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Introdução

um homem que parece um cientista está revisando as crônicas de itaguaí, para que não achem que elas
foram escritas por um demente. Ele afirma ter um juizo perfeito, mas parece que não tem.

Capítulo 1

As crônicas de Itaguaí diziam sobre um medico chamado Simão Bacamarte, ele era um dos maiores
médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas. Estudou em Coimbra e Pádua, mas voltou para o brasil
para trabalhar em Itaguaí.

Ele dizia: "Ciência é meu emprego unico, Itaguaí é meu universo".

Quando tinha 40 anos, se casou com D. Evarista da Costa Mascarenhas. Ela não era bonita, nem
simpática, mas Simão achava que ela era saudável e lhe daria filhos. Porém, isso não ocorreu.

Como Dr. Bacamarte não conseguiu ter filhos, ele focou em estudar sobre a saúde da alma. Então, teve a
idéia de fazer um asilo para recolher todos os dementes.

O Farmacêutico da vila, Crispim Soares, mostrou para todo mundo a ideia do Dr. Bacamarte, e eles
acharam uma idéia de doido.

Dr. Bacamarte conseguiu a aprovação da câmara para construção do asilo, casa de orates, chamado
também de Casa Verde. Teve uma grande festa de inauguração.

Capítulo 2

Dr. Bacamarte estava impressionado com o tanto de doido que tem na cidade de itaguaí. mundo achava
tudo coisa de doido.

Ao cabo de 4 meses, a casa verde era uma povoação. Todo mundo era furioso, manso, monomaníaco e
toda a familia era de deserdados do espírito.

Um rapaz bronco da vila e analfabeto, três meses atrás, estava jogando peteca pelas ruas. Agora, ele
fazia discursos acadêmicos.

Capítulo 3

Dr. Bacamarte não falava mais com D. Evarista, que se sentia a mais desgraçada das mulheres, mas, ficou
feliz quando ele deixou ela passear no Rio de Janeiro.

Capítulo 4

Bacamarte sentia muita falta da D. Evarista, então, ele chamou o Crispim para falar de uma nova teoria
que ele fez. Nessa teoria, ele fala que o espírito humano é uma vasta concha. Ele quer demarcar os
limites da razão e da loucura.
Capitulo 5

Quatro dias depois, a população da cidade de Itaguaí vê consternada, um certo costa ser recolhido à casa
verde. Ele era um dos cidadãos mais estimados da vila.

Tempos atrás, herdara, em boa moeda de el-rei D. João V, dinheiro cuja renda bastava para viver até o
fim do mundo. Mal herdou, começou a emprestar, e sem juros nem documentos. Muitos na cidade se
aproveitaram, Costa não cobrava ninguém e raros foram os pagantes.

Uma pessoa viu e escutou Costa dizer que continuou emprestando e outra tinha certeza que daqui a
pouco ele vai estar pedindo esmolas. Daí, Costa estava sem nada.

A prima de Costa foi a ultima pessoa que teve coragem de defende-lo diante do Bacamarte. O tio dela,
que deixou dinheiro para ele, foi vítima de uma praga.

Depois a prima do Costa falou tudo o que aconteceu para o bacamarte que, no caso, é que um viajante,
certa vez passando pelas terras dele, pediu um pouco d'água e o tio dela lhe disse que fosse beber no rio
ou no inferno. aí, ele falou para o tio dela:

- Seu miserável!! Todo seu dinheiro não há de durar mais de sete anos e um dia!

Bacamarte levou a prima do Costa até onde estava ele. E ela parou presa em uma prisão.

Bacamarte segurou o braço do crispim e saíram à rua. Ele falou para crispim algumas informações sobre
um certo homem da vila, que era um fabricante de selas para animais de carga. Esse homem chamava as
pessoas para conhecer a mobília dele e desperdiça horas contemplando a propria casa.

Bacamarte estava lembrando de mateus, um albardeiro que sofreu o amor das pedras, uma doença rara.

Dr. Bacamarte estava prendendo a todos na casa verde e chamando todo mundo de doido, depois,
chamaram a D. Evarista de volta das ferias dela no Rio de Janeiro, e falaram que ela era a única
esperança para Bacarmarte parar de achar todos doidos.

Capitulo 6

A internação de Martim Brito, um francês, acendeu de vez a revolta. Sabendo do cortejo do poeta a D.
Evarista, ficou claro que Bacamarte mandava prender até quem o importunava

A queda da bastilha, a tomada da prisão de Paris e a libertação dos presos, foi o grande símbolo da
insurreição popular que iniciou a revolução francesa. Já em itaguaí, como a revolta foi liberada pelo
barbeiro Porfírio, cujo apelido era canjica, ficou nos anais históricos da cidade como a Revolta dos
canjicas.

Os juízes da câmara achavam que sobre o bacamarte estar ficando milionário é falso, pois há duas
semanas eles receberam um ofício do alienista itaguaiense (dr. Bacamarte) e ele dispensou qualquer
pagamento pelos serviços.
os apoiadores da revolução foram as ruas e pararam na frente da porta da casa do bacamarte.
Bacamarte saiu e falou que não deve satisfações a ninguém, só a deus

bacamarte falou que poderia discutir com as pessoas sobre a casa verde, mas que não vai fazer pois eles
não entendem.

as pessoas da revolução queriam destruir a casa verde.

capítulo 7

a câmara dos vereadores mandou soldados para conter a revolução e os canjicas estavam perdendo.

Os vereadores reunidos na camara comentavam que os dragões estavam trazendo os rebeldes presos,
mas não foi bem isso que aconteceu, pois os soldados se juntaram aos canjicas.

os canjicas juntos com os soldados foram para a câmara prender os corruptos. Chegando lá, os
vereadores se renderam e colocaram o barbeiro canjica no poder.

Capítulos 8 e 9

O barbeiro Porfírio mudou de idéia sobre a casa verde, era outro corrrupto. Quis fazer um acordo com
bacamarte e pediu que apenas soltassem alguns loucos, os mais mansos. Bacamarte havia perguntado
sobre quantas pessoas mortas e feridas no conflito. Porfírio falou que foram 11 mortos e 25 feridos.

Bacamarte já pensava que porfírio estava louco.

Capítulo 10

João Pina, outro barbeiro, vendo que Porfírio também era corrupto fez outra revolução e tomou poder,
mas continuou corrupto do mesmo jeito.

chegou uma tropa mandada pelo rei. A tropa levou sebastião freitas a Bacamarte para passar um tempo
na Casa Verde. Isso mostra que Bacamarte era importante para o rei. Crispim também foi preso.

A partir daí, ninguém podia soltar uma mentira, falar mal da vida alheia, ser avarento, ou generoso
demais, qualquer coisa era motivo para ser enfiado na casa verde.

Bacamarte chegou ao ponto de internar a propria esposa.

Capítulo 11

Bacamarte verificou que quatro quintos da população da cidade estava internada na casa verde e
começou a repensar em quem estava preso.

Bacamarte repensou e resolveu soltar todos os internos. Quem fosse equilibrado demais é que era
louco. Os desequilíbrados é que era pessoas pertubadas demais.

Capítulo 12
Como combinado, todos os doidos e revoltosos foram soltos e Bacamarte dividiu os internados da casa
em modestos, sensatos, sinceros, etc, segundo eles todos loucos.

Capítulo 13

Bacamarte percebeu que, em Itaguaí, ninguém era louco. Também falou que por ter muitas qualidades e
nenhum defeito que ele era o louco e, por isso, ia se internar.

Bacamarte foi o ultimo paciente da casa verde e morreu 17 meses depois.

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