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Reunião de Segurança com Contratadas – DICM

Setembro,2017

1
Missão Visão Valores
Transformar recursos Ser a empresa de recursos • A vida em primeiro lugar;
naturais em naturais global número • Valorizar quem faz a nossa
prosperidade e um em criação de valor empresa;
desenvolvimento de longo prazo, com • Cuidar do nosso planeta;
sustentável excelência, paixão pelas • Agir de forma correta;
pessoas e pelo planeta • Crescer e evoluir juntos;
• Fazer acontecer
Dia de Reflexão sobre Saúde e
Segurança 2012 – Carajás / PA
Lídice Oliveira / Agência Vale

Missão e Visão de Saúde e Segurança


Que todo trabalhador retorne para casa íntegro após um dia de trabalho.
Mandamentos de uma boa reunião

Deve-se respeitar os horários Os telefones celulares e Os notebooks devem


acordados na pauta da reunião blackberry devem permanecer permanecer desligados
no silencioso

A reunião deve ser produtiva: Deve-se registrar os assuntos da


todos os assuntos decididos ou reunião em ata
encaminhados para um dono

4
1. Aprendizado Organizacional da última
fatalidade
2. Papéis e Responsabilidades da Equipa de
Segurança do Trabalho
3. Estratégia de Auditoria do SGI

Agenda
5
1
Fatalidade - Relatório final
Relatório da Fatalidade – 25/07/2017
Mina Carvão Moatize

Gerenciamento de Incidentes de SSMA


USO INTERNO: Este documento é de propriedade da Vale e deve ser usado somente em comunicações internas.

7
ACIDENTE FATAL

ACIDENTE
TIPO DE INCIDENTE:X ACIDENTE PESSOAL AMBIENTAL
ACIDENTE MATERIAL QUASE ACIDENTE

DATA: 25/07/2017
HORA: 11:00h (CAT-Central Africa
LOCAL: Chute sobre a correia transportadora 2B-CV-02
CIDADE/ESTADO/PAÍS: Tete/Moçambique

IMAGEM
NÚMERO DA OCORRÊNCIA NO SAP-IM: RQ000504
CLASSIFICAÇÃO DA ATIVIDADE: Controlada
HOUVE IMPACTO PARA A COMUNIDADE? Não

DESCRIÇÃO RESUMIDA:
O Sr. Jacob Chaúque, Especialista em Cerâmica, de 49 anos de idade, da
SAÚDE E SOCIAL E empresa contratada KRAM Engineering, contraiu ferimentos graves após
SEVERIDAD MEIO ter sido puxado por uma correia transportadora - 2B-CV-02 – enquanto se
SEGURANÇ DIREITOS
E AMBIENTE encontrava trabalhando em cima dela preparando a superfície interna do
A HUMANOS chute para instalação de novas telas cerâmicas. A correia foi acionada
REAL Crítico NA NA remotamente em resultado da solicitação de um técnico de automação da
Ensermo, outra empresa contratada, que estava trabalhando na mesma
POTENCIAL Catastrófico NA NA correia. O Sr. Jacob não resistiu aos ferimentos e veio a perder a vida no
Hospital Provincial de Tete, algumas horas depois de ter sido removido da
correia.
RAC ASSOCIADO: RAC 04 – Bloqueio e Sinalização
TIPO DE SERVIÇO: Manutenção
CLASSIF. DO IMPACTO AMBIENTAL: NA

Contatos: : domingos.chale@vale.com – Gerente de Segurança; jacobus.viljoen@vale.com – Gerente da Planta CHPP1

USO INTERNO: Este documento é de propriedade da Vale e deve ser usado somente em comunicações internas.
ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / ENGENHARIA E MANUTENÇÃO DA PLANTA

