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Clima e solo – É planta de clima ameno. Em regiões mais quentes, seu cultivo
pode ser feito de abril a setembro, perecendo quando chega o verão quente e
chuvoso. Pode ser plantada em diversos tipos de solo, desenvolvendo-se
melhor em solos leves e profundos, com boa drenagem e ricos em matéria
orgânica.
A capuchinha pode ser cultivada durante o ano todo. Contudo, em regiões mais
quentes é comum haver perdas no pegamento de mudas quando o plantio é
feito em época chuvosa e sob altas temperaturas.
Planta trepadeira, com hastes de até 10m, da família dos carás (Dioscorea
spp.), no Nordeste chamado de inhames, mas que apresenta algumas
peculiaridades em relação a esses, notadamente com a produção de
tubérculos aéreos globulares com formatos arredondados ou alados, às vezes
na mesma planta. Encontra-se relativamente bem disseminado pelo Brasil,
muitas vezes como planta espontânea, e, quando cultivado, em geral
representa uso local basicamente de subsistência.
Sugere-se o plantio a cada 1,5 a 2,0 m entre plantas, com linhas distantes 2,0 a
3,0 m entre si. A melhor época de plantio é no final da estação seca do ano, o
que para as regiões Sudeste e Centro-Oeste corresponde a agosto a outubro,
irrigando pouco (a cada dois-três dias, dependendo das condições climáticas) e
localizadamente, aumentando gradualmente a irrigação conforme as plantas se
desenvolvem. Folhas novas surgem nas primeiras duas semanas, mas as
raízes levam de três a seis semana para se estabelecer. Nesse período, regas
duas vezes por semana são suficientes parta reduzir a perda. De maneira
geral, evita-se plantar quando o solo está muito molhado, mas se for o caso
pode-se plantar nesse período em recipientes (saquinhos) em casas de
vegetação, irrigando as plantas de acordo com suas necessidades.
Tratos culturais – A cultura deve ser mantida no limpo, sob baixa competição
por plantas infestantes, por meio de capinas manuais, com cuidado para não
ferir o colo da planta. O sistema radicular é fraco e curto no primeiro ano, de
forma que a cultura deve ser protegida por quebra-ventos para que não sofra
tombamento durante vendavais.
Deve ser cultivada longe da mandioca, da qual pode ser contaminada por
alguns vírus, comprometendo a sanidade das suas folhas e o produto final.
Clima e solo – Produz melhor sob temperaturas amenas nas regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste. No entanto, considerando as espécies nativas de
fisális do Brasil (Physalis pubescens, P. maculata e P. angulata), tem-se
variedades locais, muitas veezs espontâneas, plenamente adaptadas a
diferentes condições de clima, inclusive na Amazônia e no Semi-Árido, claro
durante a época chuvosa ou sob irrigação. É bastante rústica, adaptando-se
a vários tipos de solo, mas não tolera encharcamento.
Folhosa cultivada em regiões equatoriais e tropicais. É uma herbácea perene,
com crescimento predominantemente prostrado, atingindo cerca de 30 a 40 cm
de altura. Possui flores amarelas e suas diminutas sementes germinam
somente sob condições climáticas ideais. Suas folhas, principal parte
comestível, podem atingir até 15cm em clima quente e úmido como na
Amazônia. Destaque para o característico sabor e efeito de amortecimento,
muito empregado nas comidas regionais amazônicas. Esse efeito anestésico é
causado pela substância espilantina que é encontrada nas folhas mas que se
concentra mais intensamente nas inflorescências.
Clima e solo – Exige clima quente e úmido, com temperaturas acima de 25ºC.
Não tolera seca, nem baixas temperaturas, tendo seu crescimento reduzido
abaixo de 18ºC e paralisado abaixo de 10ºC. Os solos devem ser bem
drenados, não compactados e com bom teor de matéria orgânica.
MURICATO
Preparo de solo
Recomenda-se o preparo localizado, manual, restrito às covas ou sulcos, mais
comum quando se faz o plantio para cercas. Entretanto, pode-se efetuar o
preparo em área total, no caso de lavouras maiores e produção mais intensiva,
por meio da técnica de plantio adensado com podas sucessivas, sendo cada
poda uma colheita.
Calagem e adubação
É relativamente pouco exigente em fertilidade, mas produz melhor quando
adubada. A calagem deve ser feita em função da análise de solo, aplicando
calcário visando atingir pH entre 5,5 e 5,8. Para que haja elevada produção de
folhas, é interessante que seja mantido bom nível de matéria orgânica no solo.
