Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TEMA:
Nº do registro:
Instituto Superior Politécnico Alvorecer da Juventude
TEMA:
Luanda 2019
DEDICATÓRIA
“Dedico este projecto a pessoa mais importante da minha vida, a minha mãe que muito
vem contribuída para a minha formação dando conselhos, amor e apoio incondicional”
i
AGRADECIMENTOS
Ao todo Poderoso Deus por estar comigo em todos os momentos difíceis, iluminado
meu caminho colocando na minha vida pessoas que me conduziram ao sucesso.
A minha mãe e ao meu pai pelo amor incondicional, paciência e seus conselhos e por
nunca duvidarem do meu potencial.
Ao meu Orientador pelo incentivo e paciência e pela sua colaboração com seus
conselhos e motivação.
Aos meus amigos pela ajuda e atenção que me foi prestada durante a elaboração do
meu trabalho.
ii
RESUMO
iii
ABSTRACT
In Angola, about 60% of hotel developments are in Luanda, with only 40% remaining
in the remaining 17 provinces. The sector has 28 462 rooms, of which 14 088 are hotel
rooms and 14 374 are other types of accommodation. Although there are 235 hotels, 1 771
hotel developments, 5 829 restaurants and the like, as well as
317 travel agencies. The main difficulties are tourism in Angola: the lack of infrastructure
and accessibility, the lack of internal production and dependence on imports and the scarcity
of hotel equipment, a complementary offer; training and qualification of the workforce,
including managers.
Given the current legislation and the demand of the globalized market, it is considered
relevant to discuss the environmental education related to the professional training of the
tourist, so that it has a mastery of environmental practices in the responsible exercise of their
profession
iv
INDICE DE TABELAS
Tabela 1: Número de estudantes por género do grupo amostral do curso de Gestão Turística
.............................................................................................................................56
Tabela 2: Análise de frequência de idade dos estudantes pesquisados…............................57
Tabela 3: Tabela de frequência sobre realização de estágio e trabalho na área
do curso prospectado........................................................................................57
Tabela 4: Tabela de frequência sobre curso ou treinamento sobre meio ambiente e
suficiência da abordagem sobre as questões ambientais
no curso para aplicação no mercado de trabalho..............................................58
Tabela 5: Análise do levantamento dos hábitos domésticos relativos a sustentabilidade...60
Tabela 6: Análise do levantamento dos hábitos quotidianos relativos
a sustentabilidade através de estatísticas descriptivas........................................61
Tabela 7: Análise do levantamento dos hábitos quotidianos relativos
a sustentabilidade através de estatísticas descriptivas.......................................61
Tabela 8: Análise do levantamento dos hábitos de locomoção quotidianos
com relação a sustentabilidade através de estatísticas descriptivas....................62
Tabela 9: Análise do levantamento dos hábitos de consumo relativos
a sustentabilidade através de estatísticas descriptivas.......................................63
Tabela 10: Análise do levantamento das práticas da universidade relativas à
sustentabilidade através de estatísticas descritivas. (Análise de frequência do
Constructo PU).................................................................................................64
Tabela 11: Análise do entendimento da responsabilidade em relação a
sustentabilidade entre governo e empresa,.......................................................65
Tabela 12: Análise do entendimento da responsabilidade em relação
a sustentabilidade entre governo e empresa....................................................66
Tabela 13: Análise do entendimento da responsabilidade profissional em
relação a sustentabilidade...............................................................................67
Tabela 14: Análise de frequência do entendimento da participação da
população em relação a sustentabilidade.........................................................67
Tabela 15: Análise do entendimento pessoal de questões relacionada
v
à sustentabilidade,..............................................................................................69
Tabela 16: Distribuição das disciplinas do curso de Gestão Turística.................................72
vi
INDICE DE GRÁFICOS E FIGURAS
vii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Práticas da Universidade.
