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NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS E

ÁREAS CONTAMINADAS
Posturas e
procedimentos para
orientar o interessado Emerson Teruaki Mochizuki
James Fernando Marques Arruda
Márcia Akemi Nakano
Vinícius Hideki Muraoka
Professora Eng. Maria Cecília
01.06.2022
HIPÓTESES

ADQUIRIR/INVESTIR/FINANCIAR/PARTICIPAR/CONDUÇÃO TÉCNICA/RESPONSÁVEL LEGAL

BUSCA NÃO EVITA UMA NÃO SABE QUE A


UMA ÁREA ÁREA ÁREA É
CONTAMINDA CONTAMINADA CONTAMINADA

2
RELEVÂNCIA DO TEMA – CASOS ILUSTRATIVOS

• Hotel
• Aluguel de Galpão
• Herança para as Filhas
• Indústria
• Posto de Combustível

3 ECD Training - Áreas Contaminadas – Introdução: https://www.youtube.com/watch?v=KI6B0ZCuzd4&ab_channel=ECDTraining


HOTEL

• Uma construtora adquiriu


• Não realizou a DUE DILLIGENCE
• A área abrigara um hotel por 20 anos
• Não foi considerada a lavanderia interna
• Produtos químicos haviam contaminado o
solo e o lençol freático
• Se tornou necessária a remediação da área
• Durou 5 anos
• Prejuízo em torno de R$ 1.000.000

4 ECD Training - Áreas Contaminadas – Introdução: https://www.youtube.com/watch?v=KI6B0ZCuzd4&ab_channel=ECDTraining


GALPÃO PARA ALUGAR
• Uma senhora construiu um galpão;
• Alugou a uma empresa de galvanoplastia;
• Esta entrou em dificuldade e deixou de
pagar o aluguel – ocorreu o despejo;
• Novo inquilino: Empresa de plásticos buscou
a Licença Ambiental;
• Histórico da área: Necessária avaliação
preliminar se havia passivo ambiental;
• Foi identificada uma contaminação severa
• A fábrica interessada desistiu do aluguel;
• O contaminador original desaparecera;
• A responsabilidade ficou p/ a proprietária;
• Custo de recuperação: R$ 1.500.000.
5 ECD Training - Áreas Contaminadas – Introdução: https://www.youtube.com/watch?v=KI6B0ZCuzd4&ab_channel=ECDTraining
HERANÇA PARA AS FILHAS
• Um Senhor de idade tinha um imóvel;
• Visando garantir o futuro das filhas: o colocou
no nome delas;
• Alugou para um posto de combustíveis;
• Diante de baixos lucros o posto deixou de tomar
os cuidados necessários de controle;
• Ocorreram vazamentos e a área foi sendo
contaminada;
• O dono do posto desistiu do negócio e sumiu,
abandonando o passivo ambiental;
• Prejuízo de R$ 800 mil (3x o valor do terreno)
para remediação e ainda prejuízo com os
aluguéis não recebidos
• O que era para ser segurança para as filhas se
tornou um pesadelo;
• Como o terreno estava no nome das filhas, elas
se tornaram responsáveis pelo passivo
ambiental;
6 ECD Training - Áreas Contaminadas – Introdução: https://www.youtube.com/watch?v=KI6B0ZCuzd4&ab_channel=ECDTraining
INDÚSTRIA NA VILA CARIOCA

• A própria indústria foi a responsável pela


contaminação;
• Tetracloroeteno;
• 15 anos de investigação e remediação mal
conduzidas;
• Agravaram a contaminação e os riscos
(transformou o contaminante em cloreto
de vinila);
• Prejuízos financeiros, administrativos e de
imagem;
• Multas;
• Custo: R$ 10.000.000.

