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ANALISE DE CIRCUITOS

Book · January 2013

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Jose A Brandao Faria


Instituto Superior Tecnico - University of Lisbon
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IST Press
Coleção: Ensino da Ciência e da Tecnologia
N.º 48
ISBN 978-989-8481-50-4

ANÁLISE DE CIRCUITOS
3.ª Edição, Revista e Aumentada

J. A. Brandão Faria
Instituto Superior Técnico
2019
Índice

PREFÁCIO

INTRODUÇÃO

1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM ANÁLISE DE CIRCUITOS


1.1 Grandezas Elétricas
1.1.1 Conceitos Básicos
1.1.2 Medição de Grandezas Elétricas
1.2 Componentes de Circuito
1.2.1 Elementos Ativos
1.2.2 Elementos Passivos
1.3 Convenções de Sinais
1.4 Conservação da Energia
1.5 Linearidade e Sobreposição
1.6 Problema Ilustrativo

2 ANÁLISE DE CIRCUITOS RESISTIVOS ELEMENTARES EM REGIME ESTACIO-


NÁRIO
2.1 Leis de Kirchhoff
2.1.1 KCL – Lei dos Nós
2.1.2 KVL – Lei das Malhas
2.1.3 Exemplificação
2.2 Associações de Componentes
2.2.1 Associação Série
2.2.2 Associação Paralelo
2.2.3 Associações Estrela e Triângulo
2.3 Dualidade
2.4 Característica Externa de um Circuito Linear
2.5 Teoremas de Thévenin e de Norton
2.6 Problema Ilustrativo
3 ANÁLISE DE REDES EM REGIME ESTACIONÁRIO
3.1 Noções Elementares de Topologia das Redes
3.2 Equações Topológicas
3.2.1 Equações KVL
3.2.3 Equações KCL
3.3.3 Relações de Ortogonalidade e Teorema de Tellegen
3.3 Equações de Constituição das Ligações
3.4 Sistema Geral de Equações Independentes
3.5 Redução do Sistema de Equações da Rede
3.5.1 Solução Focada nas Tensões
3.5.2 Solução Focada nas Correntes
3.5.3 Comentários
3.6 Aplicação Expedita dos Métodos dos Nós e das Malhas
3.6.1 Método das Tensões Nodais
3.6.2 Método das Correntes Circulantes
3.7 Problema Ilustrativo

4 REGIME DINÂMICO DE CIRCUITOS LINEARES


4.1 Variáveis de Estado
4.2 Equações Diferenciais de Primeira Ordem
4.3 Circuito RL
4.3.1 Resposta ao Estímulo Escalão
4.3.2 Resposta ao Estímulo Impulso
4.4 Circuito RC
4.4.1 Resposta ao Estímulo Escalão
4.4.2 Resposta ao Estímulo Impulso
4.5 Problema Ilustrativo

5 ANÁLISE DE CIRCUITOS NO DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA


5.1 Domínio de Validade – Regime Quase Estacionário
5.2 Tensões e Correntes com Variação Sinusoidal no Tempo
5.2.1 Caracterização de Grandezas Sinusoidais
5.2.2 Amplitudes Complexas
5.3 Potência Instantânea, Potência Aparente, Potência Ativa
5.4 Operadores Impedância e Admitância
5.5 Generalização dos Resultados do Regime Estacionário
5.6 Circuitos Série e Paralelo
5.6.1 Associação Série e Paralelo de Bobinas
5.6.2 Associação Série e Paralelo de Condensadores
5.6.3 Associação RLC-Série
5.6.4 Associação RLC-Paralelo
5.7 Ressonância
5.8 Filtros Elétricos Passivos
5.8.1 Circuitos de Primeira Ordem
5.8.2 Circuitos de Segunda Ordem
5.8.3 Circuitos de Qualquer Ordem
5.9 Circuitos com Estímulos Não Sinusoidais
5.9.1 Sinais Periódicos
5.9.2 Sinais Não Periódicos
5.10 Problema Ilustrativo

