades operacionais relativas à gestão de


pessoal em articulação com a área de pessoal civil do Comando da
Marinha e com a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas da
Advocacia-Geral da União;

VIII - elaborar, conforme orientação do Consultor Jurídico-Adjunto, o


programa de cursos e treinamento dos membros e servidores em
exercício na Consultoria Jurídica-Adjunta;

IX - acompanhar a política de capacitação dos servidores em


exercício na Consultoria Jurídica-Adjunta, bem como propiciar os
meios de treinamento necessários;

X - coordenar as atividades relacionadas à gestão de recursos


humanos, à gestão de patrimônio e materiais, ao planejamento
estratégico, ao plano de capacitação e outros serviços gerais,
conforme orientações do Consultor Jurídico-Adjunto;

XI - supervisionar e controlar as atividades relativas à concessão e


prestação de contas de diárias e passagens, no âmbito da unidade,
conforme normas em vigência;

XII - zelar pela implantação e utilização adequada de ferramentas e


programas tecnológicos, colocados à disposição da Consultoria
Jurídica-Adjunta pelo Comando da Marinha e pela Advocacia-Geral da
União;

XIII - elaborar e atualizar relatórios gerenciais periódicos de controle


estatístico dos processos, planilhas de distribuição de processos
para exame e levantamento acerca das manifestações jurídicas;

XIV - elaborar e apresentar outros relatórios ou informações, quando


demandada;

XV - coordenar outras atividades próprias de rotinas administrativas


inerentes às atribuições da unidade ou que lhes forem determinadas;
e

XVI - realizar outras atividades que lhe forem conferidas pelo


Consultor Jurídico-Adjunto.

Parágrafo único. Ao Coordenador de Gabinete incumbe articular-se


com as autoridades do Comando da Marinha, mediante designação
do Consultor Jurídico-Adjunto, para o atendimento das necessidades
administrativas da Consultoria Jurídica-Adjunta.

Art. 23. À Coordenação-Geral de Licitações, Contratos e Instrumentos


Congêneres compete:

I - analisar prévia e conclusivamente:

a) as minutas de editais de licitação e dos respectivos contratos ou


instrumentos congêneres a serem celebrados, respeitadas as
competências da Coordenação-Geral de Projetos Estratégicos e
Contratações junto às Comissões Navais no Exterior;

b) os atos relativos ao reconhecimento de inexigibilidade ou de


dispensa de licitação, bem como os respectivos contratos ou
instrumentos congêneres a serem celebrados, respeitadas as
competências da Coordenação-Geral de Projetos Estratégicos e
Contratações junto às Comissões Navais no Exterior; e

c) as minutas de convênios, acordos de cooperação, contratos de


repasse, termos de compromisso, termos de execução
descentralizada, termos de parceria, termos de colaboração, termos
de fomento, contratos de gestão, memorandos de entendimento,
protocolos de intenção e demais instrumentos congêneres,
respeitadas as atribuições das outras Coordenações-Gerais;

II - emitir manifestações jurídicas sobre demandas ou processos que


tenham por objeto assuntos relacionados às atribuições da
Coordenação-Geral;

III - propor medidas de aperfeiçoamento e de aplicação dos


instrumentos legais pertinentes a sua área de atuação, tais como
pareceres jurídicos referenciais ou modelos a serem adotados para a
elaboração de minutas pelos setores técnicos do Comando da
Marinha; e

IV - realizar outras atividades que lhe forem conferidas pelo Consultor


Jurídico-Adjunto.

Art. 24. À Coordenação-Geral de Análise de Atos Normativos, Direito


Militar, Pessoal Civil e Patrimônio compete:

I - examinar e elaborar manifestações jurídicas sobre a


constitucionalidade, legalidade, regularidade jurídico-formal e técnica
legislativa de instruções normativas, portarias, resoluções e demais
atos normativos elaborados e aprovados no âmbito do Comando do
Marinha, inclusive a proposta de edição de decretos, medidas
provisórias e leis, observada a norma de regência no âmbito do
Comando da Marinha;

II - examinar e emitir manifestações jurídicas sobre demandas ou


processos que tenham por objeto assuntos relacionados às
atribuições da Coordenação-Geral;

III - propor medidas de aperfeiçoamento e de aplicação dos


instrumentos legais pertinentes a sua área de atuação, tais como
pareceres jurídicos referenciais ou modelos a serem adotados para a
elaboração de minutas pelos setores técnicos do Comando da
Marinha;

IV - examinar e emitir manifestações jurídicas sobre:

a) direito militar;

b) pessoal civil;

c) matéria disciplinar; e

d) questões patrimoniais relativas a bens imóveis e móveis, sob


gerenciamento do Comando da Marinha, inclusive a análise prévia de
minutas de atos de competência originária do Comandante da
Marinha;

V - realizar o encaminhamento da documentação necessária à


propositura de ação de reintegração de posse, em relação a Próprios
Nacionais Residenciais ocupados irregularmente, às Procuradorias
da União, em âmbito nacional; e

VI - realizar outras atribuições que lhe forem conferidas pelo


Consultor Jurídico-Adjunto.

