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Tumbérgia
A tumbérgia é uma espécie exótica, arbustiva, que pode atingir até 2,5 metros
de altura.
Possui folhas verde-escuras brilhantes, pequenas e arredondadas. Apesar da
sua folhagem ser persistente, pode em alguns locais de clima temperado,
comporta-se como uma espécie decídua, voltando a renovar na primavera.
Geralmente floresce ao longo de todo o ano. As flores são grandes, tubulares,
de cor azulada ou violeta com a parte central amarela.
É uma planta versátil que pode se encaixar nos mais diversos estilos de
jardins. Pode ser plantada isolada ou utilizada para a formação de cercas vivas
junto a muros. É facilmente conduzida como trepadeira.
Prefere locais de pleno sol ou de meia sombra, solo fértil, rico em matéria
orgânica e bem drenado.
Dama-da-noite
A dama-da-noite é uma planta arbustiva, que pode atingir até quatro metros de
altura, embora não seja comum ultrapassar os dois metros. É semi-lenhosa, de
caule erecto, muito ramificado, com ramos igualmente erectos, mas
ligeiramente pendentes nas pontas.
As folhas são simples, perenes, ovais a lanceoladas, brilhantes e coriáceas.
Possuem longos pecíolos.
Esta planta floresce na primavera e no verão, podendo prolongar a floração até
ao incio do outono.
As flores são pequenas, tubulares, de cor creme-esverdeadas e e possuem um
aroma inebriante, principalmente à noite. Surgem em abundantes
inflorescências pendentes.
O fruto é uma baga translúcida, de cor branca.
A dama-da-noite cresce rápido e é utilizada habitualmente de forma isolada,
embora possa ser utilizada em pequenos grupos.
É uma planta indispensável em qualquer jardim de aromas.
Tem preferência por exposição solar plena ou de meia-sombra, solo fértil e
bem drenado. Requer rega regular.
Não é tolerante à salinidade, às geadas e ao frio intenso.
Begónia
As begónias são plantas ornamentais reconhecidas como das mais bonitas
pela sua folhagem colorida e particular, que podem ser cultivadas em locais
sombrios dentro e fora de casa.
A Begonia rex possui folhas largas, que surgem em várias formas, desde
redondas e lisas a irregulares e peludas, em várias cores intensas, podendo
passar do do verde ao vermelho, bordeaux ou mesmo até ao prateado.
As flores são insignificantes quando compradas com a fabulosa folhagem que a
caracteriza. Surgem na extremidade das hastes florais e podem ser brancas,
vermelhas, rosadas ou bicolores.
A Begonia fuchsioides possui uma folhagem verde brilhante, com pecíolos
curtos e avermelhados e surgem em camadas ao longo dos ramos. As flores
ocorrem em inflorescências pendentes no final das hastes florais. São
delicadas e apresentam tons de rosa ou vermelho.
Onze-horas
A onze-horas é uma espécie nativa da América-do-sul. É uma planta suculenta
com ciclo de vida anual, ou seja, germina, floresce e morre no período de um
ano, produzindo novas sementes que voltarão a iniciar o ciclo no ano seguinte.
É uma planta rasteira, com cerca de 20 centímetros de altura, muito ramificada
e prostrada, com caules macios e suculentos.
As folhas são carnudas, arredondadas e verdes, ou avermelhadas, quando
expostas diretamente à luz solar.
É uma planta com uma floração abundante, e a floração ocorre durante todo o
verão. As flores são terminais, grandes, muito vistosas e de diversas cores.
É muito versátil tendo uma ampla aplicação paisagística. É adequada a
formação de maciços, bordaduras, vasos e floreiras.
Festuca-azul
A festuca-azul é uma planta perene, nativa de França, da qual se obtiveram
inúmeras variedades comerciais.
É uma planta herbácea, de porte baixo, cerca de 15 a 25 cm de altura, que
forma touças densas.
As folhas são lineares, arqueadas e longas, com cerca de 20 cm de
comprimento e apresentam coloração azul-acinzentada.
No verão surgem as flores, em inflorescências douradas, do tipo espiga. As
flores são muito pequenas e sem grande valor ornamental.
