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BRASILEIRA 16746
Primeira edição
28.02.2019
Exemplar para uso exclusivo - MP Consultoria, Treinamento e Auditoria em Gestão Empresarial - 23.344.467/0001-54 (Pedido 853932 Impresso: 05/01/2023)
Número de referência
ABNT NBR 16746:2019
29 páginas
© ABNT 2019
ABNT NBR 16746:2019
Exemplar para uso exclusivo - MP Consultoria, Treinamento e Auditoria em Gestão Empresarial - 23.344.467/0001-54 (Pedido 853932 Impresso: 05/01/2023)
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
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2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Princípios e informações gerais .......................................................................................4
4.1 Considerações gerais.........................................................................................................4
4.2 Grupo-alvo do manual de instruções................................................................................4
4.3 Necessidade de informação ..............................................................................................4
4.4 Terminologia e redação .....................................................................................................4
4.5 Composição do manual de instruções.............................................................................5
4.6 Informação sobre os componentes de subfornecedores...............................................5
4.7 Legibilidade ........................................................................................................................5
4.8 Sinais e avisos.....................................................................................................................5
4.9 Símbolos de atenção, perigo e segurança ......................................................................5
4.10 Integridade ..........................................................................................................................6
4.11 Estruturação .......................................................................................................................6
4.12 Riscos residuais .................................................................................................................7
5 Conteúdo e estrutura do manual de instruções ..............................................................7
5.1 Considerações gerais.........................................................................................................7
5.2 Conteúdo do manual de instruções .................................................................................9
5.2.1 Introdução............................................................................................................................9
5.2.2 Segurança .........................................................................................................................10
5.2.3 Visão geral da máquina ................................................................................................... 11
5.2.4 Transporte, manuseio e armazenagem ..........................................................................12
5.2.5 Montagem, instalação e comissionamento....................................................................12
5.2.6 Operação ...........................................................................................................................13
5.2.7 Ajuste original de fábrica do equipamento ....................................................................14
5.2.8 Mudança de produto ou de capacidade .........................................................................14
5.2.9 Manutenção ......................................................................................................................15
5.2.10 Limpeza e higienização ...................................................................................................16
5.2.11 Busca por causas e soluções de problemas .................................................................16
5.2.12 Desmontagem, desativação e descarte .........................................................................16
5.2.13 Documentos e desenhos .................................................................................................17
5.2.14 Verificação e teste ............................................................................................................17
5.2.15 Índice remissivo................................................................................................................17
5.2.16 Glossário............................................................................................................................17
5.2.17 Anexos ..............................................................................................................................18
6 Linguagem, formulação e guia de estilo ........................................................................18
6.1 Considerações gerais ......................................................................................................18
6.2 Instruções gerais de elaboração ....................................................................................18
Tabelas
Tabela 1 – Exemplo de conteúdo para um manual de instruções...................................................7
Tabela 2 – Exemplo de tabela para soluções de problemas..........................................................16
Tabela A.1 – Dimensões mínimas recomendadas para textos e símbolos em uma máquina
legíveis a 1 m de distância...............................................................................................22
Tabela A.2 – Tamanhos mínimos recomendados para fontes de texto e altura de
símbolos gráficos..............................................................................................................23
Tabela B.1 – Procedimentos..............................................................................................................25
Tabela B.2 – Frases............................................................................................................................26
Tabela B.3 – Palavras.........................................................................................................................26
Tabela B.4 – Verbos............................................................................................................................27
Tabela B.5 – Dicas para escrever......................................................................................................27
Tabela B.6 – Avisos............................................................................................................................28
Prefácio
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16746 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Segurança de Máquinas de Uso Geral (CE-004:026.001).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 17.12.2018 a 14.02.2019.
Scope
This Standard type B establishes the general principles for the drafting of instruction handbooks
for machinery and equipment. Its purpose is to serve as a guide to the national manufacturers of
machines and equipment, as well as to users who need to reconstitute instruction handbooks of their
machines, complying with Brazilian legislation, in addition to complying with the principles established
by international standards.
—— provides added value to the general requirements on information for use given in the subclause
6.4 of ABNT NBR ISO 12100, and
—— deals with the safety-related content, the corresponding structure and presentation of the instruction
handbook, taking into account the whole lifecycle of the machine.
NOTE 1 The strategy for risk reduction at the machine is given in ABNT NBR ISO 12100, Clause 6 and
includes inherently safe design measures, safeguarding and complementary protective measures/risk
reduction measures as well as information for use.
NOTE 2 The primary focus of this Standard is on the safety-related aspects of information for use.
