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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

PME 3540 – Engenharia Automotiva I 10

Trabalho G7: Aceleração / Tração – Força de tração

Danilo Perez Falsetta – 9348557

Mateus Ojeda - 8656073

Noboru Kinoshita - 7206238

Rodolpho Caetano Eugênio Romeu - 8074971

São Paulo

2020
Enunciado

Elaborar e entregar um Relatório contendo a avaliação da força de tração, para


cada marcha e em função da velocidade, disponível para acelerar o veículo
escolhido pelo grupo. O Relatório deve incluir:

A - Primeira parte:

1- Gráfico da força de tração disponível para acelerar o veículo, em


função da velocidade, com as curvas correspondentes a cada marcha
do veículo, no caso hipotético das inércias rotacionais internas serem
nulas;
2- Outro gráfico, análogo ao anterior, mas considerando as inércias
rotacionais internas e supondo uma situação de teste para a máxima
aceleração a partir do repouso;
3- Tabelas com os dados usados para construir os gráficos;
4- Memorial de cálculo, justificando as eventuais simplificações adotadas
e incluindo todas as referências das fontes de obtenção dos dados
utilizados.

B - Segunda parte:

Uma “análise de sensibilidade” dos dados, ou seja, identificar quais dados


de entrada têm maior influência nos resultados e, por isso mesmo, devem ser
determinados com maior precisão. (posição do CG? curvas do motor? inércias
rotacionais? rendimento? aderência? instante e tempo de troca de marcha?
resistência aerodinâmica? resistência de rolamento? etc.).
A - Primeira parte:

1.1. Dados do veículo:

Utilizando os dados obtidos das atividades anteriores, foi possível obter a Tabela
1 que apresenta as características e especificações do veículo, para que, assim,
seja possível traçar os gráficos de força trativa disponível.
DADOS VALORES
Tipo Passeio
Marca Honda
Modelo Civic Si
Veículo
Ano 2018
Tração (D-dianteira; T-traseira;
Dianteira
Q-4 rodas)
Peso-dianteira (N) 7949
Peso-traseira (N) 4997
Altura do CG (mm) 513
Dados Gerais Entre-eixos (mm) 2700
Largura entre rodas (mm) 1546
Área frontal (m2) 2,1
1ª (Inércia (kg·m2) / Relação de 0,087 / 3,643 / 0,97
redução / Eficiência)
2ª 0,034 / 2,08 / 0,97
Caixa de transmissão 3ª 0,031 / 1,361 / 0,97
4ª 0,021 / 1,024 / 0,97
5ª 0,020 / 0,83 / 0,97
6ª 0,021 / 0,686 / 0,97
Ré 0,055 / 3,673 / 0,97
Motor Inércia do motor (kg•m2) 0,06

Transmissão final Inércia (kg·m2) / Relação de 0,05/4,105/ 0,99


redução / Eficiência
Raio dos pneus (mm) 322,5
Rodas
Inércia das rodas (kg·m2), cada 1,09
Coeficiente de arrasto
0,3
aerodinâmico
Externo
Coeficiente de resistência ao
asfalto / 0,013
rolamento (tipo de piso / valor)
Tabela 1 – Dados do veículo
O motor do veículo apresenta a curva característica representada na Figura 1

300 180
160
250
140
200 120
Potência (kW)
Torque (Nm)

100
150
80
100 60
Torque
40
50 Potência
20
0 0
0 1000 2000 Rotação
3000 (RPM)
4000 5000 6000 7000

Figura 1 – Curvas características do motor – Honda Civic Si 2018 1.5


1.2. Gráfico de força de tração de cada marcha

A força trativa de um veículo pode ser obtida pela seguinte expressão

𝑇𝑇 ∙ 𝑖𝑖𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 ∙ 𝜂𝜂𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖
𝐹𝐹𝑥𝑥 =
𝑟𝑟
Onde:
𝑇𝑇 = torque disponível do motor (N.m)
𝑖𝑖𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 =relação de transmissão total
𝜂𝜂𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 = eficiência total
𝑟𝑟 = raio do pneu (m)

A relação de transmissão total pode ser obtida pelo produto da relação da


marcha e da relação da transmissão final, ou seja, 𝑖𝑖𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 = 𝑖𝑖𝑖𝑖 ∙ 𝑖𝑖𝑡𝑡𝑡𝑡 . Analogamente,
a eficiência total é 𝜂𝜂𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 = 𝜂𝜂𝑖𝑖 ∙ 𝜂𝜂𝑡𝑡𝑡𝑡 .

