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Controladoria-Geral da União

Ouvidoria-Geral da União

PARECER

Referência: 23480.030413/2013-91
Assunto: Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação.
Restrição de A Universidade disponibilizou a informação solicitada em resposta ao pedido
acesso: inicial.
Ementa: Cidadão solicita acesso ao quantitativo de diplomas de pós-graduação que foram
revalidados administrativamente pela UFES. – A regra é a publicidade, o sigilo
exceção. – Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). – Informação já
disponibilizada. – Não conhecido.
Órgão ou
entidade Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
recorrido (a):
Recorrente: A.C.S.C.

Senhor Ouvidor-Geral da União,

1. O presente parecer trata de solicitação de acesso à informação pública, com base na Lei nº
12.527/2011, conforme resumo descritivo abaixo apresentado:

RELATÓRIO Data Teor


Pedido 24/08/201 “Considerando que fui requerente de revalidação de diplo-
3 ma de pós graduação, nesta Universidade, ora indeferido;
Considerando ter tido acesso ao parecer/relatório, de outra
pessoa , por meio da mesma, (também requereu a revalida-
ção na UFES), que também realizou o curso de pós gradua-
ção, no mesmo pais onde realizei meu curso (República do
Paraguai); Considerando que notei que o parecer/relatório
são muito semelhantes ao meu (meio que um parecer/rela-
tório ‘padrão’, na minha opinião, trocando apenas o nome
do(a) interessado(a); Assim, solicito, gentilmente, saber o
número de diplomas de pós graduação (quantidade de pro-
cessos que foram abertos e efetivamente revalidados admi-
nistrativamente pela UFES), nos últimos 5 (cinco) anos, a
contar desta data, dos seguintes países (abaixo): Argentina,
Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equa-
dor, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Ni-
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carágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana,
Uruguai, Venezuela, Portugal, E também dos seguintes paí-
ses: Albânia, Alemanha, Andorra, Armênia, Áustria, Azer-
baijão, Belarus (Bielorrússia), Bélgica, Bósnia-Herzegóvi-
na, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Es-
lovênia, Espanha, Estônia, Federação Russa, Finlândia,
França, Geórgia, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islân-
dia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo,
Macedônia, Malta, Moldávia, Mônaco, Montenegro, Noru-
ega, Polônia, Reino Unido, República Tcheca, Romênia,
San Marino, Sérvia, Sérvia e Montenegro, Suécia, Suíça,
Turquia, Ucrânia e Vaticano.”

12/09/201 “Segue em anexo o levantamento da decisão final em relação aos


Resposta Inicial pedidos de revalidação de diplomas de pós-graduação (mestrado/
3
doutorado) obtidos no exterior. Esclarecemos que há ainda processos
em tramitação.”
“Após ter feito pedido inicial e, ao receber a resposta, uma
planilha, em arquivo digital, extensão excel. Percebi
confrontando tais dados (respostas) com os do próprio
sistema da Universidade (SIE), a ausência quanto à menção
ao número do processo, agora, em anexo; a origem do país,
em anexo, de cuja instituição o requerente deseja revalidar
Recurso à 19/09/201
seu título; área de conhecimento, em anexo, e o resultado
Autoridade Superior 3
final, se o título foi revalidado ou não. Em tempo, também
peço esclarecimentos sobre a diferença entre as palavras
"indeferido" e "desfavorável", quando utilizadas em relação
aos processos de revalidação de título de pós-graduação.
Na do recebimento do restante das informações, desde já
sou muito grato.”
Resposta do Recurso 24/09/201
à Autoridade 3 “Todas as suas solicitações foram encaminhadas ao Pró-
Superior Reitor de Pós-Graudação e ao Diretor de Pós-Graudação,
respectivamente os professores e
l. Conclui-se que a Pró-Reitoria de Pós-
Graduação da UFES nas palavras de seu Diretor buscou to-
dos os meios necessários para atender a sua demanda con-
forme segue abaixo: ‘Todos os procedimentos de revalida-
ção seguidos pela UFES com base na Resolução 35/2004 e
na legislação superior já foram exaustivamente explicados
para o senhor . Por essas conversas verifica-
se que o requerente tem dificuldade de entender a legisla-
ção desta área razão pela qual tem muitas dúvidas a respei-
to da mesma. O senhor alega que teve o seu
pedido de revalidação de diploma de mestrado em educa-
ção obtido junto uma Universidade do Paraguai indeferido
quando outro, da mesma instituição, teria sido deferido.
Essa informação não confere com a lista do DAOCS e da
PRPPG. Portanto, não há mais esclarecimentos que possa-

