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Exercícios de Economia A 11º Ano

Economia A (Best notes for high school - PT)

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 8. OS AGENTES ECONÓMICOS E O CIRCUITO ECONÓMICO

EXERCÍCIO 1

1. Considere as seguintes operações:

a) A família Antunes adquiriu à sociedade de construção Soconstrói uma casa, no valor de 100 000 euros.
b) Um casal ofereceu a um grupo de amigos um jantar no restaurante Pra Comer, pelo qual pagou
150 euros.
c) O senhor Rodrigues pagou uma multa por condução por excesso de velocidade, no valor de
120 euros.
d) A família Meneses recebeu um cheque no valor de 750 euros, relativo ao reembolso do IRS.
e) O valor referido na alínea anterior foi depositado no Banco Financia.
f) O João efectuou, numa caixa Multibanco, um levantamento de 100 euros.
g) O senhor Meneses efectuou uma transferência de 2500 euros da sua conta no Banco Financia para
uma conta num banco estrangeiro.
h) A empresa Ecofina procedeu ao pagamento do prémio de seguro do seu edifício-sede, no valor de
1200 euros.
i) A sociedade Beta, SA, adquiriu, nos EUA, uma máquina no valor de 50 000 euros.
j) A sociedade de construção Soconstrói recebeu da sua seguradora uma indemnização de 15 000 euros,
devido aos danos causados por um incêndio na sua unidade fabril.
l) A empresa Ecofina procedeu ao pagamento do IVA, no valor de 1350 euros.
m) O BPI, na qualidade de patrocinador, entregou ao Futebol Clube do Porto 50 000 euros.
n) A Câmara Municipal de Braga atribuiu ao Sporting de Braga um subsídio de 25 000 euros.
o) A Câmara Municipal de Lisboa contraiu um empréstimo de 200 000 euros, na Caixa Geral de
Depósitos.
p) O Estado português concedeu um empréstimo a Moçambique, no valor de 1 000 000 de euros.
q) A Câmara Municipal de Lisboa pagou à Caixa Geral de Depósitos juros no valor de 1250 euros.

1.1. Assinale para cada alínea os agentes económicos envolvidos.

1.2. As operações supra-referidas têm subjacente relações económicas entre diferentes agentes. Construa,
para cada uma delas, um diagrama de fluxos monetários que traduza essas relações.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 8. OS AGENTES ECONÓMICOS E O CIRCUITO ECONÓMICO

EXERCÍCIO 2

1. Observe o circuito económico seguinte:

Despesas de consumo = 22 500

Ordenados = 15 000 EMPRESAS NÃO


FAMÍLIAS
FINANCEIRAS

Prestações
Vencimentos sociais = 750 Despesas de
= 20 000 consumo
= 25 000

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Impostos + Contribuições sociais Impostos + Contribuições sociais


= 12 500 + 750 = 13 250 = 20 000 + 12 500 = 32 500

1.1. O que é um circuito económico?

1.2. Quais são as suas principais limitações?

1.3. Construa o sistema de contas correspondente ao circuito económico referido.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 8. OS AGENTES ECONÓMICOS E O CIRCUITO ECONÓMICO

EXERCÍCIO 3

1. Relativamente à economia do país A, são conhecidos os diversos empregos dos diferentes agentes
económicos, num determinado período.

FAMÍLIAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS

Despesas de consumo 2 535 Ordenados pagos às Famílias 1 500


Impostos + Contribuições Sociais 510 Prémios de seguro 600
Prémios de seguro 300 Rendas pagas às Famílias 60
Poupança (Depósitos) 300 Impostos + Contribuições Sociais 420
Total 3 645 Poupança (Depósitos) 780
Total 3 360

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Ordenados pagos às Famílias 1 350 Vencimentos pagos às Famílias 600


Juros pagos às Empresas não Financeiras 60 Despesas de consumo 300
Rendas pagas às Famílias 30 Prémios de seguro 360
Impostos + Contribuições Sociais 600 Prestações sociais 30
Despesas de consumo 300 Poupança (Depósitos) 240
Indemnizações às Empresas não Financeiras 165 Total 1 530
Indemnizações às Famílias 75
Total 2 580

1.1. Construa o Sistema de Contas.

1.2. Verifique se esta economia está em equilíbrio.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 8. OS AGENTES ECONÓMICOS E O CIRCUITO ECONÓMICO

EXERCÍCIO 4

1. Relativamente a uma economia fechada, são conhecidas as contas dos agentes económicos seguintes:

EMPREGOS FAMÍLIAS RECURSOS

Despesas de consumo 1 690 Ordenados 1 900


Impostos + Contribuições Sociais 340 Vencimentos (Administração Pública) 400
Prémios de seguro 200 Prestações sociais 20
Poupança (Depósitos) 200 Rendas 60
Indemnizações 50
Total 2 430 Total 2 430

EMPREGOS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS RECURSOS

Ordenados pagos às Famílias 900 Prémios de seguro 840


Juros pagos 40 Depósitos 880
Rendas 20
Impostos + Contribuições Sociais 400
Despesas de consumo 200
Indemnizações 160
Total 1 720 Total 1 720

EMPREGOS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RECURSOS

Vencimentos pagos às Famílias 400 Impostos + Contribuições Sociais 1 020


Despesas de consumo 200
Prémios de seguro 240
Prestações sociais 20
Poupança (Depósitos) 160
Total 1 020 Total 1 020

1.1. Elabore a conta do agente económico em falta.

1.2. Verifique a existência de equilíbrio económico.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 8. OS AGENTES ECONÓMICOS E O CIRCUITO ECONÓMICO

EXERCÍCIO 5

1. Classifique as seguintes afirmações em “Verdadeiras” ou “Falsas”. Corrija as falsas.

1.1. O Consumo é uma actividade económica realizada apenas pelo agente económico Famílias.

1.2. A função Investimento é realizada apenas pelas Empresas (financeiras e não financeiras).

1.3. Numa economia fechada, quando adoptamos o critério funcional, os agentes económicos podem ser
classificados de quatro formas distintas.

1.4. Um Recurso de um agente económico corresponde a um fluxo de saída de outro agente económico.

1.5. Quanto menor for a complexidade de um circuito económico, maior a dificuldade em verificar, através
dele, a existência de equilíbrio económico.

1.6. Os Empregos de um agente económico dizem respeito às despesas realizadas por esse agente.

1.7. O equilíbrio económico pressupõe que, num determinado período, o total de recursos de uma
economia iguale o total de empregos dessa economia, mesmo que esta igualdade não se verifique
para um agente económico em particular.

1.8. Um empréstimo é, na perspectiva do agente económico que o contraiu, um Emprego.

1.9. O fluxo de compensação só se justifica numa situação de economia aberta.

1.10. Num sistema de contas, um Emprego de um agente económico pode ser ao mesmo tempo um
Recurso desse mesmo agente.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 8 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 1 | RESOLUÇÃO

1.
1.1.
Empresas não Instituições Administração Resto do
Operações Famílias
financeiras financeiras Pública Mundo
a) X X
b) X X
c) X X
d) X X
e) X X
f) X X
g) X X X
h) X X
i) X X
j) X X
l) X X
m) X X
n) X X
o) X X
p) X X
q) X X

1.2. a)
Despesas de consumo (bem duradouro) = 100 000 € EMPRESAS NÃO
FAMÍLIAS
FINANCEIRAS

b)
Despesas de consumo = 150 € EMPRESAS NÃO
FAMÍLIAS
FINANCEIRAS

c) Multa = 120 € ADMINISTRAÇÃO


FAMÍLIAS
PÚBLICA

d) Reembolso de imposto = 750 €


ADMINISTRAÇÃO
FAMÍLIAS
PÚBLICA

e)
Depósito = 750 € INSTITUIÇÕES
FAMÍLIAS
FINANCEIRAS

f) INSTITUIÇÕES Levantamento = 100 €


FAMÍLIAS
FINANCEIRAS

g) Uma transferência bancária tem subjacente a realização de duas operações, em simultâneo:


– uma consiste no levantamento de uma quantia de uma conta sediada numa determinada
instituição financeira;
– a outra consiste no depósito da mesma quantia numa outra conta sediada na mesma ou noutra
instituição financeira.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 8 | RESOLUÇÃO

Neste sentido, esta operação pode ser representada de modo a evidenciar a participação dos três
agentes económicos:

Levantamento = 2 500 € INSTITUIÇÕES


FAMÍLIAS
FINANCEIRAS

Depósito = 2 500 € RESTO DO


MUNDO

Alternativamente, podemos representar esta operação de forma mais simplificada, ou seja, não
considerando a intervenção do agente económico Famílias:

INSTITUIÇÕES Transferência bancária = 2 500 € RESTO DO


FINANCEIRAS MUNDO

h) Prémio de seguro = 1 200 €


EMPRESAS NÃO INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS FINANCEIRAS

i) Despesas de investimento = 50 000 €


EMPRESAS NÃO RESTO DO
FINANCEIRAS MUNDO

j) Indemnização = 15 000 €
INSTITUIÇÕES EMPRESAS NÃO
FINANCEIRAS FINANCEIRAS

l) EMPRESAS NÃO Impostos = 1 350 € ADMINISTRAÇÃO


FINANCEIRAS PÚBLICA

m) INSTITUIÇÕES Despesas de investimento = 50 000 € EMPRESAS NÃO


FINANCEIRAS FINANCEIRAS

n) ADMINISTRAÇÃO Subsídio = 25 000 € EMPRESAS NÃO


PÚBLICA FINANCEIRAS

o) INSTITUIÇÕES Empréstimo = 200 000 € ADMINISTRAÇÃO


FINANCEIRAS PÚBLICA

p) ADMINISTRAÇÃO Empréstimo = 1 000 000 € RESTO DO


PÚBLICA MUNDO

q) ADMINISTRAÇÃO Juros = 1 250 € INSTITUIÇÕES


PÚBLICA FINANCEIRAS

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 8 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 2 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. Um circuito económico é uma representação gráfica dos fluxos reais e/ou monetários que se
estabelecem entre os diferentes agentes económicos, num determinado momento.

1.2. – Através de um circuito económico, é praticamente impossível representar todas as relações


económicas que se estabelecem entre os diversos agentes económicos.
– O circuito económico revela-se incapaz de traduzir o equilíbrio económico, principalmente se o
número de fluxos nele representado for muito elevado.

1.3. EMPREGOS FAMÍLIAS RECURSOS

Despesas de consumo 22 500 Ordenados 15 000


Impostos 12 500 Vencimentos 20 000
Contribuições Sociais 750 Prestações Sociais 750
Total 35 750 Total 35 750

EMPREGOS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS RECURSOS

Ordenados 15 000 Vendas às Famílias 22 500


Impostos 20 000 Vendas à Administração Pública 25 000
Contribuições Sociais 12 500
Poupança (Depósitos)
Total 47 500 Total 47 500

EMPREGOS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RECURSOS

Vencimentos pagos às Famílias 20 000 Impostos (das Famílias) 12 500


Despesas de consumo 25 000 Impostos (Empresas não Financeiras) 20 000
Prestações sociais 750 Contribuições Sociais (das Famílias) 750
Contribuições Sociais
(das Empresas não Financeiras) 12 500
Total 45 750 Total 45 750

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 8 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 3 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. EMPREGOS FAMÍLIAS RECURSOS

Despesas de consumo 2 535 Ordenados (Empresas não Financeiras) 1 500


Impostos + Contribuições Sociais 510 Ordenados (Instituições Financeiras) 1 350
Prémios de seguro 300 Vencimentos (Administração Pública) 600
Poupança (Depósitos) 300 Prestações sociais 30
Rendas das Empresas não Financeiras 60
Rendas das Instituições Financeiras 30
Indemnizações 75
Total 3 645 Total 3 645

EMPREGOS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS RECURSOS

Ordenados pagos às Famílias 1 500 Vendas às Famílias 2 535


Prémios de seguro 600 Vendas às Instituições Financeiras 300
Rendas 60 Vendas à Administração Pública 300
Impostos + Contribuições Sociais 420 Indemnizações 165
Poupança (Depósitos) 780 Juros recebidos 60
Total 3 360 Total 3 360

EMPREGOS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS RECURSOS

Ordenados pagos às Famílias 1 350 Prémios de seguro das Famílias 300


Juros pagos 60 Prémios de seguro das Empresas
Rendas 30 não Financeiras 600
Impostos + Contribuições Sociais 600 Prémios de seguro da
Despesas de consumo 300 Administração Pública 360
Indemnizações 165 Depósitos das Famílias 300
Indemnizações 75 Depósitos das Empresas não Financeiras 780
Depósitos da Administração Pública 240
Total 2 580 Total 2 580

EMPREGOS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RECURSOS

Vencimentos pagos às Famílias 600 Impostos + Contribuições Sociais


Despesas de consumo 300 pagas pelas Famílias 510
Prémios de seguro 360 Impostos + Contribuições Sociais
Prestações sociais 30 pagas pelas Empresas não Financeiras 420
Poupança (Depósitos) 240 Impostos + Contribuições Sociais
pagas pelas Instituições Financeiras 600
Total 1 530 Total 1 530

1.2. A economia está em equilíbrio, já que, para o período considerado, o valor dos Recursos de cada agente
económico é igual ao dos Empregos e, consequentemente, o total dos Recursos dos vários agentes
económicos (11 115) é igual ao total dos Empregos (11 115).

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 8 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 4 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. EMPREGOS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS RECURSOS

Ordenados pagos às Famílias 1 000 Vendas às Famílias 1 690


Prémios de seguro 400 Vendas às Empresas não Financeiras 200
Rendas 40 Vendas à Administração Pública 200
Impostos + Contribuições Sociais 280 Indemnizações 110
Poupança (Depósitos) 520 Juros recebidos 40
Total 2 240 Total 2 240

1.2. Existe equilíbrio económico, já que, para o período considerado, o valor dos Recursos de cada agente
económico é igual ao dos Empregos e, consequentemente, o total dos Recursos dos vários agentes
económicos (7 410) é igual ao total dos Empregos (7 410).

EXERCÍCIO 5 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Falsa.
O Consumo não é uma actividade exclusiva das Famílias. As Empresas não financeiras, as Instituições
financeiras e a Administração Pública também o realizam.

1.2. Falsa.
A função Investimento é realizada igualmente pela Administração Pública.

1.3. Verdadeira.

1.4. Verdadeira.

1.5. Falsa.
Quanto menor (maior) for a complexidade de um circuito económico, menor (maior) a dificuldade em
verificar, através dele, a existência de equilíbrio económico.

1.6. Verdadeira.

1.7. Falsa.
O equilíbrio económico pressupõe que, num determinado período, o total de recursos de uma
economia iguale o total de empregos dessa economia e, ao mesmo tempo, que os recursos de cada
agente económico igualem os seus empregos.

