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O TRIBUNAL DE CRISTO
As Escrituras ensinam que todos os membros da raça humana são
responsáveis perante Deus (Jr 17.10).
Deus julgará tanto crentes quanto ímpios.
O JUIZ DO TRIBUNAL
Deus outorgou todos os julgamentos ao Filho (Jo 5.27).
E isto que torna todos os seus juízos justos.
Ele, que foi julgado, tem o direito de julgar toda a humanidade, pois é
tanto soberano como salvador.
Ele se fez pecado com os nossos pecados, a fim de que fossemos feitos
justos com a sua justiça (2 Co 5.21).
Assim, o pecado e sua relação com o castigo eterno não serão
abordados no Tribunal de Cristo.
O Novo Testamento fala sobre quem estará no Tribunal
de Cristo:
Em primeiro lugar, apenas os crentes.
Além disso, aqueles que ali forem julgados terão firmado suas vidas na
Rocha, que é o próprio Jesus Cristo (1 Co 3.11-12).
O Senhor avaliará as obras dos crentes ao longo de toda a vida.
Uma vez separados por Deus para as boas obras (Ef 2.10), deveríamos
esperar que Ele examinasse a fidelidade de nossas ações.
O Novo Testamento afirma que o Tribunal de Cristo avaliará os
diversos aspectos da vida e da obra de cada crente.
Todos os nossos pecados já foram perdoados na cruz.
As Obras
Aquilo que uma pessoa faz por Deus realmente conta.
A Qualidade
Cristo testará a legitimidade ou o caráter das obras dos crentes.
Paulo escreveu que o fogo do juízo de Deus “provará qual seja a obra
de cada um” (1 Co 3.13).
De um lado, ouro, prata e pedras preciosas e, de outro, madeira, feno e
palha.
O que diferencia uma da outra é o seu valor eterno. Pois, obras sem
significado eterno não merecem reconhecimento eterno.
Obras más
Más ações (phaulos) são desprezíveis aos olhos de Deus.
Em vão (1 Co 15.58);
Vazio (1 Tm 6.20; 2 Tm 2.16);
E inútil (Gl 4.9; Tt 3.9; Tg 1.26).
Obras más não possuem qualidade, por isso são como madeira, feno e
palha, materiais de pouco valor ou durabilidade.
A Motivação
A motivação das obras também será revelada no Tribunal de Cristo.
Jesus disse: “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto
que não venha a ser conhecido. Porque tudo o que dissestes às escuras
será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da
casa será proclamado dos eirados” (Lc 12.2-3).
Propósitos produzem comportamentos
O propósito ou motivação de um coração legitima ou invalida os atos
de uma vida.
Em uma frase, Ele diz que o crente deve deixar sua vida brilhar como
luz e ser vista pelos outros que, por sua vez, glorificarão ao Pai nos
céus (Mt 5.16).
Noutro momento, Jesus ensinou que atividades como orar, dar esmola
aos pobres e jejuar devem ser empreendidas em secreto, de modo que
sejam vistas apenas por Deus, afim de que o fiel não perca sua
recompensa no céu (Mt 6.1-21).
Os crentes não perdem suas recompensas eternas quando suas boas
obras são simplesmente vistas por outras pessoas.
Quando, porém, suas obras são feitas para que outros as vejam,
perdem-se as recompensas.
Os desígnios do coração do homem serão manifestos (1 Coríntios 4-5).
Aquilo que Jesus pensa sobre nossas obras é mais importante que a
opinião de outra pessoa.
Apocalipse 2.23 lembra-nos que Deus sonda a nossa mente e o nosso
coração a fim de nos determinar a recompensa.
PERDENDO RECOMPENSAS
Diversas passagens na Bíblia indicam que pessoas podem não receber
recompensas.
A Coroa da Justiça
Esta coroa está reservada àqueles que ansiosamente aguardam o
retorno do Senhor.
Em seus últimos anos de vida, Paulo preocupava-se mais com o
tribunal do céu do que com o tribunal de Roma.
“Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo
da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a
carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada,
a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim,
mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2 Tm 4.6-8)
Amar a vinda do Senhor supõe uma vida de obediência.
A Coroa da Glória
Esta coroa será daqueles que apascentam o rebanho do Senhor pelos
motivos certos (1 Pe 5.2- 4).
A Parábola das Minas, por sua vez, ilustra que, de certa forma, todos os
crentes recebem a mesma comissão do Senhor.
Assim, tanto a graça de Deus como a fidelidade humana têm sua parte
em relação às recompensas dadas por Cristo.
AS METÁFORAS DO TRIBUNAL DE
CRISTO
A Bíblia utiliza diversas metáforas para descrever o Tribunal de Cristo,
as quais servem tanto para reflexão como aplicação.
As ilustrações bíblicas permitem-nos manter as verdades em mente
enquanto exploramos suas implicações mais profundas.
Além disso, cada figura ilustra o que precisamos para nos prepararmos
para o julgamento vindouro.