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AGRADECIMENTOS
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-5939-235-3 (brochura)
978-65-5939-236-0 (eBook)
CDU: 37.015
CDD: 370
DOI: 10.31560/pimentacultural/2021.360
___________________________________________________________________________
PIMENTA CULTURAL
São Paulo - SP
Telefone: +55 (11) 96766 2200
livro@pimentacultural.com
www.pimentacultural.com 2 0 2 1
SUMÁRIO
Prefácio .......................................................................................... 11
Apresentação ................................................................................. 14
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Trajetórias teórico-metodológicas
em 10 anos de produção do GT 23
da associação nacional
de pós-graduação e pesquisa
em educação – ANPEd.................................................................. 98
Cláudia Maria Ribeiro
Constantina Xavier Filha
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Subversão e resistência no GT 23
da ANPEd a partir de Michel Foucault ....................................... 184
Anderson Ferrari
Danilo Araujo de Oliveira
OS DISPOSTOS SE ATRAEM,
SE AGRUPAM. ESCREVEM.
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io
ár e feministas, em vozes mais numerosas de mulheres, às quais se
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ár da formação docente de olho nos arranjos em gênero e sexualidade;
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Fernando Seffner
Referência
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ár
APRESENTAÇÃO
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ár um/a de nós seja autor/a dessa história, reconhecendo que nossos
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ár a caminhada no GT. Misto de alegria e desamparo, os gestos intensos
m
Su
Fernando Pocahy
Maria Cláudia Dal’Igna
Comitê Científico do GT 23 ANPEd – Gestão 2019/2021.
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io
ár
PROPOSIÇÃO DE PASSAGEM
m
Su
DO GE 23 A GT 23
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io
ár mas propiciar um espaço legitimado, no interior da mais importante
m
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ár a partir dos departamentos de Women’s Studies e, posteriormente,
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ár formação e qualificação de docentes beneficiando-se muito pouco de
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ár do Sul), Mary Neide Damico Figueiró (Universidade Estadual de
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ár minicurso. Cada texto foi encaminhado para duas pessoas (pareceristas
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ár no seu primeiro ano de funcionamento, manifestaram o propósito de
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ár Para a 28ª Reunião Anual, deste ano de 2005, o GE 23 recebeu
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1
Capítulo 1
GÊNERO, SEXUALIDADE E
EDUCAÇÃO NO GT23 DA ANPED:
NARRATIVAS DE ORGANIZAÇÃO,
RESISTÊNCIA E DESAFIOS1
E EDUCAÇÃO NO GT23
DA ANPED: NARRATIVAS
DE ORGANIZAÇÃO,
RESISTÊNCIA E DESAFIOS1
1 A versão original deste texto foi apresentada como trabalho encomendado no GT23, em
2019. Referência original: RIBEIRO, Cláudia Maria et al. Gênero, sexualidade e educação
no GT23 da ANPEd: narrativas de organização, resistência e desafios In: 39ª. Reunião
A versão
1 Anual original deste
da ANPEd, texto2019.
Niterói/RJ, foi apresentada como trabalho encomendado no GT23, em
2019. Referência original: RIBEIRO, Cláudia Maria et al. Gênero, sexualidade e educação
no GT23 da ANPEd: narrativas de organização, resistência e desafios In: 39ª. Reunião
Anual da ANPEd, Niterói/RJ, 2019.
io
ár [...] suspeito que a tarefa mais difícil que temos em mãos
m
é fazer com que homens e mulheres, juntos, sejam capazes
Su
2 Tais Coletivos organizados multiplicaram-se pelo País, especialmente a partir dos anos
2000. Estão estruturados em forma de Grupos de Estudo e de Pesquisa lotados em
Universidades, de Movimentos Sociais e de Organizações Não Governamentais, sendo
que alguns deles se vinculam fortemente às trajetórias que, aqui, estão narradas. Uma
consulta à lista de Grupos de Pesquisa registrados na plataforma do CNPq ou em outros
sítios de busca na internet revela a dimensão dessa expansão.
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ár A inserção do debate de gênero na ANPEd acompanha o
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ár Claudia Ribeiro (Universidade Federal de Lavras), Dagmar Estermann
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ár espaço legitimado, no interior da mais importante associação brasileira
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ár alguns setores da pesquisa e da produção acadêmica em educação.
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ár DO NIPAM E PPGE DA UFPB PARA
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ár concluintes; e o Projeto Capes-DGU “Gênero e educação superior:
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ár AMORIM, Valquiria Gila de., 2015; SILVA, 2015). Na 38ª RA em São Luís,
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ár o desafio de sustentação do GT 23, que começou com um caráter de
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DA INSERÇÃO DO GÊNERO EM
GRUPOS DISPERSOS À LEGITIMAÇÃO
DO TEMA NO GT 23 (Cláudia Vianna)
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ár Ainda no início de minha inserção na ANPEd prestei
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ár Nessa trajetória criamos nosso próprio grupo de “Estudos de
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ár para indagar sobre suas possíveis articulações com o contexto de
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ár o debate necessária para as pesquisas realizadas no âmbito do sistema
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ár criação em 1990, e acabara de consumar minha transferência não só
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de Universidade (da UFMT para a UFRGS) como também de área de
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ár apoiado e assumido com entusiasmo por mim, como membro desses
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ár os quais exerci também o cargo de vice-coordenadora do CC6,
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ár DO GRUPO DE ESTUDO INTERDISCIPLINAR
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ár Assim, navegando pelas relações de poder e potencializando as
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ár Secretaria do MEC e os/as pesquisadores/as voltados/as às questões
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ár Cláudia Regina; SIQUEIRA, Vera Helena Ferraz de., 2008); Relações
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ár PRODUZINDO EXPERIÊNCIAS NO
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ár Graduação em Educação da FURG. As pesquisas do Gese estão
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ár Desse modo, as atividades realizadas pelo grupo, ao longo de
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ár Todas essas atividades estão articuladas com o GT 23 da
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ANPEd. No GT além de ministrar, em 2011, o minicurso “entre filmes,
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io
ár CONSTRUÇÃO NO ESPAÇO PRIVILEGIADO
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ár Desde esse período (2005) nunca deixei de participar das RA da
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ár congregando muitos/as pesquisadores/as e interessados/as nas
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ár CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ár é reconhecido nessa Associação como um todo, ocupando o espaço
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Su
de poucos GT, com exceção do GT 23. Mas vale também ponderar que
esse tema não tem sido considerado legítimo na produção educacional
como um todo. Assim, o lugar do gênero e da sexualidade na produção
acadêmica sobre educação é um lugar ainda por ser consolidado.
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Disponível em: Disponível em: http://37reuniao.anped.org.br/trabalhos/.
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redes de proteção. 1ª. Ed., Lavras/MG: Editora UFLA, 2008; p. 84-95.