A combinação da coloração azulada, com a textura fina e elegante desta
planta, tornam-na muito requisitada em projetos paisagísticos, para cobertura e
formação de maciços e bordaduras ou de forma isolada, num canteiro,
combinada com outras plantas. Ideal para criar contrastes com outras plantas
de cores diferentes no jardim.
É uma planta muito resistente. Tem preferência por exposição solar plena ou
de meia sombra, solo fértil e bem drenado.
Ginkgo
A ginkgo é originária do Sudeste da China, único local do mundo onde ainda
existem exemplares em estado selvagem e onde se conhecem exemplares de
dimensões extraordinárias.
Em Portugal é comum em jardins, parques e arruamentos.
É uma árvore de folha caduca que pode crescer até 35 metros de altura. A
copa é geralmente irregular, tendencialmente piramidal.
As folhas são simples, em forma de leque e possuem um longo pedúnculo. Por
vezes, as folhas possuem um “corte” a meio, dividindo-a em duas partes
(lóbulos) - caraterística que deu origem ao termo “biloba” do seu nome
científico.
Quando se formam, as folhas são verdes, tornando-se amarelo dourado, no
outono, antes da queda.
É uma espécie dióica, ou seja, tem indivíduos as flores masculinas e femininas
surgem em indivíduos diferentes.
A floração surge em março-abril. As flores masculinas são amentilhos cónicos,
discretos, de cor amarela agrupadas em cachos. As femininas aparecem ao
mesmo tempo que as folhas.
As sementes amadurecem no outono, apenas nas árvores femininas e são
semelhantes a uma ameixa amarelada. São redondas e pendem em longos
pedúnculos, individualmente ou em pares. Pela presença de ácido butírico,
possuem um odor bastante desagradável.
A ginkgo prefere exposição solar plena e solos bem drenados, frescos e
ligeiramente ácidos. É uma árvore bastante resistente ao vento.
Árvore-dos-barquinhos
A árvore-dos-barquinhos, braquiquito ou braquiquitom, como também é
conhecida, é uma espécie oriunda do oeste da Austrália, cultivado como
ornamental em várias partes do mundo.
É uma árvore perenifólia, que pode atingir até cerca de 15 metros de altura,
excepcionalmente até 20 metros. Possui tronco grosso, do tipo paquicaule, que
lhe permite o armazenamento de água e a sobrevivência em ambientes mais
quentes e secos.
As folhas são verde-escuras e variam muito em forma. Podem ser simples e
pontiagudas, mas por vezes podem ser recortadas, com três a nove lóbulos.
As flores são campanuladas, com uma coloração que varia entre o creme e o
rosa, muitas vezes salpicadas de vermelho.
O fruto é uma cápsula lenhosa, em forma de barco, de cor negra na maturação,
que aloja inúmeras sementes. As sementes são amarelas e cobertas por pêlos
muito finos, que podem causar irritação na pele e nos olhos.
O braquiquito é uma árvore rústica, resistente à poluição urbana, capaz de
suportar climas quentes e secos e longos períodos de estiagem. É muito
resistente à falta de água.
É uma planta ornamental muito interessante, utilizada em jardins, parques e em
plantações urbanas. Pode ser plantada isolada, em pequenos grupos ou em
alinhamentos.
Estrelícia
A estrelícia é também conhecida com ave-do-paraíso, pelo formato das suas
inflorescências, que fazem lembrar uma ave exótica, bastante colorida.
É uma planta herbácea, perene, rizomatosa, sem caule aéreo, que pode medir
até 1,5 metros de altura.
É formada por densos maciços de folhas, que saem diretamente do solo. As
folhas são persistentes, grandes, coriáceas, com forma ovada e possuem um
“pé” bastante comprido.
As flores surgem em inflorescências. A inflorescência é formada por sete ou
mais flores, cujas sépalas podem ser amarelas ou laranjas e as brácteas azuis,
e as flores verdadeiras são pequenas e de cor branca.
A estrelícia é uma espécie nativa de África, embora seja cultivada um pouco
por todo o mundo.