6 DIPORTOS LINEARES
6.1 Formalismo das Matrizes de Imitância
6.1.1 Matriz de Impedância
6.1.2 Matriz de Admitância
6.2 Formalismo das Matrizes Híbridas
6.2.1 Matriz Híbrida H
6.2.2 Matriz Híbrida G
6.3 Formalismo das Matrizes de Transmissão
6.3.1 Matriz de Transmissão
6.3.2 Matriz de Transmissão Inversa
6.4 Relações entre as Matrizes de um Diporto
6.4.1 Diportos Recíprocos
6.4.2 Diportos Recíprocos e Simétricos
6.5 Interligação de Diportos
6.6 Transformador
6.7 Problema Ilustrativo
7 CIRCUITOS NÃO LINEARES COM DÍODOS
7.1 Característica Não Linear do Díodo
7.2 Modelos do Díodo
7.3 Associações de Díodos
7.3.1 Associação Série
7.3.2 Associação Antissérie
7.3.3 Associação Paralelo
7.3.4 Associação Antiparalelo
7.4 Aplicações do Díodo
7.4.1 Circuito Limitador
7.4.2 Díodo Protetor contra Interrupções
7.4.3 Retificador de Meia Onda
7.4.4 Retificador de Onda Completa
7.4.5 Circuitos Lógicos
7.5 Problema Ilustrativo

8 CIRCUITOS COM AMPLFICADORES OPERACIONAIS


8.1 Amplificador Operacional
8.2 Modelos Básicos do Amplificador Operacional
8.3 Aplicações do Amplificador Operacional
8.3.1 Circuito Comparador
8.3.2 Circuito Conversor de Onda Sinusoidal em Retangular
8.3.3 Montagem Isoladora
8.3.4 Montagem Inversora
8.3.5 Montagem Não Inversora
8.3.6 Montagem Soma
8.3.7 Montagem Diferença
8.3.8 Montagem Diferenciadora
8.3.9 Montagem Integradora
8.4 Realimentação
8.5 Problema Ilustrativo

APÊNDICE 1: OPERAÇÕES MATRICIAIS

APÊNDICE 2: ÁLGEBRA DOS COMPLEXOS

ANEXO: QUESTÕES E PROBLEMAS PROPOSTOS

BIBLIOGRAFIA
PREFÁCIO

O cerne do material pedagógico constante neste texto foi disponibilizado em 2011 aos
alunos da unidade curricular de Análise de Circuitos do Instituto Superior Técnico (IST)
através de apontamentos reproduzidos pela Associação de Estudantes do IST.

Dessa versão inicial nasceu a primeira edição do livro Análise de Circuitos publicada pela
IST Press em 2013. Seguiu-se-lhe, em 2015, uma segunda edição digital limitada, onde
apenas se fez a correção de pequenas gralhas de origem tipográfica.

Esta terceira edição, revista e aumentada, é mais profunda; mantendo, porém, inalterada a
estrutura original de oito capítulos, correspondente aos oito temas do programa da unidade
curricular. Traduz um esforço para minorar as dificuldades sentidas pelos alunos na
compreensão das matérias apresentadas. Na verdade, a preparação prévia dos alunos
inscritos em Análise de Circuitos tem-se revelado pouco homogénea; enquanto alguns
seguem a exposição sem dificuldades de monta, outros há que começam a tropeçar logo no
início, com dificuldades tão básicas como as que envolvem os conceitos de circuito aberto
ou de curto-circuito.

Excluindo talvez o quarto capítulo, todos os restantes foram objeto de significativa


reformulação, até nas ilustrações. Sem comprometer o rigor científico, a forma de
exposição das matérias que integram os diversos capítulos foi repensada, reorganizada e
alterada. Mesmo o Anexo final, com questões e problemas propostos, foi ampliado,
tornando este livro autossuficiente no que respeita ao apoio às aulas teóricas e práticas da
unidade curricular de Análise de Circuitos.
Agradecimentos

A escrita deste texto foi desencadeada em 2011, quando a Presidência do DEEC/IST e a


Coordenação do MEEC nos convidou, e desafiou, para assumirmos a responsabilidade da
unidade curricular de Análise de Circuitos. Queremos aqui agradecer aos professores
Pedro Silva Girão e Leonel Seabra de Sousa a confiança em nós depositada.

A composição de todos os ficheiros gráficos foi, diligente e competentemente, efetuada


pela senhora D. Idalina Gomes Rosa, do secretariado da área científica de eletrónica do
DEEC — trabalho que realizou durante o seu tempo livre, de forma absolutamente
graciosa. Assim, são-lhe devidos os nossos sinceros agradecimentos e reconhecimento.