If an instruction handbook is required, this Standard establishes the principles which are indispensable,
to avoid a lack of information in particular those on possible residual risks.
NOTE 3 For preparation of instructions for use intended to be used by “consumers” see IEC 82079-1.
This Standard is not applicable to machinery manufactured before the date of its publication.
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Introdução
a) normas tipo A (normas fundamentais de segurança), que definem com rigor conceitos
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fundamentais, princípios de concepção e aspectos gerais válidos para todos os tipos de máquinas;
b) normas tipo B (normas de segurança relativas a um grupo), que tratam de um aspecto ou de
um tipo de dispositivo condicionador de segurança, aplicáveis a uma gama extensa de máquinas,
sendo:
c) normas tipo C (normas de segurança por categoria de máquinas), que fornecem prescrições
detalhadas de segurança aplicáveis a uma máquina em particular ou a um grupo de máquinas.
Esta Norma é de grande relevância, em especial, para os representantes interessados do grupo deste
mercado, a respeito à segurança das máquinas, sendo eles:
Outras partes podem ser afetadas pelo nível de segurança das máquinas atingido com a utilização do
documento pelos grupos acima mencionados:
—— usuários das máquinas e empregados (isto é, instituições de ensino, organizações para pessoas
com necessidades especiais);
Além disso, esta Norma deve ser utilizado pela ABNT na elaboração das normas tipo C.
Os requisitos desta Norma podem ser complementados ou modificados por uma norma tipo C.
Quando uma norma tipo C deriva uma ou mais disposições tratadas por esta Norma, os requisitos da
norma tipo C têm precedência.
Esta Norma foi escrita para orientar os fabricantes de máquinas, quando do fornecimento de manuais
de instruções. De acordo com a ABNT NBR ISO 12100, a elaboração das informações para uso é
parte integrante do projeto de uma máquina.
As informações para uso são medidas de proteção baseadas em meios de comunicação, como
textos, palavras, sinais, símbolos ou diagramas, usadas separadamente ou combinadas, com objetivo
de orientar o usuário. As informações para uso são voltadas para usuários profissionais e/ou não
profissionais. Os manuais de instruções são partes-chave das informações para uso de uma máquina.
O manual de instruções elaborado de acordo com a legislação vigente e com Normas Brasileiras e
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Internacionais tem o objetivo de informar aos usuários de tal maneira que, após sua leitura, estes
saibam como a máquina pode ser usada de maneira segura durante a sua vida útil, incluindo o caso
do mau uso razoavelmente previsível.
—— várias normas de segurança industriais referem-se às informações para uso, mas fornecem pouca
informação sobre os requisitos básicos de como elaborar instruções relacionadas à segurança;
—— não existe padronização dos manuais de instruções neste mercado, então cada fabricante, ao
criar os seus, decide pelo tipo de conteúdo, estrutura, formato etc.; e
—— existe uma oportunidade de trazer eficiência e senso comum para os manuais de instruções.
1 Escopo
Esta Norma tipo B estabelece os princípios gerais para elaboração de manuais de instruções para
máquinas e equipamentos.
Esta Norma é prevista para auxiliar os fabricantes de máquinas e equipamentos novos (excluindo
máquinas agrícolas, florestais e rodoviárias), e os usuários que necessitam reelaborar manuais de
instruções de suas máquinas, atendendo assim à legislação vigente, considerando todo o ciclo de
vida da máquina.
NOTA 2 O foco primário desta Norma é o aspecto relacionado à segurança e informações para uso,
conforme a ABNT NBR ISO 12100.
Se um manual de instruções for requerido, esta Norma estabelece os princípios que são indispensá-
veis para evitar a falta de informações, em particular sobre os possíveis riscos residuais.
NOTA 3 Para a elaboração das instruções de uso voltadas à utilização por consumidores, ver IEC 82079-1.
Esta Norma não é aplicável às máquinas fabricadas antes da data de sua publicação.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 3864-1, Símbolos gráficos – Cores e sinais de segurança – Parte 1: Princípios de
design para sinais e marcações de segurança
ABNT NBR ISO 12100:2013, Segurança para máquinas – Princípios gerais de elaboração – Apreciação
de risco e redução de risco
ABNT NBR ISO 13849-1, Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionadas à
segurança – Parte 1: Princípios gerais de projeto
ABNT NBR ISO/TR 14121-2, Segurança de máquinas – Apreciação de riscos – Parte 2 Guia prático
e exemplos de métodos
ABNT NBR ISO 14159:2010, Segurança das máquinas – Requisitos de higiene para o projeto das
máquinas
IEC 82079-1, Preparation of instructions for use – Structuring, content and presentation – Part 1:
General principles and detailed requeriments
ISO 3864-2, Graphical symbols – Safety colours and safety signs – Part 2: Design principles for product
safety labels
3 Termos e definições
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Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 12100 e os
seguintes:
3.1
defeito
estado de um item caracterizado pela incapacidade de realizar uma função requerida, excluindo a
incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações planejadas, ou devido à falta de
recursos externos
NOTA Um defeito é muitas vezes o resultado de uma falha do próprio item, porém pode existir sem falha
prévia.
