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Formação Básica do
Combatente
PPB 2 – 5ª Ed/2009

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1º Subperíodo IIB

9. EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

INSTRUTOR: 3º SGT CARLOS

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B-101 (AC) Identificar os símbolos nacionais e seus significados

1. OBJETIVOS
a. Definir pátria.
b. Identificar as Instituições Nacionais e o Exército Brasileiro em seu contexto.
c. Conhecer os Símbolos Nacionais, com ênfase para o Hino e a Bandeira.

2. ASSUNTOS:
a. Pátria, Instituições e tradições nacionais:
1) Conceitos;
2) Principais fatos históricos relacionados;
b. Símbolos Nacionais:
1) Significado;
2) Importância para o cultivo do patriotismo;

1. PÁTRIA, INSTITUIÇÕES E TRADIÇÕES NACIONAIS


a. PÁTRIA: “A pátria é o lugar onde nascemos. A nossa pátria é o Brasil. É a vitória, o céu, o
solo, a tradição, a consciência, a lei, o berço dos filhos, o túmulo dos antepassados, a comunhão da
lei, da língua e da liberdade dos que servem; são os que não inflamam, não conspiram, não
desalentam, os que não emudecem, os que não acovardam, mas resistem, mas ensinam, mas se
esforçam, mas pacificam, mas praticam a justiça, a admiração e o entusiasmo”. (Rui Barbosa).
Os elementos constitutivos de uma pátria são: território, povo e história.
O sentimento de patriotismo é uma virtude que inspira amor à pátria, para honrá-la e servi-la sem
medir sacrifícios.
Patriota é o que ama com dedicação o país de nascimento e tudo faz para torná-lo forte,
respeitado, feliz, próspero, mesmo que para tanto tenha que sacrificar legítimos interesses ou a
própria vida na guerra para defendê-lo.
A Pátria tem como unidade a família. É, pois, a Pátria, a sociedade na qual os indivíduos estão
ligados pela raça, língua, religião, tradição, costumes, deveres e direitos.

b. Instituições: Instituição é algo instituído e estabelecido. Uma corporação, uma associação,


uma organização, uma entidade que se destina a segurar a unidade e continuidade do grupo.
Ex: Instituição Social: Religião, Família;
- Política: Democracia;
- Militar: Forças Armadas;
- Econômica: Propriedade Privada, Livre iniciativa.

c. Tradições Nacionais : São comemorações que vem sendo comemoradas a praticadas com mais
intensidade através dos anos. Ex: Comemorações carnavalescas, comemorações de Nossa Senhora
Aparecida, adoração pelo futebol etc..

d. Papel e Necessidade das Instituições Nacionais:


1) Instituição Social ( Família e Religião ): A família e a Igreja são muito importantes para
uma boa formação tanto na educação como no ensino religioso de qualquer cidadão. De casa que
trazemos os bons costumes, respeito e educação. A família é nossa base ,dependendo da educação
que trazemos de casa é que nós seremos ou não bons cidadãos.
2) Instituição Política (Democracia):Na democracia podemos opinar, reclamar das coisas que
achamos que não está certo ou que não gostamos, pois temos o direito de livre escolha. Também
temos o direito de escolher os nossos governantes e tira - los quando achamos que não estão
exercendo seu dever corretamente. Através da Manifestação Pública.
3) Instituição Militar ( Força Armadas ): Características institucionais
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a) Instituição Nacional
Por ser de âmbito nacional e, sobretudo, por ser integrada por cidadãos brasileiros de
todas as regiões do território pátrio e por estar comprometida com os valores da cultura brasileira e
com os superiores interesses e aspirações da sociedade brasileira.
b) Instituição permanente
Por ser imprescindível para a sobrevivência da Nação brasileira, respaldando as
decisões soberanas do Estado, desde as origens de seu processo histórico, sempre comprometida
com as aspirações e com os anseios do povo brasileiro.
c) Instituição organizada com base na hierarquia e disciplina
Por se constituírem em verdadeiros pilares da própria coesão da instituição, alicerçados
que são no culto da lealdade, da confiança e do respeito mútuos entre chefes e subordinados e na
compreensão recíproca entre seus direitos e deveres.
4) Instituição Econômica ( Livre Inciativa, Propriedade Privada):Somos livres para temos a
nossa própria iniciativa. Ex: fazemos o que quisermos dentro da lei e assumimos pelos nossos atos.
Todos temos o direito de ter moradia e ninguém tem o direito de violar esta, sem a autorização
do devido dono.
e. Relações cívicas entre o Exército e a Nação:
1) Defender a Pátria
2) Garantir a lei
3) Garantir a ordem
4) Garantir os poderes constitucionais
5) Cooperar com o desenvolvimento nacional
6) Cooperar com a Defesa Civil

f. Principais Fatos Históricos:


1) Batalha de Guararapes
2) Independência
3) Proclamação da República
4) Guerras Externas e Internas do Brazil
5) Intentona Comunista
6) Contra-revolução de março de 64
7) 2° Guerra Mundial

2. SÍMBOLOS NACIONAIS
- Os símbolos nacionais são: Bandeira Nacional, Hino Nacional, e Armas Nacionais.
a. Significação:
- Os Símbolos Nacionais são retratos do BRASIL: de nossa terra, de nossa gente.
- A Bandeira e o Hino, as Armas e o Selo Nacionais são as manifestações simbólicas de nossa
nacionalidade e marcos da presença perante o BRASIL no concerto das nações.
- São os “Símbolos augustos da Pátria” que aprendemos a amar desde a infância e que nos
compete zelar e defender sempre. Símbolos que testemunham os episódios mais importantes de
nossa História, desde o Descobrimento até a emancipação política , na tarefa de consumir um
BRASIL melhor e uma sociedade mais justa.

b. Características:
1) Bandeira Nacional:
- As cores de nossa Bandeira são Verde, Amarelo, e Azul. A cor verde representa as nossas
riquezas minerais. O amarelo o nosso ouro, o azul o céu do BRASIL no estado do Rio de Janeiro na
manhã de 15 Nov 1889. Ordem e Progresso: representa a aspiração dos brasileiros na Bandeira.
Ainda há a cor branca.