7 ECD Training - Áreas Contaminadas – Introdução: https://www.youtube.com/watch?v=KI6B0ZCuzd4&ab_channel=ECDTraining


POSTO DE COMBUSTÍVEL NO INTERIOR

• 12 anos de investigação e remediação


• Custo de R$ 750 mil
• Pluma de contaminação em fase dissolvida não
delimitada
• Remediação emergencial agravou a contaminação
atingindo regiões mais profundas do aquífero
• Aumentando o grau de dificuldade de
gerenciamento do passivo

8 ECD Training - Áreas Contaminadas – Introdução: https://www.youtube.com/watch?v=KI6B0ZCuzd4&ab_channel=ECDTraining


NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS - RESPONSABILIZAÇÃO

Aquisição

Investimento Participação

Imóvel
Empreendimento

Financiamento Execução

Responsabilidade
Técnica

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DUE DILIGENCE AMBIENTAL

Aquisição

DUE
Investimento Participação
DILIGENCE

Financiamento

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ORIENTAÇÕES AS - Área com
suspeita de
PRÁTICAS PARA contaminação
AP - Área com
Potencial de
AQUISIÇÃO Contaminação
ACI - Área
Contaminada sob
Investigação

ACRi - Área
Contaminada com Risco
Confirmado
ACRu - Área
Contaminada em
Processo de
Reutilização
AR - Área Reabilitada
para o Uso Declarado

Legenda:
11 Fonte: IPT: SECOVI-SP, 2018
Legenda:
12 Fonte: IPT: SECOVI-SP, 2018
ESTUDO BÁSICO

• Verificação do histórico de ocupação do imóvel;


• Documentação do imóvel: análise da matrícula do imóvel;
• Vistoria em campo: atenção a possíveis fontes de poluição
• Questionário para avaliação das condições ambientais do imóvel do “guia
para avaliação do potencial de contaminação em imóveis” da CETESB;
• Atentar-se para áreas de transição de uso por exemplo de industrial para
residencial, galpões, indícios de atividade industrial, proximidades às linhas
férreas, áreas de várzeas com eventual deposição de resíduos sólidos,
deposição de lodo, dragagem, áreas de bota fora, terrenos baldios não
utilizados há algum tempo, dentre outros;
• Imagens históricas do Google Earth;
• Entrevistas.

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ESTUDO BÁSICO
• Consulta a base de dados junto a órgãos públicos e entidades:
• Relação de áreas contaminadas e reabilitadas, disponível no site da CETESB:

Disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacao-de-areas-contaminadas


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ESTUDO BÁSICO

• Consulta espacial ao DATAGEO, no menu: gerenciamento, áreas contaminadas e


reabilitadas.

Disponível em: https://datageo.ambiente.sp.gov.br/app/?ctx=DATAGEO#


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ESTUDO BÁSICO

• Áreas contaminadas e reabilitadas do Geosampa mapa da Prefeitura de São


Paulo.

Disponível em: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx#


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ESTUDO BÁSICO

• Regiões prioritárias para realização de avaliação preliminar e investigação


confirmatória (Resolução SMA 11/2017), compreende quatro regiões: Barra Funda,
Mooca, Chácara Santo Antônio e Jurubatuba

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ESTUDO BÁSICO

• Consulta ao DATAGEO sobre a incidência de zona de uso predominantemente


industrial - ZUPI disponível em: base cartográfica, base Emplasa

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ESTUDO BÁSICO
• Portal Geosecovi - Sindicato das empresas de compra, venda, locação e
administração de imóveis residenciais e comerciais de São Paulo, é possível para
assinantes a consulta de um banco de dados de áreas contaminadas e zoneamentos
(disponível para alguns Municípios: São Paulo, Jundiaí e Sorocaba, Praia Grande,
Santos e São Vicente, Bauru, Campinas, Guarujá e São José do Rio Preto)
• Consulta à Secretaria de Saúde, Vigilância ambiental em saúde, FUNASA - Fundação
Nacional de Saúde para obtenção de informações sobre saúde ambiental
• Consulta ao DAEE
• Diversos setores da Prefeitura. Alteração de zoneamento durante as atualizações de
Planos Diretores e Leis de Uso e Ocupação de Solo já que a alteração de uso pode ser
indício de que no passado poderia haver por exemplo, atividades com potencial de
contaminação definidas pela Resolução SMA 10/17 poluidoras já desenvolvidas no
local