Assim, tem-se que para uma marcha 𝑖𝑖 a força trativa é:

𝑇𝑇 ∙ 𝑖𝑖𝑖𝑖 ∙ 4,105 ∙ 𝜂𝜂𝑖𝑖 ∙ 0,99


𝐹𝐹𝑥𝑥 = = 12,601𝑇𝑇𝑖𝑖 ∙ 𝑖𝑖𝑖𝑖 ∙ 𝜂𝜂𝑖𝑖
0,3225

Para o cálculo da velocidade, a seguinte expressão é válida:

2𝜋𝜋
𝜔𝜔𝑚𝑚 ∙ 𝑟𝑟 ∙ 𝜂𝜂𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 (60 𝑛𝑛) ∙ 𝑟𝑟 ∙ 𝜂𝜂𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖
𝑉𝑉 = =
𝑖𝑖𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 𝑖𝑖𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖

Em que 𝑛𝑛 é a rotação do motor em rpm. Substituindo os valores tem-se que a


velocidade do veículo (em km/h) para uma determinada marcha e rotação será:
𝜂𝜂𝑖𝑖 ∙ 𝑛𝑛
𝑉𝑉 = 0,02932
𝑖𝑖𝑖𝑖

A curva da força trativa na potência máxima pode ser obtida por:

𝑃𝑃𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
𝐹𝐹𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 =
𝑉𝑉
Em que 𝑃𝑃𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 é a potência máxima que o motor pode fornecer.

1.3. Forças Resistivas

As forças resistivas atuantes em um veiculo podem ser divididas em três tipos:


força de arrasto aerodinâmico, resistência ao rolamento e a força devido ao
aclive.

a. Força de arrasto aerodinâmico

A força de arrasto aerodinâmico pode ser calculada por:


1
𝐷𝐷𝐴𝐴 = 𝜌𝜌𝑉𝑉 2 𝐶𝐶𝐷𝐷 𝐴𝐴
2
Onde:
𝜌𝜌 = densidade do ar
𝑉𝑉 = velocidade do veículo
𝐶𝐶𝐷𝐷 = coeficiente de arrasto
𝐴𝐴 = área frontal do veículo

Assim, para o veículo estudado 𝐷𝐷𝐴𝐴 será


𝐷𝐷𝐴𝐴 = 0,375 ∙ 𝜌𝜌 ∙ 𝑉𝑉 2

b. Resistência ao rolamento

De acordo com Guillespie (1992), a expressão da força de resistencia ao


rolamento é dada por:

𝑅𝑅𝑥𝑥 = 𝑊𝑊 ∙ 𝑓𝑓𝑟𝑟

Em que:
𝑊𝑊 = peso do veículo em N
𝑓𝑓𝑟𝑟 = coeficiente de resistencia ao rolamento

Considerando que o veículo trafega em solo rígido tem-se que o


coeficiente de resistência ao rolamento é:

𝑓𝑓𝑟𝑟 = 0,0136 + 0,4 × 10−7 𝑉𝑉 2

c. Força de aclive

A força de aclive é obtida pela projeção da força peso na direção em que


o veículo trafega. Assim, a seguinte expressão pode ser utilizada para
calcular esta força.

𝐹𝐹𝛼𝛼 = 𝑊𝑊 ∙ sen 𝛼𝛼

Onde:
𝛼𝛼 =ângulo de inclinação da pista

Realizando o somatório das três forças obtém-se a força resistiva que realizado
o balanço com a força trativa, pode-se obter a força de tração.