3.2
falha
término da capacidade de um item em realizar uma função requerida
3.3
grupo-alvo
grupo de pessoas para o qual as instruções de uso são destinadas. Ver IEC 82079-1.
3.4
ilustração
figura visualmente perceptível, como imagem gráfica, desenho, figura, fotografia, desenho linear, etc.,
criada artificialmente para transmitir informações específicas, excluindo símbolos gráficos
3.5
instruções para uso
medidas de proteções baseadas em comunicação (por exemplo, textos, palavras, placas, sinais, sím-
bolos, diagramas), utilizadas separadamente ou combinadas, com objetivo de orientar o usuário
3.6
manual de instruções
parte das informações para uso, fornecida pelo fabricante da máquina ao seu usuário, que contém
orientações, instruções e conselhos para o uso da máquina
NOTA Para o usuário da máquina, é também a base para análise de perigo, no que se refere à utilização
segura da máquina e à implementação pelo usuário de medidas para redução de risco e medidas de proteção.
3.7
máquina
maquinário
conjunto de peças ou de componentes ligados entre si, em que pelo menos um deles se move,
agrupados de forma a atender a uma aplicação específica
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NOTA 1 Considera-se igualmente como maquinário um conjunto de máquinas que, para a obtenção de um
mesmo resultado, está disposto e é comandado de modo a ser solidário no seu funcionamento.
NOTA 2 A ABNT NBR ISO 12100:2013, Anexo A, fornece a representação esquemática geral de uma máquina.
3.8
mau uso razoavelmente previsível
uso de uma máquina de maneira não prevista em projeto, decorrente do comportamento humano
instintivo
3.9
página-título
capa
primeira página de um manual de instrução que contém as seguintes informações, por exemplo:
nome, imagem, tipo, modelo, e/ou número de série da máquina; informações do fabricante; versão
e/ou número da revisão, data; e outros dados e informações relevantes considerados pelo fabricante
3.10
risco residual
risco remanescente após terem sido adotadas as medidas de proteção
NOTA 1 A ABNT NBR ISO 12100:2013 faz distinção entre: risco residual, após consideradas as medidas
de proteção durante o projeto; e risco residual remanescente, após a implementação de todas as medidas de
proteção. Ver ABNT NBR ISO 12100:2013, Figura 2.
3.11
símbolo gráfico
figura visual perceptível com um significado específico utilizada para transmitir informações indepen-
dentemente da linguagem
3.12
símbolo de segurança
símbolo que fornece uma mensagem de segurança geral, obtido por uma combinação de cores e
formas geométricas e que, pela adição de um símbolo gráfico, fornece uma mensagem de segurança
específica
3.13
uso devido
uso previsto de uma máquina, de acordo com as informações dadas nas instruções para uso
O objetivo do manual de instruções é fornecer ao usuário informações de como a máquina pode ser
efetivamente utilizada de maneira segura ao longo do seu ciclo de vida, considerando também os
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d) perigos que tenham sido identificados, medidas de proteção e de redução de riscos que tenham
sido aplicadas em conjunto com as atividades que o usuário deve desempenhar (interação
homem-máquina);
e) riscos residuais, que são os pontos iniciais para as medidas de proteção a serem implementadas
pelo usuário ou pelo operador da máquina (ver ABNT NBR ISO 12100:2013, Figura 2).
O grupo-alvo é formado por pessoa(s) que interage(m) diretamente com a máquina, em conjunto
com a(s) atividade(s) por ela(s) desempenhada(s), devendo todas ser identificada(as). Esta(s)
informação(ões) deve(m) estar contida(s) na apreciação de risco. Ver ABNT NBR ISO 12100 e
ABNT NBR ISO/TR 14121-2.
O grupo-alvo que pode interagir com a máquina deve ser descrito no manual de instruções e normal-
mente inclui as pessoas envolvidas em:
c) operação;
—— tabelas e listas;
—— diagramas e gráficos;
c) expresso em termos e unidades consistentes, por exemplo, unidades do Sistema Internacional;
d) elaborado utilizando-se verbos que definem ações obrigatórias do usuário, no imperativo, por
exemplo, “Aguarde atrás da faixa amarela”, ou no infinitivo, por exemplo, “Aguardar atrás da faixa
amarela”
O manual de instruções pode ser fornecido como um único item para todos os grupos-alvo da máquina,
ou separadamente para cada um dos grupos.
