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Aula 12 - Estratégia ITA
Aula 12 - Estratégia ITA
MATRIZES E DETERMINANTES
AULA 12
Prof. Victor So
www.estrategiamilitares.com.br
Prof. Victor So
Sumário
APRESENTAÇÃO 4
1. MATRIZES 5
2.1. DEFINIÇÃO 35
2.1.1. DETERMINANTE DE MATRIZ DE ORDEM 𝟏 36
2.1.2. DETERMINANTE DE MATRIZ DE ORDEM 𝟐 36
2.1.3. DETERMINANTE DE MATRIZ DE ORDEM 𝟑 37
3. QUESTÕES NÍVEL 1 69
3.1. MATRIZES 69
3.1. GABARITO 75
3.1. RESOLUÇÃO 75
3.2. DETERMINANTES 91
3.2. GABARITO 97
3.2. RESOLUÇÃO 98
GABARITO 124
RESOLUÇÃO 124
GABARITO 175
RESOLUÇÃO 177
APRESENTAÇÃO
Olá,
Nesta aula, estudaremos matrizes e determinantes. Veremos os conceitos básicos de
matrizes e, principalmente, os teoremas e propriedades para calcularmos o valor dos seus
determinantes.
As matrizes são muito úteis na resolução de sistemas lineares e este será o conteúdo da
nossa próxima aula. Se você já tem familiaridade com matrizes, faça uma leitura rápida da teoria
e vá para a lista de exercícios. O importante é ganhar velocidade e estar com os conceitos bem
fixados.
Se você ainda não se sente confortável com esse assunto, leia a teoria com calma e tente
entender os conceitos básicos para saber resolver os exercícios do seu vestibular.
Qualquer dúvida, não hesite em nos procurar. Estamos aqui para auxiliá-lo.
Bons estudos.
1. MATRIZES
−1 −2 0
𝐶=
1
[5 4 3]
5 5 0
1 3 3
𝐷=[ ]
1 3 4
0 5 −1
Repare que podemos representar uma matriz usando os parênteses “ ( )“ ou os colchetes
“[ ]“.
Como podemos ver, uma matriz é formada por elementos dispostos em linhas e colunas.
Cada elemento possui um “endereço” que é composto de duas informações: a qual linha e a qual
coluna ele pertence, nessa ordem.
As linhas são contadas de cima para baixo e as colunas, da esquerda para a direita. Vamos
tomar a seguinte matriz 𝐴 como exemplo:
10 8 18 𝜋
𝐴=( )
3 200 1,72 √2
Nessa matriz, temos 2 linhas e 4 colunas:
No exemplo, o elemento da primeira linha e da terceira coluna é indicado por 𝑎13 e seu
valor é 18, ou ainda, 𝑎13 = 18.
Podemos dizer que a matriz 𝐴 tem dimensão 2𝑥4 e ela pode ser representada pelas
seguintes notações:
𝐴2𝑥4
Ou
𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 ), 𝑖 ∈ {1,2} 𝑒 𝑗 ∈ {1,2,3,4} ou simplesmente 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )2𝑥4
𝑎𝑖𝑗 é o elemento da matriz da linha 𝑖 e coluna 𝑗. Usamos a letra minúscula para representar
os elementos da matriz.
𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 )
𝟏𝒙6
1 0 0
𝐼3 = [ 0 1 0 ]
0 0 1
Note que o símbolo da matriz identidade, ou matriz unidade, é 𝐼 e o índice que o
acompanha é a ordem da matriz. No caso do exemplo, 𝐼3 significa matriz identidade de ordem 3.
𝑖 + 𝑗; 𝑖 = 𝑗
b) 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )3𝑥2 = {
0; 𝑖 ≠ 𝑗
A matriz 𝐴 possui a seguinte forma:
𝑎11 𝑎12
𝐴 = [𝑎21 𝑎22 ]
𝑎31 𝑎32
Se o índice 𝑖 ≠ 𝑗, o elemento da matriz é zero e se 𝑖 = 𝑗, ele será a soma desses índices,
logo:
2 0
𝐴 = [0 4]
0 0
𝟐 𝟎
𝟒 𝟕 𝟏𝟎
Gabarito: a) 𝑨 = [ ] b) 𝑨 = [𝟎 𝟒]
𝟓 𝟖 𝟏𝟏
𝟎 𝟎
2. Determine 𝑥 e 𝑦 para as igualdades abaixo:
2𝑥 2
a) ( ) = (4 2 )
3 5𝑦 3 15
2
𝑥 1 𝑥 1
b) [2𝑦 2] = [10 2]
𝑥 3 2𝑥 3
Resolução:
2𝑥 2
a) ( ) = (4 2 )
3 5𝑦 3 15
Na igualdade de matrizes, devemos igualar cada elemento cujos índices são iguais.
Então:
2𝑥 = 4
{ ⇒𝑥=2e𝑦=3
5𝑦 = 15
𝑥2 1 𝑥 1
b) [2𝑦 2] = [10 2]
𝑥 3 2𝑥 3
Igualando os elementos, obtemos:
𝑥2 = 𝑥 ⇒ 𝑥 = 0 ou 𝑥 = 1
{ 2𝑦 = 10 ⇒ 𝑦 = 5 ⇒ 𝑥 = 0 ou 𝑦 = 5
𝑥 = 3𝑥 ⇒ 𝑥 = 0
Gabarito: a) 𝒙 = 𝟐 𝐞 𝒚 = 𝟑 b) 𝒙 = 𝟎 𝐨𝐮 𝒚 = 𝟓
1.5.1. ADIÇÃO
Antes de sabermos como, precisamos saber quando.
Só podemos somar duas matrizes se elas tiverem a mesma dimensão. Atenção, não é
necessário que elas sejam quadradas, só de mesma dimensão.
Assim, seria impossível somarmos uma matriz 𝐴2𝑥3 com uma matriz 𝐵3𝑥5 .
Quando duas matrizes 𝐴 e 𝐵 são de mesma dimensão, podemos efetuar a soma, que é
definida somando os elementos de 𝐴 e de 𝐵 de mesma posição. Acompanhe.
−1 4
𝐴 = [ 8 6]
7 5
1 2
𝐵 = [−3 6 ]
5 −9
Como as matrizes 𝐴 e 𝐵 são de mesma dimensão, 3𝑥2, podemos efetuar a soma.
−1 4 1 2 −1 + 1 4+2 0 6
𝐴+𝐵 =[ 8 6] + [−3 6 ] = [8 + (−3) 6+6 ]=[5 12 ]
7 5 5 −9 7+5 5 + (−9) 12 −4
1.5.2. SUBTRAÇÃO
A subtração é feita de maneira similar à soma. As matrizes devem ser de mesma dimensão
e a subtração é feita elemento a elemento das matrizes. Veja.
Dadas as mesmas matrizes que utilizamos no exemplo da soma.
−1 4
𝐴 = [ 8 6]
7 5
1 2
𝐵 = [−3 6 ]
5 −9
Façamos a matriz 𝐴 − 𝐵.
−1 4 1 2 −1 − 1 4−2 −1 − 1 4−2 −2 2
𝐴−𝐵 =[ 8 6] − [−3 6 ] = [ − (−3)
8 6−6 ]=[ 8+3 6 − 6] = [ 11 0]
7 5 5 −9 7−5 5 − (−9) 7−5 5+9 2 14
1.5.3. MULTIPLICAÇÃO
A multiplicação entre matrizes é um ponto chave nesta aula. Muito do que veremos
adiante depende do produto matricial.
Podemos multiplicar uma matriz por um escalar (um número real) ou por outra matriz.
Desse modo, fazemos a distributiva do número escalar 3 para todos os elementos da matriz
𝐴.
3∙1 3∙5 3∙8 3∙3
3 ∙ 𝐴 = [3 ∙ (−4) 3 ∙ 6 3 ∙ 23 3 ∙ 4]
3 ∙ (−1) 3∙0 3∙9 3∙8
3 15 24 9
3 ∙ 𝐴 = [−12 18 69 12]
−3 0 27 24
O gerente de almoxarifado quer saber quantos botões foram gastos no mês de janeiro.
Como ele pode, com os dados das tabelas, chegar a esse valor corretamente?
Vamos destacá-los.
Com os valores referentes à questão do gerente, para saber a quantidade total de botões
gastos no mês de janeiro daquele ano, fazemos:
𝐵𝑜𝑡õ𝑒𝑠 𝑒𝑚 𝑗𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜 = 1 ∙ 100 + 6 ∙ 300 + 3 ∙ 50 = 100 + 1800 + 150 = 2.050
Vamos escrever esses dados na forma de matriz e explicitar os valores usados na operação.
1 6 3
𝐴=[ ]
1 0 1
Caso quiséssemos descobrir o mesmo dado sobre o mês de março, poderíamos fazer.
1 6 3
𝐴=[ ]
1 0 1
1 6 3
𝐴=[ ]
1 0 1
1 6 3
𝐴=[ ]
1 0 1
Primeira linha de 𝐴 com terceira coluna de 𝐵. O resultado vai para a primeira linha e
terceira coluna de 𝐴 ∙ 𝐵.
Primeira linha de 𝐴 com quarta coluna de 𝐵. O resultado vai para a primeira linha e quarta
coluna de 𝐴 ∙ 𝐵.
Segunda linha de 𝐴 com segunda coluna de 𝐵. O resultado vai para a segunda linha e
segunda coluna de 𝐴 ∙ 𝐵.
Segunda linha de 𝐴 com terceira coluna de 𝐵. O resultado vai para a segunda linha e
terceira coluna de 𝐴 ∙ 𝐵.
Segunda linha de 𝐴 com quarta coluna de 𝐵. O resultado vai para a segunda linha e quarta
coluna de 𝐴 ∙ 𝐵.
O produto entre as matrizes explicitou outro tipo de dado, que estava implícito nas
matrizes iniciais.
O preço a se pagar por explicitar essa informação foi perder outra, quantas calças, camisas
e vestidos foram feitos em cada mês.
Sempre que conversarmos, daqui para frente, em multiplicação de matrizes, estaremos
considerando este processo que acabamos de fazer: linhas da primeira matriz e colunas da
segunda.
E quantos elementos tem cada linha da primeira matriz? Exatamente o número de colunas
da mesma matriz. O número de colunas de uma matriz indica, também, quantos elementos cada
linha contém.
Quantos elementos cada coluna da segunda matriz possui? Exatamente o número de linhas
que a mesma matriz possui. O número de linhas de uma matriz indica, também, quantos
elementos cada coluna contém.
Desse modo, só podemos efetuar o produto entre matrizes se houver essa
compatibilidade, caso contrário o produto é impossível.
Uma regra prática que pode ajudar bastante nessa análise é a seguinte.
Se queremos multiplicar a matriz 𝐴 pela matriz 𝐵, devemos analisar as dimensões de
ambas.
1 2 3
𝐴 = [4 5 1]
2 7 9
𝜋
𝐵=[ ]
2
Como 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )3𝑥3 e 𝐵 = (𝑏𝑖𝑗 )2𝑥1 , o produto 𝐴 ∙ 𝐵 não é possível.
Temos uma conclusão importante para tirar daqui: os produtos 𝐴 ∙ 𝐵 e 𝐵 ∙ 𝐴 são diferentes!
Não existe a propriedade comutativa para o produto entre matrizes, tome muito cuidado com isso.
𝐴∙𝐵 ≠𝐵∙𝐴
𝑎 𝑏
𝐴∙𝐼 =[ ]=𝐴
𝑐 𝑑
Ou seja
𝐴∙𝐼 =𝐴
Tentemos o contrário, 𝐼 ∙ 𝐴.
𝑎 𝑏
𝐴=[ ]
𝑐 𝑑
1 0
𝐼=[ ]
0 1
1 0 𝑎 𝑏
𝐼∙𝐴 =[ ]∙[ ]
0 1 𝑐 𝑑
Fazendo o produto associando cada linha de 𝐼 a cada coluna de 𝐴
1∙𝑎+0∙𝑐 1∙𝑏+0∙𝑑
𝐼∙𝐴 = [ ]
0∙𝑎+1∙𝑐 0∙𝑏+1∙𝑑
𝑎 𝑏
𝐼∙𝐴 =[ ]=𝐴
𝑐 𝑑
Ou seja,
𝐼∙𝐴 =𝐴
Podemos concluir, então, que
𝐴∙𝐼 =𝐼∙𝐴 =𝐴
Essa propriedade também vale para matrizes maiores. No entanto, só existem matrizes
identidade quadradas, portanto, para valer a propriedade, a matriz 𝐴 também deve ser quadrada.
Por essa característica de não mudar a matriz 𝐴 nos produtos, a matriz 𝐼, além de matriz
identidade e matriz unidade, é chamada de elemento neutro da multiplicação do conjunto das
matrizes.
Vejamos uma aplicação em contexto de prova.
𝐴5 = 𝐴4 ∙ 𝐴 = 𝐼 ∙ 𝐴 = 𝐴
𝐴6 = 𝐴5 ∙ 𝐴 = 𝐴 ∙ 𝐴 = 𝐴2 = 𝐼
𝐴7 = 𝐴6 ∙ 𝐴 = 𝐼 ∙ 𝐴 = 𝐴
⋮
Podemos perceber, pela sequência, que 𝐴𝑝𝑎𝑟 = 𝐼 e 𝐴í𝑚𝑝𝑎𝑟 = 𝐴.
Desse modo, concluímos que 𝐴2017 = 𝐴í𝑚𝑝𝑎𝑟 = 𝐴 = (1 𝑎 ).
0 −1
Gabarito: b)
1.6.1. ADIÇÃO
Para 𝐴, 𝐵 e 𝐶 matrizes 𝑚 𝑥 𝑛, temos as seguintes propriedades:
P1) 𝑨 + 𝑩 = 𝑩 + 𝑨
P2) (𝑨 + 𝑩) + 𝑪 = 𝑨 + (𝑩 + 𝑪)
P3) 𝑨 + 𝟎 = 𝑨
P4) 𝑨 + (−𝑨) = 𝟎
1.6.4. DEMONSTRAÇÕES
Vamos ver algumas demonstrações para as propriedades acima:
P1) 𝑨 + 𝑩 = 𝑩 + 𝑨, com 𝑨𝒎𝒙𝒏 𝐞 𝑩𝒎𝒙𝒏
Sejam 𝑋 = 𝐴 + 𝐵 e 𝑌 = 𝐵 + 𝐴, então, os elementos de cada uma dessas matrizes são
dados por:
𝑋 =𝐴+𝐵 ⇒ 𝑥⏟
𝑖𝑗 = 𝑎⏟
𝑖𝑗 + 𝑏⏟
𝑖𝑗
𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑋 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝐴 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝐵
Como o somatório é apenas de produtos, podemos incluir o termo 𝑐𝑗𝑙 dentro dos
somatórios:
𝑝 𝑛
𝑥𝑖𝑙 = ∑ ∑ 𝑎𝑖𝑘 ⋅ 𝑏𝑘𝑗 ⋅ 𝑐𝑗𝑙
𝑗=1 𝑘=1
Para as matrizes 𝐸 e 𝑌:
𝑝
⇒ 𝑥𝑖𝑙 = 𝑦𝑖𝑙
∴𝑋=𝑌
Portanto, a igualdade é válida:
(𝐴𝐵)𝐶 = 𝐴(𝐵𝐶)
∴ 𝑋 = 𝐴𝐵 + 𝐴𝐶
2) Produtos notáveis:
(𝐴 + 𝐵)(𝐴 − 𝐵) = 𝐴2 − 𝐵 2
(𝐴 + 𝐵)2 = 𝐴2 + 2𝐴𝐵 + 𝐵 2
A ordem das matrizes altera o produto. Essas identidades são válidas apenas se 𝐴 e 𝐵 são matrizes
comutativas. Caso contrário, temos:
(𝐴 + 𝐵)(𝐴 − 𝐵) = 𝐴2 − 𝐴𝐵 + 𝐵𝐴 − 𝐵 2
(𝐴 + 𝐵)2 = (𝐴 + 𝐵)(𝐴 + 𝐵) = 𝐴2 + 𝐴𝐵 + 𝐵𝐴 + 𝐵 2
Uma observação interessante é que se 𝐵 = 𝐼 (matriz identidade), os produtos notáveis são válidos.
Veja:
(𝐴 + 𝐼)(𝐴 − 𝐼) = 𝐴2 − 𝐴𝐼 ⏟ − 𝐼 2 = 𝐴2 − 𝐼
⏟ + 𝐼𝐴
=𝐴 =𝐴
(𝐴 + 𝐼)2 = (𝐴 + 𝐼)(𝐴 + 𝐼) = 𝐴2 + 𝐴𝐼 + 𝐼𝐴 + 𝐼 2 = 𝐴2 + 2𝐴 + 𝐼
3) 𝑨 ⋅ 𝑩 = 𝟎 ⇒ 𝑨 = 𝟎 ou 𝑩 = 𝟎
No produto de matrizes, podemos ter 𝐴 e 𝐵 não nulas tais que 𝐴 ⋅ 𝐵 = 0. Exemplo:
1 2 2 2 1 2 2 2 0 0
𝐴=( ) e𝐵 =( )⇒𝐴⋅𝐵 =( )( )=( )
2 4 −1 −1 2 4 −1 −1 0 0
4) 𝑨𝟐 = 𝟎 ⇒ 𝑨 = 𝟎
Caso análogo à situação 2, com 𝐵 = 𝐴.
5) 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪 ⇒ 𝑨 = 𝟎 ou 𝑩 = 𝑪
Nesse caso, podemos subtrair 𝐴𝐶 nos dois lados da equação matricial:
𝐴𝐵 − 𝐴𝐶 = 𝐴𝐶 − 𝐴𝐶
𝐴𝐵 − 𝐴𝐶 = 0 ⇒ 𝐴(𝐵 − 𝐶) = 0
Assim como no caso 2, essa igualdade não implica 𝐴 = 0 ou 𝐵 − 𝐶 = 0.
1.7.1. DEFINIÇÃO
A transposta de uma matriz 𝐴, simbolizada por 𝐴𝑡 ou 𝐴𝑇 , é a matriz cujas linhas de 𝐴 foram
transformadas em colunas de 𝐴𝑡 .
1 −1 1 3
𝐴=[ ] ⇒ 𝐴𝑡 = [ ]
3 0 −1 0
1 4
1 2 3
𝐴=[ ] ⇒ 𝐴𝑡 = [2 5]
4 5 6
3 6
Formalmente:
Dada uma matriz 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )𝑚𝑥𝑛 , a sua transposta é dada por 𝐴𝑡 = (𝑎′𝑗𝑖 ) tal que 𝑎′𝑗𝑖 = 𝑎𝑖𝑗
𝑛𝑥𝑚
para todo 𝑖 e 𝑗.
Demonstração:
𝒕
P12) (𝑨𝒕 ) = 𝑨
Fazendo 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )𝑚𝑥𝑛 e 𝐴𝑡 = (𝑎′𝑗𝑖 ) , temos:
𝑚𝑥𝑛
P13) (𝑨 + 𝑩)𝒕 = 𝑨𝒕 + 𝑩𝒕
Sejam as matrizes 𝐴 + 𝐵 = 𝑋 = (𝑥𝑖𝑗 )𝑚𝑥𝑛 e 𝐴𝑡 + 𝐵𝑡 = 𝑋𝑡 = (𝑥′𝑗𝑖 ) , então:
𝑛𝑥𝑚
P15) (𝑨𝑩)𝒕 = 𝑩𝒕 𝑨𝒕
Fazendo 𝐴𝐵 = 𝑋 = (𝑥𝑖𝑘 )𝑚𝑥𝑝 e (𝐴𝐵)𝑡 = 𝑋𝑡 = (𝑥′𝑘𝑖 )𝑝𝑥𝑚 , temos:
𝑛
(𝑥′𝑘𝑖 ) = 𝑥𝑖𝑘 = ∑ 𝑎𝑖𝑗 ⋅ 𝑏𝑗𝑘
𝑗=1
Aplicação:
1.8.1. DEFINIÇÃO
O traço de uma matriz é a soma dos elementos da sua diagonal principal.
Dada a matriz
1 2 5
𝐴 = [3 1 4]
7 4 13
o traço da matriz 𝐴, 𝑡𝑟 𝐴, é dado por:
1 2 5
𝐴 = [3 1 4 ]
7 4 13
𝑡𝑟 𝐴 = 1 + 1 + 13
𝑡𝑟 𝐴 = 15
Usando termos genéricos, para uma matriz 𝐴 de ordem 𝑛:
𝑛
𝑡𝑟𝐴 = ∑ 𝑎𝑖𝑖
𝑖=1
1.8.2. PROPRIEDADES
P16) 𝒕𝒓𝑨𝒕 = 𝒕𝒓𝑨
Demonstração:
Vamos demonstrar a propriedade P19:
Seja 𝐴𝐵 = 𝐶 = (𝑐𝑖𝑗 )𝑛𝑥𝑛 e 𝐵𝐴 = 𝐷 = (𝑑𝑖𝑗 )𝑛𝑥𝑛 , então, temos:
𝑛
𝑐𝑖𝑗 = ∑ 𝑎𝑖𝑘 ⋅ 𝑏𝑘𝑗 𝑛 𝑛
𝑘=1
𝑛 ⇒ 𝑡𝑟𝐶 = ∑ ∑ 𝑎𝑖𝑘 ⋅ 𝑏𝑘𝑖
𝑖=1 𝑘=1
𝑡𝑟𝐶 = ∑ 𝑐𝑖𝑖
{ 𝑖=1
𝑛
𝑑𝑘𝑙 = ∑ 𝑏𝑘𝑖 ⋅ 𝑎𝑖𝑙 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
𝑖=1
𝑛 ⇒ 𝑡𝑟𝐷 = ∑ ∑ 𝑏𝑘𝑖 ⋅ 𝑎𝑖𝑘 = ∑ ∑ 𝑎𝑖𝑘 ⋅ 𝑏𝑘𝑖
𝑘=1 𝑖=1 𝑖=1 𝑘=1
𝑡𝑟𝐷 = ∑ 𝑑𝑘𝑘
{ 𝑘=1
∴ 𝑡𝑟𝐶 = 𝑡𝑟𝐷
Neste tópico, veremos algumas definições importantes para a resolução das questões das
provas. Preste atenção nas definições de matriz inversa, matriz ortogonal e matriz de rotação,
elas já foram cobradas em provas anteriores!
Considere 𝐴 uma matriz quadrada de ordem 𝑛.
𝐴𝐴−1 = 𝐴−1 𝐴 = 𝐼𝑛
Se ela não for inversível, ela é classificada como matriz singular.
𝐴−1 = 𝐴𝑡
Também é válida a seguinte relação:
𝐴𝐴𝑇 = 𝐴𝑇 𝐴 = 𝐼𝑛
𝑦′ = 𝑑 ⋅ sen(𝛼 + 𝜃) (𝐼𝐼)
Do Δ𝑃𝑂𝑄:
𝑥
𝑥 = 𝑑 ⋅ cos 𝛼 ⇒ cos 𝛼 = (𝐼𝐼𝐼)
𝑑
𝑦
𝑦 = 𝑑 ⋅ sen 𝛼 ⇒ sen 𝛼 = (𝐼𝑉 )
𝑑
Aplicando a fórmula de adição de arcos nas equações (𝐼) e (𝐼𝐼):
𝑥′ = 𝑑 ⋅ (cos 𝛼 cos 𝜃 − sen 𝛼 sen 𝜃)
𝑦′ = 𝑑 ⋅ (sen 𝛼 cos 𝜃 + sen 𝜃 cos 𝛼)
Substituindo as identidades (𝐼𝐼𝐼) e (𝐼𝑉) nas equações acima:
𝑥 𝑦
𝑥′ = 𝑑 ⋅ ( cos 𝜃 − sen 𝜃)
𝑑 𝑑
′
⇒ 𝑥 = 𝑥 cos 𝜃 − 𝑦 sen 𝜃
𝑦 𝑥
𝑦′ = 𝑑 ⋅ ( cos 𝜃 + sen 𝜃 )
𝑑 𝑑
′
⇒ 𝑦 = 𝑥 sen 𝜃 + 𝑦 cos 𝜃
Desse modo, podemos escrever as relações acima na forma matricial:
𝑥′
[ ]=[
cos 𝜃 − sen 𝜃] [𝑥]
𝑦′ sen 𝜃 cos 𝜃 𝑦
A matriz de rotação no sentido anti-horário é dada por 𝑀:
𝐴2 = 𝐴
Consequentemente:
𝐴3 = 𝐴4 = ⋯ = 𝐴𝑛 = 𝐴
1 2 6 1
4. Dados 𝐴 = [ ]e𝐵 =[ ], calcule:
−5 3 4 −7
a) 𝐴 + 𝐵
b) 𝐴 − 𝐵
c) 𝐴𝐵
Resolução:
1 2 6 1 1+6 2+1 7 3
a) 𝐴 + 𝐵 = [ ]+[ ]=[ ]=[ ]
−5 3 4 −7 −5 + 4 3 − 7 −1 −4
1 2 6 1 1−6 2−1 −5 1
b) 𝐴 − 𝐵 = [ ]−[ ]=[ ]=[ ]
−5 3 4 −7 −5 − 4 3+7 −9 10
5. Suponha 𝐴 e 𝐵 matrizes reais inversíveis e de ordem 𝑛, tais que 𝐴 + 𝐵 = 𝐴𝐵. Prove que
𝐴−1 + 𝐵−1 = 𝐼.
Resolução:
Se 𝐴 e 𝐵 são matrizes inversíveis, então, podemos escrever:
𝐴𝐴−1 = 𝐴−1 𝐴 = 𝐼
𝐵𝐵−1 = 𝐵−1 𝐵 = 𝐼
Vamos analisar a equação dada:
𝐴 + 𝐵 = 𝐴𝐵
Usando as propriedades matriciais, vamos multiplicar à esquerda ambos os lados por
−1
𝐴 :
𝐴−1 (𝐴 + 𝐵) = 𝐴−1 (𝐴𝐵) ⇒ ⏟ 𝐴−1 𝐴 + 𝐴−1 𝐵 = (⏟𝐴−1 𝐴) 𝐵 ⇒ 𝐼 + 𝐴−1 𝐵 = 𝐼 ⋅ 𝐵
𝐼 𝐼
Agora, vamos multiplicar à direita ambos os lados por 𝐵−1 :
−1 −1 −1
(𝐼 + 𝐴 𝐵)𝐵−1 = 𝐵𝐵−1 ⇒ 𝐵−1 + 𝐴 (𝐵𝐵−1 ) = 𝐼 ⇒ 𝐵−1 + 𝐴 = 𝐼
∴ 𝐴−1 + 𝐵−1 = 𝐼
Gabarito: Demonstração
7. Sejam 𝐴 e 𝐵 matrizes reais e de ordem 𝑛, tais que 𝐴 é inversível. Dado que 𝐴−1 𝐵𝐴−1 =
𝐼. Mostre que 𝐵 = 𝐴2 .
Resolução:
De acordo com o enunciado, temos:
𝐴−1 𝐵𝐴−1 = 𝐼
Multiplicando à esquerda da equação por 𝐴:
𝐴(𝐴−1 𝐵𝐴−1 ) = 𝐴 ⋅ 𝐼
−1 −1
(𝐴𝐴 ) 𝐵𝐴 = 𝐴
⏟
𝐼
𝐵𝐴−1 = 𝐴
Multiplicando à direita da equação por 𝐴:
−1 −1 2
(𝐵𝐴 )𝐴 = 𝐴 ⋅ 𝐴 ⇒ 𝐵(𝐴 𝐴) = 𝐴
∴ 𝐵 = 𝐴2
Gabarito: Demonstração
9. Uma matriz possui inversa se ela é não singular. Determine uma matriz não singular 𝐵
que satisfaça a seguinte equação matricial:
𝐵−1 𝐴 = [3 0 ]
0 −2
1 2
Dado que 𝐴 = [ ].
3 4
Resolução:
Como 𝐵 é não singular, temos que ela é inversível. Assim, vamos multiplicar à esquerda
da equação por 𝐵:
𝐵−1 𝐴 = [3 0 ] ⇒ 𝐵𝐵−1 𝐴 = 𝐵 ⋅ [3 0 ] ⇒ 𝐴 = 𝐵 ⋅ [3 0 ]
0 −2 0 −2 0 −2
O enunciado nos dá a matriz 𝐴, vamos substituí-la na equação:
[
1 2] = 𝐵 ⋅ [3 0 ]
3 4 0 −2
Como 𝐵 é inversível e multiplica uma matriz quadrada de ordem 2, podemos afirmar
que ele também é quadrada de ordem 2. Vamos escrever 𝐵 desse modo:
𝑎 𝑏
𝐵=[ ]
𝑐 𝑑
1 2] = [𝑎 𝑏] ⋅ [3 0 ] ⇒ [1 2] = [3𝑎 −2𝑏]
[
3 4 𝑐 𝑑 0 −2 3 4 3𝑐 −2𝑑
Assim, encontramos o seguinte sistema:
1
1 = 3𝑎 𝑎=3
{ 2 = −2𝑏 ⇒ 𝑏 = −1
3 = 3𝑐 𝑐=1
4 = −2𝑑 {𝑑 = −2
1/3 −1
∴𝐵=[ ]
1 −2
𝟏/𝟑 −𝟏
Gabarito: 𝑩 = [ ]
𝟏 −𝟐
cos(𝜃) −𝑠𝑒𝑛(𝜃)
10. A matriz 𝑅(𝜃) = [ ] é chamada de matriz de rotação. Dizemos que
𝑠𝑒𝑛(𝜃) cos(𝜃)
uma matriz 𝐴 é ortogonal, quando 𝐴𝑡 = 𝐴−1 . Verifique se a matriz 𝑅(𝜃) é ortogonal.
Justifique sua resposta.
Resolução:
Partindo de 𝐴𝑡 = 𝐴−1 , podemos manipular essa equação e encontrar:
𝐴𝐴𝑡 = 𝐴𝐴−1
𝐴𝐴𝑡 = 𝐼
Então, se 𝐴𝐴𝑡 = 𝐼, podemos afirmar que 𝐴 é ortogonal.
Vamos encontrar a transposta de 𝑅(𝜃) e calcular 𝑅(𝜃)𝑅𝑡 (𝜃):
cos(𝜃) 𝑠𝑒𝑛(𝜃)
𝑅𝑡 ( 𝜃) = [ ]
−𝑠𝑒𝑛(𝜃) cos(𝜃)
cos(𝜃) −𝑠𝑒𝑛(𝜃) cos(𝜃) 𝑠𝑒𝑛(𝜃)
𝑅 (𝜃 )𝑅 𝑡 (𝜃 ) = [ ]⋅[ ]=
𝑠𝑒𝑛(𝜃) cos(𝜃) −𝑠𝑒𝑛(𝜃) cos(𝜃)
cos2 (𝜃) + 𝑠𝑒𝑛2 (𝜃) cos(𝜃) 𝑠𝑒𝑛(𝜃) − 𝑠𝑒𝑛(𝜃 ) cos(𝜃) 1 0
=[ 2 2 ]=[ ]=𝐼
𝑠𝑒𝑛(𝜃) cos(𝜃) − cos(𝜃) 𝑠𝑒𝑛(𝜃) 𝑠𝑒𝑛 (𝜃) + cos (𝜃) 0 1
∴ 𝑅 (𝜃 )𝑅 𝑡 (𝜃 ) = 𝐼
Essa é a definição de matriz ortogonal. Portanto, 𝑅 (𝜃) é ortogonal.
Gabarito: Demonstração
2.1. DEFINIÇÃO
A primeira coisa que temos que distinguir é que o determinante de uma matriz 𝐴,
simbolizado por det(𝐴), é um número, não uma matriz. Além disso, só podemos calcular o
determinante de matrizes quadradas.
Mas que número é esse?
Aqui nós inverteremos um pouco a didática.
Primeiro, vamos aprender a calcular o determinante de matrizes de várias ordens. Só na
próxima aula, quando estivermos estudando os sistemas, teremos condições de entender de onde
esses números saíram. Por isso, tenha paciência que chegaremos lá, ok?
Desse modo, o determinante da matriz 𝐴, det(𝐴), que também pode ser representado pela
matriz encerrada por duas barras paralelas, é dado por
det(𝐴) = |𝑎 𝑏| = 𝑎 ∙ 𝑑 − 𝑏 ∙ 𝑐
𝑐 𝑑
Vejamos um exemplo.
Dada a matriz 𝐴, calcule seu determinante.
1 3
𝐴=[ ]
−2 1
Explicitando os elementos das diagonais, temos.
Assim,
det(𝐴) = | 1 3| = 1 ∙ 1 − 3 ∙ (−2)
−2 1
det(𝐴) = 1 + 6
det(𝐴) = 7
Um pouco confuso, não? Com o tempo, nos acostumaremos a resolver desse modo.
11. Calcule:
a) |5|
b) |5 1 |
2 −2
5 2 −1
c) |3 0 −3|
1 1 2
Resolução:
a) |5| = 5
b) |5 1 | = 5 ⋅ (−2) − 2 ⋅ 1 = −10 − 2 = −12
2 −2
5 2 −1
c) |3 0 −3|
1 1 2
12. Resolva:
𝑥 1 𝑥
|1 𝑥 −1| = 0
1 3 2
Resolução:
Vamos calcular o determinante:
2𝑥 2 + (−1) + 3𝑥 − 𝑥 2 − (−3𝑥) − 2 = 0
𝑥2 + 6𝑥 − 3 = 0
Encontrando as raízes:
𝑥 = −3 ± √12 = −3 ± 2√3
Portanto:
𝑆 = {−3 + 2√3; −3 − 2√3}
Gabarito: 𝑺 = {−𝟑 + 𝟐√𝟑; −𝟑 − 𝟐√𝟑}
Este teorema é muito útil para resolver as questões de determinantes das provas e ela
costuma ser cobrada com bastante frequência. Vejamos os conceitos iniciais.
Dessa forma,
𝐷21 = |2 5 |
4 13
𝐷21 = |2 5 |
4 13
𝐷21 = 2 ∙ 13 − 5 ∙ 4
𝐷21 = 26 − 20
𝐷21 = 6
𝑛
det 𝐴 = ∑ 𝑎𝑖𝑗 ⋅ 𝐴𝑖𝑗
𝑗=1
Exemplo de aplicação:
10 15 17 39
5 0 3 2
Dada a matriz 𝐴 = [ ]
−9 0 2 5
−4 0 1 3
a) Escolhendo a linha 1 da matriz 𝐴, o seu determinante é dado por:
Essas propriedades até podem ser deduzidas na hora, mas há um ganho considerável de
tempo de resolução quando se tem contato com elas previamente.
det(𝐴) = |𝑎 𝑏| = 𝑎 ∙ 𝑑 − 𝑏 ∙ 𝑐.
𝑐 𝑑
Multiplicando uma de suas filas, digamos a segunda coluna, por uma constante 𝑘, teremos,
como resultado, a matriz 𝐴′.
𝑎 𝑘∙𝑏
𝐴′ = [ ]
𝑐 𝑘∙𝑑
det(𝐴′) = |𝑎 𝑘 ∙ 𝑏| = 𝑎 ∙ 𝑘 ∙ 𝑑 − 𝑘 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐
𝑐 𝑘∙𝑑
Podemos colocar a constante 𝐶 em evidência.
det(𝐴′) = 𝑎 ∙ 𝑘 ∙ 𝑑 − 𝑘 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐 = 𝑘 ∙ (𝑎 ∙ 𝑑 − 𝑏 ∙ 𝑐)
det(𝐴′) = 𝑘 ∙ (𝑎 ∙ 𝑑 − 𝑏 ∙ 𝑐)
det(𝐴′) = 𝑘 ∙ det(𝐴)
Exemplo:
Vamos calcular o valor do determinante abaixo:
9 27 27
|3 5 2|
2 3 1
Note que a primeira linha da matriz desse determinante possui o fator comum 9, podemos
colocá-lo em evidência e, assim, facilitamos o seu cálculo:
9 27 27 1 3 3
|3 5 2 | = 9 ⋅ |3 5 2| = 9 ⋅ (5 + 12 + 27 − 30 − 6 − 9) = 9 ⋅ (−1) = −9
2 3 1 2 3 1
det(𝑘 ⋅ 𝐴) = 𝑘𝑛 det 𝐴
Exemplo:
2 4 4 1 2 2
3
|8 2 10 | = 2 ⋅ |4 1 5| = 8 ⋅ (2 + 40 + 8 − 8 − 5 − 16) = 8 ⋅ 21 = 168
8 2 4 4 1 2
det(𝐴) = |2 4 | = 2 ∙ 12 − 4 ∙ 6
6 12
det(𝐴) = 24 − 24
det(𝐴) = 0
Apesar de termos visto em uma matriz singular de ordem 2, essa característica está
presente em todas as matrizes quadradas.
Assim,
𝐿3 = 1 ∙ 𝐿1 + 2 ∙ 𝐿2
E o que acontece quando uma matriz tem uma linha como combinação linear de outras?
Simples, seu determinante é nulo.
Calculemos, como exercício, o determinante dessa matriz 𝐴 por meio da regra de Sarrus.
1 2 5
𝐴 = [3 1 4 ]
7 4 13
Dupliquemos a primeira e a segunda coluna.
1 2 5 1 2
det(𝐴) = |3 1 4 | 3 1
7 4 13 7 4
Façamos, então, parte positiva do determinante na direção da diagonal principal.
Demonstração:
Supondo que 𝑀 seja uma matriz triangular inferior:
𝑎11 0 0 0
𝑎21 𝑎22 0 ⋯ 0
𝑀 = 𝑎31 𝑎32 𝑎33 0
⋮ ⋱ ⋮
[𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 𝑎𝑛3 ⋯ 𝑎𝑛𝑛 ]
Aplicando-se o teorema de Laplace na primeira linha, encontramos:
*Essa propriedade também é válida se tivermos uma linha que possa ser decomposta em
soma.
Demonstração:
𝑎11 𝑎12 𝑏1𝑗 + 𝑐1𝑗 𝑎1𝑛
|𝑎21 𝑎22 ⋯ 𝑏2𝑗 + 𝑐2𝑗 ⋯ 𝑎2𝑛 |
det 𝐴 = 𝑎31 𝑎32 𝑏3𝑗 + 𝑐3𝑗 𝑎3𝑛
|
⋮ ⋱ ⋮ |
𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 ⋯ 𝑏𝑛𝑗 + 𝑐𝑛𝑗 ⋯ 𝑎𝑛𝑛
Vamos aplicar o teorema de Laplace na coluna 𝑗 da matriz 𝐴:
det 𝐴 = (𝑏1𝑗 + 𝑐1𝑗 ) ⋅ 𝐴1𝑗 + ⋯ + (𝑏𝑛𝑗 + 𝑐𝑛𝑗 ) ⋅ 𝐴𝑛𝑗
O teorema de Jacobi afirma que multiplicando-se uma fila de uma matriz por um número
qualquer e adicionando o resultado obtido a uma fila paralela qualquer, o valor do seu
determinante não se altera.
Exemplo:
Vamos calcular o valor do seguinte determinante:
1 2 3 4
det 𝑀 = | 2 4 6 10|
3 6 8 12
10 12 13 14
Pelo teorema de Jacobi, podemos multiplicar a primeira linha por (−2) e somá-la à
segunda linha:
1 2 3 4 1 2 3 4
|
2 − 1 ⋅ 2 4 − 2 ⋅ 2 6 − 3 ⋅ 2 10 − 4 ⋅ 2| = | 0 0 0 2 |
3 6 8 12 3 6 8 12
10 12 13 14 10 12 13 14
Agora, vamos multiplicar a primeira linha por (−3) e somá-la à terceira linha:
1 2 3 4
|
0 0 0 2|
0 0 −1 0
10 12 13 14
det(𝐴) = | 1 3|
−4 2
det(𝐴) = 1 ∙ 2 − 3 ∙ (−4)
det(𝐴) = 2 + 12
det(𝐴) = 14
det(𝐵) = |9 1|
4 5
det(𝐵) = 9 ∙ 5 − 1 ∙ 4
det(𝐵) = 45 − 4
det(𝐵) = 41
1 3 9 1
𝐴∙𝐵 =[ ]∙[ ]
−4 2 4 5
Preparando as matrizes para o produto matricial.
1 3 9 1
𝐴∙𝐵 =[ ]∙[ ]
−4 2 4 5
1∙9+3∙4 1∙1+3∙5
𝐴∙𝐵 =[ ]
(−4) ∙ 9 + 2 ∙ 4 (−4) ∙ 1 + 2 ∙ 5
9 + 12 1 + 15
𝐴∙𝐵 =[ ]
−36 + 8 −4 + 10
21 16
𝐴∙𝐵 =[ ]
−28 6
Então,
det(𝐴 ∙ 𝐵) = | 21 16|
−28 6
det(𝐴 ∙ 𝐵) = 21 ∙ 6 − 16 ∙ (−28)
1
det(𝐴−1 ) =
det(𝐴)
𝑉(𝑎1 , 𝑎2 , … , 𝑎𝑛 ) = ∏(𝑎𝑖 − 𝑎𝑗 )
𝑖>𝑗
Vamos aplicar o teorema de Jacobi sucessivas vezes nas linhas do determinante da matriz:
1 1 1 ⋯ 1
0 𝑎2 − 𝑎1 𝑎3 − 𝑎1 ⋯ 𝑎𝑛 − 𝑎1
| |
0 𝑎22 − 𝑎2 𝑎1 𝑎23 − 𝑎3 𝑎1 ⋯ 𝑎2𝑛 − 𝑎𝑛 𝑎1
| |
⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
0 𝑎2 − 𝑎2 𝑎1 𝑎3 − 𝑎𝑛−2
𝑛−1 𝑛−2 𝑛−1
3 𝑎1 ⋯ 𝑎𝑛−1
𝑛 − 𝑎𝑛−2
𝑛 𝑎1
Note que cada coluna possui um fator comum, podemos colocá-los em evidência:
1 1 ⋯ 1
𝑎 𝑎3 ⋯ 𝑎𝑛
𝑉 = (𝑎2 − 𝑎1 ) ⋅ (𝑎3 − 𝑎1 ) ⋅ … ⋅ (𝑎𝑛 − 𝑎1 ) ⋅ | 2 |
⋮ ⋮ ⋱ ⋮
𝑛−2 𝑛−2
⏟𝑎2 𝑎3 ⋯ 𝑎𝑛𝑛−2
𝑉′
Portanto:
𝑏𝑐𝑑 1 𝑎 𝑎2
𝑎𝑐𝑑 1 𝑏 𝑏2
𝑎𝑏𝑑 1 𝑐 𝑐2
[ 𝑎𝑏𝑐 1 𝑑 𝑑2 ]
na forma de um produto de números reais.
Comentários
Note que se multiplicarmos a primeira, segunda, terceira e quarta linha por 𝑎, 𝑏, 𝑐 e 𝑑,
respectivamente, obtemos o fator comum 𝑎𝑏𝑐𝑑 na primeira coluna:
𝑏𝑐𝑑 1 𝑎 𝑎2 𝑎𝑏𝑐𝑑 𝑎 𝑎2 𝑎3 1 𝑎 𝑎2 𝑎3
𝑎𝑏𝑐𝑑
⋅ 𝑎𝑐𝑑 1 𝑏 𝑏2 = 1 ⋅ |𝑎𝑏𝑐𝑑 𝑏 𝑏2 𝑏3 | = 𝑎𝑏𝑐𝑑 |1 𝑏 𝑏2 𝑏3 |
𝑎𝑏𝑐𝑑 𝑎𝑏𝑑 1 𝑐 𝑐2 𝑎𝑏𝑐𝑑 𝑎𝑏𝑐𝑑 𝑐 𝑐2 𝑐3 𝑎𝑏𝑐𝑑 1 𝑐 𝑐2 𝑐3
2 2 3
[ 𝑎𝑏𝑐 1 𝑑 𝑑 ] 𝑎𝑏𝑐𝑑 𝑑 𝑑 𝑑 1 𝑑 𝑑2 𝑑3
1 𝑎 𝑎2 𝑎3
2 3
⇒ |1 𝑏 𝑏2 𝑏3 |
1 𝑐 𝑐 𝑐
1 𝑑 𝑑 𝑑32
Lembrando que o determinante de uma matriz é igual ao determinante da sua
transposta, podemos escrever:
1 𝑎 𝑎2 𝑎3 1 1 1 1
2 3
|
1 𝑏 𝑏 𝑏 |=|𝑎 𝑏 𝑐 𝑑|
1 𝑐 𝑐2 𝑐3 𝑎2 𝑏2 𝑐2 𝑑2
1 𝑑 𝑑2 𝑑3 𝑎3 𝑏3 𝑐3 𝑑3
Assim, obtemos o determinante de uma matriz de Vandermonde, esse valor é dado por:
1 𝑎 𝑎2 𝑎3
|
1 𝑏 𝑏2 𝑏3 | = (𝑑 − 𝑐)(𝑑 − 𝑏)(𝑑 − 𝑎)(𝑐 − 𝑏)(𝑐 − 𝑎)(𝑏 − 𝑎)
1 𝑐 𝑐2 𝑐3
1 𝑑 𝑑2 𝑑3
𝐴 = 𝑃−1 𝐵𝑃
Se essa relação estiver escrita na prova, podemos afirmar que 𝐴 e 𝐵 são matrizes
semelhantes.