57
2
Capítulo 2
GÊNERO, SEXUALIDADE E
EDUCAÇÃO. ‘OLHARES’ SOBRE
ALGUMAS DAS PERSPECTIVAS
TEÓRICO-METODOLÓGICAS QUE
INSTITUEM UM NOVO G.E.1
Dagmar E. Estermann Meyer
Dagmar E. Estermann Meyer
Cláudia Maria Ribeiro
Cláudia Maria Ribeiro
Paulo Rennes Marçal Ribeiro
SOBRE ALGUMAS
DAS PERSPECTIVAS
TEÓRICO-METODOLÓGICAS
QUE INSTITUEM
UM NOVO G.E.1
1 A versão original deste texto foi apresentada como trabalho encomendado no GT23, em
2019. Referência original: RIBEIRO, Cláudia Maria et al. Gênero, sexualidade e educação
no GT23 da ANPEd: narrativas de organização, resistência e desafios In: 39ª. Reunião
1 Anual
A versão original deste
da ANPEd, texto2019.
Niterói/RJ, foi apresentada como trabalho encomendado no GT23, em
2019. Referência original: RIBEIRO, Cláudia Maria et al. Gênero, sexualidade e educação
no GT23 da ANPEd: narrativas de organização, resistência e desafios In: 39ª. Reunião
Anual da ANPEd, Niterói/RJ, 2019.
io
ár INTRODUÇÃO
m
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io
ár muitos aspectos: delimita um movimento de consolidação acadêmica
m
Su
2 Esta parte do texto foi escrita com a colaboração de Ana Maria Faccioli de Camargo,
Elizabete Franco Cruz e Joaquim Brasil Fontes, integrantes do GEISH.
60
io
ár as, sobre novas possibilidades de intervenções com crianças,
m
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io
ár Outra linha de pesquisa dialeticamente articulada com essa
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ár nos faz refletir constantemente sobre nossos objetivos, perguntas
m
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ár relacionadas à sexualidade (vivências, conteúdos sociais, etc)
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ár GRUPO DE ESTUDOS DE EDUCAÇÃO
m
Su
3 Esta parte do texto foi escrita com a colaboração de Guacira Lopes Louro e Jane Felipe,
também integrantes do GEERGE e da Linha de Pesquisa Educação e Relações de Gênero.
As publicações do GEERGE, bem como as pesquisas e atividades de ensino e extensão
em andamento, podem ser consultadas em: www.ufrgs.br/faced/geerge.
65
io
ár temos desenvolvido no espaço que se configura com e a partir desta
m
Su
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io
ár em estudos, políticas e ações programáticas contemporâneas), a
m
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io
ár as muitas formas sociais e culturais que, de forma interdependente
m
Su
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io
ár relações e as resistências que são exercidas). O movimento analítico
m
Su
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io
ár suas expectativas, opiniões e vivências em torno da construção das
m
Su
NÚCLEO DE ESTUDOS DA
SEXUALIDADE – NUSEX
70
io
ár ESTUDOS DA SEXUALIDADE – NUSEX. Ele é um grupo interdisciplinar
m
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io
ár Os métodos de investigação normalmente utilizados no NUSEX,
m
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ár O segundo eixo norteador das pesquisas é a sexualidade
m
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ár Este segundo agrupamento de projetos fundamenta-se,
m
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ár FECHAMENTOS PROVISÓRIOS PARA
m
Su
UM TEXTO EM MOVIMENTO
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io
ár Algumas dificuldades se colocam a partir dessas discussões.
m
Da problematização sobre as relações de poder imbricadas na
Su
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io
ár numa área tão estratégica e disputada em todos os discursos políticos
m
Su
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ár LOURO, Guacira. Gênero, sexualidade e educação. Uma abordagem pós-
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estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.
Su
79
io
ár TOBIAS, José Antônio. História das idéias no Brasil. São Paulo: E.P.U., 1987.
m
Su
80
3
Capítulo 3
GÊNERO, SEXUALIDADE E
EDUCAÇÃO: DAS AFINIDADES
POLÍTICAS ÀS TENSÕES
TEÓRICO-METODOLÓGICAS1
Guacira Lopes Louro
Guacira Lopes Louro
GÊNERO,
SEXUALIDADE
DOI: 10.31560/pimentacultural/2021.360.81-97
E EDUCAÇÃO:
DAS AFINIDADES POLÍTICAS
ÀS TENSÕES TEÓRICO-
METODOLÓGICAS1
1 A versão original deste texto foi publicada na Educação em Revista (UFMG), e esta versão
é publicada neste livro com anuência da Comissão Editorial do referido periódico. Uma
1 versão
A versãopreliminar também
original deste foi foi
texto apresentada
publicada como trabalhoem
na Educação encomendado no GT23,
Revista (UFMG), emversão
e esta 2006.
Referência
é publicadaoriginal:
neste LOURO,
livro comGuacira Lopes.
anuência da Gênero,
Comissãosexualidade e educação:
Editorial do das afinidades
referido periódico. Uma
políticas às tensões
versão preliminar teórico-metodológicas.
também Educação
foi apresentada como emencomendado
trabalho Revista, n. 46, no
p. 201-218,
GT23, em2007.
2006.
Referência original: LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: das afinidades
políticas às tensões teórico-metodológicas. Educação em Revista, n. 46, p. 201-218, 2007.
io
ár INTRODUÇÃO
m
Su
82
io
ár condições do intolerável é que, para a maioria, não é intolerável, mas
m
Su
Desprezar alguém por ser gay ou por ser lésbica é, para mim,
intolerável. No entanto, na nossa sociedade, essa parece ser uma
atitude comum, corriqueira, talvez mesmo “compreensível”. Conviver
com um sistema de leis, de normas e de preceitos jurídicos, religiosos,
morais ou educacionais que discriminam sujeitos porque suas práticas
amorosas e sexuais não são heterossexuais é, para mim, intolerável.
Mas esse quadro parece representar, em linhas mais ou menos gerais,
a sociedade brasileira. Por isso, sinto-me autorizada a afirmar que a
sexualidade ou as tensões em torno da sexualidade constituem-se
numa questão que vale a pena colocar em primeiro plano.
83
io
ár Sei que a sociedade trata desigualmente esses sujeitos e
m
Su
84
io
ár ser saudada como indicadora da vitalidade e da contemporaneidade
m
Su
85
io
ár faltavam algumas palavras ou havia palavras que deveriam ser
m
Su
86
io
ár “Interpretando gênero” (NICHOLSON, 2000). Há pelo menos dois
m
Su
87
io
ár dirige-se exatamente para o hábito de se tomar as noções ocidentais e
m
Su
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io
ár talvez se constitua num dos pontos de fricção entre as várias correntes
m
Su
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io
ár entendimento mais preciso sobre o sentido e a função metodológica
m
Su
Ele supõe que entre esses elementos exista “um tipo de jogo, ou
seja, mudanças de posição, modificações de funções”. Para Foucault,
o dispositivo pode ser visto “como um tipo de formação que, em um
determinado momento histórico, teve como função principal responder
a uma urgência”. Tais indicações nos fazem reafirmar, portanto, que, tal
como ocorre com o gênero, haveria de se compreender a sexualidade
como um constructo histórico, como sendo produzida na cultura,
cambiante, carregada da possibilidade de instabilidade, multiplicidade
e provisoriedade.