1.8. Falsa.
Um empréstimo é, na perspectiva do agente económico que o contraiu, um Recurso.

1.9. Verdadeira.

1.10. Falsa.
Num sistema de contas, um Emprego de um agente económico é ao mesmo tempo um Recurso de outro
agente.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9. A CONTABILIDADE NACIONAL

EXERCÍCIO 1

1. Observe os valores relativos ao país A, num determinado ano:


Unidades monetárias

Produção 48 140,25
Impostos indirectos líquidos de subsídios s/ produtos e importação 3 451,00
Exportações 7 784,00
Importações 10 012,00
Consumo final (público e privado) 20 475,00
Formação bruta de capital 6 993,50
Remunerações pagas 12 066,50
Rendimentos primários recebidos do Resto do Mundo 1 171,00
Rendimentos primários pagos ao Resto do Mundo 1 549,25
Amortizações 4 125,50
PIBpm 25 240,50

Calcule:
1.1. o valor dos Consumos Intermédios.
1.2. o valor do Produto Nacional Líquido a custo de factores.
1.3. o valor do Excedente Bruto de Exploração.

EXERCÍCIO 2

1. O quadro seguinte mostra-nos os dados referentes à economia de um determinado país para o período
2004-2007. Complete-o.

2004 2005 2006 2007


PIBpm (a preços correntes)
120 500,00 ? ? ?
(em milhares de euros)

Taxa de crescimento nominal (anual) 2,00% 4,00% 2,50%

EXERCÍCIO 3

1. Observe o seguinte quadro:


Valores em milhares de euros

2001 2002
PIBpm (a preços correntes) 260 000,00 271 050,98
PIBpm (a preços do ano 2000) 250 000,00 263 925,00

Calcule:
1.1. a taxa de crescimento nominal do PIBpm entre 2001 e 2002.
1.2. a taxa de crescimento real do PIBpm entre 2001 e 2002.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9. A CONTABILIDADE NACIONAL

EXERCÍCIO 4

1. Observe o seguinte quadro:


Valores em milhares de euros

2003 2004 2005

Valor acrescentado bruto a preços correntes 602 325 626 550 641 815

Valor acrescentado bruto a preços do ano anterior 585 955 612 440 631 285

Calcule:
1.1. os deflatores do VAB em 2003, 2004 e 2005.
1.2. a taxa de crescimento nominal do VAB entre 2003 e 2005.

EXERCÍCIO 5

1. Observe os valores relativos a um dado país, num determinado ano:


Valores em milhares de euros

a) Remunerações do trabalho 140 877

b) Rendimentos de empresa e propriedade 90 858

c) Transferências internas 50 244

d) Transferências externas 9 519

e) Impostos indirectos 35 994

f ) Contribuições sociais 42 114

g) Rendimento disponível dos particulares 230 253

1.1. Calcule o valor dos Impostos Directos.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9. A CONTABILIDADE NACIONAL

EXERCÍCIO 6

1. O quadro seguinte mostra-nos alguns dados referentes à economia do país Z, para os anos 2004 e 2005, a
preços correntes:

Valores em milhares de euros

2004 2005

Rendimento Nacional Disponível Bruto (RNDB) 216 120,00 221 559,00

Rendimentos primários recebidos do Resto do Mundo ----- 13 098,00

Rendimentos primários pagos ao Resto do Mundo ----- 17 448,00

Transferências correntes recebidas do Resto do Mundo ----- 6 905,00

Transferências correntes pagas ao Resto do Mundo ----- 4 682,00

Impostos líquidos de subsídios sobre os produtos ----- 31 142,00

Admita ainda que o valor das Amortizações foi nulo, em ambos os anos.

Calcule, para o ano de 2005:


1.1. o valor do Produto Nacional Bruto a preços de mercado.
1.2. o valor do Rendimento Nacional.
1.3. o valor do Rendimento Interno.
1.4. o valor do Produto Nacional Líquido a preços de mercado.
1.5. a taxa de crescimento nominal (anual) do RNDB.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9. A CONTABILIDADE NACIONAL

EXERCÍCIO 7

1. Relativamente à economia de um dado país, conhecem-se os seguintes valores:

Unidades monetárias

Ano 1 Ano 2

Rendimento Nacional Disponível Bruto (RNDB) 20 874 (a)

Rendimentos primários líquidos do exterior (SRRM) –279 –341

Transferências correntes líquidas do exterior (TCLE) 303 334

Impostos líquidos de subsídios sobre os produtos 272 282

Sabe-se ainda que a taxa de crescimento nominal (anual) do PIB, a preços de mercado, no ano 2, foi de 4%.

Calcule:
1.1. o valor do PIB, a preços de mercado, no ano 1.
1.2. o valor de (a).

EXERCÍCIO 8

1. Os valores do quadro seguinte dizem respeito à economia do país Z, para um determinado período:

Unidades monetárias

Salários 105 509


Rendas 32 972
Juros 36 447
Lucros 53 349
Impostos sobre produtos 155
Subsídios sobre produtos 20
Saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo 5
Amortizações 300

1.1. Calcule o valor do Rendimento Nacional.


1.2. Calcule o valor da Despesa Nacional.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9. A CONTABILIDADE NACIONAL

EXERCÍCIO 9

1. Considere o quadro seguinte, relativo à economia portuguesa, em 2007:


Preços correntes, em milhões de euros
Adicionalmente, sabe-se que:
Consumo privado 105 509
– o valor do PIBpm, em 2007, a preços de 2006, foi de 159 600 milhões
de euros; e Consumo público 32 972
– o deflator do PIB entre 2006 e 2007 foi de 102.
Investimento (a)
1.1. Calcule o valor do PIBpm de 2007, a preços correntes.
Exportações 53 349
1.2. Calcule o valor de (a).
Importações 65 485
1.3. Refira as componentes que integram a rubrica calculada na alínea
anterior.

EXERCÍCIO 10
Unidades monetárias
1. Os valores do quadro seguinte dizem respeito
à economia do país Z, para um determinado Consumo privado 3 692
período:
Consumo público 1 188
1.1. Calcule o valor da Despesa Interna.
Formação bruta de capital fixo 1 300
1.2. Calcule o valor das Importações.
Variação de existências 28
1.3. Admita que o valor dos rendimentos primários
pagos ao exterior é igual aos recebidos do Remunerações do trabalho 2 872
exterior. Qual o valor da Despesa Nacional?
Excedente bruto de exploração (EBE) 2 180

Procura externa 1 636

Impostos líquidos de subsídios s/ produtos 880

EXERCÍCIO 11

Unidades monetárias
1. Os valores do quadro seguinte dizem respeito à economia de
um determinado país, no período N: Despesa nacional 26 298

Calcule: Rendimento nacional 20 844

1.1. o saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo. Rendimento interno 21 240
1.2. o valor dos impostos líquidos de subsídios s/ produtos e Importações 8 604
importações.
Procura externa 7 362
1.3. o valor da Procura Interna.
1.4. o valor do Excedente Bruto de Exploração. Remunerações do trabalho 12 924

Amortizações 1 494

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9. A CONTABILIDADE NACIONAL

EXERCÍCIO 12

1. Considere a informação seguinte, relativa a determinada economia, em 2007 (valores em unidades


monetárias):
Procura global: 13 727
Importações: 3 346
SRRM = Transferências líquidas do exterior = 0

1.1. Calcule o valor da Despesa Interna.


1.2. Calcule o valor do Rendimento Nacional Disponível Bruto.

EXERCÍCIO 13

1. Os valores do quadro seguinte dizem respeito às contas nacionais do país B, num determinado ano:
Unidades monetárias

Excedente bruto de exploração (EBE) 3 270

Remunerações do trabalho 4 308

Rendimentos primários pagos ao Resto do Mundo 582

Rendimentos primários recebidos do Resto do Mundo 450

Exportações – Importações – 414

Impostos líquidos de subsídios s/ produtos e importação 1 320

1.1. Calcule o valor do Produto Interno Bruto a custo de factores.


1.2. Calcule o valor da Despesa Nacional.
1.3. Calcule o valor da Procura Interna.

EXERCÍCIO 14

1. As contas nacionais do país A registaram, num determinado ano, os seguintes valores:

VAB Valor total da produção Amortizações


Sector de actividade
(unidades monetárias) (unidades monetárias) (unidades monetárias)
Primário 500 1 500 125
Secundário 1 250 3 250 375
Terciário 2 500 6 250 750

1.1. Nesse ano, os valores do Produto Interno Bruto e do Produto Interno Líquido foram, respectivamente, de:
A. 4 250 u.m. e 3 000 u.m. C. 6 250 u.m. e 7 000 u.m.
B. 11 000 u.m. e 9 750 u.m. D. 6 250 u.m. e 5 000 u.m.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9. A CONTABILIDADE NACIONAL

EXERCÍCIO 15

1. Classifique as seguintes afirmações em “Verdadeiras” ou “Falsas”. Corrija as falsas.


1.1. A Contabilidade Nacional permite quantificar a totalidade da produção de um determinado país.
1.2. No âmbito da Contabilidade Nacional, o critério utilizado para classificar (agregar) os agentes
económicos é o critério institucional.
1.3. As Administrações Públicas não contribuem para a Formação Bruta de Capital Fixo.
1.4. Uma empresa representa apenas uma unidade de produção homogénea.
1.5. Cada sector institucional agrupa as empresas que pertencem ao mesmo sector de actividade económica.
1.6. Uma empresa pode pertencer a mais do que um ramo de actividade.
1.7. O valor do Produto é o mesmo, independentemente da óptica de cálculo utilizada.
1.8. Um dos problemas que se colocam na óptica da Despesa é o chamado “Problema da Múltipla Contagem”.
1.9. O critério utilizado para o cálculo do Produto Nacional é um critério de nacionalidade.
1.10. O valor obtido para o produto é o mesmo, independentemente de utilizarmos como método de
cálculo o Método dos Valores Acrescentados ou o Método dos Produtos Finais.
1.11. O Produto Interno português de um ano traduz o total de bens e serviços que, nesse ano, foi produzido
por factores produtivos portugueses e estrangeiros.
1.12. O cálculo do valor do Produto pela óptica do Rendimento pretende salientar a repartição funcional do
rendimento.
1.13. O cálculo do produto de um país, num determinado período, pode ser feito através de três ópticas
distintas: a dos produtos finais, a do rendimento e a da despesa.
1.14. Na óptica da Despesa consideramos três tipos de Consumo: aquele que é efectuado pelas Famílias, o
que é efectuado pelo Estado e o que é efectuado pelas Empresas (financeiras e não financeiras).
1.15. O Produto Interno, quando calculado a preços correntes, incorpora o valor da inflação.
1.16. O valor de um agregado macroeconómico avaliado a preços correntes pode ser igual ao valor desse
mesmo agregado económico avaliado a preços do ano anterior.
1.17. O Produto deve estar valorizado a preços constantes, quando queremos efectuar comparações
intertemporais.
1.18. Havendo inflação, para que o valor do PNB (do ano n) calculado a preços correntes seja igual ao valor
do PNB (desse ano n) calculado a preços do ano anterior, é necessário que, nesse ano n, a produção tenha
aumentado em termos reais.
1.19. Numa economia fechada, o valor do Rendimento Nacional Disponível Bruto é igual ao da Procura Interna.
1.20. O valor da Despesa Interna de um país é sempre inferior ao valor da Despesa Nacional desse país.
1.21. Apenas numa perspectiva puramente teórica é possível admitir que, num determinado período, o valor
do Produto Interno Bruto a custo de factores seja igual ao do Rendimento Interno.
1.22. Só excepcionalmente é que a diferença entre a Despesa Nacional e o Rendimento Nacional é igual à
diferença entre a Despesa Interna e o Rendimento Interno.
1.23. Através da diferença entre a Despesa Nacional e o Rendimento Nacional obtemos o valor das
Amortizações.
1.24. O valor dos Impostos líquidos de subsídios sobre produtos e importação pode ser obtido através da
diferença entre a Despesa Interna e o Rendimento Interno.
1.25. Se o valor dos rendimentos primários e transferências pago ao Resto do Mundo for igual ao valor dos
rendimentos primários e transferências recebido do Resto do Mundo, então, o valor do Rendimento
Disponível Nacional Bruto é igual ao da Despesa Interna.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 1 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. CI = Produção - PIBpm + Impostos líquidos subsídios s/ produtos e importação


§ CI = 48 140,25 - 25 240,50 + 3 451,00 § CI = 26 350,75
O valor dos Consumos Intermédios foi de 26 350,75 u.m.

1.2. PNLcf = PIBpm - Amortizações - Impostos ind. líq. subsídios s/ produtos e importação + SRRM §
§ PNLcf = 25 240,50 - 4 125,50 - 3 451,00 + (1 171,00 - 1 549,25) § PNLcf = 17 285,75
O valor do PNLcf foi de 17 285,75 u.m.

1.3. EBE = PIBpm – Impostos ind. líq. subsídios s/ produtos e importação – Remunerações
§ EBE = 25 240,50 - 3 451,00 - 12 066,50 § EBE = 9 723,00
O valor do Excedente Bruto de Exploração foi de 9 723 u.m.

EXERCÍCIO 2 | RESOLUÇÃO

1. PIBn = PIBn – 1 * (1 + Tn / n – 1)
em que, Tn – 1 / n corresponde à taxa de crescimento nominal entre o ano (n – 1) e o ano n.

PIB2005 = 120 500,00 * (1 + 0,02) § PIB2005 = 122 910,00


PIB2006 = 122 910,00 * (1 + 0,04) § PIB2006 = 127 826,40
PIB2007 = 127 826,40 * (1 + 0,025) § PIB2007 = 131 022,06

2004 2005 2006 2007

PIBpm (a preços correntes, em milhares de euros) 120 500,00 122 910,00 127 826,40 131 022,06

Taxa de crescimento nominal (anual) 2,00% 4,00% 2,50%

EXERCÍCIO 3 | RESOLUÇÃO

1.
271 050,98
1.1. TN2001/2002 = - 1 § TN2001/2002 ] 4,25%
260 000,00

263 925,00
1.2. TR2001/2002 = - 1 § TR2001/2002 ] 5,57%
250 000,00

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 4 | RESOLUÇÃO

1.
VABN (preços do ano N)
1.1. Deflator (ano N) = * 100
VABN (preços do ano N - 1)
602 325
Deflator (2003) = * 100 § Deflator (2003) ] 102,79
585 955
626 550
Deflator (2004) = * 100 § Deflator (2004) ] 102,30
612 440
641 815
Deflator (2005) = * 100 § Deflator (2005) ] 101,67
631 285

641 815
1.2. TN2003/2005 = - 1 § TN2003/2005 ] 6,56%
602 325

EXERCÍCIO 5 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. Impostos directos = a) + b) + c) + d) - f ) - g)


§ Impostos directos = 140 877 + 90 858 + 50 244 + 9 519 - 42 114 - 230 253 §
§ Impostos directos = 19 131

O valor dos Impostos directos foi de 19 131 milhares de euros.

EXERCÍCIO 6 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. PNBpm = RNDB - Transferências correntes líquidas do Resto do Mundo §


§ PNBpm = 221 559 - (6 905 - 4 682) § PNBpm = 219 336
O valor do PNBpm , em 2005, foi de 219 336 milhares de euros.

1.2. RN = PNLcf § RN = PNBpm - Impostos líq. subsídios sobre os produtos §


§ RN = 219 336 - 31 142 § RN = 188 194
O valor do Rendimento Nacional, em 2005, foi de 188 194 milhares de euros.