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2) Selo Nacional:
- Tem como símbolo a esfera celeste, tendo em volta as palavras República Federativa do
BRASIL, na esfera celeste temos a mesma que na Bandeira Nacional.

3) Hino Nacional:
É o toque de clarim que desperta o sentimento patriótico que existe em cada Brasileiro.
Deve ser usado e executado respeitosamente. Possui letra de OSÓRIO DUQUE ESTRADA e
música de FRANCISCO MANUEL DA SILVA.

4) Armas Nacionais:
- Representa uma estrela por um sabre circundada por ramos de café e fumo de cor natural,
tendo no centro as esferas azul celeste que figuram a constelação do Cruzeiro do Sul e tendo em
redor mais 27 estrelas representando os estados. No punho do sabre há uma estrela pequena que
representa o DF.

c. Uso Correto:
1) Bandeira Nacional:
- A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações do sentido patriótico dos
brasileiros, de caráter oficial ou particular.
- A Bandeira Nacional pode ser apresentada:
a) Conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo individualmente.
b)Distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento.
A Bandeira Nacional estará permanentemente no topo de um mastro especial plantado na
Praça dos Três Poderes de Brasília, no Distrito Federal, como símbolo perene da Pátria e sob a
guarda do povo brasileiro.
Hasteia - se, obrigatoriamente, a Bandeira Nacional, nos dias de festa ou luto nacional, em
todas repartições públicas, nos estabelecimentos de ensino e sindicatos.
A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arreada qualquer hora do dia e da noite.
À noite a bandeira deve estar devidamente iluminada.
Quando várias bandeiras são hasteadas ou arreadas simultaneamente, a Bandeira Nacional
é a primeira a atingir o topo e a última a dele descer.
A Bandeira Nacional, quando não estiver , em uso deve ser guardada em local digno.
A Bandeira Nacional nunca se abate em continência.

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2) Selo Nacional:
- O Selo Nacional será usado para autenticar os atos de governo e bem assim os diplomas e
certificados pelos estabelecimentos de ensino ofícios ou reconhecidos

3) Hino Nacional:
- O Hino Nacional será executado:
a) Em continência a Bandeira Nacional e ao Presidente da República, ao Congresso
Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, quando incorporados; e nos demais casos expressamente
determinados pelos regulamentos de continência ou cerimônias de cortesia internacional.
b) Na ocasião do hasteamento da Bandeira Nacional no parágrafo único do Art.14.
Será facultativa a execução do Hino Nacional na abertura de sessões cívicas, nas
cerimônias religiosas a que se associe sentido patriótico, início ou no encerramento das
transmissões diárias de rádio e televisão, bem assim para exprimir regozijo público em ocasiões
festivas.
Nas cerimônias em que se tenha de executar um Hino Nacional estrangeiro, este deve, por
cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.

4) Armas Nacionais:
É obrigatório o uso das armas nacionais:
a) No Palácio da Presidência da República e na residência do Presidente da República
b) Nos edifícios - sede dos ministérios.
c)Na casa do Congresso Nacional.
d) No supremo tribunal, nos tribunais superiores e nos tribunais federais de recursos.
e) Nos edifícios - sede dos poderes executivos, legislativos e judiciários dos estados,
territórios e Distrito Federal.
f) Nas prefeituras e câmaras municipais.
g) Na frontearia dos edifícios das repartições públicas federais.
h)Nos Quartéis das forças federais de terra, mar e ar e das polícias militares, nos seus
armamentos e materiais bélicos assim nas fortalezas e nos navios de guerra.
i) Na fronteira ou no salão principal das escolas públicas.
j) Nos papéis de expediente, nos convites e nas publicações oficiais de nível federal.

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B-102 (AC) Citar os principais dados biográficos do Patrono do Exército e da Arma de
Cavalaria

1. OBJETIVOS
a. Citar o nome do Patrono do Exército e do Patrono da Arma de Cavalaria
b. Demonstrar as razões para a escolha desses Oficiais como Patronos

