Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PG+)
Tuismo
2
o
Gerai
Pränsipios
IPV-ESTGL
PRINCÍPIOS GERAIS DE
TURISMO
Licenciatura em Turismo
GTCP-PGT-DBranco 1
IPV-ESTGL
GTCP-PGT-DBranco 2
IPV-ESTGL
GTCP-PGT-DBranco 3
IPV-ESTGL
Preço
P*
Procura
Q*
Quantidade
• A evolução da curva é descendente sempre que os preços
diminuem – a procura turística aumenta com a redução dos
preços.
Preço
P2
P1
Y1 Y2 Procura
GTCP-PGT-DBranco 4
IPV-ESTGL
Procura
P2
P1
Y1 Y2 Rendimento
10
GTCP-PGT-DBranco 5
IPV-ESTGL
11
Pirâmide de Maslow
12
GTCP-PGT-DBranco 6
IPV-ESTGL
13
14
GTCP-PGT-DBranco 7
IPV-ESTGL
15
16
GTCP-PGT-DBranco 8
IPV-ESTGL
Rendimento Individual Y
Poupança
Consumo Livre
S
17
18
GTCP-PGT-DBranco 9
IPV-ESTGL
19
20
GTCP-PGT-DBranco 10
IPV-ESTGL
21
22
GTCP-PGT-DBranco 11
IPV-ESTGL
23
24
GTCP-PGT-DBranco 12
IPV-ESTGL
Determinantes da procura
• A procura turística global é influenciada por um conjunto de
determinantes (que atuam no sentido positivo ou negativo) definidos
por um certo número de fatores económicos, socioeconómicos,
psicossociológicos, demográficos e geográficos.
• De acordo com o modo temporal da sua influência podem ser
classificados:
– fatores estruturais - Definem a tendência a médio e longo prazo
ligados ao processo de crescimento económico e ao modo de vida.
Exemplo: demografia, desenvolvimento económico, Duração
do tempo de trabalho, Densidade populacional e taxa de
urbanização, Progresso científico e técnico e os transportes.
– fatores conjunturais - Definem de um período curto para outro, o
volume e o tipo de procura, a duração da permanência, os preços
dos serviços turísticos. Exemplo: variações cambiais, inflação.
– fatores psicossociológicos - Atuam permanentemente, têm um
caracter dinâmico e pertencem ao domínio do irracional e do
inconsciente. Exemplo: Modo de vida dominante.
25
26
GTCP-PGT-DBranco 13
IPV-ESTGL
27
Quase- Quase-
Cêntricos
-alocêntricos -pricocêntricos
28
GTCP-PGT-DBranco 14
IPV-ESTGL
EXERCÍCIO:
1. Pesquisa o Perfil psicográfico de Plog e realiza uma descrição do perfil
psicográfico dos turistas cêntricos, alocêntricos e psicocêntricos.
29
GTCP-PGT-DBranco 15
PRINCÍPIOS GERAIS DE
TURISMO
Licenciatura em Turismo
• O modelo do ciclo de vida dos produtos pode também ser aplicado na análise
da evolução dos destinos turísticos mediante o estudo dos estádios de
desenvolvimento definidos pelo número de visitantes e pelas infraestruturas.
4.2. Produtos turísticos
• Butler identificou os seguintes estádios:
• Cadeias hoteleiras:
– Cadeias voluntárias (consórcios)- são constituídas sob a forma de associação de fins não
lucrativos ou de sociedades comerciais e agrupam os hoteleiros que pretendam apresentar um
produto homogéneo;
– Integradas – pretendem criar e comercializar um produto hoteleiro coerente e homogéneo. Cada
empresa cria marcas diferentes com características próprias.
• Legislação aplicável:
– O regime de acesso e exercício da atividade das Agências de Viagens e Turismo
consta do Decreto-Lei n.º 17/2018, de 8 de março, que transpõe a Diretiva
(EU) 2015/2302 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25.11.2015, relativa
às viagens organizadas e aos serviços de viagens conexos. Revoga o Decreto-Lei
n.º 61/2011, de 6 de maio.
