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LEGISLAÇÃO ESTADUAL – RIO DE JANEIRO

Lei Ordinária nº 9.641, de 07 de abril de 2022


Altera a Lei nº 5.645, de 06 de janeiro de 2010, para incluir no calendário oficial do
Estado do Rio de Janeiro o Dia Estadual em Homenagem à Mulher Quilombola, a ser
comemorado no dia 03 de junho.

Lei Ordinária nº 9.338, de 15 de junho de 2021


Institui o Programa Titula Rio e dá outras providências.

Lei Ordinária nº 8.841, de 21 de maio de 2020


Autoriza o Poder Executivo a implementar política de compras emergenciais de
produtos agrícolas, na forma que menciona, e dá outras providências.

Lei Ordinária nº 8.625, de 18 de novembro de 2019


Dispõe sobre a Política Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável, de
Agroecologia e de Produção Orgânica no Estado do Rio de Janeiro.

Lei Ordinária nº 8.350, de 01 de abril de 2019


Institui a Política Estadual de Educação no Campo.

Lei Ordinária nº 8.364, de 01 de abril de 2019


Cria o Programa para o Desenvolvimento do Empreendedor Cultural no Rio de Janeiro
e dá outras providências.

Lei Ordinária nº 8.121, de 27 de setembro de 2018


Dispõe sobre a prorrogação da vigência da Lei 5.346, de 11 de dezembro de 2008, e dá
outras providências.

Lei Ordinária nº 8.105, de 20 de setembro de 2018


Cria o Circuito Histórico e Arqueológico da Pequena África e incentiva a criação de
circuitos que abranjam os caminhos da diáspora africana pelo Estado do Rio de Janeiro.

Lei Ordinária nº 7.884, de 02 de março de 2018


Institui a Política Estadual de Turismo Comunitário no Estado do Rio de Janeiro e dá
outras providências.

Lei nº 7.790, de 28 de novembro de 2017


Declara patrimônio cultural, histórico e imaterial e considera de especial interesse
social as comunidades quilombolas, caipiras, caboclas, de pescadores, caiçaras e
agricultores no âmbito do estado do Rio de Janeiro, inclusive aquelas localizadas em
unidades de conservação da natureza, e dá outras providências.

Resolução SEEDUC n° 5.515, de 02 de março de 2017


Dispõe sobre a implementação do programa Brasil Alfabetizado em comunidade
quilombola, territórios pacificados e aldeias indígenas, no âmbito da Secretaria de Estado
de Educação do Rio de Janeiro, e dá outras providências

Lei n° 7.126, de 11 de dezembro de 2015


Institui o Plano Estadual de Promoção de Igualdade Racial do estado do Rio de Janeiro
Lei n° 7.122, de 03 de dezembro de 2015
Institui a política estadual de incentivo ao uso da energia solar

Lei Complementar n.º 149, de 15 de dezembro de 2014


Acrescenta dispositivos à Lei Complementar n.º 111, de 1º de fevereiro de 2011 – Plano
Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro.

Decreto n.º 44.232, de 07 de junho de 2013


Dispõe acerca da implementação do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional
Sustentável do Estado do Rio de Janeiro (SISANS/RJ).

Decreto n.º 44.204, de 13 de maio de 2013


Institui o plano estadual de promoção de igualdade racial PEPIR/RJ e dá outras
providências

Resolução Conjunta SEAPPA/SEEDUC n.º 04, de 31 de maio de


2010
Institui o núcleo de apoio estadual ao programa nacional de alimentação escolar - PNAE,
no âmbito do estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências

Lei nº 5.637, de 06 de janeiro de 2010


Cria o programa estadual de desenvolvimento de agrovilas e dá outras providências.

Lei complementar n.º 131, de 06 de novembro de 2009


Dispõe sobre medidas voltadas à regularização fundiária de interesse social em imóveis
do estado do rio de janeiro e dos demais entes da administração direta e indireta e dá
outras providências.

Decreto nº 41.357, de 13 de junho de 2008


Dispõe sobre a constituição do Fórum Estadual Intersetorial "Voz aos Povos
Quilombolas, assentados e Acampados Rurais, Indígenas e Pescadores Artesanais" e dá
outras providências.

Decreto n.º 26.818, de 31 de julho de 2000


Dispõe sobre a estrutura básica do Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de
Janeiro ITERJ, vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Pesca e
Desenvolvimento do Interior, e dá outras providências.

Decreto n.º 25.210, de 10 de março de 1999


Homologa as características do imóvel pertencente à Comunidade Remanescente do
Quilombo no município de Paraty e dá outras providências.

Critério da autoidentificação como definidor da identidade


quilombola

A legislação reconhece como critério para determinação de comunidades como


quilombolas a autoidentificação. Esse critério está reconhecido no artigo 2º do Decreto
4.887/2003. Também está presente na Convenção 169 da OIT que estabelece o critério
da autoidentificação como fundamental para identificar os sujeitos de sua aplicação.
ACÓRDÃO
4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5)
Apelantes: Particulares
Apelados: Ministério Público Federal (MPF)
Data do acórdão: 20/01/2015
Comunidade quilombola envolvida: Boqueirão da Arara (Caucaia-CE)
Trecho da decisão:
CONSTITUCIONAL E CIVIL. AÇÕES CIVIS PÚBLICAS. ÁREA OCUPADA POR COMUNIDADE
AUTODEFINIDA COMO REMANESCENTE DE QUILOMBOLAS. AFASTAMENTO DAS
PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE ATIVA E DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR DO
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. LIMITES AO DIREITO DE PROPRIEDADE DO
PARTICULAR DURANTE O PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO E DELIMITAÇÃO DE
TERRITÓRIO QUILOMBOLA. POSSIBILIDADE. APELAÇÃO IMPROVIDA.
5. O Decreto nº 4.887/2003, que regulamenta o procedimento para identificação,
reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por
remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do ADCT, prevê
que a caracterização dos remanescentes das comunidades dos quilombos será atestada
mediante autodefinição da própria comunidade. Como bem ressaltou o INCRA, em sua
replica à contestação, não cabe ao proprietário ou posseiro alegar a inexistência de
remanescentes de quilombolas em suas terras, mas ao INCRA que, na qualidade de
executor do Programa Brasil Quilombola, nos termos do Decreto nº 4.887/2003 e
Instrução Normativa nº 57, de 20/10/09, detém poderes para identificar e delimitar os
territórios quilombolas por técnicos da autarquia.

