Você está na página 1de 1

MÍDIA E OS PADRÕES DE Em 2013, o Brasil chegou a ser líder mundial

BELEZA
 Apenas 4% das mulheres se definem como belas
em cirurgias plásticas.

 59% afirmam sofrer pressão para atingir os padrões de beleza “ideais”

Fonte: Dove

O discurso da mídia é feito para que haja uma venda instantânea


de produtos e avanços tecnológicos a fim de aprimorar a estética
e forma física. Vemos todos os dias surgirem novos produtos de
emagrecimento, são pílulas, sucos, comidas diet, light e zero,
parelhos de ginásticas, academias com uma imensidão de
aparelhos, vídeos com séries de exercícios pra se fazer em casa e
perder medidas, revistas especializadas em perda de peso em
tantos dias, cosméticos, cirurgias plásticas, redução de estômago.

Ao pesquisar “mulheres
bonitas” apenas encontramos
fotos de pessoas no chamado
padrão de beleza ideal.

AS REDES SOCIAIS

“Eu sinto que as pessoas querem congelar o filtro


do Snapchat", diz a maquiadora Laura Peres.
"Todo mundo quer ser como a Kendall Jenner, que
parece estar 24 horas sob um filtro de Snapchat. Eu
fico um pouco apavorada, sabe? A gente chegou a
um nível tão alto de evolução tecnológica que sinto
que as pessoas querem parecer clones delas
mesmas. Ninguém se permite ter um pelo, uma ANA CAROLINA 1º A EM
acne, ser gente, trabalhar com a imperfeição, e isso
me choca bastante” Muito tem sido estudado ao longo dos anos sobre como os
principais meios de comunicação apresentam padrões de
beleza irreais na forma de celebridades retocadas com
Photoshop ou modelos de moda extremamente magras. 

Por fim, é possível concluir que a mídia está e sempre esteve disposta a
promover marcas de produtos e cirurgias através do chamado body
shaming, visando apenas o lucro. Como consequência, esta técnica de
marketing acaba com a autoestima de milhares de mulheres, já que não
se parecem com essas modelos padrões que são lisonjeadas na mídia.

Você também pode gostar