Art. 25. À Coordenação-Geral de Contencioso Judicial e Extrajudicial


compete:

I - realizar estudos e pronunciar-se sobre questões relativas ao


contencioso judicial no âmbito do Comando do Marinha;

II - coordenar a elaboração das informações a serem prestadas em


mandado de segurança, habeas corpus e reclamação quando
gurarem como impetradas as autoridades do Comando do Marinha;

III - coordenar e orientar os órgãos do Comando do Marinha quanto


às informações relativas às ações judiciais de interesse da União, a
serem remetidas à Advocacia-Geral da União para subsidiar a defesa
da União;

IV - acompanhar e orientar o cumprimento das decisões judiciais no


âmbito do Comando Marinha, nos termos dos atos normativos que
regem a matéria;

V - acompanhar o andamento dos processos judiciais nos quais o


Comando da Marinha tenha interesse, em auxílio aos órgãos de
execução da Advocacia-Geral da União;

VI - elaborar estudos e propor medidas visando à prevenção de


litígios e ao aprimoramento do desempenho das atividades do
contencioso judicial e administrativo;

VII - promover a articulação com as unidades da Advocacia-Geral da


União, visando à otimização dos esforços destinados à elaboração
da defesa da União;

VIII - auxiliar a representação das autoridades do Comando Marinha


pela Advocacia-Geral da União, nos termos da Lei nº 9.028, de 1995;

IX - acompanhar o andamento dos processos administrativos e das


decisões de interesse do Comando da Marinha junto ao Tribunal de
Contas da União, Ministério Público e demais órgãos e instituições
pertinentes e encaminhar os subsídios solicitados, na hipótese de
judicialização;

X - prestar orientação jurídica aos órgãos integrantes da estrutura do


Comando da Marinha em relação às demandas emanadas do Poder
Judiciário, Ministério Público, das Procuradorias Estaduais, do
Distrito Federal e Municipais, e do Tribunal de Contas da União;

XI - elaborar informações solicitadas pela Advocacia-Geral da União e


pelas autoridades competentes, relativas a processos judiciais de
interesse da União, concernentes aos assuntos do Comando do
Marinha; e

XII - realizar outras atividades que lhe forem conferidas pelo


Consultor Jurídico-Adjunto.

Art. 26. À Coordenação-Geral de Projetos Estratégicos e


Contratações junto às Comissões Navais no Exterior compete:

I - prestar consultoria e assessoramento jurídicos nos processos


administrativos relativos aos programas, sistemas e projetos
estratégicos da Marinha do Brasil, nos termos da Portaria Conjunta nº
1, de 17 de setembro de 2020, do Consultor-Geral da União e do
Comandante da Marinha;

II - analisar prévia e conclusivamente as minutas de editais de


licitação e dos respectivos contratos ou instrumentos congêneres,
bem como dos atos relativos ao reconhecimento de inexigibilidade ou
de dispensa de licitação, bem como os respectivos contratos ou
instrumentos congêneres a serem celebrados nas contratações
realizadas por intermédio das Comissões Navais Brasileiras no
Exterior;

III - examinar e elaborar manifestações jurídicas em consultas


relativas à interpretação e aplicação dos princípios básicos regentes
das licitações e contratações no exterior, bem como acerca da
aplicação dos normativos pertinentes, visando orientar juridicamente
as Comissões Navais Brasileiras no Exterior; e

IV - realizar outras atividades que lhe forem conferidas pelo Consultor


Jurídico-Adjunto.

Seção III

Da organização da Consultoria Jurídica-Adjunta junto ao Comando do


Exército

Art. 27. A Consultoria Jurídica-Adjunta junto ao Comando do Exército,


órgão de assistência direta e imediata do Comandante do Exército,
tem a seguinte estrutura:

I - Gabinete do Consultor, integrado pela:

a) Coordenação-Geral de Gabinete e de Gestão Administrativa; e

b) Secretaria Administrativa;

II - Coordenação-Geral de Licitações, Contratos e Instrumentos


Congêneres;

III - Coordenação-Geral de Análise de Atos Normativos e Patrimônio;

IV - Coordenação-Geral de Direito Militar, Pessoal Civil e Atividade


Finalística;

V - Coordenação-Geral de Contencioso Judicial e Extrajudicial; e

VI - Coordenação-Geral de Projetos Estratégicos e Contratações no


Exterior pela Comissão do Exército Brasileiro em Washington.

Art. 28. À Coordenação-Geral de Gabinete e de Gestão Administrativa


compete:

I - cuidar da correspondência do Consultor Jurídico-Adjunto e manter


atualizado o seu arquivo pessoal;

II - organizar a agenda, a pauta de audiências e as viagens do


Consultor Jurídico-Adjunto;

III - coordenar as atividades operacionais relativas à gestão de


pessoal em articulação com a Ajudância-Geral do Gabinete do
Comandante do Exército;

IV - determinar providências, orientar, controlar e coordenar as


atividades da secretaria da Consultoria Jurídica-Adjunta;

V - organizar e manter atualizados ementários, legislação,


jurisprudência e publicações técnico-jurídicas e literárias que
componham o acervo da Consultoria Jurídica-Adjunta;

VI - manter controle estatístico dos processos e das manifestações


jurídicas elaboradas pela Consultoria Jurídica-Adjunta;

