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Aula Inaugural

Boas vindas
A liberdade que vivenciamos em nosso país nos permite ver inúmeras
comunidades evangélicas ao longo de nossos caminhos diários, sejam aqueles que
nos conduzem ao trabalho, faculdade, lazer ou demais compromissos, tal qual nosso
culto coletivo junto a uma comunidade específica. Pare e pense por um instante, por
quantas outras igrejas você passou para chegar até aqui. Não me atenho somente a
aquelas em que você conheceu a fundo, e por um período congregou e desenvolveu
os dons dados por Deus, mas peço que inclua em sua breve reflexão as
comunidades que você simplesmente passou em frente para chegar a nossa.
Temos, por conta desta maravilhosa liberdade, a oportunidade de vermos dezenas
de igrejas em uma única rua, por vezes as vemos parede com parede! Isso é
incrível! Deus, em sua infinita sabedoria e por meio de sua implacável soberania nos
uniu, e, portanto, somos felizes por recebê-lo (a) querido (a) irmão (ã) e sabemos o
tamanho de nossa responsabilidade por estar diante de um povo que o próprio Deus
chama de propriedade exclusiva, tal qual se pode ler em I Pedro 2:9. Entendemos
também que não há nada em nós que os possa atrair ou algo estritamente nosso
que lhes possa interessar, antes, reconhecemos o favor de Deus em nos aproximar
e nos permitir caminhar, lado a lado, nesta jornada rumo a eternidade ao lado do
Pai.
O que pensamos sobre a mudança de igreja
Consideramos a transferência de uma igreja a outra algo extremamente sério,
uma vez que não é movida por paixões carnais ou motivações que contrariem a
vontade de Deus, antes, entendemos ser o Espírito Santo o grande interessado em
permitir que caminhemos juntos, portanto, a sua escolha é, na verdade, uma
resposta a um chamado de Deus.
Se assim entendemos, o fazemos a partir de uma perspectiva bíblica que
pontua diligentemente a incumbência de um pastor sobre o rebanho do Senhor e a
responsabilidade do membro da igreja.
Ao observarmos o texto bíblico, situado na carta aos Hebreus 13:17,
percebemos que um real líder eclesiástico, hoje denominado pastor, deve
apresentar-se diante de Deus em súplicas por aqueles que lhes foram confiados,
numa ação que pretende reproduzir o comportamento de Cristo relatado no
evangelho segundo João capítulo dezessete. A carta aos Hebreus ainda afirma que
esta prestação de contas não deve ser acompanhada por lágrimas e sofrimento
oriundos de uma conduta desapropriada de um cristão, pois isso desagrada
diretamente a Deus.
Na mesma carta, no mesmo capítulo e no versículo sete notamos uma
recomendação ainda mais contundente, pois avalia que o abandono de uma
doutrina sadia em busca de novas idéias não provém de Deus e finaliza orientando a
uma observação minuciosa da vida destes líderes, uma vez que são referenciais a
serem copiados e imitados.
A mudança de uma comunidade evangélica para outra deve ser precedida de
oração e comunhão. A oração revela a vontade de Deus para nós enquanto a
comunhão nos torna aptos a entendê-la.
Uma mudança proveniente de briga ou mágoas sempre é um sinal de grande
risco para todos os envolvidos.
A Bíblia nos ensina a lidar com conflitos, além do que, prevê alguns que são
incitados pelo próprio Deus – Leia Juízes 14:4.
Um conflito é parte natural do relacionamento humano, vide o que está
declarado em Provérbios 27:17. Este texto nos prova que o formato de caráter ideal
é gerado em meio a um conflito saudável e produtivo, ou seja, num ambiente onde
as diferenças são respeitadas e há plena resolução, é isso o que nos afirma a carta
aos Efésios 4:26.

Sobre o Curso
O presente curso tem por finalidade primeira, apresentar nossa comunidade,
no tocante a nossa história e experiência, também falaremos a cerca do modo que
trabalhamos, bem como nossa doutrina.

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