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Escola Secundária

Franci sco de Hol anda


2021/2022

Geografia- 11º Ano


Ficha Formativa – A Especificidade do clima português.

Nome:

1. A água constitui um recurso renovável, indispensável à vida. Através da energia solar,


encontra-se em constante circulação entre a atmosfera, a superfície da Terra e os oceanos,
rios e lagos.
1.1. O fornecimento de energia necessária ao ciclo hidrológico provém

(A) do Sol, que alimenta o sistema climático.


(B) da libertação de energia nos processos de mudança de estado da água na atmosfera.
(C) do mar, com o movimento contínuo das ondas e das marés.
(D) do vento, responsável pela deslocação do ar na baixa atmosfera.
1.2. A quantidade de vapor de água existente numa unidade de volume de ar designa-se por

(A) humidade absoluta e expressa-se em percentagem.


(B) humidade absoluta e expressa-se em g/m3.
(C) humidade relativa e expressa-se em percentagem.
(D) humidade relativa e expressa-se em g/m3.

1.3. Quando o ar atinge o ponto de saturação estão criadas condições para se observar
(A) condensação.
(B) precipitação.
(C) evaporação.
(D) evapotranspiração.

1.4. A quantidade de vapor de água que o ar pode conter varia na razão inversa da variação
da temperatura. Esta afirmação é…
(A) …verdadeira, porque quanto maior a temperatura, mais expandido se encontra o ar e mais
humidade ele poderá conter.
(B) …verdadeira porque é maior a evaporação.
(C) …falsa, porque com o aumento da temperatura o vapor de água tende a condensar-se.
(D) …falsa, porque quando a temperatura diminui, o ar contrai-se, diminuindo a sua capacidade
de conter vapor de água.
1.5. A figura 1 representa as principais massas de ar que afetam Portugal Continental.
Fig.1 - Principais massas de ar que afetam o território continental

1.5.1. Identifique as massas de ar assinaladas com os números 1, 2, 3, e 4.


Tópicos de resposta
1. Massa de ar polar marítima
2. Massa de ar polar continental
3. Massa de ar tropical marítima
4. Massa de ar tropical continental

1.5.2. Caracterize as massas de ar assinaladas com os números 1 e 4, tendo em conta as suas


características térmicas e higrométricas (de humidade).
Tópicos de resposta
(1)Massa de ar polar marítima - massa de ar mais fria e mais húmida.
(4) Massa de ar tropical continental - quente e seca.

II

1. A pressão atmosférica é a
(A) força que o ar atmosférico exerce sobre a superfície marítima, por unidade de superfície.
(B) força que o ar exerce sobre a superfície terrestre, por unidade de superfície.
(C) força que o ar exerce sobre a superfície continental, por unidade de superfície.
(D) força que o ar exerce sobre a superfície da atmosfera, por unidade de superfície.

2. A pressão atmosférica diminui com a altitude porque…


(A) …a temperatura aumenta em altitude e o número de partículas de ar também aumenta.
(B) …o número de partículas de ar aumenta e a coluna de ar até ao espaço é maior.
(C) …o número de partículas de ar aumenta e a temperatura diminui.
(D) …a coluna de ar até ao espaço é menor e o número de partículas de ar também é menor.

Analisa a figura 2 onde estão representados dois centros de pressão.


3. Na figura 2, o centro barométrico
identificado com a letra...
(A) …X designa-se por anticiclone uma vez
que o ar é convergente à superfície, em X Y
resultado da pressão ser maior no centro
do que na periferia.

Figura 2 – Circulação do ar em dois centros barométricos, no


hemisfério norte.
(B) …Y designa-se por anticiclone uma vez que o ar é divergente à superfície, em resultado da
pressão ser maior no centro do que na periferia.
(C) …X designa-se por ciclone uma vez que o ar é divergente à superfície, em resultado da
pressão ser menor no centro do que na periferia.
(D) …Y designa-se por ciclone uma vez que o ar é convergente à superfície, em resultado da
pressão ser menor no centro do que na periferia.

4. No centro barométrico da figura 2 identificado com a letra...


(A) …X o ar ascende em altitude, expande-se e arrefece, aumentando a sua humidade relativa
podendo, por isso, atingir-se o ponto de saturação e verificar-se a condensação da sua humidade
e a formação de nuvens e de precipitação.
(B) …Y o ar ascende em altitude, expande-se e arrefece, diminuindo a sua humidade relativa
podendo, por isso, atingir-se o ponto de saturação e verificar-se a condensação da sua
humidade e a formação de nuvens e de precipitação.
(C) …X o ar desce em altitude, comprime-se e arrefece, diminuindo a sua humidade relativa e,
por isso, não provoca instabilidade atmosférica e mau tempo.
(D) …Y o ar desce em altitude, expande-se e aquece, diminuindo a sua humidade relativa ao
ponto de originar bom tempo.

