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FUNDAÇÕES RASAS –
RECALQUES
LEONARDO CALHEIROS RODRIGUES
1. INTRODUÇÃO
“Denomina-se recalque a
deformação que ocorre no solo
quando submetido a cargas.
Essa deformação provoca
movimentação na fundação que,
dependendo da intensidade,
pode resultar em sérios danos a
super estrutura.”
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1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
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1. INTRODUÇÃO
2. CONSIDERAÇÕES
MÓDULO DE DEFORMABILIDADE
𝐸 = α𝑘𝑁
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2. CONSIDERAÇÕES
MÓDULO DE DEFORMABILIDADE
𝐸 =α𝑘𝑁
𝐴𝑅𝐺𝐼𝐿𝐴
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0,15
2. CONSIDERAÇÕES
𝐸 =α𝑘𝑁
MÓDULO DE DEFORMABILIDADE
As argilas ( k↓ ) quando submetidas a um carregamento sua
compressão é controlada
pela velocidade com que a água é expulsa dos poros do solo →
processo este chamado: CONSOLIDAÇÃO → sendo portanto um
fenômeno dependente da σ x ε x t . As deformações podem
ocorrer por meses, anos e décadas.
Nas areias ( k↑ ) todo o processo de consolidação se dá muito
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rapidamente.
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2. CONSIDERAÇÕES
𝐸 =α𝑘𝑁
MÓDULO DE DEFORMABILIDADE
• Fases ar/água são expulsos dos vazios do solo
• Na prática → A compressibilidade das areias ocorrerá no
período de construção onde todo o recalque se completará
2. CONSIDERAÇÕES
MÓDULO DE DEFORMABILIDADE
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2. CONSIDERAÇÕES
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2. CONSIDERAÇÕES
ELASTICIDADE
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3. RECALQUES
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Memória de Carga
Máxima Tensão efetiva de
carregamento durante a
formação geológica
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3.3 RECALQUES
Recalque por Adensamento
Característico de solos finos saturados
Resulta da dissipação do excesso de poro-pressão inicial, com a
transferência de carga ao esqueleto sólido
Pode levar de meses a anos
Recalques Secundários
Recalque que ocorre sob tensão constante
Areias: quebra de grãos
Preponderantes em argilas moles ou marinhas (adensamento)
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3.3 RECALQUES
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FUNDAÇÕES RASAS –
DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE
CARGA
LEONARDO CALHEIROS RODRIGUES
1. INTRODUÇÃO
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1. INTRODUÇÃO
Com o acréscimo da carga, há o
surgimento de uma superfície
potencial de ruptura no interior
do maciço de solo, mobilizando
sua resistência máxima até
atingir a tensão de ruptura (σr),
ou seja, a capacidade de carga do
sistema sapata-solo
𝐹
𝜎=
𝐵𝐿 3
1. INTRODUÇÃO
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1. INTRODUÇÃO
Solos não saturados
Solos acima do N.A. podem ser colapsíveis e se inundados por chuvas intensas,
vazamento de tubulações, etc. Podem exibir um recalque abrupto e significativo
→ solos colapsíveis.
1. INTRODUÇÃO
Solos saturados
Em solos saturados, principalmente em argilas moles, os parâmetros de resistência
(coesão e ângulo de atrito) são dependentes das condições de drenagem, variando
do não drenado ou drenado.
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1. INTRODUÇÃO
a. Métodos teóricos
b. Métodos semi-empíricos
c. Prova de carga sobre placa
2. MÉTODOS TEÓRICOS
2. MÉTODOS TEÓRICOS
2. MÉTODOS TEÓRICOS
Para o caso de areia, Vesic (1975) considera o
embutimento relativo da sapata h/B* e estabelece:
𝑒 −𝑒
𝐶 =
𝑒 −𝑒
∗ 𝐵𝐿
𝐵 =
𝐵+𝐿
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2. MÉTODOS TEÓRICOS
Modo de ruptura em solo 𝑐 − Ф
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Assume-se:
Sapata corrida: comprimento (L) bem maior que largura (B) → L > 5B
Profundidade de assentamento inferior à largura da sapata (D ≤ B) →
desprezar a resistência ao cisalhamento da camada de solo situada
acima da cota de apoio da sapata → substituir a camada de solo de
espessura h e peso específico 𝛾 por uma sobrecarga 𝑞 = 𝛾ℎ
Solo sob a base da sapata é compacto/rijo → Ruptura geral.
