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Aula 12/3 desenho de projetos – ESCADAS – ITEM 29 – N° 18

- largura mínima da escada: 0,80m (80cm)

- quando a escada de edifícios tiver mais de 2 pavimentos, a largura mínima deverá ser 1,20m
e deverão ser de material incombustível.

- quando subimos uma escada e nos sentimos mais cansados ou mais confortável, é devido a:

* (h) altura do espelho do degrau: parte vertical (perpendicular ao piso)  altura ideal é de 18
cm (0,18m)

OBS: o espelho(altura) informará quantos degraus serão, assim como se souber a quantidade
de degraus, sabemos o tamanho do espelho (altura do degrau)

* (p) piso do degrau/profundidade: parte horizontal  deve-se ter no mínimo 0,25m (25cm)

Blondell : 2H + P = 0,64 (metros; ou = 64 cm) para calcular a escada, deve-se começar pela
(H) altura do espelho do degrau!

- a existência de um elevador não dispensa a construção de uma escada

- degraus sempre são de tamanhos iguais (não podem variar seus tamanhos de acordo com a
subida/descida)

- as escadas com mais de 16 degraus deverão ter patamar, que divide a escada em 2 lances. A
largura do patamar é a mesma da largura da escada, e o comprimento deve ser a mesma
medida (formando um quadrado, para facilitar a mudança de direção da escada)

- É obrigatório corrimão quando o ângulo de aclive da e scada for igual ou superior a 45º:

* Se h=p (espelho = piso), o ângulo sera de 45º graus (necessitando assim de corrimao)

* Se h<p (espelho menor que o piso), o ângulo sera menor de 45º (não precisa de corrimao)

- Deve ter uma distancia de no mínimo 2 metro (200cm ou 2000 mm) o espaço de uma
paralela em relação a subida (linha de aclive) da escada.
- Cálculo da escada:

a) altura do pé direito (H)

b) espessura do piso superior-laje (e)

c) cálculo do nº de degraus: n = H+e / h  degraus = altura + laje / espelho

d) cálcule “p” (da largura) do piso por blondell: 2h + p = 0,64  2x espelho + piso = 0,64

e) necessário fazer patamar (ver se deu mais de 16 degraus)

f) calcule a distancia da escada: d = (n -1) x p  distancia = (degraus -1) x piso

REPRESENTAÇÃO DA ESCADA:

- escadas são representadas em cada um dos pavimentos

- indicar com uma seta a direção de subida da escada

- representar de onde parte a escada no pavimento com

apenas 4 ou 5 degraus com uma representação da seção

ESPAÇOS MÍNIMOS
NBR 6492 – Representações de projetos de arquitetura – AULA DESENHO 5/3/15

Objetivo:

Esta Norma fixa as condições exigíveis para representação gráfica de projetos de arquitetura, visando à
sua boa compreensão (não abrangendo critérios do projeto)

- Desenho: é uma carta que obedece determinados padrões técnicos ( seguindo a nbr 6492)

Documento complementar:

- NBR 10068: padroniza os padrões do desenho ( dobra, tamanho, etc)

Definições:

- planta de situação : fala sobre o projeto arquitetônico e seus aspectos, descrevendo


finalidade, tipo e porte, documentação e normas, localização, etc.

- planta de locação: é o projeto como um todo, abrangendo as informações complementares


sobre a região ( rede hidráulica, drenagem, térreo, etc.)

- planta de edificação: Vista superior do plano secante horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50
m do piso em referência. A altura desse plano pode ser variável para cada projeto de maneira a
representar todos os elementos considerados necessários.

CORTE:

- Plano secante vertical que divide a edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no
transversal.

- a quantidade de cortes a serem feitas será de acordo com o bom entendimento da peça (não
se limitando à quantidade de cortes ou vistas- longitudinal ou transversal)

“Componentes”: fachada, elevações, detalhes/ampliações.

ESCALA:

- Relação dimensional entre a representação de um objeto no desenho e suas dimensões reais.

Escala 1:1 – verdadeira grandeza (VG) ou escala original.

Escala 1:100 – a cada uma unidade, será equivalente a x100 unidades


Obs: o desenho pode estar numa escala padrão, mas se necessário haverá uma escala para
uma determinada peça (canto esquerdo) para representar seu real tamanho.

Programa de necessidades:

- Documento preliminar do projeto que caracteriza o empreendimento ou o projeto objeto de


estudo, que contém o levantamento das informações necessárias, incluindo a relação dos
setores que o compõem, suas ligações, necessidades de área, características gerais e
requisitos especiais, posturas municipais, códigos e normas pertinentes.

- é o documento preliminar, geralmente requisitado para dar entrada em procedimentos


iniciais do projeto (aprovações, liberações, captações de verbas, etc).Apresenta-se plantas
baixas, etc.

Especificação:

Tipo de norma destinada a fixar as características, condições ou requisitos exigíveis para


matérias-primas, produtos semifabricados, elementos de construção, materiais ou produtos
industriais semi-acabados.