A revisão da 3.ª Edição deste texto esteve a cargo da senhora Dr.ª Cristina Silveira de
Carvalho. O trabalho realizado, incluindo a revisão ortográfica (novo acordo), lexical e
coesão textual, excedeu todas as expetativas. Devo agradecer-lhe não só a invulgar
competência demonstrada, mas também, e sobretudo, a atenção e tempo dispensados no
acompanhamento das diversas fases que conduziram à versão final do presente texto.

Os erros (ilustrações e texto) que inevitavelmente este livro ainda conterá são da exclusiva
responsabilidade do autor.
INTRODUÇÃO

Este texto universitário decorre da experiência letiva do autor no Instituto Superior


Técnico onde a unidade curricular (UC) de Análise de Circuitos é oferecida aos alunos do
3.º semestre do 1.º ciclo do mestrado integrado em Engenharia Eletrotécnica e de
Computadores.

A importância de Análise de Circuitos dispensa grandes justificações. É uma unidade


curricular obrigatória em qualquer universidade onde se ministrem cursos de Engenharia
Eletrotécnica (EE) e afins. Trata-se de uma UC da área dos fundamentos, que proporciona
formação transversal aos diversos ramos de especialidade em EE.

Embora tendo como público-alvo principal os alunos do IST, este livro tem horizontes
mais latos, podendo facilmente ser adotado como texto base de apoio ao ensino de Análise
de Circuitos noutras escolas de ensino superior do País.

No IST, a lecionação de Análise de Circuitos ocorre depois das unidades curriculares de


Álgebra Linear e Cálculo Diferencial e Integral I, mas no mesmo semestre das unidades
curriculares de Eletromagnetismo, Cálculo Diferencial e Integral II, e Análise Complexa e
Equações Diferenciais.

Após a lecionação de Análise de Circuitos, surgem as unidades curriculares de Eletrotecnia


Teórica, Fundamentos de Eletrónica, Sinais e Sistemas, Controlo, Fundamentos de Energia
Elétrica, e Instrumentação e Medidas, onde a formação pré-adquirida em Análise de
Circuitos é indispensável.

O enquadramento curricular acima referido condiciona o programa de Análise de


Circuitos.
Por um lado, falta o suporte físico do eletromagnetismo e as ferramentas matemáticas da
análise diferencial e da análise complexa. Por outro lado, não faz sentido, em Análise de
Circuitos, abordar, aprofundadamente, matérias que serão oferecidas e desenvolvidas nos
programas das UC situadas a jusante embora se justifique uma abordagem básica, de
caráter introdutório, a essas matérias.

Para a lecionação de Análise de Circuitos é estritamente necessário que os alunos


dominem, do lado da física, os conceitos de carga elétrica, resistência, energia e potência
(conceitos, que, em rigor, o ensino secundário já deverá ter proporcionado). Do lado da
matemática, deverão dominar os rudimentos de álgebra linear (a resolução de sistemas de
equações algébricas e as operações básicas sobre matrizes), bem como a álgebra dos
complexos (operações básicas sobre números complexos).

Tendo em conta os condicionalismos atrás mencionados, o programa de Análise de


Circuitos (cobrindo um semestre letivo) inclui os seguintes temas, repartidos por oito
capítulos:

 Conceitos fundamentais em análise de circuitos – Capítulo 1;


 Análise de circuitos resistivos elementares em regime estacionário – Capítulo 2;
 Análise de redes em regime estacionário – Capítulo 3;
 Regime dinâmico de circuitos lineares – Capítulo 4;
 Análise de circuitos no domínio da frequência – Capítulo 5;
 Diportos lineares – Capítulo 6;
 Circuitos não lineares com díodos – Capítulo 7;
 Circuitos com amplificadores operacionais – Capítulo 8.

No fim de cada capítulo é apresentado um exercício de aplicação (resolvido) ilustrativo da


matéria pertinente e destinado a contribuir para a consolidação dos temas abordados no
capítulo em causa. Na mesma senda, no fim do texto, em anexo, é oferecido aos alunos um
conjunto vasto de questões de resposta múltipla e ainda um conjunto de problemas
propostos, abrangendo toda a matéria da unidade curricular.
Nota para os Estudantes

A unidade curricular de Análise de Circuitos, apesar de não ter um caráter teórico


abstratizante, possui uma forte índole formativa: a apresentação dos conceitos e das
técnicas de análise de circuitos é efetuada de forma sistemática e coerente.