90
io
ár denominados como estudos feministas, estudos de gênero, estudos
m
gays e lésbicos, estudos da sexualidade ou teoria queer) podem ser,
Su
91
io
ár é acompanhada, também, por alguns riscos. Um deles, que se
m
Su
92
io
ár incontrolável, volátil. Mas essa constatação não significa que não
m
possamos refletir sobre este processo.
Su
93
io
ár que os textos que escrevemos são constituintes do nosso processo
m
Su
94
io
ár algum modo, as linhas ou os enquadramentos. Mais ou menos na
m
Su
95
io
ár macroscópica em favor das abordagens microscópicas” (EWALD,
m
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teoria queer como políticas de conhecimento”. In: LOPES, Denílson Lopes et
al. (Orgs.). Imagem e diversidade sexual. Estudos de Homocultura. Brasília:
Nojosa, 2004.
NICHOLSON, Linda. Interpretando o gênero. Estudos Feministas, v. 8, n. 2, p.
9-42, jul./ago., 2000.
97
4
Capítulo 4
TRAJETÓRIAS TEÓRICO-
METODOLÓGICAS EM 10 ANOS
DE PRODUÇÃO DO GT 23 DA
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
PÓS-GRADUAÇÃO E Cláudia
PESQUISAMaria Ribeiro
Constantina Xavier Filha
EM EDUCAÇÃO – ANPED1
TRAJETÓRIASCláudia Maria Ribeiro
TEÓRICO-METODOLÓGICAS
Constantina Xavier Filha
EM 10 ANOS DE PRODUÇÃO
DOI: 10.31560/pimentacultural/2021.360.98-130
DO GT 23 DA ASSOCIAÇÃO
NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO
E PESQUISA EM EDUCAÇÃO
– ANPED1
1 A versão original deste texto foi publicada na Revista Periódicus (UFBA), e esta versão
é publicada neste livro com anuência da Comissão Editorial do referido periódico. Uma
versão preliminar também foi apresentada como trabalho encomendado no GT23, em
1 A2013.
versão original deste
Referência texto
original: foi publicada
RIBEIRO, CláudianaM.;
Revista
XAVIERPeriódicus (UFBA), e esta
FILHA, Constantina. versão
Trajetórias
é publicada neste livroem
teórico-metodológicas com 10 anuência da Comissão
anos de produção do GTEditorial do referidoNacional
23 da Associação periódico.de Uma
Pós-
versão preliminar
Graduação também
e Pesquisa foi apresentada
em Educação como
– ANPEd. trabalho
Revista encomendado
Periódicus, nop.GT23,
v. 1, n. 2, em
167–185.
2013. Referência
Disponível original: RIBEIRO, Cláudia M.; XAVIER FILHA, Constantina. Trajetórias
em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/12886
teórico-metodológicas em 10 anos de produção do GT 23 da Associação Nacional de Pós-
Graduação e Pesquisa em Educação – ANPEd. Revista Periódicus, v. 1, n. 2, p. 167–185.
Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/12886
io
ár INÍCIO DE NOSSAS TRAJETÓRIAS...
m
Su
Gonzaguinha
99
io
ár legitimado no interior da mais importante associação brasileira de
m
Su
100
io
ár danças, diferenças que inquietam e que potencializam a liberdade
m
Su
OS 10 ANOS DE PRODUÇÃO
TEÓRICO-METODOLÓGICA
Este texto tem por objetivo mapear e esboçar uma análise dos
trabalhos (apresentação oral e pôster) apresentados3 no decorrer
dos anos da 27ª. à 36ª. RA (de 2004 a 2013). Fez-se o download de
todos os trabalhos e pôsteres dos 10 anos contemplando o seguinte
procedimento: separou-se cada reunião em uma pasta de arquivo no
computador; efetuou-se a leitura individual e completa de cada trabalho
e pôster com vistas a mapear os autores e as autoras, as instituições
e região de origem, a temática dos trabalhos, o referencial teórico e
se havia financiamento ou não. Produziram-se tabelas, por Reunião
Anual (RA), fazendo-se, também, uma síntese de cada trabalho e
pôster anotando os aspectos significativos tanto para a construção de
uma tabela final quanto para problematizações em torno das temáticas
3 Analisamos os trabalhos dispostos em cada uma das Reuniões Anuais no site da ANPEd,
dentre eles os excedentes que, no caso, não foram apresentados mas aprovados e
publicados nos Anais e site da ANPEd.
101
io
ár e referenciais teóricos abordados. Abaixo a tabela 1 com os dados
m
Su
102
io
ár trabalhos apresentados no GT e a segunda (Tabela 3) com os dos
m
Su
103
io
ár Profissionais da região Sudeste inscreveram e aprovaram a
m
Su
4 Não foi possível obter essa informação de todos os trabalhos devido a inexistência desses
dados no site em algumas RAs.
5 No decorrer de nossas análises, não realizaremos as devidas referências a todos os
inúmeros trabalhos destacados somente os que citamos ao longo do texto.
6 Ver conceito em XAVIER FILHA, Constantina. Educação para a sexualidade, para a equidade
de gênero e para a diversidade sexual. Campo Grande, MS: Editora da UFMS, 2009.
104
io
ár utiliza essa nomenclatura havendo a preferência para a terminologia
m
orientação sexual ou educação sexual. Os trabalhos abordam as
Su
105
io
ár e futebol feminino; 12) proposta de ação socioeducativa na temática
m
Su
106
io
ár outro trabalho há parágrafos inteiros sobre a performatividade e não
m
Su
107
io
ár Os trabalhos foram em número de 13 e são decorrentes de
m
estudos etnográficos, entrevistas semiestruturadas, observações,
Su
108
io
ár texto e de outros apresentados nesta RA? Fundamentalmente
m
Su
109
io
ár Os trabalhos foram em número de 12 e versaram sobre os
m
Su
110
io
ár 30ª. RA: trabalhos aprovados e veiculados
m
Su
111
io
ár tiragem de 5.000 exemplares; os livros foram distribuídos para estudos
m
Su
112
io
ár hegemônica: acomodações e resistências a partir da apropriação de
m
Su
113
io
ár 1975). As autoras entendem que a organização dos espaços, objetos,
m
Su
LEGITIMAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO GT
23 NAS ÚLTIMAS CINCO REUNIÕES ANUAIS
DA ANPED (2009/32ª. A 2013/36ª. RAS)
114
io
ár Nesses últimos cinco anos vivemos um período de
m
Su
115
io
ár identidades e de produção de subjetividade mediante pedagogias
m
Su
116
io
ár trans e de professores/as homossexuais e lésbicas, destacando os
m
Su
117
io
ár primeiro, de Gabriela Silveira Meireles (2009), analisou as relações de
m
Su
118
io
ár e o envolvimento de mulheres como cuidadoras, educadoras e como
m
Su
119
io
ár práticas que visam a garantir espaços de diferenciação em jogos e
m
Su
120
io
ár revistas, documentos oficiais e de divulgação de programas e projetos
m
Su
121
io
ár A opção pelas teorizações pós-críticas nos estudos
m
Su
122
io
ár nos estudos da academia, questionando o determinismo biológico e
m
Su
a essencialização do sujeito.
