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GRUPO I
A figura representa a carta meteorológica do dia 15 de fevereiro de 2014.
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Exame Nacional de Geografia – Recursos Hídricos – Cartas Sinópticas
Grupo II
A figura que se segue representa a carta sinóptica de superfície de parte da Atlântico e da
Europa, no dia 16 de fevereiro de 2009.
1. Apresente duas das razões explicativas da fraca nebulosidade originada pelo centro
barométrico que, no dia 16 de fevereiro de 2009, influenciava o estado do tempo em Portugal
continental.
2. Mencione duas das características do estado de tempo geralmente associado à passagem de
uma frente fria, como a que, no dia 16 de fevereiro de 2009, influenciava o estado de tempo
no arquipélago dos Açores.
3. Refira as duas condições meteorológicas que, além da temperatura baixa, proporcionam a
formação de geada.
4. Explique a influência que a posição de Portugal continental tem:
- na variação intra-anual da precipitação;
- no comportamento da temperatura ao longo do ano.
Soluções:
Grupo I
1. B 2. C 3. C 4. D 5. A
Grupo II
1. Duas das razões explicativas da fraca nebulosidade originada pelo centro barométrico que, no dia 16
de fevereiro de 2009, influenciava o estado de tempo em Portugal, podem ser, entre outras:
- movimento descendente do ar num anticiclone;
- ocorrência de aquecimento adiabático da massa de ar descendente;
- redução da humidade relativa da massa de ar à medida que desce;
- baixa humidade relativa da massa de ar.
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2. Duas das características do estado de tempo geralmente associado à passagem de uma frente fria,
como a que, no dia 16 de fevereiro de 2009, influenciava o estado de tempo no arquipélago dos Açores
podem ser, entre outras:
- existência de céu nublado;
- formação de nuvens de desenvolvimento vertical;
- ocorrência da aguaceiros;
- descida da temperatura.
3. Para a formação da geada, para além da baixa temperatura, contribuem o céu limpo/ausência de
nuvens e a ausência de vento/vento muito fraco.
4. A posição de Portugal, na parte meridional das latitudes médias, faz com que, durante os meses de
inverno, o continente fique mais frequentemente sob a influência das perturbações da frente polar,
que, as favorecerem a ascensão do ar quente (tropical), originam um maior número de dias com
precipitação. Nos meses de verão, as perturbações da frente polar deslocam-se para norte, ficando o
território português sob a influência de centros de altas pressões, nos quais as massas de ar têm uma
circulação descendente e divergente, o que leva a ausência de precipitação.
A posição geográfica de Portugal continental influencia o comportamento da temperatura ao longo do
ano, uma vez que durante os meses de verão, no hemisfério norte, além da maior duração do dia
natural, também a altura meridiana do sol é maior, pelo que os raios atravessam uma menor espessura
da massa atmosférica, perdendo, por isso, menos energia. Os raios solares, ao incidirem numa área mais
pequena, originam um maior aquecimento da mesma e, consequentemente, temperaturas mais
elevadas.
Pelo contrário, durante os meses de inverno, não só a noite tem uma maior duração relativamente ao
dia, como o sol apresenta uma altura meridiana menor, pelo que os raios solares atravessam uma
espessura de massa atmosférica maior, perdendo, por isso, mais energia. Ao incidirem numa área mais
extensa, os raios solares não conseguem aquecer a superfície terrestre com a mesma intensidade,
provocando temperaturas mais baixas.
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