4.7 Legibilidade
NOTA Para exemplos de tamanhos de fontes recomendados e altura dos símbolos gráficos, ver o Anexo A.
O manual de instruções deve descrever os sinais e avisos, além de explicar os seus significados.
Um aviso de atenção deve ser distinguível das outras partes do manual de instruções.
Quando os sinais, pictogramas e/ou avisos escritos forem utilizados para indicar mensagens
importantes, eles devem ser explicados.
4.10 Integridade
O manual de instruções deve ser apresentado de forma que o usuário possa perceber se ele está
completo (por exemplo, com a numeração das páginas).
4.11 Estruturação
4.11.1 O manual de instruções pode ser estruturado de maneira que a informação seja rapidamente
localizada, por exemplo, utilizando capítulos, seções, subseções, marcadores, numerações, realces
e cores.
4.11.2 Quando o manual de instruções for grande, um dos seguintes métodos pode ser utilizado:
b) várias partes do manual de instruções para cada tipo de usuário (operação, manutenção,
instalação etc), podendo ser fornecidas separadamente.
Estas são de natureza geral e não contêm avisos, por exemplo: “Manter este manual de instruções
próximo à máquina”;
São aquelas mensagens que não podem ser direcionadas a um capítulo ou seção específica, ou
que são necessárias para várias seções ou capítulos. Estas mensagens devem ser incluídas no
início do manual de instruções, preferencialmente em um capítulo ou seção a parte, listada no
sumário. O objetivo das mensagens de segurança agrupadas é evitar constantemente a repetição
das mesmas mensagens de segurança e melhorar a legibilidade para o usuário;
São as mensagens de segurança relevantes para um capítulo inteiro, uma seção ou uma
sequência de ações, as quais não podem ser designadas a uma única ação.
Estas mensagens indicam os riscos, e como seus efeitos podem ser evitados e as possíveis
consequências se a mensagem de segurança não for seguida. Estas informações podem ser
parcialmente omitidas quando puderem ser claramente deduzidas da mensagem de segurança.
Também podem ser parcialmente omitidas ou abreviadas em situações onde dar a informação
seria uma repetição desnecessária. Informações sobre os riscos e as potenciais consequências e
danos da ocorrência também podem ser apresentadas em formato de referência a uma informação
mais detalhada, localizada no manual de instruções;
Com base no resultado da apreciação de riscos e nas medidas de proteção e de redução de riscos
aplicadas, o fabricante da máquina deve informar ao grupo-alvo, se aplicável, sobre os riscos residuais
que permanecerem. Ver ABNT NBR ISO 12100:2013, Figura 2.
A informação sobre o risco residual fornecida pelo fabricante da máquina é a base para futuras medidas
de proteção implementadas pelo usuário.
O formato não leva em conta todos os diferentes grupos-alvo, mas serve de modelo de como
a informação pode ser inserida em um manual de instruções da máquina em questão. A partir disso,
o autor pode criar um manual de instruções específico para um grupo-alvo em particular. Um manual
de instruções para o usuário e o operador não precisa conter todas as seções da Tabela 1.