1.3. RI = RN - SRRM § RI = 188 194 - (13 098 - 17 448) § RI = 192 544


O valor do Rendimento Interno, em 2005, foi de 192 544 milhares de euros.

1.4. PNLpm = PNBpm – Amortizações


Uma vez que o valor das amortizações é igual a zero, então o PNLpm é igual ao PNBpm, ou seja, o PNLpm foi
igual a 219 336 milhares de euros.

RNDB2005 (a preços de 2005) 221 559


1.5. TN2004/2005 = -1§ - 1 § TN2004/2005 ] 2,52%
RNDB2004 (a preços de 2004) 216 120
A taxa de crescimento nominal (anual) do RNDB, em 2005, foi de aproximadamente 2,52%.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 7 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. O valor do PIBpm é igual à diferença entre o PNBpm e o saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo
(SRRM), ou seja:
PIBpm = PNBpm - SRRM

Por sua vez, o PNBpm pode obter-se do seguinte modo:


PNBpm = RNDB - Transferências correntes líquidas do exterior (TCLE) §
§ PNBpm = 20 874 - 303 § PNBpm = 20 571

Então,
PIBpm = PNBpm - SRRM § PIBpm = 20 571 - (- 279) § PIBpm = 20 850

O valor do PIBpm, no ano 1, foi igual a 20 850 u.m.

1.2. RNDB = PNBpm + TCLE § RNDB = (PIBpm + SRRM) + TCLE

O PIBpm, do ano 2, pode ser calculado da seguinte forma:


PIB(ano 2) = PIB(ano 1) * (1 + 0,04) §
§ PIB(ano 2) = 20 850 * 1,04 § PIB(ano 2) = 21 684

Então,
RNDB = 21 684 - 341 + 334 § RNDB = 21 677

O valor do Rendimento Nacional Disponível Bruto, no ano 2, foi de 21 677 u.m.

EXERCÍCIO 8 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. RN = PNLcf § RN = PILcf + SRRM


‹ PILcf = Salários + Rendas + Juros + Lucros

Então,
RN = Salários + Rendas + Juros + Lucros + SRRM
§ RN = 105 509 + 32 972 + 36 447 + 53 349 + 5 § RN = 228 282

O valor do Rendimento Nacional foi de 228 282 u.m.

1.2. DN = PNBpm § DN = RN + (Impostos - Subsídios) + Amortizações

Então,
§ DN = 228 282 + (155 - 20) + 300 § DN = 228 717

O valor da Despesa Nacional foi de 228 717 u.m.

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EXERCÍCIO 9 | RESOLUÇÃO

1.
PIB2007 (a preços de 2007)
1.1. Deflator2006/2007 = * 100 §
PIB2007 (a preços de 2006)
102 PIB2007 (a preços de 2007)
§ = § PIB2007 (a preços de 2007) = 1,02 * 159 600 §
100 159 600
§ PIB2007 (a preços de 2007) = 162 792

O valor do PIBpm de 2007, a preços correntes (a preços de 2007), foi igual a 162 792 milhões de euros.

1.2. PIBpm = C + G + I + X - M § I = PIBpm - (C + G + X - M) §


§ I = 162 792 - (105 509 + 32 972 + 53 349 - 65 485) § I = 36 447
O valor do Investimento, em 2007, foi de 36 447 milhões de euros.

1.3. – Formação bruta de capital fixo;


– Variação de existências.

EXERCÍCIO 10 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. DI = PIBpm § DI = (Remun. + EBE) + Impostos líq. subs. s/ produtos §


§ DI = (2 872 + 2 180) + 880 § DI = 5 932
O valor da Despesa Interna foi de 5 932 u.m.

1.2. DI = (C + G + FBCF + Var. Exist. + X) - M ‹ X = Procura Externa


§ M = (C + G + FBCF + Var. Exist. + X) - DI ‹ X = Procura Externa
§ M = (3 692 + 1 188 + 1 300 + 28 + 1 636) - 5 932 § M = 1 912
O valor das Importações foi de 1 912 u.m.

1.3. Sabemos que:


DN = DI + SRRM
Uma vez que o SRRM = 0, então o valor da Despesa Nacional é igual ao da Despesa Interna, ou seja,
5 932 u.m.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 11 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. SRRM = RN - RI § SRRM = 20 844 - 21 240 § SRRM = - 396


O saldo dos rendimentos com o Resto do Mundo, no período N, foi de - 396 u.m.

1.2. Impostos líq. subs. prod. e import. = DN - (RN + Amortizações) §


§ Impostos líq. subs. prod. e import. = 26 298 - (20 844 + 1 494) §
§ Impostos líq. subs. prod. e import. = 3 960
O valor dos impostos líquidos de subsídios s/ produtos e importações, no período N, foi de 3 960 u.m.

1.3. PI = PIBpm - (X - M) § PI = (PNBpm - SRRM) - (X - M) §


§ PI = (26 298 + 396) - (7 362 - 8 604) § PI = 27 936
OU
PI = (PILcf + Imp. líq. subs. + Amortiz.) - (X - M) §
PI = (21 240 + 3 960 + 1 494) - (7 362 - 8 604) § PI = 27 936
O valor da Procura Interna, no período N, foi de 27 936 u.m.

1.4. EBE = PIBcf - Remunerações do trabalho § EBE = (RI + Amortiz.) - Rem. §


§ EBE = (21 240 + 1 494) - 12 924 § EBE = 9 810
O valor do Excedente Bruto de Exploração, no período N, foi de 9 810 u.m.

EXERCÍCIO 12 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. DI = Procura Global - Importações § DI = 13 727 - 3 346 § DI = 10 381


O valor da Despesa Interna, em 2007, foi de 10 381 u.m.

1.2. RNDB = PNBpm + TCL § RNDB = (DI + SRRM) + TCL §


Uma vez que (SRRM + TCL) = 0
Então,
RNDB = DI = 10 381
O valor do Rendimento Nacional Disponível Bruto, em 2007, foi de 10 381 u.m.

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EXERCÍCIO 13 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. PIBcf = (EBE + Remunerações) § PIBcf = 3 270 + 4 308 § PIBcf = 7 578


O valor do PIBcf foi de 7 578 u.m.

1.2. DN = DI + SRRM § DN = (PIBcf + Imp. líq. subs. s/ produtos e import.) + SRRM §


§ DN = (7 578 + 1 320) + (450 – 582) § DN = 8 766
O valor da Despesa Nacional foi de 8 766 u.m.

1.3. PI = DI – (X – M) § PI = (PIBcf + Imp. líq. subs. s/ produtos e import.) – (X – M) §


§ PI = (7 578 + 1 320) – (– 414) § PI = 9 312
O valor da Procura Interna foi de 9 312 u.m.

EXERCÍCIO 14 | RESOLUÇÃO

1. Resposta correcta: A
PIB = SVAB § PIB = 500 + 1 250 + 2 500 § PIB = 4 250 u.m. e
PIL = SVAB - SAmortizações § PIL = (500 + 1 250 + 2 500) - (125 + 375 + 750) §
§ PIL = 4 250 - 1 250 § PIL = 3 000 u.m.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 15 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. Falsa.
A Contabilidade Nacional não consegue quantificar correctamente a produção de certos tipos de
actividades, como as destinadas ao autoconsumo.

1.2. Verdadeira.

1.3. Falsa.
As Administrações Públicas podem contribuir para a Formação Bruta de Capital Fixo, nomeadamente
através da construção de infra-estruturas.

1.4. Falsa.
Uma empresa representa tantas unidades de produção homogéneas quantos os produtos que tiver.

1.5. Falsa.
Cada sector institucional agrupa as unidades institucionais que têm comportamento económico
semelhante.

1.6. Verdadeira.

1.7. Verdadeira.

1.8. Falsa.
O Problema da Múltipla Contagem coloca-se na óptica do Produto.

1.9. Verdadeira.

1.10. Verdadeira.

1.11. Verdadeira.

1.12. Verdadeira.

1.13. Falsa.
O cálculo do produto de um país, num determinado período, pode ser feito através de três ópticas
distintas: a do produto, a do rendimento e a da despesa.

1.14. Falsa.
Na óptica da Despesa consideramos apenas dois tipos de Consumo: aquele que é efectuado pelas
Famílias e o que é efectuado pelo Estado.

1.15. Verdadeira.

1.16. Verdadeira.

1.17. Verdadeira.

1.18. Falsa.
É necessário que, nesse ano n, a produção tenha diminuído em termos reais.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 9 | RESOLUÇÃO

1.19. Verdadeira.
RNDB = PNBpm + TCLE § RNDB = (PIBpm + RLE) + TCLE §
§ RNDB = Procura Interna + (X - M) + RLE + TCLE
Em economia fechada não existem relações/transacções com o Exterior, logo:
(X - M) + RLE + TCLE = 0 ± RNDB = Procura Interna

1.20. Falsa.
O valor da Despesa Interna (DI) pode ser maior, menor ou igual que o valor da Despesa Nacional (DN).
DN = DI + RLE, então:
se RLE > 0 ± DN > DI;
se RLE < 0 ± DN < DI;
se RLE = 0 ± DN = DI

1.21. Verdadeira.
Sabemos que:
Rendimento Interno = PILcf
PIBcf = PILcf + Amortizações
Logo,
PIBcf = Rendimento Interno + Amortizações
Assim, para que, num dado ano, o valor do PIBcf seja igual ao do Rendimento Interno é necessário que o
valor das Amortizações seja igual a zero. No entanto, só teoricamente é possível admitir que o valor das
Amortizações é zero, já que isso significa que nesse ano não existe consumo (desgaste/depreciação) de
capital fixo.

1.22. Falsa.
A diferença entre a Despesa Nacional (DN) e o Rendimento Nacional (RN) é sempre (e não excepcional-
mente) igual à diferença entre a Despesa Interna (DI) e o Rendimento Interno (RI).
DN - RN = DI - RI § PNBpm - PNLcf = PIBpm - PILcf §
§ (PIBpm + RLE) - (PILcf + RLE) = PIBpm - PILcf §
§ PIBpm - PILcf = PIBpm - PILcf

1.23. Falsa.
Obtemos o valor das Amortizações acrescido dos Impostos líquidos de subsídios sobre produtos e
importação.
DN - RN = PNBpm - PNLcf §
§ DN - RN = (PNLcf + Amortiz. + Imp. líq. subs. s/ prod. e import.) - PNLcf §
§ DN - RN = Amortizações + Impostos líquidos subsídios s/ produção e importação

1.24. Falsa.
O valor dos Impostos líquidos de subsídios sobre produtos e importação acrescido das Amortizações
pode ser obtido através da diferença entre a Despesa Interna e o Rendimento Interno.
DI – RI = PIBpm – PILcf = (PILcf + Amortiz. + Imp. líq. subs. s/ prod. e import.) – PILcf =
= Amortizações + Impostos líquidos de subsídios sobre produção e importação

1.25. Verdadeira.
RNDB = PNBpm + TCLE § RNDB = (PIBpm + RLE) + TCLE ‹ RLE = TCLE = 0
Então,
RNDB = PIBpm = Despesa Interna

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 10. AS RELAÇÕES ECONÓMICAS COM O RESTO DO MUNDO

EXERCÍCIO 1

1. Observe os valores relativos ao país A, num determinado ano:


Unidades monetárias

Débitos Créditos
Balança de Mercadorias 27 699 18 719
Balança de Serviços 7 199 9 415
Balança de Capital 190 642
Balança de Rendimentos 8 442 5 291
Balança de Transferências Correntes 2 557 1 884

1.1. Calcule o saldo da Balança Corrente.


1.2. Pronuncie-se relativamente à necessidade/capacidade de financiamento do país A.

EXERCÍCIO 2

1. Considere o quadro seguinte, que nos mostra os valores relativos a diferentes rubricas da Balança de
Pagamentos francesa, em 2005 (valores em milhões de euros):

Sabe-se ainda que o saldo da Balança Saldo


de Bens e Ser viços (SBBS) foi de
a) Transportes – 3 401
– 12 306 milhões de euros.
1.1. Calcule o saldo da Balança de b) Viagens e Turismo (a)
Serviços. c) Serviços de comunicação 1 084
1.2. Calcule o valor correspondente d) Rendimentos de trabalho 8 507
à letra (a).
e) Serviços de construção 1 613
1.3. Calcule o saldo da Balança de
Rendimentos. f ) Seguros – 903
1.4. Se pretendesse calcular o saldo g) Rendimentos de investimento directo 15 828
da Balança Corrente incluía a
h) Serviços financeiros – 761
rubrica “Aquisição de activos
financeiros”? i) Rendimentos de investimento de carteira – 2 095
j) Serviços de informação e informática – 63
l) Direitos de utilização 2 528
m) Rendimentos de outro investimento – 3 524
n) Aquisição de activos não financeiros 53
o) Outros serviços prestados por empresas 347
p) Serviços de natureza pessoal, cultural e recreativa – 535
q) Exportações 353 516
r) Importações 376 466
s) Serviços das administrações públicas – 99
Fonte: La Balance des Paiments et la Position Extérieure de la France, Rapport Annuel, 2006

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 10. AS RELAÇÕES ECONÓMICAS COM O RESTO DO MUNDO

EXERCÍCIO 3

1. Considere os valores seguintes, relativos à economia de um determinado país, no ano N:


– Taxa de cobertura: 80%;
– Grau de abertura ao exterior: 60%;
– PIB: 120 000 u.m.

1.1. Calcule o saldo da Balança Comercial.

EXERCÍCIO 4

1. Leia atentamente o texto seguinte:

Analisando os dados relativos aos valores das exportações e importações, em 2006 e 2007, é
possível verificar que o défice da Balança Comercial que em 2006 foi de 1000 u.m. aumentou 10%.
Apesar deste agravamento, deve-se realçar a melhoria registada na taxa de cobertura das
importações pelas exportações, a qual passou a ser de 72,5%, em 2007.

1.1. Determine os valores das exportações e importações, em 2007.

EXERCÍCIO 5

1. Observe os seguintes valores, relativos à economia de um país da União Europeia, num determinado ano:
Valores em milhares de euros

Exportações Importações
PIB
Intra UE-27 Extra UE-27 Intra UE-27 Extra UE-27

53 444 15 578 80 314 25 888 250 320

1.1. Calcule o saldo da Balança de Mercadorias.


1.2. Calcule a taxa de cobertura.
1.3. Calcule o grau de abertura ao exterior.
1.4. Pronuncie-se, a partir dos dados disponíveis, sobre a estrutura geográfica das exportações e das importações.

