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Andando Sobre as Águas


Jesus sabendo da morte de João batista convida os discípulos para
se retirar ao lugar deserto.

Mas uma multidão o segue á pé

Jesus cura os enfermos e certamente lhes dá um sermão.

Sendo já tarde seus discípulos pedem para ele despedir a multidão.

Jesus faz a multiplicação de pães e peixes.

Certa vez, Jesus mandou que seus discípulos fossem adiante dele
para o outro lado do Mar da Galiléia.

Jesus queria tirar seus discípulos dali.

O povo queria coroar jesus.

Se isso acontece os discípulos estariam em posição de destaque.

As veses jesus vai no tirar de lugares que gostamos.

Jesus queria ensinar na pratica.

Então, o Mestre despediu a multidão e foi ao monte orar.

Em princípio, esta não seria uma situação complicada para os 12,


porque alguns deles eram pescadores experientes e sabiam navegar
muito bem.

Além disso, a visibilidade era boa, pois o dia ainda estava claro.
Certamente, poderiam atravessar o mar sem que Jesus estivesse com
eles.

Muitas vezes achamos que conseguiremos sozinhos.

O início da viagem parece ter sido tranqüilo.

Contudo, o tempo passou e a tarde chegou (14.23).


De repente, começou uma ventania e o mar ficou bravio (14.24).

A noite caiu e eles não conseguiam chegar ao outro lado.

Já estavam no meio do mar, mas o vento contrário não os deixava


avançar.

Viram-se então em apuros, em perigo, correndo risco de naufrágio e


morte.

Quando estamos seguindo as ordens de deus nem sempre o mar vai


se abrir.

Podemos comparar esta cena às nossas vidas ou algum momento


vivido.

Temos tantos alvos, propósitos, objetivos. Queremos chegar a algum


lugar, alcançar a concretização dos nossos sonhos e projetos.

No primeiro momento, pensamos que conseguiremos sozinhos, por


conta própria.

Afinal, somos fortes, capazes e experientes.

Sabemos aonde vamos. Conhecemos a rota, os remos, as velas e a


maré.

Entretanto, o tempo passa e a tempestade vem.

A noite chega e os ventos se tornam contrários.

Os impedimentos se multiplicam e muitas forças querem nos


impelir na contramão dos nossos planos.

Quando procuramos a ajuda dos nossos amigos, vemos que todos


estão no mesmo barco e na mesma dificuldade.

Porém, o texto nos diz que, na quarta vigília da noite, depois das 3
horas da madrugada, Jesus foi até eles (Mt.14.25).

O Mestre não os abandonou.


Conforme diz salmos 30,5 o choro pode durar uma noite...
Porque quando os recursos humanos acabam jesus nos socorre.

Vemos naquele versículo a manifestação da misericórdia divina.

Todavia, eles podem ter questionado: por quê Jesus demorou tanto?

Nossa idéia de tempo é diferente da idéia que Deus tem.

Afinal, ele vive na eternidade.

Nós vivemos na ansiedade.

Queremos tudo imediatamente.

Esperar é um sacrifício, principalmente para o homem moderno.

Muitas vezes, Deus não nos socorre imediatamente porque ele tem
um propósito nisso.

É o tempo necessário para valorizarmos mais a sua presença,


clamando pelo seu nome em oração.

Enquanto isso, esgotam-se as nossas forças, nossos recursos e nossa


auto-confiança. Somos desafiados a crer somente nele.

Jesus vem ao encontro daqueles que estão no meio da tempestade,


perdidos, amedrontados ou até desesperados.

Muitos momentos da vida se parecem com aquela situação dos


discípulos.
A tormenta de cada um pode ser o conflito conjugal, a separação, a
solidão, a enfermidade, o desemprego, o aperto financeiro, a
falência, etc.

Nesse momento difícil, é preciso erguer os olhos e ver Jesus (14.26).


Ele é a nossa única esperança.

Jesus vem de modo inusitado.

Cristo vinha andando sobre o mar, pisando sobre aquilo que os


discípulos temiam.

Ele é soberano, domina sobre todas as coisas e supera todas as


nossas expectativas.

Os discípulos o viram, mas não o reconheceram.

Jesus então lhes disse: “Tende bom ânimo.

Sou eu. Não temais.” (14.27).

Eles estavam amedrontados e desanimados, mas o Senhor lhes


trouxe a sua palavra para encorajar, erguer e animar.