Tabela 1 (conclusão)
Seção Conteúdo
Transporte, manuseio e armazenagem Como transportar, manusear e armazenar a máquina e/
(ver 5.2.4) ou os seus componentes
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Montagem da máquina
Posicionamento da máquina
Montagem, instalação e funcionamento Instalação mecânica, pneumática, hidráulica e elétrica
(ver 5.2.5) Verificação e teste dos sistemas de segurança
Verificação da instalação
Comissionamento
Modos de operação
Partida e parada do sistema
Operação (ver 5.2.6)
Sequenciamento ou cronologia de operações
Outras instruções de operação, se aplicável
Ajustes mecânicos e sincronismos
Ajuste original de fábrica do Parâmetros de segurança (ajuste)
equipamento (ver 5.2.7) Ajustes pneumático, hidráulico, elétrico e de vácuo
Outros ajustes
Informação geral sobre alterações no produto ou na
Mudança de produto ou de capacidade
sua capacidade
(ver 5.2.8)
Informação de ajustes para cada produto
Manutenção (ver 5.2.9) Instruções de manutenção
Limpeza e higienização (ver 5.2.10) Limpeza e/ou higienização da máquina
Informações gerais sobre causas, solução dos
problemas e reparos
Gráfico para resolução dos problemas (engenharia
Busca por falhas e solução dos
elétrica)
problemas e reparos (ver 5.2.11)
Resolução dos problemas de sensores elétricos,
sistema a vácuo, sistema pneumático e sistema
hidráulico
Desmontagem, desativação e descarte
Instruções para desmontagem, desativação e descarte
(ver 5.2.12)
Documentos e desenhos (ver 5.2.13) Documentos, desenhos e lista de peças
Informação para verificação, testes de operação,
Verificação e teste (ver 5.2.14)
manutenção e testes de sistemas de segurança
Índice remissivo, glossário e anexos Ver 5.2.15 a 5.2.17
5.2.1 Introdução
5.2.1.1 Generalidades
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5.2.1.1.1 As seguintes informações devem ser incluídas no manual de instruções, como aplicável:
a) página-título;
b) sumário;
e) data de emissão e versão da publicação do manual de instruções (podendo ser o número ou letra
da revisão);
f) nome do fabricante e dados para contato (números de telefone, endereço completo, e-mail,
website ou homepage e outras informações exigidas pela legislação vigente);
g) designação da máquina (número de identificação, número de série, modelo e/ou tipo).
a) tipo do manual de instruções (por exemplo, operação, manutenção, software de controle, guia do
usuário);
b) correlação entre o manual de instruções e a máquina ou modelo (por exemplo, informação da
placa de identificação);
c) marcações para indicar o cumprimento de requisitos obrigatórios e de requisitos legais (por
exemplo, legislação vigente);
5.2.1.1.3 Se um manual de instruções consistir em mais de uma parte, cada parte deve ter a sua
própria página-título, conforme definido em 3.8. Todavia, cada parte deve ser identificada em relação
às outras partes (por exemplo, parte 2 de 5). A identificação desta informação deve estar na capa e/
ou no verso da parte. Ver também 4.11.
a) grupo-alvo;
5.2.1.2 Sumário
Todos os manuais de instruções devem ter um sumário, a menos que o formato pequeno ou o tamanho
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O manual de instruções deve ter suas páginas numeradas ou fazer referência às citações.
O sumário também deve indicar elementos de texto não numerados, como prefácio, instruções
abreviadas, instruções do leitor, registro e índice, anexos e apêndices;
b) um sumário simplificado com uma tabela completa do conteúdo para cada parte.
Um sumário simplificado deve conter pelo menos a indicação da primeira subdivisão com as páginas
numeradas e/ou as citações.
5.2.2 Segurança
Os requisitos de segurança que são aplicáveis, independentemente de tarefas específicas, devem ser
fornecidos no manual de instruções, de preferência na seção “Recomendações gerais de segurança”
(ver 4.11.3 b).
a) avisos adequados de situações potencialmente perigosas que possam ocorrer durante o uso
devido da máquina;
b) avisos suficientes considerando as situações potencialmente perigosas em relação ao mau uso
razoavelmente previsível da máquina;
c) avisos claros e objetivos sobre a influência negativa que a máquina pode ter em dispositivos
médicos controlados eletricamente, como, por exemplo, marca-passos;
d) informações relacionadas à segurança dos grupos de usuários, dando-se a devida atenção à
proteção de grupos de usuários vulneráveis, como crianças e idosos;
Símbolos padronizados (por exemplo, ABNT NBR ISO 7010 e IEC 61310) devem ser utilizados para
indicar mensagens importantes, como “CUIDADO”, “ATENÇÃO” e instruções de segurança. Os signi-
ficados destes símbolos devem ser descritos no manual de instruções.
Quando aplicável, o manual de instruções deve conter informações para abordar as situações de
emergências específicas, como por exemplo:
O manual de instruções deve conter uma descrição geral da máquina, e com as seguintes informações
incluídas, quando aplicáveis:
b) descrição gráfica (por exemplo, arranjo físico, desenhos em geral, vistas, imagens);
—— peso;
—— velocidade de operação;
—— emissão de ruídos;
—— emissão de vibração;
f) requisitos relativos ao ambiente de trabalho no qual a máquina será utilizada (por exemplo,
fechado, externo, sala limpa).
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As seguintes informações devem ser incluídas no manual de instruções para transporte, manuseio e
armazenagem da máquina e/ou componentes, quando aplicáveis:
a) dimensões durante o transporte, peso e centro de gravidade da máquina e pontos fornecidos de
elevação e fixação;
c) condições ambientais para armazenagem, como temperatura, umidade relativa e cuidados quanto
à exposição direta à luz solar.