- são todos os detalhes/especificações inerentes à alguma peça (medidas, material, dimensões,


etc)

CONDIÇÕES GERAIS:

Papel:

-papel transparente: vegetal (evita a reprodução/cópia) ou poliéster (em geral são mais
utilizados para arquivamento de projetos pq é durável)

Formatos:

Devem ser utilizados os formatos de papel da série A, conforme NBR 10068, formato A0 como máximo e
A4 como mínimo, para evitar problemas de manuseio e arquivamento.

- geralmente é adotado para solicitar certificações.


IMP: medidas das folhas ( NBR 10068)

– dica: grava A4 (210 x 297), e vai “dobrando” a menor medida (210) que vc acha a próxima.
Nesse caso, A3 é (420x297), dobrando a 297 (menor parte) para A2 (420x594) e por diante ...

Croqui: técnica de desenho à mão livre para representar um projeto  [ OBS extra: pesq.
Desenho oblíquo – perspectiva – não cai]

Estudo preliminar:

Estudo da viabilidade de um programa e do partido arquitetônico a ser adotado para sua


apreciação e aprovação pelo cliente. Pode servir à consulta prévia para aprovação em órgãos
governamentais.

Anteprojeto:

Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos, considerando os projetos


complementares (estrutura, instalações, etc.). Nesta etapa, o projeto deve receber aprovação
final do cliente e dos órgãos oficiais envolvidos e possibilitar a contratação da obra.

- Contém no anteprojeto as especificações sobre: planta de situação, planta de locação,


plantas(em geral), cortes e fachadas.

Projeto executivo:

Apresenta, de forma clara e organizada, todas as informações necessárias à execução da obra


e todos os serviços inerentes.

- Contém no projeto executivo as especificações sobre: planta de locação, plantas(em geral),


planta de teto refletivo, cortes, fachadas, ampliações, elevações internas, detalhes construtivos
gerais, detalhes de esquadrias e quadro geral de acabamento.

Projeto como construído

Constitui-se na revisão final, pós-obra, de todos os documentos do projeto executivo.

- é como se fosse uma verificação se o que foi planejado foi devidamente executado.

Ampliações:

Locais que exijam detalhamento especial devem seguir os padrões apresentados nos itens de
plantas, cortes e fachadas indicados no projeto executivo.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ARQUITETURA – LINHAS DE REPRESENTAÇÃO:

Linhas situadas além do plano do desenho – Tracejadas

Mesmo valor que as linhas de eixo, conforme exemplo:

Linhas de projeção - Traço e dois pontos

Quando se tratar de projeções importantes, devem ter o mesmo valor que as linhas de contorno. São
indicadas para representar projeções de pavimentos superiores, marquises, balanços, etc., conforme
exemplo:

Linhas de eixo ou coordenadas - Traço e ponto

Firmes, definidas, com espessura inferior às linhas internas e com traços longos, conforme exemplo:

Linhas de indicação e chamadas - Contínuas


Mesmo valor que as linhas de eixo, conforme exemplo:

- NORTE:

N - Norte verdadeiro

NM - Norte magnético - pode ser utilizado somente na fase de estudos preliminares

NP - Indicação da posição relativa entre os vários desenhos constituintes do projeto. Esta


indicação é opcional e deve ser acompanhada da indicação do norte verdadeiro.
Indicação de sentido ascendente nas escadas e rampas:

COTAS

As cotas devem ser indicadas em metro (m) para as dimensões iguais e superiores a 1 m e em centímetro
(cm) para as dimensões inferiores a 1 m, e os milímetros (mm) devem ser indicados como se fossem
expoentes, conforme os exemplos de A-9.1.1 e A-9.1.2. As cotas devem, ainda, atender às seguintes
prescrições:

a) as linhas de cota devem estar sempre fora do desenho, salvo em casos de impossibilidade;
b) as linhas de chamada devem parar de 2 mm a 3mm do ponto dimensionado;
c) as cifras devem ter 3 mm de altura, e o espaço entre elas e a linha de cota deve ser de 1,5 mm;
d) quando a dimensão a cotar não permitir a cota na sua espessura, colocar a cota ao lado, indicando
seu local exato com uma linha;

e) nos cortes, somente marcar cotas verticais;


f) evitar a duplicação de cotas.

COTAS de NÍVEIS:

As cotas de nível são sempre em metro. Servem para indicar:


a) N.A. - Nível acabado;
b) N.O. - Nível em osso.

- todos os desenhos devem iniciar no ZERO (marco zero)


Marcação de Coordenadas:

A marcação de coordenadas indica o eixo de estrutura ou modulação especial.

Utilizar sempre numeração 1, 2, 3, etc. nos eixos verticais do projeto e o alfabeto A, B, C nos
eixos horizontaisdo projeto.

Marcação de cortes:

Marcação de detalhes:

– não existe marcação de detalhes em um anteprojeto, mas sim em projetos executivos, por
exemplo;
Numeração E Títulos De Desenhos : Em cada folha, os desenhos, sem exceção, devem
ser numerados a partir do nº 1 até “n”.

Designação De Portas E Esquadrias : Utilizar para portas P1, P2, P3 e Pn e para janelas
J1, J2, J3 e Jn.

Quadro Geral De Acabamento: é facultativo, só não é facultativo / exceto para grandes


empreendimentos.

REPRESENTAÇÃO DE MATERIAIS

- o uso de “talude” visa a segurança do em torno, e é representado com o desenho :

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