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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
NÚCLEO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

PLANO DE CURSO

IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA Direito das Relações Internacionais II CÓDIGO INTER0010
PRÉ REQUISITO(S) Direito das Relações Internacionais I CARGA HORÁRIA 60
PEL 4.00.0 CRÉDITOS 4
PROFESSOR Prof. Drª Flávia de Ávila (flaviadeavila@academico.ufs.br) SEMESTRE 2022/2
HORÁRIO Terças. (13h às 17h)
EMENTA
Direito Internacional Público: história e fundamentos. Fontes e Sujeitos de DIP. O costume internacional. Tratados Internacionais. Estados: elementos
constitutivos, reconhecimento, extinção e sucessão. Jurisdição do Estado: nacionalidade, relações com o estrangeiro, expulsão e extradição. Território:
domínio terrestre, fluvial, marítimo e aéreo; espaços internacionais. Órgãos das relações entre Estados. Direito Internacional Privado. Fontes do DIPr.
Direito dos Contratos e das Obrigações. Contratos Internacionais. Direito comunitário. Justiça Penal Internacional: o TPI e a CIJ. Mecanismos de solução
de controvérsias: pacíficos e coercitivos. Conciliação Internacional. Guerra e conflito armado.
OBJETIVOS
1. GERAL
A disciplina Direito das Relações Internacionais II tem por objetivo fundamental desenvolver os conceitos relativos ao Direito Internacional Público e ao
Direito Internacional Privado aplicados às Relações Internacionais.
2. ESPECÍFICOS:
1. Identificar fundamentos do fenômeno jurídico no âmbito internacional público, principalmente em relação à sujeitos, fontes e
responsabilidade internacional dos Estados;
2. Examinar questões essenciais do Direito Internacional Privado em relação ao Direito Internacional Público e ao Direito Brasileiro.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I - DISCUSSÃO SOBRE SUJEITOS E FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
− Fontes do DIP (em especial Costumes e Tratados)
− Sujeitos do DIP
− Estados e o DIP
− Domínio Público Internacional
− Responsabilidade Internacional do Estado
− Direito Humanitário
− Direitos Humanos
II – O EXAME DE QUESTÕES ESSENCIAIS DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
− Os elementos de conexão e as fontes do DIPr
− Situação jurídica do Estrangeiro no Brasil
− Nacionalidade, Impedimento, Deportação, Expulsão e Extradição
− Contratos Internacionais
METODOLOGIA
Análise e discussão da bibliografia selecionada, aulas expositivas, vídeos e documentários.
RECURSOS DIDÁTICOS
Aulas online, aulas presenciais e outros recursos Além dos métodos tradicionais possíveis para aulas online e aulas presenciais, serão utilizados vídeos e
Data Show.
FORMA DE AVALIAÇÃO
1. 1 (uma) avaliação assíncrona (questionário no sigaa) valendo 2 pontos. Realização online de 3 a 9 de maio.
2. 1 (um) trabalho sobre casos de tratados internacionais valendo 4 pontos. Realização presencial em 18 de abril.
- trabalho realizado por um grupo de até 5 integrantes sobre um ou determinados casos concretos que será entregue no dia da avaliação com
consulta à legislação brasileira e internacional.
Serão objeto de estudo para o trabalho os seguintes tratados:
a) Convenção de Montego Bay sobre os Direitos do Mar
b) Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969
c) Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961
d) Convenção de Viena sobre Relações Consulares, de 1963
e) Convenção da Aviação Civil Internacional
3. 2 (duas) perguntas, valendo um ponto cada, e um seminário, valendo 2 pontos, sobre um caso da Corte Interamericana de Direitos Humanos)
feito por grupos com até 5 integrantes
1ª Pergunta – realização online - via Google Classroom em 15 de fevereiro e entrega em 1º de março (1 ponto)
2ª Pergunta – realização online - via Google Classroom em 15 de março e entrega em 29 de março (1 ponto)
Apresentação de Seminários – realização presencial - 25 de abril e 2 de maio (2 pontos)

Obs. Estas datas (de provas e trabalho) podem ser alteradas sendo que alteração será avisada em sala de aula/Google Classroom com
antecedência.

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO PARA QUESTÕES ABERTAS E TRABALHOS: clareza, desenvolvimento de raciocínio lógico aferido pela exposição argumentativa,
estrutura lógica, uso correto do português e posicionamento crítico-analítico.
PROVA SUBSTITUTIVA PARA AVALIAÇÃO PERDIDA - ABERTA E COM TODA A MATÉRIA - (necessária a apresentação de requerimento para a professora, sob
justificativa de falta acompanhada de documentação pertinente – Data a ser confirmada. PROVISORIAMENTE, marcada para o dia 09 de maio)