123
io
ár e homens no interior de práticas sociais e culturais. Os estudos da
m
Su
124
io
ár e feminilidades. O conceito de masculinidade hegemônica de Connell
m
Su
125
io
ár heterossexualidade normativa mediante atos performativos. Alguns
m
Su
126
io
ár Enfim... não tem fim! Muito há que se produzir e aventurar nesses
m
Su
REFERÊNCIAS
BACKES, José Licínio; PAVAN, Ruth. A produtividade dos conceitos de
identidade, diferença e cultura nos estudos de gênero articulada com as
epistemologias. In: 34a. ANPEd: Natal, 2011.
BASSALO, Lucélia de Moraes Braga. A educação sexual na primeira metade
do seculo XX no Brasil. In: 33a. ANPEd: Caxambu, 2010.
BOURDIEU, Pierre.; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução: elementos para
uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1999.
BOURDIEU, Pierre. Cultural Reproduction and Social Reproduction. In:
KARABEL, Jeromy; HALSEY, Albert. (Eds.). Power and ideology in Education.
New York: Oxford University Press, 1977. p. 487-511.
BOURDIEU, Pierre. The forms of Capital. In: RICHARDSON, John G. (Ed.).
Handbook of theory and research for the Sociology of Education. New York:
Greenwoods Press, 1986.
BRAGA, Denise da Silva. A experiência transexual: estigma, estereótipo e
desqualificação social no intramuros da escola. In: 34a. ANPEd: Natal, 2011.
BUTLER, Judith. Deshacer el gênero. Barcelona: Ediciones Paidós, 2004.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero. Feminismo e subversão da
identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CAMPOS, Miriam Piber. Identidades “anormais”: a (des)construção dos
corpos “deficientes”. In: 29a. ANPED: Caxambu, 2006.
CASTRO, Roney Polato de; FERRARI, Anderson. “Nossa! Eu nunca tinha
parado pra pensar nisso!” Gênero, sexualidade e formação docente. In: 34a.
ANPEd: Natal, 2011.
CÉSAR, Maria Rita de Assis. Governando corpos e sexualidades na escola.
In: 33a. ANPEd: Caxambu, 2010.
127
io
ár COHEN, Jeffrey Jerome. A cultura dos monstros: sete teses. In: SILVA, Tomaz
m
Tadeu da. (Org.). Pedagogia dos monstros: os prazeres e os perigos da
Su
128
io
ár LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: das afinidades
m
políticas às tensões teórico-metodológicas. Educação em Revista, n. 46. p.
Su
129
io
ár SANTOS, Luís Henrique Sacchi; OLIVEIRA, Dora Lúcia Leidens Correa.
m
Gênero e risco de HIV/Aids nas campanhas de educação em saúde através
Su
130
5
Capítulo 5
O CAMPO
DO GÊNERO
DOI: 10.31560/pimentacultural/2021.360.131-154
NA ANPED:
HIPÓTESES
EM CONSTRUÇÃO1
1 A versão original deste texto foi apresentada no GT 23, em 2015. Em 2017 uma versão
ampliada foi publicada na revista Educação e Pesquisa (FERREIRA; CORONEL, 2017).
Referência original: FERREIRA, Márcia Ondina V. O campo do gênero na ANPEd. Hipóteses
1 em
A versão original
construção. In:deste textoANUAL
REUNIÃO foi apresentada no GT 23,
DA ASSOCIAÇÃO em 2015.DE
NACIONAL EmPÓS-GRADUAÇÃO
2017 uma versão
ampliada
E PESQUISAfoi publicada na revista
EM EDUCAÇÃO Educação
– ANPEd, 37, e2015,
Pesquisa (FERREIRA;
Curitiba/PR. CORONEL,
Anais... 2017).
Rio de Janeiro:
Referência original:
ANPEd, 2015. FERREIRA,
Agradeço Márcia pelo
ao CNPq Ondina V. O campo do
financiamento gênero
dos na ANPEd.
estudos Hipóteses
originais; e aos
em construção.
membros In: REUNIÃO
das equipes ANUALpor
de pesquisa DAseu
ASSOCIAÇÃO NACIONAL
árduo trabalho DE PÓS-GRADUAÇÃO
no transcorrer dos anos.
E PESQUISA EM EDUCAÇÃO – ANPEd, 37, 2015, Curitiba/PR. Anais... Rio de Janeiro:
ANPEd, 2015. Agradeço ao CNPq pelo financiamento dos estudos originais; e aos
membros das equipes de pesquisa por seu árduo trabalho no transcorrer dos anos.
io
ár SITUANDO O ESTUDO E A DISCUSSÃO
m
Su
132
io
ár gênero, de tal maneira que os parâmetros tradicionais das disciplinas
m
Su
se mantivessem intactos2.
2 O que é compreensível se entendemos o campo científico como um lugar onde ocorre uma
luta pela autoridade científica (“definida, de maneira inseparável, como capacidade técnica
e poder social” (BOURDIEU, 1983, p. 122], no qual quem pretende legitimar-se precisa
disputar o monopólio da competência científica.
133
io
ár Já a revista Cadernos Pagu, do Núcleo de Estudos de
m
Su
134
io
ár e inovações teóricas e metodológicas, enquanto várias de
m
suas necessidades infra-estruturais básicas estão ainda em
Su
135
io
ár Programas de Pós-Graduação da área. Mas aí também o espaço vem
m
sendo ganho lenta e arduamente, já que em todo campo científico vige
Su
3 Tal divisão nos permitiu a detecção de pessoas voltadas desde o início a pesquisas com
foco central no gênero.
136
io
ár A primeira delas refere-se a como está o processo de constituição do
m
Su
137
io
ár à presença do gênero. Desta forma, de maneira rápida, seguem-se
m
Su
138
io
ár 13,9% de autores e 5,9% de coautorias homem/mulher. Ainda assim,
m
Su
139
io
ár No Centro-oeste, UFMT traz cinco textos; UFMS, quatro; e
m
Su
UnB contou com três. Na lista com dois trabalhos destaca-se a UFG.
Enquanto isso, do Nordeste UFPB enviou quatro trabalhos e UNEB,
três. UFPE e UFRN apresentaram dois trabalhos. Finalmente, do Norte
dois estudos foram apresentados por UEPA.