Vejamos o que acontece quando aplicamos o determinante nessa igualdade:
det 𝐴 = det(𝑃−1 𝐵𝑃) ⇒ det 𝐴 = det 𝑃−1 ⋅ det 𝐵 ⋅ det 𝑃
𝑇𝑒𝑜𝑟𝑒𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝐵𝑖𝑛𝑒𝑡
1
Sabemos que det 𝑃−1 = det 𝑃, substituindo essa identidade na igualdade acima, obtemos:
1
det 𝐴 = ⋅ det 𝐵 ⋅ det 𝑃
det 𝑃
det 𝐴 = det 𝐵
Portanto, se 𝐴 e 𝐵 são matrizes semelhantes, os determinantes delas são iguais.
Outra informação interessante que podemos extrair é a seguinte:
Seja 𝜆 um número real e 𝐼 a matriz identidade de ordem 𝑛, usando as propriedades
matriciais e a definição de matriz inversa, podemos escrever:
𝜆𝐼 = 𝜆 (⏟𝑃−1 𝑃) = 𝑃−1 𝜆𝑃 (𝐼)
𝐼
Lembrando que 𝜆 é um número real, para fatorar a expressão à direita, devemos escrever
𝜆𝐼:
⇒ 𝐴 + 𝜆𝐼 = 𝑃−1 (𝐵 + 𝜆𝐼)𝑃
Agora, aplicando o determinante:
det(𝐴 + 𝜆𝐼) = det[𝑃−1 (𝐵 + 𝜆𝐼)𝑃]
det(𝐴 + 𝜆𝐼) = det(𝐵 + 𝜆𝐼)
Veja um exemplo de questão em prova:
(ITA/2017)
1 0 0 7 0 2
Sejam 𝐷 = [0 2 0] e 𝑃 = [0 1 0].
0 0 3 2 0 5
Considere 𝐴 = 𝑃 𝐷𝑃. O valor de 𝑑𝑒𝑡(𝐴2 + 𝐴) é
−1
a) 144.
b) 180.
c) 240.
d) 324.
e) 360.
Comentários
Usando o Teorema de Binet, temos:
det(𝐴2 + 𝐴) = det[𝐴(𝐴 + 𝐼)] = det 𝐴 ⋅ det(𝐴 + 𝐼)
O enunciado da questão afirma que:
𝐴 = 𝑃−1 𝐷𝑃
Aplicando o determinante:
det 𝐴 = det(𝑃−1 𝐷𝑃) = det 𝑃−1 ⋅ det 𝐷 ⋅ det 𝑃 = det 𝐷
Para calcular o determinante de 𝐴 + 𝐼, vamos somar 𝐼 na identidade dada:
𝐴 + 𝐼 = 𝑃−1 𝐷𝑃 + ⏟
𝐼 ⇒ 𝐴 + 𝐼 = 𝑃−1 𝐷𝑃 + 𝑃−1 𝑃
𝑃−1 𝑃
1 0 0 ⋯ 0
𝑎21 𝑎22 − 𝑎21 𝑎12 𝑎23 − 𝑎21 𝑎13 ⋯ 𝑎2𝑛 − 𝑎21 𝑎1𝑛
det 𝑀 = ||𝑎31 𝑎32 − 𝑎31 𝑎12 𝑎33 − 𝑎31 𝑎13 ⋯ 𝑎3𝑛 − 𝑎31 𝑎1𝑛 ||
⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
𝑎𝑛1 𝑎𝑛2 − 𝑎𝑛1 𝑎12 𝑎𝑛3 − 𝑎𝑛1 𝑎13 ⋯ 𝑎𝑛𝑛 − 𝑎𝑛1 𝑎1𝑛
Pelo teorema de Laplace na primeira linha, temos:
𝑎22 − 𝑎21 𝑎12 𝑎23 − 𝑎21 𝑎13 ⋯ 𝑎2𝑛 − 𝑎21 𝑎1𝑛
𝑎 −𝑎 𝑎 𝑎33 − 𝑎31 𝑎13 ⋯ 𝑎3𝑛 − 𝑎31 𝑎1𝑛
det 𝑀′ = | 32 ⋮ 31 12 ⋮ ⋱ ⋮ |
𝑎𝑛2 − 𝑎𝑛1 𝑎12 𝑎𝑛3 − 𝑎𝑛1 𝑎13 ⋯ 𝑎𝑛𝑛 − 𝑎𝑛1 𝑎1𝑛
det 𝑀′ é um determinante de ordem 𝑛 − 1. Essa é a regra de Chió.
Vamos ver na prática como aplicamos a regra de Chió. Seja 𝑀 a matriz abaixo:
1 2 3 4
3 5 8 10
𝑀=[ ]
2 −1 2 5
4 2 15 11
Como 𝑎11 = 1, podemos aplicar a regra de Chió para calcular det 𝑀.
5−3⋅2 8 − 3 ⋅ 3 10 − 3 ⋅ 4 −1 −1 −2
det 𝑀 = |−1 − 2 ⋅ 2 2 − 2 ⋅ 3 5 − 2 ⋅ 4 | = |−5 −4 −3|
2 − 4 ⋅ 2 15 − 4 ⋅ 3 11 − 4 ⋅ 4 −6 3 −5
𝐴′ = [0 −3].
1 1
Dessa forma,
𝑡
̅ = (𝐴′ )
𝐴
𝑡
̅ = [0 −3]
𝐴
1 1
̅ = [ 0 1]
𝐴
−3 1
que é a matriz adjunta de 𝐴.
Demonstração:
̅ = (𝐵𝑖𝑗 )
Sejam 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )𝑛𝑥𝑛 , 𝐴′ = (𝐴𝑖𝑗 )𝑛𝑥𝑛 e 𝐴 tal que 𝐵𝑖𝑗 = 𝐴𝑗𝑖 .
𝑛𝑥𝑛
𝑛
∑ 𝑎𝑖𝑘 ⋅ 𝐴𝑖𝑘 = det 𝐴 ; 𝑠𝑒 𝑖 = 𝑗
⏟
𝑘=1
𝑇𝑒𝑜𝑟𝑒𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝐿𝑎𝑝𝑙𝑎𝑐𝑒
𝑐𝑖𝑗 = 𝑛
∑ 𝑎𝑖𝑘 ⋅ 𝐴𝑗𝑘 = 0 ; 𝑠𝑒 𝑖 ≠ 𝑗
⏟
𝑘=1
{ 𝑇𝑒𝑜𝑟𝑒𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑢𝑐ℎ𝑦
Logo:
det 𝐴 0 0 ⋯ 0
0 det 𝐴 0 ⋯ 0
𝐷= 0 0 det 𝐴 ⋯ 0 = det 𝐴 ⋅ 𝐼𝑛
⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
[ 0 0 0 ⋯ det 𝐴]
Assim, podemos concluir:
𝐴 ⋅ 𝐴̅ = 𝐴̅ ⋅ 𝐴 = det 𝐴 ⋅ 𝐼𝑛
Portanto, para que exista a matriz inversa, precisamos ter, obrigatoriamente, det 𝐴 ≠ 0,
caso contrário, não poderíamos fazer a divisão e, consequentemente, não existiria 𝐴−1 .
Demonstração:
Vamos usar o lema de Cramer:
𝐴 ⋅ 𝐴̅ = det 𝐴 ⋅ 𝐼𝑛
Sendo det 𝐴 uma constante, podemos dividir ambos os lados por esse número e escrever:
1
⇒𝐴⋅( ⋅ 𝐴̅) = 𝐼𝑛
det 𝐴
Usando a outra identidade do lema de Cramer:
̅ ⋅ 𝐴 = det 𝐴 ⋅ 𝐼𝑛
𝐴
1
⇒( ⋅ 𝐴̅) ⋅ 𝐴 = 𝐼𝑛
det 𝐴
Desse modo:
1 1
𝐴⋅( ⋅ 𝐴̅) = ( ⋅ 𝐴̅) ⋅ 𝐴 = 𝐼𝑛 (1)
det 𝐴 det 𝐴
Pela definição de matriz inversa, temos:
𝐴 ⋅ 𝐴−1 = 𝐴−1 ⋅ 𝐴 = 𝐼𝑛 (2)
Portanto, analisando (1) e (2), podemos ver que:
1
𝐴−1 = ̅
⋅𝐴
det 𝐴
Vejamos um exemplo:
Vamos calcular a inversa da matriz
1 −1
𝐴=[ ]
3 0
O seu determinante é dado por:
det(𝐴) = |1 −1|
3 0
det(𝐴) = 1 ∙ 0 − (−1) ∙ 3
det(𝐴) = 0 + 3
det(𝐴) = 3
Devemos encontrar a matriz adjunta de 𝐴, calculando a matriz dos cofatores,
encontramos:
𝐴′ = [0 −3]
1 1
Dessa forma:
𝑡
̅ = (𝐴′ )
𝐴
𝑡
̅ = [0 −3]
𝐴
1 1
̅ = [ 0 1]
𝐴
−3 1
Podemos calcular a inversa de 𝐴.
1
𝐴−1 = .𝐴̅
det(𝐴)
1
𝐴−1 = . [ 0 1]
3 −3 1
1 1
.0 .1
−1 3 3
𝐴 =
1 1
[3 . −3 3 . 1]
( )
1
0
3
𝐴−1 =
1
[ −1
3]
Resolução:
Vamos definir como Δ𝑛 o determinante de ordem 𝑛 representado acima. Para resolver essa
questão, podemos usar o teorema de Laplace na primeira linha e obter:
𝑏2 + 1 𝑏 0 ⋯ 0 0
2
| 𝑏 𝑏 +1 𝑏 ⋯ 0 0 |
2
𝐷11 = (−1)1+1 ⋅ 0 𝑏 𝑏 +1 ⋯ 0 0
⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮ ⋮
| 2 |
0 0 0 ⋯ 𝑏 +1 𝑏
⏟ 0 0 0 ⋯ 𝑏 𝑏2 + 1
Δ𝑛−1
Note que o determinante acima é igual ao determinante Δ𝑛 reduzido de uma ordem. Então:
⇒ 𝐷11 = Δ𝑛−1
b) Encontrando o menor complementar para 𝑎12 = 𝑏:
⇒ 𝐷12 = −𝑏 ⋅ Δ𝑛−2
Substituindo 𝐷11 e 𝐷12 na equação de Δ𝑛 , obtemos:
Δ𝑛 = (𝑏2 + 1) ⋅ Δ𝑛−1 − 𝑏2 ⋅ Δ𝑛−2
Assim, encontramos a seguinte relação de recorrência:
Δ𝑛 − (𝑏2 + 1) ⋅ Δ𝑛−1 + 𝑏2 ⋅ Δ𝑛−2 = 0
Agora, temos diversos modos de resolvê-la. Veja:
Método 1) Vamos encontrar um padrão no determinante do problema.
Para 𝑛 = 1, temos:
Δ1 = |𝑏2 + 1|
Δ1 = 𝑏2 + 1
Para 𝑛 = 2:
2
Δ2 = |𝑏 + 1 2 𝑏 |
𝑏 𝑏 +1
Δ2 = 𝑏4 + 𝑏2 + 1
Para 𝑛 = 3:
𝑏2 + 1 𝑏 0
Δ3 = | 𝑏 2
𝑏 +1 𝑏 |
2
0 𝑏 𝑏 +1
Δ3 = 𝑏6 + 𝑏4 + 𝑏2 + 1
Note que Δ1 , Δ2 e Δ3 podem ser vistos como a soma de uma PG de razão 𝑏2 cujo primeiro
termo é 𝑎1 = 1. Aplicando-se a fórmula da soma da PG nesses determinantes, obtemos:
2 𝑏4 − 1
Δ1 = 𝑏 + 1 =
𝑏2 − 1
4 2 𝑏6 − 1
Δ2 = 𝑏 + 𝑏 + 1 =
𝑏2 − 1
6 4 2 𝑏8 − 1
Δ3 = 𝑏 + 𝑏 + 𝑏 + 1 =
𝑏2 − 1
Perceba o padrão do valor dos determinantes. Vamos fazer a seguinte suposição e provar
que ela é válida por PIF:
𝑏2𝑛+2 − 1
Δ𝑛 =
𝑏2 − 1
1º) Para 𝑘 = 1, sabemos que ela é válida.
2º) Supondo que seja válida para
𝑏2𝑘+2 − 1 𝑏2𝑘 − 1
Δ𝑘 = e Δ𝑘−1 =
𝑏2 − 1 𝑏2 − 1
Precisamos provar que
𝑏2𝑘+4 − 1
Δ𝑘+1 =
𝑏2 − 1
Usando a equação de recorrência, temos:
Δ𝑘+1 = (𝑏2 + 1) ⋅ Δ𝑘 − 𝑏2 ⋅ Δ𝑘−1
Substituindo os valores de Δ𝑘 e Δ𝑘−1 na equação:
2 𝑏2𝑘+2 − 1 2 𝑏2𝑘 − 1
Δ𝑘+1 = (𝑏 + 1) ⋅ ( )−𝑏 ⋅( )
𝑏2 − 1 𝑏2 − 1
2𝑘+4
(𝑏 − 𝑏2 + 𝑏2𝑘+2 − 1 − 𝑏2𝑘+2 + 𝑏2 )
Δ𝑘+1 =
𝑏2 − 1
𝑏2𝑘+4 − 1
Δ𝑘+1 =
𝑏2 − 1
Portanto, essa fórmula é válida. Logo, a solução do determinante é dada por:
𝑏2𝑛+2 − 1
Δ𝑛 =
𝑏2 − 1
𝑏2𝑛+2 − 𝑏4 2 𝑏2𝑛+2 − 𝑏4 + 𝑏4 − 1
Δ𝑛 = +𝑏 +1=
𝑏2 − 1 𝑏2 − 1
𝑏2𝑛+2 − 1
∴ Δ𝑛 =
𝑏2 − 1
Método 3) Esse método envolve assuntos que você irá aprender quando iniciar seus
estudos na graduação e, por isso, pode ser que você não entenda. Mas, não se preocupe! Apenas
tente decorar as etapas envolvidas. Ele pode ser útil na sua prova e é sempre bom ter uma
ferramenta a mais para resolver as questões.
Equação característica:
𝑥2 − (𝑏2 + 1) 𝑥 + 𝑏2 = 0
Essa é uma equação do segundo grau. Vamos calcular o valor do discriminante:
Δ = (𝑏2 + 1)2 − 4𝑏2 = 𝑏4 − 2𝑏2 + 1 = (𝑏2 − 1)2
Como o enunciado afirma que 𝑏2 ≠ 1, temos Δ = (𝑏2 − 1)2 > 0. Logo, a equação
característica possui 2 raízes distintas. Então, a solução da recorrência é dada pela seguinte
equação:
Δ𝑛 = 𝑐1 ⋅ 𝑥𝑛1 + 𝑐2 ⋅ 𝑥𝑛2
Onde 𝑥1 , 𝑥2 são as raízes da equação característica e 𝑐1 , 𝑐2 são constantes.
Vamos calcular as raízes:
2 2 2
(𝑏 + 1) ± √(𝑏 − 1) 𝑏2 + 1 ± (𝑏2 − 1)
𝑥1,2 = =
2 2
2
𝑥1 = 𝑏 e 𝑥2 = 1
Substituindo na fórmula de Δ𝑛 :
Δ𝑛 = 𝑐1 ⋅ 𝑏2𝑛 + 𝑐2
Agora, precisamos encontrar o valor das constantes 𝑐1 e 𝑐2 .
Para 𝑛 = 1, temos:
2
Δ
⏟1 = 𝑐1 ⋅ 𝑏 + 𝑐2
𝑏2 +1
𝑐1 ⋅ 𝑏2 + 𝑐2 = 𝑏2 + 1
Para 𝑛 = 2:
Δ
⏟2 = 𝑐1 ⋅ 𝑏4 + 𝑐2
𝑏4 +𝑏2 +1
𝑐1 ⋅ 𝑏4 + 𝑐2 = 𝑏4 + 𝑏2 + 1
Assim, temos o seguinte sistema:
𝑐1 ⋅ 𝑏2 + 𝑐2 = 𝑏2 + 1 (𝐼)
{
𝑐1 ⋅ 𝑏4 + 𝑐2 = 𝑏4 + 𝑏2 + 1 (𝐼𝐼)
Fazendo (𝐼𝐼) − (𝐼):
4 2 4 𝑏2
𝑐1 (𝑏 − 𝑏 ) = 𝑏 ⇒ 𝑐1 =
𝑏2 − 1
Substituindo o valor de 𝑐1 em (𝐼):
𝑏2 2 2 2 𝑏4 1
⋅ 𝑏 + 𝑐2 = 𝑏 + 1 ⇒ 𝑐2 = 𝑏 + 1 − =−
𝑏2 − 1 𝑏2 − 1 𝑏2 − 1
Desse modo, obtemos:
𝑏2 2𝑛 1
Δ𝑛 = ( 2
)⋅𝑏 + (− 2
)
𝑏 −1 𝑏 −1
𝑏2𝑛+2 − 1
Δ𝑛 =
𝑏2 − 1
3. QUESTÕES NÍVEL 1
3.1. MATRIZES
1. (EEAR/2005)
Sendo 𝑨 uma matriz 𝟑 × 𝟒 e 𝑩 uma matriz 𝑵 × 𝑴, coloque 𝑽 (Verdadeira) ou 𝑭 (Falsa) nas
afirmações a seguir:
• ( ) Existe 𝑨 + 𝑩 se, e somente se, 𝑵 = 𝟒 e 𝑴 = 𝟑.
• ( ) Existe 𝑨 · 𝑩 se, e somente se, 𝑵 = 𝟒 e 𝑴 = 𝟑.
• ( ) Existem 𝑨 · 𝑩 e 𝑩 · 𝑨 se, e somente se, 𝑵 = 𝟒 e 𝑴 = 𝟑.
• ( ) 𝑨 + 𝑩 = 𝑩 + 𝑨 se, e somente se, 𝑨 = 𝑩.
• ( ) 𝑨 · 𝑩 = 𝑩 · 𝑨 se, e somente se, 𝑨 = 𝑩.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta:
a) 𝑽 − 𝑽 − 𝑽 − 𝑽 − 𝑽
b) 𝑭 − 𝑽 − 𝑭 − 𝑽 − 𝑭
c) 𝑭 − 𝑭 − 𝑽 − 𝑭 − 𝑭
d) 𝑽 − 𝑽 − 𝑽 − 𝑭 – 𝑽
2. (EEAR/2010)
Sejam as matrizes 𝑨𝒎×𝟑 , 𝑩𝒑×𝒒 e 𝑪𝟓×𝟑 . Se 𝑨 · 𝑩 = 𝑪, então 𝒎 + 𝒑 + 𝒒 é igual a
a) 10
b) 11
c) 12
d) 13
3. (EEAR/2019)
𝟏 𝟑 𝟎 𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = [ ]e𝑩=[ ], o produto 𝑨 ⋅ 𝑩 é a matriz:
𝟐 𝟎 𝟏 𝟐
𝟑 𝟕
a) [ ]
𝟐 𝟐
𝟒 𝟕
b) [ ]
𝟐 𝟐
𝟑 𝟕
c) [ ]
𝟎 𝟐
𝟒 𝟒
d) [ ]
𝟎 𝟐
4. (EEAR/2014)
𝟒 𝟐 𝟏
Seja a matriz 𝑨 = [ ]. A matriz 𝑿 = 𝟐 ⋅ 𝑨 tem como soma de seus elementos o valor
−𝟔 𝟐
a) 7
b) 5
c) 4
d) 1
5. (EEAR/2011)
𝟏 𝟏
Seja 𝑷 = [ ] e 𝑷𝒕 a matriz transposta de 𝑷. A matriz 𝑸 = 𝑷 ⋅ 𝑷𝒕 é
𝟎 𝟏
𝟏 𝟐
a) [ ]
𝟏 𝟐
𝟐 𝟏
b) [ ]
𝟏 𝟏
𝟏 𝟏
c) [ ]
𝟏 𝟎
𝟏 𝟏
d) [ ]
𝟐 𝟎
6. (EEAR/2007)
𝟏 𝟏 −𝟏 𝟏
Sejam as matrizes 𝑨 = [ ]e𝑩=[ ]. Se 𝑨𝒕 e 𝑩𝒕 são as matrizes transpostas de 𝑨 e de
𝟐 𝟐 𝟎 −𝟑
𝑩, respectivamente, então 𝑨𝒕 + 𝑩𝒕 é igual a
𝟎 𝟐
a) [ ]
𝟐 −𝟏
𝟐 𝟏
b)[ ]
−𝟐 −𝟑
𝟎 𝟐
c) [ ]
−𝟐 −𝟐
𝟎 −𝟏
d) [ ]
𝟎 𝟓
7. (EEAR/2015)
Seja a matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) tal que 𝒂𝒊𝒋 = |𝒊𝟐 − 𝒋𝟐 |. A soma dos elementos de 𝑨 é igual a
𝟐×𝟐
a) 3
b) 6
c) 9
d) 12
8. (EEAR/2012)
𝟏 𝟎 −𝟏
Na matriz 𝑨 = [… 𝟐 𝟏 ] faltam 2 elementos. Se nessa matriz 𝒂𝒊𝒋 = 𝟐𝒊 − 𝒋, a soma dos
𝟓 … 𝟑
elementos que faltam é
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
9. (EEAR/2016)
𝟏 𝒂 𝒃 −𝟏
Se ( )e( ) são matrizes opostas, os valores de 𝒂, 𝒃, 𝒙 e 𝒌 são respectivamente.
−𝟏 𝟐 𝒙 𝟐𝒌
a) 1, -1, 1, 1
b) 1, 1, -1, -1
c) 1, -1, 1, -1
d) -1, -1, -2, -2
10. (EEAR/2006)
𝟐 −𝟏 𝟒 𝟓 𝟑
Sendo 𝑨 = ( )e𝑩=( ), a soma dos elementos da 1ª linha de 𝑨 ⋅ 𝑩 é
𝟒 𝟓 −𝟏 𝟎 𝟑
a) 22
b) 30
c) 46
d) 58
11. (EEAR/2003)
𝟑 𝟎 𝟐 𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = ( )e𝑩=( ), então 𝑨 ⋅ 𝑩 − 𝑩 ⋅ 𝑨 é igual a:
𝟏 −𝟒 −𝟏 𝟎
𝟎 𝟎
a) [ ]
𝟎 𝟎
𝟐 −𝟑
b) [ ]
𝟓 𝟎
−𝟏 𝟕
c) [ ]
𝟗 𝟏
−𝟑 𝟏
d) [ ]
𝟐 𝟕
12. (EEAR/2006)
𝟐 −𝟏 𝟏 𝟐
Se 𝑩 = [ ] é a matriz inversa de 𝑨 = [ ], então 𝒙 − 𝒚 é:
𝒙 𝒚 𝟏 𝟒
a) 2
b) 1
c) -1
d) 0
13. (EEAR/2005)
𝟏 𝟐 𝟏 𝟎
Sabendo-se que 𝑴 + 𝑵 = [ ]e𝑴− 𝑵 = [ ], a matriz 𝑵 é igual a
𝟑 𝟒 𝟎 𝟎
𝟏 𝟏
a) [ 𝟑 𝟐]
𝟐
𝟏 𝟎
b) [ 𝟑 𝟐]
𝟐
𝟎 𝟏
c) [ 𝟑 𝟐]
𝟐
𝟑
𝟏
d) [ 𝟐]
𝟎 𝟐
14. (EEAR/2009)
𝟐 𝟏 𝒙 𝟔
Se [ ] ⋅ [𝒚] = [ ], então o valor de 𝒙 + 𝒚 é:
𝟏 −𝟏 𝟎
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
15. (EEAR/2017)
𝒙𝟐 𝟏 𝟗 𝒛
Considere as matrizes reais 𝑨 = ( )e𝑩=( ). Se 𝑨 = 𝑩𝒕 , então 𝒚 + 𝒛 é igual a
𝟐 𝒚+𝒛 𝒚 −𝒙
a) 3
b) 2
c) 1
d) -1
16. (EEAR/2009)
𝟐 −𝟏 𝟏 𝟏
Seja 𝑨−𝟏 = ( ) a matriz inversa de 𝑨 = ( ). Sabendo que 𝑨 ⋅ 𝑨−𝟏 = 𝑰𝟐 , o valor de 𝒙 é:
−𝟏 𝒙 𝟏 𝟐
a) 3
b)2
c) 1
d) 0
17. (EEAR/2008)
𝒊𝟐 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
A soma dos elementos da diagonal principal da matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) , tal que 𝒂𝒊𝒋 = {
𝟑×𝟑 𝒊 + 𝒋 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
é um número
a) múltiplo de 3.
b) múltiplo de 5.
c) divisor de 16.
d) divisor de 121.
18. (EEAR/2002)
𝟏 𝟏 𝟏𝟎 𝟒
O elemento 𝑿𝟑,𝟐 da matriz solução da equação matricial 𝟑 ⋅ 𝑿 + [𝟐 𝟒] = [ 𝟐 𝟏𝟔] é
𝟔 𝟖 𝟎 𝟖
a) 0
b) -2
c) 3
d) 1
19. (EEAR/2005)
𝟏 𝟐 𝒙 𝒚
𝑨=[ ]e𝑩=[ ] são duas matrizes que comutam se, e somente se,
𝟎 𝟏 𝟎 𝟏
a) 𝒙 = 𝟐 e 𝒚 = 𝟏.
b) 𝒙 = 𝟐 e 𝒚 = 𝟏.
c) 𝒙 = 𝟏.
d) 𝒙 = 𝟐.
20. (EEAR/2002)
𝒙 −𝟒 𝒙 𝟐 𝟏𝟑 𝟐𝒙 − 𝟒
O par (𝒙, 𝒚), solução da equação matricial ( 𝟐 )⋅( )=( 𝟑 )é
𝒙 𝒚 𝒚 𝟏 𝒙 + 𝒚𝟐 𝟖
a) (𝟔, ±√𝟑)
b) (±√𝟓, −𝟐)
𝟏
c) (±√𝟐 , −𝟓)
𝟕 𝟒
d) (− 𝟑 , 𝟓)
21. (EsPCEx/2002)
As matrizes 𝑨, 𝑩 e 𝑪 são do tipo 𝒓 × 𝒔, 𝒕 × 𝒖 e 𝟐 × 𝒘, respectivamente. Se a matriz (𝑨 − 𝑩) ·
𝑪 é do tipo 𝟑 × 𝟒, então 𝒓 + 𝒔 + 𝒕 + 𝒖 + 𝒘 é igual a
a) 10
b) 11
c) 12
d) 13
e) 14
22. (EsPCEx/2001)
Uma fábrica de doces produz bombons de nozes, coco e morango, que são vendidos acondicionados
em caixas grandes ou pequenas. A tabela 1 abaixo fornece a quantidade de bombons de cada tipo
que compõe as caixas grandes e pequenas, e a tabela 2 fornece a quantidade de caixas de cada tipo
produzidas em cada mês do 1º trimestre de um determinado ano.
𝟐 𝟓
𝟏𝟓𝟎 𝟐𝟐𝟎 𝟏𝟑𝟎
Se associarmos as matrizes 𝑨 = [𝟒 𝟖] e 𝑩 = [ ] às tabelas 1 e 2 respectivamente,
𝟏𝟐𝟎 𝟏𝟓𝟎 𝟏𝟖𝟎
𝟑 𝟕
o produto 𝑨 · 𝑩 fornecerá
a) a produção média de bombons por caixa fabricada.
b) a produção total de bombons por caixa fabricada.
c) número de caixas fabricadas no trimestre.
d) em cada coluna a produção trimestral de um tipo de bombom.
e) a produção mensal de cada tipo de bombom.
23. (EsPCEx/2010)
Os números das contas bancárias ou dos registros de identidade costumam ser seguidos por um ou
dois dígitos, denominados dígitos verificadores, que servem para conferir sua validade e prevenir
erros de digitação.
Em um grande banco, os números de todas as contas são formados por algarismos de 𝟎 a 𝟗, na
forma 𝒂𝒃𝒄𝒅𝒆𝒇 − 𝒙𝒚, em que a sequência (𝒂𝒃𝒄𝒅𝒆𝒇) representa, nessa ordem, os algarismos do
número da conta e 𝒙 e 𝒚, nessa ordem, representam os dígitos verificadores.
Para obter os dígitos 𝒙 e 𝒚, o sistema de processamento de dados do banco constrói as seguintes
matrizes:
𝟏 −𝟐 𝟏 𝒙 (𝒂 − 𝒃)
𝑨 = [𝟎 𝟏 𝟎 ] 𝑩 = [𝒚] 𝑪 = [ (𝒄 − 𝒅) ]
𝟎 𝟐 −𝟏 𝒛 (𝒆 − 𝒇)
Os valores de 𝒙 e 𝒚 são obtidos pelo resultado da operação matricial 𝑨 · 𝑩 = 𝑪, desprezando-se o
valor de 𝒛. Assim, os dígitos verificadores correspondentes à conta corrente de número 𝟑𝟓𝟔𝟐𝟖𝟏
são
a) 34
b) 41
c) 49
d) 51
e) 54
24. (EsPCEx/2013)
𝟏 𝟎 𝟏
O elemento da segunda linha e terceira coluna da matriz inversa da matriz (𝟐 𝟏 𝟎) é:
𝟎 𝟏 𝟏
𝟐
a) 𝟑
𝟑
b) 𝟐
c) 𝟎
d) −𝟐
𝟏
e) − 𝟑
25. (EsPCEx/2012)
𝟑 𝟓 𝒙 𝒚+𝟒
Considere as matrizes 𝑨 = [ ]e𝑩=[ ]. Se 𝒙 e 𝒚 são valores para os quais 𝑩 é a
𝟏 𝒙 𝒚 𝟑
transposta da Inversa da matriz 𝑨, então o valor de 𝒙 + 𝒚 é
a) −𝟏
b) −𝟐
c) −𝟑
d) −𝟒
e) −𝟓
3.1. GABARITO
1. c
2. b
3. c
4. d
5. b
6. a
7. b
8. d
9. c
10. a
11. c
12. c
13. c
14. a
15. a
16. c
17. a
18. a
19. c
20. b
21. e
22. e
23. e
24. a
25. c
3.1. RESOLUÇÃO
1. (EEAR/2005)
Sendo 𝑨 uma matriz 𝟑 × 𝟒 e 𝑩 uma matriz 𝑵 × 𝑴, coloque 𝑽 (Verdadeira) ou 𝑭 (Falsa) nas
afirmações a seguir:
• ( ) Existe 𝑨 + 𝑩 se, e somente se, 𝑵 = 𝟒 e 𝑴 = 𝟑.
Logo,
𝑚=5
{
𝑞=3
Então,
𝑚 + 𝑝 + 𝑞 = 5 + 3 + 3 = 11
Gabarito: “b”.
3. (EEAR/2019)
𝟏 𝟑 𝟎 𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = [ ]e𝑩=[ ], o produto 𝑨 ⋅ 𝑩 é a matriz:
𝟐 𝟎 𝟏 𝟐
𝟑 𝟕
a) [ ]
𝟐 𝟐
𝟒 𝟕
b) [ ]
𝟐 𝟐
𝟑 𝟕
c) [ ]
𝟎 𝟐
𝟒 𝟒
d) [ ]
𝟎 𝟐
Comentários
[
1 3] ⋅ [0 1] = [1 ⋅ 0 + 3 ⋅ 1 1 ⋅ 1 + 3 ⋅ 2] = [3 7]
2 0 1 2 2⋅0+0⋅1 2⋅1+0⋅2 0 2
Gabarito: “c”.
4. (EEAR/2014)
𝟒 𝟐 𝟏
Seja a matriz 𝑨 = [ ]. A matriz 𝑿 = ⋅ 𝑨 tem como soma de seus elementos o valor
−𝟔 𝟐 𝟐
a) 7
b) 5
c) 4
d) 1
Comentários
A matriz 𝑋 é dada por:
1
𝑋= ⋅𝐴
2
1 4 2
= ⋅[ ]=
2 −6 2
1 1
⋅4 ⋅2
2 2 2 1
=[ ]=[ ]
1 1 −3 1
⋅ (−6) ⋅2
2 2
2 1
⇒ 𝑋=[ ]
−3 1
Logo, a soma de seus elementos é dada por:
2 + 1 + (−3) + 1 = 1
Gabarito: “d”.
5. (EEAR/2011)
𝟏 𝟏
Seja 𝑷 = [ ] e 𝑷𝒕 a matriz transposta de 𝑷. A matriz 𝑸 = 𝑷 ⋅ 𝑷𝒕 é
𝟎 𝟏
𝟏 𝟐
a) [ ]
𝟏 𝟐
𝟐 𝟏
b) [ ]
𝟏 𝟏
𝟏 𝟏
c) [ ]
𝟏 𝟎
𝟏 𝟏
d) [ ]
𝟐 𝟎
Comentários
Primeiramente iremos calcular a transposta de 𝑃. Lembre-se que na transposição “as linhas
se tornam colunas”:
1 1 1 0
𝑃=[ ] ⇒ 𝑃𝑡 = [ ]
0 1 1 1
Então 𝑄 é dada por:
𝑄 = 𝑃 ⋅ 𝑃𝑡
1 1 1 0 1⋅1+1⋅1 1⋅0+1⋅1 2 1
𝑄=[ ]⋅[ ]=[ ]=[ ]
0 1 1 1 0⋅1+1⋅1 0⋅0+1⋅1 1 1
2 1
𝑄=[ ]
1 1
Gabarito: “b”.
6. (EEAR/2007)
𝟏 𝟏 −𝟏 𝟏
Sejam as matrizes 𝑨 = [ ]e𝑩=[ ]. Se 𝑨𝒕 e 𝑩𝒕 são as matrizes transpostas de 𝑨 e de
𝟐 𝟐 𝟎 −𝟑
𝑩, respectivamente, então 𝑨𝒕 + 𝑩𝒕 é igual a
𝟎 𝟐
a) [ ]
𝟐 −𝟏
𝟐 𝟏
b)[ ]
−𝟐 −𝟑
𝟎 𝟐
c) [ ]
−𝟐 −𝟐
𝟎 −𝟏
d) [ ]
𝟎 𝟓
Comentários
Uma importante propriedade da matriz transposta é a transposta da soma:
(𝐴 + 𝐵)𝑡 = 𝐴𝑡 + 𝐵𝑡
Então, temos que 𝐴 + 𝐵 vale:
1 1 −1 1 1−1 1+1 0 2
𝐴+𝐵 =[ ]+[ ]=[ ]=[ ]
2 2 0 −3 2+0 2−3 2 −1
Transpondo a matriz 𝐴 + 𝐵:
𝐴𝑡 + 𝐵𝑡 = [0 2 ]
2 −1
Gabarito: “a”.
7. (EEAR/2015)
Seja a matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) tal que 𝒂𝒊𝒋 = |𝒊𝟐 − 𝒋𝟐 |. A soma dos elementos de 𝑨 é igual a
𝟐×𝟐
a) 3
b) 6
c) 9
d) 12
Comentários
Construindo a matriz 𝐴 obtemos:
|(1)2 − (1)2 | |(1)2 − (2)2 | |0| |−3| 0 3
𝐴=( )=( )=( )
|(2)2 − (1)2 | 2 2
|(2) − (2) | |3| |0| 3 0
0 3
𝐴=()
3 0
Sendo assim, a soma dos elementos de 𝐴 é dada por:
0+3+3+0=6
Gabarito: “b”.
8. (EEAR/2012)
𝟏 𝟎 −𝟏
Na matriz 𝑨 = [… 𝟐 𝟏 ] faltam 2 elementos. Se nessa matriz 𝒂𝒊𝒋 = 𝟐𝒊 − 𝒋, a soma dos
𝟓 … 𝟑
elementos que faltam é
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
Comentários
Queremos a soma 𝑎21 + 𝑎32 = (2 ⋅ 2 − 1) + (2 ⋅ 3 − 2) = (3) + (4) = 7
Gabarito: “d”.
9. (EEAR/2016)
𝟏 𝒂 𝒃 −𝟏
Se ( )e( ) são matrizes opostas, os valores de 𝒂, 𝒃, 𝒙 e 𝒌 são respectivamente.
−𝟏 𝟐 𝒙 𝟐𝒌
a) 1, -1, 1, 1
b) 1, 1, -1, -1
c) 1, -1, 1, -1
d) -1, -1, -2, -2
Comentários
Matrizes opostas seguem a seguinte propriedade: A oposta da matriz 𝐴 é a matriz 𝐵 =
−1 ⋅ 𝐴. Logo:
1 𝑎 −1 −𝑎
𝐴=( ) ⇒ 𝐵 = −1 ⋅ 𝐴 = ( )
−1 2 1 −2
Mas a oposta de 𝐴 é a matriz (𝑏 −1), então:
𝑥 2𝑘
𝑏 = −1
(
−1 −𝑎 )=( 𝑏 −1 ) ⇒ { 𝑎=1
1 −2 𝑥 2𝑘 𝑥=1
𝑘 = −1
Então, 𝑎, 𝑏, 𝑥 e 𝑘 são 1, −1,1, −1
Gabarito: “c”.
10. (EEAR/2006)
𝟐 −𝟏 𝟒 𝟓 𝟑
Sendo 𝑨 = ( )e𝑩=( ), a soma dos elementos da 1ª linha de 𝑨 ⋅ 𝑩 é
𝟒 𝟓 −𝟏 𝟎 𝟑
a) 22
b) 30
c) 46
d) 58
Comentários
Perceba que precisamos apenas da primeira linha de 𝐴 ⋅ 𝐵
−1 2 4 5 3
𝐴⋅𝐵 =( )⋅( )=
5 4−1 0 3
( ) ( ) ( ) ( )
= (2 ⋅ 4 + −1 ⋅ −1 2 ⋅ 5 + −1 ⋅ 0 2 ⋅ 3 + −1 ⋅ 3) =
… … …
9 10 3
=( )
… … …
Sendo assim a soma dos elementos da primeira linha é dada por:
9 + 10 + 3 = 22
Gabarito: “a”.
11. (EEAR/2003)
𝟑 𝟎 𝟐 𝟏
Dadas as matrizes 𝑨 = ( )e𝑩=( ), então 𝑨 ⋅ 𝑩 − 𝑩 ⋅ 𝑨 é igual a:
𝟏 −𝟒 −𝟏 𝟎
𝟎 𝟎
a) [ ]
𝟎 𝟎
𝟐 −𝟑
b) [ ]
𝟓 𝟎
−𝟏 𝟕
c) [ ]
𝟗 𝟏
−𝟑 𝟏
d) [ ]
𝟐 𝟕
Comentários
3 0 2 1 6 3
𝐴⋅𝐵 =( )⋅( )=( )
1 −4 −1 0 6 1
Analogamente
2 1 3 0 7 −4
𝐵⋅𝐴=( )⋅( )=( )
−1 0 1 −4 −3 0
Então:
6
3 7 −4 −1 7
𝐴⋅𝐵−𝐵⋅𝐴=( )−( )=( )
6
1 −3 0 9 1
−1 7
𝐴⋅𝐵−𝐵⋅𝐴 =( )
9 1
Gabarito: “c”.
12. (EEAR/2006)
𝟐 −𝟏 𝟏 𝟐
Se 𝑩 = [ ] é a matriz inversa de 𝑨 = [ ], então 𝒙 − 𝒚 é:
𝒙 𝒚 𝟏 𝟒
a) 2
b) 1
c) -1
d) 0
Comentários
A principal propriedade da matriz inversa nos diz que 𝐴 ⋅ 𝐵 = 𝐵 ⋅ 𝐴 = 𝐼. Sendo assim:
1 2 2 −1 2 + 2𝑥 2𝑦 − 1 1 0
𝐴⋅𝐵 =[ ]⋅[ ]=[ ]=[ ]
1 4 𝑥 𝑦 2 + 4𝑥 4𝑦 − 1 0 1
2 + 2𝑥 = 1 1
2𝑦 − 1 = 0 𝑥 = −
⇒ { ⇒ { 2
2 + 4𝑥 = 0 1
4𝑦 − 1 = 1 𝑦=
2
Logo,
1 1
𝑥 − 𝑦 = (− ) − ( ) = −1
2 2
Gabarito: “c”.
13. (EEAR/2005)
𝟏 𝟐 𝟏 𝟎
Sabendo-se que 𝑴 + 𝑵 = [ ]e𝑴− 𝑵 = [ ], a matriz 𝑵 é igual a
𝟑 𝟒 𝟎 𝟎
𝟏 𝟏
a) [ 𝟑 𝟐]
𝟐
𝟏 𝟎
b) [ 𝟑 ]
𝟐
𝟐
𝟎 𝟏
c) [ 𝟑 𝟐]
𝟐
𝟑
𝟏
d) [ 𝟐]
𝟎 𝟐
Comentários
1 2 1 0
Seja 𝐴 = [ ]e𝐵 =[ ], então:
3 4 0 0
𝑀 + 𝑁 =A 𝑀 + 𝑁 =A
{ ⇒ { ⇒
𝑀− 𝑁 =B −𝑀 + 𝑁 = −B
⇒ (𝑀 + 𝑁 ) + (−𝑀 + 𝑁 ) = (𝐴) + (−𝐵) =
2𝑁 = 𝐴 − 𝐵
1
⇒𝑁= ⋅ (𝐴 − 𝐵)
2
Mas,
1 2 1 0 0 2
𝐴−𝐵 =[ ]−[ ]=[ ]
3 4 0 0 3 4
Então:
1 1
1 0 2 ⋅0 ⋅2 0 1
𝑁 = ⋅[ ] = [2 2 ] = [3 ]
2 3 4 1 1 2
⋅3 ⋅4 2
2 2
0 1
𝑁 = [3 ]
2
2
Perceba como podemos resolver equações matriciais utilizando as mesmas ferramentas
da álgebra atentando-se apenas para algumas particularidades das equações matriciais.
Gabarito: “c”.
14. (EEAR/2009)
𝟐 𝟏 𝒙 𝟔
Se [ ] ⋅ [𝒚] = [ ], então o valor de 𝒙 + 𝒚 é:
𝟏 −𝟏 𝟎
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
Comentários
Primeiramente veja que:
[
2 1 ] ⋅ [𝑥] = [2𝑥 + 𝑦] = [6]
1 −1 𝑦 𝑥−𝑦 0
Ou seja, a forma matricial representa o seguinte sistema:
2𝑥 + 𝑦 = 6 (𝑒𝑞. 1)
{
𝑥 − 𝑦 = 0 (𝑒𝑞. 2)
Portanto, da 𝑒𝑞. 2:
𝑥=𝑦
Substituindo em 𝑒𝑞. 1:
2𝑥 + 𝑥 = 3𝑥 = 6 ⇒ 𝑥 = 2 ⇒ 𝑦 = 2
Logo,
𝑥+𝑦 =2+2=4
Gabarito: “a”.
15. (EEAR/2017)
𝒙𝟐 𝟏 𝟗 𝒛
Considere as matrizes reais 𝑨 = ( )e𝑩=( ). Se 𝑨 = 𝑩𝒕 , então 𝒚 + 𝒛 é igual a
𝟐 𝒚+𝒛 𝒚 −𝒙
a) 3
b) 2
c) 1
d) -1
Comentários
Aplicando os conceitos de matriz transposta:
𝑡
9 𝑧
𝑡
𝐵 = (( )) = (9 𝑦 )
𝑦 −𝑥 𝑧 −𝑥
Segundo o enunciado 𝐴 = 𝐵𝑡 , então:
𝑥2 1
( ) = (9 𝑦 ) ⇒
2 𝑦+𝑧 𝑧 −𝑥
𝑥2 = 9
𝑥 = −3
𝑦=1
⇒ { ⇒ { 𝑦=1
𝑧=2
𝑧=2
𝑦 + 𝑧 = −𝑥
Logo,
𝑦+𝑧 =1+2=3
Gabarito: “a”.
16. (EEAR/2009)
𝟐 −𝟏 𝟏 𝟏
Seja 𝑨−𝟏 = ( ) a matriz inversa de 𝑨 = ( ). Sabendo que 𝑨 ⋅ 𝑨−𝟏 = 𝑰𝟐 , o valor de 𝒙 é:
−𝟏 𝒙 𝟏 𝟐
a) 3
b)2
c) 1
d) 0
Comentários
(
2 −1) ⋅ (1 1) = ( 1 0 ) = ( 1 0)
−1 𝑥 1 2 𝑥 − 1 2𝑥 − 1 0 1
{ 𝑥−1=0 ⇒ 𝑥=1
2𝑥 − 1 = 1
Gabarito: “c”.
17. (EEAR/2008)
𝒊𝟐 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
A soma dos elementos da diagonal principal da matriz 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) , tal que 𝒂𝒊𝒋 = {
𝟑×𝟑 𝒊 + 𝒋 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
é um número
a) múltiplo de 3.
b) múltiplo de 5.
c) divisor de 16.
d) divisor de 121.
Comentários
Perceba que precisamos apenas dos elementos da diagonal principal de 𝐴, lembre-se que
na diagonal principal 𝑖 = 𝑗, então:
1+1 … … 2 … …
𝐴=( … 2+2 … ) = (… 4 … )
… … 3+3 … … 6
Logo, a soma dos elementos da diagonal principal é dada por:
2 + 4 + 6 = 12
Analisando as alternativas, percebemos que 12 não é múltiplo de 5, divisor de 16 também
não é divisor de 121. Mas é um múltiplo de 3, pois 4 ⋅ 3 = 12.