Meio ambiente
viii
ÍNDICE
Dedicatória............................................................................................................................i
Agradecimentos...................................................................................................................ii
Resumo...............................................................................................................................iii
Abstract...............................................................................................................................vi
Lista de tabelas....................................................................................................................vi
Lista de gráficos e figuras..................................................................................................vii
Lista de abreviaturas e siglas............................................................................................viii
Índice...................................................................................................................................ix
INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
Problematização da pesquisa...............................................................................................3
Hipótese...............................................................................................................................4
Objectivos............................................................................................................................5
Objectivo geral.....................................................................................................................5
Objectivos específicos..........................................................................................................5
Justificativa..........................................................................................................................6
Estructura do trabalho..........................................................................................................7
Limitação.............................................................................................................................8
Delimitação..........................................................................................................................8
CAPÍTULI I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................9
1.1. Conceitos e definições................................................................................................9
1.2. Os principais factos da EA a nível mundial..............................................................13
1.3. Análise da história da educação ambiental em Angola............................................17
1.4. O Turismo em Angola..............................................................................................21
1.5. Legislação Ambiental e do Turismo de Angola.......................................................22
1.5.1. Regulamentação da actividade turística em Angola.......................................24
1.6. Planos e programas do desenvolvimento do turismo em Angola.............................25
1.7. Formação do profissional.........................................................................................27
1.8. A educação Ambiental na formação dos profissionais do Turismo
em Angola.................................................................................................................29
CAPÍTULI II. METODOLOGIA DA PESQUISA..............................................................31
ix
2.1. Metodologia Aplicada..............................................................................................31
2.2. Local da pesquisa.....................................................................................................32
2.3. Tipo de Pesquisa......................................................................................................32
2.4. Instrumentos de coleta de dados..............................................................................32
2.5. População e amostra................................................................................................33
2.6. Análise dos dados.....................................................................................................33
CAPÍTULO III. ANÁLISE E DISCUSÃO DOS RESULTADOS.....................................34
3.1. Conhecendo a População Pesquisada........................................................................34
3.1.2. Análise dos Hábitos em Relação a Sustentabilidade (HS)..............................38
3.1.3. Análise das Práticas da Universidade (PU).....................................................42
3.1.4. Análise do Entendimento em Relação a Sustentabilidade (ES)......................44
3.2. Análises da Educação Ambiental na formação dos estudantes da ESHOTUR através
do Currículo do Curso de Gestão Turística..............................................................49
3.2.1. Esferas de Actuação Profissional do graduado do Curso de
Gestão Turística..............................................................................................49
3.2.2. Currículo do curso de Gestão Turística..........................................................50
CONCLUSÕES...................................................................................................................53
RECOMEDAÇÃOES..........................................................................................................54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................55
APÉNDICES........................................................................................................................57
ANEXOS.............................................................................................................................62
x
INTRODUÇÃO
Até 1975, Angola havia desenvolvido certa tradição turística que sucessivamente foi
cancelada pela guerra. O turismo, como outras riquezas de país, é ainda somente um factor
“potencial”, mas certamente o pais oferece muitas oportunidades nesse sentido, graças a seu
território vasto e extremamente variado do ponto de vista climático, agrícola e paisagístico.
1
As Instituições de Ensino Superior, nesse sentido, possuem importantes responsabilidades
com relação à formação profissional, produção do conhecimento e capacitação de recursos
humanos, ao educar para o desenvolvimento sustentável.
Angola tem de aumentar o financiamento para melhorar e aumentar a oferta formativa
nas instituições de ensino superior e de formação profissional nas áreas da hotelaria e turismo.
Deve-se apontar a formação de profissionais com um perfil adequado, capazes de um bom
desempenho, razão pela qual é necessário existir uma ligação entre a teoria e a prática durante
a formação,
Entre as Instituições mais competente que ministram a formação dos profissionais nesta
área, está a Escola Superior de Hotelaria e Turismo (Eshotur), a qual existe desde 2014 e não
é autónoma, é uma unidade orgânica da Universidade Agostinho Neto (UAN); com docentes
angolanos e cubanos;
2
PROBLEMATIZAÇÃO DA PESQUISA
3
HIPOTESE
H1-. Nos programas de ensino existem disciplinas que contribuem para a EA dos
futuros profissionais de turismo, mais não são suficientes nem estão devidamente
estruturadas.
4
OBJECTIVOS
Objetivo geral
Objetivos Específicos
5
JUSTIFICATIVA
Além de factores resultantes da integração acima citados e ainda outros podem servir
como obstáculos à implementação da Educação Ambiental, dado que esta não se dá por
actividades pontuais, mas por toda uma mudança de paradigmas que exige uma contínua
reflexão e apropriação dos valores que remetem a ela, as dificuldades enfrentadas assumem
características ainda mais contundentes.
6
ESTRUCTURA DO TRABALHO
7
LIMITAÇÃO DO ESTUDO.
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
Neste trabalho procuram-se fazer uma abordagem geral de como é tratada a componente
ambiental na Escola Superior de Hotelaria e Turismo (ESHOTUR), qual é o domínio sobre o
mesmo e através da percepção dos estudantes e a análises do currículo do curso de Gestão
Turística.
8
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Meio Ambiente: (do termo latino ambiens/ambientis) consiste no lugar onde os seres
vivos habitam incluindo seres inanimados. (Currie, K. L., 1998)
Assim sendo, considerando que Angola entrou num novo ciclo de desenvolvimento e
crescimento econômico que exige uma utilização intensiva de recursos naturais, por um lado e
por outro, considerando que a concretização dos princípios do desenvolvimento sustentável e
o combate à pobreza, enquanto desideratos deste crescimento passam pela melhoria da
qualidade ambiental.
9
que ocorre quando um ou mais indivíduos se transladam a um ou mais locais diferentes de sua
residência habitual, por um período superior a 24 horas e inferior a 180 dias, sem participar
dos mercados de trabalho e capital dos locais visitados”. Portanto, o turismo está relacionado
com viagens, com visitas a um local diverso e residência.
Para o turismo, o MA está muito próximo, é a base do turismo. Meio Ambiente, tem
uma definição mais ampla: “meio ambiente se refere ao meio físico o qual é formado por
componentes naturais e construídos. O ambiente natural é aquele que provém da natureza-
clima e temperatura, água, topografia e solos, fauna e flora, etc.
– e o meio ambiente construído é aquele fabricado pelos homens, principalmente todos os
tipos de construções e outras estruturas” (Lickorish, 2000).