Máquinas não instaladas ou não que estejam sob a responsabilidade do fabricante devem conter as
seguintes instruções, quando aplicáveis:
a) requisitos mínimos para montagem (por exemplo, apoios temporários ou proteções, condições
climáticas apropriadas);
c) informações para o descarte seguro dos materiais da embalagem e medidas de prevenção
necessárias.
Máquinas não instaladas fisicamente ou não que estejam sob a responsabilidade do fabricante devem
conter as seguintes instruções, quando aplicáveis:
a) requisitos mínimos para a colocação (por exemplo, características do piso, ponto de carga, carga
dinâmica, nivelamento, alinhamento);
O manual de instruções deve conter as seguintes informações para instalação mecânica, pneumática,
hidráulica e elétrica:
O manual de instruções deve conter os procedimentos para verificação e teste dos sistemas de
segurança.
5.2.5.6 Comissionamento
Se a máquina não for comissionada ou se não estiver sob a responsabilidade do fabricante, o manual
de instruções deve conter os procedimentos para o comissionamento da máquina, como:
c) materiais de fixação de segurança e de embalagem que devem ser removidos (considerar também
filmes de proteção, fitas etc.);
f) inspeções.
5.2.6 Operação
e) riscos específicos que podem ser gerados por certas aplicações, pela utilização de alguns
acessórios e pelas proteções específicas necessárias para tais aplicações;
g) riscos que não possam ser eliminados pelas medidas de proteção e de redução de riscos imple-
mentadas pelo fabricante no projeto;
n) ilustrações que exemplifiquem e/ou mostrem as funções básicas e as medidas de proteção e de
redução de riscos;
As operações a serem realizadas por mais de uma pessoa devem ser consideradas nos procedimentos
de operação. Também, avisos apropriados devem ser fornecidos sobre as consequências, caso a
sequência de operação não seja seguida.
O operador deve ser informado de possíveis mensagens de erros e deve receber indicações dos
dispositivos de avisos, como indicações perceptíveis de operação normal e anormal e reconhecimento
dos sinais.
Sinais ou indicações destinadas a mostrar o risco iminente de uma situação perigosa devem ser
indicados de maneira compreensível e inequívoca.
O manual de instruções deve incluir informações sobre o ajuste original de fábrica do equipamento,
como:
O manual de instruções deve incluir as seguintes informações gerais para troca de produto ou de
capacidade, quando aplicável:
O manual de instruções deve incluir informações de ajustes para cada produto específico, se aplicável.
5.2.9 Manutenção
a) quaisquer restrições nas manutenções que devam ser efetuadas apenas pelo fabricante;
e) instruções de como realizar com segurança as atividades de manutenção, conforme a seguir:
—— instruções relativas às atividades de manutenção (troca de peças etc.) que não requeiram
conhecimentos específicos e que possam ser executadas por outras pessoas (por exemplo,
operadores);
f) desenhos e diagramas que permitam que o pessoal de manutenção execute suas tarefas de
maneira racional (especialmente as tarefas de localização de falhas);
l) manutenção preventiva e corretiva pela equipe treinada, capacitada, qualificada e autorizada.
Devem ser especificadas informações sobre as peças de reposição recomendadas para assegurar
uma operação segura da máquina.
O manual de instruções deve conter as seguintes informações sobre como limpar e/ou higienizar com
segurança uma máquina de maneira compatível à sua aplicação (ver ABNT NBR ISO 14159:2010,
Seção 7):
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O manual de instruções deve conter as seguintes informações gerais sobre a busca das causas e
soluções (reparos) de problemas (falhas ou defeitos, ver 3.1 e 3.2):
b) apresentação de planilha ou tabela para solução dos problemas (por exemplo: elétricos,
eletrônicos, mecânicos, eletromecânicos, sistemas pneumático, hidráulico e de vácuo);
A lista de problemas deve ser baseada em certa lógica. Por exemplo, primeiro os problemas de solução
mais fácil ou mais comum, ou primeiro as falhas elétricas e depois as falhas mecânicas. Ver Tabela 2.
Quando necessário, adicionar notas especiais sobre os problemas, medidas de precaução e instruções
de segurança. O manual de instruções deve informar e instruir o usuário sobre como relatar as falhas
específicas ou inesperadas ao fabricante, com objetivo de melhorar o produto e corrigir os problemas
futuros.