4.4. Componente privada na oferta de serviços turísticos
Recursos Acessibilidades e
turísticos transportes
Infraestru
turas
Equipam Hospitalidade e
entos acolhimento
4.4. Componente privada na oferta de serviços turísticos
Pt = produção turística num determinado lugar ou realizada por uma determinada empresa
V = diferentes fatores económicos que intervêm na produção
Ui = variáveis que representam fatores de caráter aleatório ou imprevisíveis
• Exemplo:
Se ao preço de 15€ se vendem 1000 refeições e baixando o preço para 13€ as
vendas aumentam para 1100; as receitas do restaurante, que eram de
15000€ baixam para 14300€. Mas se as vendas subirem para 1250 refeições
as receitas aumentam para 16250€. Ou seja:
Preço inicial 15€ N.º refeições 1000
Novo preço 13€ N.º refeições 1100
-2€ +100
Valor médio 14€ Valor médio 1050
I
szaber
I
A
– Sazonalidade (associada às condições climáticas, sociais, hábitos…);
– concentração dos recursos turístico (distribuição heterogénea dos recursos);
(resultam das características da atividade turística e das motivações da
procura).
– imobilidade da oferta (não permite que a oferta se desloque com a procura);
– saturação e sobrecarga turística (surge o conceito de capacidade de carga);
(resultam da dificuldade em enquadrar as variações da oferta ou da deficiente
gestão dos recursos naturais).
2. Fatores conjunturais
– económicos;
– sociais e institucionais;
– políticos e militares.
5.3. Desequilíbrios de mercado
• Fatores de desequilíbrio do Mercado Turístico:
1. Fatores estruturais
1.1. Sazonalidade
– Causas: Climatéricas; Sociais; Hábitos; Escolares; Económicas -
funcionamento das empresas;
• A sazonalidade provoca desequilíbrios de mercado que se refletem:
– nas empresas turísticas - problemas de sobre e subutilização;
– a nível do emprego - não garante a estabilidade no trabalho e dificulta a
preparação e a qualificação profissional
– graves desequilíbrios a nível da utilização das infraestruturas, do ambiente e
do património cultural;
– nas famílias - desconforto, fadiga e insegurança;
• Medidas para atenuar a sazonalidade:
• No lado da procura
– criação de incentivos à viagem em épocas fora de estação;
– escalonamento de férias escolares;
5.3. Desequilíbrios de mercado
• Medidas para atenuar a sazonalidade:
• No lado da procura (cont.)
– promoção das férias repartidas;
– alongamento dos fins-de-semana;
• No lado da oferta
– criação de atrativos e produtos orientados para as épocas baixas;
– prática de preços mais favoráveis;
– organização de eventos nas épocas baixas;
– campanhas de consciencialização e informação.
• Como não é fácil contornar o fator clima devem ser criadas condições para
atrair visitantes que se desloquem por motivos de negócios.
5.3. Desequilíbrios de mercado
1.2. Imobilidade da oferta
– os fatores naturais e culturais e estabelecimentos hoteleiros são
inamovíveis;
– não é fácil proceder à reconversão das instalações quando há variações na
procura;
– a oferta turística não se pode deslocar com a procura.
1.3. Concentração dos recursos turísticos
– Os recursos e atrativos turísticos concentram-se em espaços limitados.
– A desigual repartição geográfica dos recursos turísticos conduz à
concentração dos equipamentos e das correntes turísticas;
– Assim, a procura turística apenas dispõe de alternativas limitadas de escolha
em função das motivações de cada grupo.
1.4. Saturação e sobrecarga turística
• Krippendorf - círculo vicioso do crescimento quantitativo ilimitado
– o crescimento desordenado e não programado da oferta pode acabar por se
traduzir em crises económicas e sociais que inviabilizem os investimentos
realizado;
5.3. Desequilíbrios de mercado
1.4. Saturação e sobrecarga turística (cont.)
• Todo o espaço tem uma densidade ótima de utilização;
• A massificação do turismo veio agravar estes riscos; é por isso necessário
criar um turismo durável, sustentável;
• Surgem os conceitos de saturação turística e capacidade de carga turística
- ponto a partir do qual os movimentos das pessoas ou as instalações num
determinado espaço ultrapassam o nível aceitável para o ambiente humano e
físico da zona de acolhimento ou das vias a que a ela conduzem.
• A saturação turística identifica-se com o movimento das pessoas e a
sobrecarga turística identifica- se com a ocupação dos espaços;
• Tratam-se de «microconceitos» - existem numa dada localidade ou região e
têm um significado e dimensão diferente ao longo do ano (sazonalidade).
• Os problemas de saturação e sobrecarga surgem em três espaços turísticos:
– Zonas de origem
– Zonas de trânsito
– Zonas de receção
5.4. A questão dos preços em turismo
• Os preços resultam dos mecanismos da oferta e da procura no
entanto a sua fixação é complexa por se tratar de um produto
compósito;
– É o resultado de uma combinação de componentes tangíveis (físicas) e
intangíveis (sensações, emoções, experiências), que ultrapassa a
especificidade e os contornos da oferta do sector.