EXERCÍCIO 6

1. Observe os valores do quadro seguinte, relativos à economia portuguesa:

1975 1985 1995 2005


Exportações / PIBpm 10,53% 23,67% 22,81% 28,50%
Importações / PIBpm 20,07% 31,09% 31,26% 40,58%

1.1. Conclua sobre a importância crescente do comércio externo na nossa economia, no período entre 1975
e 2005.

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EXERCÍCIO 7

1. Num determinado momento foi possível observar os seguintes valores:


– Preço unitário do bem Y, em dólares: 500
– Taxa de câmbio euro/dólar: 1,25

1.1. Interprete o valor relativo à taxa de câmbio.

1.2. De acordo com aquela taxa de câmbio, que quantidade de euros é possível adquirir com 100 dólares.

1.3. Qual o preço do bem Y, em euros?

1.4. Admita que aquela taxa de câmbio passou para 1,50. Podemos afirmar que o dólar desvalorizou face ao
euro?

EXERCÍCIO 8

1. Admita que num determinado momento vigoravam as seguintes taxas Euro / Dólar 1,4814
de câmbio entre o euro e outras moedas:
Euro / Libra 0,7936
1.1. Construa uma tabela que mostre as taxas de câmbio que passarão
Euro / Coroa sueca 9,3825
a vigorar se:
Euro / Franco suíço 1,6172
a) o euro valorizar 10% em relação às demais moedas;
b) o euro desvalorizar 20% em relação às demais moedas. Euro / Iene 160,35
Euro / Real 2,3922

EXERCÍCIO 9

1. Uma empresa portuguesa utiliza no seu processo produtivo a matéria-prima X, a qual pode ser adquirida,
alternativamente, à Inglaterra e aos EUA.

Num dado momento sabe-se que:


– Preço de X, em Inglaterra: 12 000 libras
– Preço de X, nos EUA: 22 200 dólares
– Taxa de câmbio (euro/libra): 0,794
– Taxa de câmbio (euro/dólar): 1,4689

1.1. Diga, justificando, a qual dos países é preferível adquirir a referida matéria-prima.

1.2. Admita que o euro valorizou 20% face ao dólar:


a) Qual deveria passar a ser o preço de X, nos EUA, de modo a manter a resposta que deu na alínea anterior.
b) Qual deveria passar a ser o preço de X, em Inglaterra, de modo a manter a resposta que deu na alínea 1.1.

Nota: O preço do bem X, em dólares, mantém-se (22 200 dólares).

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 10. AS RELAÇÕES ECONÓMICAS COM O RESTO DO MUNDO

EXERCÍCIO 10

1. Observe os valores relativos à economia espanhola, em 2007:

1.1. Comente a seguinte afirmação:


Valores em milhões de euros

“O facto de o somatório dos saldos das três Balança Corrente – 105 893
balanças constantes no quadro ser diferente de zero
Balança de Capital 4 515
não significa um desequilíbrio da Balança de
Pagamentos espanhola, em 2007.” Balança Financeira 97 633

EXERCÍCIO 11

Valores em milhares de euros


1. Observe os valores relativos à Balança de Pagamentos do país B,
em determinado ano: a) Exportações 372 418
b) Importações 506 567
Calcule:
c) Viagens e Turismo 66 510
1.1. o saldo da Balança de Transferências Correntes.
1.2. o saldo da Balança Corrente. d) Outros serviços – 12 128
e) Balança de Rendimentos – 30 350
f ) Balança de Capital 21 070
g) Balança Financeira 87 126
h) Erros e Omissões 2 215

EXERCÍCIO 12

1. Observe os valores relativos à Balança de Pagamentos de um determinado país, para o período 2005-2007:
Unidades monetárias

2005 2006 2007

Balança Corrente – 23 000 – 25 500 – 30 000

Balança de Capital 3 000 4 000 6 000

1.1. Relacione a evolução da capacidade/necessidade de financiamento deste país, para o período em


análise, com a evolução dos saldos das balanças referidas no quadro.

1.2. Calcule, para cada um dos anos em análise, o saldo da Balança Financeira. Justifique a sua resposta.

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EXERCÍCIO 13

1. Observe o quadro seguinte relativo à Balança de Pagamentos de Espanha, para o período 2004-2007:
Valores em milhões de euros

2004 2005 2006 2007

Exportações 148 967 157 978 175 883 187 194

Importações 202 627 226 581 259 154 276 999

Balança Corrente ? – 66 861 – 87 715 – 105 893

Balança de Capital 8 428 ? 6 196 4 515

Balança Financeira 34 851 60 818 ? 97 633

Erros e Omissões 886 – 2 137 -1 757 ?

1.1. Complete o quadro.

1.2. Pronuncie-se sobre a evolução do financiamento externo da economia espanhola. Aponte algumas
consequências daí resultantes.

1.3. “Ao longo do período 2004-2007, o défice da Balança Comercial espanhola acentuou-se, apesar de, nesse
período, se ter registado uma evolução favorável do valor das exportações.”
1.3.1. Comente esta afirmação, tendo em atenção o quadro.

1.4. Aponte algumas razões que possam ter contribuído para o aumento do valor das exportações.

EXERCÍCIO 14

1. As contas do país A registaram, num determinado ano, os seguintes valores:

– Procura Interna: 17 000 u.m.


– Exportações (em percentagem do PIB): 30%
– Saldo da Balança de Serviços: 0
– Taxa de cobertura das exportações pelas importações: 2

Calcule:

1.1. o valor do Produto Interno Bruto.

1.2. o Grau de Abertura ao Exterior.

1.3. o saldo da Balança de Bens e Serviços.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 10. AS RELAÇÕES ECONÓMICAS COM O RESTO DO MUNDO

EXERCÍCIO 15

1. Classifique as seguintes afirmações em “Verdadeiras” ou “Falsas”. Corrija as falsas.

1.1. A especialização e a globalização são simultaneamente causas e consequências do comércio


internacional.

1.2. A distribuição desigual das reservas de recursos naturais e as diferenças ao nível da formação dos
recursos humanos são alguns dos factores que ajudam a explicar a Divisão Internacional do Trabalho.

1.3. Um dos factores que podem contribuir directamente para o aumento do volume das exportações de
um país é a valorização da moeda desse país.

1.4. A desvalorização da moeda de um país conduz ao aumento das suas exportações e à diminuição das
suas importações.

1.5. A taxa de cobertura de um país só admite valores entre 0 e 1.

1.6. A desvalorização da moeda de um país, tem como resultado a deterioração do saldo da sua Balança
Corrente.

1.7. O país A importa produtos do país B. A valorização da moeda do país B pode contribuir para um
aumento das exportações de B para A.

1.8. Se o país A apresentar no ano n um superavit superior ao do ano anterior, o valor da taxa de cobertura
é também superior no ano n.

1.9. Se, num dado período, o valor dos rendimentos primários líquidos do exterior é igual a zero, então, para
esse período, o grau de abertura ao exterior pode ser calculado através do quociente entre o valor do
comércio externo (valor das exportações acrescido do valor das importações) e o PNB.

1.10. Na Balança de Pagamentos de um país, registam-se a débito os fluxos relativos à entrada de moeda
nesse país.

1.11. Uma empresa de arquitectura italiana, instalada há quatro anos em Portugal, desenvolve projectos na
área da construção de infra-estruturas. O valor produzido por essa empresa é contabilizado no PIB
italiano.

1.12. As remessas que os naturais do país A, imigrantes no país B, enviam para o seu país têm um impacto
positivo na Balança de Rendimentos do país A.

1.13. O valor de um investimento directo realizado em Portugal por uma empresa residente na Alemanha
regista-se na Balança Financeira portuguesa.

1.14. Em Portugal, os recebimentos do Fundo de Coesão, provenientes da União Europeia, são registados na
Balança de Capital.

1.15. Os empréstimos obtidos do Resto do Mundo e o pagamento dos respectivos juros são objecto de
registo na Balança Financeira.

1.16. O bem X tem, num dado momento, um preço de 440 euros e em dólares de 330. Então, nesse momento,
a taxa de câmbio do euro face ao dólar é de 0,75.

1.17. Na Balança de Pagamentos, o valor da rubrica Erros e Omissões é igual ao resultado da soma das
balanças Corrente, de Capital e Financeira.

1.18. Um aumento simultâneo do volume e do preço (em dólares) dos produtos importados dos EUA tem
sempre como consequência um aumento do valor, em euros, das importações portuguesas oriundas
desse país.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 10. AS RELAÇÕES ECONÓMICAS COM O RESTO DO MUNDO

1.19. As práticas proteccionistas restringem o Comércio Internacional.

1.20. Afirmar que uma economia tem capacidade de financiamento face ao Resto do Mundo significa que
gera recursos que são utilizados por outros países para se financiarem.

1.21. Se o saldo da Balança Financeira do país X é negativo, então este país tem de recorrer ao financiamento
externo para satisfazer as suas necessidades de financiamento.

1.22. Um aumento do valor das exportações tem um impacto positivo no saldo da Balança de Pagamentos.

1.23. O dumping é uma prática que se pode traduzir em vender abaixo do custo de produção, no exterior,
como forma de controlar o mercado, eliminando concorrentes.

1.24. Um sistema de taxas de câmbio é chamado flutuante, devido às constantes intervenções da autoridade
monetária para definir as taxas de câmbio.

1.25. As práticas proteccionistas protegem as indústrias nacionais e incentivam as empresas nacionais a


serem mais eficientes.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 10 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 1 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. O saldo da Balança Corrente (SBC) é obtido através da soma dos saldos das seguintes balanças:
Mercadorias, Serviços, Rendimentos e Transferências Correntes.
SBC = (18 719 - 27 699) + (9 415 - 7 199) + (5 291 - 8 442) + (1 884 - 2 557) §
§ SBC = - 8 980 + 2 216 - 3 151 - 673 § SBC = - 10 588
O saldo da Balança Corrente do país A foi de –10 588 unidades monetárias.

1.2. Para nos pronunciarmos sobre a necessidade/capacidade de financiamento do país A, é necessário


conhecer o saldo conjunto das balanças corrente e de capital.
O saldo da Balança Corrente é, como vimos na alínea anterior, igual a –10 588 u.m.
O saldo da Balança de Capital (SBdC) é obtido do seguinte modo:
SBdC = (642 - 190) § SBdC = 452 u.m.

Adicionando o saldo das duas balanças (–10 588 + 452), obtemos um saldo conjunto igual a –10 136 u.m.
Assim, podemos concluir que o país A teve necessidade de se financiar externamente.

EXERCÍCIO 2 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Saldo da Balança de Serviços = SBBS - (Exportações - Importações) §
§ Saldo da Balança de Serviços = - 12 306 - (353 516 - 376 466) §
§ Saldo da Balança de Serviços = 10 644

O saldo da Balança de Serviços é de 10 644 milhões de euros.

1.2. Das rubricas apresentadas no quadro, as que integram a Balança de Serviços são, para além da de
“Viagens e Turismo”, as seguintes: a), c), e), f ), h), j), l), o), p) e s).

Então, partindo do saldo da Balança de Serviços (SBS), calculado na alínea anterior, vem:
SBS = - 3 401 + (a) + 1 084 + 1 613 - 903 - 761 - 63 + 2 528 + 347 - 535 - 99 §
§ 10 644 = - 190 + (a) § (a) = 10 834

O saldo da rubrica “Viagens e Turismo” – representado pela letra (a) no quadro – é de 10 834 milhões de
euros.

1.3. Das rubricas apresentadas no quadro, as que integram a Balança de Rendimentos são as seguintes: d), g), i)
e m). Então, para obtermos o saldo da Balança de Rendimentos (SBR) basta adicioná-las.
SBR = 8 507 + 15 828 - 2 095 - 3 524 §
§ SBR = 18 716

O saldo da Balança de Rendimentos é de 18 716 milhões de euros.

1.4. Não. Esta rubrica deve ser incluída na Balança de Capital.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 10 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 3 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. O saldo da Balança Comercial (SBC) é obtido pela diferença entre o valor das exportações (X) e o valor
das importações (M), ou seja,
SBC = X - M

Sabemos que:
X
= 80% § X = 0,8 * M
M

X+M X+M
= 60% § = 0,6 § X + M = 0,6 * 120 000
PIB 120 000

Resolvendo o sistema de equações, vem:


72 000
0,8 * M + M = 72 000 § M = § M = 40 000
1,8

X = 0,8 * 40 000 § X = 32 000

O saldo da Balança Comercial é então:


SBC = 32 000 - 40 000 = - 8 000

O saldo da Balança Comercial foi de - 8 000 u.m.

EXERCÍCIO 4 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. De acordo com o texto, o valor do défice da Balança Comercial passou a ser de 1 100 u.m., ou seja:
Défice2007 = Défice2006 * (1 + 0,1) § Défice2007 = 1 100

Então;
1 100
X - M = -1 100 § 0,725 * M - M = -1 100 § M = § M = 4 000
0,275

X
= 72,5% § X = 0,725 * M § X = 2 900
M
O valor das Exportações é de 2 900 u.m. e o das Importações é de 4 000 u.m.

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EXERCÍCIO 5 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. O saldo da Balança de Mercadorias (SBM) é obtido pela diferença entre o valor das exportações (X) e o
valor das importações (M), ou seja,
SBM = X - M

SBM = (53 444 + 15 578) - (80 314 + 25 888) §


§ SBM = 69 022 - 106 202 § SBM = -37 180

O saldo da Balança de Mercadorias foi de -37 180 u.m.


X 69 022
1.2. Taxa de cobertura = * 100 = * 100 ) 64,99%
M 106 202
X+M 69 022 + 106 202
1.3. Grau de abertura ao exterior = * 100 = * 100 = 70%
PIB 250 320
1.4. Em primeiro lugar, é necessário calcular a estrutura geográfica das exportações e a das importações.

Estrutura Estrutura
Valor das Valor das
geográfica das geográfica das
exportações importações
exportações importações
Intra UE-27 53 444 77,43% 80 314 75,62%
Extra UE-27 15 578 22,57% 25 888 24,38%
Total 69 022 100,00% 106 202 100,00%

A partir deste quadro, pode-se verificar que a União Europeia foi o principal destino das exportações
deste país, no ano em questão (77,43%). O mesmo sucedeu com a origem das importações (75,62%).

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EXERCÍCIO 6 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Uma das formas de avaliar a importância do comércio externo numa economia é através do indicador
“Grau de abertura ao exterior” (GAE).
X+M X M
GAE = * 100 § GAE = * 100 + * 100
PIB PIB PIB

Então, se efectuarmos, para cada ano, a soma do peso das Exportações no PIB com o peso das
Importações no PIB, obtemos:

1975 1985 1995 2005


Exportações / PIBpm 10,53% 23,67% 22,81% 28,50%
Importações / PIBpm 20,07% 31,09% 31,26% 40,58%
Grau de abertura ao exterior 30,60% 54,76% 54,07% 69,08%

– Entre 1975 e 1985, os pesos no PIB das exportações e das importações aumentaram conside-
ravelmente. Consequentemente, o peso do comércio externo na nossa economia registou um forte
crescimento, como se pode confirmar através do aumento do valor do GAE em mais de 24 pontos
percentuais.

– Entre 1985 e 1995, as oscilações nos pesos (no PIB) das exportações e das importações são
praticamente irrelevantes, pelo que, durante este período, o peso do comércio externo na nossa
economia manteve-se estável (o valor do GAE passou de 54,76% para 54,07%).

– Entre 1995 e 2005, os pesos das exportações e das importações no PIB voltaram a registar importantes
aumentos. Em consequência, o peso do comércio externo na nossa economia voltou, à semelhança do
que ocorreu no período 1975-1985, a aumentar significativamente (o valor do GAE passou de 54,07%
para 69,08%).