Para desativar uma máquina temporariamente, podem ser necessários conhecimentos específicos ou
manuseio especial. Quando aplicável, o manual de instruções deve incluir instruções para desmonta-
gem, desativação e descarte da máquina, como:
As instruções para descarte devem descrever as atividades que o usuário deve executar no fim do ciclo
de vida da máquina ou de uma peça, com instruções para desmantelamento, eliminação, reciclagem
e/ou descarte, indicando as precauções e instruções de segurança contra os riscos para a saúde e
para o meio ambiente.
Quando aplicável, o manual de instruções deve incluir informações sobre as verificações e testes das
medidas para redução de risco e medidas protetivas, como:
Um manual de instruções deve conter um índice remissivo, se aplicável, que possibilite e facilite
encontrar o assunto procurado por meio de palavras-chaves. A referência a este índice remissivo deve
ser incluída no próprio sumário.
5.2.16 Glossário
Se necessário, o manual de instruções deve incluir um glossário com os termos técnicos utilizados,
incluindo sinônimos.
5.2.17 Anexos
Esta Seção fornece instruções de como escrever textos claros nos manuais de instrução, usando
estilo de escrita e vocabulário adequados para assegurar que o usuário possa usar facilmente as
informações.
O estilo de escrita e o vocabulário devem ser adaptados ao grupo-alvo (ver 4.2). O texto dos manuais
de instrução deve ser formulado de maneira que o usuário o entenda facilmente, devido à escrita
consistente, precisa, inequívoca, completa, lógica, concisa e simples (ver Anexos A e B).
6.3.1 Todos os dados necessários para instruções adequadas devem ser escritos de uma das
seguintes formas:
b) com uma instrução por frase, usando-se duas instruções por frase somente se elas tiverem que
ser executadas simultaneamente;
c) com regras de manuseio para estruturas paralelas (ver item 6.4).
a) número da instrução ou outro meio tipográfico para indicar a ordem das instruções, iniciando com
o número 1 e não com o número 0;
—— com vários resultados, explicar as situações que cada instrução vai trazer;
—— descrever o fim de uma instrução e como um fim anormal pode ser detectado.
b) evitar o uso de palavras que possam alterar a cronologia, como “antes” e “depois”;
6.4 Redação
As seguintes recomendações para o uso das palavras devem ser levadas em consideração:
b) usar palavras no seu formato original, por exemplo, não usar um verbo como substantivo;
d) usar somente tempos verbais, adjetivos e advérbios apresentados nos dicionários;
e) usar sempre a mesma palavra para uma determinada parte ou ação;
6.5 Descrições
Manter as frases descritivas o mais curtas possível. O texto descritivo de uma frase pode ser um
pouco mais longo do que um texto de procedimento. O uso de frases curtas não diminui as descrições
ou declarações. As descrições se tornam ainda melhores, pois o leitor tem a chance de parar e
compreender o texto.
Cada parágrafo deve tratar de apenas um assunto. Um parágrafo deve tratar a questão de maneira
lógica, e a relação entre as frases de um mesmo paragrafo deve ser clara.
Não colocar informação não relacionada ao assunto em um mesmo parágrafo. Se um parágrafo for
insuficiente, dividir a informação em subtópicos em parágrafos separados.
Sempre iniciar um parágrafo com uma frase em que o assunto principal seja introduzido. A primeira
frase é a mais importante de todo o parágrafo, devendo conter o assunto. Usar palavras-chave para
esclarecer a relação entre frases e parágrafos.
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6.6 Avisos
Deve ser possível distinguir claramente um aviso de outras partes do texto, utilizando por exemplo um
pictograma, uma tipografia diferente ou molduras.
a) especificar a natureza ou o tipo do risco (por exemplo: risco de queimadura por chama);
b) indicar qualquer possibilidade de lesão ou dano (por exemplo: lesão grave com amputação de
dedos);
d) enfatizar as ações do que deve ser feito e do que não pode ser feito quanto à segurança (por
exemplo: o usuário deve usar óculos de segurança, não pode utilizar anéis durante a operação
de torneamento).
7 Formas de publicação
O manual de instruções deve ser fornecido em um ou mais formatos, como:
Anexo A
(normativo)
Apresentação e formatação
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Uma ou mais funções como negrito, itálico e tamanho de fonte devem ser utilizadas.
O texto não pode ser sublinhado, pois isso faz com que as palavras fiquem menos legíveis.
Ver Tabelas A.1 e A.2.