140
io
ár 0 a 6 Anos), com 14 trabalhos; e com 10 trabalhos os GTs 3 e 14
m
Su
141
io
ár interessa. Documentos do GT 235 descrevem um processo de inegável
m
Su
142
io
ár seria preciso verificar grupos e orientadoras/es de trabalhos de pós-
m
Su
143
io
ár alternados: indicar o grupo em que a pessoa fosse líder; indicar o
m
Su
144
io
ár pesquisa, bolsistas de produtividade e publicações constantes sobre
m
gênero em GTs específicos, excetuando-se o caso de Marília Pinto de
Su
145
io
ár Diversidade e Inclusão (UFPB), LABIN - Laboratório de Investigação
m
Su
146
io
ár docentes com atuação nas instituições de ensino superior. Dentre os
m
grupos com trabalhos financiados entre 2007 e 2010 encontramos
Su
147
io
ár CONSIDERAÇÕES FINAIS: ESTÃO OS ESTUDOS
m
Su
148
io
ár O outro lado dessa discussão – ganho de espaço, aceitação
m
Su
149
io
ár REFERÊNCIAS
m
Su
150
io
ár COSTA, Albertina de O. O campo de estudos de gênero e suas duas revistas:
m
uma pauta de pesquisa. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 16, n. 1,
Su
151
io
ár NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E
m
PESQUISA EM EDUCAÇÃO – ANPEd, 36., 2013, Goiânia. Anais... Rio de
Su
152
Su
m
ár
io
* Inclui trabalhos completos e pôsteres.
2 233 1 3 1 1 1 2 0 2 0 3 0 2 16 (6,9%)
5 271 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 (0,4%)
6 213 1 0 1 0 0 0 0 0 0 2 2 1 7 (3,3%)
na página da ANPEd (www.anped.org.br).
7 242 1 2 2 0 0 2 3 1 0 1 0 2 14 (5,8%)
8 359 0 2 0 0 0 3 0 0 0 0 0 1 6 (1,7%)
9 219 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 3 (1,4%)
10 216 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 (0,5%)
11 206 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
12 278 0 0 0 2 0 0 0 1 0 1 3 1 8 (2,9%)
13 241 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 (0,4%)
14 169 1 0 0 1 1 1 0 2 1 1 1 1 10 (5,9%)
15 217 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
16 274 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 5 (1,8%)
17 178 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
18 220 0 0 1 0 0 0 0 0 2 0 2 1 6 (2,7%)
19 215 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 3 (1,4%)
20 194 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 2 (1%)
21 177 X X 2 1 1 0 1 1 0 0 0 1 7 (4%)
22 139 X X X 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 (0,7%)
243 99 X X X X X X X 0 0 0 1 0 1 (1%)
154
6
Capítulo 6
GÊNERO, SEXUALIDADE E
FORMAÇÃO DE PROFESSORES:
UMA ANÁLISE A PARTIR DA
PRODUÇÃO ACADÊMICA DA ANPED1
GÊNERO, SEXUALIDADE
DOI: 10.31560/pimentacultural/2021.360.155-183
E FORMAÇÃO
DE PROFESSORES:
UMA ANÁLISE
A PARTIR DA PRODUÇÃO
ACADÊMICA DA ANPED1
1 A versão original deste texto foi publicada na Revista Inter-ação (UFG), e esta versão é
publicada neste livro com anuência da Comissão Editorial do referido periódico. Uma versão
preliminar também foi apresentada no GT23, em 2016. Referência original: DAL’IGNA, Maria
1 Cláudia;
A versãoSCHERER,
original deste textoPorcher;
Renata foi publicada
CRUZ, na Revista
Éderson da.Inter-ação (UFG), e esta
Gênero, sexualidade versão é
e formação
publicada
de neste livro
professores: umacom anuência
análise dada
a partir Comissão
produçãoEditorial do referido
acadêmica periódico.
da ANPEd. Uma versão
Inter-ação, v. 42,
preliminar
p. 632-655,também foi apresentada
2018. Disponível no GT23, em 2016. Referência original: DAL’IGNA, Maria
em: https://www.revistas.ufg.br/interacao/article/view/48941
Cláudia; SCHERER, Renata Porcher; CRUZ, Éderson da. Gênero, sexualidade e formação
de professores: uma análise a partir da produção acadêmica da ANPEd. Inter-ação, v. 42,
p. 632-655, 2018. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/interacao/article/view/48941
io
ár O CONTEXTO DA ANÁLISE
m
Su
156
io
ár analítica desenvolvida sobre a produção acadêmica do GT 23 da
m
Su
157
io
ár formam através daquilo que é posto à margem do ensino, instituindo
m
Su
4 Dagmar Meyer, Maria Cláudia Dal’Igna e Maria Simone Schwengber (2015, p. 185), ao
analisar o verbete Educação, explicam que: “[...] o ato ou processo de educar ou educar-
se no mundo inclui o conhecimento e desenvolvimento resultantes desse ato ou processo.
Nesse sentido, o termo educar reúne dois grupos de significados, associados aos termos
educare – de fora para dentro do indivíduo, com o sentido de orientar, levá-lo do ponto em
que se encontra para outro que se deseja alcançar – e educere – de dentro para fora, no
sentido de promover as potencialidades que o indivíduo possui”. (grifo das autoras).
158
io
ár e de sexualidade são possíveis de serem identificados (ou não) nas
m
Su
A PRODUÇÃO ACADÊMICA DA
ANPED EM CONTEXTO
5 Desde 2000, a ANPEd disponibiliza uma versão completa de cada trabalho e pôster
apresentados nos grupos de trabalho, nas reuniões científicas nacionais. Para maiores
detalhes, ver: http://www.anped.org.br/.
159
io
ár Em 1978, a ANPEd realizou na Universidade Federal do Ceará
m
sua primeira reunião científica nacional. E, desde 2000, a partir da
Su
160
io
ár aos conceitos de gênero e/ou sexualidade têm se concentrado, nos
m
Su
161
io
ár Trabalho encomendado. Cláudia M. Ribeiro (UFLA); Constantina
m
Su
162
io
ár Tabela 1 – Total de trabalhos apresentados e selecionados para análise.
m
Su
Trabalhos selecionados,
Número de trabalhos a partir das temáticas
Ano apresentados investigadas
2004 13 1
2005 13 1
2006 12 0
2007 16 4
2008 11 2
2009 12 1
2010 15 3
2011 15 2
2012 17 3
2013 17 5
2014 26 3
163
io
ár Tabela 2 – Unidades de sentido criadas a partir dos trabalhos selecionados.
m
Su
Unidade
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
Total
de análise
(1) 0 0 1 0 1 0 0 2 0 0 1 5
(2) 3 2 1 1 0 0 2 0 0 1 0 10
(3) 0 3 1 1 2 1 0 2 0 0 0 10
164
io
ár GÊNERO, SEXUALIDADE E FORMAÇÃO
m
Su
DE PROFESSORES EM DEBATE NA
PESQUISA EDUCACIONAL
165
io
ár ao modelo de feminino e de feminilidade convencional que prevalece
m
Su
na sociedade brasileira.