2. ASSUNTOS
a. Patrono do Exército e da Arma de Cavalaria:
1) Nome e títulos;
2) Principais dados biográficos.

1. PATRONO DO EXÉRCITO: Marechal-de-Exército Luís Alves de Lima e Silva - Duque de


Caxias

Nasceu em 25 de Agosto de 1803, na Fazenda de São Paulo, Vila de Porto de Estrela, na Baixada
Fluminense, Rio de Janeiro. Em 22 Nov 1808, assentou praça como cadete no 1º Regimento de
Infantaria, ingressando na Academia Real Militar aos 15 anos. Tenente com apenas 17 anos,
integrou o recem-criado Batalhão do Imperador, como ajudante, com ele recebendo o batismo de
fogo em 03 Maio 1823, nas lutas pela independência da Bahia, quando pôde revelar as excepcionais
qualidades de iniciativa, comando, inteligência e bravura. Com apenas 20 anos e 6 meses de idade,
era capitão, participando da Campanha da Cisplatina.
Em 02 Dez 1839, já coronel, passou a justificar a aoréola de Pacificador e Símbolo da
Nacionalidade, ao ser nomeado Presidente da Província do Maranhão e Comandante Geral das
forças em operações, para reprimir a “Balaiada”, após o que recebeu o título de Barão de Caxias e a
promoção de Brigadeiro. Do mesmo modo, pacificou São Paulo e Minas Gerais, em 1842, razão
porque foi promovido a Marechal de Campo graduado, quando não contava ainda 40 anos de idade.
Em fins de 1842 foi nomeado Presidente e Comandante-Chefe do Exército em operações no Rio
Grande do Sul, para dar fim à Guerra dos Farrapos, que já durava 8 anos, e ao término da qual foi
efetivado como Marechal de Campo, eleito Senador pelo Rio Grande do Sul e distinguido com o
título de Conde. Em 1851, é novamente nomeado Presidente e Comandante-Chefe do Exército do

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Sul, desta feita para lutar contra Oribe, no Uruguai, e, logo a seguir, contra Rosas, na Argentina.
Vitorioso mais uma vez, foi promovido a Tenente- General e elevado à dignidade de Marquês. Em
16 Jun 1855, foi Ministro da Guerra e, em1856, Presidente do Conselho de Ministros, ambos pela
primeira vez.
Em 10 Out 1866, foi nomeado Comandante-Chefe das Forças do Império em operações contra as
forças de Lopes, do Paraguai, sendo logo efetivado no posto de Marechal-de-Exército e assumido,
em 10 Fev 1867, o Comando Geral das forças em operações, em substituição a militar, Segue-se a
série de retumbantes vitórias, culminando em Itororó, Avaí, Lomas Valentinas, na rendição de
Angustura e na entrada de Assunção, quando deu por encerrada a sua gloriosa jornada, depois de
uma permanência na guerra de 26 meses. “Pelos serviços prestados na guerra do Paraguai”, o
Imperador lhe concedeu o título de Duque, em 23 Mar 1869. Caxias foi Ministro da Guerra e
Presidente do Conselho de Ministros por mais duas vezes, a última de 1875 a 1878. Faleceu na
Fazenda Santa Mônica, nas proximidades do Município de Vassouras, sendo o seu corpo conduzido
para o Rio e enterrado no cemitério do Catumbi. Hoje, os seus restos mortais e os de sua esposa
jazem no mausoléu defronte do Palácio Duque de Caxias, no centro do Rio de Janeiro.
Caxias foi grande patriota, cidadão exemplar e general nunca vencido. Pacificou o Maranhão,
Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Foi hábil político e notáveladministrador. Morreu com 77 anos
de idade e pobre; foi, porém, o maior dos nossos soldados.
O Exército Nacional comemora na data de seu aniversário ( 25 Ago ), o Dia do Soldado, como
uma homenagem sincera a este Marechal e Duque. Por sua ação como pacificador foi eleito Patrono
do Exército.

2. PATRONO DA CAVALARIA: Marechal-de-Exército Manuel Luís Osório - Marquês do Herval

Gaúcho, nascido em 10 de Maio de 1808, na vila de Santo Antônio do Arroio, que hoje é o
município de Osório, no Estado do Rio Grande do Sul. Com apenas 15 anos, praça de pré, recebia o
batismo de fogo, no arroio Miguelete, diante das tropas portuguesas. Aos 17 anos, já alféres,
destaca-se em combate junto ao arroio Sarandi contra a tropa de Lavalleja. Aos 19 anos era
1ºtenente e já vivera quatro em campanha, com lutas em vários combates e duras batalhas.
Participou praticamente de toda a Guerra dos Farrapos (1835/45), onde chegou a tenente-coronel,
promoção esta recomendada por Caxias. Voltou então a Bagé no comando do regimento em que em
que servira como subalterno. Na luta contra o ditador Rosas, seus feitos à frente do regimento, na
batalha de Monte Caseros, levaram Caxias, de novo, a solicitar a sua promoção a coronel, em 1852.
Comandou durante três anos a fronteira de São Borja (Missões), quando foi promovido a

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Brigadeiro.
Em 1º Mar 1865, assumiu o comando do 1º Corpo de Exército Brasileiro na guerra com o
Paraguai e, logo depois, promovido a Marechal-de-Campo. Em 16 Abr 1866, ã frente de 10.000
homens, bate as tropas paraguaias no Passo da Pátria, em Estero Bellaco e, finalmente, em Tuiuti.
A nomeação de Caxias como comandante único das forças brasileiras, em 1866, marcou a volta de
Osório à guerra, desta feita à testa do recém-criado 3º Corpo de Exército e com o qual penetra na
Fortaleza de Humaitá para depois, na batalha de Avaí, vir a ser ferido gravemente e ser obrigado a
retirar-se da luta. No entanto, ainda enfermo, e a instâncias do Conde d’eu, voltou ao comando do 1º
Corpo, participando, em 1869, do assalto e captura da praça forte Peribebuí. Foi elevado à
dignidade de Marquês do Herval, pouco antes do fim da Guerra do Paraguai, escolhido senador pelo
seu Estado e Ministro da Guerra em 1878. Seus restos mortais repousam hoje no magnífico Parque
Histórico criado para homenageá-lo, exatamente no local em que nasceu.
Osório era a coragem, a bravura, a impetuosidade, era mesmo vitória antes da batalha travada;
com suas cargas atuou sempre na vanguarda; queria ver os olhos do inimigo. Era o exemplo a ser
seguido, a espada de ferro nunca derrubada. Através dele o inimigo conheceu a derrota e o Exército
ficou engrandecido e, por tudo isso, foi escolhido patrono da Arma de Cavalaria. ( Decreto nº
51429 de 13 Mar 62 ).
Títulos Oligárquicos
Barão............................................ 01 Mai 1866
Visconde....................................... 11 Abr 1868
Marquês........................................ 29 Dez 1870