Gabarito: “a”.
18. (EEAR/2002)
𝟏 𝟏 𝟏𝟎 𝟒
O elemento 𝑿𝟑,𝟐 da matriz solução da equação matricial 𝟑 ⋅ 𝑿 + [𝟐 𝟒] = [ 𝟐 𝟏𝟔] é
𝟔 𝟖 𝟎 𝟖
a) 0
b) -2
c) 3
d) 1
Comentários
Para ganhar tempo de prova, atente-se apenas ao elemento que precisamos:
1 1 10 4
3 ⋅ 𝑋 + [2 4] = [ 2 16]
6 𝟖 0 𝟖
10 4 1 1 … …
⇒ 3 ⋅ 𝑋 = [ 2 16] − [2 4] = [… … ]
0 𝟖 6 𝟖 … 𝟖−𝟖
… …
1
⇒ 𝑋 = ⋅ [… … ]
3 … 𝟎
… …
… …
⇒ 𝑋=[ 𝟏 ]
… ⋅𝟎
𝟑
… …
⇒ 𝑋 = [… …]
… 𝟎
Então, 𝑋32 = 0
Gabarito: “a”.
19. (EEAR/2005)
𝟏 𝟐 𝒙 𝒚
𝑨=[ ]e𝑩=[ ] são duas matrizes que comutam se, e somente se,
𝟎 𝟏 𝟎 𝟏
a) 𝒙 = 𝟐 e 𝒚 = 𝟏.
b) 𝒙 = 𝟐 e 𝒚 = 𝟏.
c) 𝒙 = 𝟏.
d) 𝒙 = 𝟐.
Comentários
As matrizes 𝐴 e 𝐵 comutam se, e somente se, 𝐴 ⋅ 𝐵 = 𝐵 ⋅ 𝐴.
1 2 𝑥 𝑦 𝑥 𝑦+2
𝐴⋅𝐵 =[ ]⋅[ ]=[ ]
0 1 0 1 0 1
Analogamente
𝑥 𝑦 1 2 𝑥 2𝑥 + 𝑦
𝐵⋅𝐴=[ ]⋅[ ]=[ ]
0 1 0 1 0 1
Então:
𝐴⋅𝐵 =𝐵⋅𝐴⇒
𝑥 𝑦+2 𝑥 2𝑥 + 𝑦
⇒[ ]=[ ] ⇒ 𝑦 + 2 = 2𝑥 + 𝑦 ⇒
0 1 0 1
⇒ 2𝑥 = 2 ⇒ 𝑥 = 1
As matrizes comutam se, e somente se, 𝑥 = 1, independe do valor de 𝑦.
Gabarito: “c”.
20. (EEAR/2002)
𝒙 −𝟒 𝒙 𝟐 𝟏𝟑 𝟐𝒙 − 𝟒
O par (𝒙, 𝒚), solução da equação matricial ( 𝟐 )⋅( )=( 𝟑 )é
𝒙 𝒚 𝒚 𝟏 𝒙 + 𝒚𝟐 𝟖
a) (𝟔, ±√𝟑)
b) (±√𝟓, −𝟐)
𝟏
c) (±√𝟐 , −𝟓)
𝟕 𝟒
d) (− 𝟑 , 𝟓)
Comentários
Efetuando o produto entre as matrizes obtemos:
𝑥 −4 𝑥 2 𝑥2 − 4𝑦 2𝑥 − 4
(2 )⋅( )=( 3 )
𝑥 𝑦 𝑦 1 𝑥 + 𝑦2 2𝑥2 + 𝑦
Então, segundo o enunciado, sabemos que:
𝑥2 − 4𝑦 2𝑥 − 4 13 2𝑥 − 4
( )=( 3 2 )
3 2 2
𝑥 + 𝑦 2𝑥 + 𝑦 𝑥 +𝑦 8
𝑥 2 − 4𝑦 = 13 (𝑒𝑞. 1)
⇒{ 2 ⇒
2𝑥 + 𝑦 = 8 (𝑒𝑞. 2)
Da 𝑒𝑞. 2:
𝑒𝑞.2 8−𝑦
⇒ 𝑥2 = (𝑒𝑞. 3)
2
Substituindo 𝑒𝑞. 3 em 𝑒𝑞. 1 obtemos:
8−𝑦
( ) − 4𝑦 = 13 ⇒
2
9
⇒ 4− ⋅ 𝑦 = 13
2
⇒ 𝑦 = −2 (𝑒𝑞. 4)
Substituindo 𝑒𝑞. 4 em 𝑒𝑞. 3 obtemos:
8 − (−2)
⇒ 𝑥2 = =5⇒
2
⇒ 𝑥 = ±√5
Logo, o par (𝑥, 𝑦) vale (±√5, −2)
Gabarito: “b”.
21. (EsPCEx/2002)
As matrizes 𝑨, 𝑩 e 𝑪 são do tipo 𝒓 × 𝒔, 𝒕 × 𝒖 e 𝟐 × 𝒘, respectivamente. Se a matriz (𝑨 − 𝑩) ·
𝑪 é do tipo 𝟑 × 𝟒, então 𝒓 + 𝒔 + 𝒕 + 𝒖 + 𝒘 é igual a
a) 10
b) 11
c) 12
d) 13
e) 14
Comentários
Para existir a matriz 𝐴 − 𝐵 elas precisam ser do mesmo tipo:
𝑟=𝑡
{
𝑠=𝑢
Considere a matriz 𝐷, tal que que 𝐴 − 𝐵 = 𝐷 logo, 𝐷 é do tipo 𝑟 × 𝑠.
Para o produto (𝐴 − 𝐵) ⋅ 𝐶 = 𝐷 ⋅ 𝐶 existir, o número de colunas da matriz 𝐷 deve ser igual
ao número de linhas da matriz 𝐶 logo:
𝑠=2
Considere a matriz 𝐸, tal que que o produto 𝐷 ⋅ 𝐶 = 𝐸. Logo:
𝐷𝑟 × 2 𝐶2 × 𝑤 = 𝐸𝑟 × 𝑤
Mas sabemos que a matriz resultante deve ter dimensões 3 × 4, logo:
{𝑟 = 3
𝑤=4
Posto isso, iremos agora resumir as conclusões tiradas:
𝑟=3
𝑟=𝑡 𝑒𝑟=3 𝑠=2
{𝑠 = 𝑢 𝑒 𝑠 = 2 ⇒ 𝑡=3
𝑤=4 𝑢=2
{𝑤 = 4
Sendo assim,
𝑟 + 𝑠 + 𝑡 + 𝑢 + 𝑤 = 3 + 2 + 3 + 2 + 4 = 14
Gabarito: “e”.
22. (EsPCEx/2001)
Uma fábrica de doces produz bombons de nozes, coco e morango, que são vendidos acondicionados
em caixas grandes ou pequenas. A tabela 1 abaixo fornece a quantidade de bombons de cada tipo
que compõe as caixas grandes e pequenas, e a tabela 2 fornece a quantidade de caixas de cada tipo
produzidas em cada mês do 1º trimestre de um determinado ano.
𝟐 𝟓
𝟏𝟓𝟎 𝟐𝟐𝟎 𝟏𝟑𝟎
Se associarmos as matrizes 𝑨 = [𝟒 𝟖] e 𝑩 = [ ] às tabelas 1 e 2
𝟏𝟐𝟎 𝟏𝟓𝟎 𝟏𝟖𝟎
𝟑 𝟕
respectivamente, o produto 𝑨 · 𝑩 fornecerá
a) a produção média de bombons por caixa fabricada.
b) a produção total de bombons por caixa fabricada.
c) número de caixas fabricadas no trimestre.
d) em cada coluna a produção trimestral de um tipo de bombom.
e) a produção mensal de cada tipo de bombom.
Comentários
Vamos primeiramente analisar a formação de um termo da matriz resultante, para
interpretar corretamente o problema:
2 5
150 220 130
𝐴 ⋅ 𝐵 = [4 8] ⋅ [ ]=
120 150 180
3 7
2 ⋅ 150 + 5 ⋅ 120 … …
[ … … …]
… … …
Perceba que a matriz formada será do tipo 3 × 3. E o elemento (𝑎𝑏11 ) = 2 ⋅ 150 + 5 ⋅
120
O número 2 representa a quantidade de bombons de sabor Nozes contidos na caixa
pequena. O número 150 representa a produção de caixas pequenas produzidas no mês de janeiro.
Logo, o produto 2 ⋅ 150 representa a quantidade de bombons sabor nozes que foram para as
caixas pequenas no mês de janeiro. Analogamente sabemos que o produto 5 ⋅ 120 representa a
quantidade de bombons sabor nozes que foram para as caixas grandes no mês de janeiro. E a
soma (𝑎𝑏11 ) representa a quantidade total de bombons sabor nozes produzida no mês de janeiro.
Analogamente, o termo (𝑎𝑏12 ) representa a quantidade total de bombons sabor nozes
produzida no mês de fevereiro. E o termo (𝑎𝑏21 ) representa a quantidade total de bombons sabor
coco produzida no mês de janeiro.
A partir daí podemos concluir que a matriz 𝐴 ⋅ 𝐵 fornece a quantidade de bombons de cada
sabor produzidos em cada mês do 1º trimestre de um determinado ano.
Gabarito: “e”.
23. (EsPCEx/2010)
Os números das contas bancárias ou dos registros de identidade costumam ser seguidos por um ou
dois dígitos, denominados dígitos verificadores, que servem para conferir sua validade e prevenir
erros de digitação.
Em um grande banco, os números de todas as contas são formados por algarismos de 𝟎 a 𝟗, na
forma 𝒂𝒃𝒄𝒅𝒆𝒇 − 𝒙𝒚, em que a sequência (𝒂𝒃𝒄𝒅𝒆𝒇) representa, nessa ordem, os algarismos do
número da conta e 𝒙 e 𝒚, nessa ordem, representam os dígitos verificadores.
Para obter os dígitos 𝒙 e 𝒚, o sistema de processamento de dados do banco constrói as seguintes
matrizes:
𝟏 −𝟐 𝟏 𝒙 (𝒂 − 𝒃)
𝑨 = [𝟎 𝟏 𝟎 ] 𝑩 = [ ] 𝑪 = [ (𝒄 − 𝒅) ]
𝒚
𝟎 𝟐 −𝟏 𝒛 (𝒆 − 𝒇)
Os valores de 𝒙 e 𝒚 são obtidos pelo resultado da operação matricial 𝑨 · 𝑩 = 𝑪, desprezando-se o
valor de 𝒛. Assim, os dígitos verificadores correspondentes à conta corrente de número 𝟑𝟓𝟔𝟐𝟖𝟏
são
a) 34
b) 41
c) 49
d) 51
e) 54
Comentários
Tendo em mente que 𝑎𝑏𝑐𝑑𝑒𝑓 = 356281
Segundo o enunciado, obteremos um sistema linear na forma matricial, conforme:
𝟏 −𝟐 𝟏 𝒙 (𝟑 − 𝟓) −𝟐
[𝟎 𝟏 𝟎 ] ⋅ [𝒚] = [(𝟔 − 𝟐)] = [ 𝟒 ]
𝟎 𝟐 −𝟏 𝒛 (𝟖 − 𝟏) 𝟕
𝟏 −𝟐 𝟏 𝒙 −𝟐
[𝟎 𝟏 𝟎 ] ⋅ [ 𝒚] = [ 𝟒 ]
𝟎 𝟐 −𝟏 𝒛 𝟕
Utilizando o Regra de Cramer:
𝟏 −𝟐 𝟏
𝑫 = 𝐝𝐞𝐭 [𝟎 𝟏 𝟎 ] = −𝟏 ≠ 𝟎 ⇒ 𝑺𝑷𝑫
𝟎 𝟐 −𝟏
−𝟐 −𝟐 𝟏
𝑫𝒙 = 𝐝𝐞𝐭 [ 𝟒 𝟏 𝟎 ] = −𝟓
𝟕 𝟐 −𝟏
𝟏 −𝟐 𝟏
𝑫𝒚 = 𝐝𝐞𝐭 [𝟎 𝟒 𝟎 ] = −𝟒
𝟎 𝟕 −𝟏
Então:
𝑫𝒙 −𝟓
𝒙= 𝒙=
𝑫 ⇒ { −𝟏 𝒙=𝟓
{ ⇒ {
𝑫𝒚 −𝟒 𝒚=𝟒
𝒚= 𝒚=
𝑫 −𝟏
⇒ 𝒙𝒚 = 𝟓𝟒
Gabarito: “e”.
24. (EsPCEx/2013)
𝟏 𝟎 𝟏
O elemento da segunda linha e terceira coluna da matriz inversa da matriz (𝟐 𝟏 𝟎) é:
𝟎 𝟏 𝟏
𝟐
b) 𝟑
𝟑
b) 𝟐
c) 𝟎
d) −𝟐
𝟏
e) − 𝟑
Comentários
Para trabalhar mais rapidamente na solução da questão, iremos calcular apenas o que o
enunciado pede, ou seja, não iremos obter a matriz inversa. Lembre-se que a inversa da matriz M
pode ser calculada conforme:
1
𝑀−1 = ̅
⋅𝑀
det 𝑀
̅ a matriz adjunta de 𝑀.
Sendo 𝑀
A matriz adjunta nada mais é do que a transposta da matriz dos cofatores de M. Com isso
−1
em mente, calcularemos o elemento pedido (𝑎23 ):
1
(𝑎−1
23 ) = ⋅ (𝑎
̅̅̅̅̅)
23 (𝑒𝑞. 1)
det 𝑀
Mas, como a matriz adjunta é a transposta da matriz dos cofatores de 𝑀. Então
(𝑎 23 = 𝐴32
̅̅̅̅̅) (𝑒𝑞. 2)
Sendo 𝐴32 o cofator do elemento da linha 3 coluna 2 da matriz 𝑀.
De (𝑒𝑞. 2) em (𝑒𝑞. 1), obtemos:
−1 1
(𝑎23 )= ⋅𝐴
det 𝑀 32
Calculando 𝐴32 , e det 𝑀:
1 0 1
1 1
𝑀 = (2 1 0) ⇒ 𝐴32 = (−1)3+2 ⋅ det ( ) = −1 ⋅ −2 = 2
2 0
0 𝟏 1
𝐴32 = 2
1 0 1
det 𝑀 = det (2 1 0) = 3
0 1 1
Então:
−1 1 2
(𝑎23 )= ⋅2=
3 3
Gabarito: “a”.
25. (EsPCEx/2012)
𝟑 𝟓 𝒙 𝒚+𝟒
Considere as matrizes 𝑨 = [ ]e𝑩=[ ]. Se 𝒙 e 𝒚 são valores para os quais 𝑩 é a
𝟏 𝒙 𝒚 𝟑
transposta da Inversa da matriz 𝑨, então o valor de 𝒙 + 𝒚 é
a) −𝟏
b) −𝟐
c) −𝟑
d) −𝟒
e) −𝟓
Comentários
A inversa de 𝐴 é facilmente calculada conforme:
1
𝐴−1 = ̅
⋅𝐴
det 𝐴
̅ a matriz adjunta de 𝐴. A matriz adjunta é a transposta da matriz dos cofatores de
Sendo 𝐴
𝐴.
A matriz dos cofatores de A é dada por:
(−1)1+1 ⋅ det(𝑥) (−1)1+2 ⋅ det(1) 𝑥 −1)
( 2+1 2+2
)=(
(−1) ⋅ det(5) (−1) ⋅ det(3) −5 3
Então, podemos calcular a matriz adjunta de 𝐴
̅ = 𝐴𝑡 = ( 𝑥 −5)
𝐴
−1 3
Podemos também obter det 𝐴
det (3 5) = 3𝑥 − 5
1 𝑥
Logo:
1 1
𝐴−1 = ̅=
⋅𝐴 ⋅ ( 𝑥 −5)
det 𝐴 (3𝑥 − 5) −1 3
𝑥 5
−
(3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5)
⇒ 𝐴−1 =
1 3
−
( (3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) )
Mas, do enunciado 𝐵 = (𝐴−1 )𝑡
𝑡
𝑥 5 𝑥 1
− −
(3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5)
𝐵= =
1 3 5 3
− −
( (3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) ) ( (3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) )
Portanto:
𝑥 1
−
(3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) 𝑥 𝑦+4
=( )
5 3 𝑦 3
−
( (3𝑥 − 5) (3𝑥 − 5) )
𝑥
=𝑥 (𝑒𝑞. 1)
(3𝑥 − 5)
1
− = 𝑦 + 4 (𝑒𝑞. 2)
(3𝑥 − 5)
⇒ 5
− =𝑦 (𝑒𝑞. 3)
(3𝑥 − 5)
3
=3 (𝑒𝑞. 4)
{(3𝑥 − 5)
De (𝑒𝑞. 4) obtemos:
3𝑥 − 5 = 1 ⇒ 𝑥 = 2 (𝑒𝑞. 5)
Fazendo (𝑒𝑞. 5) em (𝑒𝑞. 2):
−1 = 𝑦 + 4 ⇒ 𝑦 = −5 (𝑒𝑞. 6)
Perceba que os valores encontrados para 𝑥 e 𝑦 não contradizem as equações (𝑒𝑞. 1) e
(𝑒𝑞. 3).
Logo:
𝑥 + 𝑦 = 2 − 5 = −3
Gabarito: “c”.
3.2. DETERMINANTES
26. (EEAR/2015)
𝟏 𝟎 𝟐
O valor do determinante |−𝟏 𝟎 −𝟐| é
𝟐 𝟑 𝟒
a) -2
b) 0
c) 1
d) 2
27. (EEAR/2018)
𝟎 𝒙 𝒚
Se 𝑨 = (𝒙 𝟎 𝟐) e 𝐝𝐞𝐭 𝑨 = 𝟒√𝟑, então 𝒙𝟐 𝒚𝟐 é igual a:
𝒚 𝟐 𝟎
a) 24
b) 12
c) 6
d) 3
28. (EEAR/2016)
𝟏 −𝟏 𝟏
Para que o determinante da matriz (𝟏 𝟎 𝒃) seja 𝟑, o valor de 𝒃 deve ser igual a
𝟏 𝟐 𝟏
a) 2
b) 0
c) -1
d) -2
29. (EEAR/2009)
𝟏 𝟏 𝟏
Seja a matriz 𝑴 = [𝟐 −𝟑 𝒙 ]. Se 𝐝𝐞𝐭 𝑴 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄, então o valor de 𝒂 é
𝟒 𝟗 𝒙𝟐
a) 12
b) 10
c) -5
d) -7
30. (EEAR/2011)
𝟐 𝟏 𝟑
𝟐 𝟑 𝐝𝐞𝐭 𝑨
Sejam as matrizes 𝑨 = (𝟎 𝟓 𝟏) e 𝑩 = ( ). O valor de 𝐝𝐞𝐭 𝑩 é:
𝟎 𝟗
𝟑 𝟐 𝟏
a) 4
b) 3
c)-1
d) -2
31. (EEAR/2015)
𝟐𝒙 𝒚 𝟎
Se | 𝒛 𝟎 𝟐𝒚| = 𝟏𝟔√𝟑 então (𝒙𝒚𝒛)𝟐 é igual a:
𝟎 𝟐𝒛 𝟎
a) 8
b) 12
c) 24
d) 36
32. (EEAR/2003)
𝟐 𝟑 𝟔
Seja | 𝟒 𝒙 𝟎 | = 𝟔𝟒. O valor de x que torna verdadeira a igualdade é
−𝟐 𝟎 −𝟐
a) 4
b) 5
c) -4
d) -5
33. (EEAR/2017)
Se os pontos 𝑨(𝒂, 𝟐), 𝑩(𝒃, 𝟑) e 𝑪(−𝟑, 𝟎) estão alinhados, o valor de 𝟑𝒂 − 𝟐𝒃 é
a) 3
b) 5
c) -3
d) -5
34. (EEAR/2002)
𝒙 𝟎 𝟐
Os valores de x que tornam verdadeira a igualdade |−𝟏 −𝟏 𝟏| = −𝟐 são tais que seu produto 𝒑
𝟑 𝟏 𝒙
é elemento do conjunto
a) {𝒑 ∈ ℝ | 𝒑 > −𝟑}
b) {𝒑 ∈ ℝ | − 𝟑 < 𝒑 ≤ 𝟐}
c) {𝒑 ∈ ℝ | 𝒑 < −𝟔}
d) {𝒑 ∈ ℝ | − 𝟔 ≤ 𝒑 < 𝟐}
35. (EEAR/2002)
Pode-se afirmar que o valor do determinante
𝒂−𝒙 𝟎 𝟏
| 𝟎 𝟐 − 𝒙 𝒙 − 𝟐|
𝒂 𝟎 𝟏
é igual a:
a) 𝒙𝟐 − 𝟐
b) 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙
c) 𝒙(𝒙 − 𝟐)
d) 𝒙(𝒙 − 𝟐𝒂 − 𝟐)
36. (EEAR/2002)
𝟐𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
O determinante da matriz 𝑨 de ordem 𝟑, tal que 𝒂𝒊𝒋 = { é igual a:
𝟐𝒊, 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
a) 72
b) 60
c) 48
d) 40
37. (EEAR/2005)
𝟐 𝒔𝒆 𝒊 < 𝒋
Se 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) é a matriz quadrada de ordem 𝟐 em que 𝒂𝒊𝒋 = { 𝒊 + 𝒋 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋 , então o
𝒊−𝒋 𝒔𝒆 𝒊 > 𝒋
determinante da matriz 𝑨 é
a) -10
b) 10
c) -6
d) 6
38. (EEAR/2004)
Seja uma matriz 𝑴 do tipo 𝟐 × 𝟐. Se 𝐝𝐞𝐭 𝑴 = 𝟐, então 𝐝𝐞𝐭(𝟏𝟎𝑴) é
a) 20
b) 80
c) 100
d) 200
39. (EEAR/2005)
Seja 𝑨 uma matriz de ordem 𝟐, cujo determinante é −𝟔. Se 𝐝𝐞𝐭(𝟐𝑨) = 𝒙 − 𝟖𝟕, então o valor de
𝒙 é múltiplo de
a) 13
b) 11
c) 7
d) 5
40. (EEAR/2001)
𝒙 𝒎 −𝟏
Dada a equação |−𝟏 𝟏 𝟏 | = 𝟎, quais os valores de 𝒎 para os quais as raízes são reais?
𝟎 𝟏 𝒙
a) 𝒎 ≤ 𝟑
b) 𝒎 ≥ −𝟏
c) −𝟏 ≤ 𝒎 ≤ 𝟎
d) 𝒎 ≤ −𝟏 ou 𝒎 ≥ 𝟑
41. (EEAR/2000)
Seja 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) uma matriz real quadrada de ordem 2 e 𝑰𝟐 a matriz identidade também de ordem 2.
Se 𝒓𝟏 e 𝒓𝟐 são as raízes da equação 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝒓 · 𝑰𝟐 ) = 𝒏𝒓, onde n é um número inteiro positivo,
podemos afirmar que:
a) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 = 𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐
b) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 = 𝒏(𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 )
c) 𝒓𝟏 ⋅ 𝒓𝟐 = 𝐝𝐞𝐭 𝑨
d) 𝒓𝟏 ⋅ 𝒓𝟐 = −𝒏 𝐝𝐞𝐭 𝑨
42. (EEAR/2007)
𝒂 𝒃 −𝟐𝒂 𝟐𝒄
Se as matrizes [ ]e[ ] têm determinantes respectivamente iguais a 𝒙 e 𝒚, e 𝒂𝒅 ≠ 𝒃𝒄,
𝒄𝒚 𝒅 −𝟑𝒃 𝟑𝒅
então o valor de 𝒙 é
a) 2
b) 3
c) -6
d) -4
43. (EEAR/2003)
−𝟏 −𝟏 𝟎 𝟎
𝟐 𝟑 𝟎 −𝟏
Calculando o valor do determinante | |, obtém-se
−𝟐 −𝟏 𝟎 𝟎
𝟎 𝟎 −𝟏 𝟏
a) -3
b) -1
c) 1
d) 3
44. (EEAR/2006)
𝟏 𝟎 𝟎 𝟑
𝟐 𝟑 𝟓 𝟏
O determinante da matriz | |é
𝟏 𝟐 𝟑 −𝟏
𝟑 𝟎 𝟏 𝟒
a) 9
b) 8
c) 7
d) 6
45. (ESSA/2014)
Sabendo-se que uma matriz quadrada é invertível se, e somente se, seu determinante é não-nulo e
que, se 𝑨 e 𝑩 são duas matrizes quadradas de mesma ordem, então 𝐝𝐞𝐭(𝑨 · 𝑩) = (𝐝𝐞𝐭 𝑨) · (𝐝𝐞𝐭 𝑩),
pode-se concluir que, sob essas condições
a) se 𝑨 é invertível, então 𝑨 · 𝑩 é invertível.
b) se 𝑩 não é invertível, então 𝑨 é invertível.
46. (ESSA/2009)
Uma matriz 𝑩 de ordem 𝟑, é tal que, em cada linha, os elementos são termos consecutivos de uma
progressão aritmética de razão 𝟐. Se as somas dos elementos da primeira, segunda e terceira linhas
valem 𝟔, 𝟑 e 𝟎, respectivamente, o determinante de 𝑩 é igual a:
a) 1
b) 0
c) -1
d) 3
e) 2
47. (EsPCEx/2016)
𝒂 𝒂𝟑 − 𝒃𝟑 𝒃
Considere a matriz 𝑴 = [𝒂 𝒂𝟑 𝟎]. Se 𝒂 e 𝒃 são números reais não nulos e 𝐝𝐞𝐭(𝑴) = 𝟎,
𝟐 𝟓 𝟑
𝟐 𝟐
então o valor de 𝟏𝟒𝒂 − 𝟐𝟏𝒃 é igual a
a) 15
b) 28
c) 35
d) 49
e) 70
48. (EsPCEx/2004)
𝟎, 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
Seja a matriz 𝑨𝟐 = (𝒂𝒊𝒋 ) = { 𝟒 . O determinante da inversa de 𝑨 é:
𝒊 + 𝒋 − 𝒋 , 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
𝟏
a) − 𝟒
𝟑
b) 𝟒
𝟑
c) 𝟐
𝟏
d) − 𝟐
𝟒
e) 𝟑
49. (EsPCEx/2017)
𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 > 𝒋
Uma matriz quadrada 𝑨, de ordem 𝟑, é definida por 𝒂𝒊𝒋 = { . Então 𝐝𝐞𝐭(𝑨−𝟏 )
(−𝟏)𝒊+𝒋 , 𝒔𝒆 𝒊 ≤ 𝒋
é igual a:
a) 4
b) 1
c) 0
𝟏
d) 𝟒
𝟏
e) 𝟐
50. (EsPCEx/2014)
Seja 𝒙 um número real, 𝑰 a matriz identidade de ordem 𝟐 e 𝑨 a matriz quadrada de ordem 𝟐, cujos
elementos são definidos por 𝒂𝒊𝒋 = 𝒊 − 𝒋. Sobre a equação em 𝒙 definida por 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝒙𝑰) = 𝒙 +
𝐝𝐞𝐭 𝑨 é correto afirmar que
𝟏
a) as raízes são 𝟎 e 𝟐
b) todo 𝒙 real satisfaz a equação.
c) apresenta apenas raízes inteiras.
d) uma raiz é nula e a outra negativa.
e) apresenta apenas raízes negativas.
3.2. GABARITO
26. b
27. d
28. b
29. c
30. d
31. b
32. b
33. c
34. d
35. c
36. c
37. d
38. d
39. c
40. d
41. c
42. c
43. b
44. c
45. d
46. b
47. c
48. a
49. d
50. c
3.2. RESOLUÇÃO
26. (EEAR/2015)
𝟏 𝟎 𝟐
O valor do determinante |−𝟏 𝟎 −𝟐| é
𝟐 𝟑 𝟒
a) -2
b) 0
c) 1
d) 2
Comentários
Utilizando a Regra de Sarrus, obtemos:
Gabarito: “b”.
27. (EEAR/2018)
𝟎 𝒙 𝒚
Se 𝑨 = (𝒙 𝟎 𝟐) e 𝐝𝐞𝐭 𝑨 = 𝟒√𝟑, então 𝒙𝟐 𝒚𝟐 é igual a:
𝒚 𝟐 𝟎
a) 24
b) 12
c) 6
d) 3
Comentários
Utilizando a Regra de Sarrus, obtemos:
0 𝑥 𝑦
det 𝐴 = det (𝑥 0 2) =
𝑦 2 0
= (0 ⋅ 0 ⋅ 0 + 𝑥 ⋅ 2 ⋅ 𝑦 + 𝑦 ⋅ 𝑥 ⋅ 2 ) − (𝑦 ⋅ 0 ⋅ 𝑦 + 0 ⋅ 2 ⋅ 2 + 𝑥 ⋅ 𝑥 ⋅ 0) =
= (4 ⋅ 𝑥 ⋅ 𝑦 ) − (0) = 4 ⋅ 𝑥 ⋅ 𝑦
Mas,
det 𝐴 = 4√3 ⇒ 4𝑥𝑦 = 4√3
⇒ 𝑥𝑦 = √3
2
⇒ 𝑥 2 𝑦 2 = (𝑥𝑦)2 = (√3) = 3
Gabarito: “d”.
28. (EEAR/2016)
𝟏 −𝟏 𝟏
Para que o determinante da matriz (𝟏 𝟎 𝒃) seja 𝟑, o valor de 𝒃 deve ser igual a
𝟏 𝟐 𝟏
a) 2
b) 0
c) -1
d) -2
Comentários
Utilizando a Regra de Sarrus, obtemos:
1 −1 1
det (1 0 𝑏) = 3(1 − 𝑏)
1 2 1
Queremos que 3(1 − 𝑏) = 3
⇒1−𝑏 =1
⇒ 𝑏=0
Gabarito: “b”.
29. (EEAR/2009)
𝟏 𝟏 𝟏
Seja a matriz 𝑴 = [𝟐 −𝟑 𝒙 ]. Se 𝐝𝐞𝐭 𝑴 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄, então o valor de 𝒂 é
𝟒 𝟗 𝒙𝟐
a) 12
b) 10
c) -5
d) -7
Comentários
Utilizando a Regra de Sarrus, obtemos:
1 1 1
det 𝑀 = det [2 −3 𝑥 ] = −5𝑥2 − 5𝑥 + 30
4 9 𝑥2
Mas, det 𝑀 = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐. Então:
−5𝑥 2 − 5𝑥 + 30 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
Pela igualdade de polinômios, 𝑎 = −5
Gabarito: “c”.
30. (EEAR/2011)
𝟐 𝟏 𝟑
𝟐 𝟑 𝐝𝐞𝐭 𝑨
Sejam as matrizes 𝑨 = (𝟎 𝟓 𝟏) e 𝑩 = ( ). O valor de 𝐝𝐞𝐭 𝑩 é:
𝟎 𝟗
𝟑 𝟐 𝟏
a) 4
b) 3
c)-1
d) -2
Comentários
2 1 3
det 𝐴 = det (0 5 1) = − 36
3 2 1
det 𝐵 = det (2 3) = 18
0 9
Logo,
det 𝐴 −36
= = −2
det 𝐵 18
Gabarito: “d”.
31. (EEAR/2015)
𝟐𝒙 𝒚 𝟎
Se | 𝒛 𝟎 𝟐𝒚| = 𝟏𝟔√𝟑 então (𝒙𝒚𝒛)𝟐 é igual a:
𝟎 𝟐𝒛 𝟎
a) 8
b) 12
c) 24
d) 36
Comentários
Utilizando a Regra de Sarrus, obtemos:
2𝑥 𝑦 0
|𝑧 0 2𝑦| = −8 ⋅ 𝑥 ⋅ 𝑦 ⋅ 𝑧
0 2𝑧 0
Mas, do enunciado,
2𝑥 𝑦 0
|𝑧 0 2𝑦| = 16√3
0 2𝑧 0
⇒ −8𝑥𝑦𝑧 = 16√3
⇒ 𝑥𝑦𝑧 = −2√3
Portanto,
2
(𝑥𝑦𝑧)2 = (−2√3) = 12
Gabarito: “b”.
32. (EEAR/2003)
𝟐 𝟑 𝟔
Seja | 𝟒 𝒙 𝟎 | = 𝟔𝟒. O valor de x que torna verdadeira a igualdade é
−𝟐 𝟎 −𝟐
a) 4
b) 5
c) -4
d) -5
Comentários
Utilizando a Regra de Sarrus, obtemos:
2 3 6
| 4 𝑥 0 | = 8𝑥 + 24
−2 0 −2
Mas, do enunciado,
2 3 6
| 4 𝑥 0 | = 64
−2 0 −2
⇒ 8𝑥 + 24 = 64
⇒ 𝑥=5
Gabarito: “b”.
33. (EEAR/2017)
Se os pontos 𝑨(𝒂, 𝟐), 𝑩(𝒃, 𝟑) e 𝑪(−𝟑, 𝟎) estão alinhados, o valor de 𝟑𝒂 − 𝟐𝒃 é
a) 3
b) 5
c) -3
d) -5
Comentários
Na geometria analítica, sabemos que quando 3 pontos estão alinhados o determinante da
matriz completa de seus afixos é nulo, conforme:
𝒙 𝒚 𝟏
↓ ↓ ↓
𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴 → 𝑎 2 1
𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐵 → | 𝑏 3 1| = 0
𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐶 → −3 0 1
⇒ 3𝑎 − 2𝑏 + 3 = 0
⇒ 3𝑎 − 2𝑏 = −3
Gabarito: “c”.
34. (EEAR/2002)
𝒙 𝟎 𝟐
Os valores de x que tornam verdadeira a igualdade |−𝟏 −𝟏 𝟏| = −𝟐 são tais que seu produto 𝒑
𝟑 𝟏 𝒙
é elemento do conjunto
a) {𝒑 ∈ ℝ | 𝒑 > −𝟑}
b) {𝒑 ∈ ℝ | − 𝟑 < 𝒑 ≤ 𝟐}
c) {𝒑 ∈ ℝ | 𝒑 < −𝟔}
d) {𝒑 ∈ ℝ | − 𝟔 ≤ 𝒑 < 𝟐}
Comentários
𝑥 0 2
|−1 −1 1| = −𝑥2 − 𝑥 + 4
3 1 𝑥
Mas sabemos que
𝑥 0 2
|−1 −1 1| = −2
3 1 𝑥
2
⇒ −𝑥 − 𝑥 + 4 = −2
⇒ −𝑥 2 − 𝑥 + 6 = 0
Utilizando as Relações de Girard, sabemos que o produto das raízes é dado por:
(6)
𝑝 = 𝑥1 ⋅ 𝑥2 = = −6
(−1)
Observando os intervalos dados nas alternativas, percebemos que
{ 𝑝 ∈ ℝ | − 6 ≤ 𝑝 < 2}
Gabarito: “d”.
35. (EEAR/2002)
Pode-se afirmar que o valor do determinante
𝒂−𝒙 𝟎 𝟏
| 𝟎 𝟐 − 𝒙 𝒙 − 𝟐|
𝒂 𝟎 𝟏
é igual a:
a) 𝒙𝟐 − 𝟐
b) 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙
c) 𝒙(𝒙 − 𝟐)
d) 𝒙(𝒙 − 𝟐𝒂 − 𝟐)
Comentários
Aplicando a Regra de Sarrus:
𝒂−𝒙 𝟎 𝟏 𝒂−𝒙 𝟎
| 𝟎 𝟐−𝒙 𝒙−𝟐 𝟎 | 𝟐−𝒙=
𝒂 𝟎 𝟏 𝒂 𝟎
= [(𝒂 − 𝒙) ⋅ (𝟐 − 𝒙) ⋅ 𝟏 + 𝟎 + 𝟎] − [𝟏 ⋅ (𝟐 − 𝒙) ⋅ 𝒂 + 𝟎 + 𝟎] =
= [𝟐𝒂 − 𝒂𝒙 − 𝟐𝒙 + 𝒙𝟐 ] − [𝟐𝒂 − 𝒂𝒙] =
= 𝟐𝒂 − 𝒂𝒙 − 𝟐𝒙 + 𝒙𝟐 − 𝟐𝒂 + 𝒂𝒙 =
= 𝒙𝟐 − 𝟐𝒙 =
= 𝒙(𝒙 − 𝟐)
Gabarito: “c”.
36. (EEAR/2002)
𝟐𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 ≠ 𝒋
O determinante da matriz 𝑨 de ordem 𝟑, tal que 𝒂𝒊𝒋 = { é igual a:
𝟐𝒊, 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋
a) 72
b) 60
c) 48
d) 40
Comentários
Montando a matriz dada, temos que
2⋅1 2⋅1−2 2⋅1−3 2 0 −1
𝐴 = (2 ⋅ 2 − 1 2⋅2 2 ⋅ 2 − 3) = ( 3 4 1)
2⋅3−1 2⋅3−2 2⋅3 5 4 6
Sendo assim,
2 0 −1
det 𝐴 = det (3 4 1 ) = 48
5 4 6
det 𝐴 = 48
Gabarito: “c”.
37. (EEAR/2005)
𝟐 𝒔𝒆 𝒊 < 𝒋
Se 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) é a matriz quadrada de ordem 𝟐 em que 𝒂𝒊𝒋 = { 𝒊 + 𝒋 𝒔𝒆 𝒊 = 𝒋 , então o
𝒊−𝒋 𝒔𝒆 𝒊 > 𝒋
determinante da matriz 𝑨 é
a) -10
b) 10
c) -6
d) 6
Comentários
Montando a matriz dada, temos que
1+1 2 2 2
𝐴=( )=( )
2−1 2+2 1 4
Sendo assim,
det 𝐴 = det (2 2) = 6
1 4
det 𝐴 = 6
Gabarito: “d”.
38. (EEAR/2004)
Seja uma matriz 𝑴 do tipo 𝟐 × 𝟐. Se 𝐝𝐞𝐭 𝑴 = 𝟐, então 𝐝𝐞𝐭(𝟏𝟎𝑴) é
a) 20
b) 80
c) 100
d) 200
Comentários
𝑎11 𝑎12 𝑎11 𝑎12
Seja 𝑀 = (𝑎 𝑎22 ) então det 𝑀 = det (𝑎21 𝑎22 ) = 𝑎11 ⋅ 𝑎22 − 𝑎12 ⋅ 𝑎21
21
Sendo assim,
𝛼 ⋅ 𝑎11 𝛼 ⋅ 𝑎12
𝛼 ⋅ 𝑀 = (𝛼 ⋅ 𝑎 𝛼 ⋅ 𝑎22 )
21
𝛼 ⋅ 𝑎11 𝛼 ⋅ 𝑎12
⇒ det(𝛼 ⋅ 𝑀) = det (𝛼 ⋅ 𝑎 𝛼 ⋅ 𝑎22 ) =
21
𝒙 𝒎 −𝟏
Dada a equação |−𝟏 𝟏 𝟏 | = 𝟎, quais os valores de 𝒎 para os quais as raízes são reais?
𝟎 𝟏 𝒙
a) 𝒎 ≤ 𝟑
b) 𝒎 ≥ −𝟏
c) −𝟏 ≤ 𝒎 ≤ 𝟎
d) 𝒎 ≤ −𝟏 ou 𝒎 ≥ 𝟑
Comentários
𝑥 𝑚 −1
|−1 1 1 | = 𝑥2 + (𝑚 − 1)𝑥 + 1 = 0
0 1 𝑥
Para as raízes serem reais, queremos ∆ ≥ 0
( 𝑚 − 1) 2 − 4 ⋅ ( 1) ⋅ ( 1) ≥ 0
𝑚2 − 2𝑚 − 3 ≥ 0
( 𝑚 + 1) ⋅ ( 𝑚 − 3) ≥ 0
Desenhando o gráfico, obtemos:
Sendo assim, 𝑚 ≤ −1 ou 𝑚 ≥ 3
Gabarito: “d”.
41. (EEAR/2000)
Seja 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) uma matriz real quadrada de ordem 2 e 𝑰𝟐 a matriz identidade também de ordem 2.
Se 𝒓𝟏 e 𝒓𝟐 são as raízes da equação 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝒓 · 𝑰𝟐 ) = 𝒏𝒓, onde n é um número inteiro positivo,
podemos afirmar que:
a) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 = 𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐
b) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 = 𝒏(𝒂𝟏𝟏 + 𝒂𝟐𝟐 )
c) 𝒓𝟏 ⋅ 𝒓𝟐 = 𝐝𝐞𝐭 𝑨
d) 𝒓𝟏 ⋅ 𝒓𝟐 = −𝒏 𝐝𝐞𝐭 𝑨
Comentários
𝑎 𝑎
det(𝐴 − 𝑟 · 𝐼2 ) = det ((𝑎11 𝑎12 ) − 𝑟 (1 0)) =
21 22 0 1
𝑎11 𝑎12 𝑟 0
= det ((𝑎
21 𝑎22 ) − (0 𝑟
)) =
𝑎11 − 𝑟 𝑎12
= det ( 𝑎 𝑎22 − 𝑟) =
21
𝑦
⇒ = −6
𝑥
Gabarito: “c”.
43. (EEAR/2003)
−𝟏 −𝟏 𝟎 𝟎
𝟐 𝟑 𝟎 −𝟏
Calculando o valor do determinante | |, obtém-se
−𝟐 −𝟏 𝟎 𝟎
𝟎 𝟎 −𝟏 𝟏
a) -3
b) -1
c) 1
d) 3
Comentários
Utilizaremos a Regra De Chió, mas primeiramente, iremos extrair o −1 multiplicado na
primeira e terceira linhas, conforme:
−1 −1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0
det ( 2 3 0 −1) = −1 ⋅ −1 ⋅ det (2 3 0 −1) = det (2 3 0 −1)
−2 −1 0 0 2 1 0 0 2 1 0 0
0 0 −1 1 0 0 −1 1 0 0 −1 1
Agora temos o número 1 na posição 𝑎11 , vamos agora aplicar a Regra De Chió:
1 1 0 0
3 − 2 ⋅ 1 0 − 2 ⋅ 0 −1 − 2 ⋅ 0
2 3 0 −1| = |
| 1−2⋅1 0−2⋅0 0−2⋅0 |=
2 1 0 0
0 − 0 ⋅ 1 −1 − 0 ⋅ 0 1 − 0 ⋅ 0
0 0 −1 1
1 0 −1
= |−1 0 0|
0 −1 1
Aplicando novamente a Regra De Chió
1 0 −1 0 − (−1) ⋅ 0 0 − (−1) ⋅ (−1)
|−1 0 0 | = | −1 − 0 ⋅ 0 |=
1 − 0 ⋅ (−1)
0 −1 1
0 −1
=| | = [0 ⋅ 1] − [(−1) ⋅ (−1)] = −1
−1 1
Portanto,
−1 −1 0 0
det ( 2 3 0 −1) = −1
−2 −1 0 0
0 0 −1 1
Gabarito: “b”.
44. (EEAR/2006)
𝟏 𝟎 𝟎 𝟑
𝟐 𝟑 𝟓 𝟏
O determinante da matriz | |é
𝟏 𝟐 𝟑 −𝟏
𝟑 𝟎 𝟏 𝟒
a) 9
b) 8
c) 7
d) 6
Comentários
Utilizaremos a Regra De Chió.
Temos o número 1 na posição 𝑎11 , vamos agora aplicar a Regra De Chió:
1 0
0 3
3−2⋅0 5−2⋅0 1−2⋅3
2 3
5 1 |=|
| 2 − 1 ⋅ 0 3 − 1 ⋅ 0 −1 − 1 ⋅ 3| =
1 2
3 −1
0−3⋅0 1−3⋅0 4−3⋅3
3 0
1 4
3 5 −5
= |2 3 −4|
0 1 −5
Resolvendo o determinante pela Regra de Sarrus, obtemos:
3 5 −5
det (2 3 −4) = 7
0 1 −5
Portanto,
1 0 0 3
det (2 3 5 1 )=7
1 2 3 −1
3 0 1 4
Gabarito: “c”.
45. (ESSA/2014)
Sabendo-se que uma matriz quadrada é invertível se, e somente se, seu determinante é não-nulo e
que, se 𝑨 e 𝑩 são duas matrizes quadradas de mesma ordem, então 𝐝𝐞𝐭(𝑨 · 𝑩) = (𝐝𝐞𝐭 𝑨) · (𝐝𝐞𝐭 𝑩),
pode-se concluir que, sob essas condições
a) se 𝑨 é invertível, então 𝑨 · 𝑩 é invertível.
b) se 𝑩 não é invertível, então 𝑨 é invertível.
c) se 𝑨 · 𝑩 é invertível, então 𝑨 é invertível e 𝑩 não é invertível.
d) se 𝑨 · 𝑩 não é invertível, então 𝑨 ou 𝑩 não é invertível.
e) se 𝑨 · 𝑩 é invertível, então 𝑩 é invertível e 𝑨 não é invertível.
Comentários
a) Falso.
Sendo 𝐴 invertível, considere 𝐵 não invertível. ⇒ det 𝐵 = 0 ∴ det(𝐴 · 𝐵) =
(det 𝐴) · (0) = 0 ⇒ 𝐴 ⋅ 𝐵 não é invertível.
b) Falso.
