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Governador

João Dória
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação Presidente UNDIME
Rossieli Soares da Silva Luiz Miguel Martins Garcia
Secretário-Executivo Vice-presidente Geral
Haroldo Corrêa Rocha Márcia Aparecida Bernardes
Chefe de Gabinete Vice-presidente Regionais / Gde. SP
Renilda Peres de Lima Lélia Hartmann Torres
Subsecretária de Acompanhamento Vice-presidente Regionais / Interior
da Grande São Paulo Celso Fernando Iversen
Maria Elisabeth Gambini
Secretária de Coordenação Técnica
Subsecretária de Acompanhamento Maria Thereza Ferreira Cyirino
do Interior
Secretária de Articulação
Valesca Penteado de Toleto Honora
Cristiana Mercadante Esper Berthoud
Coordenadora da Escola de Formação
Secretária de Finanças
e Aperfeiçoamento dos Profissionais da
Denize Jacob de Paula
Educação
Cristina de Cassia Mabelini da Silva Secretário de Assuntos Jurídicos
Lauro Alexandre Silva de Oliveira
Coordenador Pedagógico
Caetano Pansani Siqueira Secretário de Comunicação
Ederson Marcelo Batista
Coordenador de Gestão de Recursos
Humanos
José Carlos Francisco
Coordenador de Informação,
Tecnologia, Evidência e Matrícula
Marco Aparecido Barros de Lima
Coordenador de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Eduardo Malini
Coordenador de Orçamento e
Finanças
William Bezerra de Melo
Governo do Estado de São Paulo
Secretaria da Educação
Coordenadoria Pedagógica

CURRÍCULO PAULISTA
1ª Edição

Organizadores:
Coordenadoria Pedagógica – COPED/SEDUC
União dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado de São Paulo – UNDIME

São Paulo
2019
Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mário Covas

São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria Pedagógica


S239c Currículo Paulista / organização, Secretaria da Educação, Coordenadoria
Pedagógica; União dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado de São
Paulo - UNDIME. São Paulo : SEDUC, 2019.
400 p. ; PDF ; 13MB

Inclui bibliografia.
ISBN 978-65-89101-01-7

1. Ensino fundamental 2. Conteúdos curriculares 3. Alfabetização 4.


Educação infantil 5. São Paulo I. União dos Dirigentes Municipais de Educação
do Estado de São Paulo. II. UNDIME. III. Título.

CDU: 373.3(815.6)
Subsecretária de Acompanhamento Presidente UNDIME
da Grande São Paulo Luiz Miguel Martins Garcia
Maria Elisabeth Gambini Vice-presidente Geral
Subsecretária de Acompanhamento Márcia Aparecida Bernardes
do Interior Vice-presidente Grande SP
Valesca Penteado de Toleto Honora Lélia Hartmann Torres
GOVERNO DO Coordenadora EFAPE Vice-presidente Interior
ESTADO DE SÃO Cristina de Cassia Mabelini da Silva Celso Fernando Iversen
PAULO Coordenador CGRH Secretária de Coordenação Técnica
José Carlos Francisco Maria Thereza Ferreira Cyirino
Governador Coordenador CITEM Secretária de Articulação
João Dória Marco Aparecido Barros de Lima Cristiana M. Esper Berthoud
Coordenador CISE Secretária de Finanças
Vice-governador Eduardo Malini Denize Jacob de Paula
Rodrigo Garcia Coordenador COFI Secretário de Assuntos Jurídicos
William Bezerra de Melo Lauro Alexandre Silva de Oliveira
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário de Comunicação
Ederson Marcelo Batista
Secretário-Executivo
Haroldo Corrêa Rocha FICHA TÉCNICA DO CURRÍCULO PAULISTA

Chefe de Gabinete Coordenador Coordenadora Educação Articulador UNDIME-SP


Renilda Peres de Lima DECEGEP Infantil Leandro Vitoriano da Silva
Herbert Gomes da Silva Maria Regina dos Passos Pereira Analista de Gestão
Coordenador COPED
Coordenador Coordenadora EFAI Rafael Furtado Vitoi Policiano
Caetano Pansani
Siqueira UNDIME-SP Andréa Fernandes de Freitas
Maridalva O. A. Coordenadora EFAF
Bertacini Gisele Nanini Mathias

REDATORES

Educação Infantil: Eliani Coelho. Concepção de Educação


Ragonha, Olivelton da Silva Lima; Ciências: Analúcia de Oliveira Integral: Fabiana Cristine P. dos
Tamira Paula Torres Martins. Morales Vilha; Edimilson de Santos; Helena Cláudia S.
Língua Portuguesa: Gisele Maria Moraes Ribeiro; Eleuza Guazzelli; Achilles, Valéria Arcari Muhi;
Souza Barachati; Kátia Regina Gisele Nanini Mathias; Herbert Valdete Ramos de O. Melo; Tânia
Pessoa; Liliane Pereira da Silva Gomes da Silva. Gonçalves; Teresinha Morais da
Costa. Geografia: Andréia Cristina Silva e demais colaboradores.
Língua Inglesa: Jucimeire de Barroso Cardoso; Laís Barbosa Texto introdutório de Ensino
Souza Bispo; Percival Tadeu Moura Modesto Religioso: Renato Ubirajara dos
Figueiredo. História: Danilo Wenseslau Santos Botão; Viviane Pedroso
Arte: Carlos Eduardo Povinha; Ferrari; Fernando Henrique Domingues Cardoso.
Luiz Carlos Tozetto. Martins; Viviane Pedroso
Educação Física: Maria Carolina Domingues Cardoso. …e todos os 74.229 participantes
Rebuá Ribeiro; Sandra Pereira Concepção do Currículo: do Estado e dos 612 Municípios
Mendes. Herbert Gomes da Silva; Paulistas.
Matemática: Arlete Aparecida Maridalva Oliveira Amorim
Oliveira de Almeida; Maria Bertacini; Gisele Nanini Mathias;
Adriana Pagan; Wagner Luis Paes Andréa Fernandes de Freitas.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua
titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos
créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus
próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material
da SEDUC-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.
O C U R R Í C UL O P A U L I S TA : U M A
C O N S T R U Ç Ã O C O L A B O R A T I V A ......... 11
Apresentação ................................................................... 11
Introdução ........................................................................ 12
Os fundamentos pedagógicos do Currículo Paulista ... 20
Competências Gerais da BNCC, reiteradas pelo
Currículo Paulista .............................................................. 20

A ETAPA DA EDUCAÇÃO INFANTIL ................................... 31


Identidade e Finalidade da Educação Infantil ................. 33
Aspectos Pedagógicos .................................................... 40
Organizador Curricular – Intencionalidade educativa .44

A ETAPA DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................... 55

Á RE A DE L I N G U A G E N S ........................ 6 3
Competências Específicas de Linguagens para o Ensino
Fundamental..................................................................... 66

L Í NGU A P O R T U G U E S A ...................................6 7
Competências Específicas de Língua Portuguesa para
o Ensino Fundamental ..................................................... 73
A organização do documento ....................................... 74

A R T E ....................................................................... 151
Fundamentos para o ensino de Arte no Ensino
SUMÁRIO

Fundamental................................................................... 154
Competências Específicas de Arte para o Ensino
Fundamental................................................................... 156

E D U CAÇÃ O F Í SI CA ......................... 179


Competências Específicas de Educação Física para o
Ensino Fundamental ....................................................... 184
As Etapas da Educação Básica .................................... 185

L Í NGU A I NGLES A ................................. 203


Competências Específicas de Língua Inglesa para o
Ensino Fundamental ............................................................. 208
Á R E A D E M A T E M Á T I C A .......................... 2 1 9
Competências Específicas de Matemática para o
Ensino Fundamental ........................................................222

M A T E M Á T I C A .................................................. 223

A RE A D E C I Ê N C I A S
D A N A T U R E Z A.............................................. 2 6 7
Competências Específicas de Ciências da Natureza
para o Ensino Fundamental........................................... 273

C I Ê N C I A S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 275

Á RE A D E C I Ê N C I A S
HU M A N AS . . .. .. ... .. .. ... . .. .. 2 95
Competências Específicas de Ciências Humanas para
o Ensino Fundamental ................................................... 299

GE O G R AFI A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301
Competências Específicas de Geografia para Ensino
Fundamental ............................................................................ 311

H I S T Ó R I A .................................................................... 3 3 7
SUMÁRIO

Competências Específicas de História para o Ensino


Fundamental................................................................... 343

Á RE A D E E N S I N O
R E L I G I O S O...................................................... . 3 6 9

E NSI N O R E L I G I O S O ................................ 377


Competências Específicas de Ensino Religioso para
o Ensino Fundamental ............................................. 382