Produz um efeito exótico, muito elegante e belo, que fica bem em qualquer
jardim ou espaço verde e também pode ser mantida em vasos e floreiras.
É uma planta muito resistente, de baixa manutenção e bem adaptada ao clima
temperado. Tem preferência por locais com exposição solar plena ou de meia-
sombra, solos férteis e bem drenados. É tolerante à geada moderada.
Corticeira
A corticeira, também conhecida vulgarmente como eritrina-crista-de-galo, bico-
de-papagaio, sapatinho-de-judeu e flor-de-coral é uma espécie nativa da
América do Sul.
É uma árvore de folha caduca que pode atingir até 10 metros de altura. o
tronco é retorcido, de casca áspera e os raminhos são espinhosos.
As folhas são compostas, trifoliadas, coriáceas e de cor verde, levemente
acinzentadas.
A floração ocorre no verão e no outono, podendo estender-se até ao início do
inverno. As flores são vermelhas a vermelho-alaranjadas, surgem em
agrupadas em cachos e fazem lembrar a crista de um galo, daí o seu nome,
em latim, crista galli. O fruto é uma vagem longa e verde que se torna
acastanhada na maturação.
A corticeira é largamente utilizada como planta ornamental, em jardins ou
outros espaços verdes, preferencialmente isolada, de forma a destacar a
beleza das suas flores.
Esta árvore tem preferência por locais protegidos do vento e exposições
ensolaradas, mas também é tolerante à semi-sombra. O solo deve ser rico e
fresco.
Prado florido
O prado florido é uma mistura de sementes, que se pode manter em flor durante quase
todo o ano.
Não é um relvado sempre verde e aparado, mas uma excelente alternativa para cobertura
do solo.
É uma solução de baixa manutenção e de consumo reduzido de água, que ajuda a
promover a biodiversidade, a controlar a erosão e a regular a temperatura.
Amieiro de Nápoles
O amieiro-de-Nápoles, também conhecido como amieiro-napolitano ou amieiro-
de-Itália é, como o nome comum indica, uma espécie nativa de Itália, incluindo
a Sardenha e Córsega.
Em Portugal ocorre em parques e jardins, embora seja mais comum no
arquipélago dos Açores.
É uma árvore de folha caduca e de tamanho médio, que pode atingir até 25
metros de altura, raramente mais.
As folhas são verde-escuras e brilhantes na face superior e mais claras na
inferior e têm a forma de coração.
A floração ocorre entre fevereiro e maio, com flores pequenas, insignificantes,
que passam despercebidas. Surgem reunidas em inflorescências. As flores
femininas surgem em espigas ovóides e de cor avermelhada e as masculinas
em amentilhos esverdeados.
Os frutos surgem reunidos numa infrutescência, parecida a um pequeno
ananás, semelhante ao produzido pelas coníferas. É ovoide, de cor verde-
escuro, que se torna castanho na maturação. As sementes são pequenas,
aladas e dispersam-se, pelo vento, durante o inverno.
O amieiro-de-Nápoles é uma árvore ornamental muito bonita e é considerado
uma espécie pioneira, uma vez que cresce e regenera rapidamente após
distúrbios nos ecossistemas.
É uma essência heliófila (gosta de sol pleno), embora seja sensível à seca
quando jovem. No entanto, na idade adulta, é capaz de iniciar mecanismos de
redução de cavitação (redução do tamanho dos vasos de xilema), o que a torna
relativamente resistente à seca.
É pouco exigente na qualidade dos solos, tendo preferência por solos frescos,
ricos em nutrientes e pouco drenantes. É sensível ao frio e às geadas tardias.
Tília
A tília é uma árvore nativa da Europa, muito utilizada em jardins e alamedas.
Possui uma copa grande e larga, arredondada, com ramos arqueados e
pendentes. De tronco cinzento-esverdeado e liso, quando jovem, que se torna
mais acastanhado e fendido longitudinalmente com a idade.
As folhas são caducas, simples e em forma de coração e as flores surgem em
inflorescências, são perfumadas, hermafroditas, com cinco pétalas livres e
brancas. As inflorescências têm um número variável de flores e têm sempre
associada uma bráctea protetora.