166
io
ár identidade docente”, nele os autores analisam o discurso bíblico a partir
m
de autores pós-estruturalistas e mostram que podem ser identificados
Su
167
io
ár aos modos como gênero e sexualidadesão abordados na formação
m
Su
168
io
ár fugido de espaços como alfabetização, e procurado ocupar espaços
m
Su
169
io
ár transitam pelas fronteiras das sexualidades e de gênero, mostraram
m
Su
170
io
ár comum que permite avaliar todos e todas – separando-os em normais
m
Su
171
io
ár tensionamentos de gênero somente na dimensão prática dessa
m
Su
172
io
ár diálogo entre formação docente e as questões de gênero e sexualidade,
m
Su
173
io
ár relativas ao desempenho escolar. Para a autora esses processos de
m
Su
174
io
ár CONSIDERAÇÕES FINAIS
m
Su
175
io
ár e sexualidade em ação nos currículos escolares e universitários, no
m
âmbito no qual a profissão docente vem sendo constituída.
Su
176
io
ár Tais apontamentos reforçam a importância de que a questão
m
Su
REFERÊNCIAS
ALVES-MAZZOTI, Alda Judith. Revisão da Bibliografia. In: ALVES-MAZZOTI,
Alda Judith; GEWANDSZNA-JDER, Fernando. O método nas Ciências
Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira,
1998, p. 179-188.
ARAÚJO, Sônia Maria. Constituir-se professora na Amazônia: história de
mulheres mestiças da região de ilhas de Belém. In: REUNIÃO ANUAL
177
io
ár DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM
m
EDUCAÇÃO – ANPEd, 33, 2010, Caxambu/MG. Anais... Educação no Brasil:
Su
178
io
ár CASTRO, Roney Polato de. Formação docente, experiência religiosa e
m
sexualidades: problematizações. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO
Su
179
io
ár Florianópolis/ SC. Anais... PNE: tensões e perspectivas para a educação
m
brasileira. Rio de Janeiro: ANPEd, 2015.
Su
180
io
ár MEYER, Dagmar.; RIBEIRO, Cláudia; RIBEIRO, Paulo. Gênero, sexualidade e
m
educação: “olhares” sobre algumas das perspectivas teórico-metodológicas
Su
181
io
ár EDUCAÇÃO – ANPEd, 36, 2013, Goiânia/GO. Anais... Sistema Nacional de
m
Educação e Participação Popular: Desafios para as Políticas Educacionais.
Su
182
io
ár EM EDUCAÇÃO – ANPEd, 30, 2007, Caxambu/MG. Anais... Constituição
m
Brasileira, Direitos Humanos e Educação. Rio de Janeiro: ANPEd, 2007.
Su
183
7
Capítulo 7
SUBVERSÃO E RESISTÊNCIA
NO GT 23 DA ANPED A PARTIR
DE MICHEL FOUCAULT 8
Anderson Ferrari
SUBVERSÃO
E RESISTÊNCIA
DOI: 10.31560/pimentacultural/2021.360.184-216
NO GT 23
DA ANPED
A PARTIR
DE MICHEL
FOUCAULT1
8 A versão original deste texto foi publicada na Revista Interinstitucional Artes de Educar,
e esta versão é publicada neste livro com anuência da Comissão Editorial do referido
periódico. Referência original: FERRARI, Anderson, OLIVEIRA, Danilo Araujo de. “Subversão
1 eAresistência
versão original
no GTdeste
23 datexto foi publicada
ANPEd naMichel
a partir de RevistaFoucault.”
Interinstitucional
Revista Artes de Educar,
Interinstitucional
e estadeversão
Artes Educaré v.publicada neste livro
6, n. 3, p. 815-835, comDisponível
2020. anuência em:
da https://www.e-publicacoes.uerj.
Comissão Editorial do referido
periódico. Referência original: FERRARI, Anderson, OLIVEIRA, Danilo Araujo de. “Subversão
br/index.php/riae/article/view/54561.
e resistência no GT 23 da ANPEd a partir de Michel Foucault.” Revista Interinstitucional
Artes de Educar v. 6, n. 3, p. 815-835, 2020. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.
br/index.php/riae/article/view/54561.
io
ár O novo não está no que é dito, mas no
m
acontecimento de seu retorno.
Su
INTRODUÇÃO
185
io
ár interessados nas construções das homossexualidades masculinas em
m
Su
186
io
ár algo que sempre esteve presente e continua atual, o que nos permite
m
afirmar que ele é o autor mais utilizado nos trabalhos.
Su
9 Esse número não leva em consideração os trabalhos apresentados na 33ª reunião anual,
de 2010, em função da falta de acesso na página, sendo a única reunião que não é possível
ter acesso aos trabalhos. Também não leva em consideração a totalidade de trabalhos
aprovados e apresentados na 39ª reunião anual, de 2019, visto que, a partir desse ano, os
autores e autoras não eram obrigados a disponibilizar os trabalhos para serem publicados
na página da ANPEd.
10 A escolha do GT23 para a presente pesquisa é um posicionamento político em resistência
aos recentes ataques a esse campo do conhecimento já consolidado na Educação.
11 Estamos considerando aqui como livro não somente os livros escritos por Foucault como
tal, mas também os cursos dados por ele, posteriormente transformados em livros, e as
diversas entrevistas compiladas e transformadas em livro.
187
io
ár Tabela 1 – Relação livro e trabalhos em que é referência.
m
Su
Livro Nº de trabalhos
em que é
referência
A Arqueologia do Saber 22
A Coragem da Verdade: o governo de si e dos outros 02
A hermenêutica do sujeito 02
A ordem do discurso 18
As palavras as coisas: uma arqueologia das ciências humanas 04
Ditos e Escritos II: Arqueologia das Ciências e 01
História dos Sistemas de Pensamento
Ditos e Escritos IV: estratégia, poder-saber 06
Ditos e Escritos V: Ética, Sexualidade, Política 15
Ditos e Escritos VI: Repensar a Política 02
Do governo dos vivos 01
El yo minimalista e otras conversaciones 02
Em defesa da sociedade 06
Herculine Barbin: o diário de um hermafrodita 01
História da Sexualidade I: a vontade de saber 49
História da Sexualidade II: O uso dos prazeres 12
História da sexualidade III: Cuidado de si 06
Microfísica do poder 22
Nascimento da Biopolítica 06
O Belo Perigo 01
O nascimento da clínica 01
Os anormais 05
Resumo dos Cursos do Collège de France 01
Tecnologías del yo y otros textos afines 04
Um diálogo sobre os prazeres do sexo: Nietzche, Freud e Marx 02
Vigiar e punir: nascimento da prisão 26
Segurança, território, população 05
Segurança, território, população 05
189
io
ár A FIDELIDADE INFIEL COMO
m
Su
CARACTERÍSTICA DO GT 23
190
io
ár CASTRO, 2013); Transexualidade (CÉSAR, 2009; TORRES, Marco
m
Su
191
io
ár movimento de diferenciação”, de modo que a fidelidade infiel explora
m
não “[...] o significado oculto de um texto, a verdade sobre o que
Su
192
io
ár por aquele que o escreveu. Quanto mais houver usos novos,
m
possíveis, imprevistos, mais eu ficarei contente. Todos os meus
Su
193
io
ár FOUCAULT, O INSTAURADOR
m
Su
DE DISCURSIVIDADE
194
io
ár guiar as problematizações e como esses conceitos foram sendo
m
Su
195
io
ár na problematização das práticas e discursos que estão construindo
m
Su
196
io
ár como grande lugar em que se processam as produções de verdade
m
Su
197
io
ár inseridas em um campo sempre muito aberto, pois as técnicas
m
Su
198
io
ár a mostrar esses modos também no presente, fazemos isso como um
m
Su
199
io
ár demonstrando como o espaço do GT vai se construindo em diálogo
m
Su
200
io
ár A obra é parte de um projeto mais amplo de problematizar como
m
Su
201
io
ár A primeira fase é marcadamente epistemológica, buscando
m
desvendar o solo do qual brotam os saberes; a segunda,
Su
202
io
ár pensarmos possíveis futuros para a Educação” (GALLO, 2004, p. 95).