REFERÊNCIAS
B I B L I O G R Á F I C A S ..................................... . 3 9 1
O CURRÍCULO PAULISTA: UMA
CONSTRUÇÃO COLABORATIVA
APRESENTAÇÃO ritório estadual, de maneira a que se
promova, em cada uma delas, a ne-
O Currículo Paulista, apresentado cessária organização dos tempos e dos
neste documento, é fruto do esforço espaços, bem como práticas pedagó-
dos profissionais da educação repre- gicas e de gestão compatíveis com as
sentantes das Redes Municipais, da aprendizagens essenciais que se pre-
Rede Estadual e da Rede Privada de tende garantir a todos os estudantes.
Ensino que, atuando de modo cola- Dessa maneira, que o Currículo Pau-
borativo, associaram saberes, proce- lista represente um passo decisivo no
dimentos, reflexões e experiências a processo de melhoria da qualidade
respeito da prática docente nos dife- de educação no Estado de São Paulo,
rentes componentes curriculares. no que se refere às aprendizagens dos
Este currículo quer traduzir as espe- estudantes, à formação inicial e con-

APRESENTAÇÃO
cificidades sociais, econômicas, regio- tinuada dos educadores, à produção
nais, culturais e históricas de cada um de materiais didáticos, às matrizes de
dos 645 municípios que compõem o avaliação e ao estabelecimento de
Estado de São Paulo. critérios para a oferta de infraestrutura
Contempla as competências ge- adequada ao pleno desenvolvimento
rais discriminadas pela Base Nacional da educação.
Comum Curricular (BNCC), aprovada É necessário destacar a importân-
pelo Conselho Nacional de Educa- cia do sistema de colaboração entre
ção (CNE) e homologada em 20 de as diferentes redes na implementação
dezembro de 2017, bem como os currí- do Currículo Paulista, a exemplo do
culos e as orientações curriculares das que já ocorreu no processo de sua ela-
redes de ensino públicas e privadas. boração. Dessa maneira, investe-se na
O Currículo Paulista define e explici- sinergia necessária para que o Estado
ta, a todos os profissionais da educa- de São Paulo se firme no cenário da
ção que atuam no Estado, as com- educação brasileira como referência
petências e as habilidades essenciais quanto à garantia do conjunto des-
para o desenvolvimento cognitivo, sas aprendizagens essenciais aos estu-
social e emocional dos estudantes dantes, de seu desenvolvimento inte-
paulistas e considera sempre sua for- gral por meio das dez competências
mação integral na perspectiva do de- gerais propostas para a Educação Bá-
senvolvimento humano. sica e do apoio às escolhas dos jovens
Esperamos que essas definições e adolescentes à concretização dos
orientem a (re)elaboração da Propos- seus projetos de vida e à continuidade
ta Pedagógica de cada escola do ter- dos seus estudos.
INTRODUÇÃO no Cadastro de Alunos em fevereiro de
2019. As tabelas 1 a 5 apresentam a
O Estado de São Paulo: distribuição dessas matrículas, per-
números que impressionam! mitindo mais acurada avaliação da
dimensão das redes e da quantidade
O Estado de São Paulo é dividido de crianças e estudantes atendidos.
atualmente em 645 municípios que ocu- Tabela 1 — Distribuição das crianças e estu-
dantes matriculados na Educação Básica
pam um total de pouco mais de 248.000
COLABORATIVA

km² de território, o que representa ape- Rede Matrículas


nas 2,9% da superfície terrestre brasileira. Privada 699.954
No entanto, os municípios paulistas con-
Estadual 3.241.473
tam, juntos, com aproximadamente 45
milhões de habitantes, de acordo com Municipal 3.491.994
as estimativas populacionais do Instituto Total 7.433.421
Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) Fonte: Cadastro de Alunos, fev. 2019
de março de 2019. Esse montante cor-
Tabela 2 — Distribuição das crianças matricu-
responde a mais de 22% do total da ladas na Educação Infantil
população do nosso país. A população
CONSTRUÇÃO

paulista é superior à de países como o Rede Matrículas


Canadá (35.881.659), Peru (31.331.228) Particular 324.072
e Ucrânia (43.952.299) e muito próxima à Estadual 69
da Argentina (44.694.198), de acordo
Municipal 1.279.461
com o Atlas The World Fact Book, da CIA
— Central Intelligence Agency (2018)1. Total 1.603.602
Fonte: Cadastro de Alunos, fev. 2019
A população paulista é uma das
UMA

mais diversificadas e descende princi- Tabela 3 — Distribuição dos estudantes ma-


palmente de africanos, indígenas, ita- triculados no Ensino Fundamental — Anos
lianos, portugueses e de migrantes de Iniciais

outras regiões do país. Outras grandes Rede Matrículas


PAULISTA:

correntes imigratórias, como a de ára-


Particular 91.068
bes, alemães, espanhóis, japoneses e
chineses, tiveram presença significa- Estadual 646.725
tiva na composição étnica e cultural Municipal 1.667.015
da população do estado. Esses dados Total 2.404.808
mostram quão diversa é a população Fonte: Cadastro de Alunos, fev. 2019
paulista, assim como a enormidade do
CURRÍCULO

quantitativo de pessoas que habi- tam Tabela 4 — Distribuição dos estudantes matri-
culados no Ensino Fundamental — Anos Finais
um espaço tão pequeno, quan- do
comparado às dimensões conti- Rede Matrículas
nentais do país. Particular 60.150
Na Educação Básica, as matrículas
Estadual 1.390.583
nas diferentes redes atingem o total de
7.433.331, segundo dados coletados Municipal 532.619
Total 1.983.352

Acesso em: 03 jun.2019.


Informações disponíveis em: [https://www. Fonte: Cadastro de Alunos, fev. 2019
cia.gov/library/publications/resources/ the-
12
world-factbook/fields/335rank.html].
Tabela 5 — Distribuição dos estudantes matri-
culados no Ensino Médio cos, os econômicos e os sociais. Sob
o ponto de vista pedagógico, o estu-
Rede Matrículas dante passa a ser considerado como
Particular 224.664 o sujeito do processo educacional,
Estadual 1.204.096 deslocando-se o foco das atenções
para a aprendizagem — e não ape-
Municipal 12.899
nas para o ensino, como em períodos
Total 1.441.569 e legislações anteriores.
Fonte: Cadastro de Alunos, fev. 2019
No início da década de 1980, ape-
Cabe destacar que os números re- sar de o currículo no Brasil se pautar
presentados nas tabelas anteriores não nas diretrizes gerais estabelecidas pela
incluem aos estudantes matri- culados Lei n. 5.692/71, as Unidades Federativas
na Educação de Jovens e Adultos e iniciaram discussões com vistas à ela-
na Educação Profissional. Somadas boração e revisão dos seus currículos,
essas matrículas, segundo o Censo o Estado de São Paulo entre elas, con-
Escolar de 2015, o total de estu- dantes tando com a participação de vários
matriculados em escolas no Es- tado educadores.
de São Paulo chega ao número Em 1983, a implantação do Ciclo Bá-
10.051.652. sico (Decreto Nº 21.833, de 21/12/1983),
Tais dados ressaltam, por um lado, o representou uma das primeiras iniciati-
desafio enfrentado pelo Estado de São vas para reorganização do então Ensino

APRESENTAÇÃO
Paulo para assegurar educação de de 1º Grau, com vistas a democratizar a
qualidade a todos os estudantes ma- oferta e imprimir qualidade ao ensino e
triculados nas escolas paulistas; por ou- à aprendizagem dos estudantes da 1ª e
tro, a importância que o Currículo Pau- da 2ª série das escolas do Estado. Tinha,
lista representa para a garantia de um dentre seus objetivos, a redução dos al-
patamar comum de aprendizagens. tos índices de repetência e de evasão
escolar dos estudantes em seu processo
Uma breve retrospectiva das inicial de alfabetização.
discussões curriculares no Essa reestruturação dá início a um
Estado de São Paulo processo de discussão curricular, que,
no ano de 1985, resulta na elaboração
Com a Lei Federal no 5.692, de de propostas curriculares para todos
agosto de 1971, coube aos Estados a os componentes.
formulação de propostas curricula- res A partir de 1988, as propostas curricu-
para orientar as escolas públicas e lares para o Ensino do 1º Grau ganham
particulares de seu território quanto nova inflexão: destacam a necessida-
aos conteúdos a serem garantidos a de de o professor apropriar-se tam-
todos os estudantes. bém de conhecimentos pedagógicos
No Estado de São Paulo, como em sobre como os estudantes aprendem
todo o país, as discussões curriculares e o comprometimento com a demo-
a partir daquela década, além das cratização da gestão escolar.
preocupações com a aprendizagem Em 1996, tem início o processo de
dos estudantes, contemplaram aspec- municipalização do Ensino Fundamen-
tos mais abrangentes, como os políti- tal, etapa até então inteiramente sob
a responsabilidade do Estado. Naquele contou com materiais didáticos para
ano, 46 municípios paulistas iniciaram o estudantes e orientações didáticas e
processo de municipalização do ensi- metodológicas para professores, além
no, assumindo — por meio de parceria de documentos com a definição das
Estado-Município — as primeiras séries habilidades e competências a serem
do 1º grau, ampliando as etapas até en- desenvolvidas em cada ano de escola-
tão atendidas, visto que parte significa- ridade e em todas as áreas e disciplinas
tiva dos municípios oferecia apenas a curriculares. Algumas redes municipais
COLABORATIVA

