01/05/2022

COMPACTAÇÃO

COMPACTAÇÃO
Tipos de processos para estabilização dos solos:
Quimicos – adição de cimento, cal ou epóxi;
Congelamento;
Elétricos;
Eliminação da água;
Mecânicos – compactação.

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Eliminação da água - rebaixamento

Definição: é um processo mecânico imposto ao

solo, tendo como consequência a redução do
índice de vazios.

Finalidades:
• Redução do indice de vazios;
• Aumento da resistência;
• Redução da permeabilidade;
• Redução da compressibilidade.

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FUNDAMENTOS TEÓRICOS:

Ramo seco Ramo úmido

FUNDAMENTOS TEÓRICOS:

A água adicionada ao solo promove a formação de

uma película adsorvida que funciona como um
lubrificante, favorecendo o deslizamento entre os
grãos e reduzindo a resistência ao atrito entre eles.
Esse aumento do teor de umidade ocasiona o
aumento da massa do solo, atrvés da redução do
índice de vazios.

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FUNDAMENTOS TEÓRICOS:

A partir de uma determinada umidade, o

acréscimo de água não mais auxilia a
compactação. Ao contrário, o excesso de água
ocupa o lugar que poderia estar sendo ocupado
por grãos, diminuindo a massa aparente seca do
material.
Esta umidade é denominada de umidade ótima e
corresponde a massa específica seca máxima.

Comportamento do solo compactado

• Influência sobre a estrutura do solo
Distribuição de cargas elétricas no grão de argila - Cargas positivas nas
extremidades e cargas negativas ao longo do grão.
(a) Estrutura floculada (ramo seco) – predominância de forças
atrativas;
(b) Estrutura dispersa (ramo úmido) – Predominância de forças
repulsivas.

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Comportamento do solo compactado

Comportamento do solo compactado

• Influência na permeabilidade
Como a permeabilidade é função do indice de vazios, é de se esperar
que seja menor para o ponto da massa específica máxima.
No ramo seco – estrutura floculada - Kv~Kh;
No ramo úmido – estrutura dispersa–Kh>>Kv

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Comportamento do solo compactado

• Influência na compressibilidade
Sob baixas tensões – ramo úmido (estrutura dispersa) possui maior
compressibilidade;
Sob elevadas tensões – ramo seco (estrutura floculada) possui maior
compressibilidade

Comportamento do solo compactado

• Influência nas pressões neutras geradas
A pressão neutra para a mesma densidade será tanto maior quanto
maior for a umidade de compactação. Logo no ramo úmido
(estrutura dispersa) apresenta maior pressão neutra.

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Comportamento do solo compactado

• Influência sobre a resistência
A resistência diminui com o aumento da umidade, logo no ramo seco
(estrutura floculada) apresenta maior resistência. No entanto, este
tipo de estrutura é instável em presença de água.

INFLUENCIA NA RESISTÊNCIA

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Ensaio de Compactação Proctor

• Ralph Proctor, 1933
Normas:
• NBR7182/84 – solo – ensaio de compactação.
Metodologia:
• Compactar o solo com 5 ou 6 umidades diferentes
em um cilindro de 1000ml, com um soquete de
2,5kG, em 3 camadas e 25 golpes/camada;
• Determinar a umidade e a massa específica seca;
• Plotar gráfico h x gs.

ENSAIO PROCTOR

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ENSAIOS PROCTOR

ENSAIOS PROCTOR

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INTERFERÊNCIA DA ENERGIA DE COMPACTAÇÃO

INTERFERÊNCIA DA ENERGIA DE
COMPACTAÇÃO
Conclusões:
• Quanto maior é a energia de compactação, maior é gmáx e menor é
a umidade ótima.
• Quanto maior é a energia de compactação, consegue-se maior
eficiência com menores custos.