O turismo sendo uma actividade económica como outra qualquer, também provoca
mudanças onde for instalada, como construção de hotéis de luxo em áreas de preservação
ambiental, impermeabilização de áreas, descaraterização de dunas. Esses factos podem ser
vistos como contraditório porque o MA (estruturas naturais) é a matéria-prima do turismo. A
questão ambiental no turismo está focada nas acções para minimizar dos impactos que vêm
causando danos ao ambiente provocando assim algumas perdas da flora e da fauna.
(Lickorish, 2000).
O turismo existe desde os nossos ancestrais e tornou-se uma necessidade para o bem-
estar humano que tinham como objectivo o descanso, apreciar a paisagem, exploração do
área, etc... Por conseguinte, a sua evolução teve interesses relacionados à produção
empresarial e restaurar a paz no cosmo. Afinal a existência do mesmo constitui parte
integrante do estilo de vida das pessoas, não sendo prerrogativa para outras pessoas, pois
permite-lhes que se distanciam do seu meio e
do quotidiano.
1
Os turismólogos buscam novos ambientes que possibilitam grande contacto entre a
sociedade civil com as belezas naturais e essa tarefa vem despertando o interesse dos
acadêmicos e governantes de criarem uma relação que vai em prol de modo geral pelo
impacto que exerce no meio ambiente, porque para além da economia o turismo origina a
geração de empregos, aumenta o número de viajantes, o desenvolvimento das zonas
turísticas... Desta forma não haverá agressão no ambiente podendo evitar o desperdício
desnecessário
1
Educação Ambiental: a educação ambiental é proporcionar a todas as pessoas o
conhecimento de maneira óbvia para que o educando quando compreender a sua importância
por si mesmo dará o seu contributo. (Andrade, 2000).
1
mais na formação de professores especializados em EA porque existe um eminente défice de
conhecimento no país desde as crianças até aos adultos, e devido a falta de escolaridade e a
carência de conhecimento necessitam um direcionamento educacional (mais campanhas
publicitárias, aumento de escolas e disciplinas que abordam sobre a EA) fazendo com que eles
integram os saberes tirem aproveitamento para posteriormente usá-la ou colocar em prática.
A génese da EA pode ser reportada aos anos 60, surgiu a tomada de consciência que a
revolução Industrial e o progressivo desenvolvimento tecnológico estavam a colocar em risco
não só a nossa sobrevivência, mas também a das gerações futuras (Morgado F; Pinho R.; Leâo
F., 2007).
Mas, há que referir que em 1801 nos Estados Unidos da América tinha sido publicada a
obra “Man and Nature or physical Geography as Modified by Human Action” e, essa
sim, foi encarada como a primeira chamada de atenção para a exploração desmedida dos
recursos naturais e para as perigosas consequências que esse tipo e descontrolo poderiam
levar para sobrevivência da humanidade e do planeta (Esteves, 1998).
1
da natureza face à actuação humana e muito menos ainda os que aceitavam a natureza como
meio natural do seu próprio desenvolvimento.
A obra da cientista veio denunciar os efeitos nefastos na vida animal, vegetal e humana
da aplicação exagerada de insecticida, ela encontrou sérios opositores junto de departamentos
governamentais americanos, onde a obra foi inicialmente publicada e, sobretudo, nos sectores
económicos de agropecuária, mas ultrapassou os obstáculos e ficou marcado para sempre
como o primeiro grande alerta à humanidade sobre os males que acção e a intervenção
humana estavam a provocar no ambiente.
O seu alerta foi assustador demais para ser ignorado: a contaminação de alimentos; os
riscos de obter vários tipos de cancro; as alterações genéticas eram agora realidades palpáveis,
porque até de facto os americanos deixaram de ouvir os pássaros cantar pois que estes
sucumbiram à força das insecticidas. Eram estas realidades que tinham que ser evitadas e
todos concordaram que a melhor maneira de começar o trabalho era regulamentar a produção
industrial em função da protecção do meio ambiente e educar os industriais e os cidadãos para
a aceitação das novas leis.
1
A ONU pela primeira vez na história da humanidade preparou, em Estocolmo, na
Suécia, uma conferência mundial que juntou 113 países e 400 organizações governamentais e
não-governamentais para debater, unicamente, as questões relativas ao ambiente. Pela
primeira vez também se determina como princípio fundamental a necessidade para o
ambiente.
Em 1975, as metas e os princípios da EA são definidos num outro Congresso desta feita
levado a cabo em Belgrado, que resultou o importante documento “Carta de Belgrado” ainda
hoje considerada “a estrutura global para a EA” por secretarias governamentais do ambiente
de vários países do mundo.
1
Em 1983, e sempre tendo em viste o objectivo comum de salvaguardar e promover o
uso responsável dos recursos naturais, Comissão Mundial Sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento das Nações Unidas promove a criação de uma outra comissão, composta
por organizações não-governamentais e por cientistas do mundo inteiro, e entrega a liderança
da mesma a Gro Harlem Brundtland, Primeira ministra da Noruega, e a Monsour Khalid,
ministro do governo do Sudão, visando conseguir um estudo global sobre o ambiente e todos
os itens com que este se relaciona.