Educação Infantil (Pré-Escola) em suas e escolas da rede privada fizeram esse


redes. Vale destacar que as creches, mesmo movimento de elaboração de
até os anos 2000, eram vinculadas, nos propostas curriculares e de materiais
munícipios, à instância do bem-estar para sua implementação.
social. A partir desse período, a Educa- No ano de 2013, a Secretaria de Es-
ção Infantil passou a integrar a rede de tado da Educação de São Paulo (SEE-
escolas das Secretarias Municipais de -SP) promove discussões curriculares
Educação, com a ampliação dos seg- para os Anos Iniciais do Ensino Funda-
mentos creche e pré-escola. mental em Ciências, História, Arte e
A municipalização levou tanto a Educação Física que resultaram em
CONSTRUÇÃO

rede estadual quanto as redes muni- documentos de Orientações Curricu-


cipais a discutirem e elaborarem pro- lares publicados entre 2013 e 2015.
postas curriculares, materiais de orien- No decorrer dos anos — vale desta-
tações didáticas e metodológicas, car — tanto as redes municipais quanto
além de materiais pedagógicos que a rede estadual de ensino promovem,
pudessem qualificar a ação educati- individualmente ou em colaboração,
va no território municipal. diversas discussões curriculares em prol
UMA

Importante enfatizar que, de forma da melhoria da educação pública, que


simultânea às ações nos Estados e reafirmaram a escola como um direito
Municípios, o Ministério da Educação democrático de todo cidadão e que
(MEC), por intermédio da Secretaria da definiram políticas públicas necessárias
PAULISTA:

Educação Básica (SEB), promovia a para a formação continuada do profes-


elaboração dos Parâmetros Curricula- sor. Nesse mesmo período, a União pro-
res Nacionais (PCN) para o Ensino Fun- moveu, para o Ciclo de Alfabetização,
damental e Ensino Médio. Os PCN con- o Pacto Nacional pela Alfabetização na
templam o desenvolvimento pessoal, Idade Certa (PNAIC), contando com a
intelectual e emocional dos estudantes adesão da SEE-SP e da grande maio- ria
e sustentam uma visão de trabalho in- dos municípios paulistas.
CURRÍCULO

terdisciplinar consolidada, entre outras Nos anos subsequentes, a elabora-


orientações, pela indicação de temas ção da Base Nacional Comum Curri-
transversais ao currículo. cular se fez a partir de uma discussão
Em 2008, a rede estadual lança dois que mobilizou os mais diferentes profis-
programas: para os Anos Iniciais do En- sionais da educação em todo o país,
sino Fundamental, o “Programa Ler e em diversas esferas público-adminis-
Escrever” e, para os Anos Finais e En- trativas, bem como a sociedade civil
sino Médio, o “São Paulo Faz Escola”. A organizada. O documento relaciona-
implementação desses programas do à Educação Infantil e ao Ensino

14
Fundamental foi homologado em 20 regime de colaboração entre a União
de dezembro de 2017. No âmbito do e os Estados tem como objetivo romper
Ensino Médio, as discussões ocorreram a fragmentação das políticas educa-
durante todo o ano de 2018, tendo cionais, contribuir com as aprendiza-
sido homologada a versão final no dia gens dos estudantes e com a melhoria
14 de dezembro daquele ano. da qualidade da educação e pensar
Com a homologação da BNCC, os a integração das diferentes etapas
Estados iniciam a (re)elaboração de que compõem a Educação Básica.
seus currículos. O Programa de Apoio As discussões para a elaboração do
à Implementação da Base Nacional Currículo Paulista iniciadas em 2018
Comum Curricular (ProBNCC), insti- envolveram a Secretaria da Educa-
tuído pela portaria Nº 331, de 2018, ção do Estado de São Paulo (SEDUC-
estabeleceu as diretrizes, os parâme- -SP) e a União Nacional dos Dirigentes
tros e os critérios para a implementa- Municipais de Educação de São Pau-
ção da BNCC em âmbito estadual e lo (UNDIME-SP), contando também
municipal. com a presença de representantes da
No Estado de São Paulo tem início a rede privada.
elaboração do Currículo Paulista, por Essas instituições criaram um con-
meio de um processo intenso e conti- junto de situações e de oportunidades
nuado de colaboração entre Estado e para a participação de redatores das
Municípios, colaboração esta fortaleci- redes municipais e estaduais; profes-

APRESENTAÇÃO
da pelo compromisso de todos os en- sores; gestores escolares; dirigentes;
volvidos com a melhoria da qualidade estudantes e sociedade civil — todos
da educação e pela convicção da im- participaram, direta ou indiretamente,
portância do currículo nesse processo. dessa produção, tornando-se coauto-
res deste documento.
O Estado de São Paulo: o A primeira versão do Currículo Pau-
processo de produção de lista resultou da leitura analítica das
um currículo representativo proposições da BNCC e do coteja-
para todas as redes mento dessas propostas com docu-
mentos curriculares das diferentes Re-
As primeiras discussões visando a des Municipais, da Rede Privada e da
elaboração do Currículo Paulista se Rede Estadual.
dão em regime de colaboração, por Essa versão foi disponibilizada para
meio do ProBNCC, instituído pela Por- consulta online2. Professores, gestores,
taria MEC Nº 331. dirigentes, estudantes e representan-
Esse trabalho conjunto alinha-se à tes das universidades e da sociedade
Meta 7 do Plano Nacional de Educa- civil totalizaram 44.443 pessoas que
ção (PNE), que indica a pactuação contribuíram com 103.425 sugestões
como ferramenta para definir as dire- para o texto introdutório e 2.557.779
trizes pedagógicas, a criação de indi- para os textos das diferentes etapas de
cadores de avaliação, de índices de escolaridade e respectivos compo-
qualidade de serviços e de formação nentes curriculares, conforme gráficos
de professores das redes. Além disso, a seguir.
segundo o Ministério da Educação, o
2 O formulário para consulta pública foi dis-
ponibilizado no endereço: www.sites.goo-
gle.com/view/curriculopaulista
Gráfico 01 — Número de participações na plataforma on-line referentes ao texto introdutório, à
Educação Infantil e aos componentes curriculares.

NÚ ME RO DE PAR TI CI PAÇÕ E S
800.000
C O L A B O R A T I V A

700.000 691.984

600.000

500.000

427.928
418.260
400.000

300.000

241.325
T R U ÇÃ O

200.000
178.253 182.801 192.725

100.000 119.163
76.282
25.452
0 3.606
Arte

Física
Educação
Educação

História
da Natureza

Texto
Geografia
Ensino

Língua
Infantil

Inglesa

Língua
Portuguesa
Religioso

Matemática

ntrodutório
Ciências
C ONS

Fonte: Consulta Pública on-line do Currículo Paulista


U M A

Gráfico 02 — Número de contribuições on-line referentes ao texto introdutório, à Educação Infantil


e aos componentes curriculares.

NÚ ME RO DE S U GESTÕE S
P A U L I S T A :

25.000

21.848
20.824
20.000

15.182
15.000
C U R R Í C U L O

12.801
10.477
10.000

6.990
5.630
5.000 4.144
3.311
1.913

0 305
Arte

Física
Educação
Educação

História
da Natureza

Texto
Geografia
Ensino

Língua
Infantil

Inglesa

Língua
Portuguesa
Religioso

Matemática

Introdutório
Ciências

Fonte: Consulta Pública on-line do Currículo Paulista

16
Nesta mesma consulta pública, per- na Educação Infantil e em cada um dos
guntou-se aos participantes sobre sua componentes curriculares, chegando-se
aprovação ao currículo em discussão aos resultados expressos no gráfico 03.

Gráfico 03 — Taxa de aprovação ao currículo da Educação Infantil e dos Componentes Curriculares,


segundo resultados da consulta pública (em %).