Nada se pode concluir, a assertiva é desconexa.
c) Falso.
c) 35
d) 49
e) 70
Comentários
Aplicando a Regra De Sarrus, obtemos:
𝑎 𝑎3 − 𝑏3 𝑏
det 𝑀 = det [𝑎 𝑎3 0] =
2 5 3
= [a ⋅ a3 ⋅ 3 + (a3 − b3 ) ⋅ 0 ⋅ 2 + a ⋅ 5 ⋅ b] − [b ⋅ a3 ⋅ 2 + 5 ⋅ 0 ⋅ a + (a3 − b3 ) ⋅ a ⋅ 3] ⇒
⇒ det 𝑀 = 𝑎𝑏(3𝑏2 − 2𝑎2 + 5)
Mas
det 𝑀 = 0 ⇒ 𝑎𝑏 (3𝑏2 − 2𝑎2 + 5) = 0
Porém, sabemos que 𝑎 ≠ 0 e 𝑏 ≠ 0 então:
2
(3𝑏 − 2𝑎2 + 5) = 0
2
(3𝑏 − 2𝑎2 ) = −5
Comentários
A matriz 𝐴2 é da forma:
4
1+1− 0
𝐴=[ 1 ]=
4
0 2+2−
2
−2 0
=[ ]
0 2
Sendo assim,
Comentários
A matriz 𝐴3 é da forma:
(−1)1+1 (−1)1+2 (−1)1+3
𝐴 =[ 2−1 (−1)2+2 (−1)2+3 ] =
3−1 3−2 (−1)3+3
1 −1 1
= [1 1 −1]
2 1 1
Sendo assim,
1 −1 1
det 𝐴 = det [1 1 −1] = 4
2 1 1
Sabemos que
1 1
det 𝐴−1 = =
det 𝐴 4
Gabarito: “d”.
50. (EsPCEx/2014)
Seja 𝒙 um número real, 𝑰 a matriz identidade de ordem 𝟐 e 𝑨 a matriz quadrada de ordem 𝟐, cujos
elementos são definidos por 𝒂𝒊𝒋 = 𝒊 − 𝒋. Sobre a equação em 𝒙 definida por 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝒙𝑰) = 𝒙 +
𝐝𝐞𝐭 𝑨 é correto afirmar que
𝟏
a) as raízes são 𝟎 e
𝟐
b) todo 𝒙 real satisfaz a equação.
c) apresenta apenas raízes inteiras.
d) uma raiz é nula e a outra negativa.
e) apresenta apenas raízes negativas.
Comentários
A matriz 𝐴2 é da forma:
1−1 1−2 0 −1
𝐴=[ ]=[ ]
2−1 2−2 1 0
det 𝐴 = det [0 −1] = 1
1 0
Sendo assim,
4. QUESTÕES NÍVEL 2
51. (EFOMM/2021)
Considere uma equação definida por:
𝒍𝒐𝒈𝒙 𝒍𝒐𝒈𝒙𝟒 𝒍𝒐𝒈𝒙𝟏𝟔
𝐝𝐞𝐭 | 𝟒𝒙 𝟏𝟔𝒙 𝟔𝟒𝒙 | = 𝟎 , ∀𝒙 > 𝟎
𝟎 𝟎 𝟐
Sabendo-se que a solução da equação acima é o número de elementos de um conjunto A, é correto
afirmar que o número de subconjuntos que se pode formar com esse conjunto é igual a
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
52. (EFOMM/2021)
𝒄𝒐𝒔𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙
Dadas as matrizes reais 2x2 do tipo 𝑨(𝒙) = ( ),pode-se afirmar que:
𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙
I. 𝑨(𝒙) é inversível
53. (EFOMM/2020)
Seja a matriz 𝑨
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓
|𝟏 𝟒 𝟗 𝟏𝟔 𝟐𝟓 ||
|
𝟏 𝟖 𝟐𝟕 𝟔𝟒 𝟏𝟐𝟓
𝟏 𝟏𝟔 𝟖𝟏 𝟐𝟓𝟔 𝟔𝟐𝟓
Qual é o valor do determinante da matriz 𝑨?
a) 96
b) 98
c) 100
d) 144
e) 288
54. (EFOMM/2017)
𝟓 𝟎
Determine uma matriz invertível 𝑷 que satisfaça a equação 𝑷−𝟏 . 𝑨 = [ ], sendo 𝑨 =
𝟎 −𝟐
𝟏 −𝟐
[ ].
𝟑 𝟑
𝟓 𝟏𝟎
a) 𝑷 = [𝟑𝟐 𝟗
𝟐
]
𝟑
−𝟗
𝟐 𝟏𝟎
b) 𝑷 = [ ]
𝟔 −𝟏𝟓
𝟏 𝟐 𝟏𝟎
c) 𝑷 = 𝟏𝟎 [ ]
𝟑 −𝟑
𝟐 𝟐
−𝟗 −𝟑
d) 𝑷 = [ 𝟏𝟎 𝟓
]
− 𝟗 𝟑
𝟏
𝟏
e) 𝑷 = [𝟓𝟑 𝟑]
−𝟐
𝟓
55. (EFOMM/2017)
b) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = ∏𝒏𝒏=𝟏 𝟐𝒏 − 𝟏
𝒏
c) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = ∏𝒏−𝟏
𝒏=𝟏 𝟐
e) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = 𝟏
56. (EFOMM/2015)
Seja 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) uma matriz quadrada de ordem 3, onde cada termo é dado pela lei
𝟑𝒙𝟑
−𝒊 + 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 + 𝒋 é 𝒑𝒂𝒓
𝒂𝒊𝒋 = {
𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 + 𝒋 é í𝒎𝒑𝒂𝒓
Pode-se afirmar que o valor de 𝐝𝐞𝐭 𝑨 é
a) 0.
b) -12.
c) 12.
d) 4.
e) -4
57. (EFOMM/2015)
Sabendo-se que
𝟏
𝒆 𝝅 √𝟐 𝟑𝟑 𝟏
𝟐 −𝟑 𝟒 −𝟓 𝟔
𝒅𝒆𝒕 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 = 𝒂,
𝟎 −𝟏 𝟑 𝟓 𝟏𝟐
(𝟑 𝟏 𝟐 𝟎 𝟒)
calcule, em função de 𝒂,
𝟏
𝟐𝒆 𝟐𝝅 √𝟖 𝟐𝟒𝟑 𝟐
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓
𝒅𝒆𝒕 𝟏 −𝟑 𝟒 −𝟓 𝟔 .
𝟎 −𝟏 𝟑 𝟓 𝟏𝟐
(𝟑 𝟎 𝟓 𝟓 𝟏𝟔)
a) 𝟐𝒂.
b) −𝟐𝒂.
c) 𝒂.
d) −𝒂.
e) 𝟑𝒂.
58. (EFOMM/2013)
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟏 𝝅
Se 𝐝𝐞𝐭 |𝒔𝒆𝒏 𝒚 𝐜𝐨𝐬 𝒚 | = − , então o valor de 𝟑𝒔𝒆𝒏 (𝒙 + 𝒚) + 𝒕𝒈(𝒙 + 𝒚) − 𝐬𝐞𝐜 (𝒙 + 𝒚), para ≤
𝟑 𝟐
𝒙 + 𝒚 ≤ 𝝅, é igual a:
a) 𝟎
b) 𝟏/𝟑
c) 𝟐
d) 𝟑
e) 𝟏/𝟐
59. (EFOMM/2010)
𝟏 𝟐 𝟏 𝟎 𝟏 −𝟐 −𝟑 𝟕
𝟎 𝟐 −𝟐 𝟒 𝟎 𝟏 𝟏 −𝟑
Sejam as matrizes 𝑨 = [ ], 𝑩 = [ ] e 𝑿 = 𝑨𝑩. O determinante da
𝟎 𝟎 𝟏 𝟏 𝟎 𝟎 𝟏 −𝟏
𝟎 𝟎 𝟎 𝟑 𝟎 𝟎 𝟎 𝟏
−𝟏
matriz 𝟐 ⋅ 𝑿 é igual a
𝟏
a)
𝟔
𝟏
b)
𝟑
c) 𝟏
𝟖
d)
𝟑
e) 𝟔
60. (EFOMM/2006)
𝟏 𝟐 𝟐 𝟎
Se 𝑴 = [ ]e𝑵=[ ] então 𝑴𝑵 − 𝑵𝑴 é
𝟎 𝟏 𝟏 𝟏
𝟐 −𝟐
a) [ ]
𝟎 −𝟐
𝟎 𝟎
b) [ ]
𝟎 𝟎
𝟏 𝟎
c) [ ]
𝟎 𝟏
𝟒 𝟐
d) [ ]
𝟏 𝟏
61. (EFOMM/2006)
𝟏
𝒔𝒆𝒏𝟐𝜶 (𝒔𝒆𝒏 𝜶 + 𝐜𝐨𝐬 𝜶)𝟐 𝒃) são iguais, então os números 𝒂, 𝒃 e 𝒄
Se as matrizes ( ) e (𝟐
𝒄𝒐𝒔𝟐𝜶 |𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜶 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝜶| 𝒂 𝒄
valem, respectivamente:
√𝟑 𝟏
a) , e𝟏
𝟐 𝟐
𝟏 √𝟑
b) , e𝟎
𝟐 𝟐
𝟏 √𝟑
c) 𝟏, 𝟐 e
𝟐
√𝟑 𝟑
d) , e𝟏
𝟐 𝟐
𝟑 𝟏 √𝟑
e) , 𝒆
𝟐 𝟐 𝟐
62. (EFOMM/2005)
𝟏 𝟎
𝟎 𝟏 𝟐
Dadas as matrizes 𝑨 = [−𝟏 −𝟏] e 𝑩 = [ ] e considerando 𝒏 = 𝐝𝐞𝐭(𝑨𝑩), determine 𝟕𝒏 .
𝟑 𝟒 𝟓
𝟏 𝟏
a) 𝟎
b) 𝟏
c) 𝟐
d) 𝟑
e) 𝟒
a) 𝟓𝟎𝟒
b) 𝟗𝟐𝟕
c) 𝟕𝟕𝟖
d) 𝟏𝟒𝟑𝟏
e) 𝟏𝟕𝟎𝟓
Dadas as matrizes:
𝟏 𝟐 −𝟏
𝑨 = [𝟏 𝟎 𝟏 ], 𝒙 = [𝟐 𝟏𝟑 𝟔𝟓] e 𝑩 = 𝒙𝑻 ⋅ 𝒙. Qual é o valor do determinante de 𝟐 ⋅ 𝑨−𝟏 ⋅ 𝑩𝟐 ?
𝟏 −𝟏 𝟏
a) 0
b) 4
c) 8
d) 3380
e)13520
a) (−∞, 𝟒]
b) ℝ − {𝟎, 𝟒}
c) (−∞, 𝟒] − {𝟎}
d) (−∞, 𝟒)
e) [𝟒, +∞)
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟔
c) 𝟐𝟗
d) 𝟑𝟐
e) 𝟒𝟎
a)
b)
c)
d)
e)
69. (AFA/2019)
Considere as matrizes
𝒔𝒆𝒏 𝒙 −𝟏 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙
𝑨=[ ]e𝑩= [ ]
−𝟏 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟏 −𝟑
a)
b)
c)
d)
70. (AFA/2018)
𝟏 𝟎 𝟎 −𝟏
𝟐 𝒂 𝟎 𝟏
Sejam 𝒂 e 𝒃 números positivos tais que o determinante da matriz [ ] vale 24.
𝟏 −𝟏 𝒃 𝟏
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏
√𝒃 √𝟐] é igual a
Dessa forma o determinante da matriz [
√𝟑 √𝒂
a) 𝟎
b) 𝟔
c) −𝟔
d) √𝟔
71. (AFA/2017)
𝟏 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙
Seja a matriz 𝑨 = ( 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝟏 𝟎 ).
𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟐 𝟏
Considere a função 𝒇: ℝ → ℝ definida por 𝒇(𝒙) = 𝐝𝐞𝐭 𝑨.
𝟏
Sobre a função 𝒈: ℝ → ℝ definida por 𝒈(𝒙) = 𝟏 − 𝟐 ⋅ |𝒇(𝒙)|, em que |𝒇(𝒙)| é o módulo de 𝒇(𝒙), é
correto afirmar que
a) possui período 𝝅.
𝟏
b) seu conjunto imagem é [− 𝟐 , 𝟎].
c) é par.
𝝅 𝝅
d) é crescente no intervalo [− 𝟒 , 𝟒 ].
72. (AFA/2017)
a) (𝑨−𝟏 )−𝟏 = 𝑨
b) (𝑨𝑩𝑪)−𝟏 = 𝑪−𝟏 𝑩−𝟏 𝑨−𝟏
c) 𝑨 𝑿 𝑪 = 𝑩 𝑿 = 𝑨−𝟏 𝑪−𝟏 𝑩
𝒅𝒆𝒕𝑨
d) 𝐝𝐞𝐭(𝟐 𝑨 𝑩−𝟏 ) = 𝟐𝒏 𝒅𝒆𝒕𝑩
73. (AFA/2016)
𝟏
𝟎 𝟐
Seja 𝑨 a matriz [ ]
𝟐 𝟎
Sabe-se que 𝑨𝒏 = ⏟𝑨⋅ 𝑨⋅𝑨 ⋅…⋅ 𝑨
𝒏 𝒗𝒆𝒛𝒆𝒔
b) −𝟑𝟏
c) −𝟖𝟕𝟓
d) −𝟏𝟏
74. (AFA/2015)
𝑴𝒕 é a matriz transposta de 𝑴
São corretas
a) apenas I e II
b) apenas II e III
c) apenas I e III
d) I, II, III
75. (AFA/2015)
𝟏 𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙) 𝟏
Considere as funções reais 𝒇 e 𝒈 definidas por 𝒇(𝒙) = 𝟐 ⋅ 𝐝𝐞𝐭 [ 𝟏 ] , 𝒈(𝒙) = 𝟐 −
𝟐𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) 𝟐
𝒇(𝒙) e marque a alternativa INCORRETA.
b) A função 𝒈 é ímpar.
𝟏 𝝅
c) A função real 𝒉 definida por 𝒉(𝒙) = − 𝟐 + 𝒈(𝒙) possui duas raízes no intervalo [𝟎, 𝟐 ]
𝟏 𝝅
d) O período da função real 𝒋 definida por 𝒋(𝒙) = |− 𝟐 + 𝒈(𝒙)| é 𝟐
76. (AFA/2013)
Considere as matrizes 𝑨 e 𝑩, inversíveis e de ordem 𝒏, bem como a matriz identidade 𝑰.
𝟏
Sabendo que 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = 𝟓 e 𝐝𝐞𝐭(𝑰 ⋅ 𝑩−𝟏 ⋅ 𝑨) = 𝟑, então o 𝐝𝐞𝐭[𝟑 ⋅ (𝑩−𝟏 ⋅ 𝑨−𝟏 )𝒕 ]
a) 𝟓 ⋅ 𝟑𝒏
𝟑𝒏−𝟏
b) 𝟓𝟐
𝟑𝒏
c) 𝟏𝟓
d) 𝟑𝒏−𝟏
77. (AFA/2012)
Essa montadora divulgou a matriz abaixo em que cada termo 𝒂𝒊𝒋 representa a distância percorrida,
em 𝒌𝒎, pelo modelo 𝒊, com um litro de combustível, à velocidade 𝟏𝟎𝒋 𝒌𝒎/𝒉.
𝟔 𝟕, 𝟔 𝟕, 𝟐 𝟖, 𝟗 𝟖, 𝟐 𝟏𝟏 𝟏𝟎 𝟏𝟐 𝟏𝟏, 𝟖
[𝟓 𝟕, 𝟓 𝟕 𝟖, 𝟓 𝟖 𝟏𝟎, 𝟓 𝟗, 𝟓 𝟏𝟏, 𝟓 𝟏𝟏 ]
𝟑 𝟐, 𝟕 𝟓, 𝟗 𝟓, 𝟓 𝟖, 𝟏 𝟕, 𝟒 𝟗, 𝟖 𝟗, 𝟒 𝟏𝟑, 𝟏
Com base nisso, é correto dizer que
a) para motoristas que somente trafegam a 𝟑𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o carro 1.4 é o mais econômico.
b) se durante um mesmo período de tempo um carro 1.4 e um 1.8 trafegam a 𝟓𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o 1.4 será
o mais econômico.
c) para motoristas que somente trafegam à velocidade de 𝟕𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o carro 1.8 é o de maior
consumo.
d) para motoristas que somente trafegam a 𝟖𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o carro 1.0 é o mais econômico.
78. (AFA/2011)
𝟐 𝟑 𝟒 𝒂 𝟒 𝟑 𝟐 𝒂
𝟎 𝟎 𝟐 𝟎 𝟐 𝟎 𝟎 𝟎
Sendo [ ] = 𝟕𝟎, o valor de [ ] é:
𝟑 −𝟏 𝟏 𝒃 𝟏 −𝟏 𝟑 𝒃
−𝟏 𝟎 𝟐 𝒄 𝟕 −𝟏 𝟎 𝒃 + 𝟑𝒄
a) 280
b) 0
c) −𝟕𝟎
d) −𝟐𝟏𝟎
GABARITO
51. c
52. c
53. e
54. e
55. a
56. a
57. b
58. d
59. d
60. a
61. d
62. b
63. c
64. a
65. c
66. b
67. d
68. d
69. b
70. d
71. c
72. c
73. d
74. b
75. c
76. b
77. d
78. d
RESOLUÇÃO
51. (EFOMM/2021)
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Comentários
Calculando o valor do determinante, encontramos:
2 ⋅ 16𝑥 ⋅ log 𝑥 − 2 ⋅ 4𝑥 ⋅ log 𝑥 4 = 0
16𝑥 ⋅ log 𝑥 − 4𝑥 ⋅ (4 log 𝑥 ) = 0
log 𝑥 (42𝑥 − 4𝑥+1 ) = 0
Podemos ter:
log 𝑥 = 0 ⇒ 𝑥 = 100 = 1
42𝑥 = 4𝑥+1 ⇒ 2𝑥 = 𝑥 + 1 ⇒ 𝑥 = 1
O conjunto A tem apenas 1 elemento, logo o número de subconjuntos é 21 = 2.
Gabarito: C
52. (EFOMM/2021)
𝒄𝒐𝒔𝒙 𝒔𝒆𝒏𝒙
Dadas as matrizes reais 2x2 do tipo 𝑨(𝒙) = ( ),pode-se afirmar que:
𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙
I. 𝑨(𝒙) é inversível
a) 96
b) 98
c) 100
d) 144
e) 288
Comentários
A matriz do enunciado é um caso de matriz de Vandermonde, portanto, o determinante é
calculado a partir da relação:
𝐷𝑒𝑡 = ∏ (𝑎𝑗 − 𝑎𝑖 )
1≤𝑖<𝑗≤𝑛
Logo,
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = (5 − 4)(5 − 3)(5 − 2)(5 − 1)(4 − 3)(4 − 2)(4 − 1)(3 − 2)(3 − 1)(2 − 1)
⇒ 𝐷𝑒𝑡(𝐴) = 288
Gabarito: “e”.
54. (EFOMM/2017)
𝟓 𝟎
Determine uma matriz invertível 𝑷 que satisfaça a equação 𝑷−𝟏 . 𝑨 = [ ], sendo 𝑨 =
𝟎 −𝟐
𝟏 −𝟐
[ ].
𝟑 𝟑
𝟓 𝟏𝟎
a) 𝑷 = [𝟑𝟐 𝟐
] 𝟗
−𝟗
𝟑
𝟐𝟏𝟎
b) 𝑷 = [ ]
𝟔−𝟏𝟓
𝟏 𝟐 𝟏𝟎
c) 𝑷 = 𝟏𝟎 [ ]
𝟑 −𝟑
𝟐 𝟐
−𝟗 −𝟑
d) 𝑷 = [ 𝟏𝟎 𝟓
]
− 𝟗 𝟑
𝟏
𝟏
e) 𝑷 = [𝟓𝟑 𝟑]
−𝟐
𝟓
Comentários
Do enunciado, temos a seguinte operação:
5 0
𝑃−1 ⋅ 𝐴 = [ ]
0 −2
5 0 −1
Multiplicando ambos os lados por 𝑃 pela esquerda e por [ ] pela direita.
0 −2
5 0
𝑃 ⋅ 𝑃−1 ⋅ 𝐴 = 𝑃 ⋅ [
⏟ ]
𝐼
0 −2
2
−1
5 0 5 0 5 0 −1
𝐼2 ⋅ 𝐴 ⋅ [ ] =𝑃⋅[ ]⋅[ ] =𝑃
0 −2 ⏟0 −2 0 −2
𝐼2
−1
5 0
𝑃 =𝐴⋅[ ]
0 −2
Calculando a matriz inversa:
5 0 𝑎 𝑏 1 0
[ ][ ]=[ ]
0 −2 𝑐 𝑑 0 1
1
𝑎=
5𝑎 = 1 5
5𝑏 = 0 𝑏=0
{ ⇒
−2𝑐 = 0 𝑐=0
−2𝑑 = 1 1
{ 𝑑 = −
2
1
5 0 0
Temos que a matriz inversa de [ ] é [5 1], logo:
0 −2 0 −
2
1 1
−1 0 1
5 0 1 −2
𝑃 =𝐴⋅[ ] =[ ] ⋅ [5 ] = [5 ]
0 −2 3 3 1 3 3
0 − −
2 5 2
Gabarito: “e”.
55. (EFOMM/2017)
b) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = ∏𝒏𝒏=𝟏 𝟐𝒏 − 𝟏
𝒏
c) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = ∏𝒏−𝟏
𝒏=𝟏 𝟐
e) 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = 𝟏
Comentários
Sabemos que ao realizar operações simples entre fileiras de uma matriz, o valor do
determinante não se altera, portanto, vamos subtrair a Linha 1 de todas as outras linhas:
1 1 1 1 1 ⋯ 1 1 1 1 1 1 ⋯ 1
1 3 1 1 1 ⋯ 1 0 2 0 0 0 ⋯ 0
|1 1 5 1 1 ⋯ 1 | |0 0 4 0 0 ⋯ 0 |
1 1 1 7 1 ⋯ 1 = 0 0 0 6 0 ⋯ 0
|1 1 1 1 9 ⋯ 1 | |0 0 0 0 8 ⋯ 0 |
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
1 1 1 1 1 ⋯ 2𝑛 − 1 0 0 0 0 0 ⋯ 2𝑛 − 2
Observe que obtemos uma matriz triangular, logo, o determinante será o produto da
diagonal principal:
𝑛−1
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = 1 ⋅ 2 ⋅ 4 ⋅ 6 ⋅ ⋯ ⋅ (2𝑛 − 2) = ∏ 2𝑛
𝑛=1
Gabarito: “a”.
56. (EFOMM/2015)
Seja 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) uma matriz quadrada de ordem 3, onde cada termo é dado pela lei
𝟑𝒙𝟑
−𝒊 + 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 + 𝒋 é 𝒑𝒂𝒓
𝒂𝒊𝒋 = {
𝒊 − 𝒋, 𝒔𝒆 𝒊 + 𝒋 é í𝒎𝒑𝒂𝒓
Pode-se afirmar que o valor de 𝐝𝐞𝐭 𝑨 é
a) 0.
b) -12.
c) 12.
d) 4.
e) -4
Comentários
De acordo com a lei de formação, obtemos a seguinte matriz A:
𝑖 + 𝑗 (𝑝𝑎𝑟) = 𝑎𝑧𝑢𝑙
𝑖 + 𝑗 (í𝑚𝑝𝑎𝑟) = 𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜
𝑎11 𝑎12 𝑎13 −1 + 1
1 − 2 −1 + 3 0 −1 2
𝑎
𝐴 = ( 21 𝑎22 𝑎23 ) = ( 2 − 1
−2 + 2 2 − 3 ) = ( 1 0 −1)
𝑎31 𝑎32 𝑎33 −3 + 1
3 − 2 −3 + 3 −2 1 0
Calculando o determinante da matriz A, obtemos:
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = 0 + (−1)(−1)(−2) + (2)(1)(1) = 0
Gabarito: “a”.
57. (EFOMM/2015)
Sabendo-se que
𝟏
𝒆 𝝅 √𝟐 𝟑𝟑 𝟏
𝟐 −𝟑 𝟒 −𝟓 𝟔
𝒅𝒆𝒕 𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 = 𝒂,
𝟎 −𝟏 𝟑 𝟓 𝟏𝟐
(𝟑 𝟏 𝟐 𝟎 𝟒)
calcule, em função de 𝒂,
𝟏
𝟐𝒆 𝟐𝝅 √𝟖 𝟐𝟒𝟑 𝟐
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓
𝒅𝒆𝒕 𝟏 −𝟑 𝟒 −𝟓 𝟔 .
𝟎 −𝟏 𝟑 𝟓 𝟏𝟐
(𝟑 𝟎 𝟓 𝟓 𝟏𝟔)
a) 𝟐𝒂.
b) −𝟐𝒂.
c) 𝒂.
d) −𝒂.
e) 𝟑𝒂.
Comentários
Primeiramente, nominaremos de 𝐴 a matriz que o enunciado pede para ser analisada:
1
2𝑒 2𝜋 √8 243 2
1 2 3 4 5
𝐴= 1 −3 4 −5 6
0 −1 3 5 12
(3 0 5 5 16)
Fatorando os valores da primeira linha de 𝐴, obtemos:
3 1
(2)𝑒 (2)𝜋 (2)√2 (23 ) 33 (2 )1
1 2 3 4 5
𝐴=
1 −3 4 −5 6
0 −1 3 5 12
( 3 0 5 5 16 )
Observe que toda a primeira linha é múltipla de 2, portanto, podemos isolar o 2 como um
fator da matriz:
1
𝑒 𝜋 √2 33 1
1 2 3 4 5
𝑥 = 2 ⋅ 𝑑𝑒𝑡 1 −3 4 −5 6
0 −1 3 5 12
(3 0 5 5 16)
Sabemos que ao realizar operações simples entre filas de uma matriz, o valor do
determinante não se altera, portanto, vamos subtrair a linha 4 da linha 5:
1 1
𝑒 𝜋 √2 33 1 𝑒 𝜋 √2 33 1
1 2 3 4 5 𝐿5=𝐿5−𝐿4 1 2 3 4 5
det 1 −3 4 −5 6 → 𝑑𝑒𝑡 1 −3 4 −5 6
0 −1 3 5 12 0 −1 3 5 12
(3 0 5 5 16 ) (3 0 − (−1) 5 − (3) 5 − (5) 16 − (12))
Logo,
1 1
𝑒 𝜋 √2 33 1 𝑒 𝜋 √2 33 1
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
𝑥 = 2 ⋅ det 1 −3 4 −5 6 = 2 ⋅ det 1 −3 4 −5 6
0 −1 3 5 12 0 −1 3 5 12
(3 0 5 5 16) (3 1 2 0 4)
Sabemos também que para trocar duas filas em qualquer matriz, devemos inverter o sinal
do determinante. Assim, trocando a segunda linha com a terceira, temos:
1 1
𝑒 𝜋 √2 33 1 𝑒 𝜋 √2 33 1
1 2 3 4 5 1 −3 4 −5 6
det 1 −3 4 −5 6 = −1 ⋅ det 1 2 3 4 5
0 −1 3 5 12 0 −1 3 5 12
(3 1 2 0 4) ( 3 1 2 0 4)
Portanto,
1
𝑒 𝜋 √2 33 1
1 −3 4 −5 6
𝑥 = 2 ⋅ (−1) ⋅ det 1 2 3 4 5 = 2 ⋅ (−1) ⋅ 𝑎 = −2𝑎
0 −1 3 5 12
(3 1 2 0 4)
𝑥 = −2𝑎
Gabarito: “b”.
58. (EFOMM/2013)
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟏 𝝅
Se 𝐝𝐞𝐭 |𝒔𝒆𝒏 𝒚 𝐜𝐨𝐬 𝒚 | = − , então o valor de 𝟑𝒔𝒆𝒏 (𝒙 + 𝒚) + 𝒕𝒈(𝒙 + 𝒚) − 𝐬𝐞𝐜 (𝒙 + 𝒚), para ≤
𝟑 𝟐
𝒙 + 𝒚 ≤ 𝝅, é igual a:
a) 𝟎
b) 𝟏/𝟑
c) 𝟐
d) 𝟑
e) 𝟏/𝟐
Comentários
cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 1
Vamos calcular a equação 𝑑𝑒𝑡 |𝑠𝑒𝑛 𝑦 cos 𝑦 | = − 3:
cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥
𝑑𝑒𝑡 |𝑠𝑒𝑛 𝑦 cos 𝑦 | = cos 𝑥 cos 𝑦 − 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑦
Temos da trigonometria:
cos(𝑥 + 𝑦) = cos 𝑥 cos 𝑦 − 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑦
Logo:
cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 1
𝑑𝑒𝑡 |𝑠𝑒𝑛 𝑦 cos 𝑦 | = cos ( 𝑥 + 𝑦 ) = −
3
𝜋
A partir da restrição ≤ 𝑥 + 𝑦 ≤ 𝜋, temos que:
2
1 2√2
𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 𝑦) = √1 − =
9 3
sec(𝑥 + 𝑦) = − 3
2√2
)(
𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 𝑦) 3
𝑡𝑔(𝑥 + 𝑦) = = = −2√2
cos (𝑥 + 𝑦) 1
{ −
3
Assim, temos:
2√2
3𝑠𝑒𝑛 (𝑥 + 𝑦) + 𝑡𝑔(𝑥 + 𝑦) − sec(𝑥 + 𝑦) = 3 ( ) − 2√2 − (−3)
3
3𝑠𝑒𝑛 (𝑥 + 𝑦) + 𝑡𝑔(𝑥 + 𝑦) − sec(𝑥 + 𝑦) = 3
Gabarito: “d”.
59. (EFOMM/2010)
𝟏 𝟐 𝟏 𝟎 𝟏 −𝟐 −𝟑 𝟕
𝟎 𝟐 −𝟐 𝟒 𝟎 𝟏 𝟏 −𝟑
Sejam as matrizes 𝑨 = [ ], 𝑩 = [ ] e 𝑿 = 𝑨𝑩. O determinante da
𝟎 𝟎 𝟏 𝟏 𝟎 𝟎 𝟏 −𝟏
𝟎 𝟎 𝟎 𝟑 𝟎 𝟎 𝟎 𝟏
−𝟏
matriz 𝟐 ⋅ 𝑿 é igual a
𝟏
a)
𝟔
𝟏
b)
𝟑
c) 𝟏
𝟖
d)
𝟑
e) 𝟔
Comentários
De acordo com o enunciado, é necessário resolver o determinante de 2 ⋅ 𝑋 −1 , logo, temos:
1 24
det(2 ⋅ 𝑋 −1 ) = 24 ⋅ det(𝑋 −1 ) = 24 ⋅ =
det 𝑋 det 𝑋
24 24 24
⇒ = =
det 𝑋 det 𝐴𝐵 det 𝐴 det 𝐵
Assim, obtemos a seguinte relação:
24
det(2 ⋅ 𝑋 −1 ) =
det 𝐴 det 𝐵
Calculando os determinantes separadamente de A e B, que são matrizes triangulares,
temos:
det 𝐴 = 2 ⋅ 3 = 6
{
det 𝐵 = 1
Portanto:
24 23 8
𝐷𝑒𝑡(2 ⋅ 𝑋 −1 ) = = =
6⋅1 3 3
Gabarito: “d”.
60. (EFOMM/2006)
𝟏 𝟐 𝟐 𝟎
Se 𝑴 = [ ]e𝑵=[ ] então 𝑴𝑵 − 𝑵𝑴 é
𝟎 𝟏 𝟏 𝟏
𝟐 −𝟐
a) [ ]
𝟎 −𝟐
𝟎 𝟎
b) [ ]
𝟎 𝟎
𝟏 𝟎
c) [ ]
𝟎 𝟏
𝟒 𝟐
d) [ ]
𝟏 𝟏
Comentários
Calculando 𝑀𝑁:
1 2 2 0 2+2 0+2 4 2
[ ]⋅[ ]=[ ]=[ ]
0 1 1 1 0+1 0+1 1 1
Calculando 𝑀𝑁:
2 0 1 2 2+0 4+0 2 4
[ ]⋅[ ]=[ ]=[ ]
1 1 0 1 1+0 1+2 1 3
Portanto:
4 2 2 4 2 −2
𝑀𝑁 − 𝑁𝑀 = [ ]−[ ]=[ ]
1 1 1 3 0 −2
Gabarito: “a”.
61. (EFOMM/2006)
𝟏
𝒔𝒆𝒏𝟐𝜶 (𝒔𝒆𝒏 𝜶 + 𝐜𝐨𝐬 𝜶)𝟐 𝒃) são iguais, então os números 𝒂, 𝒃 e 𝒄
Se as matrizes ( ) e ( 𝟐
𝒄𝒐𝒔𝟐𝜶 |𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜶 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝜶| 𝒂 𝒄
valem, respectivamente:
√𝟑 𝟏
a) , e𝟏
𝟐 𝟐
𝟏 √𝟑
b) , e𝟎
𝟐 𝟐
𝟏 √𝟑
c) 𝟏, 𝟐 e
𝟐
√𝟑 𝟑
d) , e𝟏
𝟐 𝟐
𝟑 𝟏 √𝟑
e) , 𝒆
𝟐 𝟐 𝟐
Comentários
De acordo com o enunciado, temos o seguinte sistema:
1
𝑠𝑒𝑛2𝛼 =
2
𝑐𝑜𝑠2𝛼 = 𝑎
(𝑠𝑒𝑛 𝛼 + cos 𝛼)2 = 𝑏
{|𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + cos2 𝛼| = 𝑐
Da relação fundamental, temos:
𝑠𝑒𝑛2 2𝛼 + cos2 2𝛼 = 1
Logo:
1 3 √3
+ 𝑎2 = 1 ⟹ 𝑎2 = ⟹ 𝑎 = ±
4 4 2
Temos também da seguinte relação:
|𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + cos2 𝛼| = 𝑐
|1 | = 𝑐
𝑐=1
Outra incógnita que pode ser obtida pela terceira equação do sistema:
(𝑠𝑒𝑛 𝛼 + cos 𝛼)2 = 𝑏
𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 2𝑠𝑒𝑛 𝛼 cos 𝛼 + cos2 𝛼 = 𝑏
2
b) 𝟏
c) 𝟐
d) 𝟑
e) 𝟒
Comentários
Primeiramente, calculemos a matriz 𝐴𝐵:
1 0 0+0 1+0 2+0 0 1 2
0 21
[
𝐴𝐵 = −1 −1] ⋅ [ ] = [0 − 3 ] [
−1 − 4 −2 − 5 = −3 −5 −7]
3 54
1 1 0+3 1+4 2+5 3 5 7
0 1 2
𝐴𝐵 = [−3 −5 −7]
3 5 7
Pelo enunciado, temos que 𝑛 = 𝐷𝑒𝑡(𝐴𝐵).
Calculando o determinante de AB, obtemos 𝐷𝑒𝑡(𝐴𝐵) = 0, por outro lado, observe que na
matriz AB temos −𝐿2 = 𝐿3 , ou seja, a segunda linha é múltipla da terceira. Assim:
𝑛 = 𝐷𝑒𝑡(𝐴𝐵) = 0
O enunciado pede como resposta:
7𝑛 = 70 = 1
Notas: Ao analisar as alternativas da questão e também que os números envolvidos são
somente do conjunto dos inteiros, a única alternativa que é cabível como resposta é 1, pois
nenhuma das outras alternativas é composta de potencias de 7.
Gabarito: “b”.
63. (Escola Naval/2019)
𝟏 𝟏 𝟏
Seja a matriz 𝑴 = [𝟏 𝟎 𝟎] onde 𝑴𝒏 = 𝑴 𝒙 𝑴 𝒙 𝑴 … 𝒙 𝑴, com 𝒏 fatores, 𝒙 a soma dos
𝟎 𝟏 𝟎
elementos da 1ª coluna de 𝑴𝟏𝟐 e 𝒚 a soma dos elementos da 𝟑ª coluna de 𝑴𝟏𝟐 . Nesse caso, o valor
de 𝒙 − 𝒚 é:
a) 𝟓𝟎𝟒
b) 𝟗𝟐𝟕
c) 𝟕𝟕𝟖
d) 𝟏𝟒𝟑𝟏
e) 𝟏𝟕𝟎𝟓
Comentários
De acordo com o enunciado, temos uma matriz 𝑀𝑛 . Vamos supor que 𝑀12 seja da forma
a seguir:
Dadas as matrizes:
𝟏 𝟐 −𝟏
𝑨 = [𝟏 𝟎 𝟏 ], 𝒙 = [𝟐 𝟏𝟑 𝟔𝟓] e 𝑩 = 𝒙𝑻 ⋅ 𝒙. Qual é o valor do determinante de 𝟐 ⋅ 𝑨−𝟏 ⋅ 𝑩𝟐 ?
𝟏 −𝟏 𝟏
a) 0
b) 4
c) 8
d) 3380
e)13520
Comentários
Primeiramente, vamos calcular a matriz 𝐵 = 𝑥 𝑇 ⋅ 𝑥:
2 22 2 ⋅ 13 2 ⋅ 65
𝑇
𝐵 = 𝑥 ⋅ 𝑥 = [13] [2 13 65] = [13 ⋅ 2 132 13 ⋅ 65]
65 65 ⋅ 2 65 ⋅ 13 652
Assim, temos:
22 2 ⋅ 13 2 ⋅ 65 2 13 65
det 𝐵 = |13 ⋅ 2 2 | = 2 ⋅ 13 ⋅ 65 ⋅ | 2 13 65|
13 13 ⋅ 65
2 2 13 65
65 ⋅ 2 65 ⋅ 13 65
Como as colunas são iguais, temos:
2 13 65
|2 13 65| = 0
2 13 65
Portanto:
det 𝐵 = 0
Calculando o valor de 𝐷𝑒𝑡(2 ⋅ 𝐴−1 ⋅ 𝐵2 ):
det(2 ⋅ 𝐴−1 ⋅ 𝐵2 ) = 𝐷𝑒𝑡(2 ⋅ 𝐴−1 ) ⋅ 𝐷𝑒𝑡(𝐵)2 = 𝐷𝑒𝑡(2 ⋅ 𝐴−1 ) ⋅ (0) = 0
Gabarito: “a”.
65. (Escola Naval/2015)
𝒙𝟐 𝒙 − 𝟏 𝒙 −𝟐
𝟑
Uma função 𝒚 = 𝒇(𝒙) é definida pelo determinante da matriz 𝑨 = [ 𝒙 𝒙 𝒙 𝟏 − 𝒙] em
𝟏 𝟎 𝟎 𝟎
𝒙 𝟏 𝟎 −𝟏
cada 𝒙 ∈ ℝ tal que 𝑨 é invertível. É correto afirmar que o conjunto imagem de 𝒇 é igual a
a) (−∞, 𝟒]
b) ℝ − {𝟎, 𝟒}
c) (−∞, 𝟒] − {𝟎}
d) (−∞, 𝟒)
e) [𝟒, +∞)
Comentários
O enunciado pede para determinarmos todos os valores para os quais a matriz 𝐴 é
invertível.
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟔
c) 𝟐𝟗
d) 𝟑𝟐
e) 𝟒𝟎
Comentários
De acordo com o enunciado, temos:
4 (16)𝑦 −1 (2𝑦−1)
2−1 ]
𝑅 − 6𝑆 = [ 𝑥 ] − 6 [ 1𝑥 (4)
9 𝑎 0 3 𝑏 1
4−6⋅1
𝑅 − 6𝑆 = [ 2𝑥 24𝑦 − 6 ⋅ 24𝑦−2 −1 − 6 ⋅ 2−1 ]
𝑥
3 −6⋅3 𝑎 − 6𝑏 −6
24𝑦
𝑅 − 6𝑆 = [ −2 − −4]
2
32𝑥 − 6 ⋅ 3𝑥 𝑎 − 6𝑏 −6
Do enunciado, 𝑅 − 6𝑆 = 𝑇:
24𝑦
[ −2 − −4] = [ 𝑏 (2)(2𝑦−1) − 10 𝑐 ]
2 27 13 −6
2𝑥 𝑥
3 − 6 ⋅ 3 𝑎 − 6𝑏 −6
Com essa relação, obtemos:
𝑏 = −2
24𝑦
− = (2)(2𝑦−1) − 10
2
𝑐 = −4
3 − 6 ⋅ 3 𝑥 = 33
2𝑥
{ 𝑎 − 6𝑏 = 13
Da segunda equação:
24𝑦
− = (2)(2𝑦−1) − 10 ⇒ (22𝑦 )2 + 22𝑦 − 20 = 0
2
Fazendo a mudança de variável:
−1 ± √81 −1 ± 9
22𝑦 = 𝑡 ⇒ 𝑡 2 + 𝑡 − 20 = 0 ⇒ 𝑡 = =
2 2
𝑡1 = −5 ⇒ 22𝑦 = −5 (𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑣é𝑚)
𝑡2 = 4 ⇒ 22𝑦 = 4 = 22 ⇒ 2𝑦 = 2 ⇒ 𝑦 = 1
Da terceira equação, fazendo 3𝑥 = 𝑢:
32𝑥 − 6 ⋅ 3𝑥 = 33 ⇒ 𝑢2 − 6𝑢 − 27 = 0 ⇒ 𝑢 = 3 ± √36 = 3 ± 6
𝑢1 = 9 ⇒ 3𝑥 = 9 = 32 ⇒ 𝑥 = 2
𝑢2 = −3 ⇒ 3𝑥 = −3 (𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑣é𝑚)
Da última equação:
𝑎 − 6𝑏 = 13 ⇔ 𝑎 + 12 = 13 ⇔ 𝑎 = 1
Logo, temos as soluções:
𝑏 = −2
𝑦=1
𝑐 = −4
𝑥=2
{𝑎=1
Portanto, temos que a soma dos quadrados é:
𝑏2 + 𝑦 2 + 𝑐 2 + 𝑥 2 + 𝑎2 = (−2)2 + 1 + (−4)2 + (2)2 + 1 = 26
Gabarito: “b”.
67. (Escola Naval/2014)
𝝅
Sejam 𝑨 a matriz quadrada de ordem 𝟐 definida por 𝑨 = [𝟐 𝐜𝐨𝐬 (𝟐𝒙 − 𝟐 ) 𝐜𝐨𝐬 (𝒙 + 𝝅)] e 𝒇 a
𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝟏
função real da variável real tal que 𝒇(𝒙) = |𝐝𝐞𝐭 (𝑨 + 𝑨𝑻 )|, onde 𝑨𝑻 representa a matriz transposta
de 𝑨. O gráfico que melhor representa a função 𝒚 = 𝒇(𝒙) no intervalo −𝝅 ≤ 𝒙 ≤ 𝝅 é
a)
b)
c)
d)
e)
Comentários
Primeiramente, simplificaremos a matriz A através do uso das seguintes identidades
trigonométricas:
𝜋
𝑐𝑜𝑠 (2𝑥 − ) = 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
{ 2
cos(𝑥 + 𝜋) = − cos(𝑥)
Assim, temos que:
𝜋
2 cos (2𝑥 − ) cos (𝑥 + 𝜋)] 2𝑠𝑒𝑛(2𝑥) − cos(𝑥)
𝐴=[ 2 =[ ]
cos 𝑥 1 cos 𝑥 1
Calculando 𝐷𝑒𝑡(𝐴 + 𝐴𝑡 ):
2𝑠𝑒𝑛(2𝑥) − cos(𝑥) 2𝑠𝑒𝑛(2𝑥) cos(𝑥)
𝐴 + 𝐴𝑡 = [ ]+[ ]
cos 𝑥 1 − cos 𝑥 1
4𝑠𝑒𝑛(2𝑥) 0
𝐴 + 𝐴𝑡 = [ ]
0 2
⟹ 𝐷𝑒𝑡(𝐴 + 𝐴𝑡 ) = 8𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
Portanto, 𝑓 (𝑥) = |8𝑠𝑒𝑛(2𝑥)|, que tem período de
2𝜋⁄2 𝜋
𝑇=
=
2 2
Outros pontos a serem observados são:
𝑓 é 𝑠𝑒𝑛𝑜𝑖𝑑𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎
{ 𝑓 (0) = |8𝑠𝑒𝑛(0)| = |0| = 0
𝑓 (𝜋) = |8𝑠𝑒𝑛(2𝜋)| = |8 ⋅ 0| = 0
Gabarito: “d”.
