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Libertismo
Grupo I
(A) 2 e 4.
(B) 1 e 3.
(C) 3 e 4.
(D) 1 e 2.
(A) está sujeita ao determinismo natural, mas nós podemos fazer escolhas.
(B) não está sujeita ao determinismo natural, e nós podemos fazer escolhas.
(C) está sujeita ao determinismo natural, e nós não podemos fazer escolhas.
(D) não está sujeita ao determinismo natural, mas nós não podemos fazer escolhas.
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Exame Nacional de Filosofia – Ação Humana, Determinismo Moderado, Determinismo Radical e
Libertismo
Grupo II
1- Quem não haja programado a sua vida tendo em vista um determinado objectivo, é
impossível que regule convenientemente as suas acções particulares […]. Os nossos projectos
extraviam-se porque não têm direcção nem ponto de mira.
Montaigne, Ensaios, Lisboa, Relógio d’Água, 1998, p. 165
2- É difícil não pensar que temos livre-arbítrio. Quando estamos a decidir o que fazer, a escolha
parece inteiramente nossa. A sensação interior de liberdade é tão poderosa que podemos ser
incapazes de abandonar a ideia de livre-arbítrio, por muito fortes que sejam as provas da sua
inexistência.
E, obviamente, existem bastantes provas de que não há livre-arbítrio. Quanto mais
aprendemos sobre as causas do comportamento humano, menos provável parece que
escolhamos livremente as nossas ações.
J. Rachels, Problemas da Filosofia, Lisboa, Gradiva, 2009, p. 182
Soluções:
Grupo I
1 – D; 2 – A; 3 – D; 4 – B; 5 – B.
Grupo II
2.1.
Apresentação da perspetiva dos deterministas radicais sobre a «sensação interior de
liberdade»:
– segundo os deterministas radicais, essa sensação é uma ilusão;
– a ilusão resulta do desconhecimento das causas das nossas crenças e dos nossos desejos /
das causas que nos levam a agir de uma determinada forma;
– se conhecêssemos as causas das nossas crenças e dos nossos desejos / as causas que nos
levam a agir de uma determinada forma, compreenderíamos que a nossa ação resulta dessas
causas, e não da nossa vontade livre
2.2 –
– se não existisse livre-arbítrio, não existiria responsabilidade moral;
– as emoções e os sentimentos morais (como a culpa ou a gratidão) implicam a imputação de
responsabilidade e, consequentemente, o reconhecimento de uma vontade livre nos agentes
morais.
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Exame Nacional de Filosofia – Ação Humana, Determinismo Moderado, Determinismo Radical e
Libertismo
OU
– a experiência de fazermos escolhas genuínas / «sensação interior de liberdade» é muito
intensa, gerando uma convicção muito forte de que temos livre-arbítrio;
– para negarmos que temos livre-arbítrio, seriam precisos argumentos ainda mais fortes do que
a convicção gerada pela intensidade da experiência de fazermos escolhas genuínas.
OU
– o facto de as nossas crenças e os nossos desejos serem causados por acontecimentos
anteriores não exclui a intervenção da vontade; – ponderamos as nossas crenças e os nossos
desejos e escolhemos aqueles em função dos quais agimos; essa escolha resulta da intervenção
da vontade
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