O fruto é uma pequena cápsula, seco com duas a três sementes.
A bráctea, além da função de proteção, na fase de formação das flores,
funciona como asa, facilitando a dispersão das sementes pelo vento.
É uma espécie muito exigente em água, não tolerando as altas temperaturas
estivais nem os frios intensos. Não é muito exigente a nível de solo, embora
tenha preferência por solos férteis.
A tília é uma árvore valorizada pela madeira, usada no fabrico de móveis,
instrumentos musicais e objetos diversos e também é reconhecida como planta
medicinal.
É popularmente utilizada para tratar vários problemas de saúde, desde
ansiedade, dor de cabeça, diarreia e má digestão.
Nenúfares
Costela-de-Adão
A costela-de-Adão é uma espécie nativa do México, mundialmente conhecida
como uma das plantas ornamentais mais resistentes, adaptada a ambientes de
pouca luminosidade.
É uma planta perene, semi-herbácea, de caule lenhoso e trepadora, que pode
cresce até cerca de três metros de altura.
Possui folhas grandes, em forma de coração e perfuradas, com longos
pecíolos.
Floresce entre junho e setembro, dando origem a uma inflorescência
esbranquiçada, envolvida numa bráctea branca, perfumada, irresistível aos
insetos polinizados.
O fruto parece uma espiga de milho, é verde e possui escamas hexagonais.
Quando maduro liberta um aroma forte e doce, semelhante ao do abacaxi e é
comestível.
A costela-de-Adão é uma planta rústica, no entanto necessita de muito espaço
para se expandir e de solo solto, rico em matéria orgânica, com boa drenagem
de forma a garantir humidade constante mas sem encharcamento, de forma a
garantir que se desenvolva nas melhores condições. Não suporta locais com
exposição solar plena. Suporta bem as baixas temperaturas e pode ser
plantada em vasos ou diretamente no solo.
Calêndula
Salgueiro-chorão
O salgueiro-chorão é uma árvore de folhagem caduca, originária da China.
Esta árvore pode crescer até cerca de 15 metros de altura, possui um tronco
tortuoso, com casca grossa e sulcada.
Os ramos são delgados, amarelos a acastanhados, pendentes e podem
alcançar o solo.
As folhas são lineares a lanceoladas, de margem serrada, verdes em ambas as
páginas e desprovidas de pêlos.
As flores surgem em inflorescências - amentilhos pendentes, de cor amarelada.
O fruto é uma cápsula cónica pequena, que ao abrir liberta numerosas
sementes cobertas de pêlos.
O salgueiro-chorão é cultivado como ornamental em jardins, parques e outros
espaços verdes, preferencialmente junto a cursos de água. Tem preferência
por locais com exposição solar plena, solos férteis, frescos e bem drenados.
Não é muito tolerante a ventos fortes e não suporta geradas prolongadas.
Sílindra
A sílindra é uma planta ornamental exótica em Portugal, nativa do Cáucaso e
da Turquia.
É uma planta arbustiva ou uma pequena árvore de folha caduca, pode atingir
um a quatro metros de altura. Possui ramos compridos, de medula
esbranquiçada e casca acastanha.
As folhas são ovais a elípticas, simples, ligeiramente dentadas e verde-
escuras. A página superior é glabra (sem pêlos) e a página inferior é
pubescente junto às nervuras.
A sílindra floresce na primavera, prolongando a floração até ao meio do verão.
As flores são brancas a cremes, perfumadas, solitárias e singelas e surgem
agrupadas em cachos, na ponta dos raminhos.
O fruto é uma cápsula com 4 cavidades, que se abrem na parte superior para
libertar as numerosas e diminutas sementes.
É uma planta que requer locais ensolarados e solos do tipo areno-argiloso,
muito bem drenados.
Romãzeira
A romãnzeira é uma planta originária do Irão e da Índia, e subespontânea na
região mediterrânica.
É um arbusto ou pequena árvore de folha caduca, que pode atingir até cerca
de dois a sete metros de altura.
Possui folhas verdes, simples e lustrosas.