68. (Escola Naval/2013)
𝟏 𝟏 𝟐 𝟓 𝟎 −𝟑
Sejam 𝑨 = ( )e𝑩=( ) e 𝑩𝒕 a transposta de 𝑩. O produto da matriz 𝑨 pela
𝟒 −𝟑 𝟎 𝟏 −𝟐 𝟔
matriz 𝑩𝒕 é
𝟗 𝟐 𝟏𝟎
a) (−𝟖 𝟔 𝟎)
𝟐𝟏 −𝟐𝟏 −𝟔
𝟓 𝟎 −𝟔
b) ( )
𝟒 𝟔 𝟎
𝟓 𝟒
c) ( 𝟎 𝟔)
−𝟔 𝟎
−𝟏 𝟏𝟏
d) ( )
𝟐𝟎 𝟏𝟎
−𝟏 𝟏𝟎
e) ( )
−𝟐 𝟏
Comentários
Transpondo a matriz 𝐵, obtemos:
5 1
5 0 −3 𝑡
𝐵𝑡 = [ ] =[ 0 −2]
1 −2 6
−3 6
Considere as matrizes
𝒔𝒆𝒏 𝒙 −𝟏 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙
𝑨=[ ]e𝑩= [ ]
−𝟏 𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟏 −𝟑
Se o determinante do produto matricial 𝑨𝑩 é um número real positivo ou nulo, então os valores de
x, no ciclo trigonométrico, que satisfazem essa condição estão representados em:
a)
b)
c)
d)
Comentários
De acordo com o enunciado devemos resolver a equação 𝐷𝑒𝑡(𝐴𝐵) ≥ 0, para isso,
sabemos que no determinante da multiplicação de matrizes vale a seguinte relação:
𝐷𝑒𝑡(𝐴 ⋅ 𝐵) = 𝐷𝑒𝑡(𝐴) ⋅ 𝐷𝑒𝑡(𝐵)
Realizando os determinantes individuais, obtemos:
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = 𝑠𝑒𝑛2 𝑥 − 1 e 𝐷𝑒𝑡(𝐵) = −4𝑠𝑒𝑛 𝑥
Portanto:
𝐷𝑒𝑡(𝐴 ⋅ 𝐵) = (𝑠𝑒𝑛2 𝑥 − 1) ⋅ (−4𝑠𝑒𝑛 𝑥) ≥ 0
Substituindo 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑡, temos:
(−4𝑡 )(𝑡 2 − 1) ≥ 0
(4𝑡 )(𝑡 2 − 1) ≤ 0
𝑖: 4𝑡 → 𝑡 = 0
{
𝑖𝑖: (𝑡 2 − 1) → 𝑡 = ±1
Pelo estudo do sinal, obtemos
Gabarito: “b”.
70. (AFA/2018)
𝟏 𝟎 𝟎 −𝟏
𝟐 𝒂 𝟎 𝟏
Sejam 𝒂 e 𝒃 números positivos tais que o determinante da matriz [ ] vale 24.
𝟏 −𝟏 𝒃 𝟏
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏
√𝒃 √𝟐] é igual a
Dessa forma o determinante da matriz [
√𝟑 √𝒂
a) 𝟎
b) 𝟔
c) −𝟔
d) √𝟔
Comentários
Seja A, a matriz do enunciado, aplicando o teorema de Laplace na linha 𝐿4 , obtemos:
1 0 0
𝐷𝑒𝑡 (𝐴) = (−1)4+4 ⋅ 1 ⋅ |2 𝑎 0|
1 −1 𝑏
Observe que a matriz obtida é triangular, logo
1 0 0
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = |2 𝑎 0| = 1 ⋅ 𝑎 ⋅ 𝑏 = 24
1 −1 𝑏
⟹ 𝑎𝑏 = 24
Por outro lado, temos:
√𝑏 √2|
| = √𝑎𝑏 − √6 = √24 − √6 = 2√6 − √6 = √6
√3 √𝑎
Gabarito: “d”.
71. (AFA/2017)
𝟏 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒔𝒆𝒏 𝒙
Seja a matriz 𝑨 = ( 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝟏 𝟎 ).
𝒔𝒆𝒏 𝒙 𝟐 𝟏
a) possui período 𝝅.
𝟏
b) seu conjunto imagem é [− 𝟐 , 𝟎].
c) é par.
𝝅 𝝅
d) é crescente no intervalo [− 𝟒 , 𝟒 ].
Comentários
Primeiramente, vamos calcular det 𝐴;
1 cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥
| cos 𝑥 1 0 | = 2 cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 (2𝑥)
𝑠𝑒𝑛 𝑥 2 1
𝑓 (𝑥) = det 𝐴 = 𝑠𝑒𝑛 (2𝑥)
1
𝑔 (𝑥 ) = 1 − |𝑠𝑒𝑛 (2𝑥)|
2
Analisando as alternativas:
a) (F) O período da função 𝑓 (𝑥) = 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 é 2𝜋⁄2 = 𝜋, porém, na análise da função
|𝑠𝑒𝑛 2𝑥|, pela presença do módulo, obtemos a metade do período devido, portanto, o
período da função 𝑔 é
2𝜋⁄2 𝜋
𝑇𝑔 = =
2 2
b) (F)
0 ≤ |𝑠𝑒𝑛 2𝑥| ≤ 1
1 1
0 ≤ |𝑠𝑒𝑛 2𝑥| ≤
2 2
1 1
− ≤ − |𝑠𝑒𝑛 2𝑥| ≤ 0
2 2
1 1
1 − ≤ 1 − |𝑠𝑒𝑛 2𝑥| ≤ 1
2 2
1
≤ 𝑔(𝑥) ≤ 1
2
1
Logo, 𝐼𝑚(𝑔) = [ ; 1].
2
1
c) (V) Verifica-se que a função 𝑔(𝑥) = 1 − |𝑠𝑒𝑛 2𝑥| é par, pois 𝑔(−𝑥) = 𝑔(𝑥).
2
𝜋 1 1
𝑆𝑒 𝑥 = − , 𝑔(𝑥) = 1 − =
4 2 2
d) (F) { 𝑆𝑒 𝑥 = 0, 𝑔(𝑥) = 1
𝜋 1 1
𝑆𝑒 𝑥 = , 𝑔(𝑥) = 1 − =
4 2 2
Logo, é crescente e decrescente no intervalo dado.
Gabarito: “c”.
72. (AFA/2017)
a) (𝑨−𝟏 )−𝟏 = 𝑨
c) 𝑨 𝑿 𝑪 = 𝑩 𝑿 = 𝑨−𝟏 𝑪−𝟏 𝑩
𝒅𝒆𝒕𝑨
d) 𝐝𝐞𝐭(𝟐 𝑨 𝑩−𝟏 ) = 𝟐𝒏 𝒅𝒆𝒕𝑩
Comentários
a) Da definição de matriz inversível: 𝑫−𝟏 ⋅ 𝑫 = 𝑰𝒏 . Seja 𝑫 = 𝑨−𝟏 , assim, temos:
∴ (𝑨−𝟏 )−𝟏 = 𝑨
Portanto, VERDADEIRA.
b) Da propriedade (𝑨𝑩)−𝟏 = 𝑩−𝟏 𝑨−𝟏 :
−𝟏
(𝑨𝑩𝑪)−𝟏 = ((𝑨𝑩)𝑪) = 𝑪−𝟏 (𝑨𝑩)−𝟏
𝑨𝑿𝑪=𝑩
(𝑨−𝟏 ) ⋅ 𝑨 𝑿 𝑪 ⋅ (𝑪−𝟏 ) = (𝑨−𝟏 ) ⋅ 𝑩 ⋅ (𝑪−𝟏 )
𝑿 = 𝑨−𝟏 𝑩𝑪−𝟏
Portanto, FALSA.
d) Da propriedade 𝑫𝒆𝒕(𝑨 ⋅ 𝑩) = 𝑫𝒆𝒕(𝑨) ⋅ 𝑫𝒆𝒕(𝑩) e 𝑫𝒆𝒕(𝒎 ⋅ 𝑨) = 𝒎𝒏 ⋅ 𝑫𝒆𝒕(𝑨):
𝟏 𝑫𝒆𝒕(𝑨)
⟹ 𝑫𝒆𝒕( 𝟐 𝑨) ⋅ = 𝟐𝒏 ⋅
𝑫𝒆𝒕(𝑩) 𝑫𝒆𝒕(𝑩)
Portanto, VERDADEIRA.
Gabarito: “c”.
73. (AFA/2016)
𝟏
𝟎 𝟐
Seja 𝑨 a matriz [ ]
𝟐 𝟎
Sabe-se que 𝑨𝒏 = ⏟𝑨⋅ 𝑨⋅𝑨 ⋅…⋅ 𝑨
𝒏 𝒗𝒆𝒛𝒆𝒔
a) 𝟏
b) −𝟑𝟏
c) −𝟖𝟕𝟓
d) −𝟏𝟏
Comentários
Calculando a matriz A2 , obtemos:
1 1
0 2 0 1 0
𝐴 = [ 2] ⋅ [ 2] = [ ] = 𝐼2
0 1
2 0 2 0
2
Logo, a cada A que multiplicamos, ou seja, a cada expoente par, temos a matriz
identidade. Portanto:
𝑆 = 𝐴 + 𝐴2 + 𝐴3 + ⋯ + 𝐴11 = 𝐴 + 𝐼2 + 𝐴 + … + 𝐴 = 6𝐴 + 5𝐼2
1
1 0 5 3
𝑆 = 6 [0 2] + 5 [0 1] = [12 5]
2 0
5 3
det 𝑆 = | | = 25 − 36 = −11
12 5
Gabarito: “d”.
74. (AFA/2015)
𝑴𝒕 é a matriz transposta de 𝑴
𝟏
II. 𝐝𝐞𝐭 𝑿 = 𝐝𝐞𝐭 𝑨⋅𝐝𝐞𝐭(𝑩+𝑪)
São corretas
a) apenas I e II
b) apenas II e III
c) apenas I e III
d) I, II, III
Comentários
Para 𝑃, 𝑄 matrizes quadradas invertíveis de mesma ordem, valem:
(𝑃𝑄)𝑡 = 𝑄𝑡 𝑃𝑡
(𝑃 + 𝑄 )𝑡 = 𝑃 𝑡 + 𝑄 𝑡
(𝑃𝑡 )−1 = (𝑃−1 )𝑡
Portanto:
𝑡
𝑋 −1 = ((𝑋 𝑡 )−1 )𝑡 = (𝐴 ⋅ (𝐵 + 𝐶 )) = (𝐵 + 𝐶 )𝑡 ⋅ 𝐴𝑡 = (𝐵𝑡 + 𝐶 𝑡 ) ⋅ 𝐴𝑡
Logo o item III está correto.
O item II também está correto:
1 1 1
det 𝑋 = det 𝑋 𝑡 = = =
det[(𝑋 𝑡 )−1 ] det[𝐴 ⋅ (𝐵 + 𝐶 )] det 𝐴 ⋅ det(𝐵 + 𝐶 )
O item I não está correto. O correto seria:
𝑋 𝑡 = [𝐴 ⋅ (𝐵 + 𝐶 )]−1 = (𝐵 + 𝐶 )−1 ⋅ 𝐴−1 ⇒ 𝑋 = [(𝐵 + 𝐶 )−1 ⋅ 𝐴−1 ]𝑡 = (𝐴−1 )𝑡 ⋅ [(𝐵 + 𝐶 )−1 ]𝑡
⇒ 𝑋 = (𝐴−1 )𝑡 ⋅ [(𝐵 + 𝐶 )𝑡 ]−1 = (𝐴−1 )𝑡 ⋅ (𝐵𝑡 + 𝐶 𝑡 )−1 .
Logo o item I está correto se e somente se:
(𝐴−1 )𝑡 ⋅ (𝐵𝑡 + 𝐶 𝑡 )−1 = (𝐴−1 )𝑡 ⋅ (𝐵 + 𝐶 )−1 ⟺ (𝐵𝑡 + 𝐶 𝑡 )−1 = (𝐵 + 𝐶 )−1 ⟺ 𝐵𝑡 + 𝐶 𝑡 =
𝐵 + 𝐶, o que não necessariamente é verdade. Basta tomar uma das matrizes 𝐵 ou 𝐶 sendo
simétrica e a outra não, por exemplo.
Portanto, apenas II e III são corretas.
Gabarito: “b”
75. (AFA/2015)
𝟏 𝟐 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙) 𝟏
Considere as funções reais 𝒇 e 𝒈 definidas por 𝒇(𝒙) = 𝟐 ⋅ 𝐝𝐞𝐭 [ 𝟏 ] , 𝒈(𝒙) = 𝟐 −
𝟐𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) 𝟐
𝒇(𝒙) e marque a alternativa INCORRETA.
b) A função 𝒈 é ímpar.
𝟏 𝝅
c) A função real 𝒉 definida por 𝒉(𝒙) = − 𝟐 + 𝒈(𝒙) possui duas raízes no intervalo [𝟎, 𝟐 ]
𝟏 𝝅
d) O período da função real 𝒋 definida por 𝒋(𝒙) = |− 𝟐 + 𝒈(𝒙)| é 𝟐
Comentários
Primeiramente, tornaremos explícito 𝑓(𝑥):
1 2 cos(2𝑥)
𝑓(𝑥) = ⋅ det [ 1 ]
2 2𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
2
1 1
𝑓 (𝑥 ) =
⋅ (2 ⋅ − 2𝑠𝑒𝑛(2𝑥) cos(2𝑥) )
2 2
Temos a relação 2 cos 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 2𝑥, logo:
1
𝑓 (𝑥 ) = ⋅ (1 − 𝑠𝑒𝑛(4𝑥))
2
Desse modo:
1 1 1
𝑔 (𝑥 ) = − ⋅ (1 − 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)) = ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)
2 2 2
a) (V)
−1 ≤ −𝑠𝑒𝑛(4𝑥) ≤ 1
0 ≤ 1 − 𝑠𝑒𝑛(4𝑥) ≤ 2
1
0 ≤ (1 − 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)) ≤ 1
2
0 ≤ 𝑓 (𝑥 ) ≤ 1
∴ 𝐼𝑚(𝑓) = [0, 1]
1
b) (V) Sabemos que 𝑔(𝑥) = ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥) e que a função seno é ímpar:
2
1 1
𝑔(−𝑥) = ⋅ 𝑠𝑒𝑛(−4𝑥) = − ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥) = −𝑔(𝑥)
2 2
c) (F) Temos:
1 1 1
ℎ(𝑥) = − + 𝑔(𝑥) = − + ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)
2 2 2
Para ℎ(𝑥) = 0:
1 1
0 = − + ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)
2 2
1 1
= ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)
2 2
𝑠𝑒𝑛(4𝑥) = 1
𝜋
4𝑥 = + 2𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ
2
𝜋 𝑘𝜋
𝑥= + ,𝑘 ∈ ℤ
8 2
𝜋
Concluímos que há apenas uma raiz possível em [0, ], que ocorre para 𝑘 = 0.
2
d) (V)Temos:
1 1 1
𝑗(𝑥) = |− + 𝑔(𝑥)| = |− + ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)|
2 2 2
1 1 1 1 1
−1 ≤ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥) ≤ 1 ⇒ − ≤ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥) ≤ ⇒ −1 ≤ − + 𝑠𝑒𝑛(4𝑥) ≤ 0
2 2 2 2 2
Aplicando o módulo, obtemos:
1 1
0 ≤ |− + ⋅ 𝑠𝑒𝑛(4𝑥)| ≤ 1
2 2
Veja que o módulo espelha a função 𝑗(𝑥) em relação ao eixo 𝑥, portanto, o período
𝜋
continua a ser determinado pela função 𝑠𝑒𝑛(4𝑥), cujo período é .
2
Gabarito: “c”.
76. (AFA/2013)
a) 𝟓 ⋅ 𝟑𝒏
𝟑𝒏−𝟏
b) 𝟓𝟐
𝟑𝒏
c) 𝟏𝟓
d) 𝟑𝒏−𝟏
Comentários
Sabemos que 𝐷𝑒𝑡(𝐴) = 𝐷𝑒𝑡(𝐴𝑡 ), 𝐷𝑒𝑡(𝜆 ⋅ 𝐴) = 𝜆𝑛 ⋅ 𝐷𝑒𝑡(𝐴) e 𝐷𝑒𝑡(𝐴−1 ) = 1⁄𝐷𝑒𝑡(𝐴),
logo:
1
𝐷𝑒𝑡(𝐼 ⋅ 𝐵−1 ⋅ 𝐴) =
3
1
𝐷𝑒𝑡(𝐵 −1 ⋅ 𝐴) =
3
1
𝐷𝑒𝑡(𝐵−1 ⋅ 𝐴) ⋅ [𝐷𝑒𝑡(𝐴−1 )]2 = ⋅ [𝐷𝑒𝑡(𝐴−1 )]2
3
−1 −2
1 1 2
𝐷𝑒𝑡 (𝐵 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝐴 ) = ⋅ ( )
3 det 𝐴
−1 −1
1 1 2
𝐷𝑒𝑡 (𝐵 ⋅𝐴 )= ⋅( )
3 5
Por outro lado, temos:
𝐷𝑒𝑡[3 ⋅ (𝐵−1 ⋅ 𝐴−1 )𝑡 ] = 𝐷𝑒𝑡[3 ⋅ (𝐵−1 ⋅ 𝐴−1 )]
−1 −1 )] 𝑛 −1 −1 ) 𝑛
1 1 2 3𝑛−1
⟹ 𝐷𝑒𝑡[3 ⋅ (𝐵 ⋅𝐴 = 3 𝐷𝑒𝑡(𝐵 ⋅𝐴 =3 ⋅ ⋅( ) = 2
3 5 5
Gabarito: “b”.
77. (AFA/2012)
Essa montadora divulgou a matriz abaixo em que cada termo 𝒂𝒊𝒋 representa a distância percorrida,
em 𝒌𝒎, pelo modelo 𝒊, com um litro de combustível, à velocidade 𝟏𝟎𝒋 𝒌𝒎/𝒉.
𝟔 𝟕, 𝟔 𝟕, 𝟐 𝟖, 𝟗 𝟖, 𝟐 𝟏𝟏 𝟏𝟎 𝟏𝟐 𝟏𝟏, 𝟖
[𝟓 𝟕, 𝟓 𝟕 𝟖, 𝟓 𝟖 𝟏𝟎, 𝟓 𝟗, 𝟓 𝟏𝟏, 𝟓 𝟏𝟏 ]
𝟑 𝟐, 𝟕 𝟓, 𝟗 𝟓, 𝟓 𝟖, 𝟏 𝟕, 𝟒 𝟗, 𝟖 𝟗, 𝟒 𝟏𝟑, 𝟏
Com base nisso, é correto dizer que
a) para motoristas que somente trafegam a 𝟑𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o carro 1.4 é o mais econômico.
b) se durante um mesmo período de tempo um carro 1.4 e um 1.8 trafegam a 𝟓𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o 1.4 será
o mais econômico.
c) para motoristas que somente trafegam à velocidade de 𝟕𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o carro 1.8 é o de maior
consumo.
d) para motoristas que somente trafegam a 𝟖𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o carro 1.0 é o mais econômico.
Comentários
Do enunciado, temos que cada elemento da matriz representa a distância percorrida em
𝑘𝑚 pelo modelo 𝑖 (𝑖 – linha) à velocidade de 10 ⋅ 𝑗 𝑘𝑚/ℎ (𝑗 – coluna). Veja que cada coluna
representa uma velocidade diferente, por exemplo, na coluna 1, os carros andam à velocidade de
10 𝑘𝑚/ℎ e na coluna 7, os carros andam à 70 𝑘𝑚/ℎ. Assim, temos:
𝒄𝒐𝒍𝒖𝒏𝒂 𝒋
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 𝟔 𝟕 𝟖 𝟗
𝟏 𝟔 𝟕, 𝟔 𝟕, 𝟐 𝟖, 𝟗 𝟖, 𝟐 𝟏𝟏 𝟏𝟎 𝟏𝟐 𝟏𝟏, 𝟖
𝒎𝒐𝒅𝒆𝒍𝒐 𝟐 [𝟓 𝟕, 𝟓 𝟕 𝟖, 𝟓 𝟖 𝟏𝟎, 𝟓 𝟗, 𝟓 𝟏𝟏, 𝟓 𝟏𝟏 ]
𝟑 𝟑 𝟐, 𝟕 𝟓, 𝟗 𝟓, 𝟓 𝟖, 𝟏 𝟕, 𝟒 𝟗, 𝟖 𝟗, 𝟒 𝟏𝟑, 𝟏
a) (F) Temos que na coluna 𝑗 = 3 o carro mais econômico é o modelo 1.
b) (F) Temos que na coluna 𝑗 = 5 o carro mais econômico é o modelo 1.
c) (F) Temos que na coluna 𝑗 = 7 o carro de maior consumo é o modelo 2.
d) (V) Temos que na coluna 𝑗 = 8 o carro mais econômico é o modelo 1.
Gabarito: “d”.
78. (AFA/2011)
𝟐 𝟑 𝟒 𝒂 𝟒 𝟑 𝟐 𝒂
𝟎 𝟎 𝟐 𝟎 𝟐 𝟎 𝟎 𝟎
Sendo [ ] = 𝟕𝟎, o valor de [ ] é:
𝟑 −𝟏 𝟏 𝒃 𝟏 −𝟏 𝟑 𝒃
−𝟏 𝟎 𝟐 𝒄 𝟕 −𝟏 𝟎 𝒃 + 𝟑𝒄
a) 280
b) 0
c) −𝟕𝟎
d) −𝟐𝟏𝟎
Comentários
Observando a matriz do enunciado, temos:
2 3 4 𝑎
0 0 2 0
𝐴=( )
3 −1 1 𝑏
−1 0 2 𝑐
Aplicando o teorema de Laplace na linha 2, obtemos:
2 3 𝑎
𝐷𝑒𝑡(𝐴) = (−1 )2+3 2| 3 −1 𝑏 | = 70
−1 0 𝑐
Então, temos:
2 3 𝑎
𝑋=| 3 −1 𝑏 | = −35
−1 0 𝑐
Por outro lado:
4 3 2 𝑎
2 0 0 0
𝐵= ( )
1 −1 3 𝑏
7 −1 0 𝑏 + 3𝑐
Aplicando também o teorema de Laplace na segunda linha:
3 2 𝑎
𝐷𝑒𝑡(𝐵) = (−1 )2+1
2 |−1 3 𝑏 |
−1 0 𝑏 + 3𝑐
Sabemos que ao realizar operações simples entre fileiras de uma matriz, o valor do
determinante não se altera, portanto, vamos subtrair a linha 2 da linha 3:
3 2 𝑎 𝐿3 =𝐿3 −𝐿2
3 2 𝑎
|−1 3 𝑏 |→ | −1 3 𝑏 |
−1 0 𝑏 + 3𝑐 −1 − (−1) 0 − (3) 𝑏 + 3𝑐 − (𝑏)
3 2 𝑎 3 2 𝑎
⟹ 𝐷𝑒𝑡(𝐵) = −2 |−1 3 𝑏 | = −2 ⋅ 3 |−1 3 𝑏|
0 −3 3𝑐 0 −1 1𝑐
Sabemos, também, que a troca de duas fileiras em qualquer matriz inverte o sinal do
determinante, logo, trocando a primeira coluna com a segunda:
3 2 𝑎 2 3 𝑎
|−1 3 𝑏 | = −1 ⋅ | 3 −1 𝑏|
0 −1 𝑐 −1 0 𝑐
Obtemos:
2 3 𝑎 2 3 𝑎
( )
𝐷𝑒𝑡 𝐵 = −2 ⋅ 3 ⋅ −1 ⋅ | 3 −1 𝑏 | = 6 | 3 −1 𝑏 |
−1 0 𝑐 −1 0 𝑐
Perceba que o determinante acima é 𝑋, cujo valor é conhecido, logo:
𝐷𝑒𝑡(𝐵) = 6 ⋅ 𝑋 = 6 ⋅ (−35) = −210
Gabarito: “d”.
5. QUESTÕES NÍVEL 3
79. (ITA/2021)
80. (ITA/2020)
81. (ITA/2019)
I. |𝒅𝒆𝒕(𝑨)| = 𝟏.
II. 𝑨𝑻 = 𝑨−𝟏 .
a) apenas I.
b) apenas III.
c) apenas I e II.
d) apenas I e III.
e) todas.
82. (ITA/2018)
b) −𝟖𝟓.
c) 𝟔𝟑.
d) 𝟗𝟗.
e) 𝟏𝟏𝟓.
83. (ITA/2018)
I. 𝑰𝒏 − 𝑩 é inversível;
II. 𝑰𝒏 − 𝑨 é inversível;
III. 𝑨 ⋅ 𝑩 = 𝑩 ⋅ 𝑨.
é (são) verdadeira(s)
a) Somente I.
b) Somente II.
c) Somente III.
d) Somente I e II.
e) Todas.
84. (ITA/2017)
𝟏 𝟎 𝟎 𝟕 𝟎 𝟐
Sejam 𝑫 = [𝟎 𝟐 𝟎 ] e 𝑷 = [𝟎 𝟏 𝟎].
𝟎 𝟎 𝟑 𝟐 𝟎 𝟓
Considere 𝑨 = 𝑷−𝟏 𝑫𝑷. O valor de 𝒅𝒆𝒕(𝑨𝟐 + 𝑨) é
a) 144.
b) 180.
c) 240.
d) 324.
e) 360.
85. (ITA/2016)
𝟏 −𝟏 𝟐 𝟏
Se 𝑴 = [ ]e𝑵=[ ], então 𝑴𝑵𝑻 − 𝑴−𝟏 𝑵 é igual a
𝟐 𝟎 −𝟏 𝟑
𝟑 𝟓
−𝟐
a) [𝟐𝟓 𝟑
]
−𝟐
𝟐
𝟑 𝟏
−𝟐
b) [𝟐𝟕 𝟓
]
−𝟐
𝟐
𝟑 𝟏𝟏
−
𝟐 𝟐
c) [𝟏𝟑 𝟓
]
−𝟐
𝟐
𝟑 𝟓
−𝟐
𝟐
d) [𝟏𝟑 𝟑
]
−𝟐
𝟐
𝟑 𝟏𝟏
−
𝟐 𝟐
e) [𝟏𝟑 𝟑 ]
−𝟐
𝟐
86. (ITA/2016)
𝟏 𝟎
Seja 𝑨 a matriz de ordem 𝟑𝒙𝟐, dada por 𝑨 = [𝟎 𝟏].
𝟏 𝟏
a) Determine todas as matrizes 𝑩 tais que 𝑩𝑨 = 𝑰𝟐 .
b) Existe uma matriz 𝑩 com 𝑩𝑨 = 𝑰𝟐 que satisfaça 𝑩𝑩𝑻 = 𝑰𝟐? Se sim, dê um exemplo de uma dessas
matrizes.
87. (ITA/2015)
Seja 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) a matriz tal que 𝒂𝒊𝒋 = 𝟐𝒊−𝟏 (𝟐𝒋 − 𝟏), 𝟏 ≤ 𝒊, 𝒋 ≤ 𝟓. Considere as afirmações a
𝟓𝒙𝟓
seguir:
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I.
b) apenas I e II.
c) apenas II e III.
d) apenas I e III.
e) I, ll e III.
88. (ITA/2014)
a) 𝟏/𝟑
b) 𝟏/𝟐
c) 𝟐/𝟑
d) 𝟒/𝟓
e) 𝟓/𝟒
89. (ITA/2014)
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) Todas.
90. (ITA/2014)
𝟐𝒆−𝟐𝒕 −𝒆𝟐𝒕 −𝟏
Considere a equação 𝑨(𝒕) ⋅ 𝑿 = 𝑩(𝒕), 𝒕 ∈ ℝ, em que 𝑨(𝒕) = [ −𝟏 𝟏 𝟏 ],𝑿 =
−𝟑 𝟏 𝟐
𝒙 𝒆𝒕
[𝒚] 𝐞 𝑩(𝒕) = [−√𝟐]. Sabendo que 𝐝𝐞𝐭 𝑨(𝒕) = 𝟏 e 𝒕 ≠ 𝟎, os valores de 𝒙, 𝒚 e 𝒛 são,
𝒛 𝟎
respectivamente,
a) 𝟐√𝟐, 𝟎, −𝟑√𝟐.
b) −𝟐√𝟐, 𝟎, −𝟑√𝟐.
c) 𝟎, 𝟑√𝟐, 𝟐√𝟐.
d) 𝟎, 𝟐√𝟑, √𝟑.
e) 𝟐√𝟑, −√𝟑, 𝟎.
91. (ITA/2013)
Considere 𝑨 ∈ 𝑴𝟓𝒙𝟓 (ℝ) com 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = √𝟔 e 𝜶 ∈ ℝ\{𝟎}. Se 𝐝𝐞𝐭(𝜶𝑨𝒕 𝑨𝑨𝒕 ) = √𝟔𝜶𝟐, o valor de 𝜶 é
a) 𝟏/𝟔
b) √𝟔/𝟔
𝟑
c) √𝟑𝟔/𝟔
d) 𝟏
e) √𝟐𝟏𝟔
92. (ITA/2012)
93. (ITA/2011)
Determine todas as matrizes 𝑴 ∈ 𝕄𝟐𝒙𝟐 (ℝ) tais que 𝑴𝑵 = 𝑵𝑴, ∀𝑵 ∈ 𝕄𝟐𝒙𝟐 (ℝ).
94. (ITA/2010)
95. (ITA/2008)
Uma matriz real quadrada 𝑨 é ortogonal se 𝑨 é inversível e 𝑨−𝟏 = 𝑨𝒕 . Determine todas as matrizes
𝟐𝒙𝟐 que são simétricas e ortogonais, expressando-as, quando for o caso, em termos de seus
elementos que estão fora da diagonal principal.
96. (ITA/2008)
Sejam 𝑨 e 𝑪 matrizes 𝒏 𝒙 𝒏 inversíveis tais que 𝐝𝐞𝐭(𝑰 + 𝑪−𝟏 𝑨) = 𝟏/𝟑 e 𝐝𝐞𝐭 𝑨 = 𝟓. Sabendo-se que
𝑩 = 𝟑(𝑨−𝟏 + 𝑪−𝟏 )𝒕 , então o determinante de 𝑩 é igual a
a) 𝟑𝒏
𝟑𝒏
b) 𝟐 ⋅ (𝟓𝟐 )
c) 𝟏/𝟓
𝟑𝒏−𝟏
d) 𝟓
e) 𝟓 ⋅ 𝟑𝒏−𝟏
97. (ITA/2006)
Sejam as matrizes
𝟏 𝟎 𝟏/𝟐 −𝟏 𝟏 𝟑 −𝟏/𝟐 𝟏
−𝟐 𝟓 𝟐 −𝟑 𝟏 −𝟐 −𝟐 𝟑
𝑨=[ ]e𝑩=[ ]
𝟏 −𝟏 𝟐 𝟏 −𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
−𝟓 𝟏 𝟑/𝟐 𝟎 𝟓 −𝟏 𝟏/𝟐 𝟓
Determine o elemento 𝒄𝟑𝟒 da matriz 𝑪 = (𝑨 + 𝑩)−𝟏 .
98. (ITA/2006)
𝒂 𝒃 𝒄 −𝟐𝒂 −𝟐𝒃 −𝟐𝒄
Se 𝐝𝐞𝐭 [𝒑 𝒒 𝒓] = −𝟏, então o valor do 𝐝𝐞𝐭 [𝟐𝒑 + 𝒙 𝟐𝒒 + 𝒚 𝟐𝒓 + 𝒛] é igual a
𝒙 𝒚 𝒛 𝟑𝒙 𝟑𝒚 𝟑𝒛
a) 0
b) 4
c) 8
d) 12
e) 16
99. (ITA/2005)
Sejam 𝑨 e 𝑩 matrizes 𝟐𝒙𝟐 tais que 𝑨𝑩 = 𝑩𝑨 e que satisfazem à equação matricial 𝑨𝟐 + 𝟐𝑨𝑩 − 𝑩 =
𝟎. Se 𝑩 é inversível, mostre que (a) 𝑨𝑩−𝟏 = 𝑩−𝟏 𝑨 e que (b) 𝑨 é inversível.
100.(ITA/2004)
I. O determinante de 𝑨 é nulo se, e somente se, 𝑨 possui uma linha ou uma coluna nula.
II. Se 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) é tal que 𝒂𝒊𝒋 = 𝟎 para 𝒊 > 𝒋, com 𝒊, 𝒋 = 𝟏, 𝟐, … , 𝒏, então 𝐝𝐞𝐭 𝑨 = 𝒂𝟏𝟏 𝒂𝟐𝟐 … 𝒂𝒏𝒏 .
a) apenas II.
b) apenas III.
c) apenas I e II.
d) apenas II e III.
e) todas.
101.(ITA/2004)
Seja 𝒙 ∈ ℝ e a matriz
𝟐𝒙 (𝒙𝟐 + 𝟏)−𝟏
𝑨=[ ]
𝟐𝒙 𝐥𝐨𝐠 𝟐 𝟓
Assinale a opção correta.
a) ∀𝒙 ∈ ℝ, 𝑨 possui inversa.
102.(ITA/2004)
103.(ITA/2003)
Das afirmações:
I. 𝑩𝒕 é inversível e (𝑩𝒕 )−𝟏 = (𝑩−𝟏 )𝒕 .
é(são) verdadeira(s):
a) todas.
b) apenas I.
c) apenas I e II.
d) apenas I e III.
e) apenas II e III.
104.(ITA/2003)
𝒃𝒄𝒅 𝟏 𝒂 𝒂𝟐
[ 𝒂𝒄𝒅 𝟏 𝒃 𝒃𝟐 ]
𝒂𝒃𝒅 𝟏 𝒄 𝒄𝟐
𝒂𝒃𝒄 𝟏 𝒅 𝒅𝟐
na forma de um produto de números reais.
105.(ITA/2002)
Seja 𝑨 uma matriz real 𝟐𝒙𝟐. Suponha que 𝜶 e 𝜷 sejam dois números distintos, e 𝑽 e 𝑾 duas matrizes
reais 𝟐𝒙𝟏 não-nulas, tais que 𝑨𝑽 = 𝜶𝑽 e 𝑨𝑾 = 𝜷𝑾.
a) 𝟎.
b) 𝟏.
c) −𝟏.
d) 𝟏/𝟐.
e) −𝟏/𝟐.
106.(ITA/2002)
a) (𝑨 + 𝑩)𝟐 .
b) 𝟐(𝑨𝒕 ⋅ 𝑩𝒕 ).
c) 𝟐(𝑨𝒕 + 𝑩𝒕 ).
d) 𝑨𝒕 + 𝑩𝒕 .
e) 𝑨𝒕 𝑩𝒕 .
107.(ITA/2002)
Seja a matriz
𝒄𝒐𝒔𝟐𝟓° 𝒔𝒆𝒏𝟔𝟓°
[ ]
𝒔𝒆𝒏𝟏𝟐𝟎° 𝒄𝒐𝒔𝟑𝟗𝟎°
O valor de seu determinante é
𝟐√𝟐
a) 𝟑
𝟑√𝟑
b) 𝟐
√𝟑
c) 𝟐
d) 𝟏
e) 𝟎
108.(ITA/2001)
Considere a matriz
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒
𝑨=[ ]
𝟏 𝟒 𝟗 𝟏𝟔
𝟏 𝟖 𝟐𝟕 𝟔𝟒
A soma dos elementos da primeira coluna da matriz inversa de 𝑨 é:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
109.(ITA/2001)
temos que:
110.(ITA/2000)
𝟏 −𝟏 𝟑 𝟏 𝟎 𝟐 𝟎 𝒙
𝑴 = (𝟎 𝟏 𝟎 ) , 𝑵 = (𝟑 𝟐 𝟎 ) , 𝑷 = (𝟏 ) 𝐞 𝑿 = ( 𝒚 )
𝟐 𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟎 𝒛
Se 𝑿 é solução de 𝑴−𝟏 𝑵𝑿 = 𝑷, então 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝒛𝟐 é igual a
a) 35.
b) 17.
c) 38.
d) 14.
e) 29.
111.(ITA/2000)
112.(ITA/2000)
a) 𝟐𝟏/𝟖
b) 𝟗𝟏/𝟗
c) 𝟑𝟔/𝟗
d) 𝟐𝟏/𝟏𝟔
e) 𝟗𝟏/𝟑𝟔
113.(ITA/1999)
114.(ITA/1999)
Considere as matrizes
𝟏 𝟎 −𝟏 𝟏 𝟎 𝒙 𝟏
𝑨=[ ],𝑰 = [ ] , 𝑿 = [𝒚] , 𝑩 = [ ].
𝟎 −𝟏 𝟐 𝟎 𝟏 𝟐
Se 𝒙 e 𝒚 são soluções do sistema (𝑨𝑨𝒕 − 𝟑𝑰)𝑿 = 𝑩, então 𝒙 + 𝒚 é igual a:
a) 𝟐
b) 𝟏
c) 𝟎
d) −𝟏
e) −𝟐
115.(ITA/1998)
a) 𝒂 + 𝟏
b) 𝟒(𝒂 + 𝟏)
𝟏
c) 𝟒 (𝟓 + 𝟐𝒂 + 𝒂𝟐 )
𝟏
d) 𝟒 (𝟏 + 𝟐𝒂 + 𝒂𝟐 )
𝟏
e) 𝟐 (𝟓 + 𝟐𝒂 + 𝒂𝟐 )
116.(ITA/1998)
Sejam 𝑨 e 𝑩 matrizes reais quadradas de ordem 2 que satisfazem a seguinte propriedade: existe
uma matriz 𝑴 inversível tal que: 𝑨 = 𝑴−𝟏 𝑩𝑴.
Então:
a) 𝐝𝐞𝐭(−𝑨𝒕 ) = 𝐝𝐞𝐭 𝑩
b) 𝐝𝐞𝐭 𝑨 = − 𝐝𝐞𝐭 𝑩
c) 𝐝𝐞𝐭(𝟐𝑨) = 𝟐 𝐝𝐞𝐭 𝑩
e) 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝑰) = − 𝐝𝐞𝐭(𝑰 − 𝑩)
117.(ITA/1997)
Considere as matrizes
𝟐 𝟎 𝟏 −𝟏 𝟎 𝟏
𝑨 = (𝟎 𝟐 𝟎) 𝐞 𝑩 = ( 𝟎 −𝟐 𝟎 )
𝟏 𝟎 𝟐 𝟏 𝟎 −𝟏
Sejam 𝝀𝟎 , 𝝀𝟏 e 𝝀𝟐 as raízes da equação 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝝀𝑰𝟑 ) = 𝟎 com 𝝀𝟎 ≤ 𝝀𝟏 ≤ 𝝀𝟐 .
Considere as afirmações
(I) 𝑩 = 𝑨 − 𝝀𝟎 𝑰𝟑
(II) 𝑩 = (𝑨 − 𝝀𝟏 𝑰𝟑 )𝑨
(III) 𝑩 = 𝑨(𝑨 − 𝝀𝟐 𝑰𝟑 )
Então
118.(ITA/1996)
a) 𝒂𝟐 − 𝟓𝒂 + 𝟔 ≠ 𝟎
b) 𝒂𝟐 − 𝟓𝒂 ≠ 𝟎
c) 𝒂𝟐 − 𝟑𝒂 ≠ 𝟎
d) 𝒂𝟐 − 𝟐𝒂 + 𝟏 ≠ 𝟎
e) 𝒂𝟐 − 𝟐𝒂 ≠ 𝟎
119.(ITA/1996)
Considere 𝑨 e 𝑩 matrizes reais 𝟐𝒙𝟐, arbitrárias. Das afirmações a seguir assinale a verdadeira.
Justifique a afirmação verdadeira e dê exemplo para mostrar que cada uma das demais é falsa.
b) (𝑨𝑩)𝒕 = 𝑨𝒕 𝑩𝒕
c) 𝐝𝐞𝐭(𝑨𝑩) = 𝐝𝐞𝐭(𝑩𝑨)
d) 𝐝𝐞𝐭 𝑨𝟐 = 𝟐 𝐝𝐞𝐭 𝑨
e) (𝑨 + 𝑩)(𝑨 − 𝑩) = 𝑨𝟐 − 𝑩𝟐
120.(ITA/1995)
Sejam 𝑨 e 𝑩 matrizes reais 𝟑𝒙𝟑. Se 𝒕𝒓(𝑨) denota a soma dos elementos da diagonal principal de 𝑨,
considere as afirmações:
Temos que:
a) todas as afirmações são verdadeiras.
121.(ITA/1995)
Dizemos que duas matrizes 𝒏 𝒙 𝒏 𝑨 e 𝑩 são semelhantes se existe uma matriz 𝒏 𝒙 𝒏 inversível 𝑷 tal
que 𝑩 = 𝑷−𝟏 𝑨𝑷. Se 𝑨 e 𝑩 são matrizes semelhantes quaisquer, então:
a) 𝑩 é sempre inversível.
c) 𝑩𝟐 é semelhante a 𝑨.
122.(IME/2021)
Calcule o(s) valor(es) de 𝒌 real(is) para que o determinante da matriz abaixo seja igual a 24.
1 3 1 2
1 𝑘 0 2
[ ]
2 1 0 3
4 1 −1 3
123.(IME/2020)
Uma matriz A é semelhante a uma matriz B se e somente se existe uma matriz invertível P tal que
𝑨 = 𝑷 𝑩 𝑷−𝟏 .
124.(IME/2019)
a) 1
b) 2
c) 4
d) 8
e) 16
125.(IME/2018)
a) 𝟎
b) 𝒙𝟒 ⋅ 𝒓
c) 𝒙𝟒 ⋅ 𝒓𝟑
d) 𝒙 ⋅ 𝒓𝟒
e) 𝒙 ⋅ 𝒓𝟑
126.(IME/2017)
Seja 𝑴 uma matriz real 𝟐𝒙𝟐. Defina uma função 𝒇 na qual cada elemento da matriz se desloca para
𝒂 𝒃 𝒄 𝒂
a posição seguinte no sentido horário, ou seja, se 𝑴 = ( ), implica que 𝒇(𝑴) = ( ).
𝒄 𝒅 𝒅 𝒃
Encontre todas as matrizes simétricas 𝟐𝒙𝟐 reais na qual 𝑴𝟐 = 𝒇(𝑴).
127.(IME/2017)
𝟏 𝒂 −𝟐
Seja 𝑨 = [𝒂 − 𝟐 𝟏 𝟏 ] com 𝒂 ∈ ℝ. Sabe-se que 𝐝𝐞𝐭(𝑨𝟐 − 𝟐𝑨 + 𝑰) = 𝟏𝟔. A soma dos valores
𝟐 −𝟑 𝟏
de 𝒂 que satisfazem essa condição é:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
128.(IME/2016)
𝒂 𝒃
Seja 𝑨 = [ ]. O maior valor de 𝒂, com 𝒂 ≠ 𝟏, que satisfaz 𝑨𝟐𝟒 = 𝑰 é:
−𝒃 𝒂
Observação: 𝑰 é a matriz identidade 𝟐𝒙𝟐.
𝟏
a) 𝟐
√𝟐
b) 𝟐
√𝟑
c) 𝟐
√𝟐
d) (√𝟑 − 𝟏)
𝟒
√𝟐
e) (√𝟑 + 𝟏)
𝟒
129.(IME/2015)
130.(IME/2015)
Dada a matriz 𝑨, a soma do módulo dos valores de 𝒙 que tornam o determinante da matriz 𝑨 nulo
é:
𝟏 𝟐𝒙 𝟎 𝟎
𝒙𝟐 𝟏 𝒙−𝟏 𝟐
𝑨=[ ]
𝟏 𝒙+𝟒 𝟎 𝟎
𝒙 −𝟏 𝟏 𝒙−𝟐
a) 7
b) 8
c) 9
d) 10
e) 11
131.(IME/2014)
𝒂 𝒃 𝒄
Seja a matriz 𝑨 = [𝒃 𝒄 𝒂], em que 𝒂, 𝒃 𝐞 𝒄 são números reais positivos satisfazendo 𝒂𝒃𝒄 = 𝟏.
𝒄 𝒂 𝒃
Sabe-se que 𝑨 𝑨 = 𝑰, em que 𝑨𝑻 é a matriz transposta de 𝑨 e 𝑰 é a matriz identidade de 𝟑ª ordem.
𝑻
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10
132.(IME/2013)
𝟏 𝟐 𝟑
Seja 𝚫 o determinante da matriz [𝒙 𝒙𝟐 𝒙𝟑 ]. O número de possíveis valores de 𝒙 reais que anulam
𝒙 𝒙 𝟏
𝚫é
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
133.(IME/2012)
a) −𝟏 e 3
b) 1 e −𝟑
c) 2 e 3
d) 1 e 3
e) −𝟐 e −𝟑
134.(IME/2012)
135.(IME/2010)
𝒚𝟐 + 𝒛 𝟐 𝒙𝒚 𝒙𝒛
Demonstre que a matriz ( 𝒙𝒚 𝟐 𝟐
𝒙 +𝒛 𝒚𝒛 ), onde 𝒙, 𝒚, 𝒛 ∈ ℕ, pode ser escrita como o
𝒙𝒛 𝒚𝒛 𝒙 + 𝒚𝟐
𝟐
quadrado de uma matriz simétrica, com traço igual a zero, cujos elementos pertencem ao conjunto
dos números naturais.
Obs.: Traço de uma matriz é a soma dos elementos de sua diagonal principal.
136.(IME/2010)
a) 59049
b) 48725
c) 29524
d) 9841
e) 364
137.(IME/2009)
Seja 𝑨 uma matriz quadrada inversível de ordem 4 tal que o resultado da soma (𝑨𝟒 + 𝟑𝑨𝟑 ) é uma
matriz de elementos nulos. O valor do determinante de 𝑨 é
a) −𝟖𝟏
b) −𝟐𝟕
c) −𝟑
d) 𝟐𝟕
e) 𝟖𝟏
138. (IME/2008)
a) 𝟏, 𝟎
b) 𝝅
c) 𝟏𝟎, 𝟎
d) 𝟏𝟏, 𝟎
e) 𝟏𝟏, 𝟏
139. (IME/2007)
a) −𝟏
b) 𝟎
c) 𝟏
d) 𝝅
e) 𝒑 + 𝒒 + 𝒓
140. (IME/2007)
𝟑 𝟏
𝟏 𝟎
Considere as matrizes 𝑨 = [𝟒𝟏 𝟒
𝟑] 𝐞 𝑩 = [𝟎 𝟏 ], e seja 𝑷 uma matriz inversível tal que 𝑩 = 𝑷−𝟏 𝑨𝑷.