VII - coordenar as atividades relacionadas à gestão de recursos


humanos, à gestão de patrimônio e materiais, ao planejamento
estratégico, ao plano de capacitação e outros serviços gerais,
conforme orientações do Consultor Jurídico-Adjunto;

VIII - elaborar, conforme orientação do Consultor Jurídico-Adjunto, o


programa de cursos de treinamento dos membros e servidores em
exercício na Consultoria Jurídica-Adjunta;

IX - acompanhar a política de capacitação dos servidores em


exercício na Consultoria Jurídica-Adjunta, bem como propiciar os
meios de treinamento necessários;

X - zelar pela implantação e utilização adequada de ferramentas e


programas tecnológicos, colocados à disposição da Consultoria
Jurídica-Adjunta pelo Comando do Exército e pela Advocacia-Geral da
União; e

XI - coordenar outras atividades próprias de rotinas administrativas


inerentes às atribuições da unidade ou que lhes forem determinadas.

Art. 29. À Secretaria compete:

I - executar os serviços de assistência à Coordenação-Geral de


Gabinete e de Gestão Administrativa;

II - executar as atividades de recebimento, registro, arquivo e


encaminhamento de processos, expedientes judiciais, documentos e
correspondências de interesse da Consultoria Jurídica-Adjunta, bem
como informações sobre prazos e seus cumprimentos e da
tramitação de documentos;

III - manter controle estatístico dos processos e das manifestações


jurídicas elaboradas pela Consultoria Jurídica-Adjunta;

IV - executar as atividades de administração de pessoal, de material,


de transporte e de comunicações da Consultoria Jurídica-Adjunta do
Comando do Exército, mantendo sistemas de arquivos e controles
especí cos; e

V - elaborar e apresentar relatórios ou informações quando


demandada.

Art. 30. À Coordenação-Geral de Licitações, Contratos e Instrumentos


Congêneres compete:

I - analisar prévia e conclusivamente:

a) as minutas de editais de licitação e dos respectivos contratos ou


instrumentos congêneres a serem celebrados, respeitadas as
atribuições da Coordenação-Geral de Projetos Estratégicos e
Contratações no Exterior pela Comissão do Exército Brasileiro em
Washington;

b) os atos relativos ao reconhecimento de inexigibilidade ou dispensa


de licitação, bem como os respectivos contratos ou instrumentos
congêneres a serem celebrados; e

c) as minutas de convênios, acordos de cooperação, contratos de


repasse, termos de compromisso, termos de execução
descentralizada, termos de parceria, termos de colaboração, termos
de fomento, contratos de gestão, memorandos de entendimento,
protocolos de intenção e demais instrumentos congêneres,
respeitadas as atribuições das outras Coordenações-Gerais;

II - emitir manifestações jurídicas sobre demandas ou processos que


tenham por objeto assuntos relacionados às atribuições da
Coordenação-Geral;

III - propor medidas de aperfeiçoamento e de aplicação dos


instrumentos legais pertinentes a sua área de atuação, propondo
padrões referenciais ou modelos a serem adotados para a
elaboração de minutas de minutas pelos setores técnicos do
Comando do Exército; e

IV - realizar outras atividades que lhe forem conferidas pelo Consultor


Jurídico-Adjunto.

Art. 31. À Coordenação-Geral de Análise de Atos Normativos e


Patrimônio compete:

I - examinar e elaborar manifestações jurídicas sobre a


constitucionalidade, legalidade, regularidade jurídico-formal e técnica
legislativa de instruções normativas, portarias, resoluções e demais
atos normativos elaborados e aprovados no âmbito do Comando do
Exército, inclusive a proposta de edição de decretos, medidas
provisórias e leis, observada a norma de regência no âmbito do
Comando do Exército;

II - sugerir medidas de aperfeiçoamento e de aplicação dos


instrumentos legais pertinentes a sua área de atuação, propondo
padrões referenciais ou modelos a serem adotados para a
elaboração de minutas pelos setores técnicos Comando do Exército;

III - examinar e emitir parecer sobre questões patrimoniais relativas a


bens móveis e imóveis;

IV - manter o Consultor Jurídico-Adjunto informado sobre o


andamento e conclusão de processos relevantes e de interesse
institucional; e

V - realizar outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Consultor


Jurídico-Adjunto.

Art. 32. À Coordenação-Geral de Direito Militar, Pessoal Civil e


Atividade Finalística compete:

I - examinar e elaborar manifestações jurídicas sobre questões


jurídicas relacionadas à atividade- m do Comando do Exército,
inclusive relativas a operações de Garantia da Lei e da Ordem;

II - realizar estudos e emitir manifestações jurídicas sobre questões


relativas à legalidade de atos administrativos que tenham por objeto
o vínculo jurídico-administrativo entre o Comando do Exército e seus
servidores civis e militares;

III - examinar questões relativas a concursos públicos para


provimento de cargos efetivos, processos seletivos simpli cados
para ingresso de militares temporários, contratação por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público e demais seleções de pessoal para o Comando do
Exército;

IV - pronunciar-se acerca de questões jurídicas em processos


administrativos disciplinares;

V - analisar outros assuntos relacionados à matéria de pessoal civil e


militar;

VI - manter o Consultor Jurídico-Adjunto informado sobre o


andamento e conclusão em processos relevantes e de interesse
institucional; e

VII - realizar outras atribuições que lhe forem conferidas pelo


Consultor Jurídico-Adjunto.