Floresce de maio a setembro e as flores surgem geralmente em grupos de três,
podendo no entanto ocorrer de forma solitária. As flores são cor-de-laranja ou
vermelhas, raramente brancas e são hermafroditas, ou seja, possuem órgãos
reprodutores femininos e masculinos.
O fruto é esférico, de casca coriácea, vermelha ou amarelada. No interior do
fruto existem inúmeras sementes comestíveis, também elas avermelhadas ou
rosadas e sumarentas.
Os exemplares silvestres possuem espinhos nos ramos.
A romãnzeira cresce preferencialmente em locais com exposição solar plena e
em solos profundos e bem drenados, idealmente férteis e ricos em matéria
orgânica. É uma planta tolerante à salinidade e à seca.
É uma planta ideal para pequenos jardins e também pode ser cultivada em
vasos e em floreiras, numa varanda.
Sardinheira
A sardinheira ou gerânio é nativa da África do Sul. É uma planta muito comum
em vasos e floreiras, nos terraços, janelas e varandas, embora também possa
ser plantada em canteiros, bordaduras ou em maciços, diretamente no solo.
É uma planta de efeito espetacular, as suas flores podem ser de diversas
flores, mescladas, simples ou dobradas e surgem em inflorescências.
As folhas possuem uma forma muito recortada, são levemente aveludadas,
verdes, e por vezes apresentam uma mancha escura no centro.
Tem preferência por exposição solar plena, solos permeável e bem drenado.
Tolerante ao frio, embora não suporte humidade relativa muito alta, que pode
levar à formação de fungos sobre as folhas e outras partes da planta.
Manuka
A Manuka, também conhecida como Érica-japonesa, é uma planta nativa da
Nova Zelândia e da Austrália.
É uma pequena árvore ou arbusto perene, de folhagem persistente, que pode
chegar até aos dois metros de altura, raramente mais.
Possui folhas muito pequenas, perfumadas, de coloração verde-acinzenta.
A floração ocorre na primavera e no verão. AS flores podem ser de três cores
branca, rosa ou vermelha. Além disso, podem ser singelas ou dobradas.
É uma planta de luz plena, embora também tolerante a ambientes de meia
sombra. Tem preferência por solos fértil, bem drenado e enriquecido com
matéria-orgânica. Aprecia o frio, desenvolvendo-se e florescendo com mais
abundância em climas amenos.
A manuka pode ser plantada em vasos ou no jardim, em bordaduras, sebes,
maciços ou como planta isolada. Também é bastante apreciada como bonsai,
por apresentar naturalmente folhas e flores pequenas.
Erva-do-Olimpo
A erva-do-Olimpo, também conhecida como cravo-do-mar, é uma espécie
nativa do litoral de Portugal e Espanha.
É uma perene, herbácea, bastante florífera e de grande valor ornamental.
Forma tufos densos, folhas compridas, estreitas e lineares, de cor verde-
escura.
Floresce na primavera. As flores surgem em inflorescências altas e com um
formato globoso, que lembra um pompom.
As flores têm forma de sino, são geralmente cor-de-rosa, mas também podem
ser brancas, lilases ou vermelhas.
Pode ser cultivada em vasos ou em canteiros no jardim, em maciços ou
bordadura.
Tem preferência por exposição solar plena, solos arenosos e pedregosos, ricos
em matéria-orgânica e com boa drenagem.
Massaroco
O massaroco é uma espécie arbustiva que pode crescer até dois metros de
altura. Apresenta caule ramificado e híspido, ou seja, recoberto de pelos
duros e espessos.
As folhas possuem forma de lança, são ásperas e de cor verde
acinzentada, dispostas em roseta em torno dos ramos.
Esta planta floresce na primavera e no verão, a partir do segundo ano,
após a sua plantação. As flores surgem em inflorescência acima da
folhagem. As inflorescências são longas, densas e com formato
fusiforme. As flores são pequenas e azuladas, com longos estames
rosados ou avermelhados.
O massaroco é uma planta de crescimento relativamente rápido, tem
preferência por locais com plena exposição solar, solos pobres e secos.