𝟐
𝟒 𝟒
Sendo 𝒏 um número natural, calcule o determinante da matriz 𝑨𝒏 .
141. (IME/2006)
142. (IME/2004)
143. (IME/2002)
Uma matriz quadrada é denominada ortogonal quando a sua transposta é igual a sua inversa.
Considerando esta definição, determine se a matriz [𝑹], abaixo, é uma matriz ortogonal, sabendo-
se que 𝒏 é um número inteiro e 𝜶 é um ângulo qualquer. Justifique a sua resposta.
𝐜𝐨𝐬(𝒏𝜶) −𝐬𝐞𝐧(𝒏𝜶) 𝟎
[𝑹] = [𝐬𝐞𝐧(𝒏𝜶) 𝐜𝐨𝐬(𝒏𝜶) 𝟎]
𝟎 𝟎 𝟏
144. (IME/2000)
Calcule o determinante:
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
|𝟏 𝟏 𝟓 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏|
𝑫= 𝟏 𝟏 𝟏 𝟕 𝟏 𝟏 𝟏
|𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟗 𝟏 𝟏|
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏𝟏 𝟏
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏𝟑
145. (IME/1999)
𝟔 𝟎
Determine uma matriz não singular 𝑷 que satisfaça a equação matricial 𝑷−𝟏 𝑨 = [ ], onde 𝑨 =
𝟎 −𝟏
𝟏 𝟐
[ ].
𝟓 𝟒
146. (IME/1994)
147. (IME/1993)
148. (IME/1992)
149. (IME/1991)
Determine todas as matrizes 𝑿 reais, de dimensões 𝟐𝒙𝟐, tais que 𝑨𝑿 = 𝑿𝑨, para toda matriz 𝑨 real
𝟐𝒙𝟐.
150. (IME/1990)
Calcule o determinante da matriz 𝒏𝒙𝒏 que possui zeros na diagonal principal e todos os outros
elementos iguais a 𝟏.
151. (IME/1989)
152. (IME/1988)
Sejam 𝑨, 𝑩 𝐞 𝑪 matrizes 𝟓𝒙𝟓, com elementos reais. Denotando-se por 𝑨′ a matriz transposta de 𝑨:
153. (IME/1987)
Sejam
𝒂 𝒃
𝒄 𝒅 𝒊 𝒋 𝒍 𝒎
𝑨=( ) 𝐞𝑩=( )
𝒆 𝒇 𝒏 𝒐 𝒑 𝒒
𝒈 𝒉
duas matrizes de elementos inteiros. Verifique se a matriz 𝑨𝑩 é inversível.
GABARITO
79.
80. b
81. a
82. a
83. e
84. a
85. c
𝒂 𝒂−𝟏 𝟏−𝒂 𝟏 𝟎 𝟎
86. 𝐚) 𝑩 = [ ] 𝐛) 𝐒𝐢𝐦. 𝐄𝐱𝐞𝐦𝐩𝐥𝐨: [ ]
𝒅 𝟏+𝒅 −𝒅 𝟎 𝟏 𝟎
87. e
88. a
89. c
90. b
91. c
92. Ordem 5
𝒙 𝟎
93. 𝑴 = ( ) , 𝐜𝐨𝐦 𝒙 ∈ ℝ
𝟎 𝒙
94. c
𝟏 𝟎 −𝟏 𝟎 𝟐 𝟐
95. ( ),( ) , (√𝟏 − 𝒃 𝒃 ) , (−√𝟏 − 𝒃 𝒃 ) , 𝒃 ∈ [−𝟏; 𝟏]
𝟎 𝟏 𝟎 −𝟏 𝒃 −√𝟏 − 𝒃𝟐 𝒃 √𝟏 − 𝒃𝟐
96. d
𝟐
97. 𝒄𝟑𝟒 = − 𝟏𝟏
98. d
99. Demonstração
100.d
101.a
102.
1 0 0 −1 0 0 1 0 0 1 0 0
(0 1 0) ; ( 0 1 0) ; (0 −1 0) ; (0 1 0 )
0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 −1
−1 0 0 −1 0 0 1 0 0 −1 0 0
( 0 −1 0) ; ( 0 1 0 ) ; (0 −1 0 ) ; ( 0 −1 0)
0 0 1 0 0 −1 0 0 −1 0 0 −1
103.d
104.(𝒅 − 𝒄)(𝒅 − 𝒃)(𝒅 − 𝒂)(𝒄 − 𝒃)(𝒄 − 𝒂)(𝒃 − 𝒂)
105.a
106.c
107.e
108.a
109.e
110.a
111.b
112.a
113.c
114.d
115.c
116.a
117.e
118.e
119.c
120.d
121.e
122.𝒌 = 𝟓
123.a) Demonstração b) 𝑪 e 𝑫 são semelhantes
124.e
125.e
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 −𝟐
126.𝑴 = ( ),𝑴 = ( ) , 𝑴 = (𝟐𝟏 𝟐
𝟏
) 𝐨𝐮 𝑴 = ( 𝟏
𝟐
𝟏
)
𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 −𝟐
𝟐 𝟐 𝟐
127.d
128.e
129.𝟐𝑺𝟑 𝑷
130.a
131.Questão anulada
132.c
133.d
134.𝒙 = −(𝒂 + 𝒃 + 𝒄) 𝒐𝒖 𝒙 = 𝒂 + 𝒃 − 𝒄 𝒐𝒖 𝒙 = 𝒂 − 𝒃 + 𝒄 𝒐𝒖 𝒙 = −𝒂 + 𝒃 + 𝒄
135.Demonstração
136.c
137.e
138.e
139.b
𝟏 𝒏
140.𝐝𝐞𝐭 𝑨𝒏 = (𝟐)
141.𝑫𝒏 = 𝒏 + 𝟏
142.𝒏 = 𝟑
143.Prova
144.𝑫 = 𝟒𝟔𝟎𝟖𝟎
𝟏
−𝟐
145.𝑷 = [𝟔𝟓 ]
−𝟒
𝟔
𝟓 𝟎 −𝟏
−𝟏
146.𝑨 = [ 𝟖 𝟏 −𝟐]
−𝟒 𝟎 𝟏
𝟒
147.𝒙 = {−𝟐, 𝟎, 𝟕}
148.𝑫𝒏 = 𝒙𝒏 + 𝒎𝒏𝒙𝒏−𝟏
𝒎 𝟎
149.𝑿 = [ ]
𝟎 𝒎
150.𝑫𝒏 = (𝒏 − 𝟏)(−𝟏)𝒏−𝟏
151.𝑫 = 𝟎
152.Prova
153.𝑨𝑩 é não inversível
RESOLUÇÃO
79. (ITA/2021)
1 𝑎3 −𝑎 3 2
2 3
2 𝑎 1 𝑎 𝑎
| |
𝐷=| 0 0 0 𝑎 −𝑎2 |
−𝑎 0 0 0 3
2
𝑎 0 0 −3 0
Da segunda coluna e da terceira linha, podemos colocar os fatores comuns 𝒂𝟐 e 𝒂 em
evidência, respectivamente. Logo:
1 𝑎 −𝑎 3 2 1 𝑎 −𝑎 3 2
2 1 1 𝑎3 𝑎 2 1 1 𝑎3 𝑎
2 |
𝐷 =𝑎 ⋅𝑎⋅| 0 0 0 1 | 3 |
−𝑎| = 𝑎 ⋅ | 0 0 0 1 −𝑎||
−𝑎 0 0 0 3 −𝑎 0 0 0 3
𝑎2 0 0 −3 0 𝑎2 0 0 −3 0
Aplicando a regra de Chió:
1 − 2𝑎 1 + 2𝑎 𝑎3 − 6 𝑎−4
𝐷 = 𝑎3 ⋅ | 02 0 1 −𝑎 |
𝑎 −𝑎2 3𝑎 3 + 2𝑎
−𝑎3 𝑎3 −3 − 3𝑎2 −2𝑎2
Fazendo 𝐶1 → 𝐶1 + 𝐶2 :
2 1 + 2𝑎 𝑎3 − 6 𝑎−4
𝐷 = 𝑎 3 ⋅ |0 0
2
1 −𝑎 |
0 −𝑎 3𝑎 3 + 2𝑎
3
0 𝑎 −3 − 3𝑎2 −2𝑎2
Aplicando o teorema de Laplace na primeira coluna:
0 1 −𝑎
3( )1+1 2
𝐷 = 𝑎 2) ⋅ (−1 ⋅ |−𝑎 3𝑎 3 + 2𝑎|
3 2
𝑎 −3 − 3𝑎 −2𝑎2
𝐷 = 2𝑎3 [𝑎3 (3 + 2𝑎) − 𝑎3 (3 + 3𝑎2 ) + 3𝑎5 − 2𝑎4
𝐷 = 2𝑎6 (3 + 2𝑎 − 3 − 3𝑎2 + 3𝑎2 − 2𝑎) = 2𝑎6 (0) = 0
Portanto, a matriz é singular para qualquer 𝑎 real. Logo, não existe valor de 𝑎 real que
torna a matriz não singular.
Gabarito:
80. (ITA/2020)
𝟏𝟑
d) 𝟑𝟎.
𝟐𝟗
e) 𝟑𝟎.
Comentários
I) Analisemos as matrizes 𝐿 ∈ 𝑀(3, 1). Como 𝑛 = 3 e 𝑘 = 1, temos uma matriz de ordem
3𝑥3 e um único elemento igual a 1. Temos, por exemplo:
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2
𝐿 = ( 1 0 0) ⇒ 𝐿 = ( 1 0 0) ( 1 0 0) = ( 0 0 0)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0
2
𝐿 = ( 0 0 0) ⇒ 𝐿 = ( 0 0 0) ( 0 0 0) = ( 0 0 0)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Note que nesse caso, se o elemento 1 estiver na diagonal principal, 𝐿2 ≠ 0. Portanto, das
9 posições possíveis, podemos escolher apenas 6 (excluindo-se a diagonal principal) para inserir
o elemento 1. Assim, temos:
6 2
𝑃(𝐿2 = 0) = =
9 3
II) 𝑅 ∈ 𝑀(4, 2), temos matrizes de ordem 4𝑥4 e 2 elementos 1. Como analisamos no item
I, se tivermos um elemento na diagonal principal, a matriz 𝑅2 ≠ 0. Então, para o primeiro
elemento 1, temos que ele pode escolher 12 das 16 posições possíveis (excluindo-se a diagonal
principal), logo, essa probabilidade é
12 3
=
16 4
Para o segundo elemento 1, devemos analisar do seguinte modo. Seja 𝑅 definido por (𝑟𝑖𝑗 ),
assim, temos que os elementos de 𝑅2 serão:
4
(𝑅2 )𝑖𝑗 = ∑ 𝑟⏟
𝑖𝑘 ⋅ 𝑟⏟
𝑘𝑗
𝑘=1 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎
Então, para obtermos uma matriz nula desse produto, temos que o segundo 1 não pode
ocupar a diagonal principal (4 casos) e também não pode ocupar as posições que fazem com que
𝑟𝑖𝑘 ⋅ 𝑟𝑘𝑗 = 1, isso ocorre quando a linha do segundo elemento 1 é a coluna do primeiro (3 casos
excluindo-se a diagonal principal) e quando a coluna do segundo elemento 1 é a linha do primeiro
elemento (2 casos), logo, das 15 posições possíveis para o segundo elemento, temos:
3 15 − 4 − 3 − 2 3 6 3
𝑃 (𝑅 2 = 0) = ⋅ = ⋅ =
4 15 4 15 10
Portanto, a probabilidade pedida é:
2 3 1
𝑃(𝐿2 = 0) ⋅ 𝑃(𝑅 2 = 0) = ⋅ =
3 10 5
Gabarito: “b”.
81. (ITA/2019)
I. |𝒅𝒆𝒕(𝑨)| = 𝟏.
II. 𝑨𝑻 = 𝑨−𝟏 .
a) apenas I.
b) apenas III.
c) apenas I e II.
d) apenas I e III.
e) todas.
Comentários
I. Verdadeira.
Como os elementos da matriz 𝐴 e os de sua inversão são todos inteiros, temos que det 𝐴
e det 𝐴−1 são ambos inteiros. Sabendo que:
1
det 𝐴−1 =
det 𝐴
Temos, necessariamente, det 𝐴 = ±1 e isso implica |det 𝐴| = 1.
II. Falsa.
Temos uma afirmação muito genérica. Normalmente, afirmações desse tipo são falsas,
vamos encontrar um contra-exemplo:
2 1 4 −1 2 7
Se 𝐴 = ( ), temos 𝐴−1 = ( ) e 𝐴𝑇 = ( ).
7 4 −7 2 1 4
Note que |det 𝐴| = 1.
III. Falsa.
Novamente, vamos encontrar um contra-exemplo:
1 2 3 1 −2 5 2 0 8
−1 −1
Se 𝐴 = (0 1 4), temos 𝐴 = (0 1 −4). Logo, 𝐴 + 𝐴 = (0 2 0) e essa
0 0 1 0 0 1 0 0 2
não é uma matriz diagonal.
Gabarito: “a”.
82. (ITA/2018)
Uma progressão aritmética (𝒂𝟏 , 𝒂𝟐 , … , 𝒂𝒏 ) satisfaz a propriedade: para cada 𝒏 ∈ ℕ, a soma da
𝒂𝟏 𝒂𝟐 𝒂𝟑
progressão é igual a 𝟐𝒏 + 𝟓𝒏. Nessas condições, o determinante da matriz [ 𝒂𝟒
𝟐 𝒂𝟓 𝒂𝟔 ] é
𝒂𝟕 + 𝟐 𝒂𝟖 𝒂𝟗
a) −𝟗𝟔.
b) −𝟖𝟓.
c) 𝟔𝟑.
d) 𝟗𝟗.
e) 𝟏𝟏𝟓.
Comentários
O enunciado nos dá a soma dos 𝑛 termos da progressão, podemos encontrar os termos da
PA e sua razão:
𝑆𝑛 = 2𝑛2 + 5𝑛
𝑛 = 1 ⇒ 𝑆1 = 𝑎1 = 2 ⋅ (1)2 + 5 ⋅ 1 = 7
𝑛 = 2 ⇒ 𝑆2 = 𝑎1 + 𝑎2 = 2 ⋅ (2)2 + 5 ⋅ 2 = 18 ⇒ 𝑎2 = 18 − 7 = 11
𝑟 = 𝑎2 − 𝑎1 = 11 − 7 = 4
Vamos substituir os termos da PA e calcular o determinante da matriz:
𝑎1 𝑎2 𝑎3 7 11 15
| 𝑎4 𝑎5 𝑎6 | = |19 23 27|
𝑎7 + 2 𝑎8 𝑎9 33 35 39
Para facilitar os cálculos, vamos simplificar o determinante. Lembrando que aplicando-se
o Teorema de Jacobi, o determinante não se altera, então, temos:
Multiplicando a segunda coluna por (−1) e somando à terceira:
7 11 15 7 11 4 7 11 1
|19 23 27| = |19 23 4| = 4 ⋅ |19 23 1|
33 35 39 33 35 4 33 35 1
I. 𝑰𝒏 − 𝑩 é inversível;
II. 𝑰𝒏 − 𝑨 é inversível;
III. 𝑨 ⋅ 𝑩 = 𝑩 ⋅ 𝑨.
é (são) verdadeira(s)
a) Somente I.
b) Somente II.
c) Somente III.
d) Somente I e II.
e) Todas.
Comentários
Sabemos que uma matriz é inversível se, e somente se, o seu determinante é diferente de
zero. Então, analisando a afirmação I e II, se det(𝐼𝑛 − 𝐵) ≠ 0 e det(𝐼𝑛 − 𝐴) ≠ 0, temos que 𝐼𝑛 −
𝐵 e 𝐼𝑛 − 𝐴 são inversíveis.
O enunciado diz que:
𝐴 + 𝐵 = 𝐴𝐵
Vamos manipular a equação de modo a encontrar 𝐼 − 𝐴 e 𝐼 − 𝐵:
𝐴 + 𝐵 = 𝐴𝐵 ⇒ 𝐴 − 𝐴𝐵 + 𝐵 = 0
Subtraindo 𝐼, a matriz identidade 𝑛 𝑥 𝑛, nos dois lados da equação:
𝐴 − 𝐴𝐵 + 𝐵 − 𝐼 = −𝐼 ⇒ 𝐴(𝐼 − 𝐵) − (𝐼 − 𝐵) = −𝐼 ⇒ (𝐴 − 𝐼)(𝐼 − 𝐵) = −𝐼
⇒ (𝐼 − 𝐴)(𝐼 − 𝐵) = 𝐼
Aplicando o determinante, encontramos:
det[(𝐼 − 𝐴)(𝐼 − 𝐵)] = 1 ⇒ det(𝐼 − 𝐴) det(𝐼 − 𝐵) = 1
Logo, analisando a equação acima, temos det(𝐼 − 𝐴) ≠ 0 e det(𝐼 − 𝐵) ≠ 0. Portanto,
ambas as matrizes são inversíveis e uma é a inversa da outra (devido ao produto (𝐼 − 𝐴)(𝐼 − 𝐵) =
𝐼).
A afirmação III afirma que 𝐴𝐵 = 𝐵𝐴. Sabemos que as matrizes (𝐼 − 𝐴) e (𝐼 − 𝐵) são
inversas uma da outra, então:
𝐼 = (𝐼 − 𝐵)(𝐼 − 𝐴) = 𝐼 − 𝐴 − 𝐵 + 𝐵𝐴 = 𝐼 − (⏟𝐴 + 𝐵) + 𝐵𝐴 = 𝐼 − 𝐴𝐵 + 𝐵𝐴
𝐴𝐵
⇒ 𝐼 = 𝐼 − 𝐴𝐵 + 𝐵𝐴 ⇒ 𝐴𝐵 = 𝐵𝐴
Portanto, todas as afirmações são verdadeiras.
Gabarito: “e”.
84. (ITA/2017)
𝟏 𝟎 𝟎 𝟕 𝟎 𝟐
Sejam 𝑫 = [𝟎 𝟐 𝟎 ] e 𝑷 = [𝟎 𝟏 𝟎].
𝟎 𝟎 𝟑 𝟐 𝟎 𝟓
Considere 𝑨 = 𝑷−𝟏 𝑫𝑷. O valor de 𝒅𝒆𝒕(𝑨𝟐 + 𝑨) é
a) 144.
b) 180.
c) 240.
d) 324.
e) 360.
Comentários
Usando o Teorema de Binet, temos:
det(𝐴2 + 𝐴) = det[𝐴(𝐴 + 𝐼)] = det 𝐴 ⋅ det(𝐴 + 𝐼)
O enunciado da questão afirma que:
𝐴 = 𝑃−1 𝐷𝑃
Aplicando o determinante:
det 𝐴 = det(𝑃−1 𝐷𝑃) = det 𝑃−1 ⋅ det 𝐷 ⋅ det 𝑃 = det 𝐷
Para calcular o determinante de 𝐴 + 𝐼, vamos somar 𝐼 na identidade dada:
𝐴 + 𝐼 = 𝑃−1 𝐷𝑃 + ⏟
𝐼 ⇒ 𝐴 + 𝐼 = 𝑃−1 𝐷𝑃 + 𝑃−1 𝑃
𝑃−1 𝑃
𝟑 𝟓
−𝟐
a) [𝟐𝟓 𝟑
]
−𝟐
𝟐
𝟑 𝟏
−𝟐
b) [𝟐𝟕 𝟓
]
−𝟐
𝟐
𝟑 𝟏𝟏
−
𝟐 𝟐
c) [𝟏𝟑 𝟓
]
−𝟐
𝟐
𝟑 𝟓
−𝟐
𝟐
d) [𝟏𝟑 𝟑
]
−𝟐
𝟐
𝟑 𝟏𝟏
−
𝟐 𝟐
e) [𝟏𝟑 𝟑 ]
−𝟐
𝟐
Comentários
𝑎 𝑏
Vamos calcular a inversa de 𝑀, seja 𝑀−1 = [ ]:
𝑐 𝑑
1 −1 𝑎 𝑏 1 0
𝑀𝑀−1 = 𝐼 ⇒ [ ][ ]=[ ]
2 0 𝑐 𝑑 0 1
𝑎−𝑐 =1 1
𝑎 = 0 ⇒ 𝑐 = −1 0
𝑏−𝑑 =0 1 1 ⇒ 𝑀−1 = [ 2]
{ ⇒{
2𝑎 = 0 𝑏= ⇒𝑑= 1
2 2 −1
2𝑏 = 1 2
Calculando o valor da expressão:
1 1 3
0 −
1 −1 2 −1 2] [ 2 1 1 −4
𝑀𝑁 𝑇 − 𝑀−1 𝑁 = [ ][ ]−[ ]=[ ]−[ 2 2]
2 0 1 3 1 −1 3 4 −2 5 1
−1 −
2 2 2
3 11
−
=[2 2]
13 5
−
2 2
Gabarito: “c”.
86. (ITA/2016)
𝟏 𝟎
Seja 𝑨 a matriz de ordem 𝟑𝒙𝟐, dada por 𝑨 = [𝟎 𝟏].
𝟏 𝟏
a) Determine todas as matrizes 𝑩 tais que 𝑩𝑨 = 𝑰𝟐 .
b) Existe uma matriz 𝑩 com 𝑩𝑨 = 𝑰𝟐 que satisfaça 𝑩𝑩𝑻 = 𝑰𝟐? Se sim, dê um exemplo de uma dessas
matrizes.
Comentários
𝑎 𝑏 𝑐
a) Seja 𝐵 = [ ], então, temos:
𝑑 𝑒 𝑓
𝑎+𝑐 =1
𝑎 𝑏 𝑐 1 0
1 0 𝑏+𝑐 =0
𝐵𝐴 = 𝐼2 ⇒ [ ][ 1] = [ ]⇒{
𝑑 𝑒 𝑓 0 0 1 𝑑+𝑓 =0
1 1
𝑒+𝑓 =1
Vamos colocar todas as variáveis em função de 𝑎 e 𝑑:
𝑎+𝑐 =1 𝑐 =1−𝑎
𝑏+𝑐 =0 𝑏 = −𝑐 = 𝑎 − 1
{ ⇒ {
𝑑+𝑓 =0 𝑓 = −𝑑
𝑒+𝑓 =1 𝑒 =1−𝑓 =1+𝑑
𝑎 𝑎−1 1−𝑎
∴ 𝐵=[ ]
𝑑 1+𝑑 −𝑑
b) Vamos verificar se existe a matriz:
𝑎 𝑑
𝑇 𝑎 𝑎−1 1−𝑎 1 0
𝐵𝐵 = 𝐼2 ⇒ [ ] [𝑎 − 1 1 + 𝑑] = [ ]
𝑑 1+𝑑 −𝑑 0 1
1−𝑎 −𝑑
1
3𝑎2 − 4𝑎 + 1 = 0 ⇒ 𝑎 = 1 𝑜𝑢 𝑎 =
𝑎 2 + (𝑎 − 1 )2 + (1 − 𝑎 )2 = 1 3
2𝑑 + 1
{𝑎𝑑 + (𝑎 − 1)(1 + 𝑑 ) − (1 − 𝑎)𝑑 = 0 ⇒ 3𝑎𝑑 + 𝑎 − 1 − 2𝑑 = 0 ⇒ 𝑎 =
3𝑑 + 1
𝑑 2 + (1 + 𝑑 )2 + 𝑑 2 = 1 2
𝑑 (3𝑑 + 2) = 0 ⇒ 𝑑 = 0 𝑜𝑢 𝑑 = −
{ 3
Analisando o sistema acima, podemos verificar que as soluções são dadas por:
1 2
(𝑎; 𝑑 ) ∈ {(1; 0); ( ; − )}
3 3
Para 𝑎 = 1 e 𝑑 = 0, temos a seguinte matriz:
1 0 0
𝐵=[ ]
0 1 0
𝒂 𝒂−𝟏 𝟏−𝒂 𝟏 𝟎 𝟎
Gabarito: a) 𝑩 = [ ] b) Sim. Exemplo: [ ]
𝒅 𝟏+𝒅 −𝒅 𝟎 𝟏 𝟎
87. (ITA/2015)
Seja 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) a matriz tal que 𝒂𝒊𝒋 = 𝟐𝒊−𝟏 (𝟐𝒋 − 𝟏), 𝟏 ≤ 𝒊, 𝒋 ≤ 𝟓. Considere as afirmações a
𝟓𝒙𝟓
seguir:
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I.
b) apenas I e II.
c) apenas II e III.
d) apenas I e III.
e) I, ll e III.
Comentários
I. Vamos analisar os elementos da linha 𝑖.
Se 𝑎𝑖𝑗 = 2𝑖−1 (2𝑗 − 1), então:
𝑎𝑖,𝑗+1 = 2𝑖−1 (2(𝑗 + 1) − 1) = 2𝑖−1 ((2𝑗 − 1) + 2) = 2
⏟𝑖−1 (2𝑗 − 1) + 2𝑖
𝑎𝑖𝑗
⇒ 𝑎𝑖,𝑗+1 − 𝑎𝑖𝑗 = 2𝑖
Os elementos de cada linha dessa matriz formam uma PA de razão 2𝑖 .
∴ 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
II. Vamos analisar os elementos de cada coluna:
𝑎𝑖𝑗 = 2𝑖−1 (2𝑗 − 1)
𝑎𝑖+1,𝑗 = 2𝑖 (2𝑗 − 1) = 2 ⋅ ⏟
2𝑖−1 (2𝑗 − 1) = 2 ⋅ 𝑎𝑖𝑗
𝑎𝑖𝑗
⇒ 𝑎𝑖+1,𝑗 = 2 ⋅ 𝑎𝑖𝑗
Pela equação acima, podemos ver que ela é uma PG de razão 𝑞 = 2.
∴ 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
III. Sendo 𝐴 uma matriz 5𝑥5, então, pela definição de 𝑡𝑟𝐴, temos:
5
𝑡𝑟𝐴 = ∑ 𝑎𝑘,𝑘
𝑘=1
a) 𝟏/𝟑
b) 𝟏/𝟐
c) 𝟐/𝟑
d) 𝟒/𝟓
e) 𝟓/𝟒
Comentários
Usando as propriedades dos determinantes e sabendo que a matriz é de ordem 3, temos:
3 2
det(2𝑀2 ) − det(√2𝑀3 ) = det (3𝑀)
9
3 3 2
23 (det 𝑀)2 − √2 (det 𝑀)3 = ⋅ 33 det 𝑀
9
2 3
8(det 𝑀) − 2(det 𝑀) = 6 det 𝑀
Fazendo det 𝑀 = 𝑥:
2𝑥 3 − 8𝑥 2 + 6𝑥 = 0
𝑥 (𝑥 2 − 4𝑥 + 3) = 0
𝑥 (𝑥 − 3)(𝑥 − 1) = 0
Assim, encontramos os possíveis valores para o determinante de 𝑀:
det 𝑀 = 0 𝑜𝑢 det 𝑀 = 1 𝑜𝑢 det 𝑀 = 3
1
Lembrando que det 𝑀−1 = e que para 𝑀 ter inversa, devemos ter det 𝑀 ≠ 0, temos:
det 𝑀
1
det 𝑀−1 = 1 𝑜𝑢 det 𝑀−1 =
3
Portanto, encontramos o gabarito na letra a.
Gabarito: “a”.
89. (ITA/2014)
Considere as seguintes afirmações sobre as matrizes quadradas 𝑨 e 𝑩 de ordem 𝒏, com 𝑨 inversível
e 𝑩 antissimétrica:
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) Todas.
Comentários
I. Vamos verificar se 𝑨𝑩 é inversível:
Se 𝐴 é uma matriz inversível, temos det 𝐴 ≠ 0.
Como 𝐵 é antissimétrica, temos:
𝐵𝑡 = −𝐵 ⇒ det 𝐵 𝑡 = det(−𝐵) ⇒ det 𝐵 = (−1)𝑛 det 𝐵 ⇒ det 𝐵 (1 − (−1)𝑛 ) = 0
Se 𝑛 for par:
det 𝐵 (1 − (−1)𝑛 ) = 0 ⇒ det 𝐵 (1 − 1) = 0
Nesse caso, det 𝐵 não é necessariamente igual a zero.
Se 𝑛 for ímpar:
det 𝐵 (1 − (−1)𝑛 ) = 0 ⇒ det 𝐵 (2) = 0 ⇒ det 𝐵 = 0
Então, se 𝐴𝐵 é inversível, temos det(𝐴𝐵) ≠ 0 e, assim, ⏟
det 𝐴 ⋅ ⏟
det 𝐵 ≠ 0. Desse modo,
≠0 ≠0
devemos ter 𝑛 par para det 𝐵 ≠ 0.
∴ 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
II. Se 𝐴𝐵 não for inversível, devemos ter det 𝐵 = 0. Sabemos que 𝑛 ímpar implica det 𝐵 =
0, mas, 𝑛 par também pode ocasionar det 𝐵 = 0. Logo, afirmação falsa.
∴ 𝐹𝑎𝑙𝑠𝑎
III. Como analisamos na afirmação I, devemos ter 𝑛 par para 𝐵 ser inversível.
∴ 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
Gabarito: “c”.
90. (ITA/2014)
𝟐𝒆−𝟐𝒕 −𝒆𝟐𝒕 −𝟏
Considere a equação 𝑨(𝒕) ⋅ 𝑿 = 𝑩(𝒕), 𝒕 ∈ ℝ, em que 𝑨(𝒕) = [ −𝟏 𝟏 𝟏 ],𝑿 =
−𝟑 𝟏 𝟐
𝒙 𝒆𝒕
[𝒚] 𝐞 𝑩(𝒕) = [−√𝟐]. Sabendo que 𝐝𝐞𝐭 𝑨(𝒕) = 𝟏 e 𝒕 ≠ 𝟎, os valores de 𝒙, 𝒚 e 𝒛 são,
𝒛 𝟎
respectivamente,
a) 𝟐√𝟐, 𝟎, −𝟑√𝟐.
b) −𝟐√𝟐, 𝟎, −𝟑√𝟐.
c) 𝟎, 𝟑√𝟐, 𝟐√𝟐.
d) 𝟎, 𝟐√𝟑, √𝟑.
e) 𝟐√𝟑, −√𝟑, 𝟎.
Comentários
Inicialmente, devemos calcular o valor de 𝑡. Se det 𝐴(𝑡 ) = 1, temos:
2𝑒 −2𝑡 −𝑒 2𝑡 −1
det 𝐴(𝑡 ) = | −1 1 1 |=1
−3 1 2
−2𝑡 2𝑡 −2𝑡
4𝑒 + 3𝑒 + 1 − 3 − 2𝑒 − 2𝑒 2𝑡 = 1
2𝑒 −2𝑡 + 𝑒 2𝑡 − 3 = 0
𝑒 4𝑡 − 3𝑒 2𝑡 + 2 = 0 ⇒ (𝑒 2𝑡 − 2)(𝑒 2𝑡 − 1) = 0
Raízes:
𝑒 2𝑡 = 1 ⇒ 𝑡 = 0, não convém, pois 𝑡 ≠ 0
𝑒 2𝑡 = 2 ⇒ 𝑒 𝑡 = √2
⇒ 𝑒 2𝑡 = 2
1
⇒ 𝑒 −2𝑡 =
2
Vamos usar a equação para calcular os valores pedidos:
2𝑒 −2𝑡 −𝑒 2𝑡 −1 𝑥 𝑒𝑡
𝐴(𝑡 ) ⋅ 𝑋 = 𝐵(𝑡 ) ⇒ [ −1 1 1 ] [𝑦] = [−√2]
−3 1 2 𝑧 0
1 −2 −1 𝑥 √2
⇒ [−1 1 1 ] [𝑦] = [−√2]
−3 1 2 𝑧 0
𝑥 − 2𝑦 − 𝑧 = √2 (𝐼)
{ −𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = −√2 (𝐼𝐼)
−3𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = 0 (𝐼𝐼𝐼)
Fazendo (𝐼) + (𝐼𝐼 ), encontramos 𝑦 = 0.
De (𝐼𝐼𝐼), para 𝑦 = 0 temos 𝑧 = 3𝑥/2. Substituindo em (𝐼):
3𝑥 𝑥
𝑥− = √2 ⇒ − = √2 ⇒ 𝑥 = −2√2
2 2
⇒ 𝑧 = −3√2
Portanto:
Considere 𝑨 ∈ 𝑴𝟓𝒙𝟓 (ℝ) com 𝐝𝐞𝐭(𝑨) = √𝟔 e 𝜶 ∈ ℝ\{𝟎}. Se 𝐝𝐞𝐭(𝜶𝑨𝒕 𝑨𝑨𝒕 ) = √𝟔𝜶𝟐, o valor de 𝜶 é
a) 𝟏/𝟔
b) √𝟔/𝟔
𝟑
c) √𝟑𝟔/𝟔
d) 𝟏
e) √𝟐𝟏𝟔
Comentários
Usando as propriedades dos determinantes e o Teorema de Binet, temos:
det(𝛼𝐴𝑡 𝐴𝐴𝑡 ) = √6𝛼 2 ⇒ 𝛼 5 det 𝐴𝑡 det 𝐴 det 𝐴𝑡 = √6𝛼 2
𝛼 2 (𝛼 3 (det 𝐴)3 − √6) = 0
Como 𝛼 ≠ 0 e det 𝐴 = √6, temos:
3
𝛼 3 (det
⏟ 𝐴) − √6 = 0
√6
3
3 1 √36
√6 3
𝛼=√ =√ =
√63 6 6
Gabarito: “c”.
92. (ITA/2012)
𝑥1 0 0 0
0 𝑥2 0 ⋯ 0
|
det 𝐴 = | 0 0 𝑥3 0 | = 𝑥1 ⋅ 𝑥2 ⋅ 𝑥3 ⋅ … ⋅ 𝑥𝑛
|
⋮ ⋱ 0
0 0 0 ⋯ 𝑥𝑛
Como (𝑥1 , 𝑥2 , … , 𝑥𝑛 ) é uma PG, podemos usar a propriedade dos termos equidistantes da
PG:
𝑛
2 𝑛
det 𝐴 = 𝑥1 ⋅ 𝑥2 ⋅ 𝑥3 ⋅ … ⋅ 𝑥𝑛 = (𝑥1 ⋅ ⏟𝑛 ) = (𝑥12 ⋅ 𝑞𝑛−1 )2
𝑥
𝑥1 ⋅𝑞𝑛−1
Substituindo os valores:
𝑛
1 2 𝑛−1 2 𝑛
det 𝐴 = (( ) 4 ) = (22𝑛−4 )2 = 2(𝑛−2)𝑛
2
det 𝐴 = 256 ⇒ 2(𝑛−2)𝑛 = 28 ⇒ 𝑛2 − 2𝑛 − 8 = 0
(𝑛 − 4)(𝑛 + 2) = 0 ⇒ 𝑛 = 4 𝑜𝑢 𝑛 = −2
𝑛 é a ordem da matriz, então, deve ser um número positivo. Logo, 𝑛 = 4. Como aplicamos
a regra de Chió uma vez, a ordem da matriz 𝐴 é igual a 𝑛 + 1 = 5.
Gabarito: ordem 5
93. (ITA/2011)
Determine todas as matrizes 𝑴 ∈ 𝕄𝟐𝒙𝟐 (ℝ) tais que 𝑴𝑵 = 𝑵𝑴, ∀𝑵 ∈ 𝕄𝟐𝒙𝟐 (ℝ).
Comentários
𝒙 𝒚 𝒂 𝒃
Sejam 𝑴 = ( )e𝑵=( ). De acordo com o enunciado, temos:
𝒛 𝒘 𝒄 𝒅
𝑴𝑵 = 𝑵𝑴, ∀𝑵 ∈ 𝕄𝟐𝒙𝟐
𝒙 𝒚 𝒂 𝒃 𝒂 𝒃 𝒙 𝒚
⇒( )( )=( )( )
𝒛 𝒘 𝒄 𝒅 𝒄 𝒅 𝒛 𝒘
𝒂𝒙 + 𝒄𝒚 𝒃𝒙 + 𝒅𝒚 𝒂𝒙 + 𝒃𝒛 𝒂𝒚 + 𝒃𝒘
⇒( )=( )
𝒂𝒛 + 𝒄𝒘 𝒃𝒛 + 𝒅𝒘 𝒄𝒙 + 𝒅𝒛 𝒄𝒚 + 𝒅𝒘
Assim, encontramos o seguinte sistema:
𝑎𝑥 + 𝑐𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏𝑧 𝑐𝑦 = 𝑏𝑧 (𝐼 )
𝑏𝑥 + 𝑑𝑦 = 𝑎𝑦 + 𝑏𝑤 𝑏𝑥 + 𝑑𝑦 = 𝑎𝑦 + 𝑏𝑤 (𝐼𝐼)
{ ⇒
𝑎𝑧 + 𝑐𝑤 = 𝑐𝑥 + 𝑑𝑧 𝑎𝑧 + 𝑐𝑤 = 𝑐𝑥 + 𝑑𝑧 (𝐼𝐼𝐼)
𝑏𝑧 + 𝑑𝑤 = 𝑐𝑦 + 𝑑𝑤 { 𝑏𝑧 = 𝑐𝑦 (𝐼𝑉 )
Queremos todas as matrizes 𝑀 quadradas de ordem 2 que satisfaçam a equação 𝑀𝑁 =
𝑁𝑀 para qualquer matriz 𝑁 quadrada e real. Como 𝑏 e 𝑐 são elementos da matriz 𝑁, para
qualquer valor dessas variáveis serem válidas, devemos ter pelas equações (𝐼) e (𝐼𝑉 ): 𝑦 = 𝑧 = 0.
Substituindo esses valores nas equações (𝐼𝐼) e (𝐼𝐼𝐼), obtemos:
𝑏𝑥 + 𝑑𝑦 = 𝑎𝑦 + 𝑏𝑤 (𝐼𝐼) ⇒ 𝑏𝑥 = 𝑏𝑤
𝑎𝑧 + 𝑐𝑤 = 𝑐𝑥 + 𝑑𝑧 (𝐼𝐼𝐼) ⇒ 𝑐𝑤 = 𝑐𝑥
Analisando as equações acima, vemos que elas são verdadeiras para qualquer 𝑏, 𝑐 ∈ ℝ se
𝑤 = 𝑥. Desse modo, as matrizes 𝑀 que satisfazem as condições do problema são do tipo:
𝑥 0
𝑀=( ) = 𝑥 ⋅ 𝐼2 , com 𝑥 ∈ ℝ
0 𝑥
𝒙 𝟎
Gabarito: 𝑴 = ( ) , 𝐜𝐨𝐦 𝒙 ∈ ℝ
𝟎 𝒙
94. (ITA/2010)
Comentários
Podemos calcular o valor dos termos usando os dados do enunciado.
Para (𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 ):
80
𝑥1 + 3𝑥1 + 32 𝑥1 + 33 𝑥1 = 80 ⇒ 𝑥1 = =2
1 + 3 + 9 + 27
Para (𝑦1 , 𝑦2 , 𝑦3 , 𝑦4 ):
255
𝑦1 + 4𝑦1 + 42 𝑦1 + 43 𝑦1 = 255 ⇒ 𝑦1 = =3
1 + 4 + 16 + 64
Então, a matriz 𝐴 é dada por:
2 6 18 54
3 12 48 192
𝐴=[ ]
0 0 0 1
1 0 0 0
Vamos calcular o valor do seu determinante:
2 6 18 54 1 3 9 27
3 12 48 192 1 4 16 64
det 𝐴 = | |=2⋅3⋅| |
0 0 0 1 0 0 0 1
1 0 0 0 1 0 0 0
o método do determinante:
1 1
(𝐴−1 )23 = ⋅ 𝑐𝑜𝑓23 𝐴𝑡 = ⋅ 𝑐𝑜𝑓32 𝐴
det 𝐴 det 𝐴
1 2 18 54 1 1 9 27 1
(𝐴 −1 ) 3+2
23 =− ⋅ (−1) ⋅ |3 48 192| = ⋅ 6 ⋅ |1 16 64| = ⋅ (9 ⋅ 64 − 16 ⋅ 27)
72 72 12
1 0 0 1 0 0
−1
(𝐴 )23 = 12
Gabarito: “c”.
95. (ITA/2008)
Uma matriz real quadrada 𝑨 é ortogonal se 𝑨 é inversível e 𝑨−𝟏 = 𝑨𝒕 . Determine todas as matrizes
𝟐𝒙𝟐 que são simétricas e ortogonais, expressando-as, quando for o caso, em termos de seus
elementos que estão fora da diagonal principal.
Comentários
A questão pede todas as matrizes 2𝑥2 simétricas e ortogonais. Se 𝐴 é simétrica, podemos
escrever:
𝑎 𝑏
𝐴 = 𝐴𝑡 ⇒ 𝐴 = (
)
𝑏 𝑐
𝐴 é ortogonal se 𝐴 é inversível e vale a igualdade 𝐴−1 = 𝐴𝑡 , então:
1 0 𝑎 𝑏 𝑎 𝑏
𝐴−1 = 𝐴𝑡 ⇒ ⏟
𝐴𝐴−1 = 𝐴𝐴𝑡 ⇒ ( )=( )( )
𝐼
0 1 𝑏 𝑐 𝑏 𝑐
𝑎2 + 𝑏2 = 1
{𝑎𝑏 + 𝑏𝑐 = 0 ⇒ 𝑏(𝑎 + 𝑐 ) = 0
𝑏2 + 𝑐 2 = 1
I) Se 𝑏 = 0, temos:
𝑏(𝑎 + 𝑐 ) = 0 ⇒ 𝑎 = ±1 e 𝑐 = ±1
Possíveis matrizes:
1 0 −1 0 1 0 −1 0
( ),( ),( ),( )
0 1 0 −1 0 −1 0 1
II) Se 𝑏 ≠ 0, temos
𝑏(𝑎 + 𝑐 ) = 0 ⇒ 𝑐 = −𝑎
𝑎2 + 𝑏2 = 1 ⇒ 𝑎 = ±√1 − 𝑏2 ⇒ 𝑐 = ∓√1 − 𝑏2
Para esse caso, como a matriz deve ser real devemos ter 1 − 𝑏2 ≥ 0:
−1 ≤ 𝑏 ≤ 1
Possíveis matrizes:
±√1 − 𝑏2 𝑏
( ) , 𝑏 ∈ [−1; 1]
𝑏 ∓√1 − 𝑏2
Portanto, as possíveis matrizes são dadas por:
1 0 −1 0 √1 − 𝑏2 𝑏 −√1 − 𝑏2 𝑏
( ),( ),( ),( ) , 𝑏 ∈ [−1; 1]
0 1 0 −1 𝑏 −√1 − 𝑏2 𝑏 √1 − 𝑏2
1 0 −1 0
As matrizes ( )e( ) já estão inclusas nas matrizes do caso II, com 𝑏 = 0.
0 −1 0 1
𝟏 𝟎 −𝟏 𝟎 𝟐 𝟐
Gabarito: ( ),( ) , (√𝟏 − 𝒃 𝒃 ) , (−√𝟏 − 𝒃 𝒃 ) , 𝒃 ∈ [−𝟏; 𝟏]
𝟎 𝟏 𝟎 −𝟏 𝒃 −√𝟏 − 𝒃𝟐 𝒃 √𝟏 − 𝒃𝟐
96. (ITA/2008)
Sejam 𝑨 e 𝑪 matrizes 𝒏 𝒙 𝒏 inversíveis tais que 𝐝𝐞𝐭(𝑰 + 𝑪−𝟏 𝑨) = 𝟏/𝟑 e 𝐝𝐞𝐭 𝑨 = 𝟓. Sabendo-se que
𝑩 = 𝟑(𝑨−𝟏 + 𝑪−𝟏 )𝒕 , então o determinante de 𝑩 é igual a
a) 𝟑𝒏
𝟑𝒏
b) 𝟐 ⋅ (𝟓𝟐 )
c) 𝟏/𝟓
𝟑𝒏−𝟏
d) 𝟓
e) 𝟓 ⋅ 𝟑𝒏−𝟏
Comentários
Vamos aplicar o determinante em 𝐵:
𝐵 = 3(𝐴−1 + 𝐶 −1 )𝑡 ⇒ det 𝐵 = det[3(𝐴−1 + 𝐶 −1 )𝑡 ]
Agora, devemos manipular a equação de forma a obter as variáveis fornecidas na questão:
det 𝐵 = 3𝑛 ⋅ det (𝐴
⏟−1 + 𝐶 −1 ) = 3𝑛 ⋅ det(𝐴−1 + 𝐶 −1 𝐴𝐴−1 ) = 3𝑛 ⋅ det((𝐼 + 𝐶 −1 𝐴)𝐴−1 )
𝐴−1 +𝐶 −1 𝐼
𝑛 −1 −1
det(𝐼 + 𝐶 −1 𝐴)
𝑛
⇒ det 𝐵 = 3 ⋅ det(𝐼 + 𝐶 𝐴) ⋅ det 𝐴 =3 ⋅
det 𝐴
Substituindo o valor das variáveis, encontramos:
1
( ) 3𝑛−1
det 𝐵 = 3𝑛 ⋅ 3 =
5 5
Gabarito: “d”.
