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DIRETRIZES GERAIS E
PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
PROGRAMA
MULHER, VIVER SEM VIOLÊNCIA
CASA DA MULHER BRASILEIRA
DIRETRIZES GERAIS
E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
Dilma Rousseff
Presidente da República
Eleonora Menicucci
Secretária Especial de Políticas para as Mulheres
Organização:
Aparecida Gonçalves
Secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres
Colaboração/Elaboração:
Ana Teresa Iamarino
Gisele Vieira Netto Machado
Heden Fischer
Herica Aruanna Santana
Ilza Mateus de Souza
Isabela Ennis Albieri
Leide Pedroso
Letícia Gomes do Couto
Liz Derzi de Matos
Priscilla Ruas
Thays Nogueira
Vânia Cristina Bordim de Souza Carvalho
Projeto gráfico:
Jadermilson Santos
Francislene Gomes
Foto capa:
Leo Rizzo
APRESENTAÇÃO
“Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível
educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe
asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e
seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.” Isto é o que estabelece o artigo 2º da Lei 11.340 de 2006,
a Lei Maria da Penha, uma das mais avançadas legislações no mundo de proteção das mulheres. Isto é o
que norteia os trabalhos da Casa da Mulher Brasileira, um espaço público que concentra serviços para um
atendimento integral e humanizado às mulheres.
A Casa da Mulher Brasileira revoluciona o modelo de enfrentamento à violência contra as mulheres, pois
integra, amplia e articula os equipamentos públicos voltados às mulheres em situação de violência. Uma das
principais ações do Programa “Mulher: Viver sem Violência”, lançado em 2013 pela Presidenta Dilma Rousseff,
a Casa da Mulher Brasileira evita que as mulheres percorram uma via crucis. Evita que elas sejam revitimizadas
nessa rota crítica, nesse caminho fragmentado, em busca de atendimento pelo Estado.
Este espaço representa um projeto comum, um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios para a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e
da Defensoria Pública com as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, trabalho e outras; visando
à proteção integral e à autonomia das mulheres. Um espaço onde prevalece o respeito a todas as diferenças,
sem discriminação de qualquer espécie e sem imposição de valores e crenças pessoais.
Todos esses órgãos e serviços atuam na busca de um atendimento integral das mulheres, a partir de
uma percepção ampliada de seus contextos de vida, assim como de suas singularidades e de suas condições
como sujeitos capazes e responsáveis por suas escolhas. É a resposta do Estado Brasileiro ao reconhecimento
da violência de gênero como violência estrutural e histórica, que precisa ser tratada como uma questão de
segurança, justiça, educação, assistência social e saúde pública.
A Casa da Mulher Brasileira é a concretização de uma política de tolerância zero com quaisquer formas de
violência contra as mulheres (violência doméstica e familiar, violência sexual, institucional, tráfico de pessoas,
assédio). Um lugar que acolhe, apoia e liberta. E você, que trabalha na Casa, é essencial nesse processo de
mudança. Por meio do trabalho coletivo e da postura profissional positiva de cada integrante da Casa da
Mulher Brasileira, será possível acolher as mulheres, prevenir que ocorram outras violências, cuidar com
respeito e dignidade das vítimas e contribuir para que elas rompam o ciclo da violência e se libertem para a
vida como cidadãs de direitos.
Eleonora Menicucci
Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da
República (SPM-PR)
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SUMÁRIO
Apresentação
Objeto das Diretrizes Gerais e do Protocolo de Atendimento
Este documento define as premissas e as bases • Gênero - construção social, política e cultural da(s)
para implementação da Casa da Mulher Brasileira masculinidade(s) e da(s) feminilidade(s), assim como das
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relações entre homens e mulheres (Política Nacional de sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente
Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, 2006). agregadas), no âmbito da família (compreendida
como a comunidade formada por indivíduos que
• Violência doméstica e familiar contra a são ou se consideram aparentados, unidos por laços
mulher - Qualquer ação ou omissão baseada no naturais, por afinidade ou por vontade expressa),
gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento ou em qualquer relação íntima de afeto (na qual
físico, sexual, psicológico ou patrimonial; no âmbito o/a agressor/a conviva ou tenha convivido com a
da unidade doméstica (compreendida como o ofendida, independentemente de coabitação) – nos
espaço de convívio permanente de pessoas, com ou termos estabelecidos na Lei Maria da Penha.
