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Departamento de Engenharia Civil Estruturais I
Estruturas de Concreto Armado – Material de Apoio Turma Especial
Classes de agressividade
Por exemplo, áreas urbanas são consideradas CAA II, o que corresponde a uma
agressividade moderada e pequeno risco de deterioração.
O primeiro detalhe ao qual deve-se estar atento refere-se ao fato de que na tabela
3 estão relacionados os cobrimentos nominais, já acrescidos de uma tolerância
de execução (∆c). De acordo com os itens 7.4.7.3 e 7.4.7.4, nas obras correntes
o valor de ∆c deve ser maior ou igual a 10 mm. Porém, permite-se reduzir a
tolerância de execução para ∆c = 5 mm quando houver um adequado controle
de qualidade, rígidos limites de tolerância durante a execução e estiver explícito,
nos desenhos do projeto, esta exigência de controle rigoroso. Assim, nestes casos
permite-se a redução em 5 mm dos cobrimentos da tabela 7.2.
2 cm;
diâmetro da barra (ϕℓ) e
1,2 vezes a dimensão máxima do agregado
2 cm;
diâmetro da barra (ϕℓ) e
0,5 vezes a dimensão máxima do agregado
9. Uma adoção para a primeira estimativa da altura útil “d” para iniciar o
dimensionamento da armadura longitudinal da viga, basicamente voltada para
estruturas de edifícios, é de
d ≅ 0,90 h.
A mínima armadura lateral deve ser 0,10 % Ac,alma em cada face da alma da viga e composta
por barras de CA-50 ou CA-60, com espaçamento não maior que 20 cm e devidamente
ancorada nos apoios, respeitado o disposto em 17.3.3.2, não sendo necessária uma
armadura superior a 5 cm2/m por face. Em vigas com altura igual ou inferior a 60 cm,
pode ser dispensada a utilização da armadura de pele. As armaduras principais de tração e
de compressão não podem ser computadas no cálculo da armadura de pele.
12. O diâmetro da barra que constitui o estribo deve ser maior ou igual a 5 mm, sem exceder
1/10 da largura da alma da viga.
13. Armadura de tração nas seções de apoio (NBR 6118 – item 18.3.2.4)
Os esforços de tração junto aos apoios de vigas simples ou contínuas devem ser resistidos
por armaduras longitudinais que satisfaçam a mais severa das seguintes condições:
a) no caso de ocorrência de momentos positivos, as armaduras obtidas através do
dimensionamento da seção;
b) em apoios extremos, para garantir a ancoragem da diagonal de compressão, armaduras
capazes de resistir a uma força de tração FSd = (aℓ/d) Vd + Nd, onde Vd é a força
cortante no apoio e Nd é a força de tração eventualmente existente;
c) em apoios extremos e intermediários, por prolongamento de uma parte da armadura
de tração do vão (As,vão), correspondente ao máximo momento positivo do tramo
(Mvão), de modo que:
As,apoio ≥ 1/3 (As,vão), se Mapoio for nulo ou negativo e de valor absoluto |Mapoio|
≤ 0,5 Mvão;
As,apoio ≥ 1/4 (As,vão), se Mapoio for negativo e de valor absoluto |Mapoio| ≤ 0,5 Mvão.
15. Armaduras de tração na flexão simples, ancoradas por aderência (NBR 6118 – item
18.3.2.3.1)
FSd,cor. Se a barra não for dobrada, o trecho de ancoragem deve prolongar-se além de B,
no mínimo 10 ϕ. Se a barra for dobrada, o início do dobramento pode coincidir com o
ponto B (ver figura abaixo).
Cobertura do diagrama de força de tração solicitante pelo diagrama resistente. Fonte NBR 6118.
fbd = η1 η2 η3 fctd
onde
fctd = fctk,inf/γc (ver 8.2.5);
η1 = 1,0 para barras lisas (ver Tabela 8.3);
η2 = 1,4 para barras entalhadas (ver Tabela 8.3);
η3 = 2,25 para barras nervuradas (ver Tabela 8.3);
η2 = 1,0 para situações de boa aderência (ver 9.3.1);
η2 = 0,7 para situações de má aderência (ver 9.3.1);
η3 = 1,0 para f < 32 mm;
η3 = (132 – ϕ)/100, para ϕ ≥ 32 mm;
onde ϕ é o diâmetro da barra, expresso em milímetros (mm).
Ainda:
fctk,inf = 0,7 fct,m (para concretos de classes até C50): fct,m = 0,3 fck(2/3)
fct,m e fck são expressos em megapascal (MPa).
As,calc
lb,nec = α lb ≥ lb,min
As,ef
onde
α = 1,0 para barras sem gancho;
α = 0,7 para barras tracionadas com gancho, com cobrimento no plano
normal ao do gancho ≥ 3 ϕ