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Cara Adriana,

Conforme combinado na reunião do passado dia 02 de setembro, segue um


breve resumo das intervenções realizadas no jardim.

Numa primeira fase tínhamos efetivamente pensado em plantas ligeiramente


maiores do que as que foram instaladas, no entanto os valores de mercado
oscilaram bastante, comparativamente às disponibilidades e ao que estava
inicialmente orçamentado, o que implicaria um reajuste de valores.
No entanto, simultaneamente, durante o processo de remoção das plantas
existentes, e após avaliação do estado de desenvolvimento das mesmas,
nomeadamente ao nível do sistema radicular deficiente e do mau
desenvolvimento da parte aérea, aliados às condições de seca que o país tem
atravessado, bem como das condições ecológicas a que as plantas iriam estar
sujeitas (exposição solar plena durante várias horas/dia), pareceu-nos mais
sensato escolher plantas ligeiramente mais pequenas, que teriam mais
facilidade em adaptar-se a essas condições e garantir uma maior taxa de
sucesso.
Desta forma, reequilibramos as quantidades em função dos tamanhos, no
entanto, tivemos o cuidado de não preencher demasiado o jardim para que, no
futuro, a relação quantidade versus tamanho das plantas fosse equilibrada,
para que o espaço não ficasse novamente sobrelotado, pondo em risco o
desenvolvimento global das plantas instaladas, conforme já se tinha verificado
na situação previamente existente.
As espécies instaladas foram maioritariamente de acordo com a listagem
apresentada na nossa proposta, no entanto, tendo em conta que os viveiros
não conseguiam assegurar algumas das espécies, tivemos de proceder a
alguns reajustes tendo a seguinte listagem final:

Nome comum Nome científico


Alecrim Salvia officinalis
Murta Myrtus communis
Pilriteiro Crataegus monogyna
Alfazema Lavandula angustifolia
Rosmaninho Lavandula stoechas
Estevinha Cistus salviifolius
Erva-do-caril ou Helichrysum italicum
Perpétua-das-areias Helichrysum stoechas
Santolina rosmarinifolia
Santolinas
Santolina chamaecyparissus
Relva-do-olimpo Armeria maritima
Alecrim-rasteiro Salvia officinalis ‘prostratus’
Cebolinho Allium schoenoprasum
Sargaço-branco Teucrium fruticans
Consolda-média Ajuga reptans
Grama-azul Festuca glauca

Uma vez que houve necessidade de reajustar as espécies, tivemos o cuidado


de também reajustar as quantidades, de forma o crescimento destas no
canteiro.
Nos canteiros internos as espécies também tiveram que ser ajustadas, uma
vez que os nossos fornecedores não conseguiram garantir as espécies
inicialmente previstas, no entanto, as novas espécies foram pensadas com o
mesmo critério e função.

Nome comum Nome científico


Costela-de-adã o Monstera deliciosa
Relva-de-sombra Ophiopogon japonicus
Feto-pente
Belchnum gibbum
Feto-pé-de-coelho
Humata tyermanii
Feto-erva-baço Asplenium bulbiferum
Avenca
Adianthum fragrans
Palmeira-rá fis
Dypsis lutescens

Conforme previsto na nossa proposta o substrato previamente existente foi


removido e substituído por uma mistura de terra vegetal e matéria-orgânica de
forma a garantir que as novas plantas encontrem condições ideias de
desenvolvimento.
A altura de substrato foi ajustada, para que se pudesse colocar a tela anti-erva
e a pedra decorativa até à altura limite do canteiro, de forma a evitar “perdas”
por arrastamento com a rega, ou até pelo vento. Esta situação levou a que as
plantas ficassem, aparentemente, ligeiramente mais baixas. Inicialmente o
canteiro tinha terra ao nível da altura máxima e em algumas zonas estava
mesmo acima do limite. Tendo as terras sido mexidas e o canteiro ainda em
formação é natural que se mantivemos essa situação que a pedra começaria a
cair.
A rega foi toda renovada, tendo sido instalado um sistema de rega gota-a-gota,
com sistema compensante, que permite o enterramento da tubagem e o
fornecimento equilibrado de água, sem perdas, diminuindo assim os consumos
de água para a rega.
Numa primeira fase de instalação aumentou-se as necessidades de rega,
sobretudo pelos motivos já anteriormente mencionados:
O jardim tem uma exposição solar prolongada ao longo de todo o dia, estando
as plantas sujeitas a temperaturas elevadas e a sol intenso por muitas horas, o
que dificulta a sua adaptação, logo deve ser garantida uma humidade regular
para que as plantas se adaptem com mais facilidade.
Com o evoluir das condições meteorológicas, essas necessidades serão
ajustadas.
Limpa-garrafas
Limpa-garrafas é o nome mais comum dado a estes arbustos ou pequenas
árvores, que podem atingir três a sete metros de altura.
Estas plantas são nativas da Austrália, possuem folhas geralmente pequenas,
aromáticas, perenes (permanecem na planta ao longo de todo o ano),
lanceoladas a lineares, verdes e sésseis.
As flores são vermelhas, surgem esparsas durante todo o ano, sendo mais
abundantes no final da primavera e no verão. Ocorrem em inflorescências de
formato cilíndrico, semelhantes às escovas utilizadas para lavar garrafas, daí o
seu nome comum – limpa-garrafas.
No final do verão e no outono surgem os pequenos frutos lenhosos, bem
aderidos aos ramos.
A limpa-garrafas destaca-se em qualquer jardim ou espaço verde isolada ou
em pequenos núcleos, mas também pode ser usada na formação de cercas-
vivas, não compactas.
É uma planta rústica, de baixa manutenção e de crescimento moderado. Tem
preferência por locais de sol pleno e não é muito exigente quanto à fertilidade
do solo. Em geral adapta-se muito bem a solos encharcados ou secos. Aprecia
o frio e tolera as geadas.