Estando a UC de Análise de Circuitos integrada num curso de Engenharia, a sua


componente de natureza prática é do maior relevo. No final do semestre, os estudantes
devem ter adquirido competências suficientes para, perante um circuito, uma rede, uma
associação de diportos ou uma montagem envolvendo díodos e/ou amplificadores
operacionais, conseguirem formular as respetivas equações de funcionamento nos
domínios do tempo e da frequência e resolvê-las, determinando as respetivas tensões e
correntes elétricas.

É importante sublinhar que, na resolução de problemas de engenharia, os resultados


numéricos só podem ser considerados corretos quando expressos nas unidades pertinentes.
Por exemplo, afirmar-se que uma tensão vale 5, ou que uma corrente vale 5, e que por isso
a tensão é igual à corrente, constitui um absoluto equívoco. Na verdade, deverá dizer-se
que a tensão vale 5 V (ou 5 mV, ou 5 V) e que a corrente vale 5 A (ou 5 mA, ou 5 A).
Mais ainda, não faz qualquer sentido estabelecer relações de igualdade ou de desigualdade
entre grandezas que se exprimam em unidades diferentes.

Em Análise de Circuitos utilizaremos o sistema internacional de unidades (SI). Na Tabela


A apresenta-se uma lista das grandezas com que iremos lidar mais frequentemente,
indicando-se os respetivos símbolos e unidades. A utilização de prefixos, quer
aumentativos quer diminutivos, é vulgarmente utilizada e de recomendação sugerida, a fim
de evitar a desnecessária utilização de potências de 10 (consultar Tabela B).

As aulas práticas de Análise de Circuitos são um suporte indispensável a uma adequada


preparação e acompanhamento das matérias. O estudante não pode assistir, passivamente,
a essas aulas; deve ter uma atitude ativa e procurar resolver os problemas propostos. A aula
prática é uma oportunidade para os discentes praticarem e não para observarem o docente a
fazê-lo. Usando uma metáfora, talvez seja apropriado enfatizar que ninguém aprende a
andar de bicicleta vendo outros fazê-lo… A aquisição de conhecimentos e de competências
só se obtém à custa de permanente esforço próprio e de perseverança.
Não obstante o caráter prático da unidade curricular de Análise de Circuitos, convém
alertar os alunos para o facto de que o treino na resolução de problemas, por si só, será
decerto uma abordagem insuficiente para obter sucesso na UC. O domínio das ferramentas
teóricas e a interiorização dos conceitos desenvolvidos e expostos ao longo deste texto é de
primordial importância. Sem o domínio desses alicerces, de pouco ou nada servirá uma
eventual mecanização na resolução avulsa de problemas — por muitos que sejam.

Os capítulos que integram o livro não são estanques. Cada novo capítulo, de complexidade
crescente, assenta nos que o antecedem. Recomenda-se, assim, uma leitura atenta e
sequencial dos diversos capítulos que integram este texto teórico antes da resolução das
questões e problemas oferecidos no anexo final. O procedimento inverso é, obviamente,
desaconselhado — por ser infrutífero.
Sistema Internacional de Unidades

Tabela A – Grandezas, Símbolos e Unidades

Símbolo Designação Símbolo


Grandeza da grandeza da unidade da unidade
Admitância Y siemens S
Capacidade C farad F
Carga elétrica q, Q coulomb C
Condutância G siemens S
Energia w, W joule J
Frequência f hertz Hz
Frequência angular  radiano segundo -1
rad/s
Impedância Z ohm 
Indutância L henry H
Intensidade de corrente i, I ampère A
Potência p, P watt W
Reatância X ohm 
Resistência R ohm 
Suscetância S siemens S
Tempo t segundo S
Tensão elétrica u, U volt V

Nota: As unidades não formam plural e, quando escritas por extenso, usa-se inicial minúscula.

Tabela B – Prefixos

Diminutivos Aumentativos
Designação Símbolo Potência de 10 Designação Símbolo Potência de 10
mili m 103 quilo k 103
micro  106 mega M 106
nano n 109 giga G 109
pico p 1012 tera T 1012

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