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CASA DA MULHER BRASILEIRA
e Estatística), nos 12 meses anteriores à realização Poder Judiciário, do Ministério Público com as
da entrevista, 3,1% da população feminina com áreas de segurança pública, assistência social,
mais de 18 anos (2,5 milhões de mulheres) sofreu saúde, educação, trabalho e habitação.”
agressão física, verbal ou emocional cometida
por pessoas que conheciam a vítima (maridos, Para tanto, o Programa propõe o fortalecimento
pais, filhos, amigos etc). Em relação aos homens e a consolidação, em âmbito nacional, da rede
adultos, a proporção era de 1,8% (1,2 milhão). Em de atendimento às mulheres em situação de
2014, a Central de Atendimento à Mulher – Ligue violência, por meio da articulação das diversas
180 registrou 52.957 relatos de violência contra áreas envolvidas. O Programa também promove
a mulher, dos quais, 27.369 corresponderam a a articulação entre órgãos e serviços públicos das
relatos de violência física (51,68%), 16.846 de três esferas de Estado e instituições integrantes
violência psicológica (31,81%), 5.126 de violência do sistema de justiça, como copartícipes na sua
moral (9,68%), 1.028 de violência patrimonial implementação.
(1,94%), 1.517 de violência sexual (2,86%), 931 de
cárcere privado (1,76%) e 140 envolvendo tráfico O Programa “Mulher: Viver sem Violência”
de pessoas (0,26%). possui seis estratégias de ação:
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CASA DA MULHER BRASILEIRA
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
Apoio psicossocial
Delegacia
Recepção, acolhimento especiaizada
e triagem
Juizado
especializado
Promotoria
especializada
Central de
Defensoria transportes
especializada
Alojamento de Autonomia
passagem econômica
2.1 Estrutura da Casa da Mulher Brasileira concebido para contemplar as seguintes premissas:
A Casa da Mulher Brasileira possui uma 1. Integração espacial dos serviços dentro da Casa,
estrutura que acompanha as diversas etapas de modo a facilitar a articulação entre as diferentes
pelas quais as mulheres passam a enfrentar de ações e ofertar o atendimento e acolhimento integral
forma integral a violência. Para tanto, inclui em às mulheres em situação de violência;
um mesmo espaço serviços das diferentes áreas
envolvidas no atendimento, tais como: Recepção, 2. Espaço aconchegante e seguro para ofertar
Acolhimento e Triagem; Apoio Psicossocial; acolhimento e atendimento humanizado;
Delegacia Especializada; Juizado Especializado em
Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres; 3. Redução de custos, em conformidade com
Promotoria Especializada; Defensoria Pública; os princípios da eficiência e da economicidade na
Serviço de Promoção de Autonomia Econômica; Administração Pública;
Brinquedoteca - espaço de cuidado das crianças;
Alojamento de Passagem e Central de Transportes. 4. Unidade visual e arquitetônica da Casa em
todas as capitais, de maneira a constituí-la como
Para a criação das Casas da Mulher Brasileira, uma referência para as mulheres em situação de
foi elaborado um projeto arquitetônico padronizado, violência.
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CASA DA MULHER BRASILEIRA
2.2. Gestão da Casa da Mulher Brasileira das ações desenvolvidas (FLEURY E OUVERNEY, 2007;
LIMA, 2014).
Na Casa da Mulher Brasileira, a gestão
está organizada por meio do Colegiado Gestor, A Casa da Mulher Brasileira trabalha em
da Coordenação Compartilhada e da Gerência sistema de corresponsabilidade, ou seja, por meio
Administrativa. Essa proposta promove um modelo do compartilhamento de responsabilidades, no
inovador de governança, potencializada pela integração qual o compromisso é visto como pertencente a um
participativa, favorecendo uma composição horizontal grupo de pessoas, ou instituições que tratam de um
autônoma e ao mesmo tempo integrada na condução tema específico.
Coordenação
Compartilhada
Serviços Diretrizes
Gerência
Colegiado Gestor
Protocolo Administrativa
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
3.1. Diretrizes Gerais da Casa da Mulher Brasileira • Garantia da igualdade de direitos entre
homens e mulheres. Mulheres e homens são iguais
A Casa da Mulher Brasileira deve pautar- em seus direitos. A promoção da igualdade implica
se pelas diretrizes gerais dos serviços da rede de o respeito à diversidade cultural, étnica, racial, de
atendimento às mulheres em situação de violência, inserção social, situação econômica e regional,
a saber: assim como os diferentes momentos da vida das
mulheres.
• Corresponsabilidade entre os entes
federados. A integração dos serviços da Casa da • Laicidade do Estado. Os atendimentos
Mulher Brasileira deve ocorrer desde o início da prestados nos diferentes serviços que integram
implementação do serviço. a Casa da Mulher Brasileira devem ser realizados
independentemente de princípios religiosos, de
• Caráter democrático e descentralizado da forma a assegurar os direitos consagrados na
administração. A gestão da Casa da Mulher Brasileira Constituição Federal e nos instrumentos e acordos
ocorre com a participação de todas as instituições internacionais assinados pelo Brasil.
nela inseridas e deve garantir mecanismos para o
envolvimento e a colaboração das mulheres no • Transparência dos atos públicos. O respeito
processo de avaliação continuada dos serviços. aos princípios da administração pública, tais como
legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência,
• Transversalidade de gênero nas políticas com transparência nos atos públicos e controle
públicas. Os serviços integrantes da Casa devem social, deve ser garantido.