Tabela A.1 – Dimensões mínimas recomendadas para textos e símbolos em uma máquina
legíveis a 1 m de distância
Alto Conjunto de
Cores
Tamanho do contraste caracteres
Localização de baixo Símbolos gráficos
documento – Texto complexos Outras
e função da contraste incluindo sinais de
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Instruções
de uso 14 pt 16 pt Caso contrário, de acordo
vistas de negrito negrito Considerar o com a distância de
Marcações
até 1 m de BEFPR BEFPR uso de fontes visualização a partir da
críticas no
distância do 68.391,0 6.831,0_ impressas qual a atenção precisa
produto
chão QGOC QGOC grandes ser atraída ou o símbolo
aeocld aeocld especialmente precisa ser reconhecido
desenvolvidas
Produtos para ajudar as
em pé Altura menor que 15 mm
pessoas com
não será eficiente para
deficiência visual
marcações críticas no
Texto 14 pt 16 pt a ler placas e
produto
sinais de 30 cm a
14 pt
Manuais, 100 cm
negrito
folhetos de Marcações
BEFPR
uma dobra críticas no
68.391,0
& produtos produto
QGOC
de mesa
aeocld
12 pt Altura Altura
Cabeçalhos, negrito mínima mínima
frases de BEFPR 5 mm 10 mm
Fontes Serif
aviso e 68.391,0 (ou 14 pt)
podem ser
decimais QGOC
utilizadas
aeocld
Texto Não usar símbolos gráficos
10 pt 12 pt
contínuo em texto contínuo
NOTA O termo “ponto” (aqui abriado com “pt”) é uma unidade de medida de tamanho tipográfico e espaçamento
Um método de destaque deve ser considerado (por exemplo, logo no início e/ou sob um cabeçalho
que chama a atenção), distinguindo as informações enfatizadas, comumente utilizado na prática.
Uma maneira convencional é a utilização de caracteres em negrito ou itálico, o uso de linhas e bordas
ou a utilização de cores. A metodologia de marcação deve ser descrita na introdução de maneira que
os usuários possam entender o texto ou as imagens.
Avisos e instruções de segurança devem ser colocados em destaque para o usuário em lugares
relevantes: no exterior, na superfície ou na unidade de controle, ou em qualquer outra parte relevante.
Os manuais de instrução em folhas soltas devem ser numerados com algarismos arábicos, onde o
número da página é precedido pelo número da seção e capítulo e os parágrafos são separados por
um ponto final (.).
A.4 Cabeçalhos
Usar os cabeçalhos para organizar o manual de instruções. Cabeçalhos curtos e claros e/ou anotações
no rodapé devem ajudar o usuário a encontrar a informação desejada.
O uso de cores deve ser funcional, sistemático e consistente. Utilizar as cores e sinais de segurança
estabelecidos na ABNT NBR ISO 3864-1 e ISO 3864-2. O contraste deve ser sempre de no mínimo
70%. Considerar a porcentagem de luz refletida pelo fundo e a porcentagem de luz refletida no material
impresso.
b) na embalagem, caso a máquina seja bem pequena; ou inserida ou parcialmente escondida, se for
difícil colocar instruções legíveis e compreensíveis na máquina.
A localização das instruções na máquina e a colocação em relação ao plano vertical devem permitir
que o usuário leia claramente o manual de instruções durante o uso.
Anexo B
(informativo)
Recomendações de linguagem
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B.1 Procedimentos
Ver Tabela B.1.
Tabela B.1 – Procedimentos
Regra Errado Certo
Falar diretamente com O usuário deve puxar a Puxe a alavanca preta na sua direção.
o usuário alavanca preta em sua direção. Puxar a alavanca preta na sua direção
B.2 Frases
Ver Tabela B.2.
B.3 Palavras
Ver Tabela B.3.
B.4 Verbos
Ver Tabela B.4.
Tabela B.4 – Verbos
Regra Errado Certo
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a) Saia do programa.
Não desligue a máquina a) Sair do programa
Não usar negativas duplas
sem sair do programa. b) Desligue a máquina.
b) Desligar a máquina.
B.6 Avisos
Ver Tabela B.6.
Bibliografia
[1] ABNT NBR ISO 7001, Símbolos gráficos – Símbolos de informação ao público
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[2] ISO 7010, Graphical symbols – Safety colours and safety signs – Registered safety signs
[6] ISO/IEC/IEEE 26511, Systems and software engineering – Requirements for managers of user
documentation
[9] IEC 61506, Industrial-process measurement and control – Documentation of application software
[10] IEC 62507-1, Identification systems enabling unambiguous information interchange – Requirements –
Part 1: Principles and methods
[11] IEC 80416, Basic principles for graphical symbols for use on equipment
[12] IEC 82079-1, Preparation of instructions for use – Structuring, content and presentation – Part 1:
General principles and detailed requirements
[13] ANSI Z 535.6, Product Safety Information in Product Manuals, Instructions, and Other Collateral
Materials