5. A figura 3 representa a carta meteorológica de superfície, em 12 de março de 2017.


Fig.3 - Carta meteorológica, 12 de março de 2017

Fonte: https://www.ipma.pt/pt/otempo/prev.numerica/# (consultada a 12.03.2017)

5.1. As linhas representadas na figura 8 designam-se por linhas


(A) isotérmicas.
(B) isobáricas.
(C) isócronas.
(D) isoietas.
5.2. O centro barométrico localizado a sul e sul/sudoeste das Ilhas Britânicas é
(A) uma depressão barométrica.
(B) um ciclone tropical.
(C) um centro anticiclónico.
(D) um centro de baixas pressões.
III

Observa, com atenção, a imagem da figura 4, que representa uma carta sinóptica, e
responde às questões que se seguem.

1. A letra X representa um…


(A) …centro de baixas pressões
subtropicais.
(B) …centro de baixas pressões
subpolares
(C) …centro de altas pressões
subpolares.
(D) …centro de altas pressões
subtropicais.

Figura 4 – Carta sinóptica de uma determinada situação meteorológica.

2. A época do ano em que é frequente ocorrer esta situação meteorológica é…


(A) …no inverno, porque a circulação geral da atmosfera está deslocada para sul.
(B) …no verão, porque o anticiclone dos Açores está deslocado para norte.
(C) …no inverno, porque a superfície frontal polar está deslocada para norte.
(D) …no verão porque uma depressão, de origem térmica, está a influenciar o Continente.

Na figura 5, estão representadas três cartas sinópticas correspondentes a três situações


meteorológicas que ocorrem frequentemente em Portugal Continental.

Carta sinóptica I Carta sinóptica II Carta sinóptica III

Figura 5 – Cartas sinópticas relativas a diferentes situações meteorológicas ocorridas em Portugal Continental.
3. A carta III representa uma situação meteorológica típica de inverno devido à…
(A) …formação de um anticiclone de origem térmica sobre o sudoeste da Europa.
(B) …presença de massas de ar tropicais muito quentes e secas.
(C) …presença do anticiclone dos Açores na Europa Ocidental.
(D) …direção do vento, do quadrante leste, muito frio e húmido.

4. A ocorrência da situação meteorológica verificada na carta II, no interior da Península


Ibérica, deve-se…
(A) …à influência de massas de ar com reduzida humidade relativa.
(B) …ao intenso aquecimento verificado no interior desta massa continental.
(C) …à presença de uma massa de ar muito fria e seca.
(D) …à deslocação, para sul, de um ciclone da cintura ciclónica subpolar.

5. O estado do tempo no litoral de Portugal Continental, numa situação barométrica como a


representada na carta I, terá sido, com grande probabilidade, caraterizado por...
(A) …céu limpo, com humidade reduzida e vento forte.
(B) …aumento progressivo da nebulosidade e chuva fraca ou chuviscos.
(C) …diminuição temporária da nebulosidade e pequena subida da temperatura.
(D) …céu muito nublado, vento forte do quadrante e descida da temperatura.

A figura 6 representa o modelo da circulação geral da atmosfera.


6. Faz a legenda da figura 6, indicando os nomes das cinturas barométricas representadas com os
números de 1 a 4.

1 – Cintura das altas pressões polares


2 – Cintura das baixas pressões subpolares 2

3 – Cintura das altas pressões subtropicais (N)


3
4 – Cintura das baixas pressões equatoriais

Figura 6 – Modelo da circulação geral da


atmosfera.
IV

Na figura 7 está representada a distribuição da precipitação total registada em Portugal


Continental durante o mês de janeiro de 2008.

1. Os valores de precipitação registados no


mês de janeiro em Portugal Continental
devem-se, sobretudo, à ocorrência de
chuvas...
(A) …convergentes e convectivas.
(B) …orográficas e convectivas.
(C) …frontais e orográficas.
(D) …convectivas e frontais.

2. As maiores quantidades de precipitação


registaram-se, de acordo com a figura 7, na
área que se localiza entre os...
(A) 41° N a 42° N e os 7° 30’ W a 9° W.
(B) 40° N a 41° N e os 7° 30’ W a 9° W.
(C) 40° N a 41° N e os 6° 30’ W a 8° W.
(D) 41° N a 42° N e os 6° 30’ W a 8°W.

3. Em Portugal continental os valores mais


elevados de precipitação registam-se
(A) no norte e na Cordilheira Central.
(B) no sul, aumentando gradualmente em
direção ao litoral.
(C) no noroeste e na Cordilheira Central.
(D) no nordeste e na Barreira de Condensação. Figura 7 - Distribuição da precipitação em Portugal Continental, no
mês de janeiro de 2008.

Analisa atentamente a figura 8.