3. OS PATRONOS DAS PRINCIPAIS ARMAS E SERVIÇOS


a. INFANTARIA – Brigadeiro Sampaio (faleceu na Batalha do TUIUTI) – Determinação do
Brigadeiro Antônio de Sampaio ao persistir no combate, mesmo ferido três vezes.
b. ARTILHARIA – Marechal Mallet, à frente de sua artilharia – revólver, protegidos por fossos
que mandava cavar, bradando para seus comandados: “Os primeiros são para o buraco. Por aqui
eles não passam”.
c. ENGENHARIA – Ten Cel Vilagran Cabrita, imolando-se no cumprimento do dever.
d. COMUNICAÇÕES – Marechal Rondon, graças ao trabalho ingente do Marechal Candido
Mariano da Silva Rondon, desbravando quando jovem, os ignotos sertões da Amazônia, integrou ao
Território Nacional regiões até então inacessíveis como o sertão do Mato Grosso e as Planícies da
Amazônia.
e. MATERIAL BÉLICO – Ten Cel Carlos A. Napion.
f. SAÚDE – Gen Brigada João da Fonseca – João Severiano da Fonseca emprestando sua
competência e dedicação para minorar a dor e o sofrimento de doentes e feridos.
g. INTENDÊNCIA – Marechal Carlos Machado Bittencourt – pela oportuna participação no
suprimento das tropas que combatiam em Canudos.
h. VETERINÁRIA – Ten Cel João Muniz Barreto de Aragão.
i. ASSISTÊNCIA RELIGIOSA – Capelão Frei Orlando.
j. MAGISTÉRIO MILITAR – Marechal Tronwski.
k. QAO – Ten Antônio João.

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B-103 (AC) Identificar a atuação do EB na formação da nacionalidade e nos fatos marcantes da
(FC) vida brasileira.

1. OBJETIVOS
a. A formação do EB.
b. Atuação do Exército em fatos marcantes da brasileira:
1) Guararapes
2) Independência
3) Proclamação da República
4) Guerras externas e internas do Brasil
5) Intentona Comunista
6) Contra-revolução de março de 1964
7) Contra-guerrilha urbana e rural
8) Participação em Op de Mnt da Paz sob a égide da ONU e de outros organismos
internacionais
9) O Exército Brasileiro como extrato da Sociedade Brasileira.

2. ASSUNTOS
-O Exército e a Nação Brasileira

1. O EXÉRCITO E A NAÇÃO BRASILEIRA


(Guararapes, Independência e Proclamação da República)

Nas décadas posteriores ao descobrimento do Brasil, a Força Terrestre foi representada pelo povo
em armas nas lutas pela sobrevivência, conquista e manutenção do território. Em verdadeira
simbiose da organização tática portuguesa com operações irregulares, índios, brancos e negros
formou a primeira força que lutou e expulsou os invasores do nosso litoral. Portanto, a partir da
memorável epopéia de Guararapes (1648), não havia apenas homens reunidos em torno de um
simples ideal de libertação, mas sim, as bases do Exército Nacional de uma Pátria que se
confirmaria a 7 de setembro de 1822.

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A união entre a coroa lusa e espanhola, em 1580, que tornou as terras da América pertencente a
um só rei e senhor, permitiu o alargamento da base física da colônia portuguesa, pela extraordinária
ação exploradora empreendida pelas Entradas e Bandeiras. Naquela época, os portugueses,
estimulados por notável visão estratégica, buscaram fixar os limites da colônia em acidentes
geográficos bem nítidos e o mais possível ao Oeste. Assim, no interior da Amazônia, nos pampas
sulinos o nos confins dos sertões, à medida que avançava a marcha desbravadora dos bandeirantes,
surgiam fortes e fortins - sentinelas de pedras a bradar: “esta terra tem dono!”.

Após a Independência, em 1822, a atuação do Exército Brasileiro, internamente, foi decisiva


para derrotar todas as tentativas de fragmentação territorial e social do País. A manutenção da
unidade nacional, penosamente legada por nossos antepassados, é decorrente das suas ações, em
particular, da atuação do Duque de Caxias.
Desse modo, ontem, como hoje, prevaleceu a necessidade de segurança e integração nacional,
reflexo da vontade soberana do povo, expressa como ideal intangível, nas Constituições brasileiras
de todos os tempos.
Já no âmbito internacional, participou vitoriosamente do conflito que, na segunda metade do
século XIX, ocorreu no cone sul do continente sul-americano: a Guerra da Tríplice Aliança.

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Em decorrência da sintonia permanente que o Exército sempre teve com a sociedade brasileira,
seu papel foi decisivo na Proclamação e na Consolidação da República. Naquele período
particularmente conturbado, os militares desempenharam papel de moderação, idêntico ao exercido
pelo Imperador na monarquia, garantindo a sobrevivência das instituições.