Em suma, apesar de no período 1985-1995 o peso do comércio externo na nossa economia ter-se
mantido estável, podemos afirmar que ao longo destes 30 anos acentuou-se a importância do comércio
externo na nossa economia.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 10 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 7 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. A taxa de câmbio euro/dólar igual a 1,25 significa que é necessário 1 euro para adquirir 1,25 dólares ou,
alternativamente, são necessários 1,25 dólares para adquirir 1 euro.

1.2. Se com 1,25 dólares compro 1 euro, com 100 dólares compro X euros, ou seja,
100
= 80
1,25
Com 100 dólares podemos adquirir 80 euros.

500
1.3. Preço Y (em euros) = = 400
1,25
O preço do bem Y é de 400 euros.

1.4. Podemos.
Se a taxa de câmbio euro/dólar passou para 1,50, isto significa que com a mesma quantidade de euros
podemos adquirir mais dólares (1,50 em vez de 1,25). Então podemos dizer que o euro valorizou face ao
dólar ou, alternativamente, que o dólar desvalorizou em relação ao euro.

EXERCÍCIO 8 | RESOLUÇÃO

1.
a) b)
Valorização Desvalorização
de 10% de 20%
* (1 + 0,1) * (1 – 0,2)
Euro / Dólar 1,4814 1,62954 1,18512
Euro / Libra 0,7936 0,87296 0,63488
Euro / Coroa sueca 9,3825 10,32075 7,506
Euro / Franco suíço 1,6172 1,77892 1,29376
Euro / Iene 160,35 176,385 128,28
Euro / Real 2,3922 2,63142 1,91376

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EXERCÍCIO 9 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Se adquirido a Inglaterra, o preço de X (em euros) é de:
12 000
= 15 113,35
0,794
Se adquirido aos EUA, o preço de X (em euros) é de:
22 200
= 15 113,35
1,4689
É indiferente comprar à Inglaterra ou aos EUA, uma vez que o preço (em euros) é igual: 15 113,35 euros.
1.2. A nova taxa de câmbio euro/dólar é de 1,76268, ou seja, [1,4689 * (1 + 0,2)].
a) Para que continue a ser indiferente adquirir o bem X a um país ou a outro – garantindo, deste modo,
que a resposta à alínea anterior continua válida – é necessário que o novo preço do bem X, em euros,
quando comprado aos EUA, se mantenha a 15 113,35 (euros), já que é este o preço que se obtém se a
aquisição for feita à Inglaterra.

Então, o novo preço, em dólares, deverá ser:


Novo preço (em dólares)
= 15 113,35 euros §
1,76268
§ Novo preço (em dólares) = 1,76268 * 15 113,35 euros §
§ Novo preço (em dólares) = 26 640

O preço do bem X, em dólares, deverá, em virtude da valorização da taxa de câmbio euro/dólar, passar
de 22 200 para 26 640 dólares.

b) Uma vez que o preço do bem X, em dólares, não se altera, então face à nova taxa de câmbio euro/dólar,
o preço do bem, em euros, passa a ser de:
22 200
= 12 594,46 euros
1,76268
Então, para que continue a ser indiferente adquirir o bem X a um país ou a outro – garantindo, deste
modo, que a resposta à alínea 1.1. continua válida – é necessário que o novo preço do bem X, em euros,
quando comprado à Inglaterra, passe também a ser de 12 594,46 (euros). Para tal, o preço de X, em libras,
dever-se-á alterar, ou seja,
Novo preço (em libras)
= 12 594,46 §
0,794
§ Novo preço (em libras) = 0,794 * 12 594,46 §
§ Novo preço (em libras) = 10 000

O preço do bem X, em libras, deverá passar de 12 000 para 10 000 libras.

EXERCÍCIO 10 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. É verdade, uma vez que, de acordo com a sua identidade fundamental, uma Balança de Pagamentos de
qualquer país, em qualquer momento, está sempre em equilíbrio.
O facto de o somatório das três balanças (Corrente, Capital e Financeira) ser diferente de zero é
compensado pela rubrica “Erros e Omissões”.

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EXERCÍCIO 11 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Para calcular o saldo da Balança de Transferências Correntes (SBTC), vamos partir da identidade fundamental
da Balança de Pagamentos: (BP = 0).
0 = a) - b) + c) + d) + e) + f ) + g) + h) + SBTC §
§ 0 = 372 418 - 506 567 + 66 510 - 12 128 - 30 350 + 21 070 + 87 126 + 2 215 + SBTC §
§ SBTC = - 294
O saldo da Balança de Transacções Correntes foi de - 294 milhares de euros.
1.2. Das rubricas apresentadas no quadro, as que integram a Balança Corrente são as seguintes: a), b), c), d) e e).
A estas deve-se adicionar ainda o saldo da Balança de Transferências Correntes, calculado na alínea anterior.
Saldo da Balança Corrente = 372 418 - 506 567 + 66 510 - 12 128 - 30 350 - 294 §
§ Saldo da Balança Corrente = - 110 411
O saldo da Balança Corrente foi de - 110 411 milhares de euros.

EXERCÍCIO 12 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Para o período 2005-2007, o saldo da Balança Corrente deteriorou-se; pelo contrário, o saldo da Balança
de Capital tem vindo a aumentar.
Uma vez que a melhoria registada nesta última não foi suficiente para compensar a deterioração
crescente da Balança Corrente, então o défice conjunto destas duas balanças agravou-se ao longo do
período em análise, como podemos verificar no quadro seguinte:

2005 2006 2007


Balança Corrente – 23 000 – 25 500 – 30 000
Balança de Capital 3 000 4 000 6 000
Saldo conjunto – 20 000 – 21500 – 24 000

Este agravamento teve como consequência o crescente endividamento deste país face ao exterior, ou
seja, a crescente necessidade de financiamento externo.

1.2. Para calcular o saldo da Balança Financeira, é necessário admitir que a rubrica “Erros e Omissões” é, em
cada um dos anos, igual a zero.
Assim, partindo da identidade fundamental da Balança de Pagamentos (BP = 0):
Balança Corrente + Balança de Capital + Balança Financeira = 0 §
§ Balança Financeira = - (Balança Corrente + Balança de Capital)
O saldo da Balança Financeira é então igual ao saldo conjunto das balanças Corrente e de Capital, mas
de sinal contrário, de modo a garantir a referida identidade fundamental da Balança de Pagamentos.
2005 2006 2007
Balança Corrente – 23 000 – 25 500 – 30 000
Balança de Capital 3 000 4 000 6 000
Balança Financeira 20 000 21500 24 000
Balança de Pagamentos =0 =0 =0

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 10 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 13 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Os valores em falta no quadro podem ser obtidos através do recurso à Identidade Fundamental da
Balança de Pagamentos:
Balança Corrente + Balança de Capital + Balança Financeira + Erros e Omissões = 0

2004 2005 2006 2007


Exportações 148 967 157 978 175 883 187 194
Importações 202 627 226 581 259 154 276 999
Balança Corrente – 44 165 – 66 861 – 87 715 – 105 893
Balança de Capital 8 428 8 180 6 196 4 515
Balança Financeira 34 851 60 818 83 276 97 633
Erros e Omissões 886 – 2 137 -1 757 3 745

1.2. Ao longo do período em questão, o recurso ao financiamento externo tem-se acentuado.


Esta situação origina:
– a acentuação da dependência externa;
– a diminuição do aprovisionamento de divisas, indispensáveis para o pagamento das transacções
externas (como aquisição de mercadorias).

1.3. O quadro seguinte permite confirmar a acentuação do défice da Balança Comercial:

2004 2005 2006 2007


Exportações 148 967 157 978 175 883 187 194
Importações 202 627 226 581 259 154 276 999
Balança de mercadorias – 53 660 – 68 603 – 83 271 – 89 805

Apesar do aumento do valor das exportações durante o período em análise, este foi insuficiente para
fazer face ao aumento do valor das importações, daí ter-se acentuado, durante esse período, o défice da
Balança de Mercadorias.

1.4. O aumento do valor das exportações pode ter ocorrido devido ao aumento do volume das exportações
e/ou à evolução favorável do preço dos produtos exportados.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 10 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 14 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Se a Taxa de Cobertura é igual a 2, então o valor das Exportações é o dobro do das Importações, ou seja,
o valor das Importações corresponde a metade do valor das Exportações.
Se o valor das Exportações corresponde a 30% do PIB, então o das importações corresponde a 15% do
PIB, pois o valor das Importações é metade do das Exportações.
PIB = PI + X - M § PIB = 17 000 + 0,3 * PIB - 0,15 * PIB §
17 000
§ PIB = § PIB = 20 000
0,85
O valor do PIB é de 20 000 u.m.
X+M X M
1.2. GAE = * 100 § GAE = * 100 + * 100 §
PIB PIB PIB
§ GAE = 30% + 15% § GAE = 45%
O Grau de Abertura ao Exterior é igual a 45%.
1.3. Uma vez que o saldo da Balança de Serviços é nulo, então o saldo da Balança de Bens e Serviços (SBBS) é
igual à diferença entre as Exportações e as Importações. O valor das Exportações é igual a 30% do PIB, ou
seja, 6 000 u.m.; o valor das importações é igual a 3 000 u.m., pelo que:
SBBS = 6 000 – 3 000 = 3 000
O saldo da Balança de Bens e Serviços é igual a 3 000 u.m.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 10 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 15 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. Verdadeira.

1.2. Verdadeira.

1.3. Falsa.
É a desvalorização da moeda desse país.

1.4. Verdadeira.

1.5. Falsa.
Admite qualquer valor superior a 0.

1.6. Falsa.
A desvalorização da moeda de um país pode contribuir para o aumento do valor das exportações e
para a diminuição das importações. Deste modo, a desvalorização da moeda tem um impacto positivo
na sua Balança de Mercadorias e consequentemente na sua Balança Corrente.

1.7. Falsa.
Pode contribuir para a diminuição das exportações de B para A.

1.8. Falsa.
Vejamos um exemplo:
Ano Ano
N–1 N
Crédito 2 000 3 000
Débito 1 600 2 500
Superavit 400 500
Taxa de cobertura 1,25 1,20

Como podemos verificar, o superavit do ano N é superior ao do ano N – 1, mas a taxa de cobertura é
maior no ano N – 1.

1.9. Verdadeira.
Sabemos que,
Exportações + Importações
GAE = * 100
PIB
Se o RLE = 0, então o PIB = PNB

1.10. Falsa.
Registam-se a crédito os fluxos relativos à entrada de moeda nesse país e registam-se a débito os
fluxos relativos à saída de moeda desse país.

1.11. Falsa.
No PIB português.

1.12. Falsa.
Na Balança Corrente do país A.

1.13. Verdadeira.

1.14. Verdadeira.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 10 | RESOLUÇÃO

1.15. Falsa.
Os empréstimos na Balança Financeira e os juros na Balança de Rendimentos.

1.16. Falsa.
A taxa de câmbio do euro face ao dólar é de aproximadamente 1,33 (440 / 330).

1.17. Falsa.
Se o valor da rubrica “Erros e Omissões” é positivo (negativo), então o resultado da soma dos saldos
daquelas balanças é negativo (positivo) no mesmo montante.

1.18. Falsa.
Depende da evolução da taxa de câmbio entre o euro e o dólar. Se o euro valorizar face ao dólar, não é
líquido que os aumentos no volume e no preço (em dólares) dos produtos importados originem um
aumento do valor em euros.
Vejamos um exemplo:

Momento 0 Momento 1
Quantidade 1 000 1 050
Preço (em dólares) 10 11
Valor (em dólares) 10 000 11 550
Taxa de câmbio (euro/dólar) 1,25 1,50
Valor (em euros) 8 000 7 700

Como se pode verificar pelo quadro, apesar do aumento simultâneo no volume e no preço (em
dólares) dos produtos importados dos EUA, o valor em euros das importações diminuiu. Esta situação
deve-se ao facto de que a valorização do euro (ou desvalorização do dólar) mais do que compensou
aqueles aumentos em simultâneo.

1.19. Verdadeira.

1.20. Verdadeira.

1.21. Falsa.
A Balança Financeira de um país é negativa, quando esse país tem capacidade líquida de financiamento.

1.22. Falsa.
A Balança de Pagamentos tem sempre um saldo nulo.

1.23. Verdadeira.

1.24. Falsa.
No sistema de taxas de câmbio flutuantes, as taxas de câmbio são definidas pelos mecanismos de
mercado.

1.25. Falsa.
As práticas proteccionistas não incentivam as empresas nacionais a serem mais eficientes.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11. A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA

EXERCÍCIO 1

1. Leia atentamente o texto seguinte:

Mas a ‘mão invisível’ com que os economistas liberais julgavam poder disciplinar o mercado e
satisfazer os interesses individuais e colectivos veio, afinal, a revelar-se ineficaz, traduzindo-se em
enormes carências na prestação de serviços públicos essenciais e lançando no desemprego e na
miséria largas camadas da população.
Fonte: www.infopedia.pt

1.1. A que concepção de Estado está associada a expressão sublinhada no texto? Caracterize-a.

1.2. Aponte duas razões que, de acordo com o texto, conduziram à “falência”desta concepção de Estado.

EXERCÍCIO 2

1. Leia atentamente o texto seguinte:

O conceito político de Estado-providência, ou Estado social, veio substituir o conceito de Estado


liberal. No Estado-providência ou Estado social, reclama-se agora a intervenção profunda e
condicionante do Estado sobre a orgânica e o funcionamento da sociedade.
Do Estado vai-se exigir que ele seja o modelador, o conformador da vida económica e social,
como produtor de bens, como empresário, como agente de crédito, como organizador de serviços
públicos. O Estado deverá definir as metas que à sociedade interessa alcançar e a ele cabe,
igualmente, o planeamento, a orientação e o controlo da actividade dos restantes sujeitos
económicos, com vista a que tais objectivos sejam efectivamente realizados.
Fonte: http://www.infopedia.pt

1.1. O texto faz referência a dois conceitos de Estado: Estado liberal e Estado intervencionista.
Apresente duas diferenças entre estas duas concepções de Estado.

1.2. Aponte algumas razões justificativas da intervenção do Estado na economia.

EXERCÍCIO 3

1. A vontade de o Estado orientar e até mesmo de dirigir a actividade económica não se limita à existência de
empresas públicas, exprime-se igualmente no planeamento.

1.1. O planeamento é uma das funções do Estado. Caracterize-a.

1.2. Para além do planeamento, o Estado tem também funções jurídicas e não jurídicas. Refira-as.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11. A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA

EXERCÍCIO 4

1. Leia atentamente o texto seguinte:

A fixação de um tecto para a despesa pública depara-se com uma dificuldade fundamental: qual
o peso ideal do Estado? Em teoria, a intervenção do Estado na economia envolve um compromisso
entre prestação de serviços públicos e distorções provocadas pelos impostos. Quando o peso do
Estado é muito reduzido, o que se poupa em distorções não compensa as insuficiências na
prestação de serviços essenciais, como o Estado de Direito, a segurança, a supervisão económica e
financeira. Quando o peso do Estado na economia é demasiado grande, o efeito negativo dos
impostos tende a dominar, resultando em menor eficiência. Algures no meio estará a dimensão do
Estado que maximiza a eficiência.
Mas a política orçamental não se deve guiar apenas por critérios de eficiência. As sociedades
podem estar dispostas a sacrificar um pouco de eficiência económica para beneficiar de maior
coesão social. E sobre essa escolha, a Teoria Económica tem pouco a dizer.
Fonte: Miguel Lebre de Freitas, Semanário Económico, 2004-05-14

1.1. Tendo em atenção o texto, refira duas formas de intervenção que o Estado pode accionar no exercício da
sua função económica.