Tumbérgia
A tumbérgia é uma espécie exótica, arbustiva, que pode atingir até 2,5 metros
de altura.
Possui folhas verde-escuras brilhantes, pequenas e arredondadas. Apesar da
sua folhagem ser persistente, pode em alguns locais de clima temperado,
comporta-se como uma espécie decídua, voltando a renovar na primavera.
Geralmente floresce ao longo de todo o ano. As flores são grandes, tubulares,
de cor azulada ou violeta com a parte central amarela.
É uma planta versátil que pode se encaixar nos mais diversos estilos de
jardins. Pode ser plantada isolada ou utilizada para a formação de cercas vivas
junto a muros. É facilmente conduzida como trepadeira.
Prefere locais de pleno sol ou de meia sombra, solo fértil, rico em matéria
orgânica e bem drenado.
Dama-da-noite
A dama-da-noite é uma planta arbustiva, que pode atingir até quatro metros de
altura, embora não seja comum ultrapassar os dois metros. É semi-lenhosa, de
caule erecto, muito ramificado, com ramos igualmente erectos, mas
ligeiramente pendentes nas pontas.
As folhas são simples, perenes, ovais a lanceoladas, brilhantes e coriáceas.
Possuem longos pecíolos.
Esta planta floresce na primavera e no verão, podendo prolongar a floração até
ao incio do outono.
As flores são pequenas, tubulares, de cor creme-esverdeadas e e possuem um
aroma inebriante, principalmente à noite. Surgem em abundantes
inflorescências pendentes.
O fruto é uma baga translúcida, de cor branca.
A dama-da-noite cresce rápido e é utilizada habitualmente de forma isolada,
embora possa ser utilizada em pequenos grupos.
É uma planta indispensável em qualquer jardim de aromas.
Tem preferência por exposição solar plena ou de meia-sombra, solo fértil e
bem drenado. Requer rega regular.
Não é tolerante à salinidade, às geadas e ao frio intenso.

Begónia
As begónias são plantas ornamentais reconhecidas como das mais bonitas
pela sua folhagem colorida e particular, que podem ser cultivadas em locais
sombrios dentro e fora de casa.

A Begonia rex possui folhas largas, que surgem em várias formas, desde
redondas e lisas a irregulares e peludas, em várias cores intensas, podendo
passar do do verde ao vermelho, bordeaux ou mesmo até ao prateado.
As flores são insignificantes quando compradas com a fabulosa folhagem que a
caracteriza. Surgem na extremidade das hastes florais e podem ser brancas,
vermelhas, rosadas ou bicolores.
A Begonia fuchsioides  possui uma folhagem verde brilhante, com pecíolos
curtos e avermelhados e surgem em camadas ao longo dos ramos. As flores
ocorrem em inflorescências pendentes no final das hastes florais. São
delicadas e apresentam tons de rosa ou vermelho.

A Begonia maculata possui folhas longas e estreitas cobertas por manchas


brancas vibrantes que contrastam dramaticamente com o verde-oliva da folha.
A página inferior das folhas varia em cor do vermelho ao roxo.
As flores ocorrem em inflorescências pendentes no final das hastes florais. São
delicadas e apresentam tons de branco e rosa.

As três espécies são nativas da América Central e do Sul.

Podem ser plantadas em vasos, floreiras ou diretamente no solo, isoladas ou


em composição com outras plantas, tanto dentro como fora de casa.
Estas plantas preferem locais a meia sombra ou luz difusa e solo húmido e rico,
arejado, leve e de fácil drenagem.

Onze-horas
A onze-horas é uma espécie nativa da América-do-sul. É uma planta suculenta
com ciclo de vida anual, ou seja, germina, floresce e morre no período de um
ano, produzindo novas sementes que voltarão a iniciar o ciclo no ano seguinte.
É uma planta rasteira, com cerca de 20 centímetros de altura, muito ramificada
e prostrada, com caules macios e suculentos.
As folhas são carnudas, arredondadas e verdes, ou avermelhadas, quando
expostas diretamente à luz solar.
É uma planta com uma floração abundante, e a floração ocorre durante todo o
verão. As flores são terminais, grandes, muito vistosas e de diversas cores.
É muito versátil tendo uma ampla aplicação paisagística. É adequada a
formação de maciços, bordaduras, vasos e floreiras.

Festuca-azul
A festuca-azul é uma planta perene, nativa de França, da qual se obtiveram
inúmeras variedades comerciais.
É uma planta herbácea, de porte baixo, cerca de 15 a 25 cm de altura, que
forma touças densas.
As folhas são lineares, arqueadas e longas, com cerca de 20 cm de
comprimento e apresentam coloração azul-acinzentada.
No verão surgem as flores, em inflorescências douradas, do tipo espiga. As
flores são muito pequenas e sem grande valor ornamental.
A combinação da coloração azulada, com a textura fina e elegante desta
planta, tornam-na muito requisitada em projetos paisagísticos, para cobertura e
formação de maciços e bordaduras ou de forma isolada, num canteiro,
combinada com outras plantas. Ideal para criar contrastes com outras plantas
de cores diferentes no jardim.
É uma planta muito resistente. Tem preferência por exposição solar plena ou
de meia sombra, solo fértil e bem drenado.

