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Quase sempre não sabemos aproveitar a oportunidade de estamos a sós. Nem sempre
sabemos que na verdade nunca estamos sozinhos.
Somos feitos de luz, nascemos luz, seguimos buscando-a e terminaremos diante Dela.
No meio do caminho da vida, diante das circunstâncias e decisões, perdemos nosso sentido de
vida, e consequentemente a luz que deveria emanar sem cessar, se apaga. Não conseguimos
alimentá-la. Passamos a vida sem prestar atenção em nós.
A luz se acende sempre quando com coragem olhamos profundamente nossa escuridão.
Eu gosto de dizer que em nós existem muitos cômodos, metáfora usada por Madre Tereza
dávila.
Quase sempre trancamos algumas portas da nossa alma, tamanho é o incomodo e dor que nos
traz quando olhamos o que tem dentro, mas é preciso. Se seu objetivo for seguir é claro, se
quiser ficar estacionado, tudo bem mantê-las fechada.
Não existe possibilidade de evoluir, sem olhar para nós mesmos, nem fora do silencio, da
espiritualidade e da solidão. Sim, isto mesmo, a SOLIDÃO é a chave. Não aquela provocada,
mas aquela solidão secreta, que é sofrida sim, mas sem alardes e por escolha, por saber-se
sozinho, aquela capaz de te dar coragem de abrir a porta emperrada, que você jogou a chave
fora a muito tempo. Sem o correto desfrute da solidão, adoecemos, e seguimos tendo medo
de encará-la, sendo assim falta coragem de percorrer comodo por comodo, acedndo as luzes;
Saiba como renovar a sua consagração total a Jesus Cristo pelas mãos maternas da
Santíssima Virgem Maria.
São Luís Maria nos ensina que para renovar a consagração devemos fazer as mesmas práticas
da preparação para a consagração, durante três semanas (cf. TVD 233). Não é obrigatório fazer
novamente os doze dias preliminares para esvaziar-nos do espírito do mundo (cf. TVD 227),
mas, é bom e recomendável que se faça. Podemos começar a preparação para a renovação da
consagração a partir da primeira semana, aplicando todas as nossas orações e atos de piedade
para pedir o conhecimento de nós mesmos e a contrição pelos nossos pecados. Devemos fazer
tudo em espírito de humildade (cf. TVD 228).
Nesta primeira semana, na busca do conhecimento de nosso fundo mau, Montfort recomenda
que leiamos o números 78 e 79 do Tratado. O Santo diz ainda para: “Considerar-se durante os
dias dessa semana como caracóis, lesmas, sapos, porcos, serpentes, bodes. Ou meditem estas
três palavras de São Bernardo: ‘Pensa no que foste, um pouco de lama; no que és, um vaso de
estrume; no que serás, alimento de vermes!’ Pedirão a Nosso Senhor, e ao divino Espírito
Santo que os esclareça, repetindo as palavras: ‘Senhor, que eu veja!’ (Lc 18, 41). Ou: ‘Que eu
me conheça!’ Ou: ‘Vinde, Espírito Santo!’ (cf. TVD 228). Como na preparação para a
consagração, devemos rezar todos os dias a ladainha do Espírito Santo e a oração que se segue
(cf. TVD 228). Recorreremos à Santíssima Virgem, pedindo-lhe a grande graça do
conhecimento de nós mesmos, que deve ser o fundamento de todas as outras. Para isso,
rezaremos todos os dias o hino mariano “Ave Maris Stella” (tradução do latim: Ave, estrela do
mar) e a ladainha de Nossa Senhora (cf. TVD 228).
Na segunda semana, como na preparação para a consagração, São Luís pede que nos
apliquemos, “em todas as orações e obras de cada dia, a conhecer a Santíssima Virgem” (TVD
229). O Santo recomenda que peçamos este conhecimento de Nossa Senhora ao Espírito Santo
e, para isso, podemos ler e meditar o que ele escreveu sobre a Mãe do Senhor. Durante esta
semana, devemos rezar, “como na primeira semana, a ladainha do Espírito Santo e o ‘Ave
Maris Stella’, ajuntando um Rosário cada dia, ou pelo menos um Terço, por esta intenção”
(TVD 229).
Na terceira semana, devemos nos empenhar em conhecer Jesus Cristo. Para adquirir este
conhecimento do Senhor, São Luís Maria nos diz que poderemos ler e meditar o que escreveu
a respeito de Jesus e ler a oração de Santo Agostinho, que está no número 67 do Tratado.
Poderemos dizer e repetir, com Agostinho, mil e mil vezes ao dia: “’Senhor, que eu Vos
conheça!’ Ou então: ‘Senhor, fazei que eu veja quem sois Vós!’” (TVD 230). Como nas semanas
anteriores, devemos rezar a a ladainha do Espírito Santo e o “Ave Maris Stella”, acrescentando
todos os dias a ladainha do Santíssimo Nome de Jesus (cf. TVD 230).
Por fim, ao final dessas três semanas, como na preparação para a consagração, devemos nos
confessar. No dia da renovação deve-se comungar com a intenção de nos entregar a “Jesus
Cristo na qualidade de escravos de amor, pelas mãos de Maria” (TVD 231). Depois da
comunhão, renova-se a consagração dizendo novamente a fórmula da consagração. São Luís
não diz, mas recomenda-se que, como na consagração, façamos uma oferta a Jesus Cristo e a
Virgem Maria, “quer como penitência da sua passada infidelidade às promessas do Batismo,
quer para protestar a sua dependência do domínio de Jesus e Maria. Esse tributo será segundo
a devoção e a capacidade de cada um. Poderá ser um jejum, uma mortificação, uma esmola,
uma vela. Ainda mesmo que não dessem mais que a homenagem de um alfinete, mas de todo
o coração, isso bastaria, pois Jesus só olha a boa vontade” TVD 232).