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O desafio de ser igreja!

Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do


Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês.
E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos. – (Mateus 28:19,20).

Estamos nos aproximando do final do ano de 2020. Essa já é a nossa penúltima Santa
Ceia do ano. E alias, uau! Mas que ano!
Esse foi realmente, de tirar o fôlego em alguns momentos!

Para ser sincero, em alguma proporção, por conta da pandemia, todos foram afetados.
Me perdoem pelo termo, mas, foi a maior loucura. Os mais espirituais, chegaram a afirmar que
Jesus voltaria para buscar a igreja neste ano, que estávamos vivendo o final dos tempos.

A verdade, é que diante de todas os acontecimentos desse ano, no mínimo, todos nós
sentimos na pele, a nossa humanidade, que é limitada, finita e efêmera.

Nós tivemos nossas rotinas mudadas, alteradas, e eu penso que todos concordam, que
as mudanças, naturalmente já geram algum desconforto, e até uma certa instabilidade.

Está igreja, por exemplo, passou por uma grande mudança. Deus concluiu um ciclo
ministerial de um grande pastor na liderança dessa igreja. Um homem de Deus; quase 20 anos
na liderança dessa igreja.

Aí chega um casal de pastores, inexperientes, jovens. Quase simultâneo a essa


mudança, chegou a pandemia, que está sendo uma crise na área da saúde pública, sem
precedentes na nossa geração.

Essa crise, por consequência, gera outras crises, como a financeira, a social. Pessoas
isoladas, adoecendo com depressão.
Comércios fechados; em alguns lugares, a proibição de sair de casa para coisas simples e
corriqueiras; e para nós, pior que tudo isso, o fechamento das igrejas.

Não? Fala sério! Esse ano, foi dramático, de perder o fôlego, e não foram poucas as
pessoas que pensaram em desistir, em abandonar projetos. Muitos, infelizmente, desistiram de
suas famílias, abandonaram suas casas.

Você já se deu conta, que, até hoje, alguns irmãos ainda não voltaram para o seio da
igreja?
E quando digo isso, não estou me referindo às pessoas que hoje não podem, ou não
conseguem congregar presencialmente, talvez por fazer parte de um grupo de risco, ou por ter
pessoas em casa que fazem parte de um grupo de risco, não. Isso é prudente, é necessário.
Mas, eu estou me referindo a pessoas que de fato apostataram da fé cristã. Esfriaram,
fraquejaram, desviaram, ou chegaram ao ponto de se dirigir a outra comunidade, talvez mais
perto de casa, sem ao menos se preocupar com a liderança da igreja que até então fazia parte.

Tendo em vista essa realidade, repare que nós acabamos de encerrar uma conferência,
FOR JESUS EXPERIENCE, (agradecer os participantes), onde relatamos tantas necessidades e
desafios que surgiram na vida da igreja nesses meses de pandemia. E olha, que falamos
apenas dos desafios que enfrentamos em comum, como igreja, como família espiritual. Agora
imagine, se fossemos relatar aqui, todos os desafios e lutas desse ano, de todos nós, que
ocorreram nos trabalhos dos irmãos; nas escolas; nas famílias; nos comércios; nos
relacionamentos; na saúde, e em tantas outras áreas.

2020 foi o ano de “romper em fé”. Alias, dado as circunstâncias, sei que pode parecer
irônico, mas nós iniciamos o ano com essa declaração nos nossos lábios. 12 dias de clamor para
12 meses de bênçãos, “Rompendo em fé”!

E sabe o que é mais incrível?


Nessa semana, eu estava em um momento de devocional, e comecei a lembrar que,
durante todo esse ano turbulento, a palavra de Deus não deixou de nos confrontar e de nos
desafiar.
Foram tantas as mensagens que nos desafiaram a ter novas experiências com Deus; A
deixar coisas boas e ruins para trás, e experimentar coisas maiores; A se envolver com
atividades ministeriais; A viver em santidade; A ser mais humilde, transparente, sincero,
verdadeiro;

Então eu fiquei me perguntando. Senhor, porque tantos confrontos? Porque tantas


palavras de desafios, para despertar a igreja, para termos ânimo? Será que nós não estávamos
precisávamos muito mais de consolo?