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𝒒 = 𝑐𝑁 𝑺 + 𝑞𝑁 𝑺 + 𝛾𝐵𝑁 𝑺
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2 2
𝑐 = 𝑐 tan ∅ = tan ∅
3 3
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𝒒 = 𝑐𝑁 𝑺 + 𝑞𝑁 𝑺 + 𝛾𝐵𝑁 𝑺
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𝒒 = 𝑐𝑁 𝑺 + 𝑞𝑁 𝑺 + 𝛾𝐵𝑁 𝑺 20
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𝒒 = 𝑐𝑁 𝑺 + 𝑞𝑁 𝑺 + 𝛾𝐵𝑁 𝑺 21
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Sapata 𝑺 𝑺𝒒 𝑺
Corrida 1,00 1,00 1,00
Retangular 𝑁 1+ 𝐵 1 − 0,4 𝐵
1+ 𝐵 𝐿 𝑁 𝐿 tan ∅ 𝐿
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𝒒 = 𝑐𝑁 𝑺 + 𝑞𝑁 𝑺 + 𝛾𝐵𝑁 𝑺 = 𝑐𝑁 𝑺 + 𝑞
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𝑺 = 1 + 0,2 𝐵 𝐿
𝑁 → Depende do fator de embutimento ⁄
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Dados:
B = L = 3,00 m
h = 2,00 m
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Gráficos
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Gráficos
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Gráficos
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FUNDAÇÕES
INTRODUÇÃO AO PROJETO DE FUNDAÇÕES RASAS
LEONARDO CALHEIROS RODRIGUES
a. Ensaios de laboratório
b. Teixeira e Godoy (1996) - correlação com Nspt :
a. Ensaios de laboratório
b. Godoy (1983) – condição não drenada
a. Ensaios de laboratório
b. Godoy (1972) – TABELAS - ARGILAS
a. Ensaios de laboratório
b. Godoy (1972) – TABELAS - AREIAS
a. Métodos teóricos
b. Métodos semi-empíricos
c. Prova de carga sobre placa
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2.FILOSOFIAS DE PROJETO
Pressões adm de acordo com a NBR6122:1996 – Projeto e execução de
fundações
(TSCHEBOTTARIOFF, 1978)
3. MODOS DE RUPTURA
A) Ruptura por Puncionamento
Caso intermediário;
Solos de média resistência;
O padrão só é bem definido logo abaixo da fundação;
Não gira;
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3. MODOS DE RUPTURA
A) Ruptura Localizada
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3. MODOS DE RUPTURA
* B = menor lado
Fundações - Prof. Leonardo Calheiros 38
4. BULBO DE TENSÕES
PROFUNDIDADE DO BULBO DE TENSÕES:
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FUNDAÇÕES
Introdução e Sondagens do Solo
LEONARDO CALHEIROS RODRIGUES
Introdução: Origem das Fundações
Importância
Informações obtidas
Fases
Tipos de investigação
Projeto Superdimensionado!!
Projeto SUBdimensionado!!
Orçamentos ERRADOS!!
Trado: concha metálica dupla ou espiral que ao perfurar o solo guarda em seu
interior o material escavado.
Processo simples rápido e econômico para investigações preliminares das
camadas mais superficiais dos solos. Permite a obtenção de amostras
deformadas ao longo da profundidade (de metro em metro). Muito empregado
na determinação do nível dágua e na perfuração inicial de sondagens
mecânicas.
Abertura do furo
Ensaio
Amostragem
Determinação do NA
Desenho do perfil de sondagem
Elaboração do relatório de sondagem
a. Posições de amostragem
b. Indicação do nível d'água (durante a sondagem e após 24h)
c. Indicação do Nspt ao longo da profundidade
d. Descrição das camadas: tipo de solo, consistência ou compacidade, cor e
demais características perceptíveis (NBR 7250/82 - Identificação e descrição
de amostras de solos obtidas em sondagens de simples reconhecimento dos
solos
e. Motivo da paralisação do ensaio
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𝑃𝑅 = = 50% Muito alterada a Medianamente alterada
100
13
𝑅𝑄𝐷 = = 13% Qualidade muito ruim 51
100
Fundações - Prof. Leonardo Calheiros
SONDAGENS MISTAS
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ENSAIO DE CONE – CPT
Preparação do cone
Cravação com sistema hidráulico
Penetração a 2,0 cm/s
Registros contínuos (a cada 2cm)
Aquisição automática dos dados.
DESVANTAGENS:
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ENSAIO DE CONE – CPT