A adubação orgânica pode ser feita com composto orgânico, na dosagem de
até 3,0 kg/m² de canteiro no plantio e, a cada dois cortes, realiza-se uma
adubação de cobertura com um terço desta dose. No caso de plantios maiores,
visando colheita comercial, sugere-se seguir a recomendação para roseira, ou
seja, de 100 a 300 kg/ha de P2O5 e de 80 a 240 kg/ha de K2O, devendo-se
fornecer 50% do K e todo o fósforo no plantio. No primeiro ano de plantio,
recomenda-se duas adubações de cobertura de 20 a 40 kg/ha de N (a
depender do teor de matéria orgânica do solo e do vigor das plantas) e 25% da
dose de K2O, a primeira 60-75 e a segunda 120 a 150 dias após o plantio. A
partir do segundo ano, recomenda-se adubação de cobertura para reposição
de nutrientes com cerca de 40 a 60 kg/ha de N e 40 a 60 kg/ha de K2O
parcelados em três aplicações durante o período de pleno crescimento, entre
setembro e março. Sugere-se o uso de fontes orgânicas de fertilizantes como
fosfatos naturais ou termofosfatos, rochas potássicas, biofertilizantes e
compostos orgânicos, observando-se seu teor de nutrientes para definir a
dosagem a utilizar.
Plantio
A propagação da planta é vegetativa, feita pelo enraizamento de estacas de
caule. O material proveniente da região intermediária do caule, nem muito
verde nem muito lenhoso, é o que apresenta melhor pegamento. As estacas
devem ter de 15 a 20 cm de comprimento, dos quais a metade (parte basal)
será enterrada em substrato. Para o preparo das mudas, pode-se usar
composto orgânico ou substrato comercial, misturado a solo desinfestado na
mesma proporção. As mudas serão transplantadas com cerca de 30 a 45 dias,
após sua brotação e enraizamento. O espaçamento é variável dependendo da
utilização, seja para produção de folhas ou para cerca viva. No caso de
produção de folhas, pode-se utilizar o espaçamento de 1,0 a 2,0 m entre fileiras
e1,0 m entre plantas. Também se pode plantar em linhas duplas distantes1,0 m
entre si com 2,0 a 2,5 m entre as linhas duplas para trânsito de máquinas para
escoamento da produção. No caso de cerca viva, trata-se de uma única linha,
devendo-se dispor as plantas espaçadas ,0 m entre si.
Tratos culturais
Prática interessante para manter a planta bem conduzida e para que tenha
maior produção de folhas vistosas, é adotar o sistema de produção em plantio
adensado com podas sucessivas e escalonadas. Consiste em realizar podas
periódicas (colheitas, na verdade), a intervalos de quatro a oito semanas,
sempre que as plantas 1,2 a 1,5 m e podando a 0,4 a 0,5m de altura. A
primeira poda, que deve ser feita a 20-30 cm do solo, deve ocorrer cerca de 75
a 90 dias após o plantio quando a planta tiver cerca de 1,0 m de altura,
lembrando que essa poda já é uma primeira colheita. Isso forçará a brotação
de três a quatro gemas logo abaixo do corte. Deve-se buscar estabelecer um
formato de “taça” para as plantas, deixando-se desenvolver somente os galhos
bem orientados, voltados para cima, deixando duas ou três gemas viáveis para
rebrota. Deve-se, portanto, retirar os galhos baixeiros ou mal formados (muito
finos ou horizontais), sem deixar gemas viáveis, o que se faz podando-os bem
na base, na inserção do galho principal.
Durante o desenvolvimento da cultura pode ser verificada alguma desfolha
causada por besouros (vaquinhas e idiamins), lagartas e gafanhotos. Ocorrem
algumas lesões foliares, em geral em folhas senescentes. Em locais sujeitos a
encharcamento em alguns períodos do ano, ocorre subdesenvolvimento e pode
haver podridão de plantas, que parece estar associada à falta de oxigênio para
as raízes e não exatamente a patógenos, apesar de se observar
posteriormente bactérias decompositoras.
Pode ser cultivado o ano inteiro em regiões de clima ameno, desde que haja
umidade para seu desenvolvimento. Em regiões muito quentes, com
temperatura média superior a 25ºC, o cultivo é dificultado.
Folhosa de porte ereto que atinge na fase adulta até 1,20 m de altura.
Apresenta folhas verdes, recortadas ou serrilhadas, e flores amarelas. É
extremamente rústica e adaptada em todo o território nacional, sendo muitas
vezes considerada planta infestante nas lavouras convencionais. Já fez parte
da tradição alimentar do interior do Brasil, observando-se nos últimos anos
interesse crescente por esse resgate, pelo seu paladar característico e por
suas propriedades nutracêuticas.
Origem – Europa.