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Quem pensa e faz
o Turismo acontecer
Conselho Editorial: Alexandre Sampaio de Abreu (editor-chefe), Eraldo Alves da Cruz (editor executivo), Geraldo Roque, Ana Paula
de Siqueira, Debora Dutra e Natalie Gonzalez Kneit.
Gerência Executiva de Comunicação: Elienai Câmara | Diagramação: Fábio Louzada | Ilustração: Fábio Louzada (Programação
Visual/Gerência Executiva de Comunicação da CNC) | Revisão técnica: Daniel Dutra | Impressão: Stilgraf Imagens: Marcos
Vicentti/MTur (p.16)
Av. General Justo, 307 CEP 20021-130 SBN Quadra 1 Bl. B - n° 14 CEP 70041-902
www.cnc.org.br
SUMÁRIO
Vice-presidentes: 1º – Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante, 2º – Luiz Carlos Bohn, 3º – Lázaro Luiz
Gonzaga. Abram Abe Szajman, Darci Piana, Edison Ferreira de Araújo, Eliezir Viterbino da Silva, José Arteiro da
Silva, José Lino Sepulcri, José Marconi Medeiros de Souza e Raniery Araújo Coelho
Diretores: Abel Gomes da Rocha Filho, Aderson Santos da Frota, Aldo Carlos de Moura Gonçalves, Alexandre
Sampaio de Abreu, Ari Faria Bittencourt, Carlos de Souza Andrade, Nilo Ítalo Zampieri Júnior, Hermes Martins
da Cunha, Itelvino Pisoni, Ivo Dall’Acqua Júnior, Jeferson Furlan Nazario, José Wesceslau Júnior, Marcelo
Baiocchi Carneiro, Marcos Antônio Carneiro Lameira, Maurício Cavalcante Filizola, Rubens Torres Medrano e
Conselho Fiscal: Domingos Tavares de Sousa, Lélio Vieira Carneiro e Valdemir Alves do Nascimento
O
Turismo brasileiro perdeu uma de suas figuras mais emblemáticas.
xCom o falecimento de Oswaldo Trigueiros, o setor perde uma
de suas referências, que contribuiu de forma efetiva para o
desenvolvimento do trade e emprestou seu brilho, durante muitos anos,
ao Conselho de Turismo da CNC.
A revista Turismo em Pauta deixa aqui registrada uma homenagem ao dr.
Trigueiros, na certeza de que seu legado ajudará o Turismo brasileiro a alcançar
todo o potencial que vislumbramos.
E o Brasil vem conseguindo avançar. Esta edição traz artigos que ajudam a
entender o caminho que está sendo percorrido e o que precisamos fazer para
consolidar esse segmento tão importante da nossa economia.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, chama a atenção para os
sucessivos avanços na estruturação do setor durante o novo governo.
Por seu lado, o Congresso Nacional tem um papel igualmente importante.
A deputada Magda Mofatto (PL-GO) e o deputado Vermelho (PSD-PR)
apresentam a experiência em seus estados que podem ser inspiradores para a
conjugação de esforços em ações de sucesso.
Na outra ponta, o relevante papel da iniciativa privada. O vice-presidente
Financeiro da CNC, Leandro Domingos, mostra que o potencial turístico do
Brasil ainda tem muito a ser alcançado e apresenta os atrativos de seu estado
natal, o Acre.
Especialistas no setor analisam temas como turismo esportivo, a importância
de contar com guias bem treinados, o papel dos blogs e influenciadores digitais,
o turismo inclusivo voltado para as pessoas com deficiência e a segmentação
como fator de desenvolvimento dos destinos.
Um cardápio completo para ampliar e compartilhar o conhecimento, fator
essencial para que o Turismo brasileiro siga crescendo.
Boa leitura!
Marcelo Álvaro
A ECONOMIA
NOS EMBALOS
DO TURISMO:
ações reforçam o papel do
setor como ferramenta de
desenvolvimento
Q
uatro empresas internacionais low costs autorizadas a operar
voos para o Brasil e uma queda média de 23% nos preços
das passagens. Alta de 25% na chegada de estrangeiros de
junho a agosto, após a isenção de vistos a países estratégicos.
Além de evidenciar o impacto econômico positivo de medidas adotadas
pelo governo Jair Bolsonaro, resultados como estes reforçam um
compromisso que certamente elevará o Turismo a um novo patamar: a
melhoria do ambiente de negócios.