DESCRIÇÃO DETALHADA

Na noite anterior ao incidente, 24/07/2017, ocorreu uma ruptura na correia transportadora de produto 8A-CV-02, que
causou a interrupção imediata da produção. O tempo para a restauração foi estimado em 14 horas e, por isso, às 7h30 na
reunião da liderança da CHPP1 de 25/07/2017, foram levantadas onze tarefas prioritárias para a janela de oportunidade
que ficara disponível até o retorno em operação às 12hs.
Devido ao gerenciamento de fadiga, o Supervisor de Correias Transportadoras delegou duas tarefas que estavam sob sua
responsabilidade ao Sr. João Balile Zandamela (Técnico Mecânico 2). Por outro lado, o Supervisor de Automação
também delegou as suas tarefas diárias, ao Sr. Zeferino Macunguel (Técnico de Automação Especializada) devido a
necessidade de participar em um treinamento.
Após essa reunião, a equipe de liderança da Vale CHPP 1 participou da sessão da Semana de Prevenção do dia. Depois
disso, os dois supervisores substitutos tiveram discussões separadas com suas equipes e identificaram tarefas extras a
serem realizadas durante a janela de oportunidade. João Balile Zandamela incluiu a tarefa de revestimento cerâmico
dentro do chute sobre a correia 2B-CV-02 e solicitou a KRAM Engineering, uma equipe especializada em telas cerâmicas
para a executar. Por outro lado, Zeferino Macunguel identificou a tarefa de inspeção dos sensores de velocidade (speed
switch) para o mesmo transportador e pediu que a equipe de automação da Ensermo a realizasse.
Ambas as tarefas foram definidas após a reunião de programação e não foram comunicadas para o Gerente de Planta, bem
como para PCM (Planejamento e Controle da Manutenção). O operador da Sala de Controle não foi comunicado sobre a
tarefa de revestimento cerâmico dentro do chute e não houve discussão prévia entre as duas equipes.

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / ENGENHARIA E MANUTENÇÃO DA PLANTA

DESCRIÇÃO DETALHADA

A equipe da KRAM foi a primeira a chegar ao lugar, cercas das 10h30, em número de 3 colaboradores, um deles, o Sr.
Jacob Chaúque, estava dentro do chute sobre a correia transportadora 2B-CV-02, de pé em uma escada, esmerilando a
superfície interna do chute, enquanto o Sr. Mussa Gabriel estava no exterior como observador e o Técnico de Segurança,
Lencoline Hunda, ajudando Mussa com ferramentas e material a partir do chão.
Esta tarefa foi iniciada sem bloqueio, sinalização e nenhuma comunicação para sala de controle. A equipe da Ensermo
chegou ao mesmo transportador em número de 2 colaboradores por volta das 10h45 e começou a remover as proteções na
caixa de junção na extremidade da cauda da correia.
Cerca de 10h55, Sr. Desideris Chivavele, um dos técnicos de automação de Ensermo, questionou via rádio ao centro de
controle a disponibilidade da correia transportadora para uma inspeção em movimento, cuja resposta foi positiva e de
seguida solicitou que mesma fosse colocada a rodar. A correia rodou por cerca de 7 segundos e parou novamente. O Sr.
questionou a Sala de Controle o motivo da parada e a resposta foi o acionamento do detector de metais. No mesmo
instante, Sr. Desideris viu o Sr. Mussa (especialista em cerâmica da KRAM) subindo as escadas para o britador e
pressionando o botão de emergência, esse momento percebeu que alguém estava trabalhando dentro do chute e que havia
sido puxado quando a correia arrancou. A correia só foi paralisada devido ao acionamento do detector de metais pela
escada.
O Sr. Jacob foi encontrado a cerca de 40 metros do chute, em direção ao silo 2000ton, deitado e gritando em cima do
transportador. Após o resgate, ele foi estabilizado na clínica do site e transferido para o Hospital de referência da
Província (Hospital Provincial de Tete), onde foi assistido por uma equipe de emergência enquanto se aguardava pela
evacuação aérea para a África do Sul. Infelizmente, o Sr. Jacob sucumbiu às lesões e veio a perder a vida às 16h06 no
referido hospital.