Art. 33. À Coordenação-Geral de Contencioso Judicial e Extrajudicial


compete:

I - realizar estudos e pronunciar-se sobre questões relativas ao


contencioso judicial e extrajudicial no âmbito do Comando do
Exército;

II - coordenar a elaboração das informações a serem prestadas em


mandado de segurança, habeas corpus e reclamação quando
gurarem como impetradas as autoridades do Comando do Exército;

III - coordenar e orientar os órgãos do Comando do Exército quanto


às informações relativas às ações judiciais de interesse da União, a
serem remetidas à Advocacia-Geral da União para subsidiar a defesa
da União;

IV - acompanhar e orientar o cumprimento das decisões judiciais no


âmbito do Comando Exército;

V - elaborar estudos e propor medidas visando à prevenção de litígios


e ao aprimoramento do desempenho das atividades do contencioso
judicial e administrativo;

VI - promover a articulação com as unidades da Advocacia-Geral da


União, visando à otimização dos esforços destinados à elaboração
da defesa da União;

VII - auxiliar na representação das autoridades do Comando do


Exército pela Advocacia-Geral da União, nos termos da Lei nº 9.028,
de 1995;

VIII - prestar orientação jurídica em relação às demandas de interesse


do Comando do Exército oriundas de órgãos judiciais ou
extrajudiciais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

IX - elaborar informações solicitadas pela Advocacia-Geral da União e


pelas autoridades competentes, relativas a processos judiciais de
interesse do Comando do Exército;

X - prestar assessoramento jurídico aos órgãos e autoridades


vinculados ao Comando do Exército em processos ou demandas
relacionadas ao contencioso judicial;

XI - acompanhar o andamento dos processos judiciais nos quais o


Comando do Exército tenha interesse, em auxílio aos órgãos de
execução da Advocacia-Geral da União;

XII - acompanhar o andamento dos processos administrativos e das


decisões de interesse do Comando do Exército junto ao Tribunal de
Contas da União, Ministério Público e demais órgãos e instituições
pertinentes;

XIII - exercer o juízo de admissibilidade prévio nos requerimentos de


representação judicial e extrajudicial de agentes públicos vinculados
ao Comando do Exército quando a decisão nal couber a outro órgão
da Advocacia-Geral da União;

XIV - decidir acerca dos requerimentos de representação extrajudicial


de sua competência originária, bem como exercer a representação
deferida;

XV - representar extrajudicialmente o Comando do Exército e suas


Organizações Militares subordinadas;

XVI - manter o Consultor Jurídico-Adjunto informado sobre o


andamento e conclusão em processos de interesse institucional; e

XVII - exercer outras atividades que lhe sejam conferidas pelo


Consultor Jurídico-Adjunto.

Art. 34. À Coordenação-Geral de Projetos Estratégicos e


Contratações no Exterior pela Comissão do Exército Brasileiro em
Washington compete:

I - manter o Consultor Jurídico-Adjunto informado sobre o andamento


e conclusão dos processos de interesse institucional;

II - coordenar e orientar a execução das atividades relacionadas com


a análise de processos e documentos, bem como a realização de
estudos e a emissão de manifestações jurídicas referentes a:

a) instrumentos convocatórios, homologação, dispensa e


inexigibilidade de licitação relativos a projetos estratégicos;

b) contratos, aditivos e ajustes congêneres relativos a projetos


estratégicos, respeitadas as atribuições das demais Coordenações
da Consultoria Jurídica-Adjunta;

c) penalidades decorrentes de contratos e ajustes congêneres


relativos a projetos estratégicos;

d) parcerias público-privadas; e

e) política nacional de defesa;

III - proferir manifestações jurídicas sobre anteprojetos e projetos de


emendas à Constituição, leis, tratados, decretos, regulamentos,
portarias e demais atos normativos elaborados no âmbito do
Comando do Exército nas matérias afetas a essa Coordenação-Geral;

IV - emitir manifestações jurídicas sobre demandas ou processos que


tenham por objeto assuntos relacionados às matérias afetas à
Coordenação-Geral;

V - analisar os atos a serem chancelados pelo Comandante do


Exército nas matérias de sua competência;

VI - formular e examinar propostas de atos normativos nas matérias


não afetas a outros Comandos ou Organizações Militares, em sua
área de competência;

VII - coordenar a produção das manifestações jurídicas acerca da


legalidade dos textos de edital de licitação, contratos, acordos e
demais instrumentos congêneres, suas eventuais prorrogações e
alterações, bem como da inexigibilidade ou dispensa de licitação nas
contratações efetuadas por intermédio da Comissão do Exército
Brasileiro em Washington;

VIII - coordenar a análise jurídica das consultas relativas à


interpretação e aplicação dos princípios básicos da Constituição
Federal e da Lei Geral de Licitações e Contratos às licitações e
contratações de bens e serviços realizadas no exterior e sobre a
execução das obrigações rmadas nesse contexto; e

IX - coordenar, no exercício das competências estabelecidas neste


artigo, a elaboração de pareceres referenciais nas matérias relativas
a licitações e contratos do Exército brasileiro no exterior, por meio da
Comissão do Exército Brasileiro em Washington.