1ª Guerra Mundial

Após a I Guerra Mundial, o Exército experimentou um período de surgimento profissional, que


iria completar-se com a contratação, em 1920, da Missão Militar Francesa. Porém , foi a obra
ciclópica de Rondon, interligando os sertões interiores aos grandes centros, reconhecida
internacionalmente como conquista da humanidade, o que mais marcou este início do século.

2ª Guerra Mundial
A II Guerra Mundial trouxe modificações significativas na evolução do Exército Brasileiro. Em
1942, em resposta ao torpedeamento de diversos de seus navios mercantes, o Brasil declarou guerra
as potências do Eixo.

Em 1944, o Brasil enviou para o teatro de operações europeu uma força expedicionária
organizada em curto espaço de tempo, sob o comando do General Mascarenhas de Moraes.
Designadas para operar na Itália, durante o tempo em que esteve em combate, compondo o V
Exército dos Estados Unidos da América, a Divisão brasileira sofreu mais de 400 baixas por morte
em ação. Antes de que o conflito terminasse, havia feito mais de 15000 prisioneiros de guerra e
capturado duas divisões inimigas.
Na Itália , a FEB cobriu-se de glórias, combatendo tropas aguerridas, ao lado de soldados
calejados por anos de campanha. Nada ficaria a dever a uns e outros. As glórias colhidas em Monte
Castello, Montese e Fornovo, e em tantas outras ações, estão gravadas com letras de sangue na
História Militar brasileira. Aos nossos pracinhas devemos, em difícil hora, a garantia de dignidade
de nossa Pátria.

Contra-Revolução de 64 (Intentona Comunista)


A partir dos anos 60, Exército passou por importantes transformações
Acompanhando o acelerado desenvolvimento econômico e industrial do País, realizou
consideráveis investimentos em Ciência e Tecnologia, o que permitiu fornecer à tropa equipamentos
e armamentos projetados e fabricados pelas indústrias nacionais, particularmente viaturas blindadas.

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Além dessa evolução tecnológica, foi renovado o sistema de instrução e foram estruturadas as atuais
divisões de exército e brigadas; combinações de tropas mais leves e flexíveis, consentâneas com as
peculiaridades do ambiente operacional brasileiro.
A 31 de março de 1964, o País sob intensa pressão da anarquia, da desordem, da ameaça às
Instituições Nacionais e do perigo eminente de uma tomada comunista no País, fizeram estes fatos
com que o Exército Brasileiro deixasse a vida no aquartelamento e saísse às ruas para defender a
democracia e a cidadania do povo brasileiro.

O EB como extrato da sociedade brasileira
Honrando compromissos internacionais assumidos, o Brasil já se fez ou está presente em
inúmeras operações de manutenção da paz em diversas partes do mundo.
Na atualidade o Exército brasileiro consolida sua individualidade. Exercita e desenvolve uma
doutrina militar genuinamente nacional, gerado com base em perspectivas de emprego realistas, e
tem procurado evoluir sua concepção estratégica de maneira compatível com as demandas do
futuro.

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B-104 (AC) Descrever as características da sociedade brasileira

1. OBJETIVOS
a. Citar os componentes étnicos da sociedade brasileira;
b. Citar os tipos de instituições existentes na sociedade brasileira, exemplificando em termos
locais;
c. Citar a(s) atividade(s) econômica(s) predominante na região;

2. ASSUNTOS
a. Formação da nacionalidade brasileira;
b. Os tipos de instituições nacionais:
1) Família;
2) Escola;
3) Igreja;
4) Forças Armadas;
c. Ocupação do território brasileiro. Evolução econômica do país.

1. FORMAÇÃO DA NACIONALIDADE BRASILEIRA


- A sociedade brasileira é formada basicamente pelos componentes étnicos de brancos, índios e
negros, entre os quais são constituídos de descendentes alemães e italianos na região sul, africanos
na região nordeste, indígenas na região norte e orientais na região sudeste.

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2. OS TIPOS DE INSTITUIÇÕES NACIONAIS
a. Instituições: Instituição é algo instituído e estabelecido, uma corporação, uma associação, uma
organização, uma entidade que se destina a segurar a unidade de grupo, Ex: Instituição Social:
Família, Escola, Igreja - A família, a escola e a igreja são muito importantes para uma boa
formação, tanto na educação quanto no ensino religioso de qualquer cidadão. De casa que trazemos
os bons costumes, respeito e educação, aprimorando-se na escola. A família é nossa base,
dependendo da nossa educação é que seremos ou não bons cidadãos.

b. Militar ( Forças Armadas)


- Características institucionais

a) Instituição Nacional
Por ser de âmbito nacional e, sobretudo, por ser integrada por cidadãos brasileiros de todas as
regiões do território pátrio e por estar comprometida com os valores da cultura brasileira e com os
superiores interesses e aspirações da sociedade brasileira.
b) Instituição permanente
Por ser imprescindível para a sobrevivência da Nação brasileira, respaldando as decisões soberanas
do Estado, desde as origens de seu processo histórico, sempre comprometida com as aspirações e
com os anseios do povo brasileiro.

c) Instituição organizada com base na hierarquia e disciplina


Por se constituírem em verdadeiros pilares da própria coesão da instituição, alicerçados que são no
culto da lealdade, da confiança e do respeito mútuos entre chefes e subordinados e na compreensão
recíproca entre seus direitos e deveres.

3. OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO


Nas décadas posteriores ao descobrimento do Brasil, a Força Terrestre foi representada pelo povo
em armas nas lutas pela sobrevivência, conquista e manutenção do território. Em verdadeira
simbiose da organização tática portuguesa com operações irregulares, índios, brancos e negros
formaram a primeira força que lutou e expulsou os invasores do nosso litoral. Portanto, a partir da
memorável epopéia de Guararapes (1648), não havia apenas homens reunidos em torno de um
simples ideal de libertação, mas sim, as bases do Exército Nacional de uma Pátria que se
confirmaria a 7 de setembro de 1822.

Após a Independência, em 1822, a atuação do Exército Brasileiro, internamente, foi decisiva


para derrotar todas as tentativas de fragmentação territorial e social do País. A manutenção da
unidade nacional, penosamente legada por nossos antepassados, é decorrente das suas ações, em
particular, da atuação do Duque de Caxias.
Desse modo, ontem, como hoje, prevaleceu a necessidade de segurança e integração nacionais,
reflexo da vontade soberana do povo,expressa como ideal intangível, nas Constituições brasileiras
de todos os tempos.

4. EVOLUÇÃO ECONÔMICA DO PAÍS.


A partir dos anos 60, o Exército passou por importantes transformações. Acompanhando o
acelerado desenvolvimento econômico e industrial do País, realizou consideráveis investimentos em
Ciência e Tecnologia, o que permitiu fornecer à tropa equipamentos e armamentos projetados e
fabricados pelas indústrias nacionais, particularmente viaturas blindadas.
Atualmente na região a economia baseia-se na agricultura na indústria e na pecuária.
Como pólo Regional, Santa Rosa lidera a economia agro-industrial do nordeste do Rio Grande
do Sul preparando-se para ocupar amplo espaço no Mercosul.
Entre os produtos agrícolas produzidos no município destaca-se a soja seguida do trigo e do
milho. Na pecuária o destaque é para seu rebanho de suínos, de 72.000 cabeças, que confere o 1º

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lugar entre os municípios do Rio Grande do Sul, seguido do rebanho de gado leiteiro, de 5.000
cabeças produzindo cerca de 8.000.000 litros anuais, alimenta a indústria de laticínios do município.
Indústria: É sustentada na produção de colheitadeiras, responsável por 30% da produção
nacional, de derivados de carne suína, de laticínios e de erva mate, com grande destaque no setor
metal-mecânico.

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B-105 (AC) Identificar os princípios fundamentais da Constituição Federal (CF)

1. OBJETIVOS
a. Citar os fundamentos do Brasil como estado democrático de direito.
b. Citar os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.
c. Citar a destinação constitucional do EB.

2. ASSUNTOS
a. Título I e Cap II do Título V da Constituição Federal.

1. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito federal, constitui–se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I – a Soberania;
II – a Cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho de livre iniciativa;
V – o pluralismo político
Parágrafo Único: todo o poder emana do povo.

São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o


Judiciário.

Constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil:


I – Construir uma sociedade livre, justa e solidária.
II – Garantir o desenvolvimento nacional.
III – Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais:
IV – Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.
Regendo-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: Independência Nacional;
autodeterminação dos povos; não intervenção; igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução
pacífica dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; cooperação entre os povos para o
progresso da humanidade, concessão de asilo político.
Parágrafo Único: A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política,
social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade Latino–
Americana de nações.

2. DAS FORÇAS ARMADAS


As Forças Armadas, constituída pela Marinha, Exército e Aeronáutica, são instituições nacionais
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade
suprema do Presidente da República, e determina–se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
- Organização, preparo e emprego das Forças Armadas; Lei complementar nº 69, de 23/07/1991.
- Lei do Serviço Militar; Lei nº 4.375, de 17/081964, regulamentada pelo Decreto nº 57.654 de
20/01/1966.
- Às Forças Armadas compete, atribuir serviço alternativo em tempo de paz, aos que depois de
alistados, alegarem imperativo de consciência, decorrente de crença religiosa e de convicção
filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.
- A Portaria nº 2.681 – COSEMI, de 28/07/1992, aprova o regulamento da lei de prestação do
Serviço Alternativo ao serviço militar obrigatório. Regulamento: Lei nº 8.239, de 04/10/1991.
- As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz,
porem sujeitos, a outros encargos que a lei lhes atribui.
130
B-106 (AC) Cantar as canções militares

1. OBJETIVOS
a. Identificar as principais canções militares
b. Cantar corretamente as canções militares
2. ASSUNTOS
a. Canto de Canção

- HINO NACIONAL Deitado eternamente em berço esplêndido,


Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Letra: Osório Duque Estrada Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Música: Francisco Manuel da Silva Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas • Do que a terra mais garrida


De um povo heróico o brado retumbante, Teus risonhos, lindos campos têm mais flôres;
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, “Nossos bosques têm mais vida”,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. “Nossa vida no teu seio “mais amores”

• Se o penhor dessa igualdade Ó Pátria amada,


Conseguimos conquistar com braço forte, Idolatrada,
Em teu seio, ó liberdade, Salve! Salve!
Desafia o nosso peito a própria morte!
• Brasil, de amor eterno seja símbolo
Ó Pátria amada, o O lábaro que ostenta estrelado
Idolatrada, E diga o verde- louro desta flâmula
Salve! Salve! Paz no futuro e glória no passado.

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Mas, se ergues da justiça a clava forte,
De amor e de esperança à terra desce, Verás que um filho teu não foge à luta,
Se em teu formoso céu risonho e límpido Nem teme, quem te adora, a própria morte.
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Terra adorada
Gigante pela própria natureza, Entre outras mil,
És belo, és forte, impávido colosso, És, tu Brasil,
E o teu futuro espelha essa grandeza. Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
Terra adorada É mãe gentil,
Entre outras mil, Pátria amada,
És tu, Brasil, Brasil!
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil !

131
- HINO À BANDEIRA - CANÇÃO DO EXÉRCITO

Letra : Olavo Bilac Letra: Alberto Augusto Martins


Música : Francisco Braga Música: T. Magalhães

Salve, lindo pendão da esperança ! Nós somos da Pátria a guarda,


Salve, símbolo augusto da paz ! Fiéis soldados,
Tua nobre presença à lembrança Por ela amados,
A grandeza da Pátria nos traz. Nas cores de nossa farda
Rebrilha a glória,
Recebe o afeto que se encerra Fulge a vitória.
Em nosso peito varonil,
Querido símbolo da Terra, Em nosso valor se encerra
Da amada terra do Brasil ! Toda esperança
Que um povo alcança
Em teu seio formoso retratas Quando altiva for a terra.
Este céu de puríssimo azul, Rebrilha a glória,
A verdura sem par destas matas Fulge a vitória.
E o esplendor do Cruzeiro do Sul...
A paz queremos com fervor,
Recebe o afeto que se encerra ... A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada (bis)
Contemplando o teu vulto sagrado, For um dia ultrajada
Compreendemos o nosso dever
E o Brasil, por seus filhos, amado Lutaremos sem temor.
Poderoso e feliz há de ser ! Como é sublime
Saber amar,
Recebe o afeto que se encerra ... Com a alma adorar
A Terra onde se nasce!
Sobre a imensa nação brasileira Amor febril
Nos momentos de festa ou de dor, Pelo Brasil
Paira sempre, sagrada bandeira, No coração
Pavilhão da justiça e do amor ! Nosso que passe.

• Recebe o afeto que se encerra ... E quando a Nação querida


Frente ao inimigo,
Correr perigo,
Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.

Assim ao Brasil faremos


Oferta igual
De amor filial.
E a ti, Pátria, salvaremos!
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória

A paz queremos com fervor,


A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada (bis)
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.

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HINO A GUARARAPES - HINO À CAXIAS

DESTA GENTE SOMA E PARCELA, Letra : D. Aquino Corrêa


NO PRESENTE SEU FUTURO FAZ, Música : Francisco de Paula Gomes
É VONTADE QUE LUTA E ZELA ,
PELA ORDEM, SEGURANÇA E PELA PAZ, Sobre a história da Pátria, ó Caxias,
Quando a guerra troveja minaz.
RESPONSÁVEL, MODERNA LIDERANÇA, O esplendor do teu gládio irradias,
BRAÇO FORTE, DEFESA DESTEMIDA, Como um íris de glória e de paz.
NA CORAGEM, LEALDADE E CONFIANÇA,
AO IRMÃO A MÃO AMIGA ESTENDIDA. Salve, Duque glorioso e sagrado,
Ó Caxias invicto e gentil !
FUSÃO DE RAÇAS, FORTE SEMENTE, ( Refrão)Salve, flor de estadista e soldado !
EM GUARARAPES PUJANTE SURGIU, Salve, herói militar do Brasil.
PRESENÇA NACIONAL NO CONTIGENTE
É A FORÇA TERRESTRE DO BRASIL, Foste o alferes, que guiando, na frente
É A FORÇA TERRESTRE DO BRASIL. O novel pavilhão nacional.
Só no Deus dos exércitos crente,
REVERENTE À ORDEM E À DISCIPLINA, Coroaste-o de louro imortal
O EXÉRCITO CONSTRÓI A SUA HISTÓRIA,
SUAS ARMAS, CIÊNCIA E DOUTRINA, De vitória em vitória, traçaste
SEU PASSADO DE LUZ E DE GLÓRIA. Essa grande odisséia, que vai
Das revoltas que aqui dominaste,
DE CAXIAS E DO ESTELAR CRUZEIRO, Às jornadas do atroz Paraguai.
SABRE HONRADO VOLTADO À MISSÃO,
POVO BOM VALENTE, ALTANEIRO , Do teu gladio sem par, forte e brando,
VERDE-OLIVA VESTINDO O CORAÇÃO. O arco de ouro da paz se forjou,
Que as províncias do império estreitando,
A unidade da Pátria salvou.

Em teu nome ó Caxias, se encerra


Todo o ideal do Brasil militar:
Uma espada tão brava na guerra
Que fecunda na paz a brilhar!

Tu, que foste, qual fiel condestável,


Do dever e da lei o campeão
Se o indígete sacro o inviolável,
Que hoje inspire e proteja a Nação!

133
- CANÇÃO DA CAVALARIA SOLDADOS A CAVALARIA

Letra: Teófilo Ottoni da Fonseca É a Sentinela avançada


Da Pátria mãe que em nós confia
Arma ligeira que transpõe os montes, Para viver eternamente respeitada
Caudais profundos, com ardor e glória,
Estrela guia em negros horizontes, Numa avançada
Pelo caminho da luta e da vitória A Cavalhada
Ousada e forte não teme a morte
Cavalaria, Cavalaria, Nossos corcéis sabem que a glória
Tu és na guerra nossa estrela guia ! só se conquista com a vitória num revés

Arma de tradição que o peito embala Por isso quando na peleja


Cuja história é de luz e de fulgor A voz de carga se escutar
Pelo choque, na carga, ela avassala Em nossas mãos bem firme esteja
E ao inimigo impõe o seu valor. A heróica lança que a vitória há de nos dar

Cavalaria, Cavalaria, Nossas hostes sobranceiras


Tu és na guerra nossa estrela guia ! Das ofensas estrangeiras
Defende sorrindo com júbilo infindo
Montado sobre o dorso deste amigo: A excelsa Bandeira Brasileira
O cavalo, que altivo nos conduz,
Levamo-lo também para o perigo, Nossos Esquadrões
Para lutar conosco sobre a cruz. São como leões
Não conhecem o perigo inimigo
Cavalaria, Cavalaria, Que os faça temer
Tu és na guerra nossa estrela guia !
Nossos soldados
De Andrade Neves e Osório, o legendário, São denodados
E outros heróis que honram a nossa história, Pela Pátria sucumbe com prazer
Evocamos o valor extraordinário Hurra !
Pelo Brasil a nossa maior glória !