É resistente à seca, ao vento e à salinidade das áreas próximas ao mar.
Pode ser plantado isolado ou em pequenos grupos em jardins, em
bordaduras informais ao longo de caminhos. É ideal para em jardins à
beira-mar e em jardins rochosos
Rosa
A rosa ou roseira é uma das plantas mais conhecidas em todo o mundo.
Registos antigos apontam para a sua origem na Ásia, contudo é possível
encontrar espécies distintas, dispersas pelos continentes europeu,
americano e africano.
Possui porte arbustivo ou de trepadeira, podendo alcançar 1,5 a 2 metros
de altura.
Os raminhos são providos de acúleos (estrutura rígida e pontiaguda,
semelhante a um pico, que se forma na superfície do caule e que é fácil
de se destacar).
As folhas são compostas, divididas em cinco ou sete folíolos ovalados,
ligeiramente recortadas e de cor verde a verde-escuro.
As flores são das mais variadíssimas cores e na maioria das vezes, são
solitárias, embora por vezes possam surgir em inflorescências.
Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes
comestíveis.
As roseiras gostam de locais bem arejados e bastante luz, no entanto,
devem estar protegidas do calor ou do frio intenso e de ambientes muito
húmidos.
Tem preferência por solos bem drenados, uma vez que o excesso de
água no solo pode promover o apodrecimento das raízes e o
aparecimento de doenças foliares.
Pode plantar roseiras em vaso, canteiros ou diretamente no solo.
Fotínia
A fotínia é uma espécie arbustiva, nativa da Ásia tropical, que pode
crescer até cerca de três metros de altura.
É uma planta de folhagem persistente. As folhas são alongadas,
consistentes e muito brilhantes, que podem assumir diferentes
tonalidades, entre o verde e o vermelho, ao longo de todo o ano.
As flores surgem na primavera, em pequenos grupos, e são brancas.
A diversidade de tons na folhagem torna-a uma planta muito interessante
como elemento decorativo de um jardim. É comum em sebes, mas
também pode ser plantada de forma isolada no jardim.
É uma planta pouco exigente, podendo crescer em locais com exposição
solar plena ou em zonas de sombra. Adapta-se a qualquer tipo de solo,
embora prefira terrenos bem drenados, férteis e ricos em nutrientes.
É uma espécie que cresce relativamente rápido e é bastante resistente.
Amarelinha
A amarelinha é uma espécie exótica em Portugal, nativa do sul de África.
É uma espécie perene, que apresenta muitos caules volúveis que
rapidamente cobrem a área onde é instalada.
Floresce na primavera e no verão, mas em regiões mais quentes, pode
florir ao longo de todo o ano. As flores são amarelas a alaranjadas, com
o centro castanho-escuro. Existem outras variedades de cores: como
branco, rosa, vermelha e creme.
É uma planta ornamental muito utilizada em jardins, para cobrir
rapidamente cercas, treliças, muros e outras estruturas. Também pode
ser mantida em vasos suspensos.
Esta planta tem preferência por uma exposição solar plena e não é muito
exigente quanto ao solo. Tolera a salinidade e não tolera geadas.
Olaia
A olaia é uma espécie nativa da região do Mediterrâneo.
É uma pequena árvore de folha caduca que pode crescer até cinco a sete
metros de altura.
Possui folhas grandes, em forma de coração, e verde-escuras.
As flores começam a surgir no final do inverno ou durante a primavera, antes
do aparecimento das folhas, o que intensifica a sua coloração rosa.
Os frutos surgem no final do verão, são vagens verdes que se tornam
castanhas com a maturação.
Esta árvore também é conhecida como árvore-do-amor, devido à forma das
suas folhas, árvore-de-Judas, que segundo a lenda, se terá enforcado numa
árvore desta espécie, ou ainda árvore-da-Judeia, local onde a espécie era
muito comum.
Devido à exuberante floração e rusticidade, a olaia, é uma espécie muito
utilizada como ornamental, tanto isolada como em grupos, em jardins,
arruamentos e outros espaços verdes.
É uma árvore relativamente resistente à secura estival, preferindo climas
quentes e boa exposição solar. Prefere os solos secos, rochosos e bem
drenados.