Temos um cenário totalmente novo no setor, que pela primeira
vez é prioridade na pauta federal e se beneficia de uma economia
verdadeiramente liberal. Segundo a Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o segmento gerou 25
mil empregos diretos e indiretos a mais em julho na comparação com o
mesmo período de 2018. Enquanto a economia nacional cresceu 0,4%
de janeiro a julho, o Turismo registrou expansão de 3,2%, conforme o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A atenção ao setor conta agora com um importante aliado: o
presidente da República. Grande entusiasta do Turismo, Bolsonaro, de
forma inédita, abriu espaço na agenda não apenas para receber o trade
e ouvir pleitos, mas também para abraçar bandeiras do ramo e torná-lo
um gigante
ainda pouco explorado
O
Brasil é um gigantesco polo turístico, de belezas que
encantam a todos, muitas delas ainda inexploradas. Se há
um consenso entre especialistas e leigos quando o assunto
é o turismo nacional, é que ainda temos um grande potencial a ser
trabalhado. Neste setor, ainda somos o país do futuro, uma promessa
não consumada.
Acredito que é preciso partir do que nos está próximo, daquilo que
mais conhecemos e admiramos, para tocar os corações do mundo. É na
identidade brasileira que está a força de atração dos visitantes de todo
o planeta, e acredito que estes visitantes ainda vão conhecer todos os
nossos recantos e encantos.
Nascido e criado no Acre, um estado ainda distante do imaginário
de tantos turistas brasileiros e estrangeiros, aproveito a honra dessa
oportunidade para apresentar algumas das riquezas da minha terra.
Não farei do tema um exercício de vaidade, mas o caminho para
possibilitar que todos superem o óbvio: ousar desbravar para além das
nossas maravilhas já mapeadas.
Posso garantir que, assim como o Brasil e suas estonteantes maravilhas,
o Acre, um dos nossos estados fronteiriços, apresenta surpresas que
farão a alegria dos viajantes. Para os estrangeiros, significamos o Brasil
profundo e, longe de negar os destinos mais populares e cobiçados,
podemos nos somar, em beleza e graça, a qualquer roteiro de viagem.
não polui
MAGDA MOFATTO
O
Turismo no Brasil segue crescendo. É o que aponta a pesquisa
semestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), sinalizando um aumento de 4,4%, superior ao
crescimento do PIB em geral e das atividades da indústria e do comércio.
Sempre digo que o Turismo é a indústria limpa do século XXI. É ela
que gera empregos, divisas e receitas e não polui o meio ambiente. Aliás,
também faz questão de realizar ações para preservá-lo.
Esse aumento foi impulsionado, principalmente, pela maior receita
de hotéis, restaurantes e locadoras de automóveis. Regionalmente, oito
dos 12 estados pesquisados acompanharam o crescimento no mesmo
período, com destaque para o Espírito Santo, que apresentou variação
positiva de 9,6%, seguido de Rio de Janeiro (8,8%), Bahia (5,8%), Minas
Gerais (5,6%), São Paulo (5,3%), Pernambuco (4,1%), Ceará (2,1%) e
do meu Estado de Goiás, que vem em crescente acumulada de 0,7%.
Entre janeiro e julho de 2019, a
taxa nacional mostrou crescimento
de 3,2%, frente ao mesmo período
do ano passado, E oito estados
registraram aumento: Ceará (8,5%),
São Paulo (7,1%), Pernambuco
Vê-se que, com técnica, (3,1%) ficaram com o pódio, e
capacitação e trabalho de campo, o Turismo de Goiás marcou um
o turismo brasileiro vem crescendo percentual de 2,3% de acréscimo,
devido à iniciativa privada, mola seguido por Bahia (2,2%), Espírito
propulsora do segmento, mas Santo (1,9%), Minas Gerais (1,7%)
também com apoio das entidades e Rio de Janeiro (0,8%). O que
públicas e administrativas do setor se vê claramente é que os índices
acompanham um aumento
crescente ao longo dos últimos
Goiânia
Goiânia
Foz do Iguaçu
O
Brasil tem um grande potencial turístico que precisa ser mais bem
aproveitado. Os investimentos e as ações sempre foram acanhados,
mas isso está mudando a partir do governo Jair Bolsonaro, com
as iniciativas do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Se bem aproveitado, o turismo no País poderá impulsionar a
economia, fomentar os negócios e gerar grande número de empregos.
Em 2017, o Turismo injetou US$ 163 bilhões na economia nacional e
gerou 6,9 milhões de empregos. Com as novas medidas que estão sendo
implantadas, o número de empregos poderá saltar para nove milhões.