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / ENGENHARIA E MANUTENÇÃO DA PLANTA

A IMAGEM MOSTRA ONDE O INCIDENTE COMEÇOU – PONTO A PARTIR DO QUAL A VÍTIMA FOI PUXADA – (1) E
O LOCAL DE ONDE A VÍTIMA FOI RESGATADA (2)

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / ENGENHARIA E MANUTENÇÃO DA PLANTA

2B-CV-02

SENSOR DE VELOCIDADE

A IMAGEM MOSTRA OUTRO ÂNGULO DO CHUTE ONDE A VÍTIMA ESTAVA TRABALHANDO

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / ENGENHARIA E MANUTENÇÃO DA PLANTA

PICTURE

A IMAGEM MOSTRA UM DOS LOCAIS CONFINADOS POR


PICTURE ONDE A VÍTIMA FOI FORÇADA A PASSAR
CHUTE DE
TRANSFERÊNCIA

PICTURE

2B-CV-02

CHUTE SOBRE A CORREIA ONDE A VÍTIMA ESTAVA O DETECTOR DE METAIS MOSTRANDO O REGISTO
TRABALHANDO EM CIMA DA ESCADA DA ESCADA NA CORREIA

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / GER ENGENHARIA MANUT DE PLANTA

ANÁLISE DE RISCO

SITUAÇÃO DE RISCO MAPEADA NAS


SITUAÇÃO DE RISCO RELACIONADA
ANÁLISES DE RISCO DA ÁREA?

Atividade em espaço confinado Sim

Atividade em correia transportadora não bloqueiada Sim

Execução de atividades concorrentes e não planificadas Não

CONTROLES APLICÁVEIS AO CENÁRIO DO CONTROLE PRESENTE OU


ATUAÇÃO DO CONTROLE
INCIDENTE AUSENTE NO INCIDENTE?

Sirene da correia transportadora Presente Som da sirene baixa

Aplicação do cadeado de bloqueio Ausente A correia 2B-CV-02 não foi bloqueada

A Sala de Controle não sabia da


Comunicação à Sala de Controle Ausente existência da equipe da Kram
Engineering

A Equipe de Kram Engineering não


Rádio de comunicação Ausente
portava rádio de comunicação

Observou-se barreira linguística entre as


duas equipes que executavam as
Comunicação entre equipes diferentes Ausente
atividades concorrentes na correia 2B-
CV-02

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / GER ENGENHARIA MANUT DE PLANTA

CROQUIS DO LOCAL DO INCIDENTE

Sentido do fluxo da correia


Silo de
Detector de Analisador 2000t
Metais Online
Britagem
Secundária e Terciária

1
-CV-0
2B

V-02
2B-C

Silo de 500t

A equipe da KRAM Engineering foi a primeira a chegar ao local do incidente em número de 3 colaboradores (representados em uniformes vermelhos /
pretos): dois Especialistas em Cerâmica, Mussa Gabriel (M) e Jacob Chaúque (J) e um Técnico de Segurança, Lencoline Hunda (L). Estes
estabeleceram a sua frente de trabalho no lado direito da correia transportadora em relação à direção do fluxo, para realizar o reparo do chute. O Sr.
Jacob entrou no chute, ficou em pé em uma escada, enquanto o Sr. Mussa estava de pé no lado de fora como um observador/vigia e o Sr. Lencoline
estava de pé no piso térreo.

A equipe do Ensermo chegou alguns minutos depois a mesma correia em número de 2 colaboradores (representados em uniformes azul / preto): ambos
Técnicos de Automação, Desideris Chivavele (D) e Admaia Shumba (A). Eles estabeleceram sua frente de trabalho na extremidade da cauda, do lado
esquerdo da correia transportadora, em relação à direção do fluxo, para executar o teste do sensor de velocidade (speed switch).

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / GER ENGENHARIA MANUT DE PLANTA

CROQUIS DO LOCAL DO INCIDENTE

Sentido do fluxo da correia


Silo de
Detector de Analisador 2000t
Metais Online
Britagem
SALA DE
CONTROLE...!! Secundária e Terciária
!

1
-CV-0
2B J

-02
2B-CV

D A

 4 metros
Silo de 500t
L

O Sr. Desideris Chivavele (D), um dos Técnicos de Automação da Ensermo chamou a Sala de Control Room via rádio para questionar a
disponibilidade da correia transportadora 2B-CV-02. A resposta foi que esta estava disponível (ausência de Bloqueio/Isolamento ou Alertas
de Segurança). O Sr. Desideris então identificou-se e solicitou ao Operador da Sala de Controle, Sr. José Chocho, um colaborador Vale,
para rodar a correia por forma a realizar o teste no sensor de velocidade instalado naquela correia (speed switch).
De acordo com a rotina, após a confirmação da ausência de bloqueio da correia, o Sr. José Chocho colocou a correia em movimento, a partir
da Sala de Controle.