Ginkgo
A ginkgo é originária do Sudeste da China, único local do mundo onde ainda
existem exemplares em estado selvagem e onde se conhecem exemplares de
dimensões extraordinárias.
Em Portugal é comum em jardins, parques e arruamentos.
É uma árvore de folha caduca que pode crescer até 35 metros de altura. A
copa é geralmente irregular, tendencialmente piramidal.
As folhas são simples, em forma de leque e possuem um longo pedúnculo. Por
vezes, as folhas possuem um “corte” a meio, dividindo-a em duas partes
(lóbulos) - caraterística que deu origem ao termo “biloba” do seu nome
científico.
Quando se formam, as folhas são verdes, tornando-se amarelo dourado, no
outono, antes da queda.
É uma espécie dióica, ou seja, tem indivíduos as flores masculinas e femininas
surgem em indivíduos diferentes.
A floração surge em março-abril. As flores masculinas são amentilhos cónicos,
discretos, de cor amarela agrupadas em cachos. As femininas aparecem ao
mesmo tempo que as folhas.
As sementes amadurecem no outono, apenas nas árvores femininas e são
semelhantes a uma ameixa amarelada. São redondas e pendem em longos
pedúnculos, individualmente ou em pares. Pela presença de ácido butírico,
possuem um odor bastante desagradável.
A ginkgo prefere exposição solar plena e solos bem drenados, frescos e
ligeiramente ácidos. É uma árvore bastante resistente ao vento.
 

Árvore-dos-barquinhos
A árvore-dos-barquinhos, braquiquito ou braquiquitom, como também é
conhecida, é uma espécie oriunda do oeste da Austrália, cultivado como
ornamental em várias partes do mundo.
É uma árvore perenifólia, que pode atingir até cerca de 15 metros de altura,
excepcionalmente até 20 metros. Possui tronco grosso, do tipo paquicaule, que
lhe permite o armazenamento de água e a sobrevivência em ambientes mais
quentes e secos.
As folhas são verde-escuras e variam muito em forma. Podem ser simples e
pontiagudas, mas por vezes podem ser recortadas, com três a nove lóbulos.
As flores são campanuladas, com uma coloração que varia entre o creme e o
rosa, muitas vezes salpicadas de vermelho.
O fruto é uma cápsula lenhosa, em forma de barco, de cor negra na maturação,
que aloja inúmeras sementes. As sementes são amarelas e cobertas por pêlos
muito finos, que podem causar irritação na pele e nos olhos.
O braquiquito é uma árvore rústica, resistente à poluição urbana, capaz de
suportar climas quentes e secos e longos períodos de estiagem. É muito
resistente à falta de água.
É uma planta ornamental muito interessante, utilizada em jardins, parques e em
plantações urbanas. Pode ser plantada isolada, em pequenos grupos ou em
alinhamentos.
Estrelícia
A estrelícia é também conhecida com ave-do-paraíso, pelo formato das suas
inflorescências, que fazem lembrar uma ave exótica, bastante colorida.
É uma planta herbácea, perene, rizomatosa, sem caule aéreo, que pode medir
até 1,5 metros de altura.
É formada por densos maciços de folhas, que saem diretamente do solo. As
folhas são persistentes, grandes, coriáceas, com forma ovada e possuem um
“pé” bastante comprido.
As flores surgem em inflorescências. A inflorescência é formada por sete ou
mais flores, cujas sépalas podem ser amarelas ou laranjas e as brácteas azuis,
e as flores verdadeiras são pequenas e de cor branca.
A estrelícia é uma espécie nativa de África, embora seja cultivada um pouco
por todo o mundo.
Produz um efeito exótico, muito elegante e belo, que fica bem em qualquer
jardim ou espaço verde e também pode ser mantida em vasos e floreiras.
É uma planta muito resistente, de baixa manutenção e bem adaptada ao clima
temperado. Tem preferência por locais com exposição solar plena ou de meia-
sombra, solos férteis e bem drenados. É tolerante à geada moderada.

Corticeira
A corticeira, também conhecida vulgarmente como eritrina-crista-de-galo, bico-
de-papagaio, sapatinho-de-judeu e flor-de-coral é uma espécie nativa da
América do Sul.
É uma árvore de folha caduca que pode atingir até 10 metros de altura. o
tronco é retorcido, de casca áspera e os raminhos são espinhosos.
As folhas são compostas, trifoliadas, coriáceas e de cor verde, levemente
acinzentadas.
A floração ocorre no verão e no outono, podendo estender-se até ao início do
inverno. As flores são vermelhas a vermelho-alaranjadas, surgem em
agrupadas em cachos e fazem lembrar a crista de um galo, daí o seu nome,
em latim, crista galli. O fruto é uma vagem longa e verde que se torna
acastanhada na maturação.
A corticeira é largamente utilizada como planta ornamental, em jardins ou
outros espaços verdes, preferencialmente isolada, de forma a destacar a
beleza das suas flores.
Esta árvore tem preferência por locais protegidos do vento e exposições
ensolaradas, mas também é tolerante à semi-sombra. O solo deve ser rico e
fresco.

Prado florido
O prado florido é uma mistura de sementes, que se pode manter em flor durante quase
todo o ano.
Não é um relvado sempre verde e aparado, mas uma excelente alternativa para cobertura
do solo.
É uma solução de baixa manutenção e de consumo reduzido de água, que ajuda a
promover a biodiversidade, a controlar a erosão e a regular a temperatura.