Liquidambar
O liquidambar é uma árvore de folha caduca, nativa dos Estados Unidos das
regiões montanhosas do México e da América Central.
É uma espécie que pode chegar aos 20 a 30 metros de altura. Possui uma
característica que permite a sua fácil identificação – a casca dos raminhos
acumula-se em placas nas pontas, formando formas estranhas que não se vêm
noutro tipo de árvores.
As folhas são brilhantes e possuem uma forma estrelada, formando cinco a
sete pontas. Durante a primavera e o verão as folhas têm cor verde-claro a
verde-escura, mas no outono assumem outras tonalidades de verde,
amarelo, laranja e vermelho, muitas vezes de forma simultânea.
As flores surgem na primavera, em inflorescências esféricas, amarelas e
de pouca importância ornamental.
Os frutos, também globosos e verdes, surgem mais tarde. Tornam-se
acastanhados, lenhosos e recobertos de espinhos, quando maduros.
Cada contém inúmeras sementes.
O liquidambar é uma árvore muito ornamental, comum em parques,
jardins e outros espaços verdes. E pode ser foco de atenção durante o
outono, devido à grande diversidade de cores nas folhas e no inverno,
mesmo despida de folhas, com os numerosos frutos pendurados.
Tem preferência por locais com uma boa exposição solar e solos
húmidos e bem drenados.
Sobreiro
O sobreiro é uma espécie nativa, reconhecida desde 2011, como a Árvore
Nacional de Portugal.
É uma árvore de médio porte, que pode atingir 20 m de altura. Possui uma
copa ampla, irregular e densa e o tronco é revestido por uma casca espessa e
fendida, conhecida como cortiça.
As folhas são persistentes, simples, coriáceas e ovadas.
A floração ocorre entre fevereiro e maio e por vezes, uma segunda vez no
outono. As flores são verde-amareladas e pequenas e surgem na extremidade
dos raminhos.
O fruto é conhecido como bolota. Apresenta cor verde, que tende a evoluir para
castanho-avermelhado quando atinge a maturação, no outono.
É uma árvore de luz plena, prefere solos soltos, leves e permeáveis. É
tolerante a longos períodos de seca e de pluviosidade baixa, no entanto, não
suporta geadas intensas e os solos calcários.
O sobreiro é bastante resistente ao fogo. É capaz de regenerar a partir da
copa, após a passagem de um incêndio, mesmo que severo. É um precioso
aliado contra os incêndios e um bom protetor dos solos.
É uma espécie explorada fundamentalmente pelo valor comercial da cortiça,
protegida em Portugal.
Para proceder ao corte ou à poda de sobreiros e azinheiras é necessário uma
autorização prévia pelo ICNF – Instituto da conservação da Natureza e das
Florestas (Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei
n.º 155/2004, de 30 de Junho).
A extração de cortiça também se rege por um conjunto de normas,
estabelecidas na mesma regulamentação.
Rosmaninho
O rosmaninho é uma das espécies de alfazemas espontânea em Portugal.
É uma planta arbustiva, vivaz, perfumada, de porte ereto, que pode atingir até
50 cm de altura. De folhas pequenas, lineares ou lanceoladas, verde-
esbranquiçadas.
A floração ocorre entre fevereiro e e junho, sendo mais efusiva nos meses de
março a abril.
As flores são arroxeadas, tubulares e labiadas, dispostas em espigas
pequenas. No topo de cada espiga formam-se três brácteas compridas de cor
violeta.
Toda a planta tem o cheiro característico da alfazema.
Tem preferência por locais soalheiros e solos neutros. Quando colocada em
locais com muita sombra, o seu crescimento e floração são reduzidos. É
tolerante às geadas e a períodos de frio pouco prolongado.
O rosmaninho é uma espécie com elevado interesse ornamental. É muito
utilizado em jardins públicos e privados, na composição de maciços,
bordaduras, cercas-vivas, como arbusto isolado ou em grupos irregulares, em
canteiros de plantas aromáticas, em vasos e em floreiras.