m
Su
SUBVERSÃO E RESISTÊNCIA
203
io
ár institucionais, educacionais, dentre outras que agem com a intenção
m
Su
204
io
ár Interessado nas relações entre os jogos de saber-poder e a
m
Su
205
io
ár o exame e classificações, os exercícios corporais, as punições e as
m
Su
206
io
ár Travestis e transexuais são sujeitos desclassificados por
m
discursos que os produzem a partir da desordem social
Su
207
io
ár dispositivo da sexualidade (FOUCAULT, 1988), o dispositivo da
m
transexualidade organiza os saberes, as práticas e os discursos
Su
12 A definição de último ou terceiro Foucault acontece para fins didáticos. É uma maneira
de separar todo o conjunto de obras do autor, basicamente, em três fases: arqueológica
(primeiro Foucault), genealógica (segundo Foucault), ética (terceiro/último Foucault). Cada
uma dessas fases ele se debruça de maneiras, e com focos diferenciados para seus objetos
de pesquisa, conferindo qualidades específicas aos conceitos e modos metodológicos de
operar com as questões de pesquisa. Para mais detalhes ver: Veiga-Neto (2003).
208
io
ár sujeitos. E, talvez, por isso “História da Sexualidade I” seja a obra
m
Su
209
io
ár CONSIDERAÇÕES FINAIS
m
Su
210
io
ár escola, a educação, a relação entre sujeitos. Não queremos dizer com
m
Su
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Edwana Nauar de. Corpos escalpelados na escola: entre marcas
físicas, sociais e escolares. In: Corpos escalpelados na escola: entre marcas
físicas, sociais e escolares. In: 38ª. Reunião Anual da ANPEd, São Luís, 2017.
ALMEIDA, Neil Franco Pereira; MOTA, Maria Veranilda Soares. Docências
que transitam pelas fronteiras das sexualidades e do gênero: a escola como
espaço de imposições de poderes e resistências. In: 32ª. Reunião Anual da
ANPEd, Caxambu, 2009.
BALESTRIN, Patrícia Abel. A sexualidade num curso normal – seus tempos e
“contra-tempos”. In: 30ª. Reunião Anual da ANPEd, Caxambu, 2007.
BASSALO, Lucélia de Moraes Braga. Heteronormatividade ou
reconhecimento? professores e professoras diante da homossexualidade. In:
30ª. Reunião Anual da ANPEd, Caxambu, 2007.
211
io
ár BRANCO, Guilherme Castelo. As resistências ao poder em Michel Foucault.
m
Revista Trans/Form/Ação, Marília, v. 24. n. 1, p. 327-248, nov. 2001.
Su
212
io
ár FOUCAULT, Michel. Gerir os ilegalismos. In: FOUCAULT, Michel. Michel
m
Foucault: entrevistas a Roger Pol-Droit. São Paulo: Graal, 2006. p.41-52.
Su
213
io
ár NOGUEIRA, Juslaine de Fátima Abreu. Dispositivo da sexualidade e
m
psiquiatrização da educação: notas farmacobiopolíticas sobre o corpo. In:
Su
214
io
ár SANTOS, Dayana Brunetto Carlin dos. Docências trans: entre a decência e a
m
abjeção. In: 38ª. Reunião Anual da ANPEd, São Luís, 2017.
Su
215
io
ár VARGAS, Juliana Ribeiro de; XAVIER, Maria Luisa Merino. A feminilidade em
m
discurso: mídias musicais contemporâneas produzindo modos de ser jovem
Su
216
io
ár
SOBRE AS AUTORAS E AUTORES
m
Su
Anderson Ferrari
Professor da Faculdade de Educação da UFJF, professor permanente do
PPGE/UFJF. Pós-doutor em Educação e Cultura Visual pela Universidade
de Barcelona/Espanha, Doutor em Educação pela Unicamp. Coordenador
do Grupo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Sexualidade, Educação e
Diversidade (GESED/UFJF). E-mail: ferrarianderson13@gmail.com
Cláudia Vianna
Professora Sênior no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação
da Universidade de São Paulo (FEUSP), onde concluiu seu doutorado e livre-
docência. Possui Pós-Doutorado em Sociologia e Gênero na Universidad
Atónoma de Madrid e é bolsista de Produtividade em Pesquisa pelo CNPq.
Coordena, com Marília Pinto de Carvalho, o grupo de Estudos de Gênero,
Educação e Cultura Sexual (EdGES) e desenvolve investigações na área das
relações de gênero e produção das sexualidades nas políticas públicas de
educação. Além de diversos artigos e capítulos, é autora de “Os nós do nós:
crise e perspectivas da ação coletiva docente em São Paulo” (Xamã, 1999) e
“Políticas de Educação, Gênero e Diversidade Sexual: breve história de lutas,
danos e resistências” (Autêntica, 2018). E-mail: cpvianna@usp.br
217
io
ár extensão em escolas públicas municipais de Campo Grande/MS produzindo
m
coletivamente filmes de animação com crianças da primeira etapa do Ensino
Su
Éderson da Cruz
Professor e gestor escolar na Educação Básica das redes pública estadual
e privada no Rio Grande do Sul. Graduado em Letras (UNISINOS) e em
Pedagogia (UFRGS); Especialista em Gestão Escolar (UNIP); Mestre e Doutor
em Educação (UNISINOS). Integrante do Grupo Interinstitucional de Pesquisa
em Docências, Pedagogias e Diferenças (GIPEDI - UNISINOS - CNPq). Suas
pesquisas analisam os temas: Gênero, masculinidades, currículo e docências.