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mos dar ao senhor . Entetanto, nos coloca-
mos à disposição do mesmo para quaisquer outros esclare-
cimentos". .’ Diante do acima exposto,
outros setores poderão ser acionados para esclarecimentos
de suas dúvidas, uma vez, que não se trata mais de pedido
de informações ou documentos, mas sim, dúvidas a respei-
to da decisão tomada pelo CEPE em relação a seu diploma,
portanto, a Ouvidoria Geral da UFES, o Programa de Pós-
Graduação (PPGE) que deu o parecer referente ao curso/di-
ploma obtido no vizinho país Paraguai, bem como, o CEPE
- Conselho de Ensino , Pesquisa e Extensão por meio do
DAOCS, nas pessoas de seus titulares poderão auxiliá-lo.”

Recurso à 03/10/201 “O presente recurso trata de pedido de informação relativo


Autoridade Máxima 3 à quantidade de processos de revalidação de cursos de pós
– graduação, realizados no exterior, que foram abertos na
UFES bem como quantos dos referidos processos, que
foram revalidados administrativamente, pela mesma,
conforme pode ser notado no último parágrafo da petição
inicial. O objeto do pedido trata-se de informação
inequívoca e objetiva, qual seja, a quantidade de processos
de revalidação de pós – graduação que foram abertos, nesta
Universidade, e quantos desses processos foram
revalidados administrativamente, bem como a situação dos
que não foram revalidados. Contudo, existem 64 (sessenta
quatro) processos de revalidação de diplomas de pós-
graduação, realizados no exterior, em que a Universidade
não fez qualquer menção sobre os mesmos, ver tabela, em
anexo. Recebi como resposta à solicitação de informações
(acima) uma tabela, com a discriminação dos seguintes
dados: a quantidade de processos, número dos mesmos no
sistema (SIE-Protocolo), área de conhecimento, nível, ano,
instituição/país e a situação do referido processo. Contudo,
percebi confrontando, de forma detalhada, os dados da
referida tabela (resposta recebida) com os do próprio
sistema da Universidade (SIE-Protocolo) a ausência, nessa
tabela (resposta recebida), à citação a 64 (sessenta e quatro)
processos de revalidação de cursos de pós graduação,
realizados no exterior. Segue, em anexo, o arquivo digital,
em extensão Excel, com o referido número dos 64
(sessenta e quatro) processos ausentes, na resposta emitida,
pela Universidade. Destaco, ainda, que pedi
esclarecimentos sobre a diferença entre as palavras
“indeferido” e “desfavorável”, utilizadas, na tabela, e não
recebi quaisquer informações acerca desse pedido,
considerando a inexistência de qualquer legenda nas
resoluções internas da UFES, como por exemplo, a
Resolução nº 35/2004 – CEPE/UFES, que trata sobre o
assunto, nas quais procurei, ou mesmo na LDB, em relação
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à diferença entre esses 2 (dois) vernáculos, no caso, em
questão. Faz-se necessário buscar a referência legal da
palavra “informação”, na Lei 12.527, de 18 de novembro
de 2011, que, em seu artigo 4º, inciso I, que reza o
seguinte: “I - informação: dados, processados ou não, que
podem ser utilizados para produção e transmissão de
conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou
formato;”, tal transcrição tem a finalidade de subsidiar
melhor a compreensão do Ouvidor Geral da UFES e
conselheiro universitário, . Pois,
este já é o segundo pedido de informações (protocolo e-
SIC), que realizo, no qual ele alega não se tratar de pedido
de informações, o que não condiz com a realidade nem tão
pouco com as disposições da lei supracitada. Acredito que,
talvez, pelo fato de eu também ser conselheiro
universitário, representante eleito por minha categoria, e,
muitas vezes, no colegiado, do qual participamos, e por
termos alguns posicionamentos políticos e pessoais
diferentes, o esteja misturando as “estações”.
E, nessa seara, costumeiramente, acaba relatando,
curiosamente, que meus pedidos de informações não se
tratam de solicitações de informações ou, quando não faz
um entendimento diverso de meus pedidos, como no caso
em tela, ‘...dúvidas a respeito decisão tomada pelo CEPE
[Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFES] em
relação a seu diploma...’. Convém ressaltar que, em
momento algum, meu diploma foi submetido ao CEPE, ou
tramitou pelo CEPE ou tenha qualquer decisão sobre este
órgão colegiado. Por tais razões, peço o impedimento ou
suspeição de o prof. Ricardo Roberto Behr, Ouvidor Geral