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• Realizado por responsável técnico;
• Objetivo: identificar evidências ou incertezas que levem a
suspeitar da existência de contaminação;
• MCA1: representação escrita ou gráfica de um sistema
ambiental e os processos biológicos, químicos e físicos
envolvidos, que determinam o transporte dos contaminantes a
partir das fontes até os receptores;
• Plano preliminar da etapa de Investigação Confirmatória: deve
conter a indicação dos compartimentos do meio ambiente, a
definição da localização e profundidade dos pontos de
amostragem, a indicação das SQI, VI a serem utilizados etc;
• Classificação: AS
• Tempo: 60 dias;
• Custo: R$ 40 mil.
Legenda:
20 Fonte: IPT: SECOVI-SP, 2018
• Envolve serviços de escritório e trabalhos mais extensos in loco;
• Tem como objetivo identificar situações que permitam confirmar
ou não a existência de contaminação gerada a partir de fontes de
contaminação primária;
• MCA2: deve contar as características das fontes de contaminação
primárias, das SQI, dos caminhos potenciais ou reais de exposição
e dos bens a proteger;
• Plano preliminar da etapa de Investigação Detalhada: de conter a
indicação dos compartimentos do meio ambiente a serem
investigados, definição da localização e profundidade dos pontos
de amostragem e a indicação das SQI, visando caracterizar as
plumas de contaminação.
• Classificação: ACI
• Tempo: 160 dias;
• Custo: R$ 260 mil.
Legenda:
21 Fonte: IPT: SECOVI-SP, 2018
• Envolve serviços de escritório e trabalhos mais extensos in loco;
• Tem como objetivo quantificar a massa de contaminação (pluma
de contaminação) das SQIs e as dimensões da pluma de
contaminação;
• MCA3: deve conter informações sobre a posição das fontes de
contaminação primárias e secundárias, hidrogeologia, plumas de
contaminação, bens a proteger e caminhos reais de exposição,
como representações tridimensionais;
• Plano preliminar para a execução da etapa de Avaliação de Risco.
• Classificação: ACI
• Tempo: 180 dias;
• Custo: R$ 520 mil.

Legenda:
22 Fonte: IPT: SECOVI-SP, 2018
• Tem como objetivo caracterizar o risco aos receptores
(organismos, comunidade, habitat sensível ou ecossistema que
esteja exposto direta ou indiretamente a um ou mais compostos
químicos associados) identificados, expostos e potencialmente
expostos às SQIs presentes na água e no solo;
• Avaliar as necessidades de adoção ou não de medidas de
intervenção;
• Essa caracterização dos riscos leva em consideração conceitos de
toxicologia e de química;
• MCA4: deve contar as características das fontes de contaminação
primárias e secundárias, das SQI, dos caminhos potenciais e reais
de exposição, os receptores da contaminação e os riscos ou danos
identificados;
• Classificação: AME, AFe, AFd ou AQN
• Tempo: 60 dias;
• Custo: R$ 33 mil.
Legenda:
23 Fonte: IPT: SECOVI-SP, 2018
• MCA 7
• Envolve a
realização das
seguintes ações,
em conjunto ou
isoladamente:
• MCA 6;
• Classificação:
ACRe;
• Custo: R$ 585 mil.

Legenda:
24 Fonte: IPT: SECOVI-SP, 2018
Legenda:
25 Fonte: IPT: SECOVI-SP, 2018
Legenda:
26 Fonte: IPT: SECOVI-SP, 2018
RESPONSABILIZAÇÃO AMBIENTAL
3 ESFERAS

ADMINISTRATIVA CIVIL PENAL RESPONSABILIZAÇÃO

Constituição Federal, art. art. 225, § 3º: PF e PJ,, Tríplice responsabilização: Administrativa, Civil e Penal;

Lei 6.938/81: Responsabilidade Civil


Art. 3º, IV: Responsabilidade Solidária, PF ou PJ, responsável direta ou indiretamente pela atividade;
Art. 14, §1º: Responsabilidade Objetiva, Indenizar e Reparar o dano, ao meio ambiente e a terceiros;

Lei 9.605/1998: Responsabilidade Administrativa e Penal: Infrações (art 70 a 76) e Crimes (Art. 70 a 76)

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ASPECTOS JURÍCOS

REGRA DOUTRINA JURISPRUDÊNCIA

NORMA INTERPRETAÇÃO DA NORMA APLICAÇÃO DA NORMA

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ESFERAS DE RESPONSABILIZAÇÃO AMBIENTAL