E Deus é tão maravilhoso, pois ele nos ouve, e também responde. E a resposta de Deus,
por meio da Sua palavra, foi: Meu povo sempre foi consolado no meio da tribulação.

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de
toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação
que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações. – (2
Coríntios 1:3-4).

Preste atenção.

Só isso já seria mais que suficiente, porém, ainda veio outro questionamento ao meu
coração.

Eu fiquei me perguntando: Mas Pai, o Senhor não nos garantiu que estaria conosco
todos os dias? O Senhor estando conosco, não poderia impedir que algumas coisas tomassem
proporções tão drásticas. Igrejas fechadas. A irmandade desanimada.

Aí o Espírito Santo me levou a esse texto que iniciamos lendo, e comecei a refletir no seu
contexto, no seu real sentido, e para variar, a palavra de Deus me confrontou mais uma vez. E
eu não vou ficar sozinho com esse incomodo. Aliás, somos família.
Outra coisa, hoje eu estou como pastor de vocês, amanhã, pode até ser que seja outro,
mas hoje sou eu, então, se Deus está falando ao meu coração essas coisas, isso significa que
eu tenho a responsabilidade de instruir você também.

Por vezes, é até ruim, difícil, ministrar algumas palavras, alguns temas, mas eu tenho me
revestido da fala do apóstolo Pedro ao dizer: Mais importa agradar a Deus do que aos homens .
– (Atos 5.29).

Então, essa palavra que eu quero em poucos minutos compartilhar com você, tem esse
propósito. Desafiar você.

Aquilo que falaremos, eu quero que você tenha em vista que estamos caminhando para
o final desse ano maluco, ainda no meio de uma pandemia, e daqui a poucos dias, iniciaremos
um novo ano, como de costume na nossa igreja, fazendo a nossa campanha, 12 dias de
clamor, para 12 meses de bênçãos.

Porém, nesse ano, (preste bem atenção, aqui já começa o desafio), nós não faremos
apenas uma reunião por dia. Nós faremos duas reuniões por dia, durante o meio de semana,
(19h e 20:30h); e nos finais de semana, serão três reuniões por dia, (10h, 17h e 19h).

E por que isso? Bem, algumas razões são básicas. Nós ainda estamos no meio da
pandemia, e não podemos fazer reuniões com superlotação. Eu desejo que os irmãos
participem, que venham, então, essa é a estratégia, e isso é muito desafiador, principalmente
para as equipes, louvor, diaconia, limpeza e conservação, menibrac, jovens, acolhimento,
enfim, para todos os ministérios é desafiador.

Então, veja bem. Além desse pano de fundo, as mudanças, a pandemia, o fechamento
temporário da igreja, o esfriamento dos irmãos. Pessoas desanimadas, famílias destruídas, e
tantas e tantas palavras da parte de Deus para nós (a igreja), se posicionar diante de todas
essas coisas.
Então Deus começou a falar comigo. Quer dizer, que você está preocupado com pessoas
que desanimaram durante a pandemia? Que se perderam? Que deixaram de ouvir uma
palavra?
Lembra, que eu estou falando para mim, mas isso serve para todos nós.

Quer dizer, que Deus tem colocado no nosso coração, amor e preocupação por vidas?

E aí veio o confronto. Mas, e aquele seu vizinho, quantas vezes você ministrou ele esse
ano? Quantas vezes você trouxe ele para igreja com você?

Sabe seu filho, que está afastado, quantas vezes você ministrou ele, e trouxe ele para
receber uma palavra, para receber uma oração?

Sabe aquele seu amigo, do trabalho, da faculdade, do futebol, quantas vezes você
insistiu com ele, para que ele estivesse aqui, com você, ouvindo, aprendendo e sendo
abençoado?

Então, o texto que nós lemos diz: Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as
coisas que tenho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos
tempos. – (Mateus 28:19,20).

E eu deixo aqui uma pergunta. Você sabe o que de fato Jesus quis dizer quando falou:
ide, ou vão, e fazei, ou façam, discípulos?

Este é um dos versículos mais conhecidos da Bíblia, e ele é muito lembrado


principalmente quando o assunto é a evangelização.