da UFES, manifestar-se, de forma direta ou indireta, nos
processos em que me configuro como parte interessada,
conforme o entendimento da Lei nº 9784, de 29 de janeiro
de 1999, artigo 9º, que versa sobre o entendimento jurídico
da palavra interessado, no processo administrativo federal.
Sugiro que o Ouvidor Geral da UFES, no exercício da
função Autoridade de Implantação e Monitoramento da
LAI [Lei de Acesso à Informação], no âmbito da UFES,
reserve-se apenas a distribuir minhas demandas, quaisquer
que sejam elas. Face às considerações, reitero ao eminente
julgador, em 2ª instância, desse recurso, a solicitação
descrita no primeiro parágrafo desse texto, bem como as
demais feitas. Na certeza de ser atendido, desde já
agradeço.”
“O Reitor da UFES, , autorida-
Resposta do Recurso de máxima da instituição mesmo ciente de que as respostas
08/10/201
à Autoridade solicitadas foram enviadas ao requerente em tempo hábil,
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Máxima determinou que as mesmas fossem anexadas ao sistema e.-
SIC em resposta ao Recurso em 2ª Instância.”
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“O presente recurso trata de solicitação de informação
relativo à quantidade de processos de revalidação de cursos
de pós-graduação, realizados no exterior, que foram abertos
na UFES, bem como quantidade dos referidos processos,
que foram revalidados administrativamente. Contudo, após
ter recebido a resposta da Universidade e confrontando a
mesma com os dados do sistema (SIE-protocolo), já que
sou servidor, notei a ausência, na referida resposta, a 64
(sessenta e quatro) números de processo de revalidação de
diplomas de pós-graduação, realizados no exterior, em
anexo. Assim, de posse dessa informação, encaminhei à
Universidade, a referida tabela, em anexo, para manifestar-
se, nos moldes do pedido inicial (tão somente a origem dos
países cujos títulos foram negados a revalidação), que fiz
16/10/201 em relação aos 64 processos excluídos. Para minha
Recurso à CGU
3 completa surpresa, meu pedido foi classificado, por duas
vezes consecutivas, com perda de objeto, o que não se
aceita em momento algum e em nenhuma hipótese se
admite, face à clareza, à objetividade e à fundamentação
regular da requisição dessa informação. Em tempo, destaco
que, na primeira resposta recebida pela Universidade, veio
uma tabela, em anexo, com a discriminação dos países
[Revalidação de Diplomas – Diplomas Registrados.xlsx],
tal qual estou solicitando para os referidos processos
omissos. Dessa maneira, venho gentilmente submeter ao
julgamento de V.Sa. a apreciação desse recurso referente ao
pedido de informação acerca da ascendência, de quais
países são os 64 (sessenta e quatro) títulos de pós-
graduação, que foram registrados na UFES, e foram
omitidos na resposta dada.”
Informações 18/10/201 “Cumprimentando-o(a) cordialmente, confirmamos o
Adicionais 3 recebimento do recurso apresentado a esta CGU em
e Negociações referência ao pedido de acesso à informação nº
23480.032448/2013-65. Em conformidade com o art. 23,
§1º, do Decreto 7.724/2012, procederemos ao
levantamento de esclarecimentos adicionais sobre o caso.
Tão logo obtidos tais esclarecimentos, encaminharemos e-
mail a Vossa Senhoria informando o prazo limite para o
julgamento deste recurso. Convém esclarecer que o prazo
para julgamento é calculado com fundamento no artigo 59
da denominada Lei do Processo Administrativo (Lei
9.784/99), o qual estabelece: “Art. 59. Salvo disposição
legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de
recurso administrativo, contado a partir da ciência ou
divulgação oficial da decisão recorrida. § 1º Quando a lei
não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá
ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do
recebimento dos autos pelo órgão competente. § 2º O prazo
mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado
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por igual período, ante justificativa explícita.” Assim, o
prazo máximo de análise e julgamento conferido à CGU é
de sessenta dias, contados do recebimento dos
esclarecimentos adicionais (que, em média, são
encaminhados após dez dias de nossa solicitação). Por fim,
faz-se necessário esclarecer que o tempo de análise e
julgamento, dentro do limite legalmente fixado, está
diretamente relacionado com a complexidade da matéria
objeto do recurso. Atenciosamente, Controladoria Geral da
União.”