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INTERFERÊNCIA DA ENERGIA DE COMPACTAÇÃO

INTERFERÊNCIA DA ENERGIA DE COMPACTAÇÃO

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INTERFERÊNCIA DO TIPO DE SOLO

INTERFERÊNCIA DO GRAU DE SATURAÇÃO

AR CONTÍNUO AR OCLUSO

S=100%
S=80%

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INTERFERÊNCIA DO GRAU DE SATURAÇÃO

• A curva do ramo úmido jamais interceptará a curva dos pontos de

S=100%
• A umidade ótima ocorrerá com corpos de prova com grau de
saturação próximo a 80%.

EQUIPAMENTOS DE CAMPO

• SOQUETE;
• PLACA VIBRATÓRIA (SAPOS);
• ROLO LISO;
• ROLO LISO VIBRATÓRIO;
• ROLO PNEUMÁTICO;
• ROLO PÉ DE CARNEIRO;

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EQUIPAMENTOS DE CAMPO

Soquete vibratório – areas limitadas

EQUIPAMENTOS DE CAMPO

Placa vibratória (sapo) – áreas limitadas

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EQUIPAMENTOS DE CAMPO

Liso e pneumático – mais eficientes em solos granulares

EQUIPAMENTOS DE CAMPO

Liso vibratório – mais eficiente em solos granulares

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EQUIPAMENTOS DE CAMPO

EQUIPAMENTOS DE CAMPO

Pé de carneiro – mais eficiente em solos finos

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EQUIPAMENTOS DE CAMPO

Pneumático – mais eficiente em solos granulares

CONTROLE DE CAMPO

DEVEM SER OBSERVADOS:

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CONTROLE DE UMIDADE:
• SPEADY (MB-1055/81)
• FOGAREIRO (MB-958/81)

CONTROLE DO GRAU DE COMPACTAÇÃO:

Gc = PESO ESP. APARENTE SECO DE CAMPO X 100

PESO ESP. APARENTE SECO MÁXIMO

• CILINDRO DE CRAVAÇÃO (NBR-9813/86)

• FRASCO DE AREIA (NBR-7185/80)

GARRAFA SPEADY

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METODO DO FRASCO DE AREIA

METODO DO CILINDRO DE CRAVAÇÃO

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PISTA TESTE

GC

100 %

8 12

NÚMERO DE PASSADAS

CBR: CALIFÓRNIA BEARING RATIO

FINALIDADE: DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS

FLEXÍVEIS.

4 ETAPAS:
• EXECUÇÃO DO ENSAIO PROCTOR;
• PREPARAÇÃO DO C.P.;
• ENSAIO DE EXPANSIBILIDADE;
• OBTENÇÃO DO I.S.C.

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CBR: CALIFÓRNIA BEARING RATIO

Etapa 1 – Execução do ensaio Proctor para obtenção da hot e gs máx.

5 camadas;
55 golpes/camada;
Peso soquete de 4,5kG;
Altura de queda do soquete de 45cm.

CBR: Etapa 2 - PREPARAÇÃO DO C.P.

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CBR: Etapa 3 – Ensaio de expansibilidade

• Retira o disco espaçador;

• Inverte o cilindro;
• Coloca a base perfurada;
• No local vazio deixado pelo disco espaçador, coloca
uma massa de 4,5kG (massa do pavimento +
tráfego);
• Acopla extensômetro;
• Coloca em tanque com água durante 4 dias com
leituras de 24 em 24hs;
• Calcula a expansão específica.

CBR: Etapa 4 - OBTENÇÃO DO I.S.C.

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CBR: Etapa 4 - OBTENÇÃO DO I.S.C.

• Traçar o gráfico penetração X pressão exercida;

• Corrigir o trecho inicial do gráfico, de forma a eliminar o efeito
ajuste do pistão;
• Obter a pressão exercida para as penetrações de 0,1” e 0,2”.

CBR: OBTENÇÃO DO I.S.C.

CONSIDERAR O MAIOR VALOR PARA O CBR

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RECOMENDAÇÕES PARA ESTRADAS

(DNER)

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