seguir estas Diretrizes Gerais, de forma a orientar
as competências (políticas, institucionais e • Compromisso com a sistematização dos
administrativas) e a responsabilização dos agentes dados relativos à violência contra as mulheres e
públicos em relação à superação das desigualdades aos atendimentos prestados. A Lei Maria da Penha,
de gênero, de forma a garantir uma ação integrada em seu art. 8º, prevê “a promoção de estudos
e sustentável entre as diversas instâncias e pesquisas, estatísticas e outras informações
governamentais e, consequentemente, o aumento relevantes, com a perspectiva de gênero e de raça
da eficácia das políticas públicas. ou etnia, concernentes às causas, às consequências
e à frequência da violência doméstica e familiar
• Reconhecimento da diversidade de contra a mulher, para a sistematização de dados,
mulheres. Os serviços da Casa da Mulher Brasileira a serem unificados nacionalmente, e a avaliação
devem considerar as necessidades da mulher em periódica dos resultados das medidas adotadas”.
situação de violência de forma individualizada, A produção de estatísticas referentes à violência
avaliando o impacto de cada ação de acordo com contra as mulheres deve constituir um compromisso
as circunstâncias da usuária e do/a agressor/a, dos governos para a implementação de políticas de
tais como: situação econômica, cultural, étnica, enfrentamento ao fenômeno.
orientação sexual, dentre outras.
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CASA DA MULHER BRASILEIRA
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
Solidariedade
Continuidade
no atendimento Respeito
Sistema de dados e
informação
Humanização de
Atendimento
Agilidade e eficiência
CASA DA
MULHER
na resolução dos casos
Prevenção da
BRASILEIRA
revitimização Sigilo profissional
Liberdade de escolha
Empoderamento das das mulheres
mulheres
Integralidade dos serviços oferecidos às
mulheres em situação de violência
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CASA DA MULHER BRASILEIRA
oferecer um atendimento diferenciado, com uma o sigilo e a privacidade), devem ser coletados e
estrutura e organização de referência que possibilitem sistematizados na Casa da Mulher Brasileira. Os
a continuidade das ações, a melhoria do grau de dados são de suma importância para a avaliação do
resolutividade dos problemas e o acompanhamento serviço, fortalecimento ou redirecionamento das
das mulheres nas diferentes etapas do atendimento. políticas públicas e implementação da política de
Deverão ser definidos indicadores que permitam enfrentamento da violência contra as mulheres.
monitorar a eficiência dos serviços, o impacto sobre
os problemas tratados e a redefinição de estratégias • Continuidade do atendimento. Essa ação está
ou ações que se fizerem necessárias. diretamente vinculada à Organização da atenção na rede
intersetorial de atendimento, que deve tratar o caso em
• Compromisso com a sistematização dos cada uma de suas particularidades pelos serviços que a
dados relativos à violência contra as mulheres e os compõem. A mulher em situação de violência necessita
atendimentos prestados. Dados sobre a situação da de acompanhamentos diversos e periódicos (psicossocial,
violência contra as mulheres, incluindo os referentes jurídico, de promoção de autonomia econômica), no
aos atendimentos prestados (resguardando-se decorrer do processo de enfrentamento à violência.
FLUXO DE ATENDIMENTO
Portas de Entrada
190
Sistema de
Segurança Pública
Serviços de Saúde
Rede
Socioassistencial
Sistema
de Justiça
Urgência e
Emergência
Serviços
193 192 Articulados de
saúde
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CASA DA MULHER BRASILEIRA
3.4. Fluxograma da Casa da Mulher Brasileira Da mesma forma, a Casa da Mulher Brasileira
deverá encaminhar as usuárias, por meio da
A Casa da Mulher Brasileira compõe a Rede Central de Transporte, à rede de saúde, à rede
de Atendimento na qual for implementada. socioassistencial, aos serviços de abrigamento e
Sendo assim, a Central de Atendimento aos órgãos de Medicina Legal, quando necessário,
à Mulher – Ligue 180, as Delegacias garantindo a integração com os serviços já
Especializadas no Atendimento às Mulheres e existentes da rede de atendimento às mulheres
demais Delegacias, a Rede de Saúde, a Rede em situação de violência.
Socioassistencial, a Defensoria Pública, o
Ministério Público, os Juizados Especializados
e as Varas Adaptadas, a Polícia Militar - Ligue
190 e a rede de educação constituem portas
de entrada das mulheres à Casa.
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
TRANQUILIDADE
ATENÇÃO REGISTRO
DISCRIÇÃO
AFASTAR CULPAS
ESCUTA
QUALIFICADA
SIGILO
PROTEÇÃO
LINGUAGEM PERGUNTAS
CORRETAS
HONESTIDADE
Importante!!!!