Parágrafo único. Para ns de delimitação da competência


Coordenação-Geral de Projetos Estratégicos e Contratações no
Exterior pela Comissão do Exército Brasileiro em Washington, são
estratégicos programas integrantes do Portfólio Estratégico do
Exército, bem como os projetos e contratações subsidiários para o
seu desenvolvimento.

Seção IV

Da organização da Consultoria Jurídica-Adjunta do Comando da


Aeronáutica

Art. 35. A Consultoria Jurídica-Adjunta junto ao Comando da


Aeronáutica, órgão de assistência direta e imediata do Comandante
da Aeronáutica, tem a seguinte estrutura:

I - Gabinete do Consultor Jurídico-Adjunto, integrado pela:

a) Coordenação-Geral de Gabinete e de Gestão Administrativa; e

b) Secretaria Administrativa;

II - Coordenação-Geral de Licitações, Contratos, Instrumentos


Congêneres e Patrimônio;

III - Coordenação-Geral de Direito Militar e Pessoal Civil;

IV - Coordenação-Geral de Atos Normativos, Extrajudicial e Residual; e

V - Coordenação-Geral de Projetos Estratégicos e Contratações junto


às Comissões Aeronáuticas no Exterior.

Art. 36. À Coordenação-Geral de Gabinete e de Gestão Administrativa


compete:

I - organizar a agenda do Consultor Jurídico-Adjunto e do Consultor


Jurídico-Adjunto Substituto;

II - determinar providências, orientar, controlar e coordenar as


atividades de apoio administrativo da Consultoria Jurídica-Adjunta;

III - coordenar as atividades de recebimento, registro, arquivo e


encaminhamento de processos, expedientes judiciais, documentos e
correspondências de interesse da Consultoria Jurídica-Adjunta, bem
como a atualização de informações sobre prazos e seus
cumprimentos e da tramitação de documentos;

IV - coordenar as atividades de cerimonial, reuniões, eventos de


capacitação e cerimônias a cargo da Consultoria Jurídica-Adjunta,
inclusive o registro dos termos de reunião no Sapiens;

V - organizar e manter atualizados ementários, legislação,


jurisprudência e publicações técnico-jurídicas e literárias que
componham o acervo da Consultoria Jurídica-Adjunta;

VI - manter controle estatístico dos processos e das manifestações


jurídicas elaboradas pela Consultoria Jurídica-Adjunta;

VII - coordenar as atividades operacionais relativas à gestão de


pessoal em articulação com a área de pessoal civil do Comando da
Aeronáutica e a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas da
Advocacia-Geral da União;

VIII - elaborar, conforme orientação do Consultor Jurídico-Adjunto, o


programa de cursos e treinamento dos membros e servidores em
exercício na Consultoria Jurídica-Adjunta;

IX - elaborar e apresentar outros relatórios ou informações, quando


demandada;

X - acompanhar a política de capacitação dos servidores em exercício


na Consultoria Jurídica-Adjunta, bem como propiciar os meios de
treinamento necessários;

XI - coordenar as atividades relacionadas à gestão de recursos


humanos, à gestão de patrimônio e materiais, ao planejamento
estratégico, ao plano de capacitação e outros serviços gerais,
conforme orientações do Consultor Jurídico-Adjunto;

XII - supervisionar e controlar as atividades relativas à concessão e


prestação de contas de diárias e passagens, no âmbito da unidade,
conforme normas em vigência;

XIII - zelar pela implantação e utilização adequada de ferramentas e


programas tecnológicos, colocados à disposição da Consultoria
Jurídica-Adjunta pelo Comando da Aeronáutica e pela Advocacia-
Geral da União;

XIV - elaborar e atualizar relatórios gerenciais periódicos de controle


estatístico dos processos, planilhas de distribuição de processos
para exame e levantamento acerca das manifestações jurídicas;

XV - coordenar outras atividades próprias de rotinas administrativas


inerentes às atribuições da unidade ou que lhes forem determinadas;
e

XVI - realizar outras atribuições que lhe forem conferidas pelo


Consultor Jurídico-Adjunto.

Parágrafo único. Ao Coordenador de Gabinete incumbe articular-se


com as autoridades do Comando da Aeronáutica, mediante
designação do Consultor Jurídico-Adjunto, para o atendimento das
necessidades administrativas da Consultoria Jurídica-Adjunta.

Art. 37. À Secretaria compete:

I - executar as atividades de recebimento, autuação, registro, arquivo


e encaminhamento de processos, expedientes judiciais, documentos
e correspondências de interesse da Consultoria Jurídica-Adjunta, seja
sicamente, seja junto ao Sapiens, Sistema Informatizado de Gestão
Arquivística de Documentos da Aeronáutica e outros sistemas
informatizados de uso necessário;

II - elaborar minutas de documentos administrativos a serem


assinados pelos membros da Advocacia-Geral da União;

III - examinar, redigir e preparar as correspondências da Consultoria


Jurídica-Adjunta;

IV - acompanhar o prazo de resposta dos expedientes encaminhados


às organizações militares, visando ao fornecimento de subsídios para
defesa judicial da União, bem como ao atendimento de solicitações
encaminhadas pela Consultoria Jurídica-Adjunta e pelos demais
órgãos da Advocacia-Geral da União;