E-mail: prof.dr.edersoncruz@gmail.com
218
io
ár Eliane Rose Maio
m
Su
Fernando Pocahy
Professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)/
Faculdade de Educação, onde atua como pesquisador-docente do quadro
permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (ProPEd) e do
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social (PPGPS). Líder do GENI
- Estudos de Gênero e Sexualidade. Bolsista de Produtividade em Pesquisa
do CNPq e do Programa Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE-FAPERJ);
Procientista (UERJ-FAPERJ). Doutor em Educação e Mestre em Psicologia
Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Tem realizado estudos e intervenções a partir de interlocuções entre Educação
e(m) Saúde, interessado principalmente nos seguintes temas: envelhecimento,
gênero e sexualidade. E-mail: fernando.pocahy@gmail.com
Fernando Seffner
Professor titular da Faculdade de Educação da UFRGS. Vinculado ao
Programa de Pós-Graduação em Educação, na linha de pesquisa Educação,
Sexualidade e Relações de Gênero, e ao Mestrado Profissional em Ensino de
História PROF HISTÓRIA, na linha de Pesquisa Saberes Históricos no Espaço
Escolar. É coordenador do Grupo de Estudos de Educação e Relações de
Gênero GEERGE e foi coordenador do GT 23 Gênero, Sexualidade e Educação
da ANPEd (2017/2021). Email: fernandoseffner@gmail.com
219
io
ár de gênero, sexualidade e estudos queer em articulação com o campo da
m
Educação. Publicou artigos, livros e capítulos sobre essas temáticas. Entre
Su
220
io
ár #maternidadenolattes, destaca também que é mãe de duas gurias gêmeas.
m
E-mail: mcdaligna@hotmail.com
Su
221
io
ár educação sexual, adolescência, sexualidade e sociedade. Possui graduação
m
em Psicologia (1985) pela PUCCAMP; graduação em Pedagogia (1983) e
Su
222
io
ár
ÍNDICE REMISSIVO
m
Su
223
io
ár Estudos Feministas 19, 29, 79, 97, gênero 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18,
m
129, 133, 134, 151, 181 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 27, 28, 29,
Su
F
30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39,
41, 42, 43, 44, 45, 47, 48, 49, 51, 52,
feminino 55, 67, 69, 78, 86, 87, 91, 94, 53, 54, 55, 57, 59, 60, 61, 63, 64, 66,
106, 113, 123, 124, 126, 138, 166, 169 67, 68, 69, 70, 75, 77, 79, 84, 85, 86,
fidelidade infiel 189, 190, 191, 192, 87, 88, 89, 90, 91, 95, 97, 99, 100,
193, 198 104, 105, 107, 108, 109, 110, 111,
formação 13, 14, 20, 22, 26, 32, 34, 112, 113, 114, 115, 116, 118, 119,
35, 39, 41, 43, 45, 47, 63, 65, 71, 72, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 126,
78, 90, 101, 107, 108, 111, 112, 113, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133,
116, 119, 120, 127, 145, 146, 147, 134, 135, 136, 137, 138, 140, 141,
150, 155, 156, 157, 158, 159, 160, 142, 143, 144, 145, 146, 147, 148,
161, 162, 163, 165, 166, 167, 168, 149, 150, 151, 152, 153, 156, 157,
170, 171, 172, 173, 174, 175, 176, 158, 159, 160, 161, 162, 163, 165,
177, 179, 181, 182, 215, 217, 218, 166, 167, 168, 169, 170, 171, 172,
219, 220 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179,
formação de professores 111, 155, 156, 180, 181, 182, 183, 185, 186, 189,
157, 158, 159, 160, 161, 162, 163, 190, 191, 193, 194, 195, 197, 200,
165, 168, 170, 171, 174, 175, 176, 202, 203, 204, 205, 206, 207, 208,
177, 182, 215, 220 210, 211, 212, 213, 214, 215, 216,
formação docente 13, 34, 107, 113, 217, 218, 219, 220, 221
119, 127, 167, 171, 173, 176, 177, gênero, sexualidade e educação 11, 21,
179, 217, 218, 219 29, 30, 33, 51, 68, 112, 114, 115, 176,
Foucault 47, 61, 62, 67, 74, 89, 90, 95, 185, 189, 193, 194, 195, 200, 210
96, 97, 100, 106, 121, 122, 129, 179, geração 12, 18, 27, 34, 40, 59, 68, 213
184, 185, 186, 187, 189, 190, 191, Gestão 13, 16, 169, 218
192, 193, 194, 195, 198, 199, 200, Grupo de Estudos 17, 21, 27, 35, 36,
201, 202, 203, 204, 205, 206, 207, 65, 99, 104, 109, 144, 160, 186, 217,
208, 209, 210, 211, 212, 213, 216 218, 219, 220, 222
G Grupo de Trabalho 14, 17, 27, 99, 100,
GE 15, 17, 18, 20, 21, 22, 23, 24, 27, 109, 156, 186
28, 32, 39, 42, 43, 50, 56, 99, 100, GT 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 22,
102, 109, 142, 160, 161, 186 24, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 36,
GE 23 15, 17, 18, 21, 22, 23, 24, 27, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 49,
28, 32, 50, 99, 142 50, 53, 54, 56, 84, 92, 98, 99, 100,
GEISH 21, 24, 42, 60, 61 102, 103, 104, 107, 108, 109, 111,
114, 115, 116, 119, 120, 121, 122,
224
io
ár 123, 124, 125, 126, 127, 131, 138, M
m
139, 140, 141, 142, 144, 145, 146,
Su
225
io
ár professores 22, 46, 70, 71, 111, 117, Sexualidade 14, 21, 23, 27, 32, 36, 38,
m
119, 124, 155, 156, 157, 158, 159, 39, 42, 46, 48, 50, 56, 60, 70, 75, 77,
Su
160, 161, 162, 163, 165, 168, 169, 78, 79, 80, 97, 99, 100, 106, 109, 128,
170, 171, 173, 174, 175, 176, 177, 138, 145, 147, 154, 156, 160, 161,
178, 181, 182, 202, 205, 207, 211, 162, 165, 167, 175, 176, 177, 180,
215, 220 186, 187, 188, 189, 190, 194, 195,
Programa 31, 35, 46, 65, 71, 150, 156, 199, 200, 202, 203, 204, 205, 207,
172, 179, 217, 218, 219, 220, 221 208, 209, 210, 211, 212, 215, 217,
publicações 19, 28, 47, 65, 145, 220 218, 219, 221
R T
reflexão 26, 61, 63, 78, 136, 169, 174 teologia 19, 59
resistência 25, 45, 58, 96, 152, 166, transexuais 117, 119, 169, 180, 189,
184, 186, 187, 189, 195, 197, 202, 202, 206, 207, 212, 214
203, 205, 209, 210, 211 transexualidade 169, 170, 198, 200,
Reunião Anual da ANPEd 15, 17, 24, 207, 208, 209
25, 27, 58, 161, 162, 211, 212, 213, transformação 18, 43, 64, 100, 105,
214 107, 205, 209
S
transgressões 200, 205, 207
travestis 117, 119, 169, 180, 189, 202,
saúde 19, 39, 53, 59, 64, 69, 105, 110, 206, 207, 212
116, 130, 181, 206
226