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / GER ENGENHARIA MANUT DE PLANTA

CROQUIS DO LOCAL DO INCIDENTE

Sentido do fluxo da correia


Silo de
Detector de Analisador 2000t
Metais Online
Britagem
Secundária e Terciária

1
-CV-0
2B M

-02
J
2B-CV

D A

 4 metros
Silo de 500t
L

 150 metros

O Sr. Jacob Chaúque que estava no interior do chute, em pé sobre a escada apoiada na correia, foi puxado e forçado a passar através da
estrutura de suporte e de outros instrumentos ao longo da correia por alguns metros em direção ao silo de 2000t.

USO INTERNO: Este documento é de propriedade da Vale e deve ser usado somente em comunicações internas.
ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / GER ENGENHARIA MANUT DE PLANTA

CROQUIS DO LOCAL DO INCIDENTE

Sentido do fluxo da correia


Silo de
Detector de Analisador 2000t
Metais Online
Britagem
Secundária e Terciária

1
-CV-0
2B M

J
-02
D A
2B-CV

 4 metros
Silo de 500t  20 metros

Quando a escada onde o Sr. Jacob Chaúque estava posicionado, passou pelo detector de metais, este atuou e a correia transportadora foi
forçada a parar. Devido a inércia ela continuou a rodar por cerca de 40 metros até ao ponto onde o Sr. Jacob foi encontrado deitado sobre a
correia, gritando e pedindo socorro.

USO INTERNO: Este documento é de propriedade da Vale e deve ser usado somente em comunicações internas.
ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / GER ENGENHARIA MANUT DE PLANTA

FATORES CONTRIBUINTES

FATORES CONTRIBUINTES
DESCRIÇÃO DO FATOR CONTRIBUINTE
GRUPO SUBGRUPO FATORES CONTRIBUINTES

Morte de um colaborador da KRAM Engineering por


Comportamentos - Falha em bloquear/prender
falta de Bloqueio e Sinalização

Falta de percepção e alinhamento consistente no gerenciamento


de risco na CHPP1:
1.Falta de alinhamento consistente no gerenciamento de riscos pela
liderança e supervisão da CHPP1 (pontos de vista diferentes).
2.Os gerentes / supervisores de provedores de serviços da CHPP1
não estão envolvidos no Walkabout de Segurança diário do Gerente
da Planta.
3.A área da CHPP1 não cumpriu com o plano da Semana de
Prevenção Global da Vale e não iniciou a sessão na segunda-feira
24/07 com o tópico "Estabelecimento de procedimentos eficientes" e
Falhas na gestão de Requisitos de só começou em 25/07, dia da fatalidade, com o tópico "A
importância de Seguindo as instruções ". - O Gerente da Planta só
Fatores do Atividades Críticas - RAC ou em
Controle Operacional foi informado (pelo gerente substituto) do plano na noite de sexta-
Sistema/Trabalho cenários de risco "alto" ou "muito feira anterior, quando ele estava de licença.
alto" 4.O Gerente da KRAM não participou da sessão geral da Semana de
Prevenção no dia da fatalidade devido à priorização de assuntos
operacionais (recolha de peças sobressalentes)
5.Os registros indicam que Gerente da KRAM interrompeu uma
sessão de treinamento de Permissão de Trabalho (PT) também para
atender assuntos operacionais
6.Os registros indicam que o trabalho no chute não obedeceu a PT
de Espaço Confinado.
7.O Supervisor de Automação estava ciente de que o alarme de pré-
inicialização do transportador não estava activo e não escalou para o
Gerente da Planta.

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / GER ENGENHARIA MANUT DE PLANTA

FATORES CONTRIBUINTES

FATORES CONTRIBUINTES
DESCRIÇÃO DO FATOR CONTRIBUINTE
GRUPO SUBGRUPO FATORES CONTRIBUINTES

Falha na comunicação entre as equipes de trabalho:

1.O PCM (Planejamento e Controle da Manutenção) não


estava ciente das tarefas simultâneas no 2B-CV-02 naquele
dia.
Fatores do Falha na comunicação entre grupos
Comunicação 2.A competência real dos operadores de sala de controle
Sistema/Trabalho de trabalho baseia-se em anos de experiência prévia na planta (On-the-
Job Training) e não através de um treinamento de Sala de
Controle formal e com processo de adjudicação.
3.Não houve comunicação ou registro das tarefas simultâneas
no 2B-CV-02 na Sala de Controle.