O resultado desta comissão, que demorou 4 anos a ser elaborado, foi em forma de
Relatório a que os seus autores chamaram “Our Commom Future” (O Nosso Futuro
Comum) mas que ainda hoje o mundo sustenta, sob a designação de Relatório Brundtland.
Este documento veio apresentar uma visão complexa das causas dos problemas
socioeconómicos e ecológicos da sociedade e as inter-relações entre a economia, tecnologia,
sociedade e a política, alertando para a necessidade de adoção de uma nova postura ética,
caracterizada pela responsabilidade tanto entre as gerações como entre os membros da
sociedade.
1
O sentido de reforçar e implementar mais capacidade de acção à EA realiza-se no ano
da divulgação do Relatório O Nosso Futuro Comum (1987) um terceiro Congresso
Internacional da UNESCO sobre Educação e Formação Ambiental (terminologia que aparece
pela primeira vez agregada a este tipo de iniciativas).
Durante os anos que se seguiram a este histórico da luta mundial pela salvaguarda da
Natureza e dos seus recursos, as Nações Unidas haviam de voltar a olhar para EA outras
vezes, a fim de perceber a evolução da aplicabilidade das determinações nela contida.
Algumas das principais determinações da EA do séc. XX|, que quase todos os países do
mundo ratificaram, ainda não tinham sido implementadas e registava-se um sentido de
dificuldade por parte dos países mais desenvolvidos em reconhecerem a responsabilidade que
lhes cabia na implementação das medidas para EA.
A título de exemplo podemos ver o impacto que teve o movimento e esforço planetário
levado a cabo pelo ex. vice-presidente do EUA, Al Gore, coroado com o documentário
vastamente premiado “An Inconvenient Truth” (Uma Verdade Inconveniente), o qual assume
um papel de liderança mundial nesta área ao levar a um importante encontro a acontecer em
Paris um dos mais, se não o mais arrojado plano de redução de emissão de CO2 no sector, no
caso em 32% nos EUA, até 2030, denominado de Plano de Energia Limpa nos Estados
Unidos e que, assim crê seu mentor irá ter largo consenso mundial. (Morgado F; Pinho R.;
Leâo F., 2007).
1
fronteiras que hoje conhecemos, o que significa que nas dezoito províncias que compõem a
divisão actual administrativa, habitam sete comunidades culturais, das quais emergem outros
subgrupos (acerca de cem), que se distinguem pelas suas particularidades sociolinguísticas e
culturais a saber, os Ovimbundo, Ovinganguela, Ambundo, Bacongo, Tchokwe, Ociwambo e
khoisan. Angola esta situada na Costa Ocidental de Africa, abaixo do equador. A fronteira
angolana tem uma extensão de
6.487 km dos quais 4.837 são fronteira terrestre e 1.650 de fronteira marítima (Melo, 2010).
A história da educação ambiental começou a nível das comunidades com uma situação
de forma isolada, mas com a mensagem do regedor da Aldeia ou comunidade a aconselhar a
população para evitar o derrube de árvores para prevenir das possíveis pragas o males que são
direcionadas por aquelas comunidades ou pessoas que não gostavam da comunidade, por
outra algumas árvores eram cortadas pois suas folhas e raízes eram usadas como
medicamentos ou tinham propriedades medicinais. E assim a mensagem era passada de uma
geração para outra como legado.
O estado angolano sempre se preocupou com o meio ambiente, embora com algumas
decisões menos céleres do que desejável, sempre deteve acções que indicavam um indício
naquilo que eram as questões ligadas ao meio ambiente, pois a nível dos manuais da
disciplina de Ciências da Natureza constavam acções de preservação do meio, aquelas ligadas
com a água, no cuidado com a higiene (lixo), na relação com as plantas e animais. Mas só em
1998 a Educação Ambiental foi institucionalizada, com a aprovação e entrada em vigor da Lei
de Bases do Ambiente, a Lei nº5/98 de 19 de Junho que propõe a Educação Ambiental como:
1
“Medida de protecção ambiental que deve acelerar e facilitar a
implementação do Programa Nacional de Gestão Ambiental, através do
aumento progressivo de conhecimento da população sobre os
fundamentos ecológicos, sociais que regem a sociedade humana (Art. 20,
Lei nº5/98 de 19 Junho de 1998) ”.
Esses objectivos começaram a ser postos em prática em Angola há mais de uma década
e, desde 2001, é considerada a possibilidade de intervenção dos professores como agentes de
intervenção nesta dinâmica. De facto, nesse ano, o Ministério das Pescas e Ambiente, através
do programa denominado Programa de Educação e Conscientização Ambiental, que definia
princípios, finalidades e objectivos para a implementação da Educação formal e não formal
em Angola, determinou que, a educação ambiental em Angola começou com a conceção de
um programa de longo prazo que prevê acções direcionadas para a educação formal e não
formal.
Desde a aprovação das presentes leis, deu-se a conhecer oficialmente aos cidadãos do
verdadeiro interesse do estado no que concerne à sua visão ambiental, para tal algumas acções
têm sido realizadas, com algumas instituições filantrópicas de direito cívico para preservação
ambiental, apoiadas também pelo Governo, no nosso entender pouco se tem vindo a fazer
visto que a temática não se acompanha com uma acção que se prolongue muito no tempo.