1.2. Refira duas características da fonte de receita pública do Estado a que o texto faz referência.

1.3. Para além do referido no texto, quais os critérios que devem guiar a política orçamental do Estado?

EXERCÍCIO 5

1. O Relatório de 2008 do Sector Empresarial do Estado (SEE) aponta, entre outras, para as seguintes conclusões:
– número de empresas na carteira do SEE em diminuição, tendo reduzido 7% face a 2005;
– redução continuada do peso do SEE no PIB (– 10% face a 2005) e no emprego (– 6% face a 2005), quando
excluída a Saúde, isolando assim os efeitos de inclusão no SEE de “hospitais-empresa”;
– aumento do peso do SEE no PIB (+5% face a 2005) e no emprego (+21% face a 2005), quando considerados
todos os sectores.

Este Relatório faz igualmente referência à estratégia a prosseguir no futuro:


– continuação da racionalização da carteira (alienando participações minoritárias em áreas não estratégicas);
– prossecução do Programa de Privatizações, à medida que as empresas públicas se vão modernizando e
tornando mais competitivas.

1.1. Caracterize as empresas que integram o Sector Empresarial do Estado.

1.2. Explicite o significado da afirmação sublinhada.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11. A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA

EXERCÍCIO 6

1. Leia atentamente o texto seguinte:

No final de Junho do ano passado, havia 194 204 pessoas e 68 855 agregados familiares a
beneficiarem do Rendimento Social de Inserção (RSI) no distrito de Lisboa. Um ano depois, o
número de beneficiários aumentou, em ambos os casos, mais de 37%. Ou seja, em Junho deste ano
recebiam o RSI 266 580 pessoas e 94 981 famílias, isto é, mais 72 376 pessoas e 22 387 agregados
do que em igual período de 2007.
No total, o número de beneficiários do RSI subiu para quase dois milhões de pessoas no final do
primeiro semestre de 2008. Os dados da Segurança Social apontam para 1 936 903 pessoas e 695 847
famílias a receberem este complemento.
A cidade do Porto continua a liderar esta tabela, com uma diferença abissal relativamente a
Lisboa. No final de Junho de 2008, 251 985 famílias (637 954 pessoas) do distrito do Porto
beneficiavam deste complemento, o que representa um aumento de 54 180 pessoas e 22 387
famílias em relação a Junho de 2007. Em ambos os casos o aumento verificado é de 9%.
Fonte: jn.sapo.pt, 2008-08-10

1.1. Qual a função do Estado a que o texto se refere?

1.2. O Estado pode recorrer a políticas fiscais de modo a diminuir as desigualdades sociais na repartição do
rendimento. Dê um exemplo que ilustre esta situação.

EXERCÍCIO 7

1. A intervenção do Estado pode explicar-se igualmente pela existência de efeitos externos ou de externalidades.

1.1. O que são externalidades?

1.2. Dê um exemplo de uma externalidade negativa.

1.3. De que forma pode o Estado actuar de modo a corrigir o problema das externalidades negativas?

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11. A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA

EXERCÍCIO 8

1. Leia atentamente o texto seguinte:

A educação será uma das apostas fortes do Governo para 2009. De acordo com os ‘plafonds’
preliminares de despesas para o próximo Orçamento de Estado (OE), os ministérios da Educação
e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) serão dois dos que beneficiarão de maiores
aumentos – tanto para despesas de funcionamento como para investimento.
A preparação do OE para 2009 já arrancou e o Diário Económico teve acesso aos primeiros
tectos de despesa que foram atribuídos aos vários ministérios. Em concreto, o documento mostra
as despesas de funcionamento em sentido estrito – que cobrem os salários e outras despesas
correntes – e o capítulo 50, que identifica os tectos de investimento.
A análise dos números revela que, para já, o discurso sobre as prioridades políticas vai ao
encontro das prioridades orçamentais. O Ministério da Educação verá as suas despesas de
funcionamento aumentadas em 10,8% e as de investimento crescer 3,4% no OE para 2009, face ao
orçamentado para este ano.
Também no Ministério da Ciência e Tecnologia os aumentos são significativos. A pasta recebe
mais 39,9% para funcionamento do que o orçamentado em 2008. No capítulo 50, o financiamento
nacional para investimentos passa de 432,5 milhões de euros em 2008, para 490 milhões de euros
– o que representa um aumento de 13,3%.
Fonte: diarioeconomico.com, 2008-08-25

1.1. Distinga as duas categorias de despesas públicas, a que o texto se refere.

1.2. A Educação gera externalidades positivas? Justifique.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11. A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA

EXERCÍCIO 9

1. Os objectivos de três importantes políticas sectoriais estão expressamente referidos na Constituição da


República Portuguesa. Vejamos alguns.
a) Aumentar a produção e a produtividade da agricultura, dotando-a das infra-estruturas e dos meios
humanos, técnicos e financeiros adequados, tendentes ao reforço da competitividade e a assegurar a
qualidade dos produtos, a sua eficaz comercialização, o melhor abastecimento do país e o
incremento da exportação;
b) Promover a melhoria da situação económica, social e cultural dos trabalhadores rurais e dos
agricultores, o desenvolvimento do mundo rural.
c) A concorrência salutar dos agentes mercantis;
d) A racionalização dos circuitos de distribuição;
e) O combate às actividades especulativas e às práticas comerciais restritivas;
f) O aumento da produção industrial num quadro de modernização e ajustamento de interesses sociais
e económicos e de integração internacional da economia portuguesa;
g) O reforço da inovação industrial e tecnológica;
h) O aumento da competitividade e da produtividade das empresas industriais.

1.1. Faça a correspondência entre os objectivos acima referidos e as políticas sectoriais a que respeitam.

1.2. No que respeita à política industrial, a Constituição portuguesa faz referência a dois outros objectivos,
para além dos acima mencionados. São eles:
– o apoio às iniciativas e empresas fomentadoras de exportação ou de substituição de importações; e
– o apoio à projecção internacional das empresas portuguesas.

De que forma a prossecução destes objectivos pode influir na redução do défice da Balança Comercial?

EXERCÍCIO 10

1. O quadro seguinte evidencia alguns valores das contas nacionais das Administrações Públicas, em 2007.

Valores em milhões de euros

Despesas com pessoal 21 006


Consumo intermédio 6 670
Juros da dívida 4 608
Transferências correntes 36 559
Despesas de capital 5 627
Saldo orçamental – 4 257

Calcule:

1.1. o valor das despesas correntes.

1.2. o valor das receitas públicas.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11. A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA

EXERCÍCIO 11

1. A figura seguinte mostra a evolução da despesa pública (em relação ao PIB) em Portugal, desde meados do
século passado até 2002.

Fonte: Miguel Lebre de Freitas, Semanário Económico, 2004-05-14

1.1. Qual a componente da despesa pública que mais cresceu ao longo deste período? Dê exemplos de
rubricas que podem ser incluídas na componente que referiu.

1.2. Em que medida é que os défices orçamentais sucessivos podem explicar o aumento da componente
“Juros” (da dívida pública), em particular depois de 1974?

EXERCÍCIO 12

1. O quadro seguinte mostra-nos a evolução das despesas com o pessoal da Administração Pública, durante o
período 1997-2005.
Valores em milhões de euros

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

12 842 14 311 15 600 17 329 18 516 19 907 19 568 20 342 21 541

1.1. Como evoluíram as despesas com o pessoal ao longo deste período?

1.2. Aponte duas razões que expliquem essa evolução.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11. A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA

EXERCÍCIO 13

1. Classifique as seguintes afirmações em “Verdadeiras” ou “Falsas”. Corrija as falsas.


1.1. Um Governo é uma forma de organização política caracterizada por três elementos: um Estado soberano,
um Povo e um Território.
1.2. As funções legislativa, executiva (ou administrativa) e jurídica são funções jurisdicionais do Estado.
1.3. As funções política, económica e social são funções não jurídicas do Estado.
1.4. O Sector Público Administrativo (ou Administração Pública) integra a Administração Central, a
Segurança Social, o Sector Empresarial do Estado e a Administração Local.
1.5. O Sector Empresarial do Estado apenas integra empresas cujo capital é detido na totalidade pelo Estado.
1.6. As nacionalizações contribuem para o “emagrecimento” do Sector Público.
1.7. As externalidades e a concorrência perfeita são exemplos de falhas de mercado.
1.8. Uma das funções económicas do Estado é a preservação dos equilíbrios naturais.
1.9. Para intervir económica e socialmente, o Estado pode accionar políticas económicas e sociais.
1.10. Os juros da dívida pública são uma receita corrente de Estado.
1.11. As taxas, as multas e os impostos são exemplos de receitas tributárias.
1.12. O Governo tem total liberdade para contrair empréstimos e realizar outras operações de crédito.
1.13. A venda de património, na medida em que diminui os activos do Estado, é considerada uma despesa
de capital.
1.14. A dívida pública de longo prazo é designada de flutuante.
1.15. O Orçamento do Estado caracteriza-se por fazer uma previsão da actividade financeira do Estado e
constituir um instrumento de controlo das despesas e receitas das Administrações Públicas.
1.16. Os impostos sobre o rendimento das pessoas colectivas, sobre o valor acrescentado e sobre os
produtos petrolíferos classificam-se como impostos indirectos.
1.17. A decisão do Governo de aumentar o salário mínimo nacional é uma medida que visa diminuir as
desigualdades sociais.
1.18. O aumento dos salários dos funcionários públicos provoca um aumento das despesas de capital.
1.19. O Estado ao intervir para corrigir falhas de mercado tem como objectivo contribuir para a eficiência da
actividade económica.
1.20. As políticas económicas e sociais estruturais têm como horizonte temporal o curto prazo.
1.21. O aumento da população empregada é um dos aspectos que ajudam a explicar a ruptura financeira
dos sistemas de Segurança Social, em vários países da Europa.
1.22. A prossecução de uma política fiscal expansionista pode ser conseguida através de um aumento dos
impostos.
1.23. Limitar o acesso ao crédito tem como objectivo prosseguir uma política monetária retraccionista.
1.24. As políticas agrícola, industrial e comercial são exemplos de políticas sectoriais.
1.25. De acordo com o conceito de “Estado Liberal”, o Estado não deve intervir, de modo nenhum, na esfera
económica.
1.26. Duas das medidas que o Estado pode utilizar para reduzir o défice orçamental são a diminuição dos
impostos indirectos e o aumento das transferências para as Famílias.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 1 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. A concepção de Estado associada à expressão sublinhada no texto é a de Estado liberal.
A concepção liberal do Estado corresponde a um Estado que tem por funções, fundamentalmente, a
defesa da ordem e das liberdades individuais e a segurança interna e externa. Além destas funções, a
intervenção do Estado na esfera económica é mínima, apenas regulamenta juridicamente a actividade
económica, de modo a garantir o funcionamento do mercado e da livre concorrência.

1.2. Referir duas das seguintes razões:


– Enormes carências na prestação de serviços públicos essenciais;
– desemprego;
– miséria de largas camadas da população.

EXERCÍCIO 2 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Referir duas das seguintes diferenças:
– O Estado liberal é um agente que se limita quase exclusivamente a garantir a defesa da ordem e das
liberdades individuais e a segurança interna e externa, enquanto o Estado intervencionista tem um
papel activo na vida económica e social.
– O Estado liberal é um Estado do “laisser faire,laisser passer”, remetendo o funcionamento da economia para
o mercado; em contrapartida, o Estado intervencionista visa assegurar os equilíbrios macroeconómicos.
– O Estado liberal só regulamenta juridicamente a economia para fazer respeitar a livre concorrência; o
Estado intervencionista, por seu lado, elabora planos, estabelece políticas económicas, produz bens e
serviços.

1.2. Entre outras, podemos referir as seguintes:


– promover a justiça social;
– prevenir ou atenuar crises;
– necessidade de produzir bens e serviços;
– garantir a segurança económica e social dos cidadãos.

EXERCÍCIO 3 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Através da função de planeamento, o Estado define, em concertação com os parceiros sociais
(associações empresariais, sindicatos e outros parceiros económico-sociais), as linhas de orientação
económica e social para o futuro.
Essas orientações, que constarão de um plano, embora de carácter obrigatório para o sector público,
assumem um carácter meramente indicativo para o sector privado. Deste modo, o Estado, ainda que não
possa obrigar o sector privado a submeter-se ao plano que definiu, procura influenciá-lo através de
medidas que favoreçam os comportamentos desejados.

1.2. – Funções jurídicas: legislativa, executiva ou administrativa e judicial ou jurisdicional.


– Funções não jurídicas: política, social e económica.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 4 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Referir duas das seguintes formas de intervenção:
– política orçamental;
– política fiscal (impostos);
– prestação de serviços públicos.

1.2. A fonte de receita pública do Estado a que o texto faz referência é o imposto.
Um imposto é uma receita tributária com as seguintes características (entre as quais devem ser indicadas
duas):
– é uma obrigação legal, cujo objecto é uma prestação patrimonial – quase sempre pecuniária (em
dinheiro);
– é uma obrigação definitiva;
– é uma receita com função não sancionatória nem compensatória, pois não existe para castigar nem
para compensar ninguém;
– é uma receita unilateral (não existe qualquer contrapartida atribuída ao contribuinte).

1.3. Os critérios que devem guiar a política orçamental do Estado são, para além do referido no texto
(eficiência): equidade e estabilidade.

EXERCÍCIO 5 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. – Empresas públicas (a totalidade do capital pertence ao Estado);
– Empresas mistas (associação de capitais públicos e privados);
– Empresas intervencionadas (empresas privadas que são temporariamente participadas pelo Estado,
tendo em vista a sua recuperação. Esta intervenção é transitória e está regulada na lei).

1.2. Significa prosseguir um programa, que visa transferir para o sector privado a propriedade de empresas
públicas.

EXERCÍCIO 6 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. O Estado, ao atribuir o rendimento social de inserção, está a desempenhar uma função social. É através
desta função que o Estado procura promover a satisfação das necessidades básicas e a melhoria das
condições de vida dos cidadãos, fundamentalmente dos mais carenciados.

1.2. Por exemplo, o lançamento de impostos progressivos sobre os rendimentos (rendimentos mais elevados
estão sujeitos a taxas mais altas).

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 7 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Externalidade consiste no efeito que o comportamento de um agente económico tem sobre o bem-
-estar de outro agente económico, tendo este efeito a particularidade de não se reflectir nas transacções
de mercado. Se for um efeito gerador de benefícios, chamamos externalidade positiva; se for gerador de
custos, chamamos externalidade negativa.