Descumprimento do procedimento de Permissão de


Trabalho:
Fatores do Falhas no processo de permissão de
Controle Operacional
Sistema/Trabalho trabalho Subestimou-se o risco de trabalho em espaço confinado
(dentro do chute) e se não se emitiu uma autorização de
trabalho especial para a tarefa.

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / GER ENGENHARIA MANUT DE PLANTA

FATORES CONTRIBUINTES

FATORES CONTRIBUINTES
DESCRIÇÃO DO FATOR CONTRIBUINTE
GRUPO SUBGRUPO FATORES CONTRIBUINTES

Falha na supervisão das tarefas em campo:


1.Ambas tarefas que tiveram impacto imediato na fatalidade não
foram elevadas pelos Supervisores substitutos
2.Supervisores substitutos Vale com muitas frentes de trabalho ao
mesmo tempo.
3.Falta de consistência na comunicação entre os Supervisores
substitutos.
4.O supervisor de automação nomeou um líder de equipe que não
estava autorizado a aprovar permissões de trabalho e avaliações de
risco; este que por sua vez delegou-a a outro colega para
Fatores do supervisioná-la e autorizá-la.
Liderança Falhas em inspeções / auditorias 5.O Supervisor do KRAM não foi ao local onde a tarefa no chute
Sistema/Trabalho devia ser realizada antes da ocorrência.
6.O Técnico de Segurança da KRAM que estava envolvido na tarefa
não verificou se o bloqueio e a etiqueta foram efetivamente
posicionados por seus colegas.
7.O Técnico de Segurança da KRAM também identificou o local de
trabalho como um espaço confinado, identificou a necessidade de
uma autorização de trabalho especial, mas quando o supervisor
substituto da Vale contestou, ele não interrompeu a tarefa e nem a
escalou.
8.A interação entre o Supervisor substituto do PCM e os
supervisores de execução foram bastante limitadas.

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / GER ENGENHARIA MANUT DE PLANTA

FATORES CONTRIBUINTES

FATORES CONTRIBUINTES
DESCRIÇÃO DO FATOR CONTRIBUINTE
GRUPO SUBGRUPO FATORES CONTRIBUINTES

Alta tolerância ao risco:


Fatores do Falhas na identificação e avaliação
Liderança 1.Foi identificada fraca percepção de risco e alta
Sistema/Trabalho dos riscos
tolerância ao risco entre as equipes envolvidas na
atividade

Tarefa classificada com criticidade "A" na perspectiva de


produção (Ordem de Serviço da área de planejamento -
Priorização da produção/resultado/
Fatores do PCM)
Liderança conclusão da tarefa em detrimento de
Sistema/Trabalho
saúde e segurança 1.Não há indicação de Avisos de Segurança ou de Requisitos
de Segurança nas ordens de trabalho PCM.

Descumprimentodo procedimento de bloqueio:

1.O procedimento Lock out está desatualizado e a definição


Falha no fornecimento/comunicação/ de funções é complexa.
Fatores do
Liderança implementação de políticas, 2.Identificadas lacunas no cumprimento do procedimento em
Sistema/Trabalho campo.
procedimentos, práticas ou diretrizes
3.Não existe uma Matrix de bloqueio de equipamentos na
CHPP-1 e 2, onde os pontos de isolamento podem ser
facilmente identificados no campo.

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / GER ENGENHARIA MANUT DE PLANTA

FATORES CONTRIBUINTES

FATORES CONTRIBUINTES

DESCRIÇÃO DO FATOR CONTRIBUINTE

GRUPO SUBGRUPO FATORES CONTRIBUINTES

Ausência de indicação de pontos de bloqueio para o


Chute na correia 2B-CV-02:
Sistema de identificação
Condições - (rótulos/etiquetas) 1.Ausência de etiquetas nos pontos de isolamento dos
inadequado/ausente equipamentos críticos da CHPP-1 e 2.
2.Não há registos de notificação de serviço para o PCM
de quaisquer etiquetas ausentes nos pontos de
isolamento / bloqueio na CHPP-1

Outros:

Fatores do Treinamento/ Falhas no treinamento inicial / 1.Identificada a falta de familiaridade com os


Sistema/Trabalho Orientação introdutório / ambientação equipamentos e com o design da estrutura da Planta por
parte do provedor de serviços (Mussa Gabriel)-
Colaborador no local pela primeira vez.