Pelo contrário, é uma temática que necessita de acção e de uma prática intensa e continuada
para outras formas de combater a pobreza que não passam necessariamente por destruir o
meio ambiente.
O século passado fica marcado com por avanços e recuos significativos no que
1
diz respeito a sensibilização da população para as questões centrais da sustentabilidade
ambiental do planeta que recebemos e que legado (denominado de “pegada ecológica”) deixa
para as gerações vindouras.
2
defesa deste bem comum.
Até 1975, Angola havia desenvolvido certa tradição turística que sucessivamente foi
cancelada pela guerra. Poucos conhecem o grande potencial turístico desse território que
permaneceu fechado ao mundo durante décadas.
O turismo, como outras riquezas do país, é ainda somente um factor “potencial”, mas
certamente Angola oferece muitas oportunidades nesse sentido, graças a seu território vasto e
extremamente variado do ponto de vista climático, agrícola e paisagístico, ainda desconhecido
por parte do grande público do turismo internacional. Alguns empreendedores sul-africanos e
namibianos já estão a explorar, com considerável sucesso, esse potencial.
Pode parecer excesso de otimismo falar de turismo num país que saiu de uma guerra
civil de 27 anos de duração, com suas infraestruturas destruídas, mas é exactamente isso o que
faz de Angola um caso particularmente interessante também para esse sector.
Para além das áreas de difícil acesso no interior do país, são amplas as áreas que já
oferecem possibilidades interessantes para investimentos no sector do turismo. Naturalmente,
trata-se ainda de um turismo orientado para um nicho de mercado empreendedor e menos
exigente em termos de conforto. O território virgem é muito adequado para o turismo
ecológico, sustentável, respeitoso do meio ambiente.
Angola tem capacidade para se tornar uma nova fronteira do turismo do século
XXI. Tomando todas as precauções necessárias para viajar em condições de segurança,
inclusive do ponto de vista sanitário, o turista descobre enormes territórios inexplorados, que
permaneceram isolados do mundo por longos anos e que, pela
2
e interesse cultural; as montanhas de tirar o fôlego do Planalto da Huíla.
2
a) Promover a identificação, avaliação e prevenção dos impactes da
actividade humana sobre o ambiente;
b) Participar na avaliação e gestão de riscos naturais e industriais;
c) Realizar, orientar e efectuar avaliações e auditorias de impactes
ambientais;
2
Já no Artigo 18° especifica-se que a “Direcção Nacional de Prevenção e Avaliação
de Impactes Ambientais é o serviço responsável pela concepção e implementação
das políticas e estratégias de prevenção das incidências dos impactos ambientais” e
detalha as suas competências:
a) Promover a identificação e a prevenção dos impactes da actividade
humana sobre o ambiente;
b) Participar na avaliação e gestão de riscos naturais e industriais;
c) Orientar e monitorar as auditorias ambientais e efectuar a avaliação dos
impactes ambientais em projectos e empreendimentos de entidades
públicas e privadas;
d) Realizar, orientar e efectuar avaliações e auditorias as actividades
susceptíveis de criarem impactes ambientais;
e) Orientar a aplicação de medidas preventivas que visam atenuar os riscos
diagnosticados na avaliação de impactes ambientais e assegurar a
aplicação de alternativas tecnológicas;
2
a) Inventariar, orientar fomentar e promover, o aproveitamento e conservação
dos recursos turísticos do país;
b) Licenciar, orientar, disciplinar, fiscalizar e apoiar a indústria hoteleira e
turística, as Agências de Viagens, os operadores turísticos bem como
todas as actividades directamente relacionadas ao turismo;
c) Desenvolver acções com vista a formação da consciência da população
sobre a importância do turismo para o país;
d) Dar parecer sobre os planos de ordenamento do território sujeitos a
ratificação do Governo;
e) Estudar e propor ao Governo as áreas de aproveitamento ou de
desenvolvimento turístico bem como aqueles que possuem especial
aptidão para o turismo, delimitando-as;
2
estruturam um conjunto de estratégias e acções para o desenvolvimento sustentado e
equilibrado do turismo em Angola. O turismo em Angola apresenta um défice de oferta a
vários níveis, mas dispõe de um grande e rico conjunto de recursos favoráveis turísticos para
o desenvolvimento do turismo
O projecto Okavango integra cinco (5) países como Angola, Botswana, Namíbia,
Zâmbia e Zimbabwe, tendo como objectivo a implementação do turismo entre as fronteiras a
fim de tributar o desenvolvimento socioecónomico em Angola, e tem como finalidade o
crescimento responsável sustentável que constitui uma mais-valia para o país e povos das
áreas abrangidas pelo projecto Okavango
4. Necessidade de inventariação
Qualquer uma das províncias angolanas tem muito para mostrar com as diversas
2
paisagens e com grandes belezas estonteantes naturais como a famosa Serra da Leba situada
no Lubango e pelo seu clima, as praias de água morna de Benguela, pela rica floresta de
Maiombe em Cabinda, o lendário Deserto do Namibe e o único lugar do mundo onde cresce a
peculiar Weliwítschia Mirabilis, pelas terras de Malange temos uma relíquia a Palanca Negra
Gigante e às Quedas de Kalandula, entre outras deslumbrantes maravilhas dos vários pontos
turísticos do país.