Supondo que o veículo se encontra ao nível do mar e a temperatura do ar de


20ºC tem-se o seguinte gráfico da força de arrasto, da resistencia ao rolamento
e das forças resistivas totais num aclive de 1% e 10%
Forças Resistivas
3500
Arrasto aerodinâmico

3000 Resistencia ao rolamento

Forças Resistivas Totais -


2500 Alive 0%
Forças Resistivas Totais -
Aclive 5%
2000
Força (N)

1500

1000

500

0
0 50 100 150 200 250 300
Velocidade (km/h)
Figura 2 – Forças resistivas em função da velocidade
Por fim, tem-se a Figura 3 que apresenta a força de tração de cada marcha em
função da velocidade considerando-se as forças resistivas e em um aclive de 0%

Força trativa
14,00
Fmax
12,00 1ª

10,00
Força Trativa (kN)

8,00

6,00


4,00

2,00


0,00
0 50 100 150 200 250 300
Velocidade (km/h)

Figura 3 – Força de tração para cada marcha sem inércias rotacionais – aclive
0%
Força de tração sem considerar inércias rotativas
1ª marcha 2ª marcha 3ª marcha 4ª marcha 5ª marcha 6ª marcha
F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h)
6,37 7,81 3,56 13,67 2,26 20,90 1,64 27,78 1,28 34,27 1,01 41,46
7,92 11,71 4,44 20,51 2,82 31,35 2,05 41,66 1,59 51,40 1,24 62,19
11,17 15,61 6,29 27,35 4,01 41,80 2,93 55,55 2,27 68,53 1,76 82,92
11,39 19,52 6,40 34,18 4,07 52,24 2,94 69,44 2,25 85,67 1,69 103,65
11,39 23,42 6,38 41,02 4,03 62,69 2,87 83,33 2,15 102,80 1,55 124,38
11,38 27,33 6,37 47,86 3,99 73,14 2,80 97,21 2,04 119,93 1,39 145,11
11,37 31,23 6,35 54,70 3,94 83,59 2,72 111,10 1,91 137,07 1,20 165,84
11,37 35,13 6,32 61,53 3,89 94,04 2,62 124,99 1,76 154,20 0,98 186,57
11,36 39,04 6,30 68,37 3,83 104,49 2,51 138,88 1,60 171,34 0,74 207,30
11,26 42,94 6,22 75,21 3,73 114,94 2,37 152,76 1,40 188,47 0,46 228,03
10,58 46,84 5,80 82,04 3,41 125,39 2,05 166,65 1,05 205,60 0,05 248,76
8,30 50,75 4,47 88,88 2,48 135,83 1,27 180,54 0,32 222,74 -0,69 269,49
Tabela 2 – Força de tração sem inércias rotativas
1.4. Gráfico de força de tração de cada marcha (com inércias)

Fazendo-se a contabilização das inércias rotativas, tem-se que a força trativa é


análogo aos cálculos anteriores, porém a força trativa passa ter um termo
subtraindo, correspondente a resistência das inércias rotativas.

A força trativa, então é:

𝑇𝑇 ∙ 𝑖𝑖𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 ∙ 𝜂𝜂𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 2
𝑎𝑎𝑥𝑥
𝐹𝐹𝑥𝑥 = − ��𝐼𝐼𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 + 𝐼𝐼𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 � ∙ 𝑖𝑖𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 + 𝐼𝐼𝑠𝑠𝑠𝑠 + 𝐼𝐼𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 � 2
𝑟𝑟 𝑟𝑟
Onde:
𝐼𝐼𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 = inércia rotativa do motor
𝐼𝐼𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 = inércia rotativa total da transmissão na marcha i
𝐼𝐼𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 = inércia rotativa das rodas
𝐼𝐼𝑠𝑠𝑠𝑠 = inércia rotativa do semieixo
𝑎𝑎𝑥𝑥 = aceleração do veículo

Para a máxima aceleração a partir do repouso, temos que as forças resistivas


serão nulas, assim a seguinte equação é verdadeira

𝐹𝐹𝑥𝑥
𝑎𝑎𝑥𝑥 =
𝑊𝑊 2 1
+ ��𝐼𝐼𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 + 𝐼𝐼𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 � ∙ 𝑖𝑖𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑖𝑖 + 𝐼𝐼𝑠𝑠𝑠𝑠 + 𝐼𝐼𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 � 2
𝑔𝑔 𝑟𝑟

Obteve-se assim, uma aceleração de teste de 𝑎𝑎𝑥𝑥 = 4,9 m/s², assim, substituindo
pelos valores da Tabela 1, tem-se que

𝐹𝐹𝑥𝑥 = 12,601𝑇𝑇𝑖𝑖 ∙ 𝑖𝑖𝑖𝑖 ∙ 𝜂𝜂𝑖𝑖


3
− {(0,006 + 0,05 ∙ 𝐼𝐼𝑖𝑖 ) ∙ 4,1052 ∙ 𝑖𝑖𝑖𝑖2 + 0,00146 + 4 ∗ 1,09}
0,32252
Realizando os cálculos, para as diversas marchas, foi possível traçar o seguinte
gráfico da força de tração em que se considerou as inercias rotativas