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ACIDENTE FATAL
OPERAÇÕES CARVÃO MOATIZE / GER ENGENHARIA MANUT DE PLANTA

LIÇÕES APRENDIDAS

 Nenhuma atividade de manutenção deve começar sem emissão de Ordem de Serviço pela área de Planejamento e
Controle de Manutenção;

 Trabalhos críticos simultâneos devem ter supervisão direta durante toda execução;

 Trabalhos críticos simultâneos devem ser comunicados a Sala de Controle antes do seu início;

 Deve-se manter uma comunicação efetiva entre todas as equipas de manutenção envolvidas na atividade durante o
decurso de toda a atividade;

 Trabalhos de manutenção em janelas de oportunidade só devem iniciar após avaliação e aprovação da liderança máxima
da área;

 O cumprimento das normas e padrões de segurança por parte de prestadores de serviços especializados devem fazer
parte da rotina de inspeção da liderança de área;

Causa Raiz:
A liderança situacional da Planta permitiu uma cultura da fraca apreciação de risco que resultou numa alta
tolerância ao risco.
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2
Papéis e
Responsabilidades da
Equipa de Segurança
do Trabalho
Papéis e Responsabilidades - Empresa

•O Prestador de Serviços é responsável pela coordenação dos serviços de S&S


das empresas Subprestadora de serviços, quer possuam ou não Equipa Técnica de
Saúde e Segurança próprios.

•Mensalmente, os Prestadores de Serviços, devem informar a Vale quais as


empresas Subprestadora de serviços, o número de empregados próprios e de cada
empresa Subprestadora de serviço, bem como a composição das respectivas
Equipa Técnica de Saúde e Segurança.

•A Vale deve realizar auditorias periódicas visando assegurar o cumprimento da


legislação e deste procedimento, ao longo de toda a Operação.

•As Equipas Técnicas de Saúde e Segurança de todas as empresas Vale e


Contratadas devem realizar mensalmente reunião de alinhamento técnico. A
coordenação da reunião da Equipa Técnica de Saúde e Segurança deve ser
exercida por representante designado pelo Líder de Saúde e Segurança da Vale.
Papéis e Responsabilidades - SST

• Informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos exigentes nos


ambientes de trabalho, bem como orientá-los sobre as medidas de eliminação e
neutralização;

• Informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas


de eliminação e neutralização;

• Analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de


acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes
ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle;

• Executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais


e do trabalho nos ambientes de trabalho, com a participação dos trabalhadores,
acompanhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo constante
atualização dos mesmos estabelecendo procedimentos a serem seguidos;
Papéis e Responsabilidades-SST

• Promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões,


treinamentos e utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o
objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos
técnicos, visando evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;

• Encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos,


documentação, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais
de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento e auto-
desenvolvimento do trabalhador;

• Indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos


audiovisuais e didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de acordo
com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas
recomendadas, avaliando seu desempenho;
Objectivos das reuniões da Equipa Técnica de S&S

As reuniões da Equipa Técnica de Saúde e Segurança são realizadas visando atender


aos seguintes objectivos:
 
Divulgar diretrizes estabelecidas na Reunião de Planeamento de S&S;
Divulgar boas práticas e lições aprendidas;
Compartilhar aprendizado;
Divulgar o Sistema de Gerenciamento de Saúde e Segurança e alinhar informações
sobre o mesmo;
Buscar o alinhamento da aplicação de Procedimentos e Anexos do SG S&S;
Apresentar consolidação de indicadores de S&S;
Divulgar Acidentes e Quase-acidentes;
Definir as ações mitigadoras para as não conformidades e desvios apresentados nos
indicadores de S&S;
Acompanhar a execução das ações planejadas, revendo-as periodicamente.
3 Estratégia de Auditoria
do SGI
Metas de Segurança