Entre essas novas medidas, cito a isenção do visto para turistas de
Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão que visitam nosso País; a
abertura das empresas ao capital estrangeiro; a criação de áreas especiais
de interesse turístico; os voos de baixo custo (low cost), que já começam
a operar; a aprovação das alterações na Lei nº 11.771/08, a Lei Geral
do Turismo, modernizando a legislação; e a liberação de cassinos, o que
poderá gerar milhares de empregos e divisas ao Brasil.
Outra medida importante foi o lançamento do programa Investe
Turismo, lançado em Foz do Iguaçu por Álvaro Antônio. O objetivo
é unir o setor público e a iniciativa privada para preparar e promover a
competitividade em 30 rotas nacionais, por meio de um pacote de ações,
investimentos, incentivos a novos negócios, acesso ao crédito, ações de
marketing, inovação e melhoria de serviços.
O Brasil, com suas proporções continentais, tem muito a oferecer aos
turistas que nos visitam: praias maravilhosas nos litorais do Sul, Sudoeste
e Nordeste; as Cataratas do Iguaçu; cidades históricas; maravilhosos
parques nacionais como os do Iguaçu, da Tijuca e a Chapada Diamantina;
a deliciosa gastronomia; a cultura; o rico folclore...
Iniciativa privada
Com o poder público fazendo a sua parte, investindo em obras
estruturantes e no marketing, a iniciativa privada se animou e também
passou a investir. A hotelaria deve ofertar cerca de 3 mil novos
apartamentos, ampliando o número de leitos para 40 mil.
Ainda em 2019, foi prevista a conclusão do segundo empreendimento
do Recanto Park Hotel, e as obras do terceiro hotel do Grupo Viale
também estão em andamento. O Aquan Prime Resort, primeiro hotel
no modelo multipropriedade, foi lançado recentemente. Com um
investimento na escala de R$ 100 milhões no Aqua Prime Resort, a
Prime Vacation entra no grupo de empresários que estão confiantes no
potencial da cidade.
Isso sem contar a rede de hotéis Hard Rock, que anunciou a construção
de um complexo turístico localizado na Rodovia das Cataratas, com 564
suítes. A área já foi adquirida, e a inauguração está prevista para 2025.
Serão investidos R$ 180 milhões.
Outros hotéis, como Wish Resort, Mabu Thermas Grand Resort e
Cataratas Park, confirmaram reformas e ampliações até o próximo ano.
O Grupo Cataratas prepara a revitalização do Espaço das Américas,
próximo ao Marco das Três Fronteiras. A segunda fase do Blue Park,
do Grupo Mabu, estará concluída até o segundo semestre. Outros
empreendimentos que serão inaugurados: Museu da Harley Davidson,
do Grupo Dreamland, que já oferece três atrações (Museu de Cera, Vale
dos Dinossauros e Bar de Gelo); e Museu do Automóvel.
Bem-vindos a Foz do Iguaçu. A Terra das Cataratas lhe espera de
braços abertos.
GUIAS DE
TURISMO
profissionais e de uma
federação mundial de
guias de turismo?
Maricar Donato
é especialista em turismo global há mais de 35
anos. É treinadora internacional e embaixadora
e coordenadora de representantes de área
para a World Federation of Tourist Guide
Associations (WFTGA).
S
ão perguntas básicas que nós, como membros da World Federation
of Tourist Guide Associations (WFTGA), a Federação Mundial
das Associações de Guias de Turismo, explicamos e debatemos
por meio de reuniões, conferências, treinamentos e oficinas em todo
o mundo – desde maio de 2019 também no Rio de Janeiro, numa
iniciativa da Maricar Donato.
Reunir associações de guias de turismo e guias individuais de mais de
cem países – com diferentes regulamentações, dados demográficos do
turismo, produtos turísticos e tradições culturais e turísticas – pareceria
uma tarefa inviável para qualquer organização não governamental, não
política e administrada por voluntários. Mas é exatamente isso que a
WFTGA alcançou com sucesso em quase 35 anos de existência. Desde o
começo, reunindo 250 guias em 1985, a Federação se reúne a cada dois
anos para realizar uma assembleia geral de delegados de todo o mundo,
realizada simultaneamente com uma convenção aberta a todos os guias
profissionais. A assembleia elege os funcionários da WFTGA pelos
próximos dois anos e decide o local da próxima reunião, e a convenção
oferece workshops, palestras, mesas redondas e discussões sobre assuntos
relevantes para os guias.