Embora sua aplicação sirva corretamente a esse propósito, poucas pessoas conhecem
um detalhe interessante nessa passagem. Por conta disto, é muito comum ver pessoas
interpretando e aplicando a frase “ide e fazei discípulos” de uma forma equivocada.
Por exemplo, é comum ouvir alguém dizer que temos que fazer o “ide” que Jesus
ordenou, porque o “ide” é a tarefa da Igreja. Normalmente quando se interpreta esse versículo,
a ênfase é colocada sempre no “ide”. O mesmo acontece com a passagem correlata em Marcos,
onde geralmente é destacado o “ide por todo o mundo” (Marcos 16:15).

Confesso que nunca tinha visto problema nessa interpretação até esses últimos dias que
Deus tem falado comigo sobre esse texto. Ok! Então, Leandro, qual é o verdadeiro significado
desse “ide”?

Quando falei que poucas pessoas conhecem um detalhe interessante nessa passagem,
me refiro ao modo com que o texto é construído no texto grego. Isso porque o verbo “ide” não
está no imperativo. Na verdade, o “ide” é um particípio qualificando o imperativo da frase. Isto
significa que no grego a ordem, a ênfase, dada por Jesus Cristo é o “fazei discípulos” e não o
“ide”.

Nessa sentença o “ide” apenas determina a maneira pela qual a ordem de se fazer
discípulos é cumprida. Então, isso significa, que nós devemos fazer discípulos por onde nós
vamos. Em casa, com a família e vizinhos. No trabalho e na escola, com os amigos.

Você está entendendo o que Deus está falando com a gente irmãos? O problema não
está no entendimento do significado do “ide” ou na forma com que ele é aplicado. O problema
está na falta de compreensão acerca do que realmente é a ordem “fazei discípulos”.

Nós estamos indo, por todos os lados, mas fazer discípulos, nós não começamos a fazer
nem em casa com nossos filhos. Nem com nossos vizinhos. Indo, indo, para todo lado, mas
sem fazer discípulo algum.

Eu quero mostrar um vídeo para a igreja, que representa bem como nós temos agido
diante daquilo que Deus de fato nos mandou fazer. (Pedir vídeo ao multimídia).

Então, para fechar o que eu quero compartilhar com você hoje, veja bem!
Ir é fácil. Qualquer um pode “ir”.
Uma seita pode ir. Uma denominação que prega heresias pode ir.
Até mesmo um incrédulo pode ir. Qualquer um pode ir!

Mas “fazer discípulos” não. Isso não é para qualquer um.

Só faz discípulos, aquele que de fato se torna discípulo. Aquele que entende qual é o seu
papel neste corpo espiritual; aquele que entende qual de fato foi a ordem dada por Jesus;
aquele que entende que não há nada mais a se fazer do que seguir essa ordem e viver por ela.

Só faz discípulo, aquele que é discípulo. E discípulo de verdade é aquele que não abre,
que não abandona, que não para, pode até o líder parar, pode até o pastor sair, ou ser trocado,
mas ele não. Porque discípulo não tem o homem como líder. O homem apenas representa
aquele que de fato é o líder, aquele que de fato é o sumo pastor. Discípulo segue a Jesus.
Por isso que ele não para. Por isso que ele não retém!
Por isso que ele não desanima diante das tribulações!
Por isso que ele não negocia princípios bíblicos, não negligencia a palavra de Deus, não
desqualifica!

O discípulo de Jesus tem como maior bem, como a coisa mais preciosa, servir a Deus,
amar a Deus, fazer parte dos planos de Deus, anunciar o Evangelho de Jesus, saquear o
inferno e povoar o Reino dos Céus.
O discípulo anuncia a chegada do Reino dos Céus, ele se torna testemunha, e ele
começa fazendo isso, em casa!
Lembra da orientação de Jesus?
Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra. –
(Atos 1:8).

Essa é a promessa de Deus para a sua vida! O Espírito Santo hoje está pairando sobre
nós, e ele quer te encher de poder e você sairá daqui hoje pronto para anunciar o Reino de
Deus na sua casa!
Você é um embaixador do Evangelho de Cristo, e sabe o que isso significa, que onde
você pisa, que ali se torna um pedaço do céu!