V - manter arquivo atualizado de peças processuais que possibilite a


veri cação imediata da situação de cada feito;

VI - providenciar junto à biblioteca da Advocacia-Geral da União ou


outras bibliotecas conveniadas livros e artigos solicitados pelos
membros da Consultoria Jurídica-Adjunta;

VII - organizar o serviço de protocolo;

VIII - atender e orientar os interessados em seus pedidos de


informações e em suas sugestões, solicitações ou reclamações;

IX - assessorar os integrantes da Consultoria Jurídica-Adjunta em


assuntos administrativos;

X - controlar e distribuir material de consumo de uso geral na


unidade;

XI - controlar a movimentação e zelar pela manutenção dos bens


patrimoniais sob a responsabilidade da Consultoria Jurídica-Adjunta;

XII - receber, registrar, distribuir e arquivar processos e documentos


de interesse da Consultoria Jurídica-Adjunta, mantendo atualizada a
sua tramitação no sistema informatizado de gestão documental em
uso no Comando da Aeronáutica e no Sapiens;

XIII - desempenhar outras atividades próprias de rotinas


administrativas inerentes às competências da unidade ou que lhes
forem determinadas; e

XIV - executar outras tarefas de natureza administrativa que sejam


requisitadas pelo Consultor Jurídico-Adjunto.

Art. 38. À Coordenação-Geral de Licitações, Contratos, Instrumentos


Congêneres e Patrimônio compete:

I - analisar prévia e conclusivamente:

a) as minutas de editais de licitação e dos respectivos contratos ou


instrumentos congêneres a serem celebrados, respeitadas as
competências da Coordenação-Geral de Projetos Estratégicos e
Contratações junto às Comissões Aeronáuticas no Exterior;

b) os atos relativos ao reconhecimento de inexigibilidade ou dispensa


de licitação, bem como os respectivos contratos ou instrumentos
congêneres a serem celebrados, respeitadas as competências da
Coordenação-Geral de Projetos Estratégicos e Contratações junto às
Comissões Aeronáuticas no Exterior; e

c) as minutas de convênios, acordos de cooperação, contratos de


repasse, termos de compromisso, termos de execução
descentralizada, termos de parceria, termos de colaboração, termos
de fomento, contratos de gestão, memorandos de entendimento,
protocolos de intenção e demais instrumentos congêneres;

II - examinar e emitir manifestação jurídica sobre questões


patrimoniais relativas a bens imóveis e móveis sob gerenciamento do
Comando da Aeronáutica, inclusive a análise prévia de minutas de
atos de competência originária do Comandante da Aeronáutica;

III - realizar o encaminhamento da documentação necessária à


propositura de ação de reintegração de posse, em relação a Próprios
Nacionais Residenciais ocupados irregularmente, às Procuradorias
da União, em âmbito nacional;

IV - emitir manifestações jurídicas sobre demandas ou processos que


tenham por objeto assuntos relacionados às matérias afetas à
Coordenação-Geral;

V - fornecer subsídios de direito, nos termos da Portaria AGU nº


1.547, de 29 de outubro de 2008, nas ações judiciais que tratem de
licitação e dos respectivos contratos ou instrumentos congêneres a
serem celebrados pelo Comando da Aeronáutica, examinados
previamente pela Consultoria Jurídica-Adjunta;

VI - acompanhar e orientar o cumprimento das decisões judiciais, no


âmbito do Comando da Aeronáutica, nas matérias de competência da
Coordenação-Geral, com observância das normas editadas pela
Advocacia-Geral da União e pelo Comando da Aeronáutica;

VII - elaborar informações a serem prestadas em mandado de


segurança impetrado contra ato do Comandante da Aeronáutica e,
por designação do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, de
outras autoridades, no âmbito do Comando da Aeronáutica, nas
matérias de competência da Coordenação-Geral;

VIII - propor medidas de aperfeiçoamento e de aplicação dos


instrumentos legais pertinentes a sua área de atuação, tais como
pareceres jurídicos referenciais ou modelos a serem adotados para a
elaboração de minutas pelos setores técnicos do Comando da
Aeronáutica; e

IX - realizar outras atividades que lhe forem conferidas pelo Consultor


Jurídico-Adjunto.

Art. 39. À Coordenação-Geral de Direito Militar e Pessoal Civil


compete:

I - examinar e elaborar manifestações jurídicas sobre questões de


Direito Militar, incluindo processos seletivos para prestação de
serviço militar temporário, exames de admissão a cursos e estágios
da carreira militar, bem como acerca da legislação de pessoal civil,
concursos públicos para provimento de cargos e matéria disciplinar;

II - elaborar informações a serem prestadas em mandado de


segurança impetrado contra o Comandante da Aeronáutica e, por
designação do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, de outras
autoridades, no âmbito do Comando da Aeronáutica, nas matérias de
competência da Coordenação-Geral;

III - coordenar e orientar os órgãos do Comando da Aeronáutica


quanto aos subsídios para defesa em ações judiciais de interesse do
Comando da Aeronáutica, nas matérias de competência da
Coordenação-Geral, a serem remetidas à Advocacia-Geral da União
para subsidiar a defesa da União;

