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O alienista

Equipe:

Yasmin,Luan.Cauã,Mariana,Rafae
lly,Wagner,Alexandre
Biografia do autor
Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor brasileiro, considerado por muitos
críticos, estudiosos, escritores e leitores o maior nome da literatura brasileira. 
Wikipédia

Nascimento: 21 de junho de 1839, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

Falecimento: 29 de setembro de 1908, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

Peças: As Forcas Caudinas

Influenciado por: Eça de Queiroz, William Shakespeare, MAIS

Cônjuge: Carolina Augusta Novais (de 1869 a 1904)

Pais: Maria Leopoldina da Câmara Machado, Francisco José de Assis

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Principais obras

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Contexto Histórico da obra o Alienista
"Contexto histórico de O alienista
O Realismo no Brasil, estilo literário ao qual a obra O alienista está vinculada,
teve início em 1881, ou seja, durante o fim da monarquia. Afinal, a Proclamação
da República ocorreria em 15 de novembro de 1889. Porém, outros
acontecimentos históricos contribuíram para essa transição de estilo:o
endividamento causado pela participação do Brasil na Guerra do Paraguai, que
durou de 1864 a 1870;as conquistas do movimento abolicionista: lei Eusébio de
Queirós (1850), lei do Ventre Livre (1871), lei dos Sexagenários (1885);a
abolição da escravatura, em 13 de maio de 1888.A monarquia simbolizava o
conservadorismo, contrário ao espírito inovador do final do século XIX, em que
as ideias científicas passaram a nortear a vida dos europeus, atravessavam o
oceano e eram recebidas com entusiasmo por aqui.

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Enredo
• "Tempo da obra O alienista O tempo da narração está associado ao presente do narrador, isto é, final do século XIX. Porém, o tempo da
narrativa, segundo as “crônicas da vila de Itaguaí”, está vinculado a “tempos remotos”, não especificados pelo narrador, mas relacionados
à época do “El-rei Dom João V”, possivelmente. Espaço da obra O alienista A história se passa na vila de Itaguaí, no Rio de Janeiro.
Enredo da obra O alienista O doutor Simão Bacamarte, “filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das
Espanha”, depois de estudar em Coimbra e Pádua, regressa ao Brasil após completar 34 anos de idade. Assim, vai morar em Itaguaí e se
dedicar totalmente à ciência. Com 40 anos, se casa com uma viúva de 25 chamada Evarista.A escolha de Bacamarte, no entanto, nada tem
de romântica — é totalmente racional, pois a mulher “reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com
facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes".
Porém, ele estava enganado, já que a esposa nunca lhe daria um filho sequer. E isso só faz o médico se dedicar mais e mais ao estudo da
medicina. Uma área em particular acaba por chamar a sua atenção: “o recanto psíquico, o exame de patologia cerebral”. Assim, pede
licença à Câmara para construir um hospício — a Casa Verde: Era na Rua Nova, a mais bela rua de Itaguaí naquele tempo; tinha cinquenta
janelas por lado, um pátio no centro, e numerosos cubículos para os hóspedes. Como fosse grande arabista, achou no Corão que Maomé
declara veneráveis os doidos, pela consideração de que Alá lhes tira o juízo para que não pequem. A ideia pareceu-lhe bonita e profunda, e
ele a fez gravar no frontispício da casa; mas, como tinha medo ao vigário, e por tabela ao bispo, atribuiu o pensamento a Benedito VIII,
merecendo com essa fraude aliás pia, que o Padre Lopes lhe contasse, ao almoço, a vida daquele pontífice eminente. Quatro meses depois,
a Casa Verde já está cheia de loucos, e é preciso “anexar uma galeria de mais trinta e sete” cubículos ao hospício. A partir daí, todos da
vila ficam sujeitos ao julgamento médico de Bacamarte: “[...], nada o consternava fora da ciência; [...], se ele deixava correr pela multidão
um olhar inquieto e policial, não era outra coisa mais do que a ideia de que algum demente podia achar-se ali misturado com a gente de
juízo”.

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• "O terror se instala em Itaguaí quando Simão Bacamarte começa a internar, na Casa Verde, todos aqueles
e aquelas que, segundo ele, não são guiados pela razão:Um “certo Costa”: depois de receber uma herança,
“entrou a dividi-la em empréstimos, sem usura, mil cruzados a um, dois mil a outro, trezentos a este,
oitocentos àquele, a tal ponto que, no fim de cinco anos, estava sem nada”.A prima do Costa: é
supersticiosa e acredita em pragas.Mateus: gosta de admirar a própria casa “durante uma longa
hora”.Martim Brito: dado à oratória, afirma que “Deus, [...], depois de dar o universo ao homem e à
mulher, esse diamante e essa pérola da coroa divina (e o orador arrastava triunfalmente esta frase de uma
ponta a outra da mesa), Deus quis vencer a Deus, e criou D. Evarista”.José Borges do Couto Leme, Chico
das cambraias, o escrivão Fabrício, o Coelho e outros, como o Gil Bernardes, que “teve medo quando lhe
disseram um dia que o alienista o trazia de olho; na madrugada seguinte fugiu da vila, mas foi logo
apanhado e conduzido à Casa Verde”.Uma rebelião contra o tirano doutor Simão Bacamarte é liderada
pelo barbeiro Porfírio, cujo apelido é Canjica. Assim, o levante fica conhecido como a Revolta dos
Canjicas. Porém, depois que dissolve a Câmara e assume o poder, Porfírio, surpreendentemente, apoia o
médico."Veja mais sobre "

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Personagens
"Simão Bacamarte: médico e
protagonista.
Evarista da Costa e Mascarenhas:
esposa de Bacamarte.
Crispim Soares: boticário.
Lopes: padre.
Porfírio: barbeiro.
Sebastião Freitas: vereador.
Benedita: mucama de dona Evarista.
João Pina: outro barbeiro."
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Narrador da obra
O narrador da obra é onisciente, pois possui total conhecimento dos personagens (é capaz de saber até seus
pensamentos mais íntimos).

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Fim

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Obrigado
Professora Carla Patrícia

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