Cavalaria, Cavalaria,
Tu és na guerra nossa estrela guia !

134
- ARMA DE HERÓIS - HINO DA INDEPENDÊNCIA

Letra : Caio Miranda Letra : Evaristo ferreira da Veiga


Música : D. Pedro I
o Arma de heróis
Na vanguarda lutar sem temor, Já podeis, da Pátria filhos,
És como a estrela, Ver contente a mãe gentil;
Que brilha com vivo fulgor ! Já raiou a liberdade (bis)
No horizonte do Brasil.
Quando altaneira
Tu surges à frente das legiões, Brava gente brasileira !
▪ Tremem o céu, e a montanha e os tufões Longe vá... Temor servil
Silenciam ante teu poder ! Ou ficar a Pátria livre (bis)
Ou morrer pelo Brasil.
o Entre o fumo das batalhas
Surges como vendaval !... Os grilhões que nos forjava
Eia valente! Vai para à frente lutar, Da perfídia astuto ardil...
Que é a hora da carga final Houve mão mais poderosa: (bis)
Zombou deles o Brasil.
E se algum dia
O inimigo audacioso tentar, Brava gente brasileira ! ...
Pátria adorada,
Tua honra virgem imacular, Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil:
Antes o sol, Vossos peitos, vossos braços (bis)
Sem eflúvios, sem luz e sem calor, São muralhas do Brasil
Nos encontre no chão, a morrer,
• Do que vivos sem te defender Brava gente brasileira ! ...

Entre o fumo das batalhas Parabéns, Ó ! brasileiros !


Surges como vendaval !... Já, como garbo juvenil,
Eia valente! Vai para à frente lutar, Do universo entre as nações
Que é a hora da carga final. Resplandesce a do Brasil

Brava gente brasileira ! ...

135
- AVANTE CAMARADAS - FIBRA DE HERÓIS

Avante camaradas, Se a Pátria querida


Ao tremular do nosso pendão, For envolvida
Vençamos as invernadas Pelo inimigo
Com fé suprema no coração Na paz ou na guerra
Avante, sem receio Defende a Terra
Que em todos nós a Pátria confia, Contra o perigo
Marchemos com alegria, avante !
Marchemos sem receio. • Com ânimo forte
Se for preciso
o Aqui não há quem nos detenha Enfrento a morte
E nem quem turbe a nossa galhardia Afronta se lava
Quem nobre missão desempenha Com fibra de herói
Temer não pode a tirania, a tirania De gente brava
E nunca seremos vencidos
Porque marchamos sob a luz da crença ! Bandeira do Brasil
Marchemos sempre convencidos Ninguém te manchará
Não há denodo que nos vença ! Teu povo varonil
Isto não consentirá
Avante camaradas,... Bandeira idolatrada
Altiva a tremular
Havemos sempre audazes, Onde a liberdade
Afrontar o perigo É mais uma estrela a brilhar
E seremos perspicazes
Ante o mais férreo inimigo,
Por isso não tememos
Sempre fortes sombranceiros,
E com bravura, sempre lutaremos !
Brasileiros nós somos
Nós somos brasileiros !

Hipp- Hurrah !....



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SENTINELA DO ALTO URUGUAI CAVALARIA MECANIZADA

No esplendor venerado dos pampas Cavalaria


Ao noroeste antigas missões Mecanizada
Surge impávida uma arma altaneira És a arma
Cavalariana em nossos corações Encouraçada
Reconhece o inimigo não teme o perigo Ao inimigo
Da guerra o fulgor dos trovões. Impões valor
Corações palpitante de ardor Com todo ardor
19 na frente serás Com todo ardor
Sentinela temerária
Que aos inimigos impõe teu valor És da nossa divisão
Tropa de reconhecer
Sentinela do alto Uruguai Quando entras em ação
Resplandece o valor exemplar És aríete pra vencer
Sempre alerta teu soldado
Conduz seu blindado com garbo sem par Herdeira das tradições
Dos feitos mais ousados
Nossa boina é de um véu cor da noite Dos fiéis antepassados
Sob um manto de um céu cor de anil Cavaleiros, esquadrões
Defendemos extensas fronteiras
Com carros blindados e ardor varonil Com os teus carros de aço
Pelas cores da nossa bandeira Das a carga de galhardia
A glória temos do amado Brasil Elevando o nome heróico
Da nossa cavalaria
Corações palpitando de ardor
19 na frente serás Cavalaria
Sentinela temerária Mecanizada
Que aos inimigos impõe teu valor És a arma
Encouraçada
Sentinela do alto Uruguai Ao inimigo
Resplandece o valor exemplar Impões valor
Sempre alerta teu soldado Com todo ardor
Conduz seu blindado com guardo sem par Com todo ardor

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