Preenchimento ficha
Primeira vez na Casa Acolhimento
de recepção
da Mulher Brasileira
(todos os campos)
Preenchimento ficha
Situação de violência
de recepção Seviço de retorno
já relatada
(bloco 1)
Retorno à Casa da Mulher
brasileira em até 30 dias
Nova situação de Preenchimento ficha
de recepção Acolhimento
violência
(bloco 1, 2 , 3, 4, 5, 6 e 8)
RECEPÇÃO
Preenchimento ficha
Situação de violência de recepção Acolhimento
já relatada (bloco 1)
Retorno à Casa da Mulher
brasileira após 30 dias
Preenchimento ficha
Nova situação de Acolhimento
de recepção
violência
(bloco 1, 2 , 3, 4, 5, 6 e 8)
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
OBS: As mulheres que retornarem à Casa mulher. Sempre que possível, esse atendimento deve
da Mulher Brasileira, em até 30 dias, podem ser ser realizado em dupla, para que um/a profissional
encaminhadas ao serviço que solicitou o retorno, desenvolva o rol de perguntas pertinentes ao caso e
sem necessidade de acolhimento (desde que se a/o outra/o possa realizar anotações acerca do relato
trate da mesma situação de violência já relatada). da mulher.
Rotina do Acolhimento
5. Providenciar os encaminhamentos adequados
ao caso, a partir da solicitação da mulher atendida.
O acolhimento deve ser realizado, sempre que
possível, por uma dupla de profissionais, buscando
6. Registro de Atendimento
ampliar a possibilidade de atendimento e agilizando
os procedimentos relacionados ao caso. 6.1. A equipe responsável deve preencher o
formulário de acolhimento e triagem, que contém os
O acolhimento deve seguir os seguintes passos: seguintes blocos: dados da ocorrência, tipologia da
violência, percepção de riscos, autor/a da violência,
1. Proceder à identificação do profissional: dependentes, rede de apoio, atendimentos e
nome e função. encaminhamentos.
Importante!!!
A equipe de Acolhimento e Triagem não deve encaminhar diretamente ao alojamento de passagem,
uma vez que este encaminhamento depende da realização de avaliação de riscos.
Nos casos em que não houver relato de violência, a mulher deve ser acolhida e encaminhada aos
30 serviços pertinentes (CREAS, CRAS, serviços de saúde, defensorias, outros).
DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
Deseja DEAM
Denunciar
Acolhimento e
Triagem Deseja Defensoria
orientações jurídicas Pública
Apoio
Psicossocial
CMB
Deseja
acompanhamento
psicossocial
Centro de Atendimento à
Mulher ou outros serviços
da rede de atendimento
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CASA DA MULHER BRASILEIRA
Fluxograma de Atendimento
(mulheres que não estejam em situação de violência)
Recepção Acolhimento
(preenchimento (Escuta qualificada)
da ficha)
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
Importante!!!!
Todos os serviços da Casa da Mulher Brasileira devem criar seus
formulários de atendimento e preencher a ficha de registro de encami-
nhamento e de atendimento (modelo oferecido pela SPM/PR).
As/os profissionais devem ser capacitadas/os para 6. Elaborar plano de segurança pessoal
juntamente com as mulheres em situação de violência;
esclarecer questões gerais sobre serviços disponíveis na
Casa, fluxo da Casa, serviços da Rede de Atendimento,
7. Promover atendimento de emergência
Lei Maria da Penha (e os tipos de violência previstos
(como parte da equipe de acolhimento e triagem),
por ela), conduta em caso de violência sexual, tráfico
quando necessário;
de pessoas, abrigamento, exploração sexual e serviços
de teleatendimento (Central de Atendimento à Mulher- 8. Acompanhar os demais atendimentos
Ligue 180 e Disque 100). prestados à mulher nos demais serviços, quando
necessário;
Atribuições:
9. Atender as crianças em situação de violência,
São atribuições do Apoio Psicossocial: conforme notificação da Brinquedoteca, de forma
a garantir o encaminhamento destas aos serviços
1. Realizar o processo de acolhimento e de proteção previstos no Estatuto da Criança e do
triagem, em conjunto com a equipe da Recepção; Adolescente;
Atendimento de
Recepção Urgência em
(Retorno) Saúde Mental
Grupos de
Psicoterapia
Acompanhamento
Acolhimento e Triagem continuado
Encaminhamento
para serviços
externos
Sistema de Justiça Atendimento
(Defensoria, Juizado e Apoio Psicossocial psicológico individual
Promotoria Especializados)
Acompanhamento
da avaliação de
riscos
Grupos de Apoio
DEAM
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
IMPORTANTE!!!
Para o encaminhamento ao Alojamento de Passagem, deve ser realizada a avaliação
de riscos pela Defensoria Pública, Promotoria Especializada, Juizado de Violência Doméstica
e Familiar contra a Mulher e/ou Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.
A equipe de Apoio Psicossocial pode ser acionada no processo de avaliação de riscos
(garantindo assim uma melhor compreensão sobre a rede de apoio e as estratégias de en-
frentamento da mulher quanto à situação de violência).