Dessa forma, entendendo que a actividade turística depende do meio ambiente e diante
da característica multidisciplinar do turismo, observa-se também a necessidade deste enfoque
ser incorporado na FPT, convergindo à diversidade de áreas do conhecimento científico afins.
É de tamanha importância a FPT para que se faça um planeamento em longo prazo dando a
capacidade de se obter uma discussão coesa sobre a concepção do desenvolvimento turístico
centrada em compromissos sociais e ambientais.
2
sustentabilidade, como parte de um processo educativo. Diante deste contexto, cabe aos
educadores enquanto colaboradores na formação dos indivíduos, desenvolverem métodos e
estratégias que levam os educandos a compreenderem o meio em que vivem e o que fazer
para amenizar os problemas existente no país.
Existem metas de criar condições de melhoria de vida para os seres vivos, metas essas
que será preciso a colaboração da sociedade que, tem um papel fundamental na implantação e
manutenção da sustentabilidade, explorar o ambiente de maneira sustentável, planejamento ou
ousadia dos empreendedores do turismo, ter uma visão crítica, capacitação e relações com
empregadores que lhes permitem entrar ou progredir no mercado de trabalho, palestras a
incentivar a preservação do MA, pois ele é a génese do turismo.
2
Promover, participar e coordenar actividades de monitoramento
Capacidade de inovação;
2
Exemplos de Instituições de ensino superior que ministram formação em Hotelaria e
Turismo em Angola:
3
CAPÍTULI II. METODOLOGIA DA PESQUISA
Construção do questionário
Primeiro ano lectivo Último ano lectivo
Alunos
Aplicação do Professores
questionário
Resultados e
discussão
Conclusões
Figura 1- Fluxograma do Método de Pesquisa.
Fonte: Autora.
A presente pesquisa de cunho descritivo foi realizada por meio de levantamento
de dados quantitativos por amostragem (survey), no qual foi aplicado o estudo de corte
3
transversal em que os dados coletados tem como objetivo verificar o que acontece em um
determinado momento. Foi feita a mensuração das variáveis levantadas por meio de software
estatístico e, foram realizadas comparações e associações entre os grupos estudados
estes:
3
Aos professores, para verificar o modo e a frequência com que o tema meio
ambiente é tratado na sala de aula.
Aos alunos, para verificar os conhecimentos que eles tem sobre o meio
ambiente.
Também foi avaliado, com a óptica ambientalista, o currículo do curso de Gestão Turística
da ESHOTUR.
2.5. Amostra
Para este estudo, realizou-se inicialmente uma análise univariada, uma análise
individual das variáveis, qualificando-as e estabelecendo a partir deste ponto, o tipo de análise
a ser realizada. Neste caso, em relação às variáveis categóricas, foram analisadas através de
ferramentas como tabelas de frequência e tabelas de referências cruzadas.
3
CAPÍTULO III. ANÁLISE E DISCUSÃO DOS RESULTADOS
As análises da percepção foram realizadas com base nos inquéritos elaborados, nos
quais as perguntas que compõem o questionário foram agrupadas de forma à permitir as
comparações entre si, possibilitando maior profundidade na investigação. Os inquéritos para
análise são:
Fonte: Autora.
O curso analisado é ofertado em um turno, diurna, assim, a amostra foi composta por
80 estudantes do primeiro ano lectivo e 60 do último ano para um total de 140 inqueridos.
Através dos dados levantados obteve-se uma amostra composta por 60 estudantes do
sexo masculino e 80 estudantes do sexo feminino.
160
140
120
100
80
60
40
20
0
3
Tabela 2 - Análise de frequência de idade dos alunos pesquisados.
Idade Frequência Percentual
Sem resposta 0 0
Até 21 anos 62 44.3
22 a 25 anos 48 34.3
26 a 29 anos 22 15.7
30 a 33 anos 6 4.3
Acima de 34 anos 2 1.4
Total 140 100
Fonte: Autora.
Dos estudantes inqueridos, 78.6 % tem idade até 25 anos e 20% possui a idade superior
a 26 anos e, apenas 1.4 % ultrapassa os 34 anos.
150
100
50
0
SemAté 2122 a 25 26 a 29 30 a 33Acima deTotal
respostaanosanos anos anos 34 anos
3
Observa-se que 35 estudantes, o equivalente a 25 % da amostra, afirmam ter realizado
estágios na área do curso prospectado e, 103 estudantes, o equivalente a
73.6 % da amostra, ainda não participaram de estágios na área.
3
estudantes, o que equivale a 32.8 % da amostra afirmaram reconhecer alguma aplicabilidade
para o conteúdo acerca do meio ambiente recebido no curso, porém deste total apenas 10 %
sinalizou a resposta “sim”.