PUNITIVA

Cometimento de Crime

PENAL Previsão Legal

Dolo/Culpa

RESPONSABILIZAÇÃO AMBIENTAL

PREVENTIVA REPARATÓRIA
ADMINISTRATIVA CIVIL
Infração à Regra Dano Efetivo

Formal Material

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ESFERAS DE RESPONSABILIZAÇÃO AMBIENTAL

RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

DOLO ou CULPA

AÇÃO/OMISSÃO
PENAL
PRESCRIÇÃO: 20 ANOS

RESPONSABILIZAÇÃO AMBIENTAL

RESPONSABILIDADE OBJETIVA RESPONSABILIDADE PROPTER REM

RISCO CRIADO
ADMINISTRATIVA CIVIL
RESPONSABILIDADE OBJETIVA

ADMITE EXCLUDENTES RISCO INTEGRAL

PRESCRIÇÃO: 5 ANOS NÃO ADMITIDE EXCLUDENTE

IMPRESCRITÍVEL

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RESPONSABILIDADES: QUEM?
• Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998)
• Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei,
incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o
administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto
ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de
impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.
• Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente
conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de
seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício
da sua entidade.
• Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas,
autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.
• Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for
obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.
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RESPONSABILIDADES

• Lei Federal 6.938, art. 14, §1º:


• Art 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e
municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção
dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental
sujeitará os transgressores:
• [...]
• § 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor
obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos
causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério
Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de
responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

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RESPONSABILIDADES

• O artigo 18 do Decreto nº 59.263/2013, lista todos aqueles que podem


ser responsabilizados pela área contaminada:
• Artigo 18 - São considerados responsáveis legais e solidários pela prevenção,
identificação e remediação de uma área contaminada:
I - o causador da contaminação e seus sucessores;
II - o proprietário da área;
III - o superficiário;
IV - o detentor da posse efetiva;
V - quem dela se beneficiar direta ou indiretamente.

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RESPONSABILIDADES

• DO LIAME DE RESPONSABILIZAÇÃO

 Responsabilidade PROPTER REM


 Responsabilidade objetiva
 Responsabilidade Solidária
 Comissiva
 Omissiva

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HIPÓTESES

VENDER/COMPRAR

BUSCA NÃO EVITA UMA NÃO SABE QUE A


UMA ÁREA ÁREA ÁREA É
CONTAMINDA CONTAMINADA CONTAMINADA

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CUIDADOS

ETAPAS

1. Legislação Vigente;

2. Cadastros de Áreas Contaminadas;

3. Estudo de Viabilidade;

4. Sistemas: Data Land Region;

5. Recuperação: Identificação, Investigação, Avaliação.

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DIFICULDADES

ATUAÇÃO ESTATAL

1. Áreas objeto de atividades clandestinas;

2. Substâncias monitoradas: CETESB – 86 (2016); US EPA 822 (2018);

3. Mudanças da Legislação

4. Mudanças na intepretação e aplicação da legislação

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RESUMO
INFORMAR para a TOMADA DE DECISÃO: Assessoria Profissional Qualificada;
Passivo: Imóvel e Entorno
Sim ou Não
Quantificação e Qualificação
Extensão da contaminação
Responsabilidades Legais Administrativa, Civil e Penal
Riscos:
Imagem/Reputação/Valor de Mercado
Imputação de responsabilidades
Mutabilidade Normativa/Intepretativa/Aplicação
Medidas a serem tomadas:
Avaliação: Riscos, Custos e Tempo

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RESUMO
Interessado DECIDIR: Análise de cenários - esperado, pior ou melhor?
OPORTUNIDADE:
• Depreciação do contaminado x valor do reabilitado;
• Localização;
VIABILIDADE
• Técnica;
• Jurídica;
• Econômica;
MEDIDAS
• Contratuais;
• Seguros;