4. Identifica a estação do ano a que se refere cada uma das imagens.
Imagem 1 – inverno
Imagem 2 – verão
Imagem Imagem
1 2
5. Indica para cada uma das imagens, o
principal fator climático responsável
pela distribuição da temperatura que se
observa.
Imagem 1 – latitude
Imagem 2 –
proximidade/afastamento do oceano.

Figura 8 – Temperaturas no Continente em dois momentos


distintos.
6. Observe os gráficos termopluviométricos da figura 9, referentes aos dados de temperatura e de
precipitação recolhidos em três estações climatológicas de Portugal Continental.
Fig.9 - Gráficos termopluviométricos de Beja, Braga e Penhas Douradas

6.1. As características dos regimes térmicos e pluviométricos representados na figura 9


permitem associar os gráficos A, B e C, respetivamente, às estações climatológicas de
(A) Penhas Douradas, Beja e Braga. (C) Braga, Penhas Douradas e Beja.
(B) Beja, Braga e Penhas Douradas. (D) Penhas Douradas, Braga e Beja.

6.2. O clima de Portugal, apesar da variabilidade regional, caracteriza-se pelos


(A) verões quentes e húmidos e invernos frios e chuvosos.
(B) verões quentes e secos e invernos moderados e chuvosos.
(C) verões suaves e chuvosos e invernos frios e secos.
(D) verões frescos e secos e invernos rigorosos e chuvosos.
6.3. Os fatores climáticos que mais influenciam o clima de Portugal Continental são
(A) a latitude e o relevo. (B) a insolação e a proximidade do norte de África.
(C) a corrente fria das Canárias e a nebulosidade. (D) a continentalidade e a orientação do relevo.

7. Considere os dados do Quadro I.


Quadro I
Temperaturas nas estações meteorológicas de Penhas Douradas, Castelo Branco e Figueira da Foz
Estação Latitude Altitude (m) Temp. máx. (ºC) Temp. mín. (ºC) Temp. méd. (ºC)
Penhas Douradas 40º 19’N 1383 17,2 2,4 8,9
Castelo Branco 39º48’N 384 24,6 7,9 15,6
Figueira da Foz 40º08’N 12 19,2 10,1 15,0

7.1. Calcule a amplitude térmica anual das estações climatológicas de Castelo Branco e Figueira
da Foz. Apresente todos os cálculos que efetuar.
ATA - Castelo Branco = 24,6 - 7,9ºC = 16,7ºC
ATA - Figueira da Foz = 19,2ºC - 10,1ºC = 9,1ºC

7.2. Justifique as diferenças de amplitude térmica anual nas estações climatológicas de Castelo
Branco e Figueira da Foz.
√ Castelo Branco tem uma maior ATA que a Figueira da Foz ou a Figueira da Foz tem uma
menor ATA que Castelo Branco;
√ Castelo Branco localiza-se no interior e, por isso, tem a influência continental (interior da PI)
que acentua o contraste sazonal da temperatura, que é mais alta no verão e mais baixa no inverno;
√ Figueira da Foz localiza-se no litoral e, por isso, sofre a influência moderadora do oceano, que
ameniza as temperaturas e atenua os contrastes sazonais (temperaturas mais baixas no verão e
mais moderadas no inverno).
7.3. Explique os valores médios de temperatura registados em Penhas Douradas.
Tópicos de resposta:
√ Penhas Douradas localiza-se a 1383m de altitude, pelo que tem uma TMA mais baixa do que as
cidades de Castelo Branco e Figueira da Foz;
√ a altitude faz diminuir a temperatura, fazendo com que, a cada 100m, o seu valor diminua, em
média, 0,65ºC, o que se reflete na TMA de Penhas Douradas.

8. O arquipélago dos Açores tem um clima temperado húmido, com um período


predominantemente chuvoso, entre setembro e março, e com outro menos chuvoso, nos restantes
meses.
Fig.10 - Precipitação média anual na ilha Terceira, no período de 1961 a 1990

8.1. As linhas que unem pontos com o mesmo valor de precipitação designam-se por
(A) isótimas. (B) isotérmicas. (C) isoietas. (D) isócronas.

8.2. De acordo com a figura 10, entre o lugar A e o lugar B, os valores de precipitação média
anual podem registar uma diferença
(A) superior a 800 mm e inferior a 1600 mm. (B) superior a 1600 mm e inferior a 2000 mm.
(C) superior a 2000 mm. (D) inferior a 800 mm.

8.3. A variação espacial da precipitação média anual na ilha Terceira, observada na figura
10, justifica-se pela
(A) orografia local, que favorece a condensação do vapor de água e a maior precipitação no
interior da ilha.
(B) corrente marinha das Canárias, que favorece a condensação do vapor de água e a maior
precipitação no interior da ilha.
(C) latitude, uma vez que a ação do anticiclone dos Açores durante todo o ano condiciona a menor
precipitação no litoral da ilha.
(D) posição atlântica, uma vez que a ação do anticiclone dos Açores durante todo o ano condiciona
a menor precipitaçãp no litoral da ilha.

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