Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GRANDE DO NORTE
CAMPUS CEARÁ-MIRIM
CEARÁ-MIRIM
2022
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO
GRANDE DO NORTE
CEARÁ-MIRIM
2022
RESUMO
3. - REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 – DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Em seguida, serão apresentados conselhos ergonômicos extraídos
principalmente dos livros mais populares sobre ergonomia odontológica no Brasil.
Esses livros foram escolhidos porque, a partir de entrevistas informais, eram
referências teóricas consultadas por dentistas, funcionários de programas de
universidades e indústrias.
De acordo com Marquart (1976), The Technical Manual of Dental Ergonomics
(1984) e Porto (1994), os dispositivos utilizados nos consultórios odontológicos podem
ser classificados da seguinte forma de acordo com os indivíduos que os utilizam:
a) unidade do paciente: cadeira odontológica;
b) elementos do dentista: banquetas, equipamentos, refletores;
c) Elementos auxiliares: banqueta, unidade auxiliar (cuspideira, canudo,
seringa de três canos) mesa auxiliar e armário
A seguir, serão descritas as qualidades ergonômicas recomendadas na
literatura em relação aos diferentes componentes que compõem o dispositivo
odontológico.
A cadeira odontológica mudou e melhorou, começando na odontologia, usando
cadeiras de barbeiro para os pacientes ficarem de pé ou sentados em cadeiras
comuns para cirurgias, e agora existem cadeiras que são operadas por comandos de
voz. Atualmente, a Cátedra de Engenharia Aplicada e Biomecânica é responsável por
mais anatomia.
Segundo Kilpatrick (1974), a cadeira deve ser anatômica e seu contorno e
forma devem proporcionar conforto ao paciente em decúbito, permitindo que ele
relaxe e reduza a tensão durante o tratamento. Portanto, deve ter as seguintes
características: a) fácil de operar pelos dentistas e auxiliares; b) apoiar o corpo, cabeça
e braços do paciente na “posição deitada”; c) motorizado; d) costas finas e estreitas;
e) habilidade colocar a boca do paciente no cotovelo do operador sentado e todas as
posições de trabalho; f) ter uma cabeça confortável com posicionamento flexível da
cabeça.
Para Barros (1991), os requisitos básicos de uma cadeira para trabalho
ergonômico são:
a) a base da cadeira deve ser retangular e mais estreita que o assento para
permitir que a coruja se aproxime o suficiente da base da cadeira;
b) A espessura do encosto da cadeira deve permitir que as pernas do
profissional sejam colocadas por baixo, enquanto a área operatória fica
aproximadamente de 33 cm a 45 cm do campo de visão quando o paciente está
deitado na posição sentada correta do dentista. Portanto, cadeiras com espaldar
grosso não devem ser utilizadas;
c) o encosto da cadeira não deve ter nenhum controle saliente para não impedir
a livre movimentação das pernas do dentista e do auxiliar;
d) O movimento de reclinação deve ser feito em um movimento de elevação da
perna do paciente. Se a cadeira reclinar apenas com o encosto e o apoio para os pés
permanecer parado, não proporcionará conforto suficiente;
e) a cadeira é preferencialmente do tipo "Contour-Chair" (cadeira de conforto)
para melhorar o conforto do paciente, pois suporta todo o corpo, pernas e braços,
permitindo que ele relaxe;
f) Preferencialmente, os comandos da cadeira devem ser acionados pelos pés
de ambos os lados, não só liberando as mãos do operador e assistente, mas também
importante do ponto de vista da biossegurança; g) Além da disposição normal dos
encostos de cabeça, a cadeira Deve haver também um encosto para os ombros e
costas, chamado de colar de ombro.
Barros (1991) considera o último mandato como incondicional, lembrando que
esses encostos são maiores e mais altos que os do presidente.
Segundo o autor, a fábrica de equipamentos tentou resolver esse problema de
forma totalmente errada e fez uma articulação na extremidade do encosto, chamada
de “encosto de cabeça articulado”.
Segundo os autores, em alguns tipos de cadeiras, o pescoço do paciente é
severamente comprimido, quase cortando a perfusão e a inervação do cérebro,
causando desconforto geral. As pernas do operador e do assistente também são
difíceis de mover quando o "encosto de cabeça dobrável" é abaixado. Em última
análise, este será outro comando na cadeira, desnecessário e complicado, e
rapidamente falhará e custará mais.
Barros (1993) também adiciona algumas propriedades desejáveis ao dispositivo,
como:
a) Levantando 150kg, o mecanismo não tem vibração e nem ruído;
b) O desenho do apoio de braço deve ser confortável para o paciente;
c) deve ser uma cadeira contornada com revestimento poroso, confortável ao toque e
que não grude na pele;
d) O limite inferior deve ser o mais amplo possível.