1.2. Por exemplo, uma empresa de fundição de cobre, ao provocar chuvas ácidas, prejudica a colheita dos
agricultores da vizinhança. Esse tipo de poluição representa um custo externo porque é a agricultura, e
não a indústria poluidora, que sofre os danos causados pelas chuvas ácidas. Estes danos não são
considerados no cálculo dos custos industriais, que inclui itens como matérias-primas, salários e juros.
Portanto, os custos privados, nesse caso, são inferiores aos custos impostos à colectividade e, por
consequência, o nível de produção da indústria é maior do que aquele que seria socialmente desejável.

1.3. – A correcção das externalidades pode ser feita através de tributação correctiva (impostos).
Neste caso, o Governo, ao penalizar os agentes causadores das externalidades através da cobrança de
impostos, aumentará os custos desses agentes fazendo, assim, com que eles considerem os efeitos
externos das suas acções.
– Uma outra forma de o Governo lidar com externalidades negativas é através de regulamentações e
sanções. Neste caso, o agente causador das externalidades é obrigado a reduzir a produção da
actividade que gera essa externalidade para níveis que correspondam à quantidade socialmente
eficiente; caso contrário terá de enfrentar as sanções legais que podem ir desde o pagamento de
avultadas multas até à proibição de continuar a funcionar.

EXERCÍCIO 8 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. As duas categorias de despesas referidas no texto são: as despesas de funcionamento (despesas
correntes, também é aceitável) e as despesas de investimento (despesas de capital, também é aceitável).
Para exemplificar as primeiras, podemos referir, entre outras, o papel, as canetas, os salários dos
professores e dos auxiliares educativos e as despesas de água e luz.
Para exemplificar as segundas, podemos referir, entre outras, as despesas realizadas na construção de
escolas e universidades, na aquisição de mesas e cadeiras e na aquisição de equipamento informático.

1.2. Sim, na medida em que os benefícios sociais são superiores aos benefícios privados, que incluem apenas
as vantagens pessoais da educação, como, por exemplo, os salários obtidos em função do nível de
escolaridade.
Com efeito, outros membros da sociedade, e não somente os estudantes, auferem os diversos benefícios
gerados pela existência de uma população mais educada e que não são contabilizados pelo mercado.
A título de exemplo, refira-se que existem trabalhos que mostram que níveis mais elevados de
escolaridade materna reduzem as taxas de mortalidade infantil. Outros trabalhos mostram também que
a educação concorre para reduzir a criminalidade.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 9 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Política agrícola: a) e b);
Política comercial: c), d) e e);
Política industrial: f ), g) e h).

1.2. A diminuição do défice da Balança Comercial pode ser obtida através do aumento do valor das
exportações e/ou diminuição do valor das importações; por sua vez, variações no valor podem ser
obtidas através de variações no volume.
Uma vez que estes objectivos da política industrial visam, simultaneamente, aumentar o volume das
exportações e diminuir o volume das importações, então, a prossecução destes objectivos pode
conduzir a uma redução do défice da Balança Comercial.

EXERCÍCIO 10 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Despesas correntes = Desp. Pessoal + Cons. Intermédio + Juros + Transf. Correntes §
§ Despesas correntes = 21 006 + 6 670 + 4 608 + 36 559 § Desp. correntes = 68 843

O valor das despesas correntes, em 2007, foi de 68 843 milhões de euros.

1.2. Saldo orçamental = Receitas públicas - Despesas públicas §


§ Saldo orçamental = Receitas públicas - (Desp. correntes + Desp. capital) §
§ Receitas públicas = Saldo orçamental + (Desp. correntes + Desp. capital) §
§ Receitas públicas = - 4 257 + (68 843 + 5 627) § Receitas públicas = 70 213

O valor das receitas públicas, em 2007, foi de 70 213 milhões de euros.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 11 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. A componente que registou maior aumento ao longo deste período (em particular, nos últimos 30 anos)
foi a das transferências correntes.

Exemplos de transferências correntes:


– abono de família;
– pensões de reforma;
– pensões de invalidez;
– subsídio de desemprego.

1.2. Sabemos que:


– A emissão de dívida pública é a forma utilizada pelo Estado para fazer face a défices orçamentais.
– Os juros são calculados em função do valor da dívida, pelo que o aumento desta pode conduzir a um
aumento daqueles.

Então,
– Défices sucessivos, na medida em que obrigam a recorrer sistematicamente à emissão de dívida,
conduzem ao aumento do seu valor e, consequentemente, ao aumento dos juros.

EXERCÍCIO 12 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. Exceptuando o ano de 2003, as despesas com o pessoal aumentaram sempre, pelo menos em termos
nominais.

1.2. Aumento (em termos nominais) dos vencimentos dos funcionários públicos e/ou aumento do número
de funcionários públicos.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 13 | RESOLUÇÃO

1.

1.1. Falsa.
Um Estado soberano é uma forma de organização política caracterizada por três elementos: um
Governo, um Povo e um Território.

1.2. Falsa.
As funções legislativa, executiva (ou administrativa) e jurisdicional são funções jurídicas do Estado.

1.3. Verdadeira.

1.4. Falsa.
Excluir o Sector Empresarial do Estado.

1.5. Falsa.
As empresas mistas – cujo capital não é detido na totalidade pelo Estado, mas sim em parceria com o
sector privado – também integram o Sector Empresarial do Estado.

1.6. Falsa.
As privatizações contribuem para o “emagrecimento” do Sector Público. Já as nacionalizações têm um
efeito precisamente contrário.

1.7. Falsa.
As externalidades e a concorrência imperfeita são exemplos de falhas de mercado.

1.8. Verdadeira.

1.9. Verdadeira.

1.10. Falsa.
Os juros da dívida pública são uma despesa corrente de Estado.

1.11. Falsa.
As multas não são receitas tributárias.

1.12. Falsa.
Tem de obter autorização da Assembleia da República.

1.13. Falsa.
A venda de património é considerada uma receita de capital.

1.14. Falsa.
A dívida pública de longo prazo é designada de fundada.

1.15. Verdadeira.

1.16. Falsa.
O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas é um imposto directo.

1.17. Verdadeira.

1.18. Falsa.
Provoca um aumento das despesas correntes.

1.19. Verdadeira.

1.20. Falsa.
Têm como horizonte temporal o médio e longo prazo. Se tiverem como horizonte temporal o curto
prazo designam-se por conjunturais.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 11 | RESOLUÇÃO

1.21. Falsa.
A diminuição da população empregada...

1.22. Falsa.
A prossecução de uma política fiscal expansionista (retraccionista) pode ser conseguida através de uma
diminuição (aumento) dos impostos.

1.23. Verdadeira.

1.24. Verdadeira.

1.25. Falsa.
De acordo com o conceito de “Estado Liberal”, o Estado, apesar de ter uma intervenção mínima na
esfera económica, deve intervir no sentido de regulamentar juridicamente a actividade económica, de
modo a garantir o funcionamento do mercado e da livre concorrência.

1.26. Falsa.
A redução do défice orçamental pode ser conseguida através do aumento dos impostos indirectos e a
diminuição das transferências para as Famílias.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 12. A ECONOMIA PORTUGUESA NO CONTEXTO DA UNIÃO EUROPEIA

EXERCÍCIO 1

1. Leia atentamente o texto seguinte:

Dependendo do grau de profundidade, o processo de integração económica implica a


transferência de parte das soberanias nacionais para uma entidade supranacional.
Fonte: www.notapositiva.com

1.1. Explicite o conceito de integração económica.

1.2. Refira duas formas de integração económica.

EXERCÍCIO 2

1. Leia atentamente o texto seguinte:

A União Europeia tem muitas facetas, sendo as mais importantes o mercado único europeu
(uma união aduaneira), uma moeda única (o euro, adoptado por 15 dos 27 Estados-membros) e
políticas agrícola, de pescas, comercial e de transportes comuns. A União Europeia desenvolve
também várias iniciativas para a coordenação das actividades judiciais e de defesa dos Estados-
-membros.
Fonte: pt.wikipedia.org

1.1. Caracterize uma união aduaneira.

1.2. Refira dois objectivos da união monetária.

EXERCÍCIO 3

1. Leia atentamente o texto seguinte:

Quando falamos em impostos de importação podemos com certeza referir-nos a direitos


aduaneiros, informação que consta de um documento que se chama pauta aduaneira comum. Por
força da União Europeia, esta pauta é a mesma para todos os países da União. Este modelo da
união aduaneira versus zona de comércio livre tem esta particularidade de os direitos à entrada
serem os mesmos para todos, evitando assim o que se designa de desvios de mercado.
Fonte: http://www.gesbanha.pt

1.1. Identifique as duas formas de integração económica que estão explicitadas no texto.

1.2. De acordo com o texto, qual a principal diferença entre as duas formas de integração económica que
referiu na alínea anterior?

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 12. A ECONOMIA PORTUGUESA NO CONTEXTO DA UNIÃO EUROPEIA

EXERCÍCIO 4

1. Leia atentamente o texto seguinte:

No início, o orçamento comunitário era financiado através da contribuição dos Estados-


-membros. Desde 1970, passou a ser financiado a partir de recursos próprios acordados pelos
Estados-membros após consulta do Parlamento Europeu.
Hoje, esse financiamento está limitado a um valor máximo de 1,27% do Produto Nacional Bruto
dos Estados-membros.
Fonte: www.carloscoelho.eu

1.1. Indique duas fontes de financiamento do Orçamento da União Europeia.

1.2. Explicite o significado do conceito sublinhado no texto.

EXERCÍCIO 5

1. Leia atentamente o texto seguinte:

O Parlamento Europeu é a única instituição europeia directamente eleita pelos cidadãos. No


designado “triângulo institucional” (as três instituições mais envolvidas no processo de decisão),
cabe à Comissão representar o interesse comunitário, ao Conselho representar o interesse dos
Estados e ao Parlamento Europeu representar os povos da Europa.
É o próprio Tratado de Roma de 1957 (o tratado fundador da CEE) que refere que cabe ao
Parlamento Europeu representar “os povos dos Estados reunidos na Comunidade Europeia”.
Actualmente, 492 milhões de cidadãos europeus de 27 países participam, por intermédio dos 785
deputados do Parlamento Europeu, na construção da Europa.
Fonte: www.carloscoelho.eu

1.1. Indique duas funções do Parlamento Europeu.


1.2. Refira dois objectivos do Tratado de Roma.

EXERCÍCIO 6

1. Leia atentamente o texto seguinte:

Os meios financeiros atribuídos à política regional no âmbito do orçamento comunitário são


actualmente de cerca de 36%, o segundo maior a seguir à PAC (42,9%).
A preços de 2004, a evolução da política regional é importante, passa de um volume financeiro
em termos de compromissos de:
– 274 mil milhões de euros em 2000-2006 para
– 308 mil milhões de euros em 2007-2013.
A preços correntes o valor do volume financeiro disponível será para 2007-2013 da ordem dos
350 mil milhões de euros.
Fonte: José Palma Andrés, A Reforma da Política Regional Europeia, 2006-09-28 (adaptado)

1.1. O que é o orçamento comunitário?


1.2. Refira, de acordo com o texto, duas formas de aplicação da receita orçamental da União Europeia.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 12. A ECONOMIA PORTUGUESA NO CONTEXTO DA UNIÃO EUROPEIA

EXERCÍCIO 7

1. Leia atentamente o texto seguinte:

No período actual, com a extraordinária internacionalização da economia mundial, os Estados


nacionais foram estimulados a buscarem novas formas de cooperação e de integração de vários tipos,
com o objectivo de fortalecer a economia nacional, de garantir a atractividade do investimento
directo estrangeiro (IDE) e de ampliar a participação dos seus territórios na economia global.
Fonte: www.cibergeo.org

1.1. Actualmente, assiste-se à proliferação de blocos económicos regionais. Porquê?


1.2. Diga qual o bloco económico regional que integra 27 países europeus, entre os quais Portugal. A que
forma de integração corresponde?

EXERCÍCIO 8

1. Leia atentamente o texto seguinte:

O Acto Único Europeu, assinado em 1986, tem como objectivo a criação do mercado único em
1993. Neste sentido, o Acto Único pressupõe não só a criação de quatro liberdades fundamentais,
como também prevê a redução dos desequilíbrios entre os Estados-membros; a harmonização das
normas de trabalho; a protecção do ambiente e o reforço do sistema monetário europeu.

1.1. Indique as “quatro liberdades fundamentais” a que se refere o texto.


1.2. Por que razão se afirma que uma união económica traduz um avanço progressivo de integração
económica relativamente a um mercado comum?

EXERCÍCIO 9

1. Leia atentamente o texto seguinte:

A União Europeia sofreu, ao longo dos seus 50 anos de existência, inúmeras mudanças,
certamente umas mais relevantes do que outras. Entre elas, podemos destacar as alterações na
nomenclatura, as alterações no número de países integrantes (consequência dos sucessivos
alargamentos), mas sobretudo as diferentes formas de integração que assumiu.

1.1. Indique duas das formas de integração assumidas pela União Europeia, ao longo dos seus 50 anos de
existência.
1.2. Refira três vantagens que advêm da integração económica.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 12. A ECONOMIA PORTUGUESA NO CONTEXTO DA UNIÃO EUROPEIA

EXERCÍCIO 10

1. Leia atentamente o texto seguinte:

O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) foi adoptado para evitar que políticas fiscais
irresponsáveis tivessem efeitos nocivos sobre o crescimento e a estabilidade macroeconómica dos
países da União Europeia, em particular aqueles que adoptaram o euro como sua moeda.
De acordo com o PEC, todos os países da União Europeia devem apresentar regularmente
programas de estabilidade ou programas de convergência (aqueles para os países que fazem parte
da área do euro, estes para os que ainda não adoptaram o euro), devem respeitar os objectivos
macroeconómicos contidos nesses programas e devem evitar défices públicos superiores a 3% do
Produto Interno Bruto (PIB), bem como valores da dívida pública superiores a 60% do PIB
(valores do PIB a preços de mercado). Défices superiores àquele valor podem levar a sanções,
incluindo pagamento de multas.
Fonte: pt.wikipedia.org

1.1. Tendo em conta o primeiro parágrafo do texto, o que justificou a adopção do PEC?

1.2. O texto faz referência a dois critérios de convergência previstos no PEC. Refira-os.

1.3. Explicite o significado do conceito sublinhado no texto.

EXERCÍCIO 11

1. Considere os seguintes valores relativos à economia portuguesa:

1998 2007

Saldo Orçamental (milhões de euros) – 3605 – 4452

Saldo Orçamental / PIB – 3,4% – 2,6%

Dívida Pública (milhões de euros) 54 964 103 552


Fonte: Relatório do Banco de Portugal, 2007

1.1. Em 2007, o défice orçamental foi superior ao registado em 1998. No entanto, à luz dos critérios de
convergência previstos no PEC, em 2007, Portugal deixou de ser rotulado como um país com “défice
excessivo” – ao contrário do que sucedia em 1998.
Como explica esta aparente contradição?