Nesta mesma tabela apresentada, é possível verificar que o 90.7 % dos estudantes não
procuraram nenhum tipo de curso ou treinamento para complementar o conhecimento
adquirido acerca do meio ambiente ofertada no curso, apesar da maioria dos alunos
sinalizarem que a abordagem curricular das questões ambientais em seu curso não são
suficientes para a aplicação no mercado de trabalho.
Para as análises dos questionários mensuráveis através das escalas tipo Likert, foram
somados os percentuais de respostas “Discordo totalmente” e “Discordo em partes” para
representar o grau de discordância em relação às perguntas propostas.
Para a análise do HS, conforme observa-se em Tabela 5, foi levantada a relação entre os
hábitos domésticos da população estudada, representada por 140 universitários, para entender
a preocupação dos indivíduos, a assimilação e prática do conhecimento adquirido acerca das
questões ambientais em seu quotidiano.
As 3 questões formuladas:
a) Em casa, sempre procuro economizar energia elétrica.
b) Em casa, sempre procuro economizar água
c) Em casa, sempre separo o lixo em recipientes diferentes
3
da amostra. Em ambas questões a preocupação está por abaixo do recomendável para
estudantes neste nível educacional.
Tabela 5 - Análise do levantamento dos hábitos domésticos relativos a
sustentabilidade.
Nº % Nº % Nº %
Fonte: Autora.
Observa-se também que 13.6 % dos estudantes não se posicionaram em relação aos seus
hábitos domésticos relativos a sustentabilidade. Dos inqueridos válidos, 57
% apresentaram tendência comportamental pró-ambiental reconhecendo a importância da
economia de energia, sendo ligeiramente predominante a categoria de total concordância com
a afirmação representando 34 %.
3
Tabela 6 - Análise do levantamento dos hábitos quotidianos relativos a
sustentabilidade através de estatísticas descritivas
Sempre utilizo as lixeiras públicas Descarto sempre o lixo em recipientes
para descartar o lixo públicos para reciclagem
Nº % Nº %
Discordo
15 10.7 86 61.5
totalmente
Discordo em
20 14.3 40 28.6
partes
Não concordo
5 3.6 10 7.1
nem discordo
Concordo em
22 15.7 1 0.7
partes
Concordo
78 55.7 3 2.1
totalmente
Fonte: Autora.
4
Neste caso observa-se que os universitários não têm hábito na destinação correta de
eletrodomésticos,
4
Para a análise dos hábitos de consumo dos universitários pesquisados foram dispostas,
na Tabela 9, as perguntas relacionadas a compra de produtos ecológicos, que não contaminem
o meio ambiente e, a pergunta que trata da preferência por produtos que utilizem embalagens
recicláveis ou reutilizáveis.
Tabela 9 - Análise do levantamento dos hábitos de consumo relativos a
sustentabilidade através de estatísticas descritivas.
Sempre compro Prefiro produtos em Quando faço compras,
produtos embalagens levo sacolas retornáveis
ecológicos recicláveis
Nº % Nº % Nº %
Sem resposta 1 0.7 1 0.7 1 0.7
Discordo totalmente 90 64.3 95 67.9 110 78.6
Discordo em partes 30 21.4 25 17.9 22 15.7
Não concordo nem
5 3.6 5 3.6 5 3.6
discordo
Concordo em partes 5 3.6 3 2.1 1 0.7
4
Tabela 10 - Análise do levantamento das práticas da universidade relativas à
sustentabilidade através de estatísticas descritivas. (Análise de
frequência do Constructo PU)
Sem Discordo Discordo Não concordo Concordo Concordo
resposta totalmente em partes nem discordo em partes totalmente
a) A Universidade desenvolve programas de redução de resíduos sólidos
Frequência 2 75 22 4 12 25
Porcentual 1.4 53.6 15.7 2.9 8.6 17.9
b) A Universidade incentiva formas de reciclagem de resíduos
Frequência 0 95 20 2 2 21
Porcentual 0 67.9 14.3 1.4 1.4 15.0
c) O curso sempre oferece atividades relacionadas a questões ambientais
Frequência 2 88 23 8 7 12
Porcentual 1.4 62.9 16.4 5.7 5 8.6
d) A Universidade sempre desenvolve programas de redução de consumo de energia
Frequência 1 98 12 5 11 13
Porcentual 0.7 70 8.6 3.6 7.9 9.3
e) A Universidade nunca desenvolve programas redução de consumo de água
Frequência 1 11 12 5 13 98
Porcentual 0.7 7.9 8.6 3.6 9.3 70
f) A Universidade sempre promove a coleta seletiva em suas dependências
Frequência 0 112 10 0 3 15
Porcentual 0 80 7.1 0 2.1 10.7
Fonte: Autora.
4
A percepção do aluno referente a participação da universidade é importante pois,
conforme o descrito por Sibbel (2009), “o papel da universidade é educar e aprimorar os
currículos, oferecendo exemplos e experiências que tragam a capacidade de desenvolvimento
da conscientização dos indivíduos e, suas responsabilidades sociais e morais que estão
associadas às práticas profissionais”.
4
Conforme aos resultados de concordância ou discordância, pode-se assumir que mais da
metade dos universitários acreditam que as empresas têm um importante poder de decisão,
sendo responsabilizadas pelos alunos pesquisados.