Márcio Martins
Márcio Martins 5
6
7
8
• Segundo Sorkin (cit. in Vieira, 2007), o planeamento estratégico é um
processo sistemático para gerir a mudança e criar o melhor futuro
possível, tratando-se de um processo criativo de identificação e
acompanhamento das ações mais importantes, tendo em atenção as forças e
fraquezas, bem como as ameaças e oportunidades.
• Para Hall (2001, p. 110) o planeamento estratégico é considerado uma
componente essencial para o planeamento do turismo sustentável.
Uma estratégia é um meio para atingir um fim desejado (...) processo pelo
qual as organizações se adaptam eficientemente ao seu ambiente ao longo do
tempo, integrando planeamento e gestão num único processo.
• O plano estratégico é o documento resultante de um processo de planeamento
estratégico que serve para orientar futuros rumos, atividades, programas e
ações. (...) [cujo resultado] é o impacto que o processo exerce nas
organizações, suas atividades e seu ambiente, inclusive nas várias partes
interessadas.
• De acordo com Hall (2001) e Ignarra (2013), o planeamento estratégico deve-
se orientar, e procura lidar ou relacionar as seguintes questões:
– i. Onde estamos agora?: diagnosticar/verificar (monitorizar e
avaliar);
– ii. Para onde queremos ir?: planear, coordenr;
– iii. Como chegaremos lá?: fazer (estratégia e ação).
6.2. Política Turística
• De acordo com a Secretária de Estado do Turismo – Rita Marques -,
a estratégia portuguesa, que vigora até 2027, tem-se “revelado
oportuna”, mas não será suficiente para responder aos novos
desafios que o setor enfrenta:
– além da pandemia
– e das restrições às viagens,
– o Brexit,
– A pela falta de confiança dos consumidores
– e a difícil situação económica das empresas.
• Ativos Diferenciadores
2. Clima e Luz
Clima temperado mediterrânico, ameno, com sol e luminosidade intensa durante a maior
parte do ano (em média, 259 dias/ano).
3. História, Cultura e Identidade
Portugal conta com mais de 900 anos de História, com Património Cultural, Militar e Religioso
e, também, Património Mundial material e imaterial ao longo de todo o território reconhecido
pela UNESCO, um legado de tradições, lendas, usos e costumes, arquitetura e cultura
contemporânea (protagonizada por personalidades que se destacam da música ao desporto)
e a identidade própria dos territórios e comunidades locais.
6.3. Estratégia e planeamento turísticos
• Ativos Diferenciadores
4. Mar
Orla costeira de excelência, com potencial para a prática de surf – reconhecido mundialmente
– e outros desportos e atividades náuticas, biodiversidade marinha vasta e condições
naturais e infraestruturais para cruzeiros turísticos são alguns dos atributos de Portugal. A
combinação sol e mar permite oferecer praias (579) e marinas, portos e docas de recreio em
Portugal (52) de reconhecida qualidade.
5. Natureza
Portugal tem um vasto e rico património natural, fauna e flora ímpar, constituída por espécies
autóctones únicas. Cerca de 23% do território nacional está incluído na Rede Natura 2000, o
que faz de Portugal um dos países mais ambiciosos na proteção da biodiversidade e da
paisagem.
6. Água
Rios, lagos, albufeiras e águas termais de reconhecida de qualidade ambiental. Existência de
várias praias fluviais ao longo de todo o país (115). A água constitui o suporte de ativos
únicos localizados na sua grande maioria no interior do país e com potencial turístico (por
exemplo, Alqueva – maior lago artificial da europa, rio Douro, Albufeira do Azibo, Lagoas da
Serra da Estrela, Portas de Rodão).
6.3. Estratégia e planeamento turísticos
• Ativos Qualificadores
7. Gastronomia e Vinhos
A gastronomia tradicional está presente em todo o país. Portugal está entre os países
com o melhor peixe do mundo, dispõe de chefs internacionalmente reconhecidos e de
vários restaurantes agraciados com estrelas Michelin. Os prémios alcançados pelo
vinhos portugueses colocam o país entre os melhores do mundo, sendo um cartão de
visita para potenciar o Enoturismo.