97. (ITA/2006)
Sejam as matrizes
𝟏 𝟎 𝟏/𝟐 −𝟏 𝟏 𝟑 −𝟏/𝟐 𝟏
−𝟐 𝟓 𝟐 −𝟑 𝟏 −𝟐 −𝟐 𝟑
𝑨=[ ]e𝑩=[ ]
𝟏 −𝟏 𝟐 𝟏 −𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
−𝟓 𝟏 𝟑/𝟐 𝟎 𝟓 −𝟏 𝟏/𝟐 𝟓
Determine o elemento 𝒄𝟑𝟒 da matriz 𝑪 = (𝑨 + 𝑩)−𝟏 .
Comentários
Questão que pede o elemento de uma matriz inversa 4𝑥4. Para encontrá-lo, basta usar o
método do determinante:
1 0 1/2 −1 1 3 −1/2 1 2 3 0 0
−2 5 2 −3 1 −2 −2 3 −1 3 0 0
𝐴+𝐵 =[ ]+[ ]=[ ]
1 −1 2 1 −1 1 1 1 0 0 3 2
−5 1 3/2 0 5 −1 1/2 5 0 0 2 5
1 1
𝐶 = (𝐴 + 𝐵)−1 = ⋅ ̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
(𝐴 + 𝐵 ) = ⋅ [(𝐴 + 𝐵)′ ]𝑡
det(𝐴 + 𝐵) det(𝐴 + 𝐵 )
1
𝑐34 = ⋅ 𝑐𝑜𝑓43 (𝐴 + 𝐵)
det(𝐴 + 𝐵)
Calculando o determinante:
2 3 0 0
−1 3 0 0
det(𝐴 + 𝐵) = | |
0 0 3 2
0 0 2 5
Somando a segunda linha com a primeira, temos:
1 6 0 0
−1 3 0 0
det(𝐴 + 𝐵) = | |
0 0 3 2
0 0 2 5
Aplicando a regra de Chió:
9 0 0
det(𝐴 + 𝐵) = |0 3 2| = 135 − 36 = 99
0 2 5
1 6 0
𝑐𝑜𝑓43 (𝐴 + 𝐵) = (−1 )4+3
|−1 3 0| = (−1)(6 + 12) = −18
0 0 2
Portanto, o elemento 𝑐34 é dado por:
18 2
𝑐34 = − =−
99 11
𝟐
Gabarito: 𝒄𝟑𝟒 = −
𝟏𝟏
98. (ITA/2006)
b) 4
c) 8
d) 12
e) 16
Comentários
Usando as propriedades dos determinantes, temos:
−2𝑎 −2𝑏 −2𝑐 𝑎 𝑏 𝑐
det [2𝑝 + 𝑥 2𝑞 + 𝑦 2𝑟 + 𝑧] = −2 ⋅ 3 ⋅ |2𝑝 + 𝑥 2𝑞 + 𝑦 2𝑟 + 𝑧|
3𝑥 3𝑦 3𝑧 𝑥 𝑦 𝑧
Multiplicando a terceira linha por (−1) e somando à segunda linha:
𝑎 𝑏 𝑐 𝑎 𝑏 𝑐
⇒ −6 ⋅ |2𝑝 2𝑞 2𝑟| = −12 ⋅ |𝑝 𝑞 𝑟| = −12 ⋅ (−1) = 12
𝑥 𝑦 𝑧 𝑥 𝑦 𝑧
Gabarito: “d”.
99. (ITA/2005)
Sejam 𝑨 e 𝑩 matrizes 𝟐𝒙𝟐 tais que 𝑨𝑩 = 𝑩𝑨 e que satisfazem à equação matricial 𝑨𝟐 + 𝟐𝑨𝑩 − 𝑩 =
𝟎. Se 𝑩 é inversível, mostre que (a) 𝑨𝑩−𝟏 = 𝑩−𝟏 𝑨 e que (b) 𝑨 é inversível.
Comentários
a) Para mostrar essa igualdade, devemos usar 𝐴𝐵 = 𝐵𝐴. Multiplicando-se essa equação à
direita por 𝐵−1 :
𝐴𝐵𝐵−1 = 𝐵𝐴𝐵−1 ⇒ 𝐴 = 𝐵𝐴𝐵−1
Agora, multiplicando-se à esquerda por 𝐵−1 :
𝐵−1 𝐴 = 𝐵−1 𝐵𝐴𝐵−1
∴ 𝐵−1 𝐴 = 𝐴𝐵−1
b) Devemos mostrar que det 𝐴 ≠ 0, usando a equação dada, temos:
𝐴2 + 2𝐴𝐵 − 𝐵 = 0 ⇒ 𝐴𝐴 + 2𝐴𝐵 = 𝐵
Multiplicando-se a equação acima à direita por 𝐵−1 :
𝐴𝐴𝐵−1 + 2𝐴𝐵𝐵−1 = 𝐵𝐵−1 ⇒ 𝐴𝐴𝐵−1 + 2𝐴 = 𝐼 ⇒ 𝐴(𝐴𝐵−1 + 2𝐼) = 𝐼
Aplicando-se o determinante:
det[𝐴(𝐴𝐵−1 + 2𝐼)] = det 𝐼
det 𝐴 ⋅ det(𝐴𝐵−1 + 2𝐼) = 1
I. O determinante de 𝑨 é nulo se, e somente se, 𝑨 possui uma linha ou uma coluna nula.
II. Se 𝑨 = (𝒂𝒊𝒋 ) é tal que 𝒂𝒊𝒋 = 𝟎 para 𝒊 > 𝒋, com 𝒊, 𝒋 = 𝟏, 𝟐, … , 𝒏, então 𝐝𝐞𝐭 𝑨 = 𝒂𝟏𝟏 𝒂𝟐𝟐 … 𝒂𝒏𝒏 .
a) apenas II.
b) apenas III.
c) apenas I e II.
d) apenas II e III.
e) todas.
Comentários
I. Veja que essa afirmação é falsa, pois, temos matrizes que não satisfazem essa condição
e resultam em um determinante diferente de zero. Contraexemplo:
1 1
𝐴=( ) ⇒ det 𝐴 = 0
2 2
∴ 𝐹𝑎𝑙𝑠𝑎
II. Temos a seguinte matriz triangular:
𝑎11 𝑎12 𝑎13 𝑎1𝑛
0 𝑎22 𝑎23 ⋯ 𝑎2𝑛
𝐴= 0 0 𝑎33 𝑎3𝑛
⋮ ⋱ ⋮
( 0 0 0 ⋯ 𝑎𝑛𝑛 )
Vimos na aula teórica que o determinante de matrizes triangulares é igual ao produto da
sua diagonal principal, então, temos:
det 𝐴 = 𝑎11 ⋅ 𝑎22 ⋅ … ⋅ 𝑎𝑛𝑛
∴ 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
III. Nesse caso, os elementos da primeira e segunda colunas terão os fatores comuns √2 +
1 e √2 − 1, respectivamente. Desse modo, o determinante de 𝐵 é dado por:
det 𝐵 = (√2 + 1)(√2 − 1) det 𝐴 = det 𝐴
∴ 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
Gabarito: “d”.
101.(ITA/2004)
Seja 𝒙 ∈ ℝ e a matriz
𝟐𝒙 (𝒙𝟐 + 𝟏)−𝟏
𝑨=[ ]
𝟐𝒙 𝐥𝐨𝐠 𝟐 𝟓
Assinale a opção correta.
a) ∀𝒙 ∈ ℝ, 𝑨 possui inversa.
𝑎2 = 1
{𝑏2 = 1 ⇒ 𝑎 = ±1; 𝑏 = ±1 e 𝑐 = ±1
𝑐2 = 1
Portanto, todas as matrizes de ordem 3 são dadas por:
1 0 0 −1 0 0 1 0 0 1 0 0
(0 1 0) ; ( 0 1 0) ; (0 −1 0) ; ( 0 1 0 )
0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 −1
−1 0 0 −1 0 0 1 0 0 −1 0 0
( 0 −1 0) ; ( 0 1 0 ) ; (0 −1 0 ) ; ( 0 −1 0 )
0 0 1 0 0 −1 0 0 −1 0 0 −1
𝟏 𝟎 𝟎 −𝟏 𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎
Gabarito: (𝟎 𝟏 𝟎) ; ( 𝟎 𝟏 𝟎) ; (𝟎 −𝟏 𝟎) ; (𝟎 𝟏 𝟎)
𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎 −𝟏
−𝟏 𝟎 𝟎 −𝟏 𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎 −𝟏 𝟎 𝟎
( 𝟎 −𝟏 𝟎) ; ( 𝟎 𝟏 𝟎 ) ; (𝟎 −𝟏 𝟎 ) ; ( 𝟎 −𝟏 𝟎 )
𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 𝟎 −𝟏 𝟎 𝟎 −𝟏 𝟎 𝟎 −𝟏
103.(ITA/2003)
Das afirmações:
é(são) verdadeira(s):
a) todas.
b) apenas I.
c) apenas I e II.
d) apenas I e III.
e) apenas II e III.
Comentários
I. Aplicando o determinante em 𝐵 = 𝑃−1 𝐴𝑃:
det 𝐵 = det 𝑃−1 𝐴𝑃 = det 𝑃−1 det 𝐴 det 𝑃 = det 𝐴
Como 𝐴 é inversível, temos det 𝐴 ≠ 0. Sabendo que det 𝐵𝑡 = det 𝐵 = det 𝐴 ≠ 0, então,
𝐵𝑡 é inversível e vale a propriedade (𝐵𝑡 )−1 = (𝐵−1 )𝑡 .
∴ 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
II. A afirmação diz que 𝐴 = 𝐴𝑡 ⇒ 𝐵 = 𝐵 𝑡 . Vamos verificar:
𝐵 = 𝑃−1 𝐴𝑃
𝐵 𝑡 = (𝑃−1 𝐴𝑃)𝑡 = 𝑃𝑡 𝐴𝑡 (𝑃−1 )𝑡 = 𝑃𝑡 𝐴(𝑃−1 )𝑡 ≠ 𝐵
∴ 𝐹𝑎𝑙𝑠𝑎
III. Sendo 𝜆 uma constante, temos:
𝑃−1 𝑃 = 𝑃−1 𝜆𝑃
𝜆𝐼 = 𝜆 ⏟
𝐼
Seja 𝑨 uma matriz real 𝟐𝒙𝟐. Suponha que 𝜶 e 𝜷 sejam dois números distintos, e 𝑽 e 𝑾 duas matrizes
reais 𝟐𝒙𝟏 não-nulas, tais que 𝑨𝑽 = 𝜶𝑽 e 𝑨𝑾 = 𝜷𝑾.
a) 𝟎.
b) 𝟏.
c) −𝟏.
d) 𝟏/𝟐.
e) −𝟏/𝟐.
Comentários
De acordo com o enunciado, temos 𝑎𝑉 + 𝑏𝑊 = 02𝑥1 :
𝑎𝑉 = −𝑏𝑊
Se 𝐴𝑊 = 𝛽𝑊 e 𝑏 é uma constante, então, multiplicando essa equação pela constante
(−𝑏):
(−𝑏)𝐴𝑊 = (−𝑏)𝛽𝑊 ⇒ 𝐴 (⏟−𝑏𝑊 ) = 𝛽 (⏟−𝑏𝑊 ) ⇒ 𝐴𝑎𝑉 = 𝛽𝑎𝑉 ⇒ 𝑎 (⏟
𝐴𝑉 ) = 𝛽𝑎𝑉
𝑎𝑉 𝑎𝑉 𝛼𝑉
a) (𝑨 + 𝑩)𝟐 .
b) 𝟐(𝑨𝒕 ⋅ 𝑩𝒕 ).
c) 𝟐(𝑨𝒕 + 𝑩𝒕 ).
d) 𝑨𝒕 + 𝑩𝒕 .
e) 𝑨𝒕 𝑩𝒕 .
Comentários
Vamos analisar a expressão [(𝐴 + 𝐵)𝑡 ]2 :
[(𝐴 + 𝐵)𝑡 ]2 = (𝐴𝑡 + 𝐵𝑡 )2 = (𝐴𝑡 )2 + 𝐴𝑡 𝐵𝑡 + 𝐵𝑡 𝐴𝑡 + (𝐵𝑡 )2
⇒ [(𝐴 + 𝐵)𝑡 ]2 = (𝐴2 )𝑡 + (𝐵𝐴)𝑡 + (𝐴𝐵)𝑡 + (𝐵2 )𝑡
Usando as equações 𝐴𝐵 = 𝐴 e 𝐵𝐴 = 𝐵, temos:
Multiplicando 𝐴𝐵 = 𝐴 à direita por 𝐴:
𝐴𝐵𝐴 = 𝐴2 ⇒ 𝐴 (⏟
𝐵𝐴) = 𝐴2 ⇒ 𝐴𝐵
⏟ = 𝐴2 ⇒ 𝐴 = 𝐴2
𝐵 𝐴
Seja a matriz
𝒄𝒐𝒔𝟐𝟓° 𝒔𝒆𝒏𝟔𝟓°
[ ]
𝒔𝒆𝒏𝟏𝟐𝟎° 𝒄𝒐𝒔𝟑𝟗𝟎°
O valor de seu determinante é
𝟐√𝟐
a) 𝟑
𝟑√𝟑
b) 𝟐
√𝟑
c) 𝟐
d) 𝟏
e) 𝟎
Comentários
Sabendo que 𝑠𝑒𝑛65° = 𝑐𝑜𝑠25° e cos 390° = cos 30°, temos:
Considere a matriz
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝟐 𝟑 𝟒
𝑨=[ ]
𝟏 𝟒 𝟗 𝟏𝟔
𝟏 𝟖 𝟐𝟕 𝟔𝟒
A soma dos elementos da primeira coluna da matriz inversa de 𝑨 é:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Comentários
O bizu nessa questão é notar os elementos 1 na primeira linha de 𝐴.
𝑎 𝑏 𝑐 𝑑
𝑒 𝑓 𝑔 ℎ
Fazendo 𝐴−1 =[ ] e usando a definição de inversa:
𝑖 𝑗 𝑘 𝑙
𝑚 𝑛 𝑜 𝑝
𝐴𝐴−1 = 𝐼
1 1 1 1 𝑎 𝑏 𝑐 𝑑 1 0 0 0
1 2 3 4 𝑒 𝑓 𝑔 ℎ 0 1 0 0
[ ][ ]=[ ]
1 4 9 16 𝑖 𝑗 𝑘 𝑙 0 0 1 0
1 8 27 64 𝑚 𝑛 𝑜 𝑝 0 0 0 1
Queremos calcular o valor de 𝑎 + 𝑒 + 𝑖 + 𝑚. Pelo produto das matrizes acima, temos:
𝑎+𝑒+𝑖+𝑚 =1
Portanto, a soma dos elementos da primeira coluna da inversa de 𝐴 é 1.
Gabarito: “a”.
109.(ITA/2001)
Sejam 𝑨 e 𝑩 matrizes 𝒏 𝒙 𝒏, e 𝑩 uma matriz simétrica. Dadas as afirmações:
(II) (𝑨 + 𝑨𝒕 + 𝑩) é simétrica.
temos que:
a) 35.
b) 17.
c) 38.
d) 14.
e) 29.
Comentários
Multiplicando a equação 𝑀−1 𝑁𝑋 = 𝑃 por 𝑀 à esquerda, temos:
𝑀𝑀−1 𝑁𝑋 = 𝑀𝑃 ⇒ 𝑁𝑋 = 𝑀𝑃
1 0 2 𝑥 1 −1 3 0
( 3 2 0 ) (𝑦 ) = ( 0 1 0 ) ( 1 )
1 1 1 𝑧 2 3 1 0
𝑥 + 2𝑧 = −1 (𝐼)
{ 3𝑥 + 2𝑦 = 1 (𝐼𝐼)
𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 3 (𝐼𝐼𝐼)
De (𝐼), temos:
−1 − 𝑥
𝑧=
2
De (𝐼𝐼):
1 − 3𝑥
𝑦=
2
Substituindo essas variáveis em (𝐼𝐼𝐼):
1 − 3𝑥 −1 − 𝑥
𝑥+ +( ) = 3 ⇒ 2𝑥 + 1 − 3𝑥 − 1 − 𝑥 = 6 ⇒ −2𝑥 = 6 ⇒ 𝑥 = −3
2 2
−1 − (−3)
⇒𝑧= =1
2
1 − 3(−3)
⇒𝑦= =5
2
Portanto, o valor da expressão pedida é dado por:
𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 = (−3)2 + 52 + 11 = 35
Gabarito: “a”.
111.(ITA/2000)
𝟐𝟓
e) 𝟐
Comentários
Vamos calcular 𝐴𝐵:
0 log 1 𝑥 2
2
log 1 𝑥 log 1 𝑥 1 3
𝐴𝐵 = ( 3 3 )( 1 0 )
0 − log 3 𝑥 1 −3 log 1 𝑥 −4
3
então 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐 é igual a
a) 𝟐𝟏/𝟖
b) 𝟗𝟏/𝟗
c) 𝟑𝟔/𝟗
d) 𝟐𝟏/𝟏𝟔
e) 𝟗𝟏/𝟑𝟔
Comentários
Vamos calcular as raízes da equação:
𝑎−𝜆 0 0
( ) |
det 𝑀 − 𝜆𝐼 = 0 𝑏−𝜆 1 | = (𝑎 − 𝜆)(𝑏 − 𝜆)(𝑐 − 𝜆) = 0
0 0 𝑐−𝜆
As raízes são:
𝜆1 = 𝑎; 𝜆2 = 𝑏 e 𝜆3 = 𝑐
Como (𝑎, 𝑏, 𝑐 ) é uma PG de razão 𝑞, temos:
(𝑎, 𝑏, 𝑐 ) = (𝑎, 𝑎𝑞, 𝑎𝑞2 )
Usando os dados do enunciado:
𝑎 + 𝑎𝑞 + 𝑎𝑞2 = 7𝑎 ⇒ 𝑎 (𝑞2 + 𝑞 − 6) = 0
Como 𝑎 ≠ 0:
𝑞2 + 𝑞 − 6 = 0 ⇒ 𝑞 = −3 𝑜𝑢 𝑞 = 2
Sabendo que 𝑞 > 0, devemos ter 𝑞 = 2.
Usando a outra informação:
𝑎 ⋅ 𝑎𝑞 ⋅ 𝑎𝑞2 = 𝑎 ⇒ 𝑎3 𝑞3 = 𝑎
Como 𝑎 ≠ 0 e 𝑞 = 2:
1
𝑎 2 23 = 1 ⇒ 𝑎 2 =
8
1 1
𝑏 = 𝑎𝑞 ⇒ 𝑏2 = 𝑎2 𝑞2 = ⋅ 4 =
8 2
1
𝑐 = 𝑎𝑞2 ⇒ 𝑐 2 = 𝑎2 𝑞4 = ⋅ 16 = 2
8
Portanto:
1 1 21
𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2 = + +2=
8 2 8
Gabarito: “a”.
113.(ITA/1999)
Sejam 𝒙, 𝒚 e 𝒛 números reais com 𝒚 ≠ 𝟎. Considere a matriz inversível
𝒙 𝟏 𝟏
𝑨 = [𝒚 𝟎 𝟎]
𝒛 −𝟏 𝟏
Então:
1 −𝑥+𝑧 1
d) Falsa. O produto dos termos da segunda linha é ⋅ ( ) (− ) ≠ 𝑦.
2 2𝑦 2
1 1 1
e) Falsa. O produto dos termos da terceira coluna é (− ) ( ) = − .
2 2 4
Gabarito: “c”.
114.(ITA/1999)
Considere as matrizes
𝟏 𝟎 −𝟏 𝟏 𝟎 𝒙 𝟏
𝑨=[ ],𝑰 = [ ] , 𝑿 = [𝒚] , 𝑩 = [ ].
𝟎 −𝟏 𝟐 𝟎 𝟏 𝟐
Se 𝒙 e 𝒚 são soluções do sistema (𝑨𝑨𝒕 − 𝟑𝑰)𝑿 = 𝑩, então 𝒙 + 𝒚 é igual a:
a) 𝟐
b) 𝟏
c) 𝟎
d) −𝟏
e) −𝟐
Comentários
Vamos encontrar as soluções do sistema:
1 0 𝑥
(𝐴𝐴 − 3𝐼)𝑋 = 𝐵 ⇒ ([1
𝑡 0−1
] [ 0 −1] − 3 [
1 0 1
]) [𝑦] = [ ]
0 −12 0 1 2
−1 2
2 −2 3 0 𝑥 1 −1 −2 𝑥 1
([ ]−[ ]) [𝑦] = [ ] ⇒ [ ] [𝑦 ] = [ ]
−2 5 0 3 2 −2 2 2
−𝑥 − 2𝑦 = 1 (𝐼)
{
−2𝑥 + 2𝑦 = 2 (𝐼𝐼)
Fazendo (𝐼) + (𝐼𝐼 ):
−3𝑥 = 3 ⇒ 𝑥 = −1
−𝑥 − 2𝑦 = 1 ⇒ 2𝑦 = −(−1) − 1 ⇒ 𝑦 = 0
Portanto, 𝑥 + 𝑦 = −1.
Gabarito: “d”.
115.(ITA/1998)
b) 𝟒(𝒂 + 𝟏)
𝟏
c) 𝟒 (𝟓 + 𝟐𝒂 + 𝒂𝟐 )
𝟏
d) 𝟒 (𝟏 + 𝟐𝒂 + 𝒂𝟐 )
𝟏
e) 𝟐 (𝟓 + 𝟐𝒂 + 𝒂𝟐 )
Comentários
Vamos calcular a matriz 𝐴𝐵, usando os dados do enunciado:
2+𝑎 𝑎 1 1 2 2
𝐴𝐵 = [ ][ ] = [𝑎 + 𝑎 + 2 𝑎 + 3𝑎 + 2]
1 1 𝑎 2+𝑎 𝑎+1 𝑎+3
−1
Se 𝐶 = (𝐴𝐵) , queremos calcular 𝑐11 + 𝑐22 . Usando o método do determinante:
1
𝐶= ⋅ [(𝐴𝐵)′ ]𝑡
det(𝐴𝐵)
1
𝑐11 = ⋅ 𝑐𝑜𝑓11 𝐴𝐵
det(𝐴𝐵)
1
𝑐22 = ⋅ 𝑐𝑜𝑓22 𝐴𝐵
det(𝐴𝐵)
Calculando o valor do determinante:
2 2
det 𝐴𝐵 = |𝑎 + 𝑎 + 2 𝑎 + 3𝑎 + 2|
𝑎+1 𝑎+3
Multiplicando a primeira coluna por (−1) e somando à segunda coluna:
2
det 𝐴𝐵 = |𝑎 + 𝑎 + 2 2𝑎| = 2 ⋅ |𝑎2 + 𝑎 + 2 𝑎 | = 2(𝑎 2 + 𝑎 + 2 − 𝑎 2 − 𝑎 )
𝑎+1 2 𝑎+1 1
det 𝐴𝐵 = 4
Encontrando os elementos da diagonal principal:
1 𝑎+3
𝑐11 = ⋅ (−1)1+1 ⋅ (𝑎 + 3) =
4 4
1 𝑎2 + 𝑎 + 2
𝑐22 = ⋅ (−1)2+2 ⋅ (𝑎2 + 𝑎 + 2) =
4 4
Portanto, a soma da diagonal principal é dada por:
𝑎 + 3 𝑎2 + 𝑎 + 2 𝑎2 + 2𝑎 + 5
𝑐11 + 𝑐22 = + =
4 4 4
Gabarito: “c”.
116.(ITA/1998)
Sejam 𝑨 e 𝑩 matrizes reais quadradas de ordem 2 que satisfazem a seguinte propriedade: existe
uma matriz 𝑴 inversível tal que: 𝑨 = 𝑴−𝟏 𝑩𝑴.
Então:
a) 𝐝𝐞𝐭(−𝑨𝒕 ) = 𝐝𝐞𝐭 𝑩
b) 𝐝𝐞𝐭 𝑨 = − 𝐝𝐞𝐭 𝑩
c) 𝐝𝐞𝐭(𝟐𝑨) = 𝟐 𝐝𝐞𝐭 𝑩
e) 𝐝𝐞𝐭(𝑨 − 𝑰) = − 𝐝𝐞𝐭(𝑰 − 𝑩)
Comentários
Aplicando o determinante na propriedade do enunciado, temos:
det 𝐴 = det(𝑀−1 𝐵𝑀)
Usando o Teorema de Binet:
1
det 𝐴 = det(𝑀−1 ) det 𝐵 det 𝑀 = det 𝐵 det 𝑀 = det 𝐵
det 𝑀
⇒ det 𝐴 = det 𝐵
Vamos analisar as alternativas:
a) det(−𝐴𝑡 ) = det 𝐵
Como as matrizes são de ordem 2, temos:
det(−𝐴𝑡 ) = (−1)2 det(𝐴𝑡 ) = det 𝐴 = det 𝐵
∴ 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
b) Falsa.
c) Falsa. Pois det(2𝐴) = 22 det 𝐴 = 4 det 𝐴 = 4 det 𝐵
d) Falsa. Não se pode afirmar que det 𝐵 ≠ 0 implica det(−𝐴𝐵 ) < 0.
e) Falsa. Pois:
𝐴 = 𝑀−1 𝐵𝑀
Subtraindo 𝑀−1 𝑀 nos dois lados da equação:
⏟−1 𝑀 = 𝑀−1 𝐵𝑀 − 𝑀−1 𝑀
𝐴−𝑀
𝐼
𝐴 − 𝐼 = 𝑀−1 (𝐵 − 𝐼)𝑀
Aplicando o determinante:
det(𝐴 − 𝐼) = det[𝑀−1 (𝐵 − 𝐼)𝑀] = det(𝐵 − 𝐼)
A alternativa afirma que:
det(𝐴 − 𝐼) = − det[−(𝐵 − 𝐼)] = −(−1)2 det(𝐵 − 𝐼) = − det(𝐵 − 𝐼)
Gabarito: “a”.
117.(ITA/1997)
Considere as matrizes
𝟐 𝟎 𝟏 −𝟏 𝟎 𝟏
𝑨 = (𝟎 𝟐 𝟎) 𝐞 𝑩 = ( 𝟎 −𝟐 𝟎 )
𝟏 𝟎 𝟐 𝟏 𝟎 −𝟏
Considere as afirmações
(I) 𝑩 = 𝑨 − 𝝀𝟎 𝑰𝟑
(II) 𝑩 = (𝑨 − 𝝀𝟏 𝑰𝟑 )𝑨
(III) 𝑩 = 𝑨(𝑨 − 𝝀𝟐 𝑰𝟑 )
Então
2 0 1 −1 0 1 −1 0 1
( )
𝐴 𝐴 − 𝜆2 𝐼3 = (0 2 0) ( 0 −1 0 ) = ( 0 −2 0 )=𝐵
1 0 2 1 0 −1 1 0 −1
∴ 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
Gabarito: “e”.
118.(ITA/1996)
a) 𝒂𝟐 − 𝟓𝒂 + 𝟔 ≠ 𝟎
b) 𝒂𝟐 − 𝟓𝒂 ≠ 𝟎
c) 𝒂𝟐 − 𝟑𝒂 ≠ 𝟎
d) 𝒂𝟐 − 𝟐𝒂 + 𝟏 ≠ 𝟎
e) 𝒂𝟐 − 𝟐𝒂 ≠ 𝟎
Comentários
O produto 𝐴𝐵 é inversível se, e somente se, det(𝐴𝐵) ≠ 0.
Vamos aplicar o Teorema de Binet:
3𝑎 −1 7𝑎−1 8𝑎−3
det(𝐴𝐵) = det 𝐴 ⋅ det 𝐵 = | || |
−1 3𝑎 7 2−3
(32𝑎 − 1)(7𝑎−1 ⋅ 2−3 − 7 ⋅ 8𝑎−3 ) ≠ 0
Devemos ter:
32𝑎 − 1 ≠ 0 ⇒ 32𝑎 ≠ 30 ⇒ 2𝑎 ≠ 0 ⇒ 𝑎 ≠ 0
Ou
𝑎−1 −3 𝑎−3
7𝑎−1 𝑎−3
7𝑎−2 7 𝑎−2 7 0
7 ⋅2 −7⋅8 ≠0⇒ ≠7⋅8 ⇒ 𝑎−2 = 1 ⇒ ( ) ≠( )
8 8 8 8
⇒ (𝑎 − 2) ≠ 0
Portanto:
𝑎(𝑎 − 2) ≠ 0
Gabarito: “e”.
119.(ITA/1996)
Considere 𝑨 e 𝑩 matrizes reais 𝟐𝒙𝟐, arbitrárias. Das afirmações a seguir assinale a verdadeira.
Justifique a afirmação verdadeira e dê exemplo para mostrar que cada uma das demais é falsa.
b) (𝑨𝑩)𝒕 = 𝑨𝒕 𝑩𝒕
c) 𝐝𝐞𝐭(𝑨𝑩) = 𝐝𝐞𝐭(𝑩𝑨)
d) 𝐝𝐞𝐭 𝑨𝟐 = 𝟐 𝐝𝐞𝐭 𝑨
e) (𝑨 + 𝑩)(𝑨 − 𝑩) = 𝑨𝟐 − 𝑩𝟐
Comentários
a) Falsa.
Sabemos que nem toda matriz não nula resulta em det 𝐴 ≠ 0. Veja o contra-exemplo:
2 1 2 1
𝐴=( ) ⇒ det 𝐴 = | | = 6 − 6 = 0 ⇒ det 𝐴 = 0
6 3 6 3
Portanto, 𝐴 não é inversível.
b) Falsa.
Vimos que (𝐴𝐵)𝑡 = 𝐵𝑡 𝐴𝑡 e a ordem das matrizes altera o produto.
Contraexemplo:
1 1 0 1 1 2 0 5
𝐴=( ) e𝐵 =( ) ⇒ 𝐴𝑡 = ( ) e 𝐵𝑡 = ( )
2 3 5 3 1 3 1 3
5 4 5 15
𝐴𝐵 = ( ) ⇒ (𝐴𝐵)𝑡 = ( )
15 11 4 11
2 11 5 15
𝐴𝑡 𝐵𝑡 = ( )≠( ) = (𝐴𝐵)𝑡
3 14 4 11
c) Verdadeira.
Pelo Teorema de Binet, temos:
det(𝐴𝐵) = det 𝐴 ⋅ det 𝐵
det(𝐵𝐴) = det 𝐵 ⋅ det 𝐴 = det 𝐴 ⋅ det 𝐵 = det(𝐴𝐵)
d) Falsa.
Pelo Teorema de Binet:
det 𝐴2 = det(𝐴𝐴) = det 𝐴 ⋅ det 𝐴 = (det 𝐴)2
Nesse caso, nem sempre (det 𝐴)2 = 2 det 𝐴. Contra-exemplo:
2 2
𝐴=( ) ⇒ det 𝐴 = 6
3 6
2 det 𝐴 = 12 ≠ 36 = (det 𝐴)2
e) Falsa.
Vimos na aula teórica que (𝐴 + 𝐵)(𝐴 − 𝐵) = 𝐴2 − 𝐴𝐵 + 𝐵𝐴 − 𝐵2 . Veja o contraexemplo:
11 0 1
𝐴=( ) e𝐵 =( )
32 5 3
(𝐴 + 𝐵)(𝐴 − 𝐵) = (1 2) ( 1 0) = ( −5 0
)
7 6 −3 0 −11 0
3 4 5 3 −2 1
𝐴2 − 𝐵2 = ( )−( )=( )
8 8 15 14 −7 −6
⇒ (𝐴 + 𝐵)(𝐴 − 𝐵) ≠ 𝐴 − 𝐵2
2
Gabarito: “c”.
120.(ITA/1995)
Sejam 𝑨 e 𝑩 matrizes reais 𝟑𝒙𝟑. Se 𝒕𝒓(𝑨) denota a soma dos elementos da diagonal principal de 𝑨,
considere as afirmações:
Temos que:
(II) Falsa.
Basta tomar um contraexemplo de uma matriz cujos elementos da diagonal principal são
zeros:
0 1 2
𝐴 = (1 0 3) ⇒ det 𝐴 = 5 ≠ 0 ⇒ 𝐴 é 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠í𝑣𝑒𝑙
1 1 0
𝑡𝑟𝐴 = 0
(III) Verdadeira.
Vamos usar a definição do traço de uma matriz, para 𝐴3𝑥3 e 𝐵3𝑥3 :
3 3 3 3 3
𝑡𝑟(𝐴 + 𝜆𝐵) = ∑(𝑎𝑖𝑖 + 𝜆𝑏𝑖𝑖 ) = ∑ 𝑎𝑖𝑖 + ∑ 𝜆𝑏𝑖𝑖 = ∑ 𝑎𝑖𝑖 + 𝜆 ∑ 𝑏𝑖𝑖 = 𝑡𝑟(𝐴) + 𝜆𝑡𝑟(𝐵)
𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1 𝑖=1
Gabarito: “d”.
121.(ITA/1995)
Dizemos que duas matrizes 𝒏 𝒙 𝒏 𝑨 e 𝑩 são semelhantes se existe uma matriz 𝒏 𝒙 𝒏 inversível 𝑷 tal
que 𝑩 = 𝑷−𝟏 𝑨𝑷. Se 𝑨 e 𝑩 são matrizes semelhantes quaisquer, então:
a) 𝑩 é sempre inversível.
c) 𝑩𝟐 é semelhante a 𝑨.
Calcule o(s) valor(es) de 𝒌 real(is) para que o determinante da matriz abaixo seja igual a 24.
1 3 1 2
1 𝑘 0 2
[ ]
2 1 0 3
4 1 −1 3
Comentários
Vamos simplificar a matriz do determinante. Fazendo 𝐿2 → 𝐿2 − 𝐿1 e 𝐿4 → 𝐿4 − 𝐿3 ,
temos:
1 3 1 2 1 3 1 2
1 𝑘 0 2 0 𝑘−3 −1 0
| |=| |
2 1 0 3 2 1 0 3
4 1 −1 3 2 0 −1 0
Aplicando a regra de Chió:
𝑘−3 −1 0 𝑘−3 −1 0
|1 − 6 0 − 2 3 − 4| = | −5 −2 −1|
0 − 6 −1 − 2 0 − 4 −6 −3 −4
Calculando o determinante e igualando a 24:
8(𝑘 − 3) − 6 − 3(𝑘 − 3) + 20 = 24
8𝑘 − 24 − 6 − 3𝑘 + 9 + 20 = 24
5𝑘 = 25
∴𝑘=5
Gabarito: 𝒌 = 𝟓
123.(IME/2020)
Uma matriz A é semelhante a uma matriz B se e somente se existe uma matriz invertível P tal que
𝑨 = 𝑷 𝑩 𝑷−𝟏 .
Comentários
a) Pelo Teorema de Binet, temos que:
det(𝐴) = det(𝑃) . det(𝐵) . det(𝑃−1 )
Como a matriz P é inversível, podemos usar que o determinante da matriz inversa é o
inverso do determinante.
1
det(𝐴) = det(𝑃) . det(𝐵) .
det(𝑃)
∴ det(𝐴) = det(𝐵)
b) Podemos utilizar o teorema de que A e B são semelhantes se, e somente se:
• det(𝐴) = det (𝐵)
• A e B possuem o mesmo polinômio característico;
• A e B possuem o mesmo traço;
Vamos à primeira condição:
4 2
det 𝐶 = [ ] = 4.5 − 3.2 = 20 − 6 = 14
3 5
8 −2
det 𝐷 = [ ] = 8.1 − 3. (−20) = 8 + 6 = 14
3 1
Logo, a primeira condição está atendida. Vamos checar os polinômios característicos;
4−𝜆 2
det(𝐶 − 𝜆𝐼) = | | = (4 − λ)(5 − λ) − 3.2 = 20 − 4λ − 5λ + λ2 − 6
3 5−𝜆
det(𝐶 − 𝜆𝐼) = λ2 − 9λ + 14
8−𝜆 −2
det(𝐷 − 𝜆𝐼) = | | = (8 − λ)(1 − λ) − 3. (−2) = 8 − 8λ − λ + λ2 + 6
3 1−𝜆
det(𝐷 − 𝜆𝐼) = λ2 − 9λ + 14
Logo, a segunda condição está atendida.
Se os polinômios característicos são iguais, então os autovetores são iguais e possuem a
mesma multiplicidade.
Os traços de C e D são:
4 2
𝐶= [ ] ∴ tr (C) = 4 + 5 = 9
3 5
8 −2
𝐷= [ ] ∴ tr (D) = 8 + 1 = 9
3 1
Portanto, as matrizes C e D são semelhantes.
Outra forma de resolver é utilizar a definição do enunciado:
𝐶 = 𝑃𝐷𝑃−1
Multiplicando por P à direita:
∴ 𝐶𝑃 = 𝑃𝐵
Consideremos uma matriz P genérica:
4 2 a b a b 8 −2
[ ][ ]=[ ][ ]
3 5 c d c d 3 1
Fazendo as multiplicações:
4a + 2c 4b + 2d 8a + 3b −2a + b
[ ]=[ ]
3a + 5c 3b + 5d 8c + 3d −2c + d
Agora, devemos aplicar a identidade matricial:
4𝑎 + 2𝑐 = 8𝑎 + 3𝑏 ∴ 4𝑎 + 3𝑏 − 2𝑐 = 0 (𝐼)
4𝑏 + 2𝑑 = −2𝑎 + 𝑏 ∴ −2𝑎 − 3𝑏 − 2𝑑 = 0 (𝐼𝐼)
3𝑎 + 5𝑐 = 8𝑐 + 3𝑑 ∴ 𝑎 = 𝑐 + 𝑑 (𝐼𝐼𝐼)
3𝑏 + 5𝑑 = −2𝑐 + 𝑑 ∴ 3𝑏 + 2𝑐 + 4𝑑 = 0 (𝐼𝑉)
Precisamos encontrar uma solução para o sistema, de modo que a matriz P seja invertível.
Da equação IV:
−2𝑐 − 4𝑑
𝑏=
3
Logo:
−2𝑐 − 4𝑑
𝑎 𝑏
𝑃=[ ] = [𝑐 + 𝑑 3 ]
𝑐 𝑑
𝑐 𝑑
Para 𝑐 = 𝑑 = 1:
2 −2
𝑃=[ ]
1 1
2 −2
det 𝑃 = | | = 2 − (−2) = 4 ≠ 0
1 1
Logo, encontramos uma matriz P tal que 𝐶 = 𝑃𝐷𝑃⁻¹, portanto, C e D são semelhantes.
Gabarito: a) Demonstração b) 𝑪 e 𝑫 são semelhantes
124.(IME/2019)
a) 1
b) 2
c) 4
d) 8
e) 16
Comentários
Nessa questão, devemos notar que todos os logaritmandos são múltiplos de 3. Vamos
simplificar o determinante:
4 2 1
| log 81 log 900 log 300 |
(log 9)2 2 + 4 log 3 + 2(log 3)2 (log 3 + 2)2
4 2 1
4
= | log 3 log(3 ⋅ 102 )
2
log(3 ⋅ 102 ) |
(log 32 )2 2 + 4 log 3 + 2(log 3)2 (log 3 + 2)2
4 2 1
= | 4 log 3 2 log 3 + 2 log 3 + 2 |
4(log 3)2 2(log 3 + 1)2 (log 3 + 2)2
1 1 1
= 4 ⋅ 2 ⋅ | log 3 log 3 + 1 log 3 + 2 |
(log 3)2 (log 3 + 1)2 (log 3 + 2)2
Agora, perceba que o determinante resultante é de uma matriz de Vandermonde. Então,
temos:
a) 𝟎
b) 𝒙𝟒 ⋅ 𝒓
c) 𝒙𝟒 ⋅ 𝒓𝟑
d) 𝒙 ⋅ 𝒓𝟒
e) 𝒙 ⋅ 𝒓𝟑
Comentários
Vamos reescrever o determinante. Sabendo que (𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 ) são os termos de uma PA
com 𝑥1 = 𝑥 e razão 𝑟, temos:
𝑥1 𝑥1 𝑥1 𝑥1 𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
𝑥1 𝑥2 𝑥2 𝑥2 𝑥 𝑥+𝑟 𝑥+𝑟 𝑥+𝑟
|𝑥 𝑥 𝑥 𝑥 | = | |
1 2 3 3 𝑥 𝑥 + 𝑟 𝑥 + 2𝑟 𝑥 + 2𝑟
𝑥1 𝑥2 𝑥3 𝑥4 𝑥 𝑥 + 𝑟 𝑥 + 2𝑟 𝑥 + 3𝑟
Multiplicando a primeira linha por (−1) e somando às outras linhas:
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥 1 1 1 1
0 𝑟 𝑟 𝑟 0 1 1 1
| |=𝑥⋅𝑟⋅𝑟⋅𝑟⋅| |
0 𝑟 2𝑟 2𝑟 0 1 2 2
0 𝑟 2𝑟 3𝑟 0 1 2 3
Podemos aplicar a regra de Chió:
1 1 1
3
= 𝑥 ⋅ 𝑟 ⋅ |1 2 2| = 𝑥 ⋅ 𝑟 3 ⋅ (6 + 2 + 2 − 2 − 4 − 3) = 𝑥 ⋅ 𝑟 3
1 2 3
Gabarito: “e”.
126. (IME/2017)
Seja 𝑴 uma matriz real 𝟐𝒙𝟐. Defina uma função 𝒇 na qual cada elemento da matriz se desloca para
𝒂 𝒃 𝒄 𝒂
a posição seguinte no sentido horário, ou seja, se 𝑴 = ( ), implica que 𝒇(𝑴) = ( ).
𝒄 𝒅 𝒅 𝒃
Encontre todas as matrizes simétricas 𝟐𝒙𝟐 reais na qual 𝑴𝟐 = 𝒇(𝑴).
Comentários
Vamos encontrar todas as matrizes simétricas 𝑀2𝑥2 tal que 𝑀 2 = 𝑓 (𝑀).
Se 𝑀 é simétrica, então, ele é da forma:
𝑎 𝑏
𝑀=( )
𝑏 𝑐
𝑎 𝑏 𝑎 𝑏 𝑏 𝑎
𝑀 2 = 𝑓 (𝑀 ) ⇒ ( )( )=( )
𝑏 𝑐 𝑏 𝑐 𝑐 𝑏
𝑎 2 + 𝑏 2 = 𝑏 (𝐼 )
𝑎𝑏 + 𝑏𝑐 = 𝑎 (𝐼𝐼)
𝑎𝑏 + 𝑏𝑐 = 𝑐 (𝐼𝐼𝐼)
{ 𝑏2 + 𝑐 2 = 𝑏 (𝐼𝑉 )
Das igualdades (𝐼𝐼 ) e (𝐼𝐼𝐼), temos:
𝑎=𝑐
Substituindo essa identidade no sistema, encontramos:
𝑎 2 + 𝑏 2 = 𝑏 (𝐼 )
2𝑎𝑏 = 𝑎 (𝐼𝐼) 𝑎 2 + 𝑏 2 = 𝑏 (𝐼 )
⇒{
2𝑎𝑏 = 𝑎 (𝐼𝐼𝐼) 2𝑎𝑏 = 𝑎 (𝐼𝐼)
2 2
{𝑏 + 𝑎 = 𝑏 (𝐼𝑉 )
De (𝐼𝐼), temos:
𝑎(2𝑏 − 1) = 0
1
𝑎 = 0 𝑜𝑢 𝑏 =
2
Se 𝑎 = 0, temos de (𝐼):
𝑏2 = 𝑏 ⇒ 𝑏(𝑏 − 1) = 0 ⇒ 𝑏 = 0 𝑜𝑢 𝑏 = 1
Se 𝑏 = 1/2, temos de (𝐼):
1 2 1 1 1
𝑎 + ( ) = ⇒ 𝑎2 = ⇒ 𝑎 = ±
2
2 2 4 2
Portanto, as matrizes que satisfazem ao problema são:
1 1 1 1
−
0 0 0 1
𝑀=( ),𝑀 = ( ) , 𝑀 = (2 2) ou 𝑀 = ( 2 2 )
0 0 1 0 1 1 1 1
−
2 2 2 2
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟎 𝟎 𝟎 𝟏 −
Gabarito: 𝑴 = ( ),𝑴 = ( ) , 𝑴 = (𝟐𝟏 𝟐
𝟏 ) 𝐨𝐮 𝑴 = ( 𝟏
𝟐 𝟐
𝟏)
𝟎 𝟎 𝟏 𝟎 −
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
127.(IME/2017)
𝟏 𝒂 −𝟐
Seja 𝑨 = [𝒂 − 𝟐 𝟏 𝟏 ] com 𝒂 ∈ ℝ. Sabe-se que 𝐝𝐞𝐭(𝑨𝟐 − 𝟐𝑨 + 𝑰) = 𝟏𝟔. A soma dos valores
𝟐 −𝟑 𝟏
de 𝒂 que satisfazem essa condição é:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Comentários
Note que 𝐴2 − 2𝐴 + 𝐼 = (𝐴 − 𝐼)2 . Então, temos:
det(𝐴2 − 2𝐴 + 𝐼) = det(𝐴 − 𝐼)2 = det(𝐴 − 𝐼) ⋅ det(𝐴 − 𝐼) = [det(𝐴 − 𝐼)]2
Aplicando o Teorema de Binet:
⇒ [det(𝐴 − 𝐼)]2 = 16 ⇒ det(𝐴 − 𝐼) = ±4
0 𝑎 −2
det(𝐴 − 𝐼) = |𝑎 − 2 0 1 | = 2𝑎 + 6(𝑎 − 2) = 8𝑎 − 12
2 −3 0
Assim, temos as seguintes possibilidades:
8𝑎 − 12 = 4 ⇒ 𝑎 = 2
Ou
8𝑎 − 12 = −4 ⇒ 𝑎 = 1
Portanto, a soma dos valores de 𝑎 que satisfazem essa condição é 𝑎1 + 𝑎2 = 3.