1.2. Calcule o valor do PIB, nos anos de 1998 e 2007.

1.3. Verifique se, em 1998 e em 2007, o critério de convergência, previsto no Pacto de Estabilidade e
Crescimento, relativo à dívida pública foi cumprido.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 12. A ECONOMIA PORTUGUESA NO CONTEXTO DA UNIÃO EUROPEIA

EXERCÍCIO 12

1. Leia atentamente o texto seguinte:

A política regional da União Europeia é uma política de solidariedade económica e social, é a


única política europeia verdadeiramente redistributiva. Ela visa uma convergência do PIB por
habitante e a redução dos níveis de pobreza.
Fonte: José Palma Andrés, A Reforma da Política Regional Europeia –
Programação 2007-2013, 2006-09-28

1.1. Comente a afirmação sublinhada no texto.

1.2. Qual a finalidade do Fundo de Coesão?

EXERCÍCIO 13

1. Leia atentamente o texto seguinte:

Para que a livre circulação de trabalhadores no interior da União Europeia se torne efectiva, é
fundamental criar condições que permitam uniformizar o nível de qualificação desses
trabalhadores. Para tal, a União Europeia dispõe, desde 1957, de um instrumento financeiro que
visa precisamente contribuir para essa uniformização.

1.1. Identifique e caracterize o instrumento financeiro a que se refere o texto.

1.2. Como é que o FEDER tem contribuído para aumentar a empregabilidade dos cidadãos da União
Europeia?

EXERCÍCIO 14

1. Leia atentamente o texto seguinte:

O principal desafio enfrentado pela União Europeia em termos de política regional está
relacionado com os sucessivos alargamentos (e os que se avizinham), os quais têm obrigado a um
crescente esforço no sentido de alcançar a tão desejada coesão económica e social.

1.1. Justifique a frase sublinhada no texto.

1.2. Aponte algumas vantagens resultantes do alargamento da União Europeia.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 12. A ECONOMIA PORTUGUESA NO CONTEXTO DA UNIÃO EUROPEIA

EXERCÍCIO 15

1. Classifique as seguintes afirmações em “Verdadeiras” ou “Falsas”. Corrija as falsas.

1.1. As economias de escala e o reforço da capacidade de negociação são duas das vantagens da integração
económica.

1.2. A intensificação da concorrência, resultante do processo de integração económica, é prejudicial para os


consumidores.

1.3. As liberdades fundamentais consagradas no Tratado da União Europeia são: livre circulação de
mercadorias, livre circulação de serviços e livre circulação de capitais.

1.4. A Cidadania Europeia, consagrada no Tratado da União Europeia, confere aos cidadãos dos Estados-
-membros o direito a serem protegidos relativamente a Estados não membros.

1.5. Ao contrário de uma união aduaneira, a forma de integração económica designada por zona de comércio
livre implica a existência de uma pauta aduaneira comum relativamente a terceiros.

1.6. O Mercado Comum é uma forma de integração económica mais aprofundada do que a União Económica.

1.7. A perda de receitas ao nível dos impostos alfandegários é uma das consequências do processo de
integração económica.

1.8. A Bélgica, a Alemanha e o Reino Unido são alguns dos países fundadores da CEE.

1.9. Com a entrada em vigor do Tratado de Maastricht, a União Europeia passou a assentar em três pilares
fundamentais: CEE, CECA e Euratom.

1.10. Com a coesão económica e social pretende-se aproximar o nível de vida dos cidadãos europeus.

1.11. Enquanto o papel da Comissão é o de exercer o poder deliberativo, o do Conselho é, essencialmente, o de


apresentar propostas à Comissão e o de implementar as decisões do mesmo.

1.12. O Fundo Social Europeu é um instrumento financeiro da União Europeia que visa apoiar a inserção
profissional dos desempregados e a modernização das estruturas agrícolas.

1.13. A União Económica e Monetária implicou o estabelecimento de uma política monetária comum e de uma
política cambial comum.

1.14. O FEDER tem por finalidade conceder financiamentos a favor de projectos de infra-estruturas nos
domínios do ambiente e dos transportes.

1.15. É da competência do Tribunal de Contas fiscalizar a execução do orçamento comunitário.

1.16. A Zona Euro integra quinze Estados-membros da União Europeia, entre os quais Portugal e o Reino Unido.

1.17. Com a coesão económica e social – um dos objectivos da União Europeia –, pretende-se aproximar o nível
de vida dos cidadãos europeus.

1.18. O Fundo de Coesão é um dos instrumentos financeiros da política regional da União Europeia (UE).

1.19. O FEDER e o FSE apoiam a realização de infra-estruturas e investimentos produtivos geradores de


emprego, nomeadamente destinados às empresas.

1.20. A política europeia de vizinhança é um instrumento através do qual a União Europeia se procura afastar
dos países que a rodeiam.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 12 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 1 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. A integração económica é um tipo de relação económica internacional que consiste numa união de
diversos países que procuram retirar vantagens da criação de um mercado de maior dimensão
constituído pela soma dos mercados nacionais de cada país. Como refere o texto,“dependendo do grau
de profundidade, o processo de integração económica implica a transferência de parte das soberanias
nacionais para uma entidade supranacional”.

1.2. Referir duas das seguintes formas de integração económica:


– Zona de Comércio Livre;
– União Aduaneira;
– União Económica.

EXERCÍCIO 2 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Uma união aduaneira caracteriza-se pela inexistência de barreiras comerciais e alfandegárias entre os
países-membros e pela existência de uma pauta aduaneira externa comum.

1.2. Referir dois dos seguintes objectivos:


– harmonização das políticas monetárias;
– criação da moeda única;
– estabilização cambial.

EXERCÍCIO 3 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. União aduaneira e zona de comércio livre.

1.2. A diferença apontada no texto diz respeito à pauta aduaneira externa. Assim, numa zona de comércio
livre cada país mantém, em relação a países terceiros, a sua própria pauta aduaneira; por sua vez, a
união aduaneira caracteriza-se pela existência de uma pauta aduaneira externa comum a todos os
países da união.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 12 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 4 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Indicar duas das seguintes fontes de financiamento do orçamento da União Europeia:
– receita do IVA de todos os Estados-membros;
– direitos aduaneiros cobrados sobre as mercadorias de países terceiros entradas na União Europeia;
– direitos cobrados sobre o valor dos produtos agrícolas importados pela União Europeia;
– contribuição de cada Estado-membro com base no valor do seu PNB.

1.2. O Produto Nacional Bruto (PNB) mede o valor da produção de bens e serviços de um país, englobando a
produção com origem nas unidades institucionais nacionais, independentemente do espaço económico
onde a produção se realiza. O PNB diz respeito a um determinado período de tempo, geralmente um
ano, e calcula-se não deduzindo o consumo de capital fixo (amortizações).

EXERCÍCIO 5 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Indicar duas das seguintes funções do Parlamento Europeu:
– aprovar o orçamento da Comunidade;
– emitir pareceres à Comissão e ao Conselho sobre a elaboração de novos diplomas legislativos;
– controlar o trabalho da Comissão e do Conselho;
– poder demitir a Comissão, através de moção de censura aprovada por dois terços dos deputados.

1.2. Indicar dois dos seguintes objectivos do Tratado de Roma:


– livre circulação de mercadorias, serviços, pessoas e capitais;
– adopção de políticas económicas e sociais comuns;
– adopção de uma pauta aduaneira exterior comum.

EXERCÍCIO 6 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. O orçamento comunitário é um documento através do qual se faz uma previsão da actividade financeira
da União Europeia e ao mesmo tempo um instrumento de controlo das despesas e receitas da União.

1.2. – Política regional;


– Política Agrícola Comum (PAC).

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 12 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 7 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. A proliferação de blocos económicos regionais está associada à crescente globalização (“internacio-
nalização”) e, consequentemente, ao aumento da concorrência internacional. Assim, os Estados
nacionais sentem necessidade de integrar estes blocos económicos, de modo a “fortalecer a economia
nacional”, ou seja, de modo a aumentar a competitividade das empresas nacionais e mais facilmente
resistirem à competitividade externa.

1.2. – O bloco económico regional que integra 27 países europeus, entre os quais Portugal, é a União Europeia.
– No que respeita à forma de integração económica, a União Europeia é uma união económica e monetária.

EXERCÍCIO 8 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. – Livre circulação de mercadorias;
– Livre circulação de pessoas;
– Livre circulação de serviços;
– Livre circulação de capitais.

1.2. Uma união económica traduz um avanço progressivo de integração económica relativamente a um
mercado comum, porque, para além da livre circulação (bens, serviços, capitais e pessoas), consagra a
adopção de políticas económicas comuns.

EXERCÍCIO 9 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Indicar duas das seguintes formas de integração:
– União aduaneira;
– Mercado comum;
– União económica;
– União monetária.

1.2. Referir três das seguintes vantagens:


– Economias de escala;
– Criação ou desenvolvimento de actividades dificilmente compatíveis com a dimensão nacional;
– Formulação mais coerente e rigorosa das políticas económicas;
– Transformação das estruturas económicas e sociais;
– Reforço da capacidade de negociação;
– Intensificação da concorrência e consequentes vantagens para os consumidores.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 12 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 10 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Foi a necessidade de garantir que o crescimento e a estabilidade macroeconómica (por exemplo,
estabilidade dos preços) dos países da União Europeia não são postos em causa, em consequência da
adopção de políticas fiscais “irresponsáveis”(isto é, incompatíveis com a prossecução daqueles objectivos).

1.2. – Défice público não superior a 3% do PIB e


– dívida pública não superior a 60% do PIB.

1.3. O Produto Interno Bruto (PIB) mede o valor da produção de bens e serviços realizada no território
económico nacional, independentemente da nacionalidade dos factores produtivos que contribuíram
para essa produção. O PIB diz respeito a um determinado período de tempo, geralmente um ano, e
calcula-se não deduzindo o consumo de capital fixo (amortizações).

EXERCÍCIO 11 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. O critério de convergência em questão é o que relaciona o saldo orçamental com o PIB, ou seja, o défice
orçamental não pode ser superior a 3% do PIB.
Assim, a “aparente contradição” explica-se porque o aumento do PIB, em 2007, mais do que compensou
o aumento do défice, ou seja, o aumento do PIB, em 2007, relativamente a 1998, foi superior (em termos
relativos) ao aumento do défice orçamental, no mesmo período.

1.2. Para 1998:


Saldo orçamental - 3 605
= - 0,034 § = - 0,034 §
PIB PIB
- 3 605
§ - 3 605 = - 0,034 * PIB § PIB = § PIB ] 106 029
- 0,034
Para 2007:
Saldo orçamental - 4 452
= - 0,026 § = - 0,026 §
PIB PIB
- 4 452
§ - 4 452 = - 0,026 * PIB § PIB = § PIB ] 171 231
- 0,026
O valor do PIB, em 1998, foi de 106 029 milhões de euros e em 2007 foi de 171 231 milhões de euros.

1.3. De acordo com o critério de convergência em causa,


Dívida pública
≤ 60%
PIB
Então,
1998 2007

Dívida pública / PIB 54 964 103 552


) 51,8% ) 60,5%
106 029 171 231

Assim, verifica-se que, em 2007, o limite dos 60% foi ligeiramente ultrapassado (60,5%), ao contrário do
que sucedeu em 1998 – ano em que ficou muito aquém (51,8%).

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 12 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 12 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Afirmar que a política regional da União Europeia “é uma política de solidariedade económica e social, é
a única política europeia verdadeiramente redistributiva” significa que tem como objectivo fundamental
a promoção da coesão económica e social, isto é, que visa promover a convergência dos Estados-
-membros e das regiões menos desenvolvidas da União, nomeadamente através de uma melhoria das
condições de crescimento e de emprego.
Neste sentido, a União Europeia dispõe de diferentes instrumentos financeiros de política regional: os
Fundos Estruturais e o Fundo de Coesão.

1.2. O Fundo de Coesão tem por finalidade conceder financiamentos a favor de projectos de infra-estruturas
nos domínios do ambiente e dos transportes.

EXERCÍCIO 13 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. O instrumento financeiro a que se refere o texto é o Fundo Social Europeu (FSE).
O FSE apoia muitas das políticas nacionais de educação e de formação dos Estados-membros,
contribuindo desta forma para melhorar os níveis de educação e de qualificação dos seus cidadãos.
O FSE apoia ainda as políticas de emprego e de inclusão social, nomeadamente a inserção profissional
dos desempregados e das categorias da população desfavorecidas.

1.2. Através do apoio à realização de infra-estruturas e investimentos produtivos geradores de emprego,


nomeadamente destinados às empresas.

EXERCÍCIO 14 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Os sucessivos alargamentos (e os que se avizinham) têm obrigado a um crescente esforço para alcançar
a coesão económica e social, na medida em que a maioria dos novos países-membros (bem como dos
candidatos a sê-lo) vive em regiões com um PIB inferior a 75% da média da União.

1.2. Entre outras, podemos referir as seguintes:


– crescimento da dimensão do mercado interno (mercado único), aumentando as possibilidades de
troca entre particulares e empresas;
– aumento das possibilidades de escolha para particulares e empresas;
– aumento das possibilidades de emprego geradas pela liberdade de circulação de pessoas ao
possibilitar que trabalhem e residam no Estado-membro onde trabalham;
– redução das possibilidades de conflito entre os Estados-membros devido à condição de pertença a
um mesmo mercado gerador de benefícios mútuos;
– benefício da cidadania da União para os cidadãos, no que toca a certos direitos, como o direito de
voto nas eleições europeias, o direito de livremente circular e permanecer nos países aderentes e o
direito a ser protegido relativamente a países terceiros.

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ECONOMIA – 11.° ANO | UNIDADE 12 | RESOLUÇÃO

EXERCÍCIO 15 | RESOLUÇÃO

1.
1.1. Verdadeira.
1.2. Falsa.
É benéfica para os consumidores.
1.3. Falsa.
Falta referir a livre circulação de pessoas.
1.4. Verdadeira.
1.5. Falsa.
Implica a inexistência de uma pauta aduaneira comum relativamente a terceiros.
1.6. Falsa.
Uma União Económica traduz um avanço progressivo de integração económica relativamente a um
Mercado Comum, nomeadamente porque, para além da livre circulação (bens, serviços, capitais e
pessoas), consagra a adopção de políticas económicas comuns.
1.7. Verdadeira.
1.8. Falsa.
O Reino Unido não foi um dos países fundadores da CEE.
Os países fundadores da CEE são, para além da Bélgica e da Alemanha, a França, a Itália, o Luxemburgo
e a Holanda.

1.9. Falsa.
Passou a assentar nos três pilares seguintes: Comunidade Europeia (CE), PESC e Cooperação na Justiça
e Assuntos Internos.

1.10. Verdadeira.

1.11. Falsa.
Enquanto o papel do Conselho é o de exercer o poder deliberativo, o da Comissão é, essencialmente, o
de apresentar propostas ao Conselho e o de implementar as decisões do mesmo.

1.12. Falsa.
A modernização das estruturas agrícolas é do âmbito do FEOGA e não do FSE.

1.13. Verdadeira.

1.14. Falsa.
Não é o FEDER, é o Fundo de Coesão.

1.15. Verdadeira.

1.16. Falsa.
O Reino Unido não integra a zona euro.

1.17. Verdadeira.

1.18. Verdadeira.

1.19. Falsa.
Excluir o FSE.

1.20. Falsa.
A política europeia de vizinhança é um instrumento através do qual a União Europeia se associa aos
países que a rodeiam.

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