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Atividade da Semana 1

Exercício:

Após a leitura dos artigos e textos disponibilizados na semana, produza uma


proposta lúdica visando a implementação de manifestações culturais afro
brasileiras e valorização da diversidade, e pontue os espaços onde essa
possa ser inserida.
 

1. Zumbi dos Palmares (1655-1695) ...


2. Machado de Assis (1839-1908) ...
3. Milton Santos (1926-2001) ...
4. Carolina Maria de Jesus (1914-1977) ...
5. Pixinguinha (1897-1973) ...
6. Aleijadinho (1738-1814) ...
7. Grande Otelo (1915-1993) ...
8. Maria Firmino dos Reis (1825-1917)
 

Zumbi – O que acontece que ainda temos dificuldade?  

Machado – A sociedade ainda vê o diferente, e não quer o igual, seria demonstrar sua fragilidade 
e o quão inseguros ainda são... 

Grande Otelo – Talvez seja hora de fazermos uma revolução, algo realmente impactante, talvez 
até mesmo com algumas mortes... 

Carolina Maria de Jesus – Fico louco Grande Otelo! Isso só aumentaria nossa distância a eles, 
ademais,  a  história  demonstra  que  quanto  mais  do  sangue  dos  nossos  irmãos  forem 
derramados, mais insistiram que é assim que precisam e devem prosseguir, pois isso não traz 
hegemonia muito menos paz de espírito nem para o nosso povo, nem para os deles. 

Aleijadinho – Também concordo Carolina, e vou mais longe, não precisamos ver “eles”, e sim 
“nós”, somos nós em uma só carne, em uma só irmandade e fé! 

Milton Santos – Aleijadinho, é necessário ter cautela, porque “nós” os vemos uma só carne, mas 
eles  somente  eles  e  entre  eles  uma  só  carne,  sempre  foi  assim...  nossos  irmãos  morreram 
tentando  provar  isso,  e  nada  aconteceu,  tirando  as  tantas  mortes  e  violência  contra  nossa 
cultura, povo e raça. 

Zumbi – De certo modo, também se nada fizermos, nada acontecerá! 

Maria Firmino do Reis –  É necessário cautela, um agir com cautela e fazer  com cautela,  mas 


agir...  

Pixinguinha – Cautela por cautela Maria Firmino, sutilezas seremos, assim como na capoeira, na 
música e na dança, não fazendo pela diferença, mas naquilo que temos de melhor em tudo o 
que já nos manifestamos, e é nisso que deixamos nossa marca e história, é nisso que todos nos 
emocionamos, é nisso que a história não nos rouba e fica marcado ao eterno no coração do 
homem,  não  do  branco,  do  amarelo  ou  do  vermelho,  até  mesmo  do  negro,  mas  apenas  no 
coração do homem. 

Carolina  Maria  de  Jesus  –  Dessas  manifestações  eu  conheço  e  Machado  reescreveu  nossa 
literatura  falando  de  nossa  terra,  mas  também  precisamos  de  mais  emoção,  de  algo  para  o 
agora, de algo que transborde nossas almas, que em verdade nosso corpo fale! 

Milton Santos – Eu também escrevo, mas sei quem pode fazer melhor na apresentação do corpo 
e em verdade carrega grande história nele... Não é mesmo Zumbi dos Palmares? 

Zumbi – Olha, humildemente minhas raízes vivem em mim, embora a religião atual e o homem 
branco não são delas muito “afetos”, mas podemos começar sim, só não sei por onde, não sou 
muito engajado nisso que vocês chamam de “modernidade” e de “homem moderno”. 

Grande Otelo – Vou falar para vocês, eu tenho um pouco de experiência nessa vivência e cultura 
brancas,  dessa  hegemonia  que  à  vezes  nos  congelam  e  não  nos  aceitam.  Conheço  algumas 
portas de entrada. Vamos começar pelo teatro, não vejo melhor caminho... 

E assim o multiculturalismo começou nos espetáculos e shows   ... 

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