Dados do requerente - obrigatórios

Nome: Antonio Damião Zacarias Bezerra

CPF: 087.461.714.60

Endereço físico:

Cidade: Fortaleza Estado: Ce

CEP: 60020270

Endereço eletrônico (e-mail): antoniojrbezerra@gmail.com

Dados do requerente – não obrigatórios

Telefone (DDD + número): ( 85 ) 9 9634-2878

Endereço eletrônico (e-mail): antoniojrbezerra@gmail.com

Sexo: Masculino X Feminino 

Data de nascimento: 12/12/1990

Escolaridade (completa)

 Sem instrução formal  Ensino fundamental  Ensino Médio

 Ensino superior (x)  Pós-graduação  Mestrado/Doutorado

Ocupação principal

 Empregado - setor privado  Profis. Liberal/autônomo  Empresário/empreendedor

 Jornalista  Pesquisador  Servidor público federal (X)
 Estudante  Professor  Servidor público estadual
 Membro de partido político  Membro de ONG nacional  Servidor público municipal
 Representante de sindicato  Membro de ONG internacional
 Outras  Nenhuma

Especificação do pedido de acesso à informação

Órgão/Entidade Destinatário(a) do Pedido:

Ministério da Educação - MEC

Forma preferencial de recebimento da resposta:

 Correspondência eletrônica (e-

mail) ( X )

Especificação do pedido:

Trata-se de Reconhecimento de Certificado de Especialização EAD

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Dos fatos:

A Universidade Federal do Ceará e a Procuradoria Federal não reconhecem cursos realizados EAD
em Polos não credenciados pelo MEC.

Diante do exposto acima, o que acontece é o seguinte, várias instituições a nível nacional estão
oferecendo cursos na modalidade EAD sem que ajam polos credenciados seguindo a Portaria 40 no
seu art. 45 parágrafo 4 do MEC.

Verifica-se que cidadãos brasileiros quando procuram qualquer instituição para realização de cursos,
seja ele de graduação ou pós-graduação, o que procuram saber é se o curso possui reconhecimento
pelo MEC, tendo esse reconhecimento, o cidadão se tranquiliza a se matricular e se dedicar aos seus
estudos. Porém muitos (inclusive o que vos escreve) não tomam conhecimento antes da realização do
curso, que tais são autorizados e reconhecidos baseados na Portaria 40 de 12 de dezembro de 2007
do MEC.

O posicionamento da UFC e da Procuradoria Federal é de que a Portaria 40 do MEC possui

hierarquia inferior ao decreto 5.622, de 2005, o qual afirma que as atividades dos cursos devem ser
realizadas em polos credenciados apenas.

Diante do exposto, solicito Informações e esclarecimento para que possa entrar com pedido de
reconsideração de reconhecimento de certificado de especialização realizado em polo não
credenciado ( no meu caso, Especialização em Gestão Pública realizado pela Faculdade Signorelli
( polo Fortaleza-Ce) credenciada para oferta de cursos pela Portaria Ministerial nº 528 de 12 de
junho de 2013 - MEC e Recredenciada pela Portaria n° 557 de 03/06/2015 ).
É oportuno apontar que várias outras instituições reconhecem tais certificados, a exemplo da
Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Universidade Federal do Cariri - CE etc. Dessa forma aqueles que possuem cursos
realizados em polos não credenciados ficam prejudicados quando necessitarem usá-los em âmbito da
Universidade Federal do Ceará, sendo assim há uma espécie de divergência entre as Universidades, o
que prejudica somente aos cidadãos.
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A UFC se baseia no já mencionado decreto e em uma decisão judicial no processo

080702174.2014.4.05.8100 da 6º vara da justiça Federal em Fortaleza-CE, que ratifica tal
posicionamento referente ao decreto 5.622.

Mediante isso Solicito:

 Posicionamento (informação) quanto a decisão Judicial do processo citado anteriormente, e

se a portaria 40-MEC possui legalidade para que os referidos certificados sejam validados.

 Se o reconhecimento de certificados e/ou diplomas é competência desses órgãos?

 Se pode o MEC validar um certificado, pode outra instituição “subordinada” a esse ministério
não reconhecer tal decisão?

 Respaldo jurídico ou documento usado para responder tal decisão da UFC.

 Esclarecimento sobre a o reconhecimento de esses cursos estarem baseados em uma portaria

e não em um decreto, já que esse é o questionamento principal da Procuradoria Federal?

Desde já agradeço.

Respeitosamente.