Leia a decisão na íntegra


ACÓRDÃO
Tribunal Regional Federal – 4ª Região
Agravo de Instrumento n.º 2008.04.00.034037-5/SC
Agravante: Iguaçu Celulose Papel S/A e Agro Florestal Ibicui S/A
Agravado: Incra
Data do acórdão: 07/05/2009
Comunidade quilombola envolvida: Invernada dos Negros (SC)
Ementa:
CONSTITUCIONAL. REMANESCENTES DE COMUNIDADES DE QUILOMBOS. ART. 68-
ADCT. DECRETO Nº 4.887/2003. CONVENÇÃO Nº 169-0IT.

(…)
5. QUILOMBOLAS. Conceito que não pode ficar vinculado à legislação colonial
escravocrata, tendo em vista que: a) a historiografia reconhece a diversidade cultural e
de organização dos quilombos, que não se constituíam apenas de escravos fugitivos; b)
a Associação Brasileira de Antropologia – ABA estabeleceu, com base em estudos
empíricos, um marco conceitual, a servir de base para o tratamento jurídico; c) o
dispositivo constitucional, de caráter nitidamente inclusivo e de exercício de direitos,
não pode ser interpretado à luz de uma realidade de exclusão das comunidades negras;
d) os remanescentes não constituem “sobra” ou “resíduo” de situações passadas, quando
o comando constitucional constitui proteção para o futuro; e) fica constatada a
diversidade de posses existentes, por parte das comunidades negras, desde antes da
Lei de Terras de 1850, de que são exemplos as denominadas “terras de santo”, “terras
de índios” e “terras de preto”.
Leia a decisão na íntegra
ACÓRDÃO
Tribunal Regional Federal – 4ª Região
Agravo de Instrumento n.º 2008.04.00.010160-5/PR
Agravante: Incra
Agravado: Cooperativa Agrária Industrial e outros
Data do acórdão: 30/07/08
Comunidade quilombola envolvida: Paiol da Telha (PR)
Ementa:
“o critério de auto-atribuição não destoa da previsão do art. 1º.2 da Convenção 169-
OIT, segundo o qual ‘a consciência de sua identidade indígena ou tribal deve será
considerada como critério fundamental para determinar os grupos aos que se aplicam
as disposições’. Neste sentido, as considerações de José Afonso da Silva (Curso de
Direito Constitucional positivo. 23ª ed. São Paulo: Malheiros, 2004, p. 833) a respeito
dos indígenas são válidas para o caso presente: ‘o sentimento de pertinência a uma
comunidade indígena é que identifica o índio. A dizer, é índio quem se sente índio. Essa
auto-identificação, que se funda no sentimento de pertinência a uma comunidade
indígena, e a manutenção dessa identidade étnica, fundada na continuidade histórica
do passado (…) que reproduz a mesma cultura, constituem o critério fundamental para
identificação do índio brasileiro’. O art. 2º, ‘caput”, e o art. 3, §4º, do referido Decreto,
pois, estão em conformidade com as previsões da referida Convenção.”

Leia a decisão na íntegra


DECISÃO
Tribunal Regional Federal – 1ª Região
Agravo de Instrumento n.º 2007.01.00.052659-8/DF
Agravante: Incra
Agravado: Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência
Comunidade quilombola envolvida: Pedra do Sal (RJ)
Data da decisão: 19/02/08
Trecho da decisão:
(…) de forma objetiva o decreto busca critérios históricos, guiados mas não
determinados integralmente pela análise da comunidade em função do que ela declara
e de quem ela declara como seus membros, o que é razoável e está inteiramente dentro
do que é possível fazer;
– o art. 2º da norma não dá aos interessados e nem às comunidades quilombolas o
direito de subjetivamente dizer quem é titular do direito e quais são as terras, pois
presume um estudo histórico antropológico que embase tais qualificações (…)
Leia a decisão na íntegra
DECISÃO
Justiça Federal/PR
Mandado de Segurança n.º 2008.70.09.002352-4
Impetrante: José Marcondes Leal e outro
Impetrado: Superintendente Regional do Incra/PR
Comunidade quilombola envolvida: Serra do Apon (PR)
Data da decisão: 15/10/08
Trecho da decisão:
(…) A Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil
é signatário, assegura aos grupos e comunidades tradicionais (indígenas e tribais) prevê
o direito de auto-determinação dos povos, ou seja, as próprias comunidades podem se
auto-definirem. A partir do decreto nº 4.887/2003, foi concedido a essas populações o
direito à auto-atribuição como único critério para identificação das comunidades
quilombolas. O decreto, que regulamenta o procedimento de regularização fundiária
definiu que: “são terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos
as utilizadas para a garantia de sua reprodução física, social, econômica e cultural.

Leia a decisão na íntegra

3 Terras Quilombolas encontradas. Você pesquisou por: estado Rio de Janeiro + ano de
titulação desde 1995 até 2022 + Todas as situações fundiárias + Todos os órgãos
expedidores

Campinho da Independência
Marambaia
Preto Forro

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