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CONCLUSÃO
I – SERIEDADE DO TEMA III - DIFICULDADES:
 RESPONSABILIZAÇÃO • Substâncias monitoradas:
• Âmbitos (Administrativo, Civil e Penal) • CETESB: 86 (2016)
• Responsabilidade Propter Rem (Acompanha a coisa)
• Responsabilidade Objetiva: Independente de culpa • US EPA: 822 (2018)
• Usos informais, não licenciados
 Necessidade da DUE DILIGENCE: INFORMAÇÃO
• Mudanças na legislação
• Informação (Jurídica e Técnica)
• Necessidade de uma Assessoria Qualificada • Mudanças na interpretação e aplicação da Legislação
• Investigação bem-feita: Aspectos Jurídicos e Técnicos –
Formais e Informais
• Não decide: Informa para a tomada de decisão VI- MEDIDAS PREVENTIVAS: Liame imóvel-interessado
 Objetivo: Devido cuidado - APONTAR RISCOS e
possíveis CAUTELAS:  Há como evitar a vinculação direta?
• Contratuais
• Formais (Jurídicas)
• Mercadológicas, Técnicas, Institucionais;
 Qual a melhor maneira de participar?
II - INTERESSADO: Avalia/ Decide/Medidas
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LEGISLAÇÃO
Federal Estadual Municipal
• Lei 13.577/2009 • Lei Municipal nº 13.430/2002
• Lei 6.766/79
• Decreto 59.263/2013 • Lei 16.050/2014 - Plano Diretor Estratégico
• (Lei de Parcelamento do Solo)
do Município de São Paulo
• Lei 12.305/2010 • Lei 9.999/1998;
• Legislação de Parcelamento, Uso e
• (Política Nacional de Resíduos • Decreto 47.400/2002; Ocupação do Solo – LPUOS
Sólidos)
• Decreto Estadual nº 47.397/2002 • Decreto Municipal nº 42.319/2002;
• Resolução CONAMA 420/2009
• Decreto Estadual n° 8.468/1976;
• Lei Municipal nº 13.564/2003;
• Resolução CONAMA 460/2013
• Lei Estadual n° 997/1976
• (critérios, valores orientadores e • Lei Municipal nº 16.050/2014,
• Lei 13.577/2009;
diretrizes de gerenciamento de
áreas contaminadas ) • Decreto 59.263/2013; • Lei Municipal nº 16.402/2016 e Decreto
Municipal nº 58.625/2019
• Lei Federal n° 9.605/1998 (Lei de • DD CETESB nº 038/2017/C;
Crimes Ambientais); Decreto
Federal n° 6.514/2008; • Resolução SMA nº 100/2013 • Lei Municipal n° 15.098/2010; Lei Municipal
nº 16.050/2014; Decreto Municipal nº
• Normas Técnicas ABNT • Resolução SMA 10/2017; 42.319/2002; Decreto Municipal n°
Lista as atividades potenciais de 42.833/2003; Decreto Municipal n°
contaminação 51.436/2010; Decreto Municipal nº
55.036/2014
• Resolução SMA 11/2017;

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BIBLIOGRAFIA
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2010). NBR 15847: Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento - Método de purga. Rio de Janeiro.

• Bicalho, R. C. (São Paulo, 31 de ago. de 2017). SECOVI SP. Acesso em 21 de abril de 2020, disponível em Papel do mercado imobiliário na recuperação de áreas contaminadas: http://www.secovi.com.br/noticias/papel-do-mercado-imobiliario-na-recuperacao-de-
areas-contaminadas/13195

• BRASIL. (1975). Decreto-Lei n° 1.413, de 31 de julho de 1975, que dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente provocada por atividades industriais. Acesso em 5 de jul. de 2020, disponível em Presidência da República - Planalto:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/Del1413.htm

• BRASIL. (1981). Lei Federal n° 6.938, de 31 de agosto de1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Acesso em 4 de jul. de 2020, disponível em Presidência da República -
Planalto: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938compilada.htm

• BRASIL. (Brasília, DF, 5 de out. de 1988). Acesso em 20 de abril de 2020, disponível em Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm

• BRASIL. (1993). Lei Federal n° 8.666, de 21 de junho de 1993, regulamenta o art. 37. inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Fonte:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm

• BRASIL. (2005). Lei Federal n° 11.105, de 25 de maço de 2005, que Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal [...]. Acesso em 04 de jul. de 2020, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2005/Lei/L11105.htm

• BRASIL. (2011). Lei Complementar n° 140, de 8 de dezembro de 2011, Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios [...].
Acesso em 04 de jul. de 2020, disponível em Presidência da República - Planalto: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp140.htm

• CETESB. (2021). Manual de gerenciamento de áreas contaminadas. São Paulo: CETESB, GTZ.