T AX A M É D I A D E A C E I T E ( C L A R E Z A [ S ] E R E L E V ÂN C I A [ S ] )
100,0%

98,0%

96,0%

94,0%

93,7%
92,0% 93,1%
92,5% 92,3%
91,9%
90,0%
90,5%
88,0% 89,1% 89,2%
88,1%
86,0% 87,6%

84,0%

82,0%

80,0%

APRESENTAÇÃO
Arte

Física
Educação
Educação

História
da Natureza
Ciências

Geografia

Língua
Infantil

Ensino

Inglesa

Língua
Portuguesa
Religioso

Matemática
Fonte: Consulta Pública on-line do Currículo Paulista

O índice médio de aprovação do revisão ou exclusão de habilidades em


currículo foi de 90,8%, o que demonstra cada um dos componentes cur-
a sua aceitabilidade pelas diferentes re- riculares do Ensino Fundamental e na
des e pelos cidadãos que participaram Educação Infantil.
da consulta pública. Após a realização dos seminários
Foram incorporadas as sugestões regionais, os redatores do Currículo
consideradas pertinentes à natureza Paulista analisaram as contribuições,
de um documento curricular e afina- observações e sugestões apresenta-
das com as definições pedagógicas das pelos participantes, incorporan- do
da BNCC, resultando na segunda ver- aquelas consideradas pertinentes
são do Currículo Paulista. segundo o mesmo critério utilizado na
Essa segunda versão foi discutida consulta anterior. Assim foi elaborada
em 82 seminários regionais, que con- a terceira versão, encaminhada for-
taram com a participação de 29.786 malmente para apreciação do Con-
professores e gestores educacionais, selho Estadual de Educação em 19 de
representantes das redes pública e dezembro de 2018.
privada de 611 municípios paulistas. A Comissão do Conselho Estadual
Durante as discussões, foram enca- responsável pela homologação do
minhadas propostas de novas habili- Currículo Paulista apresentou aos re-
dades, assim como a readequação, datores da SEDUC e UNDIME recomen-
dações para revisão dessa versão, em A nova versão foi novamente apre-
reuniões presenciais e a distância, no sentada e referendada pela Comis-
período de fevereiro a maio de 2019. são do Conselho Estadual e aprovada
A versão revista foi apresentada pelo Conselho pleno em 19 de junho
pelos redatores da SEDUC e UNDIME à de 2019.
Comissão do Conselho Estadual. O Currículo Paulista foi homologa-
Foram reiteradas, pela Comissão, re- do pelo Secretário Estadual de Edu-
comendações para que, no Currícu- lo cação em primeiro de agosto de 2019.
COLABORATIVA

Paulista, observe-se o conceito de Resultante dessa construção


competência instituído na BNCC e, colaborativa (Fig 1), deve orientar o
ainda, que seja enfatizada, em todos processo de (re)elaboração, implan-
os componentes curriculares, a íntima tação e implementação dos Currí-
correlação entre as habilidades so- culos dos municípios e das propostas
cioemocionais e as cognitivas. pedagógicas das escolas.

Figura 1. Processo de Construção do Currículo Paulista – Linha do Tempo

2 0 18
...
UMA CONSTRUÇÃO

FEV MAR ABR JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Definição da
estrutura de
governança
Dia D - BNCC

Elaboração da versão 1 do Currículo Paulista


Discussão da BNCC nas escolas

Percurso Formativo
(Discussão de currículo)

Percurso Formativo (Discussão da versão 1)


Consulta Pública
PAULISTA:

Elaboração da versão 2
Seminários Regionais

Sistematização dos resultados


Elaboração da versão 3

Entrega do Currículo Paulista para o Conselho Estadual de Educação


CURRÍCULO

...

18
O pacto entre Estado e nhecer que as necessidades dos estu-
Municípios e a garantia da dantes são diferentes.
qualidade e da equidade Segundo a perspectiva defendida
na implementação do pelo Currículo Paulista, a equidade diz
Currículo Paulista respeito à inclusão de todos os
estudantes nas escolas e à garantia de
Com a sua homologação, o Currí- seu direito a educação pública e de
culo Paulista retorna às redes de en- qualidade prevista na LDB, na
sino, às escolas e aos educadores. O Constituição, na legislação estadual e
desafio, agora, é que o Currículo che- dos municípios paulistas. Diz respei- to,
gue a cada sala de aula de todas as ainda, à necessidade de respeitar a
escolas do Estado de São Paulo e que diversidade cultural, a socioeconô-
sua implementação concorra para mica, a étnico-racial, a de gênero e as
assegurar educação de qualidade a socioculturais presentes no território
todos os estudantes. Para isto, é funda- estadual.
mental que se fortaleça o regime de Promover a equidade supõe tam-
colaboração entre o Estado, os muni- bém dar respostas adequadas e com
cípios e a rede privada. respeito ao público atendido nas mo-
Nesse processo de melhoria da quali- dalidades da Educação Especial, Edu-
dade da educação, o Currículo Paulista cação de Jovens e Adultos, Educação
representa um marco importante para a do Campo, Educação Escolar Indíge-

APRESENTAÇÃO
redução das desigualdades educa- na e Educação Escolar Quilombola,
cionais no Estado, uma vez que explicita segundo as necessidades locais.
as aprendizagens essenciais que todos No caso da Educação Especial, o
os estudantes devem desenvolver. desafio da equidade requer o com-
Espera-se que todas as escolas (re) promisso com os estudantes com de-
elaborem suas Propostas Pedagógicas ficiência, reconhecendo a necessida-
de maneira a dar respostas efetivas às de de práticas pedagógicas inclusivas
necessidades, às possibilidades e aos e de acessibilidade curricular, confor-
interesses dos estudantes, segundo me estabelecido na Lei Brasileira de In-
suas identidades linguísticas, étnicas e clusão da Pessoa com Deficiência (Lei
culturais a luz do Currículo Paulista. nº 13.146/2015).
Portanto, as decisões curriculares e Reitere-se que o fortalecimento do
didático-pedagógicas das diferen- tes regime de colaboração entre Estado e
redes de ensino, o planejamento do Municípios — já praticado na imple-
trabalho anual das instituições es- mentação de inúmeras ações e pro-
colares e as rotinas e os eventos do gramas educacionais e no processo de
cotidiano escolar devem considerar a elaboração do Currículo Paulista — é
necessidade de superação das fundamental para garantir o ingresso e
desigualdades educacionais. Para a permanência bem sucedida na Edu-
essa superação, é necessário que o cação Básica, bem como para cumprir
planejamento mantenha claro foco o compromisso de assegurar equidade
na equidade, o que pressupõe reco- na educação.
O S F U NDAME NTO S PE DAGÓ GI CO S
D O C U R R Í C U L O PAU L I STA

O compromisso com a Educação Integral

O Currículo Paulista considera a Educação Integral como a


base da formação dos estudantes do Estado, independente da
rede de ensino que frequentam e da jornada que cumprem.
COLABORATIVA

Dessa maneira, afirma o compromisso com o desenvolvimento


dos estudantes em suas dimensões intelectual, física, socioemo-
cional e cultural, elencando as competências e as habilidades
essenciais para sua atuação na sociedade contemporânea e
seus cenários complexos, multifacetados e incertos.
Viver, aprender e se relacionar nesse novo contexto tem exigi-
do, cada vez mais, maior autonomia e mobilização de compe-
tências dos sujeitos para acessar, selecionar e construir pontos
de vista frente ao volume substancial de informações e conhe-
cimentos disponíveis, para buscar soluções criativas e fazer es-
CONSTRUÇÃO

colhas coerentes com seus projetos de vida e com o impacto


dessas escolhas.
Assim, nas escolas que integram o Sistema Estadual de Ensino,
as atividades desenvolvidas com os estudantes, dentro e fora do
espaço escolar, devem convergir para que todos possam desen-
volver as competências gerais explicitadas no quadro seguinte.
UMA

Competências Gerais da BNCC, reiteradas


pelo Currículo Paulista

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o


PAULISTA:

mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a reali-


dade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das


ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imagi-
CURRÍCULO

nação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóte-


ses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas)
com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais


às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico - cultural.

20
4. Utilizar diferentes linguagens — verbal (oral ou visual-motora, como
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital —, bem como co-
nhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimen-
tos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendi-
mento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e co-


municação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de


conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício
da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, cons-
ciência crítica e responsabilidade.

APRESENTAÇÃO
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis,
para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões
comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciên-
cia socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regio-
nal e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, com-


preendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções
e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a coope-


ração, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos
direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de
indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10.Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexi-


bilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Essas competências gerais con- ras. E todas essas ressonâncias
templam integradamente conceitos, têm um impacto no quarto
procedimentos, atitudes e valores, conjunto: a pessoa. (MAHO-
enfatizando a necessidade de de- NEY, 2000, p.15)
senvolvimento de competências so-
cioemocionais. É importante destacar que o desen-
Em tempos de tantas e rápidas mu- volvimento das competências socioe-
danças, a escola vem se fortalecendo mocionais não tem como escopo con-
COLABORATIVA

como espaço privilegiado para a ex- formar subjetividades, isto é, não deve
periência do autoconhecimento, da haver nenhum tipo de determinismo
construção identitária e de projetos de sobre o que estudante deve se tornar,
vida; para a autoria, a crítica e a uma vez que seu desenvolvimento está
criatividade na produção de conheci- relacionado ao ato de aprender a ser.
mentos; e para práticas participativas, Nesse sentido, quando se atribui signifi-
colaborativas e corresponsáveis com cado ao que é ser responsável, colabo-
o âmbito local e planetário. rativo etc., isto é, quando se aprende a
Dessa maneira, o desenvolvimento ser, é possível fazer escolhas entre querer
da empatia, da colaboração e da ser, ou não, de uma determinada ma-
CONSTRUÇÃO

responsabilidade supõe processos in- neira, em uma dada situação. Dessa


tencionais vivenciados nas interações, maneira, esse querer advém da singu-
em que essas habilidades são mobili- laridade construída a partir das percep-
zadas simultaneamente aos processos ções gestadas no vivido, ainda que sob
cognitivos. A esse respeito, esclarece influência dos códigos culturais.
Mahoney (2000): Além disso, é importante reforçar
que, sendo as competências cognitivas
UMA