É o relatório.

Análise

2. Registre-se que o Recurso foi apresentado perante a CGU de forma tempestiva e recebido na
esteira do disposto no caput e §1º do art. 16 da Lei nº 12.527/2012, bem como em respeito ao prazo
de 10 (dez) dias previsto no art. 23 do Decreto nº 7724/2012, in verbis:

Lei nº 12.527/2012
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder
Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da
União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se:
(...)
§ 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria
Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade
hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará
no prazo de 5 (cinco) dias.

Decreto nº 7724/2012
Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21 ou
infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente apresentar
recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à
Controladoria-Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias,
contado do recebimento do recurso.

3. No entanto, verificamos que, em resposta ao pedido inicial, a Universidade Federal do


Espírito Santo disponibilizou, no prazo legal, a informação solicitada. Essa resposta consiste em
planilha Excel, contendo a citação de 56 processos de reconhecimento de diplomas de mestrado e
doutorado obtidos no exterior, nessa planilha consta a informação da instituição/país de origem e a
decisão quanto ao deferimento ou não pela Universidade.

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4. Em recurso à autoridade superior, o cidadão solicita esclarecimentos adicionais, inclusive
quanto à diferença entre as palavras "indeferido" e "desfavorável". O que foi devidamente
respondido pela Universidade, em e-mail datado de 07/10/2013, manifestando que ambas as
expressões são utilizadas com a mesma finalidade, qual seja: determinar que o resultado é negativo.
Por fim, a Universidade esclarece que, embora tenham o mesmo significado, são utilizadas
expressões diferentes, para fins de reproduzir com exatidão o que foi apresentado pelos conselheiros
do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

5. Em resposta ao recurso à autoridade superior, a Universidade expõe que outros setores


poderão ser acionados para esclarecimentos de dúvidas, uma vez, que não se trata mais de pedido de
informações ou documentos, mas sim, dúvidas a respeito das decisões tomadas pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão.

6. Em recurso à autoridade máxima, o cidadão alega que existem 64 processos de revalidação


de diplomas de pós-graduação realizados no exterior, em que a Universidade não fez qualquer
menção. Especificamente, no que tange a esses 64 processos, a Universidade não se manifestou em
grau de analise de recurso. Porém, todos esses processos foram arquivados ou não recebidos. Como
o pedido de informação do cidadão era: “o número de diplomas de pós graduação (quantidade de
processos que foram abertos e efetivamente revalidados administrativamente pela UFES), nos
últimos 5 (cinco) anos”, a resposta ao pedido inicial apresentada pela Universidade contempla a
informação requerida pelo cidadão, não havendo necessidade de fazer menção àqueles processos
que foram abertos e posteriormente arquivados ou não recebidos.

7. Inconformado com a resposta apresentada pela Universidade, o cidadão apresenta recurso à


CGU. Entretanto, não se trata de ocultação ou obstrução de informação ao cidadão, haja vista que a
mesma foi devidamente prestada. Sendo assim, a recorrida não descumpriu com o disposto na Lei
de Acesso à Informação.

Conclusão

8. Do exposto, opino pelo não conhecimento do presente recurso.

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GABRIEL CALEFFI ESTIVALET
Analista de Finanças e Controle

DECISÃO

No exercício das atribuições a mim conferidas pela Portaria n. 1.567 da


Controladoria-Geral da União, de 22 de agosto de 2013, adoto, como fundamento deste ato, o
parecer acima, para decidir pelo não conhecimento do recurso, nos termos do art. 23 do referido
Decreto, no âmbito do pedido de informação nº 23480.030413/2013-91, direcionado à Universidade
Federal do Espírito Santo – UFES.

JOSÉ EDUARDO ROMÃO


Ouvidor-Geral da União

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Controladoria-Geral da União
Folha de Assinaturas

Documento: PARECER nº 880 de 21/03/2014

Referência: PROCESSO nº 23480.030413/2013-91

Assunto: Parecer sobre acesso à informação.

Signatário(s):
JOSE EDUARDO ELIAS ROMAO
Ouvidor
Assinado Digitalmente em 21/03/2014

Este despacho foi expedido eletronicamente pelo SGI. O c ódigo para verificação da autenticidade deste
documento é: f6e4c974_8d113518f7b3d0a

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