ATENÇÃO! O PLÁGIO NÃO SERÁ TOLERADO. QUALQUER PROVA OU TRABALHO COMPROVADAMENTE PLAGIADO SIGNIFICARÁ AUTOMATICAMENTE QUE A NOTA
PARCIAL DO BIMESTRE SERÁ ZERO. ALÉM DISSO, O NOME DO ALUNO (OU ALUNA) SERÁ REGISTRADO NO DRI.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS:

ALBUQUERQUE MELLO, Celso. Curso de Direito Internacional Público. 13. ed. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Renovar, 2002, vols 1 e
2.
BAPTISTA, Luiz Olavo. Incoterms. Enciclopédia jurídica da PUC-SP. Celso Fernandes Campilongo, Alvaro de Azevedo Gonzaga e
André Luiz Freire (coords.). Tomo: Direito Comercial. Fábio Ulhoa Coelho, Marcus Elidius Michelli de Almeida (coord. de tomo). 1. ed.
São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2017. Disponível
em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/244/edicao-1/incoterms
BUENO, S. Conhecendo os Incoterms 2020. São Leopoldo, Fazcomex, 2020. Disponível em:
https://f.hubspotusercontent20.net/hubfs/8651924/MR-ebook-conhecendo-os-incoterms-2020-fazcomex.pdf?utm_campaign=Curso
%20Incoterms&utm_medium=email&_hsmi=99109227&_hsenc=p2ANqtz-8PFIFXeLWGO6KfTiSI-
MxP7S2BtXlaZbpd9B096iX69mwqUTlcp1WLlqLrYhRUKukwLZuaQ8s4yIHLDOVTDhE-
yVS67A&utm_content=99109227&utm_source=hs_automation.
RAMOS, A C. Curso de Direito Internacional Privado. São Paulo: Saraiva, 2018.
RAMOS, A C. Curso de Direitos Humanos. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
RAMOS, A C. Processo Internacional de Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 2012.
MAZZUOLI, V. O. Curso de Direito Internacional Público. 12 ed. São Paulo: RT, 2019.
NASSER, S. K. Direito Global. São Paulo: Almedina, 2021.
SOARES, G. F. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo: Atlas, 2002.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:

ALMEIDA, P. W. O Direito Internacional nas Constituições Brasileiras: evolução e desafios do Treaty-Making Power. Revista de Direito da Cidade,
vol. 10, n. 1, 2018, p. 359-392.  
AZULAY, F. Os fundamentos do direito comparado. Rio de Janeiro: A Noite, 2001.
BARRAL, Welber (org.). Tribunais Internacionais: mecanismos contemporâneos de solução de controvérsias. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2004.
BAZELAIRE, Jean-Paul. A Justiça Penal Internacional. São Paulo: Manole, 2004.
BOBBIO, Norberto. O problema da guerra e as vias da paz. São Paulo: Editora UNESP, 2003.
CANÇADO TRINDADE, A. A. A nova dimensão do Direito internacional. Brasília: Instituto Rio Branco, 2003.
CANÇADO TRINDADE, A. A. Direito Internacional em um mundo em transformação. Rio de janeiro: Renovar, 2002.
CASELLA, Paulo B; ACCIOLY, Hildebrando e NASCIMENTO E SILVA, Geraldo Eulálio. Manual de Direito Internacional Público. 17. ed. São Paulo:
Saraiva, 2009.
CASELLA, Paulo Borba. Comunidade Européia e seu Ordenamento Jurídico. São Paulo, Ltr., 1994.
DEL’OMO, Florisbal de Souza. Direito Internacional Privado. 6. Ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense, 2006.
DOLINGER, Jacob. Direito Internacional Privado – Parte Geral. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1986.
ENGELBERG, Esther. Contratos Internacionais do comércio. Sao Paulo: Atlas, 2003.
MATTOS, Adherbal Meira. Reflexões sobre Direito Internacional e Relações Internacionais. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
MELO, Luis Gonzaga de. Introdução ao Estudo do Direito Internacional Privado. São Paulo: WVC, 2001.
NASSER, Salem Hikmat. Fontes e normas do direito internacional: um Estudo Sobre a Soft Law. São Paulo: Atlas, 2005.
RANGEL, Vicente Marotta. Direito e Relações internacionais, 2. ed. São Paulo, Revista dos Tribunais, 1981.
REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 2014
RODAS, João Grandino (coord.). Contratos Internacionais. 2. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.
SEITENFUS, R.; VENTURA, D. Introdução ao Direito Internacional Público. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001.
SORENSEN, M. (ed.) Manual de Derecho Internacional Publico. Mexico: Fondo de Cultura Económica, 2008.
VILELA, Marcelo Dias Gonçalves (coord.). Métodos extrajudiciais de solução de controvérsias. São Paulo: Quartier Latin, 2007.
MENEZES, W.; MARCOS, H. O Direito Internacional e a Pandemia: reflexões sistêmico-deontológicas. Revista da Faculdade de Direito da
Universidade Federal de Uberlândia. V. 48, pp. 43-78, jul./dez. 2020. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/revistafadir/article/view/58414

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