O motor, o afetivo, o cognitivo, e socioemocionais indissociáveis, sua


a pessoa, embora cada um mobilização também ocorre simulta-
desses aspectos tenha iden- neamente, fato que deve ser intencio-
tidade estrutural e funcional nalmente explorado a fim de garantir o
PAULISTA:

diferenciada, estão tão inte- perfil do estudante previsto nas compe-


grados que cada um é parte tências gerais. Nesse sentido, empatia,
constitutiva dos outros. Sua por exemplo, não deve ser trabalhada
separação se faz necessária sem a perspectiva do pensamento crí-
apenas para a descrição do tico orientado pelo conhecimento, sob
processo. Uma das conse- o risco de tornar-se submissão; a cola-
quências dessa interpretação boração — que implica a construção
CURRÍCULO

é de que qualquer atividade de significado comum — deve ser alia-


humana sempre interfere em da à capacidade de argumentação e
todos eles. Qualquer ativida- assim sucessivamente, de acordo com
de motora tem ressonâncias os objetivos pretendidos.
afetivas e cognitivas; toda Competências como a comunica-
disposição afetiva tem resso- ção, autogestão, criatividade, empa-
nâncias motoras e cognitivas; tia, colaboração e autoconhecimen-
toda operação mental tem to, entre outras, quando trabalhadas
ressonâncias afetivas e moto- intencionalmente nas práticas esco-

22
lares de modo articulado à constru- do as dimensões intelectual (cogni-
ção do conhecimento, impactam de tiva), física e afetiva;
modo positivo a permanência e o su- • Uma visão plural, singular e integral
cesso dos estudantes na escola, têm da criança, do adolescente, do jo-
relação direta com a continuidade vem e do adulto, de suas ações e
dos estudos, com a empregabilida- de pensamentos, bem como do profes-
e com outras variáveis ligadas ao bem- sor, nos âmbitos pessoal e profissional;
estar da pessoa, como a saúde e os • O acolhimento das pessoas em suas
relacionamentos interpessoais. singularidades e diversidades, o
Não é demais reforçar que as prá- combate à discriminação e ao pre-
ticas de ensino e de aprendizagem conceito em todas as suas expres-
que consideram o estudante em sua sões, bem como a afirmação do res-
integralidade estão longe de práticas peito às diferenças sociais, pessoais,
que normatizam comportamentos, históricas, linguísticas, culturais;
rotulam ou buscam adequar os estu- • A necessidade de construir uma es-
dantes a um modelo ideal de pessoa. cola como espaço de aprendiza-
A Educação Integral, como funda- gem, de cultura e de democracia,
mento pedagógico, demonstra o in- que responda ao desafio da forma-
teresse do Currículo Paulista em aten- ção dos estudantes para atuar em
der às necessidades de ensino e de uma sociedade altamente marcada
aprendizagem pelo olhar sistêmico pela tecnologia e pela mudança.

APRESENTAÇÃO
— por parte dos profissionais da edu-
cação — para essas aprendizagens e Outro pressuposto da Educação In-
o modo como elas se apresentam em tegral é o de que todo o espaço es-
nossa sociedade. colar é espaço de aprendizagem,
Para que o conjunto das compe- aberto à ampliação dos conhecimen-
tências gerais possa ser efetivamente tos dos estudantes. Nesse sentido, o
garantido, é necessário enxergar o pátio, a biblioteca, a sala de leitura, os
estudante de uma nova forma, reco- espaços destinados à horta, a qua-
nhecendo todo o seu potencial de de- dra poliesportiva, a própria sala de
senvolvimento. É necessário acreditar aula, entre outros, são de fato espaços
que todos podem aprender e, ainda, propícios à aprendizagem, em todas
ter a necessária flexibilidade para a as dimensões da pessoa, sendo por
adoção de estratégias metodológicas isso, considerados verdadeiros polos
que promovam o protagonismo e a de produção de conhecimentos, nos
autonomia dos estudantes. quais os estudantes poderão pesqui-
Segundo essa perspectiva, o Currí- sar diferentes assuntos e situações que
culo Paulista, em alinhamento à BNCC, colaborem para sua formação, por
preconiza a adoção de práticas pe- meio de metodologias colaborativas
dagógicas e de gestão que levem em centradas no estudante.
consideração: É necessário frisar que os espaços de
aprendizagens não se limitam àqueles
• O compromisso com a formação e situados no interior da escola: também
o desenvolvimento humano em os ambientes não formais de
toda sua complexidade, integran- aprendizagem, tais como os diferen-
tes tipos de museus; os locais/monu- plexas da vida cotidiana, do pleno
mentos de memória de determinados exercício da cidadania e do mundo
grupos sociais ou mesmo de eventos do trabalho” (pág.8).
históricos; as praças públicas; os par- Assim, o Currículo indica claramen-
ques estaduais e municipais; os insti- te o que os estudantes devem “sa-
tutos de artes e de cultura; as biblio- ber” (em termos de conhecimentos,
tecas públicas; os teatros e cinemas; habilidades, atitudes e valores) e, so-
os institutos de pesquisas; entre tantos bretudo, do que devem “saber fazer”,
COLABORATIVA

outros, constituem-se como relevan- considerando a mobilização desses


tes no processo de formação integral conhecimentos, habilidades, atitu- des
dos estudantes paulistas. e valores para resolver demandas
Quando o desafio é aprimorar a complexas da vida cotidiana, do ple-
qualidade das aprendizagens, é no exercício da cidadania e do mun-
necessário que as orientações do do do trabalho.
Currículo Paulista sejam observadas Espera-se que essas indicações
por todos os envolvidos no processo possam orientar as escolas para o for-
educacional, refletindo-se nas práti- talecimento de ações que assegurem
cas de docentes, estudantes, equipe aos estudantes a transposição de co-
CONSTRUÇÃO

gestora e funcionários, bem como nas nhecimentos, habilidades, atitudes e


relações que se estabelecem no valores em intervenções concretas e
interior da escola e no seu entorno. solidárias (aprender a fazer e a con-
Também devem se refletir nas estra- viver), no processo da construção de
tégias para o acompanhamento das sua identidade, aprimorando as ca-
práticas e dos processos escolares, pacidades de situar-se e perceber-
bem como dos resultados de desem- -se na diversidade, de pensar e agir no
UMA

penho dos estudantes. mundo de modo empático, res-


peitoso à diversidade, criativo e crí-
O compromisso com tico (aprender a ser), bem como no
o desenvolvimento de desenvolvimento de sua autonomia
PAULISTA:

competências para gerenciar a própria aprendiza-


gem e continuar aprendendo (apren-
Como já se explicitou anteriormen- der a aprender).
te, o Currículo Paulista sinaliza a neces- É necessário garantir que, ao final do
sidade de que as decisões pedagógi- Ensino Fundamental, o estudante pau-
cas promovam o desenvolvimento de lista se constitua como cidadão autô-
competências necessárias ao pleno nomo, capaz de interagir de maneira
CURRÍCULO

desenvolvimento dos estudantes. crítica e solidária, de atuar de manei-


Reiterando os termos da BNCC ra consciente e eficaz nas ações que
(2017), o Currículo Paulista define com- demandam análise criteriosa e na to-
petência como “a mobilização de mada de decisões que impactam o
conhecimentos (conceitos e procedi- bem comum, de buscar e analisar cri-
mentos), habilidades (práticas, cog- ticamente diferentes informações e ter
nitivas e socioemocionais), atitudes e plena consciência de que a aprendi-
valores para resolver demandas com- zagem é demanda para a vida toda.

24
O compromisso com a Na Geografia, por exemplo, é co-
alfabetização, o letramento mum o uso do termo alfabetização
e os multiletramentos em cartográfica para referir-se a um con-
todas as áreas do junto de saberes e de fazeres rela-
conhecimento cionados a noções básicas, como o
reconhecimento de área e sua repre-
No Currículo Paulista, a alfabetiza- sentação, identificação da visão ver-
ção é central na aprendizagem das tical e oblíqua presentes em mapas,
crianças, uma vez que supõe um con- da linha, do ponto, da escala da pro-
junto de habilidades e competências porção, a leitura de legendas, o re-
fundantes, que se configuram como conhecimento de imagens bidimen-
andaimes para as aprendizagens sionais e tridimensionais, a orientação
posteriores. e a utilização e leitura dos pontos de
É necessário frisar que o Estado de referências, entre outros, fundamen-
São Paulo tem como meta a comple- tais para desenvolver a autonomia na
ta alfabetização de todas as crianças leitura e na produção de representa-
paulistas, até que completem sete ções do espaço.
anos, ou seja, no final do 2º ano do En- A Matemática utiliza o termo “alfa-
sino Fundamental. A alfabetização é betização matemática” para desig-
aqui entendida como aprendizagem nar os saberes essenciais em relação
da leitura, ou seja, o desenvolvimento à capacidade de ler e escrever em