Sabe de uma coisa? Você vai tomar posse dessa palavra hoje, e quando você entrar na
sua casa, não tem demônio, não tem espirito de discórdia que vai resistir, porque ali onde você
estiver, um pedaço do céu estará se manifestando ali, e você vai chegar, e com toda sabedoria
vinda de Deus, ou por meio de palavras, ou por meio das suas atitudes, seu filho, sua filha, seu
marido, sua esposa, seus vizinhos, eles vão perceber que existe algo diferente em você, e o
ambiente vai ficar favorável para você pregar o evangelho e fazer discípulos!

Deus está fazendo uma grande obra aqui hoje. Hoje a salvação da sua família está sendo
estabelecida!

Para que não houvesse dúvida, o próprio Jesus nos esclarece que é somente pela
pregação do Evangelho que podemos fazer discípulos. Jesus disse: Vão por todo o mundo e
preguem o evangelho a toda criatura. – (Marcos 16:15).

O desafio de ser igreja, é anunciar o poder do Evangelho de Jesus, que salva, que cura,
que liberta, que limpa, que purifica e que batiza com Espírito Santo.

Sem o Evangelho de Jesus, você pode até fazer espectadores para os cultos, mas não
discípulos. É possível fazer público, mas não discípulos.
Mas nós não estamos querendo um grande público! Não!
Nós queremos que nossos parentes, amigos, vizinhos, se tornem discípulos!

Somente a mensagem que expõe a verdade sobre o pecado e aponta para o Cristo
ressuscitado é que pode gerar discípulos verdadeiros para o Reino de Deus. Essa mensagem
não é seletiva. Ela não está interessada em quem pode oferecer mais ou menos. Ela não está
fundamentada no mérito humano. Mas essa mensagem iguala todos os pecadores à condição
de inimigos de Deus, a menos que sejam reconciliados com Ele através de Cristo.
Daí então, poderemos entender a ordem: “Ide e fazei discípulos de todas as nações”.

Quer dizer então, que, quem não se tornar discípulo, não será salvo. Isso mesmo!

E aí está o confronto. Você vai deixar, seu filho, seu marido, seu vizinho, seu amigo, de
fora, indo para o inferno? Ou você vai se aplicar em oração pela vida dele, ou você vai jejuar, e
vai trabalhar para trazê-lo?

Apresentar campanha de evangelismo para campanha!

Mês de Novembro: Preparando o terreno para receber a semente.


 Semana 9 a 15:
o Oração pela família, vizinhos; ou alguém que Deus colocar no seu coração;
 Semana 16 a 22:
o Trabalho intencional para melhorar a comunhão com essas pessoas;
 Semana 23 a 30:
o Expressão de generosidade;
o O que o Senhor te mandar, você fará;
o Dar um presente;
o Fazer um favor, como ir a um comércio; lavar uma louça; ajudar com tarefas
diárias; sair para algum lugar; etc;

Mês de Dezembro: Lançando sementes – Consagração


 Semana 1 a 6:
o Jejum em prol da vida e salvação das pessoas que o Senhor colocar em nosso
coração;
 Semana 7 a 13:
o Semana de adoração e de gratidão a Deus pela obra que irá realizar na vida
dessas pessoas que estamos orando;
 Semana 14 a 20:
o Você irá pregar uma palavra simples, que tem que soar como uma surpresa
para essa pessoa;
o A mensagem deve ser pregada em um momento inesperado pelo ouvinte; o
Espírito Santo te dará certeza do momento certo; Ore a Deus e peça esse
momento;
o A mensagem que irá pregar é rápida; levará no máximo 1 minuto;
o Mensagem:
 Fulano (nome da pessoa). Eu sei que esse foi um ano complicado e
difícil em alguns aspectos para a maioria das pessoas! Mas eu quero
que você saiba que o Deus a quem eu sirvo, ele não perdeu o controle
de nada! Ele continua no controle de tudo. Nós estamos nos
aproximando do Natal, e eu quero que você saiba que o verdadeiro
significado do Natal vai muito além de ovos de chocolates. Deus enviou
seu filho, o menino Jesus, para que todo homem que acreditar nele,
pudesse ser salvo.
 Dias 20 a 24:
o Dias de oração e silencio.
 Semana 25 a 31:
o Lançar o convite para que essa pessoa participe com você da campanha que
irá acontecer dos dias 02 a 13 de Janeiro;
o Tema da campanha: Nada mudou!

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