Para Porto (1994), as preocupações da cadeira odontológica são:
a) Dimensões - O encosto deve ser estreito o suficiente para acomodar bem o
paciente e permitir bom acesso do profissional; com a menor espessura possível, para
que a cabeça do paciente fique na altura correta quando a cadeira estiver reclinada,
A conexão ao assento deve ser apoiado pelo braço do paciente. O assento deve ser
uma continuação do encosto, ter formato anatômico e extensão que acomode
adequadamente as pernas do paciente. O encosto de cabeça, ou encosto de cabeça,
deve ser uma extensão independente do encosto, mais estreito e mais fino que o
encosto. Deve fornecer bom suporte para a cabeça, ter movimento para frente e para
trás e ser removível para cuidar de crianças;
b) Manobra total ou parcial - Idealmente, deve ter todo o movimento de
manobra. Para possibilitar a postura correta de trabalho, ela deve ser ajustada ao
conforto e porte do profissional. Cadeiras parcialmente motorizadas possuem
alavancas que acionam manualmente seus movimentos. Os controles de ambos
geralmente estão localizados no encosto do lado profissional e auxiliar, mas podem
ser controlados no pé, evitando o acionamento manual. Portanto, é indiscutível que o
acionamento da cadeira é feito pelos pés de dois profissionais, podendo ser eliminado
completamente o “painel de botões” manual, reduzindo assim o custo da cadeira;
c) O acionamento do pedal da cadeira é considerado essencial, pois permite
ao operador realizar pequenos movimentos durante o trabalho sem borrar o campo
cirúrgico e deixar dentistas e auxiliares tocando botões com as mãos
manual. Estes são considerados anti-higiênicos e muitas vezes estão mal
posicionados sob o braço do cliente, o que ocorre principalmente quando o cliente é
obeso, dificultando o acesso do dentista aos comandos; d) Apoios de braços ou
cotovelos - devem ser colocados em posição onde o paciente esteja confortáveis e
não acentuarão a posição do perfil da cadeira; devem ser estreitas, caso contrário
impedirão uma boa aproximação dos profissionais no campo de trabalho. Eles devem
ter a possibilidade de remoção ou remoção para permitir o acesso do paciente. Saquy
e Pécora (1996) fizeram as seguintes recomendações para cadeiras odontológicas:
a) fornecer uma base com tamanho reduzido para que a rotação da coruja não toque
a base da cadeira, tornando-a mais próxima do profissional; b) o encosto deve ser fino
para que o dentista possa colocar o trabalho com as pernas sob o encosto da cadeira
sem desconforto para o paciente; c) a altura máxima é de 80 cm e a mínima é de 43
cm, pois isso facilitará o posicionamento ideal dos profissionais e auxiliares, e na altura
mínima, facilita a entrada e saída do paciente; d) possui apoios de braços para
proporcionar uma posição confortável e descontraída ao paciente, evitando o contato
dentista-paciente, o que pode ser extremamente desagradável nas relações
profissionais;
e) deve ser motorizado de baixo ruído e acionado por meio de sistema
hidráulico, comandos elétricos nas laterais do encosto, movimentos de subida e
descida do assento e encosto e movimentos automáticos (posição de trabalho e
retorno zero);
f) assento e encosto anatomicamente desenhados que proporcionem uma
posição natural e confortável ao paciente;
g) Comandos de pé, substituindo os controles na lateral do encosto, reduzindo
o risco de contaminação;
h) Apoio de cabeça, com movimento de altura e ângulo para acomodar a visão
direta da cabeça do paciente em diferentes quadrantes da cavidade oral durante o
trabalho.
FIGURA 2:Compressores
Fonte:Elaboração do autor
Fonte:Elaboração do autor
Figura 5:AutoClave
Fonte:Elaboração Própria
CONCLUSÃO
Conclui-se que os sistemas de gestão da manutenção são desenvolvidos com
vantagens de praticidade e eficiência, utilizando métodos que auxiliam o
departamento de manutenção a identificar problemas recorrentes e atuar nas causas
raízes, podendo assim padronizar a execução das atividades. Desta forma, a
manutenção preventiva planejada torna-se de extrema importância para as
instituições de ensino minimizar avarias, confiabilidade e prolongar a vida útil da
cadeira odontológica.
REFERÊNCIAS
ANVISA. Serviços Odontológicos: prevenção e controle de riscos. Brasília, DF: [s. n.],
2006. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_odonto.pdf. Acesso em: 09
de setembro de 2022
CAMPOS, V. F. TQC: Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). 8. ed. Belo
Horizonte: INDG, 2004.
KILPATRICK, H. Present and future of functional dental equipament . J. Am. Dent. Assoc., Chicago, v.72,
n.6, p.1348-1361, 1966.
KILPATRICK, H. Work simplification in dental practice. 3. ed. Philadelphia: Saunders, 1974. p 1-43.