APRESENTAÇÃO
da capacidade de compreender e Matemática, como a compreensão e
analisar criticamente diferentes gêne- apropriação do Sistema de Nume-
ros que circulam em diferentes esferas ração Decimal (SND), tão essencial
da atividade humana em diversas lin- para o desenvolvimento de outros
guagens, bem como a aquisição da conhecimentos relacionados a essa
escrita alfabética. área do conhecimento.
Trata-se de um compromisso público A Alfabetização Científica refere-se
pactuado entre todas as redes, para ao desenvolvimento de procedimen-
que todos os esforços nos dois primeiros tos e conhecimentos necessários para
anos do Ensino Fundamental se con- a pesquisa, a comunicação oral ou
centrem na garantia de amplas oportu- por meio de textos escritos em lingua-
nidades para que as crianças se apro- gem verbal, multimodais ou multisse-
priem do sistema de escrita alfabética mióticos das aprendizagens e conclu-
de modo articulado ao desenvolvimen- sões durante e ao final dos processos
to de outras habilidades de leitura e de de pesquisa.
escrita e ao seu envolvimento em práti- O letramento e o multiletramento ga-
cas diversificadas de letramentos. rantem a participação dos estudantes
Vale destacar que a alfabetização nas práticas sociais mediadas pela lei-
não se restringe apenas à apropria- tura e a escrita e os habilitam também
ção da palavra escrita, mas desig- na a produzirem textos que envolvem as
um conjunto de saberes e fazeres linguagens verbal, a não-verbal e a
específicos e fundamentais para o multimodal, presentes nos diferentes
desenvolvimento cognitivo e para as gêneros que circulam nas mais diferen-
aprendizagens posteriores. tes esferas da atividade humana.
vamente competências e habilidades
O estímulo e o apoio à
relativas à autoria e ao protagonismo,
construção do Projeto de
inclusive em relação as escolhas que
Vida dos estudantes
possam convergir para a construção
de seu Projeto de Vida. É preciso ain-
Como na BNCC, a Competência
da que a escola, no processo de am-
Geral 6 do Currículo Paulista refere-se
pliar e consolidar a autonomia dos es-
à necessidade de que os estudantes
tudantes, amplie as situações em que
paulistas sejam apoiados na constru-
COLABORATIVA

estes possam fazer escolhas — na deli-


ção de seu projeto de vida, o que
mitação de projetos, nas definições re-
supõe que precisam ter condições e
lativas à organização do espaço e dos
espaços para refletir sobre seus objeti-
tempos escolares, entre outros.
vos, aprender a planejar, a definir me-
A construção de um Projeto de Vida
tas, a se organizar para alcançá-las
não deve seguir um roteiro fe- chado,
— com autoconfiança, persistência,
hermético, nem se limitar ao âmbito
determinação e esforço.
do estudo e do trabalho. Ao contrário,
Dessa maneira, o Currículo Paulista
deve dar-se em um pro- cesso flexível,
evidencia a necessidade de que os
que permita reflexões e revisões
CONSTRUÇÃO

estudantes, ao longo da escolaridade


constantes, sempre conec- tado com
básica — em especial nos Anos Finais
a história pessoal de cada estudante,
do Ensino Fundamental —, possam
o contexto social e históri- co de sua
desenvolver um Projeto de Vida indi-
vivência e em articulação com suas
vidualizado, que lhes permita identi-
expectativas relativas tam- bém à
ficar suas aspirações, bem como as
adoção de estilos de vida, posturas e
potencialidades e desafios para con-
hábitos saudáveis, susten- táveis e
cretizá-las.
UMA

éticos.
A chance de um estudante construir
Assim, esse processo deve ser apoia-
um projeto de vida que atenda às suas
do pelo conjunto de práticas escola-
aspirações está diretamente relacio-
res, considerando como centrais o pro-
nada às oportunidades para o desen-
PAULISTA:

tagonismo e a formação integral dos


volvimento do autoconhecimento —
estudantes. É possível que este proces-
sem o que não teria condições para
so possa contar com a tutoria de pro-
identificar suas demandas pessoais
fessores e, também, de estudantes dos
— e, também, para que desenvolva e
Anos Finais do Ensino Fundamental e,
exercite a autoria e o protagonismo —
ainda, do Ensino Médio, quando isto
sem o que seria muito difícil planejar,
for possível e pertinente.
buscar soluções e readequar estraté-
CURRÍCULO

gias e intervenções na busca da exe-


Tecnologia digital:
cução de seu projeto.
o estudante como
Assim, embora previsto na BNCC
consumidor e produtor de
para o desenvolvimento nos Anos Finais
tecnologia
do Ensino Fundamental, é desejável —
na Educação Infantil e nos Anos Ini-
A forte presença da tecnologia na
ciais do Ensino Fundamental — investir
vida de todos tem ressignificado o co-
em práticas que concorram para que
tidiano, alterado práticas, modos de
os estudantes desenvolvam progressi-

26
interação, as maneiras como executa- • buscar dados e informações de
mos as mais variadas tarefas. A leitura forma crítica nas diferentes mídias,
e a escrita vêm ocupando novas pla- inclusive as sociais, analisando as
taformas, novos canais de circulação. vantagens do uso e da evolução da
As tecnologias em geral e as lingua- tecnologia na sociedade atual,
gens — as digitais em particular — al- como também seus riscos poten-
cançam crianças e adolescentes no ciais;
modo como concebem seus proces- • apropriar-se das linguagens da cul-
sos pessoais de aprendizagem. tura digital, dos novos letramentos e
O papel da escola, sintonizada com dos multiletramentos para explorar
as novas formas de produção do e produzir conteúdos em diversas
conhecimento na cultura digital, mídias, ampliando as possibilidades
consiste em inserir, de maneira eficaz, de acesso à ciência, à tecnologia,
os estudantes das diferentes etapas à cultura e ao trabalho;
de ensino nas mais diferentes culturas • usar diversas ferramentas de softwa-
requeridas pela sociedade do conhe- re e aplicativos para compreender
cimento. Assim, além do letramento e produzir conteúdos em diversas
convencional, os multiletramentos e os mídias, simular fenômenos e pro-
novos letramentos se fazem neces- cessos das diferentes áreas do co-
sários para a formação integral dos nhecimento, e elaborar e explorar
estudantes e, dessa forma, para a in- diversos registros de representação

APRESENTAÇÃO
serção nas culturas: letrada, artística, matemática; e
do movimento, científica, popular, di- • utilizar, propor e/ou implementar so-
gital, entre outras. luções (processos e produtos) envol-
É preciso considerar que o uso das vendo diferentes tecnologias para
Tecnologias Digitais de Informa- ção e identificar, analisar, modelar e so-
Comunicação (TDIC) envolve postura lucionar problemas complexos em
ética, crítica, criativa, res- ponsável. diversas áreas da vida cotidiana,
Essa postura precisa ser trabalhada explorando de forma efetiva o racio-
na escola associada ao cínio lógico, o pensamento compu-
desenvolvimento de competências e tacional, o espírito de investigação e
habilidades voltadas à resolução de a criatividade.
situações problema, ao estímulo ao
protagonismo e à autoria. O processo de avaliação a
Para ampliar e ressignificar o uso das serviço das aprendizagens
tecnologias e assegurar que os estu- de todos os estudantes
dantes saibam lidar com a informação
cada vez mais disponível, o Currículo O Currículo Paulista parte do pressu-
Paulista contempla essa temática nos posto de que a avaliação, no âmbito
vários componentes curriculares des- escolar, deve ser encarada como um
de os Anos Iniciais do Ensino Funda- recurso pedagógico que permite aos
mental. Dessa maneira, pretende-se professores, gestores e demais profis-
possibilitar o desenvolvimento de com- sionais da educação acompanhar a
petências e habilidades que permitam progressão das aprendizagens, ofe-
aos estudantes: recendo subsídios para a análise do
próprio processo de ensino. Dessa ção, na seção 11, artigo 31, que diz que
maneira, os resultados dos processos “[…] a avaliação far-se-á median- te o
avaliativos devem concorrer para que acompanhamento e registro do seu
todos os estudantes avancem em suas desenvolvimento, sem o objetivo de
aprendizagens e para que os promoção, mesmo para o acesso ao
professores façam eventuais ajustes Ensino Fundamental”. Como exem- plo
em suas práticas para garantir a qua- de registros, podemos citar: relató-
lidade dessas aprendizagens. rios, fotografias, filmagens, produções
COLABORATIVA

Sob essa perspectiva, a avaliação infantis, diários, portfólios, murais, entre


produz informações valiosas no que outros.
diz respeito à aprendizagem dos estu- No Ensino Fundamental, a avalia-
dantes, às necessidades de recupera- ção pode ser realizada a partir da uti-
ção e de reforço das aprendizagens, à lização de outras estratégias, como,
própria prática em sala de aula, per- por exemplo, da observação direta,
mitindo adequações e mudanças me- dos exercícios, das provas, da realiza-
todológicas. ção de pesquisas, entre tantas outras.
Desta forma, avaliar demanda um A avaliação deve, de fato, acompa-
olhar atento do professor em relação nhar, de forma processual, a apren-
CONSTRUÇÃO

aos avanços, assim como pensar em dizagem do estudante e possibilitar a


instrumentos pelos quais possa, de reflexão sobre as práticas planejadas
fato, diagnosticar as aprendizagens pelos professores.
dos estudantes e seus níveis de profi- A multiplicidade de estratégias e
ciência a respeito do que lhes foi en- instrumentos de avaliação pode ofe-
sinado e planejar ações necessárias recer indicadores importantes para a
para que todos possam aprender. gestão pedagógica em sala de aula,
UMA