Ainda hoje, este é o efeito da palavra de Deus sobre nós.

Pedro, o mais atirado do grupo, disse a Cristo: “Senhor, se és tu,


manda-me ir ter contigo por cima das águas” (14.28).

E ele lhe disse: “Vem” (14.29).

Jesus veio até nós, mas nós também precisamos ir até ele, ou seja,
ele nos socorre, mas nós precisamos crer e aceitar a sua ajuda.
Apesar de toda a complexidade da situação, os discípulos ainda
confiavam no barco.

Precisavam confiar apenas em Jesus.

O barco é aquele último recurso terreno que nos impede de


caminhar com o Senhor.

Precisamos descer, renunciando àquilo que nos prende.

Pedro desceu, mas 11 discípulos continuaram a bordo.

Todos queriam o Mestre, mas não estavam dispostos a correr


grandes riscos para se aproximarem dele.

As maiores experiências com Deus estão reservadas para aqueles


que são mais ousados.

Isto não significa fazer qualquer loucura, mas apenas atender à


palavra de Deus, saindo da zona de conforto e indo além dos limites
humanos.

Pedro ouviu a voz do Mestre dizendo: “Vem”. Sobre a palavra de


Jesus, Pedro depositou sua fé.

Além de crer, ele também agiu. Temos então: palavra, fé e ação. O


resultado é o milagre.

Jesus não arrancou Pedro do barco.

Ele precisou demonstrar o exercício de sua própria vontade ao


descer e caminhar.

Era uma questão de escolha, decisão e iniciativa. Da mesma forma,


Jesus continua chamando a muitos. Ele diz: “Vem”.
Ele nos chama para uma vida sobrenatural, para andar sobre as
águas. Pedro andou (14.29).

Ali aconteceu o imprevisível, improvável e impossível. Pedro


encontrou segurança e firmeza no meio da instabilidade.

Se você crê em Jesus, o impossível pode acontecer.

Deus pode trazer soluções inimagináveis.

Contudo, isto não se concretiza simplesmente a partir da nossa


vontade, embora possamos pedir, como Pedro fez.

O fator determinante é uma palavra de Jesus a nosso favor. Se


cremos na palavra de Deus e agimos de acordo com ela, em
obediência, o sobrenatural acontece.

Pouco depois de descer do barco, tendo dado alguns passos sobre as


águas, Pedro começou a afundar (14.30).

Por quê isso aconteceu? Está escrito que ele “sentiu o vento forte”. O
que percebemos com os sentidos físicos pode ser contrário à fé.

Para andar com Jesus não podemos depender de sentidos ou


sentimentos.

Vamos sentir, ver e ouvir muitas coisas contrárias, mas a nossa fé


está firmada na palavra de Deus.

O fato de Pedro ter começado a afundar nos mostra a fragilidade


humana, até mesmo dos grandes homens de Deus.

Todos os apóstolos viram que Pedro não era infalível nem igual a
Jesus, mas dependente dele.
Assim, a nossa fé não pode depender dos servos de Deus que
conhecemos hoje ou daqueles que já morreram.

Quando começou a afundar, Pedro clamou pela ajuda de Jesus:


“Senhor, salva-me” (14.30).

Não adiantaria pedir ajuda a outra pessoa.

Pedro clamou ao Senhor e foi salvo da morte.

Da mesma forma, em se tratando de salvação das nossas almas, só


Jesus pode nos ajudar, pois só ele é o Salvador.

Está escrito: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”
(Rm.10.13).

Naquele momento, todos os discípulos foram salvos, porque Jesus


entrou no barco e o ventou cessou.

Aquela circunstância tão adversa foi útil para que eles conhecessem
um pouco mais sobre Cristo, seu poder e sua divindade (14.33).

Assim acontece conosco. Deus permite que passemos por situações


difíceis para que tenhamos novas experiências pela fé e o
conheçamos um pouco mais.

Teremos, então, novos motivos para louvá-lo e adorá-lo.

O versículo 34 nos diz que eles chegaram ao outro lado do mar.

Sozinhos não conseguiriam, mas, com Jesus no barco, a chegada é


garantida.

Não vamos desistir nem naufragar.


Muito além de alcançar nossos objetivos neste mundo, o mais

importante é que, com Jesus, chegaremos ao reino celestial e com

ele viveremos eternamente.

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