31
Painel de metas AIP

Scorecard Marcio Godoy – YTD Results

Reference Values
Score
Indicators Weight Minimum Target Maximum Act Bdgt Result
(0-125)
50 100 125

Fixed Cash Costs (M USD) 20% 100,00 95,00 90,00 101,17 104,26 97% 79,57

Moatize Sales Volume (kt) 30% 70,00 100,00 105,00 3.619 3.371 107% 125,00
Colar aqui o painel de Metas AIP e o status actual

Health & Safety 10% 50,00 100,00 120,00 NA - -

Sustainability 10% 50,00 100,00 125,00 NA 33,00 0,00

Coal Committee – Medium term


20% 50,00 100,00 125,00 NA NA - -
initiatives

High Margin Committee - Coal 10% 50,00 100,00 125,00 NA NA - -

Total 100%    

Fórmula de cálculo - Health & Safety: SGI (70%) + Evolução no Perfil de Risco SSMA (30%)
AIP Performance
Health & Safety – Evoluçã o Perfil de Risco

Redução do Perfil de Risco (30%) - DICM

33
Resultado da Auditoria de
2016

34
Resultado da Auditoria

Resultado da Auditoria por Requisito

1. Política, Objetivos e Metas 67,50%


Auditoria 68,36%
2. Perigos e Riscos/ Aspectos e Impactos/
Gerenciamento de Mudança 58,51%
Autodiagnostico 71.42%
3. Requisitos Legais e Outros 64,84%

4. Liderança, Papéis e Responsabilidades 66,94%


5. Competência, Treinamento e Desenvolvimento
Comportamental 74,89%

6. Comunicação, participação e consulta 77,19%

7. Documentos, informações e Registros 65,29%

8. Controle Operacional 67,70%

9. Preparação e Resposta à Emergência 65,51%


10. Ações preventivas, Tratamento de Incidentes e
Não Conformidades 79,25%

11. Inspeção e Auditorias 79,69%


35
12. Monitoramento, Indicadores de Desempenho e
melhoria continua 64,85%
Calendário de Auditoria 2017

36
Calendário Auditoria Interna SGI 2017 Rev:01

27/11 a
18 a 22/09 25 a 29/09 02 a 04/10 23 a 27/10 06 a 10/11 20 a 24/11 04 a 08/12
01/12
Ferr Ferr
Ferro
VNL osos osos EFV sos
Lon Port Sul Sul M
Sudb Centr
g Colb (Para (Var
ury (Trec o
Harb orne opeb gem
ho) Oest
our a Gran
Porto
Sudes e
de)
te,
Peloti Peloti
zação zação
Brasil Brasil
e (Fábri
EFV ca)
M
Port
(Tuba
o
rão) Nitrog
AER EFC* Moçam enados
(Proj Sude bique
Proj ste
eto) (Tete) (CUB
ects
Vida 02)
FAT FAT FAT
Mud MA
ada

Auditorias Internas coordenadas pela própria área


* No caso da EFC Projeto não haverá auditoria do SGI

Legendas :
Auditorias Internas do SGI coordenadas pelo
corporativo

Auditorias Internas do SGI coordenadas pela própria


área
Auditorias internas por TRIGGER – S&S Auditoria
coordenadas pelo corporativo por Onde houver TRIGGER por por Incidente Critico e/ou Catastrófico de MA, serão
TRIGGER avaliados as tratativas de Planos de Ação resultante deste evento. Serão também
Auditorias Internas por TRIGGER – MA – escopo
37
coordenadas pelo corporativo MA •Avaliar Plano de Ação relativo ao Incidentes Críticos e/ou Catastrófico
Estratégia de Auditoria
para 2017

38
SGI – Sistema de Gestão Integrada

Ações
Divulgar a Política de Sustentabilidade

Divulgar Metas de S&S para todos os trabalhadores.

Identificar os Requisitos legais de S&S aplicáveis.

Criar Comité de Gestão de mudanças

Resultado Criar arquivos físicos e digitais para evidências do Meta


SGI. 2017
2016
Actualizar os documentos em uso com referência
aos requisitos/normas Vale do SGI.

Realizar simulados de emergencia nas áreas


operacionais e administrativas.

Actualizar as análises de risco e divulgar para todos


os trabalhadores.

Gerenciar Planos de ações de acidebtes e


inspeções..
Considerações Finais

40

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