O formulário de avaliação de riscos deve ser construído pela equipe da DEAM, Minis-
tério Público, Juizado Especializado, Defensoria Pública.
Para a avaliação de riscos, devem ser levados em conta diversos indicadores relati-
vos à mulher em situação de violência doméstica e familiar e ao/à suposto/a agressor/a, à
relação prévia existente entre ambos/as e ao tipo de violência exercida. A cada indicador
deve ser atribuído um valor pela pessoa encarregada de realizar a avaliação. Em função da
avaliação final, busca-se identificar um risco baixo, médio ou alto de nova violência.
Rotina do Alojamento de Passagem onde pode guardar seus pertences e o quarto onde
vai descansar;
Para o abrigamento da mulher no alojamento
de passagem, deve ser seguida a rotina abaixo: 2. Deve ser oferecida alimentação - refeição
completa, biscoitos, leite, suco ou café;
1. Deve ser apresentado o local à mulher em
situação de violência, a localização dos armários 3. Deve ser oferecido um conjunto (kit) de
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CASA DA MULHER BRASILEIRA
Acolhimento e Triagem
Apoio
Psicossocial
Defensoria, Juizado Encaminhamento
Promotoria ou DEAM ao serviço
escolhido
produtos de higiene pessoal, toalha de banho e oferecido o uso de fraldas descartáveis, toalha
roupas, caso necessite; de banho para a(s) criança(s), roupas e alimentos
adequados à faixa etária;
4. As camas devem ser forradas com lençóis,
virol e fronhas limpas; 6. Deve ser oferecida a brinquedoteca ou sala
de TV para que assistam programas de acordo com
5. Nos casos em que a mulher estiver sua faixa etária;
acompanhada de filhas/os pequenas/os, deve ser
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
8. Nos casos em que a mulher necessite ir a 10. Nos casos em que a mulher não for
outro setor da Casa da Mulher Brasileira para encaminhada a outros serviços de abrigamento,
retificação de algum documento, usar telefone cabe ao Apoio Psicossocial e à Delegacia
ou outra necessidade, a usuária deve ser Especializada de Atendimento à Mulher
acompanhada por profissional do serviço para que construir junto com a usuária um plano de
se sinta protegida; segurança pessoal.
Casa Abrigo
ou outro serviço
de abrigamento
Central de Condução à
transportes casa de amigos
Expedição de
Apoio medida protetiva
Psicossocial de urgência
Avaliação de riscos Retorno à
(DEAM, Defensoria
Pública, Promotoria
Alojamento de residência
DEAM
Especializada, Juiza- Passagem
do Especializado)
Prisão do/a Retorno à
agressor/a residência
Condução à casa
de amigos/
famíliares
anotar o horário de entrada, o nome e a idade da Viva) e encaminhar a criança ao serviço de apoio
criança e apresentar o espaço da Brinquedoteca; psicossocial para os procedimentos necessários
(denúncia a Conselho Tutelar e/ou Delegacia de
3. Nesse espaço, a/o profissional deve
Proteção à Criança e ao Adolescente);
acompanhar as brincadeiras e verificar a necessidade
de higiene pessoal e alimentação para um melhor 6. Caso sejam observadas vulnerabilidades
conforto para a criança; relacionadas às fragilidades dos vínculos entre
crianças e mães/responsáveis, ou a situações que
4. A/o profissional deve anotar em formulário
caracterizem a necessidade de um acompanhamento
específico (caderno diário do setor) os acontecimentos
continuado em função da situação de estresse
relacionados a cada criança ali atendida;
vivida, as crianças devem ser encaminhadas para
5. No caso de relato de violência por parte a equipe multidisciplinar do Apoio Psicossocial
da criança ou de observação/suspeita de situação da Casa, que procede ao encaminhamento a
de violência, a equipe deve preencher ficha de serviço da rede socioassistencial mais próximo da
notificação de agravos e violência (modelo SINAN/ residência da usuária.
Fluxograma da Brinquedoteca
Entrada de criança
Acolhimento e Triagem na Brinquedoteca
Retorno da criança à
responsável (ao final do Realização de atividade
Apoio Psicossocial enca- atendimento à mulher), lúdicas, pedagógicas, de
minha notificação aos com apresentação do acordo com a faixa etária e
orgãos competentes documento expedido anos de escolaridade
pela CMB
Importante!!!
No espaço da Brinquedoteca, necessita-se de variedade de alimentos a serem
oferecidos às crianças atendidas, que permaneçam por período prolongado (sopas,
frutas, sucos, biscoitos, doces e outros).
Delegacia da Defensoria
Promotoria
Mulher Pública
Acolhimento e Alojamento
Triagem Apoio Psicossocial de Passagem Juizado
Central de
Transportes
Importante!!!
Em casos de encaminhamento a serviço de abrigamento, a mulher deve
preferencialmente ser transportada pela viatura da DEAM (conforme o previsto
na Lei Maria da Penha, Art. 10) ou ser conduzida pelo serviço de abrigamento no
qual será acolhida.