Força trativa com inércia rotativa


14,00
Fmax
12,00

10,00
Força Trativa (kN)

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00
0 50 100 150 200 250 300
Velocidade (km/h)

Figura 4 - Força de tração com inércias rotacionais – aclive 0%

Força de tração considerando inércias rotativas


1ª marcha 2ª marcha 3ª marcha 4ª marcha 5ª marcha 6ª marcha
F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h)
5,47 7,81 3,14 13,67 1,96 20,90 1,39 27,78 1,04 34,27 0,78 41,46
7,03 11,71 4,03 20,51 2,53 31,35 1,80 41,66 1,36 51,40 1,01 62,19
10,28 15,61 5,87 27,35 3,72 41,80 2,67 55,55 2,04 68,53 1,53 82,92
10,50 19,52 5,99 34,18 3,78 52,24 2,68 69,44 2,01 85,67 1,46 103,65
10,49 23,42 5,97 41,02 3,74 62,69 2,62 83,33 1,91 102,80 1,32 124,38
10,49 27,33 5,96 47,86 3,70 73,14 2,55 97,21 1,80 119,93 1,16 145,11
10,48 31,23 5,93 54,70 3,65 83,59 2,46 111,10 1,67 137,07 0,97 165,84
10,47 35,13 5,91 61,53 3,60 94,04 2,37 124,99 1,53 154,20 0,76 186,57
10,46 39,04 5,89 68,37 3,54 104,49 2,26 138,88 1,36 171,34 0,52 207,30
10,36 42,94 5,81 75,21 3,44 114,94 2,11 152,76 1,16 188,47 0,24 228,03
9,69 46,84 5,39 82,04 3,11 125,39 1,80 166,65 0,81 205,60 -0,18 248,76
7,40 50,75 4,06 88,88 2,18 135,83 1,02 180,54 0,08 222,74 -0,92 269,49
Tabela 3 – Forças de tração com inércias rotativas
B - Segunda parte:

Para a análise de sensibilidade, foi realizado uma variação de ±10% nos


seguintes parâmetros:
a) Densidade do ar
Variando-se a densidade do ar em 10%, não se observou grandes
mudanças no comportamento das curvas, verificou-se uma variação
média de ±1,4% nos valores das forças de tração.

Força de tração considerando inércias rotativas +10% densidade do ar


1ª marcha 2ª marcha 3ª marcha 4ª marcha 5ª marcha 6ª marcha
F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h)
5,47 7,81 3,14 13,67 1,96 20,90 1,38 27,78 1,04 34,27 0,77 41,46
7,03 11,71 4,03 20,51 2,53 31,35 1,79 41,66 1,35 51,40 1,00 62,19
10,28 15,61 5,87 27,35 3,72 41,80 2,66 55,55 2,02 68,53 1,51 82,92
10,49 19,52 5,98 34,18 3,77 52,24 2,67 69,44 1,99 85,67 1,43 103,65
10,49 23,42 5,97 41,02 3,73 62,69 2,60 83,33 1,88 102,80 1,28 124,38
10,48 27,33 5,95 47,86 3,68 73,14 2,52 97,21 1,76 119,93 1,10 145,11
10,48 31,23 5,93 54,70 3,63 83,59 2,43 111,10 1,62 137,07 0,89 165,84
10,47 35,13 5,90 61,53 3,57 94,04 2,32 124,99 1,46 154,20 0,65 186,57
10,46 39,04 5,87 68,37 3,50 104,49 2,20 138,88 1,28 171,34 0,39 207,30
10,36 42,94 5,79 75,21 3,40 114,94 2,05 152,76 1,06 188,47 0,08 228,03
9,68 46,84 5,37 82,04 3,07 125,39 1,72 166,65 0,69 205,60 -0,36 248,76
7,40 50,75 4,04 88,88 2,13 135,83 0,92 180,54 -0,07 222,74 -1,13 269,49
Tabela 4 – Força de tração variando a densidade do ar
b) Inércias rotacionais