Por meio de discussões e debates, a WFTGA percebeu que, para
serem mais fortes, nossos guias profissionais, que geralmente trabalham
de forma independente, poderiam falar com uma voz mais alta caso
se unissem. Entendemos que, apesar das diferenças óbvias, todos nós
www.wftga.org
info@wftga.org
@WFTGAofficial
Facebook.com/wftga
O
turismo esportivo é uma realidade em algumas partes do mundo,
e países como Austrália e Nova Zelândia estão entre os que têm
aproveitado as suas condições geográficas e climáticas – aliados
a uma extensa cadeia produtiva de profissionais habilitados – para oferecer
condições de receber os que estão dispostos a unir sua viagem à prática
esportiva, seja ela de aventura, lazer ou de competição, como, por exemplo,
uma prova de corrida de rua.
Assim, se a corrida de rua fosse um item agrícola, dela tudo poderia
ser aproveitado. Como um bem para saúde, é fundamental em relação
aos seus benefícios quando praticada de forma moderada, em curtas
e longas distâncias, para iniciantes e veteranos. Mas se correr é um ato
fisiologicamente positivo e socialmente aceito, dela, do ponto de vista
econômico, ainda se sabe muito pouco no Brasil. E é difícil valorizar o que
pouco se conhece.
Pesquisa publicada pelo site runrepeat.com na semana da Maratona
do Rio 2019 –que contou com mais de 40 mil inscritos nesta edição –
demonstrou que a corrida vem ganhando cada vez mais novos adeptos no
País, sobretudo com maior presença feminina, além da presença de uma
faixa etária mais madura, entre os 40 a 50 anos de idade. Faixa etária que
costuma estar identificada com a ascensão profissional e pessoal, na qual
a corrida normalmente ganha outros sentidos, tais como autorrealização,
superação e organização mental. E há um dado da pesquisa que chama
atenção e nos interessa: temos cada vez mais gente correndo em provas
de corridas de rua fora de seus países de origem. Ou seja, o ato de viajar
para correr está cada vez mais popular, tanto em competições de longas
distâncias, como as da maratona (42 km) e meia maratona (21 km), quanto
em corridas mais curtas, como as de 10 km e 5 km.
Notas
1 Dados extraídos do site https://public.tableau.com/profile/equipe.
pnt#!/vizhome/VisitaonoParqueNacionaldaTijuca/VisitaonoPNT.
Acesso em 04 de agosto de 2019.
M
ais do que despertar o interesse por um destino, os
inf luenciadores digitais fornecem informações que
impactam o planejamento de viagem, as decisões de
compra e o comportamento de consumo. Para melhor aproveitar
as oportunidades de marketing nesse contexto, as relações
entre marcas e inf luenciadores têm que ser orientadas pelo
profissionalismo.
Os brasileiros realizaram, no último ano, mais de um bilhão
de pesquisas relacionadas a viagens no Google. O volume de
pesquisas tem aumentado, movido principalmente pelas buscas
por informação, que crescem cinco vezes mais que as buscas por
intenção de compra, segundo dados apresentados pela Google na
World Travel Market (WTM) 2019.
Apesar do aumento no volume de pesquisas, o percentual da
população que é viajante (35%) e o percentual de viajantes aéreos
(13%) têm se mantido estável nos últimos três anos – ou seja, temos
as mesmas pessoas viajando, um público cada vez mais experiente
e exigente no processo de compra da categoria de viagem.
Diante desse tipo de demanda, grande parte das pesquisas
não é atendida por empresas ou e-commerces, mas por sites e
plataformas de conteúdo, como blogs e vídeos. Os canais on-line
são hoje a principal fonte de informação para 86% dos viajantes
brasileiros, e os inf luenciadores digitais assumem um papel
relevante nesse contexto.
Mais do que despertar o interesse por um destino, os influenciadores
digitais fornecem informações que impactam o planejamento de
viagem, as decisões de compra e o comportamento de consumo.
Comunidade engajada
PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA NO
TURISMO DE
INTERCÂMBIO
MAURA LEÃO
N
o dia 11 de outubro, comemora-se o Dia Nacional do
Deficiente Físico. Mundialmente, a Organização das Nações
Unidas (ONU) instituiu em 1992 o 3 de dezembro como
a data internacional das pessoas com deficiência. São apenas 27 anos
com as nações de todo o mundo debatendo ações de como incluir os
deficientes físicos, mentais, visuais e auditivos em uma sociedade mais
justa. Entretanto, um tema pouco discutido é o acesso à educação
internacional das pessoas com deficiência.