Amieiro de Nápoles
O amieiro-de-Nápoles, também conhecido como amieiro-napolitano ou amieiro-
de-Itália é, como o nome comum indica, uma espécie nativa de Itália, incluindo
a Sardenha e Córsega.
Em Portugal ocorre em parques e jardins, embora seja mais comum no
arquipélago dos Açores.
É uma árvore de folha caduca e de tamanho médio, que pode atingir até 25
metros de altura, raramente mais.
As folhas são verde-escuras e brilhantes na face superior e mais claras na
inferior e têm a forma de coração.
A floração ocorre entre fevereiro e maio, com flores pequenas, insignificantes,
que passam despercebidas. Surgem reunidas em inflorescências. As flores
femininas surgem em espigas ovóides e de cor avermelhada e as masculinas
em amentilhos esverdeados.
Os frutos surgem reunidos numa infrutescência, parecida a um pequeno
ananás, semelhante ao produzido pelas coníferas. É ovoide, de cor verde-
escuro, que se torna castanho na maturação. As sementes são pequenas,
aladas e dispersam-se, pelo vento, durante o inverno.
O amieiro-de-Nápoles é uma árvore ornamental muito bonita e é considerado
uma espécie pioneira, uma vez que cresce e regenera rapidamente após
distúrbios nos ecossistemas.
É uma essência heliófila (gosta de sol pleno), embora seja sensível à seca
quando jovem. No entanto, na idade adulta, é capaz de iniciar mecanismos de
redução de cavitação (redução do tamanho dos vasos de xilema), o que a torna
relativamente resistente à seca.
É pouco exigente na qualidade dos solos, tendo preferência por solos frescos,
ricos em nutrientes e pouco drenantes. É sensível ao frio e às geadas tardias.

Tília
A tília é uma árvore nativa da Europa, muito utilizada em jardins e alamedas.
Possui uma copa grande e larga, arredondada, com ramos arqueados e
pendentes. De tronco cinzento-esverdeado e liso, quando jovem, que se torna
mais acastanhado e fendido longitudinalmente com a idade.
As folhas são caducas, simples e em forma de coração e as flores surgem em
inflorescências, são perfumadas, hermafroditas, com cinco pétalas livres e
brancas. As inflorescências têm um número variável de flores e têm sempre
associada uma bráctea protetora.
O fruto é uma pequena cápsula, seco com duas a três sementes.
A bráctea, além da função de proteção, na fase de formação das flores,
funciona como asa, facilitando a dispersão das sementes pelo vento.
É uma espécie muito exigente em água, não tolerando as altas temperaturas
estivais nem os frios intensos. Não é muito exigente a nível de solo, embora
tenha preferência por solos férteis.
A tília é uma árvore valorizada pela madeira, usada no fabrico de móveis,
instrumentos musicais e objetos diversos e também é reconhecida como planta
medicinal.
É popularmente utilizada para tratar vários problemas de saúde, desde
ansiedade, dor de cabeça, diarreia e má digestão.
Nenúfares

Os nenúfares são plantas que se adaptaram a viver em ambientes aquáticos


de águas paradas ou lentas e que requerem mecanismos específicos de vida
em submersão ou à superfície da água.
Estas plantas desenvolvem-se a partir de rizomas subterrâneos, que na maioria
das vezes se devem manter submersos. As folhas são geralmente flutuantes e
com formato achatado ou cordiforme (em forma de coração).
As flores são, na sua maioria, perfumadas e compostas por diversas pétalas de
cores variadas: brancas, azuis, roxas, rosadas ou vermelhas, conforme as
espécies.
Os nenúfares e as plantas aquáticas, são ornamentais e em geral, possuem
uma elevada importância ecológica. Têm a função de absorver nutrientes e
oxigenar a água, ao mesmo tempo que autorregulam a temperatura daquela e
sustentam a vida aquática.
Estas plantas fornecem sombra, abrigo e alimento a muitos animais aquáticos
e também servem de suporte para rãs, sapos e outros animais que vivem em
ambiente aquático e que gostam de permanecer à superfície da água por
algum tempo.

Costela-de-Adão
A costela-de-Adão é uma espécie nativa do México, mundialmente conhecida
como uma das plantas ornamentais mais resistentes, adaptada a ambientes de
pouca luminosidade.
É uma planta perene, semi-herbácea, de caule lenhoso e trepadora, que pode
cresce até cerca de três metros de altura.
Possui folhas grandes, em forma de coração e perfuradas, com longos
pecíolos.
Floresce entre junho e setembro, dando origem a uma inflorescência
esbranquiçada, envolvida numa bráctea branca, perfumada, irresistível aos
insetos polinizados.
O fruto parece uma espiga de milho, é verde e possui escamas hexagonais.
Quando maduro liberta um aroma forte e doce, semelhante ao do abacaxi e é
comestível.
A costela-de-Adão é uma planta rústica, no entanto necessita de muito espaço
para se expandir e de solo solto, rico em matéria orgânica, com boa drenagem
de forma a garantir humidade constante mas sem encharcamento, de forma a
garantir que se desenvolva nas melhores condições. Não suporta locais com
exposição solar plena. Suporta bem as baixas temperaturas e pode ser
plantada em vasos ou diretamente no solo.

Calêndula

A calêndula é uma espécie nativa do sul da Europa.