• CETESB. (2011). Guia nacional de coleta e preservação de amostras: Água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos. Brasília: ANA. Acesso em 11 de jul. de 2020, disponível em
http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2012/GuiaNacionalDeColeta.pdf

• CETESB. (São Paulo, 7 de fev. de 2017). Decisão de Diretoria n° 038/2017/C, de 7 de fevereiro de 2017. Acesso em 20 de abril de 2020, disponível em Dispõe sobre a aprovação do Procedimento para a Proteção da Qualidade do Solo e das Águas Subterrâneas, da
revisão do Procedimento para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas e estabelece Diretrizes para Gerenciamento de Áreas Contaminadas Licenciamento: https://cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/2014/12/DD-038-2017-C.pdf

• CETESB. (2020). Relatório de Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo. Acesso em 22 de mai. de 2020, disponível em CETESB: https://cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/wp-content/uploads/sites/17/2020/02/TEXTO-EXPLICATIVO-2019-
12.02.20.pdf

• CETESB-Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. (1988). Norma CETESB 6410/88-Amostragem e monitoramento das águas subterrâneas. São Paulo: CETESB.

• CETESB. Decisão de Diretoria n° 125/2021/E, de 9 de dezembro de 2021. Dispõe sobre a Aprovação da Atualização da Lista de Valores Orientadores para Solo e Água Subterrânea. Acesso em 27 de mar. de 2022, disponível em CETESB - Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo: https://cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/2021/12/DD-125-2021-E- Atualizacao-dos-Valores -Orientadores-paa-solo-e-aguas-subterraneas.pdf

• CONAMA. (1997). Resolução n° 237, de 19 de dezembro de 1997. Acesso em 04 de jul. de 2020, disponível em Ministério do Meio Ambiente: http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html

• CONAMA. (2009). Resolução n° 420, de 28 de dezembro de 2009, que dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas [...].
Acesso em 5 de jul. de 2020, disponível em Ministério do Meio Ambiente: http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=620

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BIBLIOGRAFIA


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Conjuntura Econômica. (1974). A siderurgia no Brasil, p. 82. Acesso em 28 de ju. de 2020, disponível em http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rce/article/viewFile/69936/67482

• Demarchi, H. G., & Cubero, L. F. (2014). Análise da Evolução do Licenciamento Ambiental e o Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Município de São Carlos-SP. (E. A. Borsatto, Ed.) São Carlos-SP: Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo.



Gentil, A. (2018). CETESB 50 anos de histórias e estórias. Acesso em 10 de mai. de 2020, disponível em CETESB: https://indd.adobe.com/view/1305bc27-46ce-408a-8416-d9ff9c05efe1

Geo-Inf. (2003). Levantamento Hidrogeoquímico e Ambiental na Área da Antiga Usina Siderúrgica COSIM. Mogi das Cruzes.

• Günther, Wanda M. Risso. Áreas contaminadas no contexto da gestão urbana. In “São Paulo em Perspectiva, v. 20, n. 2, p. 105-117, abr./jun. 2006”. Disponível em: http://produtos.seade.gov.br/produtos/spp/v20n02/v20n02_08.pdf

• MANNA, Eduardo Della; ARAUJO, Marcela Maciel de; MELLO JUNIOR, Rivaldo França de (Orgs.) A produção imobiliária e a reabilitação de áreas contaminadas: contratação de sefviços, responsabilidades legais e viabilidade de empreendimentos. São Paulo: IPT:


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Mondelli, G., Santos, J. A., Cruz, R. P., Manéo, F. P., & Barbosa, A. M. (2014). Investigação geoambiental aplicada a planos de intervenção. Em S. L. Moraes, C. E. Teixeira, & A. d. Maximiano, Gerenciamento de áreas contaminadas. São Paulo: IPT - Instituto de Pesquisas
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• SÃO PAULO (Estado). (30 de out. de 1969). Emenda n° 2, à Constituição Estadual de 1967. Acesso em 20 de abril de 2020, disponível em Foram introduzidas modificações em dispositivos da Constituição da República que, assim, passa a vigorar com nova redação a
partir de 30 de outubro de 1969. São Paulo: Governo do Estado: https://www.al.sp.gov.br/leis/constituicoes/constituicoes-anteriores/emenda-2/

• SÃO PAULO (Estado). (9 de set. de 1976). Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976. Acesso em 20 de abril de 2020, disponível em Aprova Regulamento que disciplina a execução da Lei n° 997, de 31/05/1976, que dispõe sobre controle da poluição do meio ambiente.