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CASA DA MULHER BRASILEIRA
Importante!!!
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
Fluxograma da DEAM
Poder
DEAM Judiciario
Apoio Psicossocial
Não Sim
IML
Ações de Natureza
Policial Juizado Especializado
Produção de Provas
Requisições com
encaminhamentos Novas Deligências
Conclusão do Varas/
inquérito policial Juizados Especializados
Base de Dados
Monitoramentos das PM/ Brigada Militar
Padronização
medidas protetivas Guarda Municipal
Data , Livro de
Patrula Maria da Penha
Inquérito e Conclusão
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
DEAM
concede não concede
Pública
Incondiconada Instrução e Julgamento
Oficial de Ciência: MP,
Justiça cumpre o Requerente e
mandato Ofendida
Não Renúncia
Juiz pode
requisitar auxílio de Pública
força policial (DEAM) condicionada
Renúncia da
representação
Se houver
descumprimento
de medida
Renúncia
Privada
Prisão
Não Renúncia
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
Produção ou
Juizado Especializado complementação Defensoria
de provas
DEAM
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
Setor da Defensoria
Boletim de Medida responsável pelo tema
Ocorrência Protetiva
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CASA DA MULHER BRASILEIRA
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
Sistema de Justiça
Acolhimento, Triagem
DEAM (Defensoria, Juizado, Apoio Psicossocial
e Retornos
Promotoria).
Serviço de Promoção
da Autonomia
Econômica
Orientação pessoal
(acolhimento)
Encaminhamento para
alternativa indicada
IMPORTANTE!!!
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CASA DA MULHER BRASILEIRA
Acolhimento e
Recepção
Triagem
Fichas de Atendimento
Dados referentes à violência contra
as mulheres (perfil da mulher, tipolo-
gia da violência, perfil do agressor,
percepção de riscos)
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DIRETRIZES GERAIS E PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO
ALEXI, Robert. Teoria dos Direitos Fundamentais. Trad. Virgilio Afonso da Silva. 2ª Ed. 2ª tiragem.
Malheiros. São Paulo, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Cartilha da PNH: acolhimento nas
práticas de produção de saúde. Brasília, 2008.
___________. Ministério da Saúde. Norma Técnica de Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes
da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes. Brasília, 2011.
BRASIL. CNJ. “Políticas Públicas em Resolução Adequada de Disputas (Res. 125/2010 – CNJ), disponível
em http://www.cnj.jus.br/atos-administrativos/atos-da-presidencia/323-resolucoes/12243-resolucao-no-
125-de-29-de-novembro-de-2010.Acesso em 31.01.2015.
FLEURY, Sonia. OUVERNEY, A.L.L. Gestão de Redes: A estratégia de regionalização da Política de Saúde.
Rio de Janeiro. Editora FGV, 2007. 204 p.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 7. ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1998.
LIMA, Cláudia Araújo de. Redes de Atenção para mulheres em situação de violência sexual: análise do
caso de Campo Grande/Mato Grosso do Sul a partir das representações sociais de seus gestores. Tese de
Doutorado. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2014.
ROCHA, Kátia Janine Ética e Cidadania no Setor Público. Ministério da Educação Escola Técnica Aberta
do Brasil, Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná, Cuiabá: EdUFMT; Curitiba: UFPR, 2008.
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ANEXOS
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FICHA DE ATENDIMENTO
RECEPÇÃO
Nome Completo:
Bloco I.
Nome Social:
Nome da mãe:
INFORMAÇÕES PESSOAIS
Raça/cor: Gestante:
1 – Amarela 2 – Branca 3 –Indígena 4 – Parda 1 – 1º Trimestre 2 – 2º Trimestre 3 – 3º Trimestre 4 – Idade gestacional
5 – Preta 9- Ignorado ignorada 5 – Não 6 – Não se aplica 7 - Ignorado
Bloco II.
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Vínculo com o(s)/a(s) autor(es)/a(s) da violência:
1 – agente de segurança pública 2 – amigo/a/conhecido/a 3– cônjuge/companheiro/a 4 –desconhecido/a 5 – empregador/a
Bloco IV. 6 - excônjuge/ex-companheiro/a 7 – ex-namorado/a 8 –filho/a 7 –irmã/o 8 – namorado/a 9 – outro/a parente
AUTOR/A DA 10 - padrasto/madrasta 11 - pai/mãe 12 - pessoa com relação institucional(servidor/a do Estado) 13 -outro_____________
(sim/não – Série)
Bloco V.
1 – Espontânea 2 – Saúde 3 – Segurança Pública 4 – Assistência Social 5 – Judiciário 6 – Ministério Público 7 – Defensoria
ATENDIMENTOS E
Serviço de Retorno:
1 – Apoio Psicossocial 2- DEAM 3- Promotoria Especializada 4-Defensoria 4- Juizado Especializado 5- Autonomia Econômica
Contatos de Emergência:
Nome: Telefone: Vínculo: Endereço
Bloco VII.