IV - acompanhar e orientar o cumprimento das decisões judiciais, no


âmbito do Comando da Aeronáutica, nas matérias de competência da
Coordenação-Geral, com observância das normas editadas pela
Advocacia-Geral da União e pelo Comando da Aeronáutica;

V - elaborar estudos e propor medidas visando à prevenção de litígios


e ao aprimoramento do desempenho das atividades do contencioso
judicial e administrativo, nas matérias de competência da
Coordenação-Geral;

VI - promover a articulação com as unidades da Advocacia-Geral da


União, visando à otimização dos esforços destinados à elaboração
da defesa da União;

VII - fornecer subsídios de direito, na forma de Informações, nos


termos da Portaria AGU nº 1.547, de 2008, nas ações judiciais de
interesse do Comando da Aeronáutica, relativas às competências da
Coordenação-Geral; e

VIII - realizar outras atividades que lhe forem conferidas pelo


Consultor Jurídico-Adjunto.

Art. 40. À Coordenação-Geral de Atos Normativos, Extrajudicial e


Residual compete:

I - examinar e emitir manifestação jurídica sobre a


constitucionalidade, legalidade, regularidade jurídico-formal e técnica
legislativa de instruções normativas, portarias, resoluções e demais
atos normativos, no âmbito do Comando da Aeronáutica, inclusive a
proposta de edição de decretos, medidas provisórias e leis,
observada a norma de regência no âmbito do Comando da
Aeronáutica;

II - emitir manifestações jurídicas sobre demandas ou processos que


tenham por objeto assuntos relacionados às matérias afetas à
Coordenação-Geral;

III - fornecer subsídios de direito, nos termos da Portaria AGU nº


1.547, de 2008, nas ações judiciais de interesse do Comando da
Aeronáutica, que tratem de matérias da competência da
Coordenação-Geral, respeitadas as competências das demais
Coordenações-Gerais;

IV - exercer o juízo de admissibilidade dos pedidos de representação


extrajudicial de agentes públicos nas hipóteses em que o mister
incumbir à Consultoria Jurídica-Adjunta, nos termos da Portaria CGU
nº 42, de 25 de outubro de 2018;

V - fornecer subsídios visando à representação judicial das


autoridades do Comando da Aeronáutica pelas unidades de
execução da Procuradoria-Geral da União, nos termos da Lei nº 9.028,
de 1995, bem como promover a representação extrajudicial de
agentes públicos, nos limites da legislação e normas editadas pela
Advocacia-Geral da União;

VI - propor medidas de aperfeiçoamento e de aplicação dos


instrumentos legais pertinentes a sua área de atuação, tais como
pareceres jurídicos referenciais ou modelos a serem adotados para a
elaboração de minutas pelos setores técnicos do Comando da
Aeronáutica;

VII - acompanhar o andamento dos processos administrativos e das


decisões de interesse do Comando da Aeronáutica junto ao Tribunal
de Contas da União, Ministério Público e demais órgãos e instituições
pertinentes, por solicitação do Gabinete do Comandante da
Aeronáutica ou do Centro de Controle Interno do Comando da
Aeronáutica;

VIII - prestar orientação jurídica em relação às demandas emanadas


do Ministério Público, do Tribunal de Contas da União e demais
órgãos e instituições pertinentes; e

IX - realizar outras atividades que lhe forem conferidas pelo Consultor


Jurídico-Adjunto.

Art. 41. À Coordenação-Geral de Projetos Estratégicos e


Contratações junto às Comissões Aeronáuticas no Exterior compete:

I - prestar consultoria e assessoramento jurídicos em processos ou


demandas relacionados aos projetos estratégicos do Comando da
Aeronáutica, inclusive visando à análise prévia e conclusiva de
minutas de editais e dos instrumentos correspondentes, conforme
estabelecido na Portaria Conjunta CGU/CMTAER nº 1, de 31 de
dezembro de 2018, nos seguintes temas:

a) defesa nacional e meios de força aérea;

b) poder aéreo espacial;

c) controle do espaço aéreo; e

d) pesquisa e desenvolvimento tecnológico e industrial no setor


aéreo espacial;

II - analisar prévia e conclusivamente as minutas de editais de


licitação e dos respectivos contratos ou instrumentos congêneres,
dos atos relativos ao reconhecimento de inexigibilidade ou dispensa
de licitação e dos respectivos contratos ou instrumentos congêneres,
a serem celebrados nas contratações realizadas por intermédio das
Comissões Aeronáuticas Brasileiras no Exterior;

III - analisar e manifestar-se em consultas relativas à interpretação e


aplicação dos princípios regentes das licitações e contratações no
exterior, bem como acerca da aplicação dos normativos pertinentes,
visando a orientar juridicamente as Comissões Aeronáuticas
Brasileiras no Exterior; e

IV - realizar outras atividades que lhe forem designadas pelo


Consultor Jurídico-Adjunto.