É uma planta herbácea, anual que pode crescer até 50 centímetros de altura.
Apresenta caules ramificados e pilosos.
As folhas são verdes, brilhantes, têm forma de espátula ou de lança e são
macias e aveludadas.
Esta planta floresce de Junho a Outubro e as flores são semelhantes às
margaridas. Surgem em inflorescências e podem assumir cores entre o
amarelo e o laranja.
A calêndula é uma planta ornamental, ideal para compor maciços e bordaduras
em jardins e outros espaços verdes, e para decorar vasos e floreiras.
Esta é também uma planta medicinal, com inúmeras propriedades terapêuticas,
desde cicatrizante, antisséptica, sudorífica, analgésica, anti-inflamatória,
antiviral, tonificante da pele, entre outros.
As flores são comestíveis e ideais para colorir saladas e pratos frescos.
A calêndula tem preferência por locais de sol pleno, solo profundo, permeável,
fértil e bem drenado, com alto teor de matéria orgânica.

Salgueiro-chorão
O salgueiro-chorão é uma árvore de folhagem caduca, originária da China.
Esta árvore pode crescer até cerca de 15 metros de altura, possui um tronco
tortuoso, com casca grossa e sulcada.
Os ramos são delgados, amarelos a acastanhados, pendentes e podem
alcançar o solo.
As folhas são lineares a lanceoladas, de margem serrada, verdes em ambas as
páginas e desprovidas de pêlos.
As flores surgem em inflorescências - amentilhos pendentes, de cor amarelada.
O fruto é uma cápsula cónica pequena, que ao abrir liberta numerosas
sementes cobertas de pêlos.
O salgueiro-chorão é cultivado como ornamental em jardins, parques e outros
espaços verdes, preferencialmente junto a cursos de água. Tem preferência
por locais com exposição solar plena, solos férteis, frescos e bem drenados.
Não é muito tolerante a ventos fortes e não suporta geradas prolongadas.

Sílindra
A sílindra é uma planta ornamental exótica em Portugal, nativa do Cáucaso e
da Turquia.
É uma planta arbustiva ou uma pequena árvore de folha caduca, pode atingir
um a quatro metros de altura. Possui ramos compridos, de medula
esbranquiçada e casca acastanha.
As folhas são ovais a elípticas, simples, ligeiramente dentadas e verde-
escuras. A página superior é glabra (sem pêlos) e a página inferior é
pubescente junto às nervuras.
A sílindra floresce na primavera, prolongando a floração até ao meio do verão.
As flores são brancas a cremes, perfumadas, solitárias e singelas e surgem
agrupadas em cachos, na ponta dos raminhos.
O fruto é uma cápsula com 4 cavidades, que se abrem na parte superior para
libertar as numerosas e diminutas sementes.  
É uma planta que requer locais ensolarados e solos do tipo areno-argiloso,
muito bem drenados.
Romãzeira
A romãnzeira é uma planta originária do Irão e da Índia, e subespontânea na
região mediterrânica.
É um arbusto ou pequena árvore de folha caduca, que pode atingir até cerca
de dois a sete metros de altura.
Possui folhas verdes, simples e lustrosas.
Floresce de maio a setembro e as flores surgem geralmente em grupos de três,
podendo no entanto ocorrer de forma solitária. As flores são cor-de-laranja ou
vermelhas, raramente brancas e são hermafroditas, ou seja, possuem órgãos
reprodutores femininos e masculinos.
O fruto é esférico, de casca coriácea, vermelha ou amarelada. No interior do
fruto existem inúmeras sementes comestíveis, também elas avermelhadas ou
rosadas e sumarentas.
Os exemplares silvestres possuem espinhos nos ramos.
A romãnzeira cresce preferencialmente em locais com exposição solar plena e
em solos profundos e bem drenados, idealmente férteis e ricos em matéria
orgânica. É uma planta tolerante à salinidade e à seca.
É uma planta ideal para pequenos jardins e também pode ser cultivada em
vasos e em floreiras, numa varanda.

Sardinheira
A sardinheira ou gerânio é nativa da África do Sul. É uma planta muito comum
em vasos e floreiras, nos terraços, janelas e varandas, embora também possa
ser plantada em canteiros, bordaduras ou em maciços, diretamente no solo.
É uma planta de efeito espetacular, as suas flores podem ser de diversas
flores, mescladas, simples ou dobradas e surgem em inflorescências.
As folhas possuem uma forma muito recortada, são levemente aveludadas,
verdes, e por vezes apresentam uma mancha escura no centro.
Tem preferência por exposição solar plena, solos permeável e bem drenado.
Tolerante ao frio, embora não suporte humidade relativa muito alta, que pode
levar à formação de fungos sobre as folhas e outras partes da planta.

Manuka
A Manuka, também conhecida como Érica-japonesa, é uma planta nativa da
Nova Zelândia e da Austrália.
É uma pequena árvore ou arbusto perene, de folhagem persistente, que pode
chegar até aos dois metros de altura, raramente mais.
Possui folhas muito pequenas, perfumadas, de coloração verde-acinzenta.
A floração ocorre na primavera e no verão. AS flores podem ser de três cores
branca, rosa ou vermelha. Além disso, podem ser singelas ou dobradas.
É uma planta de luz plena, embora também tolerante a ambientes de meia
sombra. Tem preferência por solos fértil, bem drenado e enriquecido com
matéria-orgânica. Aprecia o frio, desenvolvendo-se e florescendo com mais
abundância em climas amenos.
A manuka pode ser plantada em vasos ou no jardim, em bordaduras, sebes,
maciços ou como planta isolada. Também é bastante apreciada como bonsai,
por apresentar naturalmente folhas e flores pequenas.