Pinheiro-bravo
O pinheiro-bravo é uma das essenciais florestais com maior interesse
económico em Portugal.
É uma espécie nativa do sudoeste da Europa e norte de África. Em Portugal
ocorre um pouco por todo o território.
É uma árvore de grande porte, que pode atingir 20 a 30 metros de altura.
Possui uma copa piramidal enquanto jovem que se vai tornando arredondada e
irregular na maturidade.
As folhas são em forma de agulha, agrupadas aos pares, rígidas, persistentes
e de cor verde-acinzentada.
Ainda que as flores passem despercebidas para a maioria das pessoas, o
pinheiro-bravo floresce abundantemente entre fevereiro e março. As flores são
de dois tipos; as masculinas surgem em inflorescências douradas, com forma
de espiga e as flores femininas ocorrem em grupos de 3 a 5 flores vermelho-
róseas.
O fruto é na verdade uma infrutescência, mais vulgarmente conhecida como
pinha ou cone. Possui uma forma cónica e cor castanho-clara, brilhante quando
madura.
A pinha só amadurece no final do Verão do segundo ano, libertando
numerosas sementes com uma asa, comummente designada por penisco, de 6
a 8 mm de comprimento.
O pinheiro-bravo também pode ser plantado em jardins e outros espaços
verdes. Protege contra o vento, e devido ao seu enraizamento radical
aprumado e profundo reduz o risco de erosão dos solos.
Margarida-do-cabo
A margarida-do-cabo (Dimorphotheca sp.) é uma planta ornamental da família
Asteraceae.
É uma espécie nativa da região biogeográfica da África Austral, mais
especificamente das Províncias do Cabo.
É uma planta herbácea perene, que pode crescer até cerca de um metro de
altura.
Possui uma folhagem verde-escura, recortada e um pouco suculenta.
As flores formam-se em capítulos florais grandes, que podem ocorrer solitários
ou em conjuntos de dois a três. As flores centrais do capítulo são numerosas e
muito pequenas e de coloração roxa a azulada, já as flores externas podem ser
brancas, rosa ou arroxeadas, geralmente com o verso de tonalidade mais
escura.
É uma planta bastante ornamental e muito atrativa para as borboletas, os seus
principais polinizadores.
Amores-perfeitos
O amor-perfeito é uma espécie da família Violaceae, nativa da região
eurasiática. É uma planta rasteira que cresce no máximo até 15 cm de altura,
com flores relativamente grandes, com cerca de 2 cm de diâmetro e são de
variadíssimas cores: azul, roxo, amarelo, branco.
É uma planta que gosta de exposição solar plana, substratos neutros ou
ligeiramente ácidos, ricos em matéria-orgânica.
É uma planta ornamental por excelência, isolada ou cominada com outras
pequenas plantas, em floreiras, vasos, bordaduras e canteiros de jardins. Tem
aplicação medicinal, nomeadamente no tratamento de bronquite e é diurética.
As suas pétalas são comestíveis e são muito utlizadas na alimentação humana.
Magnólias
Buganvília
É uma planta nativa da América do Sul, também conhecida como
primavera, três-marias e flor-de-papel.
É uma trepadeira lenhosa que gosta de exposição solar plena. Quanto maior a
incidência de luz solar, maior é a profusão de flores.
Uma característica particular desta planta é a presença de folhas modificadas
(brácteas), coloridas que se confundem muitas vezes com as flores.
As verdadeiras flores encontram-se no centro das brácteas coloridas, e
apresentam um tom amarelo-esbranquiçado.
As brácteas que podem apresentar cor violeta, rosa, vermelho, laranja,
amarelo, entre outras e servem para atrair os polinizadores.
O caule apresenta espinhos verdadeiros.
Azálea
A azálea é uma planta arbustiva originária do Japão.
É uma planta de crescimento relativamente lento, habitualmente ramificada
desde a base, de folhagem abundante, persistente ou caduca, e de floração
intensa no final do inverno.
Podem ser brancas, cor-de-rosa, violeta, laranja, vermelho e mesmo com
padrões variegados (vários tons numa só flor).
Atualmente, existem mais de 10 mil cultivares de azálea.