Fonte: Autora.
ambientais.
4
Tabela 13 - Análise do entendimento da responsabilidade profissional em
relação a sustentabilidade.
O profissional sempre deverá se A utilização de ferramentas de
preocupar com questões ambientais sustentabilidade deve ser uma
em sua carreira profi- preocupação do gestor de uma
ssional empresa
Frequência Percentual Frequência Percentual
Sem resposta 11 8.2 10 7.1
Discordo
4 2.7 7 4.1
totalmente
Discordo em
4 2.7 7 4.8
partes
Não concordo
23 16.3 28 20.2
nem discordo
Concordo em
35 25.2 33 24.5
partes
Concordo
63 44.9 55 39.3
totalmente
Total 140 100,0 140 100,0
Fonte: Autora.
4
Sem Discordo Discordo Não concordo Concordo Concordo
resposta totalmente em partes nem discordo em partes totalmente
b) A espécie humana tem o direito de alterar a natureza para garantir sua
sobrevivência
Frequência 4 50 30 5 15 40
Percentual 2.8 35.7 21.4 3.6 10.5 28.6
c) O aumento da escolaridade de uma população contribui para a melhoria do meio
ambiente
Frequência 0 20 15 2 15 78
Percentual 0 14.3 10.7 1.4 10.7 55.7
d) É possível equilibrar o desenvolvimento econômico e proteção ambiental
Frequência 2 4 9 5 30 90
Percentual 1.4 2.8 6.4 3.6 21.4 64.3
Fonte: Autora.
Em relação a afirmação de que a espécie humana tem o direito de alterar a natureza para
garantir sua sobrevivência, o grau de concordância apresentado foi de
29.1 % da amostra (55 inqueridos). Para o grau de discordância obteve-se 80 respondentes, o
equivalente a 57.1 % da amostra.
4
apresentando o percentual de concordância de 82.2 % da amostra. É possível notar uma
concordância quando analisado o entendimento dos estudantes em relação as perguntas sobre
o impacto dos combustíveis fósseis sobre o aquecimento global e, a energia atômica como
alternativa segura para a redução do aquecimento global.
4
pessoas, 82 inqueridos que representa 58.6 % da amostra, apresentou concordância com a
afirmação. Em relação a afirmação sobre a preocupação dos inqueridos sobre a poluição do ar
na cidade à qual pertencem, obteve-se a concordância de 85 estudantes que representa 60.7 %
da amostra.
4
Alojamentos (hotéis, motéis, etc.)
Alimentos e bebidas, além de Alimentação Coletiva de toda índole
Transporte (no relacionado com a organização do transporte de passageiros)
Entidades de lazer (lazer e entretenimentos).
Entidade de comércio e logística de productos para as vendas a visitantes.
Publicitárias.
Entidades ou escritórios de tipo territorial relacionadas com o turismo, as
viagens e a hospitalidade.
Escolas e Entidades de consultoria e pesquisa.
5
Tabela 16: Distribuição das disciplinas do curso de Gestão Turística.
5
Após uma análises profunda do contudo das disciplinas do curso de Gestão Turística, e
ao questionários realizados aos professores, para verificar o modo e a frequência com que o
tema meio ambiente é tratado na sala de aula, conclui-se o seguinte:
A ESHOTUR deve, entre outras ações, rever conceitos no currículo do curso de Gestão
Turística, inovar na gestão acadêmica e desenvolver programas de educação ambiental para a
sensibilização (quanto à dimensão ambiental) dos profissionais durante sua formação, bem
como de toda a comunidade acadêmica – incluindo professores, administradores,
fornecedores, entre outros – com um sentido mais humanizado, criterioso e comportamental,
ou seja, através de mudanças de atitudes e ações.
5
CONCLUSÕES
5
RECOMEDAÇÃOES
Recomenda-se a ESHOTUR
5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
5
15. PRODANOV C. C. , E.C. de Freitas. Metodologia do trabalho Científico, Novo
Hamburgo - Rio Grande do Sul – Brasil, 2013
16. RANDOLPH, B., Troy, P. Attitudes to conservation and water consumption.
Environmental Science & Policy. 2008
17. SIBBEL, A. Pathways towards sustainability through higher education.
International Journal os Sustainability in Higher Education, 2009.
18. TOZONI-REIS M. F. C, Pesquisa-ação em Educação Ambiental, 2008.
19. UNESCO, “Programa Internacional de Educação Ambiental”, 1975.
20. WHITMARSH L. "climate change" and "global warming", Public Understanding of
Science, 2009.
21. WWW.Novagazeta.co.ao
22. WWW.Expansão.co.ao
5
APENDICES
5
ITEM 1 – FICHA DE CONTROLE
5
ITEM 2 a- QUESTIONÁRIO FRENTE
5
ITEM 2 b- QUESTIONÁRIO VERSO
6
ITEM 3 – MODELO DE PLANILHA DE TABULAÇÃO EM SOFWARE MICROSOFT OFFICE EXCEL
6
ANEXOS
6
ITEM 1- IMÁGENS DE SHOTUR
ESTUDANTES DE ESHOTUR