Assim, a avaliação permeia o proces- como também para a gestão esco- lar
so do ensino e da aprendizagem, tra- e a elaboração de políticas públi- cas,
zendo subsídios para a revisão do Plano permitindo o monitoramento e o
de Ensino a partir do acompanhamen- acompanhamento das aprendiza-
PAULISTA:

to do processo integral do desenvolvi- gens essenciais que estão sendo asse-


mento de cada estudante, a tempo de guradas a todos estudantes paulistas.
assegurar a todos as competências
gerais ao final da Educação Básica. ESTRUTURADO
A avaliação integra e constitui um C U R R Í C U LOPAU L I STA
espaço crítico-reflexivo da prática do-
cente. Deve garantir coerência com os Os princípios e características pró-
CURRÍCULO

princípios pedagógicos que orientam o prios da Educação Infantil, bem como


desenvolvimento pleno dos estudantes. das áreas de conhecimento e com-
No processo avaliativo, é necessário ponentes curriculares do Ensino Fun-
que se considerem as aprendizagens damental estão apresentados em tex-
prescritas no Currículo Paulista. Na tos introdutórios próprios, que lançam
Educação Infantil, a avaliação deve luz sobre aspectos fundamentais das
ser realizada por meio de observações aprendizagens em cada momento da
e dos mais diversos registros, conforme Educação Básica, bem como articu-
a Lei de Diretrizes e Bases da Educa- lações importantes entre as etapas e

28
entre as áreas de conhecimento, a fim motivem e engajem cada estudante
de demonstrar a unidade e a integrali- nas aprendizagens, tendo como refe-
dade do Currículo. rência a sociedade e a cultura digital
Para apresentar e destacar os cam- na qual estão inseridos, proporcionan-
pos de experiência na Educação do uma relação de ensino e aprendi-
Infantil e as habilidades no Ensino zagem no contexto em que elas de-
Fundamental, foram estruturados os vem ocorrer.
organizadores curriculares. O orga- É importante destacar que, por ser
nizador busca, por meio da apresen- um referencial para todas as redes e
tação das aprendizagens esperadas escolas do território do Estado de São
em cada etapa do ensino, exemplifi- Paulo, o Currículo Paulista possui seus
car, conectar e tornar o contexto da organizadores curriculares estruturados
aprendizagem mais significativo, fun- por ano de escolaridade em todos os
damentando-se nas realidades do ter- componentes do Ensino Fundamental.
ritório paulista e do tempo nos quais as Os objetivos de aprendizagem e de-
aprendizagens devem ocorrer. senvolvimento na etapa da Educação
Especificamente no Ensino Funda- Infantil e as habilidades na etapa do
mental, a perspectiva interdisciplinar ou Ensino Fundamental são acompanha-
aprofundada dos objetos do conhe- dos por códigos alfanuméricos que
cimento e indicações sobre o uso de os identificam. A estrutura dos códi-
metodologias e estratégias didático-pe- gos de referência dos objetivos de

APRESENTAÇÃO
dagógicas diversificadas estão apre- aprendizagem e desenvolvimento e
sentadas na escrita das habilidades, de das habilidades da BNCC foi mantida,
forma a garantir a equidade, igualda- para que, em caso de necessidade,
de e protagonismo dos estudantes, por seja possível observar sua correlação
meio da progressão de aprendizagens e com os objetivos de aprendizagem e
do desenvolvimento integral. desenvolvimento e as habilidades do
Também se observa que as habili- Currículo Paulista.
dades indicam possibilidades de prá- Assim, a estrutura do código segue
ticas, situações e procedimentos que as normativas abaixo:

EI 02 TS 01
O primeiro par de letras indica a O último par de números indica a
etapa de Educação Infantil. posição do objetivo de
aprendizagem e desenvolvimento
na numeração sequencial de
cada grupo/faixa etária proposto
O primeiro par de números indica o na BNCC
grupo por faixa etária:

01 = Bebês (zero a 1 anos e 6 meses) O segundo par de letras indica o campo de experiência:
02 = Crianças bem pequenas
(1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) EO = O eu, o outro e o nós
03 = Crianças pequenas CG = Corpo, gestos e movimentos
(4 anos a 5 anos e 11 meses) TS = Traços, sons, cores e formas
EF = Escuta, fala, pensamento e imaginação
ET = Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

Código alfanumérico para a Educação Infantil


EF 03 CI 10 B * A existência do asterisco
representa que essa habili-
O primeiro par de letras indica a dade foi criada para o
etapa de Ensino Fundamental. Currículo Paulista

Ex: O código EF03CI10*, o * -


indica que a habilidade não
O primeiro par de números existia na BNCC e foi criada
indica o ano (01 a 09) a para o Currículo Paulista
que se refere a habilidade,
COLABORATIVA

ou, no caso de Língua O segundo par de A existência de letra após o


Portuguesa, Arte e letras indica o número da habilidade representa
Educação Física, o bloco componente que essa habilidade foi
de anos como segue: curricular: desdobrada a partir de uma
habilidade da BNCC.
Língua Portuguesa / Arte AR = Arte
15 = 1ª ao 5ª ano CI = Ciências
Ex: O código EF03CI10B, indica EF -
69 = 6ª ao 9ª ano EF = Educação Física Ensino Fundamental; 03 - 3ª ano; CI
ER = Ensino Religioso - Ciências da Natureza; 10 -
Língua Portuguesa / GE = Geografia Número da habilidade; B - indica
Educação Física HI = Historia
que é um desdobramento da
12 = 1ª ao 2ª ano LI = Língua Inglesa
habilidade de Ciências EF03CI10
35 = 3ª ao 5ª ano LP = Língua Portuguesa
67 = 6ª ao 7ª ano MA = Matemática
89 = 8ª ao 9ª ano O último par de números indica a posição
da habilidade na numeração sequencial
do ano ou do bloco de anos conforme
CONSTRUÇÃO

apresentado na BNCC

Código alfanumérico para o Ensino Fundamental

Algumas habilidades da BNCC foram Paulo e a União Nacional dos Dirigen-


desmembradas, neste caso foi acres- tes Municipais de Educação de São
centada uma letra ao final do código. Paulo com esta publicação, buscam
UMA

Por exemplo: o código EF03CI03B, indi- incentivar a comunidade escolar para


ca EF- Ensino Fundamental; 03 - ano; CI o desenvolvimento de compe- tências
- Ciências; 03- Número da habilidade; e habilidades de forma refleti- da e
B – indica que é um desdobramento estruturada, orientada a atender as
PAULISTA:

da habilidade EF03CI03 de Ciências demandas do nosso tempo e pro-


Para as habilidades criadas espe- mover politicas publicas capazes de
cificamente para o Currículo Paulista, apoiar a comunidade escolar para
manteve-se a mesma normativa do uma Educação Básica significativa
código alfanumérico acrescida de um para todos.
asterisco ao final, indicando que Por fim, esperamos que o Currículo
aquela habilidade não tem corres- Paulista possa, mais do que orientar e
CURRÍCULO

pondência na BNCC. inspirar o trabalho pedagógico, ser um


Isto posto, ressaltamos que a Secre- instrumento de apoio e reflexão na
taria da Educação do Estado de São Educação Básica.

30
EDUCAÇÃO
INFANTIL
I DE NTI DADE E ciedades filantrópicas e tinham como
F I NALIDADE DA objetivo suprir as necessidades advin-
E D U CAÇÃ O I N F A N T I L das da pobreza (KUHLMANN, 2001).
Em 1964 foi criada a Fundação Na-
História da Educação Infantil cional de Bem-Estar do Menor (FUNA-
no Estado de São Paulo BEM), tendo como proposta uma edu-
cação compensatória, que buscava a
Recuperar a história da Educação In- redução do fracasso escolar das
fantil no Brasil contribui para compreen- crianças das classes desfavorecidas. O
der o que a Base Nacional Comum projeto continuou na década de 1970,
Curricular (BNCC) representa em termos com a atuação da Legião Brasi- leira
de direito à criança para esta etapa da de Assistência.
educação. Saber de onde partimos, A primeira ação voltada à infância
onde estamos e aonde queremos che- em âmbito estadual é promovida em
gar possibilita traçar novos caminhos. 1966. Sem abandonar totalmente os
Nos anos 1930, já existiam no Bra- sil princípios higienistas e assistencialis-
instituições públicas de proteção à tas, é defendido no I Seminário sobre
criança, mas foi na década de 1940 Creches no Estado de São Paulo o