OBSERVAÇÕES
Observações Adicionais:
58
59
Em caso de violência doméstica, possui medida Autor/a da violência encarcerado/a:
protetiva de urgência? 1 – Sim 2 – Não 9 – Não se aplica
PERCEPÇÃO DE 1 – Sim 2 – Não 9 – Não se aplica
Bloco III.
RISCOS
A mulher se percebe em Caso sim, quais riscos ela percebe:
risco: 1 – De morte 2 – De espancamento 3 – De violência sexual 4 – De violência psicológica/moral
1 – Sim 2 – Não 5 - De violência patrimonial 9 -Não se aplica
Sente-se segura de retornar para casa?
1 – Sim 2 – Não 9 – Não se aplica
Idade do/a autor/a da violência:
1 – Entre 0 a 12 anos 2 – Entre 13 a 18 anos 3 – Entre 19 a 65 anos 4 – Maior de 65 anos 9 – Não se aplica
Em caso de violência por parceiro/a íntimo/a, Autor/a da violência faz uso de/tem:
AUTOR/A DA
VIOLÊNCIA
o/a autor/a da violência possui a maior parte da 1 – Álcool 2 – Drogas 3 – Transtorno Mental 4 – Outro
Bloco IV.
1 – Sim 2 – Não
Bloco V.
1 – CRAS 2 – CREAS 3 – Centro de Referência de Atendimento às Mulheres 4 – Centro de Referência de Direitos Humanos
5 - Serviços de Saúde Referência em Violência Sexual 6 - Serviços de Saúde Mental 7 - Defensoria Pública
8 – Defensoria/Promotoria do Idoso 9 – Conselho Tutelar 10 – SAMU 11 – Outros serviços especializados de Atendimento à
Mulher 12 – Outros serviços
Atendimentos
1 – Escuta qualificada do relato de violência 2 – Orientações sobre serviços da Casa 3 – Orientações sobre serviços da Rede
Observações
60
FICHA DE REGISTRO DE ATENDIMENTO E ENCAMINHAMENTO
APOIO PSICOSSOCIAL
Bloco I. Nº de Identificação na Casa da Mulher Brasileira:
INFORMAÇÕES Nome Completo:
ADMINISTRATIVAS
Procedência:
Bloco II. 1 – Recepção 2 – Acolhimento e Triagem 3 – Alojamento de Passagem 4 – Defensoria Especializada 5 – Delegacia
PROCEDÊNCIA Especializada de Atendimento às Mulheres 6 – Juizado Especializado 7 – Promotoria Especializada 8 – Serviço de Promoção de
Autonomia Econômica
Atendimentos:
Bloco III. 1 – Acompanhamento telefônico (usuária) 2 – Atendimento psicológico individual 3 – Atendimento Psicossocial 4 – Atendimento
Social individual 5 – Orientação sobre Plano de Segurança Pessoal 6 – Entrevista de Avaliação de Riscos (apoio) 7 – Grupo de
ATENDIMENTO Apoio 8 – Grupo de Psicoterapia 9 – Orientação sobre serviços CMB 10 – Orientação sobre serviços da Rede 11 – Referência e
Contra-referência (encaminhamentos na Rede) 12 – Outro _________________________
61
FICHA DE REGISTRO DE ATENDIMENTO E ENCAMINHAMENTO
BRINQUEDOTECA
INFORMAÇÕES Nº de Identificação na Casa da Mulher Brasileira:
ADMINISTRATIVAS Nome da Mãe:
Nome Completo da criança:
Procedência:
PROCEDÊNCIA
1 – Recepção 2 – Acolhimento e Triagem 3- Outro______________
Atendimentos
ATENDIMENTO 1 – Realização de atividades educativas e lúdicas, especificar____________________________
2 - Preenchimento de Ficha de Notificação de Violência 3 - Alimentação. Qual?_____________
4 - Outro_____________
Serviços internos da Casa da Mulher Brasileira:
1– Apoio Psicossocial 2– Outro_____________
ENCAMINHAMENTO Serviços externos à Casa da Mulher Brasileira:
1 – Conselho Tutelar (por meio do Apoio Psicossocial) 2- Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente
(por meio do Apoio Psicossocial) 3- Outro ________________
FAZ USO DE
( ) sim, especificar _________________ ( ) não
MEDICAMENTOS?