Variando a inércia rotativa dos componentes em 10% verificou-se uma


variação na força trativa de ±1,5%

Força de tração considerando inércias rotativas +10% inércias rotativas


1ª marcha 2ª marcha 3ª marcha 4ª marcha 5ª marcha 6ª marcha
F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h)
5,38 7,81 3,10 13,67 1,93 20,90 1,36 27,78 1,02 34,27 0,76 41,46
6,94 11,71 3,99 20,51 2,50 31,35 1,77 41,66 1,33 51,40 0,99 62,19
10,19 15,61 5,83 27,35 3,69 41,80 2,65 55,55 2,01 68,53 1,51 82,92
10,41 19,52 5,95 34,18 3,75 52,24 2,66 69,44 1,99 85,67 1,44 103,65
10,40 23,42 5,93 41,02 3,71 62,69 2,59 83,33 1,89 102,80 1,30 124,38
10,40 27,33 5,91 47,86 3,67 73,14 2,52 97,21 1,78 119,93 1,14 145,11
10,39 31,23 5,89 54,70 3,62 83,59 2,44 111,10 1,65 137,07 0,95 165,84
10,38 35,13 5,87 61,53 3,57 94,04 2,34 124,99 1,50 154,20 0,73 186,57
10,37 39,04 5,84 68,37 3,51 104,49 2,23 138,88 1,34 171,34 0,49 207,30
10,27 42,94 5,76 75,21 3,41 114,94 2,09 152,76 1,14 188,47 0,21 228,03
9,60 46,84 5,35 82,04 3,08 125,39 1,77 166,65 0,79 205,60 -0,20 248,76
7,31 50,75 4,02 88,88 2,15 135,83 0,99 180,54 0,06 222,74 -0,95 269,49
Tabela 5 – Força de tração variando as inércias rotativas
c) Resistência aerodinâmica
Variando-se a força de resistência aerodinâmica em 10% verificou-se uma
variação média de ±3,6%

Força de tração considerando inércias rotativas +10% força aerodinâmica


1ª marcha 2ª marcha 3ª marcha 4ª marcha 5ª marcha 6ª marcha
F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h) F(kN) V(km/h)
5,47 7,81 3,14 13,67 1,96 20,90 1,38 27,78 1,04 34,27 0,77 41,46
7,03 11,71 4,03 20,51 2,53 31,35 1,79 41,66 1,35 51,40 1,00 62,19
10,28 15,61 5,87 27,35 3,72 41,80 2,66 55,55 2,02 68,53 1,51 82,92
10,49 19,52 5,98 34,18 3,77 52,24 2,67 69,44 1,99 85,67 1,43 103,65
10,49 23,42 5,97 41,02 3,73 62,69 2,60 83,33 1,88 102,80 1,28 124,38
10,48 27,33 5,95 47,86 3,68 73,14 2,52 97,21 1,76 119,93 1,10 145,11
10,48 31,23 5,93 54,70 3,63 83,59 2,43 111,10 1,62 137,07 0,89 165,84
10,47 35,13 5,90 61,53 3,57 94,04 2,32 124,99 1,46 154,20 0,65 186,57
10,46 39,04 5,87 68,37 3,50 104,49 2,20 138,88 1,28 171,34 0,39 207,30
10,36 42,94 5,79 75,21 3,40 114,94 2,05 152,76 1,06 188,47 0,08 228,03
9,68 46,84 5,37 82,04 3,07 125,39 1,72 166,65 0,69 205,60 -0,36 248,76
7,40 50,75 4,04 88,88 2,13 135,83 0,92 180,54 -0,07 222,74 -1,13 269,49
Tabela 6 – Força de tração variando a resistência aerodinâmica
Pela análise realizada verificou-se o parâmetro que provocou maior variação foi
a resistencia aerodinâmica, o que está de acordo com o esperado, já que para
maiores velocidade a resistencia aerodinâmica passa a predominar frente a
resistência ao rolamento, assim, o seu aumento provocará uma variação
significativa na força de tração. Por sua vez, uma variação no coeficiente de
rolamento, ou na resistencia ao rolamento, não provocará grandes alterações na
força de tração, já que, pelo gráfico da Figura 2, pode-se observar que a
resistência ao rolamento permanece quase constante.

BIBLIOGRAFIA

[1] Gillespie, Thomas D. Fundamentals of Vehicle Dynamics. Society of


Automotive Engineers, Inc.

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