Gabarito: “d”.
128. (IME/2016)
𝒂 𝒃
Seja 𝑨 = [ ]. O maior valor de 𝒂, com 𝒂 ≠ 𝟏, que satisfaz 𝑨𝟐𝟒 = 𝑰 é:
−𝒃 𝒂
Observação: 𝑰 é a matriz identidade 𝟐𝒙𝟐.
𝟏
a) 𝟐
√𝟐
b) 𝟐
√𝟑
c) 𝟐
√𝟐
d) 𝟒
(√𝟑 − 𝟏)
√𝟐
e) (√𝟑 + 𝟏)
𝟒
Comentários
𝑎 2 + (𝑏 + 𝑐 )2 2𝑏2 (𝑎 + 𝑏 ) 2 + 𝑐 2
𝐷=| 2𝑎2 (𝑎 + 𝑐 )2 + 𝑏 2 (𝑎 + 𝑏 ) 2 + 𝑐 2 |
𝑎2 𝑏2 (𝑎 + 𝑏 ) 2
(𝑏 + 𝑐 )2 𝑏2 c2
𝐷 = | 𝑎2 (𝑎 + 𝑐 )2 𝑐2 |
𝑎2 𝑏2 (𝑎 + 𝑏 ) 2
(𝑏 + 𝑐 )2 𝑏2 c2
𝐷 = | 𝑎 2 − (𝑏 + 𝑐 )2 (𝑎 + 𝑐 )2 − 𝑏 2 0 |
𝑎 2 − (𝑏 + 𝑐 )2 0 2
(𝑎 + 𝑏 ) − 𝑐 2
(𝑏 + 𝑐 )2 𝑏2 c2
𝐷 = |(𝑎 − 𝑏 − 𝑐 )(𝑎 + 𝑏 + 𝑐 ) (a − b + c)(a + b + c) 0 |
(𝑎 − 𝑏 − 𝑐 )(𝑎 + 𝑏 + 𝑐 ) 0 (𝑎 + 𝑏 − 𝑐 )(𝑎 + 𝑏 + 𝑐 )
(𝑏 + 𝑐 )2 𝑏2 c2
𝐷 = (𝑎 + 𝑏 + 𝑐 )2 ⋅ | (𝑎 − 𝑏 − 𝑐 ) (a − b + c ) 0 |
(𝑎 − 𝑏 − 𝑐 ) 0 (𝑎 + 𝑏 − 𝑐 )
𝑥(−1)
2bc b2 c2
𝐷 = (𝑎 + 𝑏 + 𝑐 )2 ⋅ | −2𝑐 (a − b + c ) 0 |
−2𝑏 0 (𝑎 + 𝑏 − 𝑐 )
Calculando o determinante:
2
(𝑎 + 𝑏 + 𝑐 ) ⋅ [2𝑏𝑐 ⏟
𝐷=⏟ (𝑎 + 𝑏 − 𝑐 ) + 2𝑏𝑐 2 ⏟
(𝑎 − 𝑏 + 𝑐 ) ⏟ (𝑎 − 𝑏 + 𝑐 ) + 2𝑏2 𝑐 ⏟
(𝑎 + 𝑏 − 𝑐 )]
𝑆2 𝑆−2𝑏 𝑆−2𝑐 𝑆−2𝑏 𝑆−2𝑐
2
𝐷 = 𝑆 ⋅ 2𝑏𝑐 ⋅ [(𝑆 − 2𝑏)(𝑆 − 2𝑐 ) + 𝑐 (𝑆 − 2𝑏) + 𝑏(𝑆 − 2𝑐 )]
𝐷 = 𝑆 2 ⋅ 2𝑏𝑐 ⋅ [𝑆 2 − 2𝑏𝑆 − 2𝑐𝑆 + 4𝑏𝑐 + 𝑐𝑆 − 2𝑏𝑐 + 𝑏𝑆 − 2𝑏𝑐 ]
𝐷 = 𝑆 2 ⋅ 2𝑏𝑐 ⋅ 𝑆 ⋅ [𝑆 − (⏟𝑏 + 𝑐 )]
𝑆−𝑎
𝐷 = 2𝑆 3 𝑎𝑏𝑐 = 2𝑆 3 𝑃
Gabarito: 𝟐𝑺𝟑 𝑷
130.(IME/2015)
Dada a matriz 𝑨, a soma do módulo dos valores de 𝒙 que tornam o determinante da matriz 𝑨 nulo
é:
𝟏 𝟐𝒙 𝟎 𝟎
𝒙𝟐 𝟏 𝒙−𝟏 𝟐
𝑨=[ ]
𝟏 𝒙+𝟒 𝟎 𝟎
𝒙 −𝟏 𝟏 𝒙−𝟐
a) 7
b) 8
c) 9
d) 10
e) 11
Comentários
Queremos det 𝐴 = 0, precisamos encontrar a equação do determinante. Vamos aplicar a
regra de Chió:
1 2𝑥 0 0
2 1 − 2𝑥 3 𝑥 − 1 2
𝑥 1 𝑥−1 2
det 𝐴 = | | = | −𝑥 + 4 0 0 |
1 𝑥+4 0 0 2
−1 − 2𝑥 1 𝑥−2
𝑥 −1 1 𝑥−2
det 𝐴 = 2(−𝑥 + 4) − (−𝑥 + 4)(𝑥 − 1)(𝑥 − 2) = (−𝑥 + 4)(2 − 𝑥 2 + 3𝑥 − 2)
= (−𝑥 + 4)(−𝑥 2 + 3𝑥) = 𝑥 (𝑥 − 4)(𝑥 − 3)
Se det 𝐴 = 0, então:
𝑥 (𝑥 − 4)(𝑥 − 3) = 0 ⇒ 𝑥1 = 0 𝑜𝑢 𝑥2 = 3 𝑜𝑢 𝑥3 = 4
A soma do módulo desses valores é:
|𝑥1 | + |𝑥2 | + |𝑥3 | = 0 + 3 + 4 = 7
Gabarito: “a”.
131.(IME/2014)
𝒂 𝒃 𝒄
Seja a matriz 𝑨 = [𝒃 𝒄 𝒂], em que 𝒂, 𝒃 𝐞 𝒄 são números reais positivos satisfazendo 𝒂𝒃𝒄 = 𝟏.
𝒄 𝒂 𝒃
Sabe-se que 𝑨 𝑨 = 𝑰, em que 𝑨𝑻 é a matriz transposta de 𝑨 e 𝑰 é a matriz identidade de 𝟑ª ordem.
𝑻
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10
Comentários
Essa questão foi anulada, veja o motivo:
Note que 𝐴𝑇 = 𝐴, então:
𝑎 𝑏 𝑐 𝑎 𝑏 𝑐 1 0 0
2
𝐴 = 𝐼 ⇒ [𝑏 𝑐 𝑎 ] [𝑏 𝑐 𝑎] = [0 1 0]
𝑐 𝑎 𝑏 𝑐 𝑎 𝑏 0 0 1
𝑎3 + 𝑏3 + 𝑐 3 = 3 ∓ 1
𝑎3 + 𝑏3 + 𝑐 3 = 2 𝑜𝑢 𝑎3 + 𝑏3 + 𝑐 3 = 4
Portanto, o produto dos possíveis valores dessa expressão é 2 ⋅ 4 = 8.
Gabarito: Questão anulada
132.(IME/2013)
𝟏 𝟐 𝟑
Seja 𝚫 o determinante da matriz [𝒙 𝒙𝟐 𝒙𝟑 ]. O número de possíveis valores de 𝒙 reais que anulam
𝒙 𝒙 𝟏
𝚫é
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Comentários
a) −𝟏 e 3
b) 1 e −𝟑
c) 2 e 3
d) 1 e 3
e) −𝟐 e −𝟑
Comentários
Pela igualdade fornecida no enunciado:
(𝐶𝐴𝑡 )𝑡 = 𝑃−1 𝐵𝑃 ⇒ 𝐴𝐶 𝑡 = 𝑃−1 𝐵𝑃
Aplicando o determinante na equação acima:
𝐵𝑖𝑛𝑒𝑡
det(𝐴𝐶 𝑡 ) = det(𝑃−1 𝐵𝑃 ) ⇒ det 𝐴 ⋅ det 𝐶 𝑡 = det 𝑃−1 ⋅ det 𝐵 ⋅ det 𝑃 ⇒ det 𝐴 ⋅ det 𝐶 𝑡 = det 𝐵
Sabendo que det 𝐶 𝑡 = det 𝐶, do enunciado, temos:
det 𝐶 𝑡 = det 𝐶 = 4 − 𝑥
1 1
det 𝐵−1 = = − ⇒ det 𝐵 = −3
det 𝐵 3
det 𝐴 = −𝑥
Substituindo os valores na equação dos determinantes:
−𝑥 (4 − 𝑥) = −3
𝑥 2 − 4𝑥 + 3 = 0 ⇒ (𝑥 − 3)(𝑥 − 1) = 0 ⇒ 𝑥 = 3 𝑜𝑢 𝑥 = 1
Gabarito: “d”.
134.(IME/2012)
1 1 0
( ) ( )( )
𝑓 𝑥 = 𝑥 + 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 𝑥 − 𝑎 − 𝑏 + 𝑐 |𝑐 − 𝑏 𝑥−𝑏 𝑎 − 𝑏|
𝑏−𝑐 𝑎−𝑐 𝑥−𝑐
Aplicando Chió:
𝑥−𝑐 𝑎−𝑏
𝑓 (𝑥) = (𝑥 + 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 )(𝑥 − 𝑎 − 𝑏 + 𝑐 ) | |
𝑎−𝑏 𝑥−𝑐
𝑓 (𝑥) = (𝑥 + 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 )(𝑥 − 𝑎 − 𝑏 + 𝑐 )((𝑥 − 𝑐 )2 − (𝑎 − 𝑏)2 )
𝑓(𝑥) = (𝑥 + 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 )(𝑥 − 𝑎 − 𝑏 + 𝑐 )(𝑥 − 𝑎 + 𝑏 − 𝑐 )(𝑥 + 𝑎 − 𝑏 − 𝑐 )
Portanto, as raízes de 𝑓 são dadas por:
𝑓 (𝑥) = 0 ⇒ 𝑥 = −(𝑎 + 𝑏 + 𝑐 ) 𝑜𝑢 𝑥 = 𝑎 + 𝑏 − 𝑐 𝑜𝑢 𝑥 = 𝑎 − 𝑏 + 𝑐 𝑜𝑢 𝑥 = −𝑎 + 𝑏 + 𝑐
Gabarito: 𝒙 = −(𝒂 + 𝒃 + 𝒄) 𝒐𝒖 𝒙 = 𝒂 + 𝒃 − 𝒄 𝒐𝒖 𝒙 = 𝒂 − 𝒃 + 𝒄 𝒐𝒖 𝒙 = −𝒂 + 𝒃 + 𝒄
135.(IME/2010)
𝒚𝟐 + 𝒛 𝟐 𝒙𝒚 𝒙𝒛
Demonstre que a matriz ( 𝒙𝒚 𝟐 𝟐
𝒙 +𝒛 𝒚𝒛 ), onde 𝒙, 𝒚, 𝒛 ∈ ℕ, pode ser escrita como o
𝒙𝒛 𝒚𝒛 𝒙 + 𝒚𝟐
𝟐
quadrado de uma matriz simétrica, com traço igual a zero, cujos elementos pertencem ao conjunto
dos números naturais.
Obs.: Traço de uma matriz é a soma dos elementos de sua diagonal principal.
Comentários
Seja 𝑀 uma matriz simétrica 3𝑥3 da forma:
𝑎 𝑑 𝑒
𝑀 = (𝑑 𝑏 𝑓)
𝑒 𝑓 𝑐
O enunciado afirma que o traço de 𝑀 deve ser igual a zero e todos os seus elementos
perntecem ao conjunto dos números naturais, então, temos:
𝑡𝑟𝑀 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 0
Como 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℕ, devemos ter 𝑎 = 𝑏 = 𝑐 = 0:
0 𝑑 𝑒
𝑀 = (𝑑 0 𝑓)
𝑒 𝑓 0
Queremos uma matriz 𝑀 que satisfaça a seguinte relação:
𝑦2 + 𝑧2 𝑥𝑦 𝑥𝑧
𝑀2 = ( 𝑥𝑦 𝑥 + 𝑧2
2
𝑦𝑧 )
𝑥𝑧 𝑦𝑧 𝑥 + 𝑦2
2
0 𝑑 𝑒 0 𝑑 𝑒 𝑦2 + 𝑧2 𝑥𝑦 𝑥𝑧
(𝑑 0 𝑓 ) (𝑑 0 𝑓 ) = ( 𝑥𝑦 𝑥 + 𝑧2
2
𝑦𝑧 )
𝑒 𝑓 0 𝑒 𝑓 0 𝑥𝑧 𝑦𝑧 𝑥 + 𝑦2
2
𝑑2 + 𝑒 2 𝑒𝑓 𝑑𝑓 𝑦2 + 𝑧2 𝑥𝑦 𝑥𝑧
( 𝑒𝑓 𝑑2 + 𝑓 2 𝑑𝑒 ) = ( 𝑥𝑦 𝑥2 + 𝑧2 𝑦𝑧 )
𝑑𝑓 𝑑𝑒 𝑒 + 𝑓2
2
𝑥𝑧 𝑦𝑧 𝑥 + 𝑦2
2
Gabarito: Demonstração
136.(IME/2010)
a) 59049
b) 48725
c) 29524
d) 9841
e) 364
Comentários
Vamos aplicar o teorema de Laplace na primeira coluna, então, para 𝑛 ≥ 2:
Δ𝑛 = 1 ⋅ A11 + (−1) ⋅ 𝐴21
1 1 1 1 … 1 1
3 0 0 … 0 0
−1 3 0 0 … 0 0
|0 −1 3 0 … 0 0
−1 3 0 … 0 0| | 0 −1 3 … 0 0 |
𝐴11 = 0 0 −1 3 … 0 0 = (−1)1+1 ⋅
|… … … … … …|
|… … … … … … …|
0 0 0 … 3 0
0 0 0 0 … 3 0 ⏟0 0 0 … −1 3
0 0 0 0 … −1 3 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑛−1
𝐴11 = 3𝑛−1
1 1 1 1 … 1 1
1 1 1 … 1 1
−1 3 0 0 … 0 0
|0 −1 3 0 … 0 0
−1 3 0 … 0 0| |0 −1 3 … 0 0|
𝐴21 = 0 0 −1 3 … 0 0 = (−1)2+1 ⋅
|… … … … … …|
|… … … … … … …|
0 0 0 … 3 0
0 0 0 0 … 3 0
⏟0 0 0 … −1 3
0 0 0 0 … −1 3 Δ𝑛−1
Nesse caso, o determinante possui a mesma forma de Δ𝑛 com a diferença de uma ordem
a menos:
𝐴21 = −Δ𝑛−1
Então, Δ𝑛 é dado por:
Δ𝑛 = 3𝑛−1 − (−Δ𝑛−1 )
Δ𝑛 − Δ𝑛−1 = 3𝑛−1
Assim, encontramos uma fórmula de recorrência para o determinante. Para calcular Δ10 ,
podemos proceder da seguinte forma:
Δ2 − Δ1 = 31
Δ3 − Δ2 = 32
Δ4 − Δ3 = 33
⋮
Δ10 − Δ9 = 39
⏟1 = 31 + 32 + ⋯ + 39
Δ10 − Δ
1
1 + 3 + 32 + ⋯ + 39
⇒ Δ10 = ⏟
10 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠
Essa expressão é a soma de uma PG de razão 𝑞 = 3 cujo primeiro termo é 1, desse modo:
(310 − 1) 310 − 1
Δ10 =1⋅ = = 29524
3−1 2
Gabarito: “c”.
137.(IME/2009)
Seja 𝑨 uma matriz quadrada inversível de ordem 4 tal que o resultado da soma (𝑨𝟒 + 𝟑𝑨𝟑 ) é uma
matriz de elementos nulos. O valor do determinante de 𝑨 é
a) −𝟖𝟏
b) −𝟐𝟕
c) −𝟑
d) 𝟐𝟕
e) 𝟖𝟏
Comentários
Do enunciado:
𝐴4 + 3𝐴3 = 𝑂
𝐴4 = −3𝐴3
Aplicando 𝑑𝑒𝑡 dos dois lados:
det 𝐴4 = det (−3𝐴3 )
Mas, a matriz 𝐴 é 4𝑥4, logo:
(det 𝐴)4 = (−3)4 ⋅ det 𝐴3
(det 𝐴)4 = (−3)4 ⋅ (det 𝐴)3
(det 𝐴)4 − [34 ⋅ (det 𝐴)3 ] = 0
(det 𝐴)3 (det 𝐴 − 34 ) = 0
Então, det 𝐴 = 0 ou det 𝐴 = 34 = 81. Contudo, o enunciado diz que 𝐴 é inversível, então,
det 𝐴 ≠ 0. Portanto:
det 𝐴 = 81
Gabarito: “e”
138.(IME/2008)
a) 𝟏, 𝟎
b) 𝝅
c) 𝟏𝟎, 𝟎
d) 𝟏𝟏, 𝟎
e) 𝟏𝟏, 𝟏
Comentários
log x log x log x
|log 6x log 3x cos x | = 0
1 1 log 2 x
Colocando log 𝑥 em evidência:
1 1 1
log 𝑥 |log 6x log 3x cos x | = 0
1 1 log 2 x
a) −𝟏
b) 𝟎
c) 𝟏
d) 𝝅
e) 𝒑 + 𝒒 + 𝒓
Comentários
Aplicando a lei dos senos no triângulo citado, temos:
𝑝 𝑞 𝑟
= = (𝐼)
𝑠𝑒𝑛(𝑃̂) 𝑠𝑒𝑛(𝑄̂) 𝑠𝑒𝑛(𝑅̂)
Além disso, calculando o determinante 𝐷, temos:
𝐷 = 𝑞 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑅̂) + 𝑝 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑄̂) + 𝑟 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑃̂) − 𝑞 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑃̂) − 𝑟 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑄̂) − 𝑝 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑅̂ )
Reorganizando:
𝐷 = (𝑞 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑅̂) − 𝑟 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑄̂)) + (𝑝 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑄̂) − 𝑞 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑃̂)) + (𝑟 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑃̂) − 𝑝 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑅̂))
De (𝐼), temos que:
𝑞 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑅̂ ) = 𝑟 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑄̂)
𝑝 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑄̂) = 𝑞 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑃̂)
𝑟 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑃̂) = 𝑝 ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝑅̂)
Logo,
𝐷 =0+0+0=0
Gabarito: “b”
140.(IME/2007)
𝟑 𝟏
𝟏 𝟎
Considere as matrizes 𝑨 = [𝟒𝟏 𝟒
𝟑] 𝐞 𝑩 = [𝟎 𝟏 ], e seja 𝑷 uma matriz inversível tal que 𝑩 = 𝑷−𝟏 𝑨𝑷.
𝟐
𝟒 𝟒
Sendo 𝒏 um número natural, calcule o determinante da matriz 𝑨𝒏 .
Comentários
Temos que:
det 𝐵 = det(𝑃−1 𝐴𝑃)
det 𝐵 = det 𝑃−1 ⋅ det 𝐴 ⋅ det 𝑃
Mas 𝑃 é inversível, logo:
1
det 𝑃−1 = ⇒ det 𝑃−1 ⋅ det 𝑃 = 1
det 𝑃
Portanto:
det 𝐵 = (det 𝑃−1 ⋅ det 𝑃) ⋅ det 𝐴 ⇒ det 𝐵 = det 𝐴
Do enunciado, temos:
1 0 1
det 𝐵 = | 1| =
0 2
2
Ou seja:
1
det 𝐴 =
2
Para calcular o valor do determinante de 𝐴, basta usar o teorema de Binet:
det 𝐴𝑛 = (det 𝐴)𝑛
𝑛
1 𝑛
∴ det 𝐴 = ( )
2
𝟏 𝒏
Gabarito: 𝐝𝐞𝐭 𝑨𝒏 = ( )
𝟐
141.(IME/2006)
−1 −1 0 0 ⋯ 0 0
0 2 −1 0 ⋯ 0 0
|0 −1 2 −1 ⋯ 0 0|
(−1) ⋅ (−1)1+2 ⋅
|⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯|
0 0 0 0 ⋯ 2 −1
0 0 0 0 ⋯ −1 2 (𝑛−1)𝑥(𝑛−1)
O segundo determinante pode ser calculado utilizando Laplace novamente:
−1 −1 0 0 ⋯ 0 0
0 2 −1 0 ⋯ 0 0
|0 −1 2 −1 ⋯ 0 0|
=
|⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯|
0 0 0 0 ⋯ 2 −1
0 0 0 0 ⋯ −1 2 (𝑛−1)𝑥(𝑛−1)
2 −1 0 0 ⋯ 0 0
−1 2 −1 0 ⋯ 0 0
|0 −1 2 −1 ⋯ 0 0|
(−1) ⋅ (−1)1+1 ⋅ +
|⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯|
0 0 0 0 ⋯ 2 −1
⏟0 0 0 0 ⋯ −1 2
𝐷𝑛−2 (𝑛−2)𝑥(𝑛−2)
0 −1 0 0 ⋯ 0 0
0 2 −1 0 ⋯ 0 0
|0 −1 2 −1 ⋯ 0 0|
+ (−1) ⋅ (−1)1+2 ⋅
|⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯|
0 0 0 0 ⋯ 2 −1
⏟0 0 0 0 ⋯ −1 2
0 (𝑛−2)𝑥(𝑛−2)
Note que a primeira coluna do segundo determinante da soma acima é nula, logo, esse
determinante é nulo.
Portanto, para o segundo determinante, temos:
−1 −1 0 0 ⋯ 0 0
0 2 −1 0 ⋯ 0 0
|0 −1 2 −1 ⋯ 0 0|
= −𝐷𝑛−2
|⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯ ⋯|
0 0 0 0 ⋯ 2 −1
0 0 0 0 ⋯ −1 2 (𝑛−1)𝑥(𝑛−1)
Assim, o determinante 𝐷𝑛 é dado pela seguinte fórmula de recorrência:
𝐷𝑛 = 2 ⋅ 𝐷(𝑛−1) − 𝐷(𝑛−2)
Usando essa fórmula, podemos escrever:
𝐷𝑛 = 2 ⋅ 𝐷(𝑛−1) − 𝐷𝑛−2
𝐷𝑛−1 = 2 ⋅ 𝐷𝑛−2 − 𝐷𝑛−3
𝐷𝑛−2 = 2 ⋅ 𝐷𝑛−3 − 𝐷𝑛−4
⋮
𝐷4 = 2 ⋅ 𝐷3 − 𝐷2
𝐷3 = 2 ⋅ 𝐷2 − 𝐷1
(+)
𝐷𝑛 = 𝐷𝑛−1 + 𝐷2 − 𝐷1
Desse modo:
𝐷𝑛 = 𝐷𝑛−1 + 𝐷2 − 𝐷1
𝐷𝑛−1 = 𝐷𝑛−2 + 𝐷2 − 𝐷1
⋮
𝐷2 = 𝐷1 + 𝐷2 − 𝐷1
(+)
𝐷𝑛 = 𝐷1 + (𝑛 − 1)(𝐷2 − 𝐷1 )
∴ 𝐷𝑛 = (𝑛 − 1)(𝐷2 − 𝐷1 ) + 𝐷1 (𝐼)
Podemos calcular 𝐷2 e 𝐷1 :
𝐷1 = |2| = 2
2 −1
𝐷2 = | |=3
−1 2
Substituindo esses valores em (𝐼):
𝐷𝑛 = (𝑛 − 1) ⋅ (3 − 2) + 2
𝐷𝑛 = 𝑛 − 1 + 2
∴ 𝐷𝑛 = 𝑛 + 1
Gabarito: 𝑫𝒏 = 𝒏 + 𝟏
142.(IME/2004)
Para o novo determinante Δ3𝑥3 , devemos somar a primeira coluna com a segunda coluna
novamente:
1 0 0
Δ=| 0 1 −1 |
log 2 ((𝑛 + 1)(𝑛 − 1)) log 2 ((𝑛 + 1)(𝑛 − 1)2 ) log 2 (𝑛 − 1)
Aplicando Laplace na primeira linha:
1 −1
Δ=| | = log 2 (𝑛 − 1) + log 2 ((𝑛 + 1)(𝑛 − 1)2 )
log 2 ((𝑛 + 1)(𝑛 − 1)2 ) log 2 (𝑛 − 1)
Δ = log 2 ((𝑛 + 1)(𝑛 − 1)3 )
Como queremos Δ = 5, temos:
log 2 ((𝑛 + 1)(𝑛 − 1)3 ) = 5
(𝑛 + 1)(𝑛 − 1)3 = 25 = 4 ⋅ 23
Portanto 𝑛 + 1 = 4 e 𝑛 − 1 = 2, ou seja, 𝑛 = 3 é solução.
Gabarito: 𝒏 = 𝟑
143.(IME/2002)
Uma matriz quadrada é denominada ortogonal quando a sua transposta é igual a sua inversa.
Considerando esta definição, determine se a matriz [𝑹], abaixo, é uma matriz ortogonal, sabendo-
se que 𝒏 é um número inteiro e 𝜶 é um ângulo qualquer. Justifique a sua resposta.
𝐜𝐨𝐬(𝒏𝜶) −𝐬𝐞𝐧(𝒏𝜶) 𝟎
[𝑹] = [𝐬𝐞𝐧(𝒏𝜶) 𝐜𝐨𝐬(𝒏𝜶) 𝟎]
𝟎 𝟎 𝟏
Comentários
Vamos calcular a inversa de [𝑅]:
1
[𝑅]−1 = ̅̅̅̅
⋅ [𝑅]
det[𝑅]
1) det[𝑅]:
det[𝑅] = cos2 (𝑛𝛼) + 𝑠𝑒𝑛2 (𝑛𝛼) = 1
̅̅̅̅:
2) [𝑅]
̅̅̅̅ = ([𝑅]𝑐𝑜𝑓 )𝑇
[𝑅]
𝑇
cos(𝑛𝛼) 0 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝛼) 0
| | −| | 0
0 1 0 1
̅̅̅̅ = − |−𝑠𝑒𝑛(𝑛𝛼) 0|
[𝑅] |
cos (𝑛𝛼) 0
| 0
0 1 0 1
cos (𝑛𝛼) −𝑠𝑒𝑛(𝑛𝛼)
0 0 | |
[ 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝛼) cos (𝑛𝛼) ]
cos(𝑛𝛼) −𝑠𝑒𝑛(𝑛𝛼) 0 𝑇
̅̅̅̅ = [𝑠𝑒𝑛(𝑛𝛼 ) cos(𝑛𝛼) 0]
[𝑅]
0 0 1
cos(𝑛𝛼) 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝛼) 0
̅̅̅̅
[𝑅] = [−𝑠𝑒𝑛(𝑛𝛼) cos(𝑛𝛼) 0]
0 0 1
3) [𝑅]−1 :
1 cos(𝑛𝛼) 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝛼) 0
[𝑅 ]−1
= ̅̅̅̅
[𝑅] = 1 ⋅ [−𝑠𝑒𝑛(𝑛𝛼) cos(𝑛𝛼) 0]
det[𝑅]
0 0 1
cos(𝑛𝛼) 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝛼) 0
[𝑅] = [−𝑠𝑒𝑛(𝑛𝛼 ) cos(𝑛𝛼) 0] = [𝑅 ]𝑇
−1
0 0 1
Logo:
[𝑅]𝑇 = [𝑅]−1
Portanto, [𝑅] é ortogonal.
Gabarito: Prova
144.(IME/2000)
Calcule o determinante:
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝟏 𝟑 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
|𝟏 𝟏 𝟓 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏|
𝑫= 𝟏 𝟏 𝟏 𝟕 𝟏 𝟏 𝟏
|𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟗 𝟏 𝟏|
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏𝟏 𝟏
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏𝟑
Comentários
Pelo teorema de Jacobi, vamos multiplicar a primeira coluna por (−1) e somar às outras.
1 0 0 0 0 0 0
1 2 0 0 0 0 0
|1 0 4 0 0 0 0|
𝐷= 1 0 0 6 0 0 0
|1 0 0 0 8 0 0|
1 0 0 0 0 10 0
1 0 0 0 0 0 12
Aplicando o teorema de Laplace na primeira linha:
2 0 0 0 0 0
0 4 0 0 0 0
|0 0 6 0 0 0|
D=1⋅
|0 0 0 8 0 0|
0 0 0 0 10 0
0 0 0 0 0 12
1
−2
𝑃 = [6 ]
5
−4
6
𝟏
−𝟐
Gabarito: 𝑷 = [𝟔𝟓 ]
−𝟒
𝟔
146.(IME/1994)
𝑥 𝑦 𝑧
𝑚 𝑛 𝑝 1 0 1 1 0 0
[ 𝑞 𝑟 𝑠 ] [0 1 2] = [0 1 0]
𝑥 𝑦 𝑧 4 0 5 0 0 1
𝑚 + 4𝑝 𝑛 𝑚 + 2𝑛 + 5𝑝 1 0 0
[ 𝑞 + 4𝑠 𝑟 𝑞 + 2𝑟 + 5𝑠 ] = [0 1 0]
𝑥 + 4𝑧 𝑦 𝑥 + 2𝑦 + 5𝑧 0 0 1
Podemos observar, na segunda coluna que:
𝑛=0 ; 𝑟=1 ; 𝑦=0
Substituindo, temos:
𝑚 + 4𝑝 0 𝑚 + 5𝑝 1 0 0
[ 𝑞 + 4𝑠 1 𝑞 + 2 + 5𝑠] = [0 1 0]
𝑥 + 4𝑧 0 𝑥 + 5𝑧 0 0 1
Da primeira e terceira coluna da primeira linha:
𝑚 + 4𝑝 = 1
{
𝑚 + 5𝑝 = 0
Subtraindo as duas equações:
𝑝 = −1
Substituindo em 𝑚 + 5𝑝 = 0:
𝑚=5
Da primeira e terceira coluna da segunda linha:
𝑞 + 4𝑠 = 0
{
𝑞 + 2 + 5𝑠 = 0
Subtraindo as duas equações:
𝑠 = −2
Substituindo em 𝑞 + 4𝑠 = 0:
𝑞=8
Da primeira e terceira coluna da terceira linha:
𝑥 + 4𝑧 = 0
{
𝑥 + 5𝑧 = 1
Subtraindo as duas equações:
𝑧=1
Substituindo em 𝑥 + 4𝑧 = 0:
𝑥 = −4
Desse modo, temos:
𝑚 𝑛 𝑝
−1
𝐴 = [𝑞 𝑟 𝑠]
𝑥 𝑦 𝑧
5 0 −1
𝐴−1 = [ 8 1 −2]
−4 0 1
𝟓 𝟎 −𝟏
Gabarito: 𝑨−𝟏 = [ 𝟖 𝟏 −𝟐]
−𝟒 𝟎 𝟏
147.(IME/1993)
𝒙 𝟐 𝟒 𝟔
𝒙 𝒙+𝟐 𝟎 𝟏𝟎
| 𝟐 |=𝟎
𝒙 𝟎 𝟒𝒙 𝟒
𝒙 𝟒 𝟏𝟎 𝒙 − 𝟐
Comentários
Seja:
𝑥 2 4 6
𝑥 𝑥+2 0 10
𝐼=| 2 |
𝑥 0 4𝑥 4
𝑥 4 10 𝑥−2
Por Laplace na terceira linha:
2 4 6 𝑥 2 6 𝑥 2 4
2
𝐼 = 𝑥 ⋅ |𝑥 + 2 0 10 | + 4𝑥 ⋅ |𝑥 𝑥 + 2 10 | − 4 ⋅ |𝑥 𝑥 + 2 0 |
4 10 𝑥 − 2 𝑥 4 𝑥−2 𝑥 4 10
2 ( 2 3 2 2
𝐼 = 𝑥 ⋅ −4𝑥 + 60𝑥 + 96) + 4𝑥 ⋅ (𝑥 − 8𝑥 − 8𝑥) − 4 ⋅ (6𝑥 + 8𝑥)
𝐼 = 28𝑥 3 + 40𝑥 2 − 32𝑥
𝐼 = 4𝑥 ⋅ (7𝑥 2 + 10𝑥 − 8) = 0
Então, 𝑥1 = 0 é solução. Além disso, devemos achar as soluções de 7𝑥 2 + 10𝑥 − 8 = 0:
−10 ± √102 − 4 ⋅ 7 ⋅ (−8)
𝑥=
2⋅7
−10 ± 18
𝑥=
14
4
𝑥2 = 𝑒 𝑥3 = −2
7
Portanto, os valores de 𝑥 para 𝐼 = 0 são:
4
𝑥 = {−2, 0, }
7
𝟒
Gabarito: 𝒙 = {−𝟐, 𝟎, }
𝟕
148.(IME/1992)
𝑚+𝑥 𝑚 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚
𝑚 𝑚+𝑥 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚
| 𝑚 𝑚 𝑚+𝑥 𝑚 ⋯ 𝑚 |
𝐷𝑛 =
| 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚+𝑥 ⋯ 𝑚 |
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚+𝑥
Observe que 𝐷1 = 𝑚 + 𝑥. Além disso:
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚 𝑥 𝑚 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚
𝑚 𝑚+𝑥 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚 0 𝑚+𝑥 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚
|𝑚 𝑚 𝑚+𝑥 𝑚 ⋯ 𝑚 | |0 𝑚 𝑚+𝑥 𝑚 ⋯ 𝑚 |
𝐷𝑛 = +
|𝑚 𝑚 𝑚 𝑚+𝑥 ⋯ 𝑚 | |0 𝑚 𝑚 𝑚+𝑥 ⋯ 𝑚 |
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚+𝑥 0 𝑚 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚+𝑥
Seja 𝐴𝑛 a primeira parcela da equação acima e 𝐵𝑛 a segunda parcela, então, podemos
escrever:
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚
𝑚 𝑚+𝑥 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚
|𝑚 𝑚 𝑚+𝑥 𝑚 ⋯ 𝑚 |
𝐴𝑛 =
|𝑚 𝑚 𝑚 𝑚+𝑥 ⋯ 𝑚 |
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚+𝑥
Pelo teorema de Jacobi, podemos multiplicar a primeira coluna por −1 e somar às outras:
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚 𝑚 0 0 0 ⋯ 0
𝑚 𝑚+𝑥 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚 𝑚 𝑥 0 0 ⋯ 0
|𝑚 𝑚 𝑚+𝑥 𝑚 ⋯ 𝑚 | | 𝑚 0 𝑥 0 ⋯ 0|
𝐴𝑛 = ⇒ 𝐴𝑛 =
|𝑚 𝑚 𝑚 𝑚+𝑥 ⋯ 𝑚 | | 𝑚 0 0 𝑥 ⋯ 0|
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚+𝑥 𝑚 0 0 0 ⋯ 𝑥 𝑛𝑥𝑛
Assim, usando o teorema de Laplace na primeira linha:
𝑥 0 0 ⋯ 0
0 𝑥 0 ⋯ 0
𝐴𝑛 = 𝑚 ⋅ ||0 0 𝑥 ⋯ 0||
⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
0 0 0 ⋯ 𝑥 (𝑛−1)𝑥(𝑛−1)
Encontramos um determinante de matriz diagonal, portanto:
𝐴𝑛 = 𝑚 ⋅ 𝑥 𝑛−1
Além disso, aplicando Laplace na primeira coluna da segunda parcela de 𝐷𝑛 :
𝑥 𝑚 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚
0 𝑚+𝑥 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚
|0 𝑚 𝑚+𝑥 𝑚 ⋯ 𝑚 |
𝐵𝑛 = = 𝑥 ⋅ 𝐷𝑛−1
|0 𝑚 𝑚 𝑚+𝑥 ⋯ 𝑚 |
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
0 𝑚 𝑚 𝑚 ⋯ 𝑚+𝑥
Desse modo:
𝐷𝑛 = 𝐴𝑛 + 𝐵𝑛
𝐷𝑛 = 𝑥 𝑛−1 𝑚 + 𝑥 ⋅ 𝐷𝑛−1
Note que
⋅𝑥
𝐷𝑛−1 = 𝑥 𝑛−2 + 𝑥 ⋅ 𝐷𝑛−2 ⇒ 𝑥 ⋅ 𝐷𝑛−1 = 𝑥 𝑛−1 𝑚 + 𝑥 2 ⋅ 𝐷𝑛−2
⋅𝑥 2
𝑛−3
𝐷𝑛−2 = 𝑥 + 𝑥 ⋅ 𝐷𝑛−3 ⇒ 𝑥 2 ⋅ 𝐷𝑛−2 = 𝑥 𝑛−1 𝑚 + 𝑥 3 ⋅ 𝐷𝑛−2
⋮
Assim, podemos escrever o seguinte produto:
𝐷𝑛 = 𝑥 𝑛−1 𝑚 + 𝑥 ⋅ 𝐷𝑛−1
𝑥 ⋅ 𝐷𝑛−1 = 𝑥 𝑛−1 𝑚 + 𝑥 2 ⋅ 𝐷𝑛−2
𝑥 2 ⋅ 𝐷𝑛−2 = 𝑥 𝑛−1 𝑚 + 𝑥 3 ⋅ 𝐷𝑛−3
⋮
𝑛−2
{𝑥 ⋅ 𝐷2 = 𝑥 𝑚 + 𝑥 𝑛−1 ⋅ 𝐷1
𝑛−1
(+)
𝐷𝑛 = 𝑚(𝑛 − 1)𝑥 𝑛−1 + 𝑥 𝑛−1 ⋅ 𝐷1
Substituindo 𝐷1 = 𝑚 + 𝑥 na equação acima:
𝐷𝑛 = 𝑚(𝑛 − 1)𝑥 𝑛−1 + 𝑥 𝑛−1 (𝑚 + 𝑥)
Portanto:
𝐷𝑛 = 𝑥 𝑛 + 𝑚𝑛𝑥 𝑛−1
Gabarito: 𝑫𝒏 = 𝒙𝒏 + 𝒎𝒏𝒙𝒏−𝟏
149.(IME/1991)
Determine todas as matrizes 𝑿 reais, de dimensões 𝟐𝒙𝟐, tais que 𝑨𝑿 = 𝑿𝑨, para toda matriz 𝑨 real
𝟐𝒙𝟐.
Comentários
Podemos escrever 𝐴 e 𝑋 das seguintes formas:
𝑎11 𝑎12 𝑥11 𝑥12
𝐴 = [𝑎 𝑎 ] e 𝑋 = [𝑥 𝑥22 ]
21 22 21
Da primeira equação:
𝑎11 𝑥11 + 𝑎12 𝑥21 = 𝑥11 𝑎11 + 𝑥12 𝑎21
𝑎12 𝑥21 = 𝑥12 𝑎21
Para que a equação acima seja satisfeita para todo 𝑎12 e 𝑎21 :
𝑥21 = 𝑥12 = 0
Substituindo no sistema:
𝑎11 𝑥11 = 𝑥11 𝑎11
𝑎21 𝑥11 = 𝑥22 𝑎21
{𝑎 𝑥 = 𝑥11 𝑎12
12 22
𝑎22 𝑥22 = 𝑥22 𝑎22
Retirando as equações redundantes:
𝑎21 𝑥11 = 𝑥22 𝑎21
{𝑎 𝑥 = 𝑥 𝑎
12 22 11 12
Logo, para que as equações acima sejam satisfeitas para todo 𝑎12 e 𝑎21 , devemos ter:
𝑥11 = 𝑥22
Portanto, sendo 𝑥11 = 𝑥22 = 𝑚 e 𝑥21 = 𝑥12 = 0, temos:
𝑚 0
𝑋=[ ]
0 𝑚
𝒎 𝟎
Gabarito: 𝑿 = [ ]
𝟎 𝒎
150.(IME/1990)
Calcule o determinante da matriz 𝒏𝒙𝒏 que possui zeros na diagonal principal e todos os outros
elementos iguais a 𝟏.
Comentários
O determinante citado é:
0 1 1 1 ⋯ 1
1 0 1 1 ⋯ 1
|1 1 0 1 ⋯ 1|
𝐷𝑛 =
|1 1 1 0 ⋯ 1|
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
1 1 1 1 ⋯ 0
Observe que 𝐷1 = 0. Além disso, podemos escrever 𝐷𝑛 da seguinte forma:
1 1 1 1 ⋯ 1 −1 1 1 1 ⋯ 1
1 0 1 1 ⋯ 1 0 0 1 1 ⋯ 1
| 1 1 0 1 ⋯ 1| | 0 1 0 1 ⋯ 1|
𝐷𝑛 = +
| 1 1 1 0 ⋯ 1| | 0 1 1 0 ⋯ 1|
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
1 1 1 1 ⋯ 0 0 1 1 1 ⋯ 0
Seja 𝐴𝑛 a primeira parcela de 𝐷𝑛 e 𝐵𝑛 a segunda parcela de 𝐷𝑛 .
𝐷𝑛 = (𝑛 − 1)(−1)𝑛−1
Gabarito: 𝑫𝒏 = (𝒏 − 𝟏)(−𝟏)𝒏−𝟏
151.(IME/1989)
Se 𝐴 ⋅ 𝐴′ = 0, temos 𝑥𝑖𝑖 = 0. Para isso, já que a matriz é composta somente por elementos
reais, devemos ter:
5
2
𝑥𝑖𝑖 = ∑ 𝑎𝑖𝑗 =0
𝑗=1
𝑎𝑖𝑗 = 0
Portanto:
𝐴 = [0𝑖𝑗 ] = 0
b) Inicialmente, temos que:
𝐵 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝐴′ = 𝐶 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝐴′ ⇒ (𝐵 − 𝐶 ) ⋅ 𝐴 ⋅ 𝐴′ = 0
Então, multiplicando por (𝐵 − 𝐶)′ dos dois lados, obtemos:
(𝐵 − 𝐶 ) ⋅ 𝐴 ⋅ 𝐴′ ⋅ (𝐵 − 𝐶 )′ = 0 (𝐼)
Conhecendo a propriedade da transposta do produto matricial, podemos escrever:
′
((𝐵 − 𝐶 ) ⋅ 𝐴) = 𝐴′ ⋅ (𝐵 − 𝐶)′
Substituindo essa relação na equação (𝐼):
′
((𝐵 − 𝐶 ) ⋅ 𝐴) ⋅ ((𝐵 − 𝐶 ) ⋅ 𝐴) = 0
Pelo item anterior, temos que:
𝐴 ⋅ 𝐴′ = 0 ⇒ 𝐴 = 0
Logo:
′
((𝐵 − 𝐶 ) ⋅ 𝐴) ⋅ ((𝐵 − 𝐶 ) ⋅ 𝐴) = 0 ⇒ (𝐵 − 𝐶 ) ⋅ 𝐴 = 0 ⇒ 𝐵 ⋅ 𝐴 = 𝐶 ⋅ 𝐴
Como queríamos demonstrar.
Gabarito: Prova
153.(IME/1987)
Sejam
𝒂 𝒃
𝒄 𝒅 𝒊 𝒋 𝒍 𝒎
𝑨=( ) 𝐞𝑩=( )
𝒆 𝒇 𝒏 𝒐 𝒑 𝒒
𝒈 𝒉
𝑏 𝑏 𝑎𝑙 + 𝑏𝑝 𝑎𝑚 + 𝑏𝑞
𝑑 𝑑 𝑐𝑙 + 𝑑𝑝 𝑐𝑚 + 𝑑𝑞
det 𝐴𝐵 = (𝑛𝑗 − 𝑜𝑖)(𝑜𝑙 − 𝑝𝑗) | |
𝑓 𝑓 𝑒𝑙 + 𝑓𝑝 𝑒𝑚 + 𝑓𝑞
ℎ ℎ 𝑔𝑙 + ℎ𝑝 𝑔𝑚 + ℎ𝑞
Perceba que det 𝐴𝐵 possui duas colunas iguais, o que implica em det 𝐴𝐵 = 0. E como
det 𝐴𝐵 é 0, a matriz 𝐴𝐵 não pode ser inversível.
Gabarito: 𝑨𝑩 é não inversível
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Steinbruch, Alfredo. Winterle, Paulo. Álgebra linear. 2. ed. Pearson Makron Books, 1987. 583p.
[2] Iezzi, Gelson. Hazzan, Samuel. Fundamentos de Matemática Elementar, 4: sequências,
matrizes, determinantes e sistemas. 8. Ed. Atual, 2013. 282p.