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Corpos de plástico e os padrões sociais

Os padrões de beleza vem sendo redefinidos e ficando cada vez mais inalcançáveis, a indústria
capitalista planta uma ideia de perfeição que só pode ser alcançada por meios cirúrgicos,
pensando nos lucros relacionam cirurgias plásticas a realização, realizar um procedimento para
mudar o seu corpo se torna uma meta.
Toda essa pressão imposta, gera uma falsa sensação de beleza e saúde com esse corpo
saudável, mas na verdade a saúde nem é levada em conta.
Voltando aos primeiros padrões de beleza Europeus, usar um corpete era indispensável na
classe alta, de acordo com os médicos, há risco de compressão vascular e, como consequência,
varizes internas e nas pernas, além de dor na coluna, deformidade de vértebra, mudança dos
órgãos do lugar, esofagite, refluxo e enfraquecimento muscular.
Com o passar dos anos as mulheres se tiraram de vez o corpete de seu dia dia, por uma
questão de saúde e também na intenção de quebrar essa ideia de corpos perfeitos, até onde a
perfeição é sinônimo de beleza enquanto as mulheres mal respiravam e voltavam para casa
com enormes roxos, essa perfeição está mais para antônimo de saúde.
Em comparação com os dias atuais se tem algo que sempre buscam também é a facilidade, e
invés de usar um instrumento que aperta e ter que colocar toda vez, as cirurgias fazem o
mesmo de forma mais eficiente, afinam a cintura, chapam a barriga, e mais oque você quiser
Isso mostra que a anos quando o espartilho foi tirado de uso não foi um progresso, apenas foi
substituído por métodos mais avançados e condizentes com a atualidade.
As amarras desses padrões são muito difíceis de quebrar, desde muito novas as meninas vem
sendo influenciadas e alienadas por toda essa mídia.
Uma possível solução é mostrar que nunca vai se alcançar o padrão imposto, um processo de
reeducação na sociedade.
Que não vai ser nada fácil, enquanto milhares de cirurgiões plásticos se formam, e o sonho de
milhares é realizar um procedimento caro de embelezamento.

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