Erva-do-Olimpo
A erva-do-Olimpo, também conhecida como cravo-do-mar, é uma espécie
nativa do litoral de Portugal e Espanha.
É uma perene, herbácea, bastante florífera e de grande valor ornamental.
Forma tufos densos, folhas compridas, estreitas e lineares, de cor verde-
escura.
Floresce na primavera. As flores surgem em inflorescências altas e com um
formato globoso, que lembra um pompom.
As flores têm forma de sino, são geralmente cor-de-rosa, mas também podem
ser brancas, lilases ou vermelhas.
Pode ser cultivada em vasos ou em canteiros no jardim, em maciços ou
bordadura.
Tem preferência por exposição solar plena, solos arenosos e pedregosos, ricos
em matéria-orgânica e com boa drenagem.

Massaroco
O massaroco é uma espécie arbustiva que pode crescer até dois metros de
altura. Apresenta caule ramificado e híspido, ou seja, recoberto de pelos
duros e espessos.
As folhas possuem forma de lança, são ásperas e de cor verde
acinzentada, dispostas em roseta em torno dos ramos.
Esta planta floresce na primavera e no verão, a partir do segundo ano,
após a sua plantação. As flores surgem em inflorescência acima da
folhagem. As inflorescências são longas, densas e com formato
fusiforme. As flores são pequenas e azuladas, com longos estames
rosados ou avermelhados.
O massaroco é uma planta de crescimento relativamente rápido, tem
preferência por locais com plena exposição solar, solos pobres e secos.
É resistente à seca, ao vento e à salinidade das áreas próximas ao mar.
Pode ser plantado isolado ou em pequenos grupos em jardins, em
bordaduras informais ao longo de caminhos. É ideal para em jardins à
beira-mar e em jardins rochosos

Rosa
A rosa ou roseira é uma das plantas mais conhecidas em todo o mundo.
Registos antigos apontam para a sua origem na Ásia, contudo é possível
encontrar espécies distintas, dispersas pelos continentes europeu,
americano e africano.
Possui porte arbustivo ou de trepadeira, podendo alcançar 1,5 a 2 metros
de altura.
Os raminhos são providos de acúleos (estrutura rígida e pontiaguda,
semelhante a um pico, que se forma na superfície do caule e que é fácil
de se destacar).
As folhas são compostas, divididas em cinco ou sete folíolos ovalados,
ligeiramente recortadas e de cor verde a verde-escuro.
As flores são das mais variadíssimas cores e na maioria das vezes, são
solitárias, embora por vezes possam surgir em inflorescências.
Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes
comestíveis.
As roseiras gostam de locais bem arejados e bastante luz, no entanto,
devem estar protegidas do calor ou do frio intenso e de ambientes muito
húmidos.
Tem preferência por solos bem drenados, uma vez que o excesso de
água no solo pode promover o apodrecimento das raízes e o
aparecimento de doenças foliares.
Pode plantar roseiras em vaso, canteiros ou diretamente no solo.

Fotínia
A fotínia é uma espécie arbustiva, nativa da Ásia tropical, que pode
crescer até cerca de três metros de altura.
É uma planta de folhagem persistente. As folhas são alongadas,
consistentes e muito brilhantes, que podem assumir diferentes
tonalidades, entre o verde e o vermelho, ao longo de todo o ano.
As flores surgem na primavera, em pequenos grupos, e são brancas.
A diversidade de tons na folhagem torna-a uma planta muito interessante
como elemento decorativo de um jardim. É comum em sebes, mas
também pode ser plantada de forma isolada no jardim.
É uma planta pouco exigente, podendo crescer em locais com exposição
solar plena ou em zonas de sombra. Adapta-se a qualquer tipo de solo,
embora prefira terrenos bem drenados, férteis e ricos em nutrientes.
É uma espécie que cresce relativamente rápido e é bastante resistente.

Amarelinha
A amarelinha é uma espécie exótica em Portugal, nativa do sul de África.
É uma espécie perene, que apresenta muitos caules volúveis que
rapidamente cobrem a área onde é instalada.
Floresce na primavera e no verão, mas em regiões mais quentes, pode
florir ao longo de todo o ano. As flores são amarelas a alaranjadas, com
o centro castanho-escuro. Existem outras variedades de cores: como
branco, rosa, vermelha e creme.
É uma planta ornamental muito utilizada em jardins, para cobrir
rapidamente cercas, treliças, muros e outras estruturas. Também pode
ser mantida em vasos suspensos.
Esta planta tem preferência por uma exposição solar plena e não é muito
exigente quanto ao solo. Tolera a salinidade e não tolera geadas.