– O Plano de Ação para o Enoturismo em Portugal, apresentado no dia 13 de
março, é um programa desenvolvido no âmbito deste ativo estratégico, com
o objetivo de promover o destino e diversificar os mercados emissores,
reduzir a sazonalidade e alargar o turismo a todo o território.
8. Eventos Artistico-Culturais, Desportivos e de Negócios
• Rede de eventos de expressão artístico–cultural, musicais, desportivos e de
negócios, que alcançam diferentes públicos, com cobertura ao longo de todo o país,
nomeadamente em territórios onde a procura é menos expressiva. Portugal dispõe
de eventos que demonstram um inequívoco contributo para a sua projeção
internacional e que, em alguns casos, contribuem, simultaneamente, para dinamizar
economias locais em territórios de baixa densidade, concorrendo para alargar o
turismo todo o ano e em todo o território.
6.3. Estratégia e planeamento turísticos
• Ativos Emergentes
9. Bem-Estar
Combina vida saudável, saúde, bem-estar e atividades desportivas e de natureza.
Abrange ainda realização de tratamentos de saúde e bem-estar efetuados em termas e
em centros especializados e cujo crescimento se alicerça na qualidade relativa das
infraestruturas hospitalares. Na relação qualidade/preço, no reconhecimento
internacional do Serviço Nacional de Saúde e boa posição do País em importantes
indicadores de saúde.
Impactos
económicos
Impactos Impactos
ambientais socioculturais
Segundo a Enciclopédia de Turismo (Jafari, 2000):
• Impacto económico – corresponde a uma mudança no nível ou
natureza de uma atividade produtiva de um sistema económico.
Mudanças no nível ou padrões das despesas turísticas criarão um
impacto na economia onde essa despesa é realizada. O impacto
pode ser expresso em rendimento, emprego, receitas
governamentais, fluxos de moeda estrangeira e é habitualmente
medido através do uso do efeito multiplicador.
• Impacto ambiental – refere-se a aspetos positivos e negativos da
performance ambiental das organizações turísticas. Engloba
habitualmente os aspetos físicos, biológicos, económicos, sociais ou
culturais. Os impactos ambientais são também cumulativos. O
reconhecimento dos impactos ajuda a corrigir os aspetos negativos.
• Conflitos religiosos.
• Em alguns centros urbanos, como Lisboa ou Barcelona, verificaram-se
processos de gentrificação.
• O aumento dos preços das habitações tem levado à saída de população
residente de alguns bairros típicos e os turistas (população flutuante) têm
ocupado esses mesmos espaços.
• Aumenta a procura de serviços públicos;
• Maior manutenção das infraestruturas (custo para a comunidade).
• Os turistas costumam socializar até tarde na noite e consomem mais álcool,
o que aumenta o barulho para os moradores locais.
• Congestionamento do tráfego e transportes públicos;
• Aumento da criminalidade (Haley; Snaith; Miller, 2005);
• Aumento do número das instalações de jogos de azar;
• Aumentam as instalações de entretenimento e do consumo de álcool;
• Aumento da prostituição.
IMPACTOS POSITIVOS
• Apesar do turismo não envolver o transporte de mercadorias como acontece com outras
atividades económicas, é responsável pelo transporte dos visitantes!
• Com a expansão da atividade turística o número de passageiros transportados por
companhias aéreas aumentou de forma significativa - os aviões são responsáveis por um
grande consumo de combustíveis fósseis, logo, libertam grandes quantidades de gases
com efeito de estufa.
• O aumento do volume de tráfego rodoviário também está associado ao aumento da libertação
de gases com efeito de estufa e à redução da qualidade do ar, sobretudo em áreas urbanas.
Turismo e geologia
• Um pouco por todo o mundo, o litoral tem sido sujeito a grande pressão
devido ao grande aumento do número de turistas que procuram o produto
“sol e praia”.
• Como consequência, têm-se registado os seguintes impactos:
• Eliminação de habitats de plantas e animais;
• Poluição da água (esgotos, óleo de motores de barcos e navios…)
• Diminuição da qualidade da paisagem,
• Destruição de dunas (erosão costeira),
• Nas ilhas, a pressão tem sido idêntica ao registado no litoral. Os
problemas, idênticos aos do litoral, agravam-se quando se tratam de ilhas
de pequena dimensão.
• Montanhas – são procuradas há muito tempo por turistas. Aqui
encontram-se muitos dos principais parques (áreas protegidas). Com o
desenvolvimento de algumas atividades, como o sky, escalada, caça, estes
ambientes têm sido mais procurados.
Impactos do Turismo nos ecossistemas