São Paulo: Governo do Estado, 1976. Com alterações posteriores. Publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo: https://www.al.sp.gov.br/norma/62153

SÃO PAULO (Estado). (1 de jun. de 1976). Lei n° 997, de 31 de maio de 1976. Acesso em 20 de 04 de 2020, disponível em Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente. São Paulo: Governo do Estado, 1976. Com alterações posteriores. Publicado orginalmente
no Diário Oficial do Estado de São Paulo: https://www.al.sp.gov.br/norma/46075

• SÃO PAULO (Estado). (1991). Decreto n° 32.955, de 7 de fevereiro de 1991, regulamenta a Lei nº 6.134, de 02/06/1988, que dispõe sobre a preservação dos depósitos naturais de águas subterrâneas do Estado. Acesso em 4 de jul. de 2020, disponível em Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1991/decreto-32955-07.02.1991.html

• SÃO PAULO (Estado). (1997). Lei n° 9.477, de 30 de dezembro de 1996, altera a Lei n° 997, de 31 de maio de 1976. São Paulo: Governo do Estado, 1996. Publicado originalmente no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Acesso em 20 de abr. de 2020, disponível em


Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo: https://www.al.sp.gov.br/norma/9568

SÃO PAULO (Estado). (27 de jul. de 2009). Decreto n° 54.487, de 26 de junho de 2009. Acesso em 20 de abril de 2020, disponível em Altera a redação e inclui dispositivos e anexos no Regulamento da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto nº 8.468, de
8 de setembro de 1976, que dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente e dá outras providências. São Paulo: https://www.al.sp.gov.br/norma/156858

• SÃO PAULO (Estado). (2009). Lei n° 13.577, de 8 de julho de 2009, que dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá outras providências correlatas. Acesso em 4 de jul. de 2020, disponível em
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2009/lei-13577-08.07.2009.html

• SÃO PAULO (Estado). (2013). Decreto n° 59.263, de 5 de junho de 2013, regulamenta a Lei nº 13.577, de 8 de julho de 2009, que dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá providências correlatas.


Acesso em 4 de jul. de 2020, disponível em Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2013/decreto-59263-05.06.2013.html

SÃO PAULO (Estado). (2017).RESOLUÇÃO SMA Nº 10, DE 08 DE FEVEREIRO DE 2017 Dispõe sobre a definição das atividades potencialmente geradoras de áreas contaminadas. Disponível em: http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/legislacao/2017/02/resolucao-sma-
010-2017-definicao-das-atividades-potencialmente-geradoras-de-areas-contaminadas.pdf

• SÃO PAULO (Estado). (2017). RESOLUÇÃO SMA Nº 11, DE08-02- 2017 Dispõe sobre a definição das regiões prioritárias para a identificação de áreas contaminadas. Disponível em: http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/legislacao/2017/02/resolucao-sma-011-2017-
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• SÃO PAULO (Estado). (2018). Deliberação Normativa CONSEMA n° 01/2018. Acesso em 4 de jul. de 2020, disponível em CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo: https://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/wp-


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SindusCon-SP. (2017). Workshop do SindusCon-SP sobre áreas contaminadas releva oportunidades em Santo André. Acesso em 22 de mai. de 2020, disponível em SindusCon-SP: https://sindusconsp.com.br/workshop-do-sinduscon-sp-sobre-areas-contaminadas-revela-
oportunidades-em-santo-andre/

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• Vários autores. (2014). Guia de elaboração de planos de intervenção para o gerenciamento de áreas contaminadas / organizadores Sandra Lúcia de Morares, Cláudia Echevenguá Teixeira, Alexandre Magno de Sousa Maximiano. São Paulo: IPT - Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo : BNDES, 2014. -- (Publicação IPT; 4374).

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