Olaia
A olaia é uma espécie nativa da região do Mediterrâneo.
É uma pequena árvore de folha caduca que pode crescer até cinco a sete
metros de altura.
Possui folhas grandes, em forma de coração, e verde-escuras.
As flores começam a surgir no final do inverno ou durante a primavera, antes
do aparecimento das folhas, o que intensifica a sua coloração rosa.
Os frutos surgem no final do verão, são vagens verdes que se tornam
castanhas com a maturação.
Esta árvore também é conhecida como árvore-do-amor, devido à forma das
suas folhas, árvore-de-Judas, que segundo a lenda, se terá enforcado numa
árvore desta espécie, ou ainda árvore-da-Judeia, local onde a espécie era
muito comum.
Devido à exuberante floração e rusticidade, a olaia, é uma espécie muito
utilizada como ornamental, tanto isolada como em grupos, em jardins,
arruamentos e outros espaços verdes.
É uma árvore relativamente resistente à secura estival, preferindo climas
quentes e boa exposição solar. Prefere os solos secos, rochosos e bem
drenados.
Liquidambar
O liquidambar é uma árvore de folha caduca, nativa dos Estados Unidos das
regiões montanhosas do México e da América Central.
É uma espécie que pode chegar aos 20 a 30 metros de altura. Possui uma
característica que permite a sua fácil identificação – a casca dos raminhos
acumula-se em placas nas pontas, formando formas estranhas que não se vêm
noutro tipo de árvores.
As folhas são brilhantes e possuem uma forma estrelada, formando cinco a
sete pontas. Durante a primavera e o verão as folhas têm cor verde-claro a
verde-escura, mas no outono assumem outras tonalidades de verde,
amarelo, laranja e vermelho, muitas vezes de forma simultânea.
As flores surgem na primavera, em inflorescências esféricas,  amarelas e
de pouca importância ornamental.
Os frutos, também globosos e verdes, surgem mais tarde. Tornam-se
acastanhados, lenhosos e recobertos de espinhos, quando maduros.
Cada contém inúmeras sementes.
O liquidambar é uma árvore muito ornamental, comum em parques,
jardins e outros espaços verdes. E pode ser foco de atenção durante o
outono, devido à grande diversidade de cores nas folhas e no inverno,
mesmo despida de folhas, com os numerosos frutos pendurados.
Tem preferência por locais com uma boa exposição solar e solos
húmidos e bem drenados.

Sobreiro
O sobreiro é uma espécie nativa, reconhecida desde 2011, como a Árvore
Nacional de Portugal.
É uma árvore de médio porte, que pode atingir 20 m de altura. Possui uma
copa ampla, irregular e densa e o tronco é revestido por uma casca espessa e
fendida, conhecida como cortiça.
As folhas são persistentes, simples, coriáceas e ovadas.
A floração ocorre entre fevereiro e maio e por vezes, uma segunda vez no
outono. As flores são verde-amareladas e pequenas e surgem na extremidade
dos raminhos.
O fruto é conhecido como bolota. Apresenta cor verde, que tende a evoluir para
castanho-avermelhado quando atinge a maturação, no outono.
É uma árvore de luz plena, prefere solos soltos, leves e permeáveis. É
tolerante a longos períodos de seca e de pluviosidade baixa, no entanto, não
suporta geadas intensas e os solos calcários.
O sobreiro é bastante resistente ao fogo. É capaz de regenerar a partir da
copa, após a passagem de um incêndio, mesmo que severo. É um precioso
aliado contra os incêndios e um bom protetor dos solos.
É uma espécie explorada fundamentalmente pelo valor comercial da cortiça,
protegida em Portugal.
Para proceder ao corte ou à poda de sobreiros e azinheiras é necessário uma
autorização prévia pelo ICNF – Instituto da conservação da Natureza e das
Florestas (Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei
n.º 155/2004, de 30 de Junho).
A extração de cortiça também se rege por um conjunto de normas,
estabelecidas na mesma regulamentação.

Rosmaninho
O rosmaninho é uma das espécies de alfazemas espontânea em Portugal.
É uma planta arbustiva, vivaz, perfumada, de porte ereto, que pode atingir até
50 cm de altura. De folhas pequenas, lineares ou lanceoladas, verde-
esbranquiçadas.
A floração ocorre entre fevereiro e e junho, sendo mais efusiva nos meses de
março a abril.
As flores são arroxeadas, tubulares e labiadas, dispostas em espigas
pequenas. No topo de cada espiga formam-se três brácteas compridas de cor
violeta.
Toda a planta tem o cheiro característico da alfazema.
Tem preferência por locais soalheiros e solos neutros. Quando colocada em
locais com muita sombra, o seu crescimento e floração são reduzidos. É
tolerante às geadas e a períodos de frio pouco prolongado.
O rosmaninho é uma espécie com elevado interesse ornamental. É muito
utilizado em jardins públicos e privados, na composição de maciços,
bordaduras, cercas-vivas, como arbusto isolado ou em grupos irregulares, em
canteiros de plantas aromáticas, em vasos e em floreiras.

Pinheiro-bravo
O pinheiro-bravo é uma das essenciais florestais com maior interesse
económico em Portugal.
É uma espécie nativa do sudoeste da Europa e norte de África. Em Portugal
ocorre um pouco por todo o território.
É uma árvore de grande porte, que pode atingir 20 a 30 metros de altura.
Possui uma copa piramidal enquanto jovem que se vai tornando arredondada e
irregular na maturidade.
As folhas são em forma de agulha, agrupadas aos pares, rígidas, persistentes
e de cor verde-acinzentada.
Ainda que as flores passem despercebidas para a maioria das pessoas, o
pinheiro-bravo floresce abundantemente entre fevereiro e março. As flores são
de dois tipos; as masculinas surgem em inflorescências douradas, com forma
de espiga e as flores femininas ocorrem em grupos de 3 a 5 flores vermelho-
róseas.
O fruto é na verdade uma infrutescência, mais vulgarmente conhecida como
pinha ou cone. Possui uma forma cónica e cor castanho-clara, brilhante quando
madura.
A pinha só amadurece no final do Verão do segundo ano, libertando
numerosas sementes com uma asa, comummente designada por penisco, de 6
a 8 mm de comprimento.
O pinheiro-bravo também pode ser plantado em jardins e outros espaços
verdes. Protege contra o vento, e devido ao seu enraizamento radical
aprumado e profundo reduz o risco de erosão dos solos.