Se pensarmos que o intercâmbio se popularizou no Brasil a partir da
década de 1970, quando as grandes empresas começaram a exigir que
os seus colaboradores tivessem fluência em inglês, a inclusão das pessoas
com deficiência, por parte das nações, ainda é algo recente. A chave
dessa discussão está na legislação de cada país, isso porque cada local
tem a sua lei trabalhista. No Brasil, as empresas já têm que reservar uma
parte de seus postos de trabalho para as pessoas com deficiência. Ou
seja, a exigência quanto ao domínio de outras línguas, além da materna,
recai também sobre as pessoas nessas condições que querem realizar um
intercâmbio para suprir essa necessidade, além dos cursos de idiomas
oferecidos no Brasil.
Diante deste quadro, vale lembrar que as pessoas com deficiência
representam um grande mercado consumidor de intercâmbio. Vamos
aos números: o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
mostra que 6,7% da população brasileira têm algum tipo de deficiência.
Quando falamos em um número mundial, segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS) esse dado salta para um bilhão de pessoas
que vivem com alguma deficiência. Logo, além de erradicarmos o
preconceito quando oferecemos um intercâmbio de qualidade e acessível
a elas, estamos falando de mais um nicho de mercado potencial a ser
explorado pelas agências.
A
segmentação turística é um conceito fundamental para nortear
as estratégias dos profissionais e influenciar especialistas. A
relevância da segmentação está na capacidade de trazermos ao
plano de ação todas as informações que conseguimos repertoriar com
estudos quantitativos e qualitativos. Como tirar o máximo proveito dos
estudos de segmentação? Como criar valor para um destino?
Todo turista é diferente. Todo turista se sente atraído por diferentes
destinos turísticos, gosta de se envolver em diferentes atividades durante
as férias, faz uso de diferentes instalações de entretenimento e reclama
de diferentes aspectos de suas férias. Talvez muitos façam escolhas
baseados na sua companhia de viagem ou, pontualmente, na sua
situação financeira, acadêmica e nos seus interesses culturais. Embora
todos os turistas sejam diferentes, alguns são mais parecidos que outros:
muitas pessoas gostam de sol, muitas gostam de surfar ou de esquiar
durante as férias, e muitas outras exigem instalações com animação
para crianças. O reconhecimento de que todo turista é diferente e que
a indústria do turismo não pode atender cada indivíduo separadamente
constitui a base da segmentação do mercado. Wendell Smith (1956)
introduziu o conceito de segmentação de mercado como estratégia, e essa
segmentação, apesar de não se tratar de uma ideia recente, permanece
um conceito muitas vezes intangível e imensurável.
Ao segmentar um mercado, são desenvolvidos grupos de indivíduos
semelhantes em relação a algumas características pessoais. A característica
pessoal específica, com relação à qual a similaridade é explorada, é o critério
de segmentação ou a base de segmentação. Os critérios de segmentação
FNHRBS
Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares
ABAV
Associação Brasileira de Agências de Viagem
ABEAR
Associação Brasileira de Empresas Aéreas
ABEOC
Associação Brasileira de Empresas de Eventos
ABETA
Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura
ABIH NACIONAL
Associação Brasileira da Indústria de Hotéis
ABLA
Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis
ABOTTC
Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais
ABR
Associação Brasileira de Resorts - Resorts Brasil
ABRACORP
Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas
ABRASEL NACIONAL
Associação Brasileira de Bares e Restaurantes
ABRATURR
Associação Brasileira de Turismo Rural
ALAGEV
Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Coorporativas
AMPRO
Associação de Marketing Promocional
ANR
Associação Nacional de Bares e Restaurantes
ANTTUR
Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento
BITO
Associação Brasileira de Turismo Receptivo Internacional
BRASIL C&VB
Brasil Convention & Visitors Bureau
BRAZTOA
Associação Brasileira das Operadoras de Turismo
CLIA BRASIL
Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos
FENACTUR
Federação Nacional de Turismo
FOHB
Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil
SEBRAE NACIONAL
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SINDEPAT
Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas do Brasil
UBRAFE
União Brasileira dos Promotores de Feiras
UNEDESTINOS
União Nacional dos Convention & Visitors Bureux e Entidades de Destinos
PAULO PIZÃO
PEDRO FORTES