RESTRIÇÃO ALIMENTAR
( ) sim, especificar _________________ ( ) não
OBSERVAÇÕES
ATENDIMENTO Atendimentos
1 – Transporte da mulher a serviços da rede de atendimento 2- Outro_________________
Serviços externos à Casa da Mulher Brasileira:
ENCAMINHAMENTO 1 – Rede SUS (atendimento à violência sexual) 2- Rede SUS (Serviço de Saúde Mental) 3- Rede SUS (Hospital
Geral – emergência ou UPA) 4- órgãos de Medicina Legal 5 – Serviço de abrigamento externo
6 - Outro___________________
62
FICHA DE REGISTRO DE ATENDIMENTO E ENCAMINHAMENTO
JUIZADO ESPECIALIZADO
Bloco I. Nº de Identificação na Casa da Mulher Brasileira:
INFORMAÇÕES Nome Completo:
ADMINISTRATIVAS
Procedência:
Bloco II.
1 – Recepção 2 – Alojamento de Passagem 3 – Apoio Psicossocial 4 – Defensoria Especializada 5 – Delegacia Especializada de
PROCEDÊNCIA Atendimento às Mulheres 6 – Promotoria Especializada 7 – Serviço de Promoção de Autonomia Econômica
Atendimentos:
Bloco III. 1 – Entrevista de Avaliação de Riscos 2 – Expedição de mandado de busca e apreensão de bens e pessoas 3 – Expedição de
mandado de Prisão 4 – Concessão de Medida Protetiva de Urgência 5 – Designação de Audiência 6 – Realização de Oitiva da
ATENDIMENTO vítima 7- Indeferimento de pedido , especificar ______________ 8 – Realização de Audiência
9 - Outro _________________________
Serviços internos da Casa da Mulher Brasileira:
1 – Apoio Psicossocial 2 – Delegacia Especializada de Atendimento às Mulheres 3 – Defensoria Especializada 4 – Promotoria
Especializada 5 – Serviço de Promoção de Autonomia Econômica 6-Central de Transportes
Bloco IV. Serviços externos à Casa da Mulher Brasileira:
ENCAMINHAMENTO 1 – CRAS 2 – CREAS 3 – Centro de Referência de Atendimento às Mulheres 4 – Centro de Referência de Direitos Humanos
5 - Serviços de Saúde Referência em Violência Sexual 6 - Serviços de Saúde Mental 7 - Defensoria Pública
8 - Defensoria/Promotoria do Idoso 9 - Conselho Tutelar 10 - Outros serviços especializados de Atendimento à Mulher
11 - Outros serviços ______________________________
63
FICHA DE REGISTRO DE ATENDIMENTO E ENCAMINHAMENTO
DEFENSORIA ESPECIALIZADA
Bloco I. Nº de Identificação na Casa da Mulher Brasileira:
INFORMAÇÕES Nome Completo:
ADMINISTRATIVAS
Procedência:
Bloco II. 1 – Recepção 2 – Acolhimento e Triagem 3 – Alojamento de Passagem 4 – Apoio Psicossocial 5 – Delegacia Especializada de
PROCEDÊNCIA Atendimento às Mulheres 6 – Juizado Especializado 7 – Promotoria Especializada 8 – Serviço de Promoção de Autonomia
Econômica 9- Outros_______
Atendimentos
Bloco III. 1 – Assistência Jurídica 2 – Orientação sobre Plano de Segurança Pessoal 3 – Entrevista de Avaliação de Riscos 4 – Orientação
sobre ação cível em outra Defensoria 5 – Proposição de Ação nos Casos de Demanda Cível 6 – Solicitação de Medidas Protetivas
ATENDIMENTO de Urgência 7- Orientação sobre documentos a serem juntados nos casos de reparação de danos
8 – Outro _________________________
Serviços internos da Casa da Mulher Brasileira:
1 – Alojamento de Passagem 2 – Apoio Psicossocial 3 – Central de Transportes 4 – Delegacia Especializada de Atendimento às
Mulheres 5 – Juizado Especializado 6 – Promotoria Especializada 7 – Serviço de Promoção de Autonomia Econômica
Bloco IV. Serviços externos à Casa da Mulher Brasileira:
ENCAMINHAMENTO 1 – Centro de Referência de Atendimento às Mulheres 2 – Centro de Referência de Direitos Humanos 3 – Conselho Tutelar
4 - Delegacia do Trabalho 5 - Delegacia Especializada de Proteção ao Idoso 6 - Outra Defensoria __________
_______________
7- Rede SUS 8- Serviço de Saúde de Atendimento à Mulher em situação de violência Sexual 9 – Serviço de Abrigamento_externo
10 – Outro serviço _____________________________
Atendimentos
Bloco III. 1 –Orientação Pessoal 2- Documentação para o Trabalho 3- Intermediação para Trabalho e Emprego 4- Trabalho Autônomo
ATENDIMENTO 5 - Qualificação e Capacitação 6 - Orientação para acesso a Programas Sociais- 7 - Educação para autonomia Econômica
8 - Outro_________
________________
64
Esta obra foi impressa pela Imprensa Nacional
Ministério
SIG, Quadra das
6, Lote 800
Secretaria Especial de
Mulheres,
70610-460, da Igualdade
Brasília – DF Racial
Políticas para as Mulheres
e dos 5.000
Tiragem: Direitos Humanos
exemplares