permite fixar os solos ajuda fixa as dunas, além de permitir a recuperação de


solos pobres e erodidos.
Marmeleiro
O marmeleiro é uma espécie nativa da Ásia, muito popular em Portugal,
principalmente para a produção de fruto – o marmelo.
É uma pequena árvore, de folhagem caduca e de flores brancas ou rosadas e
aromáticas, que aparecem na primavera, ainda antes da formação total das
folhas.
Os frutos são bem conhecidos, de cor amarelo-dourado e de forma esférica
surgem no outono. Possuem uma casca dura e áspera, não são doces e
possuem um aroma muito desagradável, muito similar ao limão, não sendo
comum consumir crus.
A floração do marmeleiro torna-o numa planta ornamental muito interessante,
quer como árvore isolada ou conduzido em sebe. É uma planta muito
resistente, rústica e de baixa manutenção, ideal para qualquer jardim.

Margarida-do-cabo
A margarida-do-cabo (Dimorphotheca sp.) é uma planta ornamental da família
Asteraceae.
É uma espécie nativa da região biogeográfica da África Austral, mais
especificamente das Províncias do Cabo.
É uma planta herbácea perene, que pode crescer até cerca de um metro de
altura.
Possui uma folhagem verde-escura, recortada e um pouco suculenta.
As flores formam-se em capítulos florais grandes, que podem ocorrer solitários
ou em conjuntos de dois a três. As flores centrais do capítulo são numerosas e
muito pequenas e de coloração roxa a azulada, já as flores externas podem ser
brancas, rosa ou arroxeadas, geralmente com o verso de tonalidade mais
escura.
É uma planta bastante ornamental e muito atrativa para as borboletas, os seus
principais polinizadores.

Amores-perfeitos
O amor-perfeito é uma espécie da família Violaceae, nativa da região
eurasiática. É uma planta rasteira que cresce no máximo até 15 cm de altura,
com flores relativamente grandes, com cerca de 2 cm de diâmetro e são de
variadíssimas cores: azul, roxo, amarelo, branco.
É uma planta que gosta de exposição solar plana, substratos neutros ou
ligeiramente ácidos, ricos em matéria-orgânica.
É uma planta ornamental por excelência, isolada ou cominada com outras
pequenas plantas, em floreiras, vasos, bordaduras e canteiros de jardins. Tem
aplicação medicinal, nomeadamente no tratamento de bronquite e é diurética.
As suas pétalas são comestíveis e são muito utlizadas na alimentação humana.

As flores são pequenas, com cerca de 2 cm (6) de diâmetro e achatadas,


compostas por cinco pétalas e cinco sépalas, à semelhança da flor
anteriormente referida, com a particularidade de evidenciar riscas
perfeitamente desenhadas, que as caracteriza e uma silhueta na sua forma de
perfeita simetria. São suportadas por um longo pedúnculo que se insere na
planta ao nível das axilas foliares, mas mais fino que o do Viola x wittrockiana.
As pétalas podem ser todas da mesma cor ou todas de cores diferentes, ou
ainda de cores combinadas. Esta diversidade de cores auxilia a inspiração e a
originalidade na cozinha. 

Magnólias

As magnólias são árvores ou arbustos de folha caduca ou persistente, muito


ornamentais, de floração abundante, branca, rosada, avermelhada e
amarelada. As flores são das mais variadíssimas formas.
As espécies de folha caduca já se encontram agora em flor, ainda antes da
formação das folhas. As espécies de folha persistente florescem no verão.
As magnólias são espécies nativas da China, Japão e Estados Unidos, que se
adaptam bem às regiões de climas mais suaves e húmidos, como o litoral
atlântico.
Folhado
O folhado é uma espécie nativa do sul da Europa, norte de África e Ilhas
Atlânticas.
É um arbusto muito interessante do ponto de vista ornamental. A sua folhagem
permanece verde e brilhante ao longo de todo o ano e o período de floração é
prolongado.
É uma espécie pouco exigente em manutenção e bastante resistente à
poluição urbana, sendo uma das plantas mais cultivadas, como planta
ornamental, em Portugal. É ideal para sebes floridas ou isolado num canteiro.

Buganvília
É uma planta nativa da América do Sul, também conhecida como
primavera, três-marias e flor-de-papel.
É uma trepadeira lenhosa que gosta de exposição solar plena. Quanto maior a
incidência de luz solar, maior é a profusão de flores.
Uma característica particular desta planta é a presença de folhas modificadas
(brácteas), coloridas que se confundem muitas vezes com as flores.
As verdadeiras flores encontram-se no centro das brácteas coloridas, e
apresentam um tom amarelo-esbranquiçado.
As brácteas que podem apresentar cor violeta, rosa, vermelho, laranja,
amarelo, entre outras e servem para atrair os polinizadores.
O caule apresenta espinhos verdadeiros.

Azálea
A azálea é uma planta arbustiva originária do Japão.
É uma planta de crescimento relativamente lento, habitualmente ramificada
desde a base, de folhagem abundante, persistente ou caduca, e de floração
intensa no final do inverno.
Podem ser brancas, cor-de-rosa, violeta, laranja, vermelho e mesmo com
padrões variegados (vários tons numa só flor).
Atualmente, existem mais de 10 mil cultivares de azálea.

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