Seção V

Das atribuições dos Consultores Jurídicos-Adjuntos e


Coordenadores-Gerais

Art. 42. Aos Consultores Jurídicos-Adjuntos dos Comandos da


Marinha, do Exército e da Aeronáutica incumbe, no âmbito dos
respectivos Comandos:

I - representar a respectiva Consultoria Jurídica-Adjunta;

II - elaborar manifestações jurídicas e prestar assessoramento


jurídico em assuntos de competência da Consultoria Jurídica-
Adjunta;

III - distribuir processos e tarefas;

IV - aprovar manifestações jurídicas elaboradas no âmbito da


Consultoria Jurídica-Adjunta, sendo autorizada delegação de tal
competência;

V - planejar, dirigir, coordenar, supervisionar, orientar e avaliar as


atividades desenvolvidas pela Consultoria Jurídica-Adjunta;

VI - decidir sobre os casos em que cabível a emissão de pareceres


referenciais;

VII - produzir ou coordenar a confecção de pareceres parametrizados


e referenciais, bem como emitir orientações quanto à análise jurídica
mínima;

VIII - expedir normas e instruções complementares a este Regimento


Interno para o adequado funcionamento da Consultoria Jurídica-
Adjunta; e

IX - promover a realocação dos membros e servidores em exercício


na Consultoria Jurídica-Adjunta quando necessário ao seu regular
funcionamento.

Art. 43. As questões jurídicas que envolvam matérias idênticas e


recorrentes na produção jurídica no âmbito das Coordenações, cuja
atividade jurídica exercida se restringir à veri cação do atendimento
das exigências legais a partir da simples conferência de documentos,
poderão ser de nidas como objeto de manifestação jurídica
referencial.

§ 1º Para a elaboração de manifestação jurídica referencial o volume


de processos deve impactar, justi cadamente, a atuação da
Consultoria Jurídica-Adjunta.

§ 2º Os processos que tenham por objeto questões já analisadas em


manifestação jurídica referencial estão dispensados de análise
individualizada pela Consultoria Jurídica-Adjunta, desde que a área
técnica ateste, de forma expressa, que o caso concreto se amolda
aos termos da citada manifestação.

§ 3º A Consultoria Jurídica-Adjunta disponibilizará modelo de


atestado de adequação do objeto do processo com o parecer
referencial.

§ 4º A Consultoria Jurídica-Adjunta deverá observar as normas dos


órgãos de direção superior quanto a elaboração da Manifestação
Jurídica Referencial e a Informação Jurídica Referencial.

Art. 44. Aos Coordenadores-Gerais incumbe planejar, coordenar,


orientar e praticar atos de administração necessários à execução das
atividades das respectivas unidades, observando o regular
cumprimento dos prazos.

§ 1º No âmbito de cada Coordenação-Geral, os Coordenadores-


Gerais serão auxiliados pelos membros das respectivas
coordenações.

§ 2º Os Coordenadores-Gerais serão substituídos, em suas faltas e


impedimentos legais, por servidores por eles indicados e aprovados
pelo Consultor Jurídico-Adjunto.

Art. 45. Aos membros lotados ou em exercício na Consultoria


Jurídica-Adjunta incumbe observar as obrigações constantes da Lei
Complementar nº 73, de 1993, da Lei nº 8.112, de 1990, e do art. 37
da Lei nº 13.327, de 2016.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 46. É prerrogativa da Consultoria Jurídica junto ao Ministério da


Defesa requisitar aos órgãos e às unidades integrantes da estrutura
do Ministério e de suas entidades vinculadas informações, realização
de diligências, bem como elementos de fato e de direito necessários
à defesa judicial ou extrajudicial da União.

Parágrafo único. O disposto nocaputaplica-se às Consultorias


Jurídicas-Adjuntas junto aos Comandos da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, em relação às unidades integrantes da estrutura do
respectivo Comando e entidades vinculadas.

Art. 47. O parecer da Consultoria Jurídica junto ao Ministério da


Defesa, desde que aprovado pelo Ministro, adquire caráter normativo
no âmbito do Ministério, dos Comandos da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, bem como nos órgãos subordinados e entidades
vinculadas.

Art. 48. Os pareceres das Consultorias Jurídicas-Adjuntas junto aos


Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, desde que
aprovados pelos respectivos Comandantes, adquirem caráter
normativo no âmbito do Comando, bem como nos órgãos
subordinados e entidades vinculadas, sem prejuízo do disposto no
art. 47.

Art. 49. A titularidade das Coordenações-Gerais e Coordenações das


Consultorias Jurídicas-Adjuntas junto aos Comandos da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica será exercida na forma de encargo até a
criação, o remanejamento ou a alocação dos respectivos cargos ou
funções.

Art. 50. Na distribuição dos processos e das consultas será


observado o volume de serviço e sua complexidade, bem como as
competências das Coordenações-Gerais.

Art. 51. Os casos omissos e eventuais dúvidas sobre o


funcionamento da Consultoria Jurídica e competências de suas
unidades internas serão dirimidos pelo Consultor Jurídico junto ao
Ministério da Defesa ou pelo Consultor Jurídico-Adjunto do Comando
Militar respectivo.

Art. 52. O Consultor Jurídico junto ao Ministério da Defesa, bem como


os Consultores Jurídicos-Adjuntos dos Comandos Militares, poderão
expedir Instruções Normativas complementares a este Regimento,
estabelecendo normas operacionais para a execução de serviços
afetos à Consultoria Jurídica respectiva.

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certi cada.

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