INFANTI L
que as ações governamentais se efeti- conceito de creche como “um servi-
varam com um foco na filantropia, no ço que oferece um potencial capaz
higienismo, na puericultura, vertentes de garantir o desenvolvimento infantil,
vinculadas às questões de cuidado e compensando as deficiências de um
saúde às crianças. As creches eram meio precário próprio das famílias de
planejadas com rotinas de triagem, classe trabalhadora” (HADDAD, 1990,
lactário, enfermagem e preocupação p.109). Nesse evento, realizado pela

EDUCAÇÃO
com a higiene do ambiente físico (OLI- Secretaria do Bem-Estar Social, a cre-
VEIRA, 2005). che é apresentada como instituição
Com relação ao Estado de São Pau- de atenção à infância capaz de aten-
lo, conforme Andrade (2010), as esco- der aos filhos da mãe trabalhadora,
las maternais foram regularizadas em que tem como objetivo a promoção
1925 por meio de um decreto estadual. da família e a prevenção da margina-
Posteriormente, em 1935, quando Má- lidade, mas quer sobretudo sensibilizar
rio de Andrade dirigia o Departamento a sociedade civil para a qualidade do
de Cultura do município de São Paulo, atendimento ofertado às crianças.
foram criados os parques infantis nos Buscando essa qualificação, a Secre-
bairros operários que atendiam crian- taria passa a defender a necessidade
ças de diferentes grupos etários em de contar com profissionais especiali-
horário contrário ao da escola para zados na área do desenvolvimento e
atividades recreativas. Nessa época, educação infantil - do Serviço Social,
os interesses da burguesia, dos traba- da Psicologia, da Pedagogia e de ou-
lhadores e do Estado fomentaram po- tras áreas afins - para pensar e realizar
líticas públicas que regulamentaram o o trabalho nas creches. Contudo, in-
atendimento à infância. fluenciados pelo tecnicismo, esses pro-
Na década de 1950, a maioria das fissionais, especialmente os do Serviço
creches era de responsabilidade de so- Social, mantêm um olhar técnico para
o trabalho que prioriza as famílias mais lheres, apresentavam várias reivindica-
do que as crianças. ções aos poderes públicos. Represen-
Na década de 1970, com a promul- tando uma luta por direitos sociais e
gação da Lei nº 5.692, de 1971, uma cidadania, tais movimentos resultaram
das normativas federais define a fun- na conquista da creche como um di-
ção social da Educação Infantil e re- reito das crianças e da mulher traba-
conhece sua importância como eta- lhadora (MERISSE, 1997).
pa educacional, conforme se lê no A Constituição Federal de 1988 rati-
COLABORATIVA

capítulo 6, artigo 61, da referida lei: “Os fica à criança de 0 a 6 anos o direito
sistemas de ensino estimularão as de frequentar creches e pré-escolas.
empresas que tenham em seus servi- Com a chegada da Lei de Diretrizes e
ços mães de menores de sete anos a Bases da Educação Nacional (Lei nº
organizar e manter, diretamente ou em 9.394 de 20 de dezembro de 1996), a
cooperação, inclusive com o Po- der Educação Infantil é integrada à Edu-
Público, educação que preceda o cação Básica.
ensino de 1º grau”. Em 2006, a LDB passa por altera-
Em 1981, com a criação do Progra- ções e reduz o período da Educação
ma Nacional da Educação Pré-esco- Infantil para 0 a 5 anos em razão da
CONSTRUÇÃO

lar, elaborado pelo MEC/COEPRE/Se- ampliação do Ensino Fundamental


cretarias de Educação e pelo Mobral, para 9 anos. Em 2013 é regulamenta-
observa-se um movimento inicial para da a Lei nº 12.796/2013, que inclui na
a educação das infâncias, embora LDB a obrigatoriedade da matrícula
esta não estivesse ainda sendo trata- de todas as crianças de 4 e 5 anos na
da como força constitucional. O Pro- Educação Infantil.
grama reconhecia a relevância de Nesse percurso histórico de avan-
UMA

ações voltadas à infância frente ao ços e conquistas da Educação Infan-


impacto que esta tem no desenvolvi- til brasileira, em dezembro de 2017 é
mento do ser humano. homologada a Base Nacional Co-
mum Curricular (BNCC), atendendo à
PAULISTA:

[...] A educação pré-escolar é Constituição Federal/88 e a LDB/96 e


agora considerada como a contemplando em seus princípios as
primeira fase da educa- ção, Diretrizes Curriculares Nacionais da
pois, estabelece a base de Educação Infantil (DCNEI, Resolução
todo processo educativo, que CNE/CEB nº 5/2009).
consiste em a pessoa fa- zer-se Como desdobramento desse pro-
progressiva e perma- cesso, a construção do Currículo Paulis-
CURRÍCULO

nentemente conquistando-se ta para a Educação Infantil traz como


a si mesma, integrando-se ao premissas o binômio educar e cuidar,
grupo social, delineando o seu as interações e brincadeiras e a garan-
presente e criando o seu futu- tia dos direitos de aprendizagem e de-
ro. (BRASIL, 1981, p.5) senvolvimento das crianças – conviver,
brincar, participar, explorar, expressar e
Em São Paulo, a década de 1980 foi conhecer-se, contempladas na BNCC.
marcada por movimentos pró-creches No cenário estadual, de acordo com
que, influenciados pela luta das mu- a Pesquisa Nacional por Amostra Domi-

34
ciliar (PNAD), são atendidas aproxima- preciso falar sobre infâncias no plural,
damente 40% das crianças na creche respeitando a diversidade das culturas
e cerca de 93% das crianças na pré-es- locais. Assim,
cola, dados que apontam para a ne-
cessidade de políticas públicas volta- [...] os novos conhecimentos
das a essa etapa da Educação Básica, oriundos de diversas áreas do
como forma de atendimento à meta 01 conhecimento, têm paulati-
do Plano Nacional de Educação (PNE, namente reforçado e com-
de 25 de junho de 2014), que versa so- plementado a concepção de
bre a universalização da pré-escola e criança competente, ressal-
da ampliação na oferta de creche. tado as suas possibilidades de
O Estado de São Paulo é constituído estabelecer relações e levan-
por uma população representativa de tar hipóteses explicativas, de se
diversas regiões do país. Tal especifici- comunicar, de criar e manter
dade evidencia a necessidade de se vínculos interpessoais, construir
considerar a diversidade cultural no saberes e culturas, etc. Assim, a
momento da construção do Currícu- lo criança passou a ser consi-
Paulista. Como previsto na LDB, os derada como cidadã, sujeito

INFANTI L
municípios têm autonomia para definir de direitos, pessoa com agên-
as políticas públicas que viabilizem a cia. É nesse contexto que cria
oferta e o acesso a um atendimento as condições para ouvi-las.
de qualidade, de forma a respeitar o (CRUZ, 2008, p.77)
contexto social, histórico e cultural em
que estão inseridos. Do ponto de vista do desenvolvi-
Nessa perspectiva, coube a esse cur- mento, a infância caracteriza-se por

EDUCAÇÃO
rículo assegurar princípios para o atendi- intensos processos cognitivo, físico, so-
mento à criança pequena nas creches cial, afetivo, cultural e linguístico. Essa
e na pré-escola, instituições que devem fase da vida não pode ser vista como
acolhê-la e partilhar com sua família e/ estanque, mas sim como processo que
ou responsáveis os cuidados a que tem produz marcas constitutivas da subje-
direito na infância — com seu corpo e tividade, instituindo modos de ser, de
pensamento, seus afetos e sua imagi- estar e de agir no mundo.
nação — e garantir as aprendizagens As Diretrizes Curriculares Nacionais
essenciais, respeitando a história cons- da Educação Infantil (2009) ratificam
truída no ambiente familiar e/ou na co- a visão da criança compreendida
munidade em que vive. como sujeito histórico e de direitos
que, nas interações e práticas do co-
Concepção de Infância e tidiano, vivencia e constrói sua iden-
Criança tidade pessoal e coletiva; brinca,
imagina, fantasia, aprende, observa,
A infância não se refere apenas a experimenta, narra, questiona e cons-
um tempo cronológico, a uma etapa trói sentido sobre a natureza e a so-
de desenvolvimento, mas, também, a ciedade, produzindo cultura.
um lugar social e simbólico construí- do Nesse sentido, é irrefutável a relevân-
nas diferentes culturas. Por isso, é cia da Educação Infantil como tempo
de vivência das infâncias, como forma ciando os conhecimentos que os ha-
de potencializar a formação integral bilitem a ser para a criança um eficaz
das crianças, apoiando seu processo mediador do seu processo formativo,
de desenvolvimento, visto que desde o que envolve aprendizagem, desenvol-
nascimento a criança atribui signifi- vimento e vida.
cado à sua experiência, ampliando Atualmente, a neurociência tem
gradativamente sua curiosidade e contribuído muito com as ciências da
suas inquietações com a mediação educação. Segundo Houzel (2005)
COLABORATIVA

das orientações, materiais, espaços e aproximadamente 90% das conexões


tempos que organizam as diversas si- cerebrais são estabelecidas de zero a
tuações de aprendizagem. De acordo seis anos. Nessa fase, são formadas as
às Diretrizes Curriculares Nacionais Ge- bases para as capacidades físicas,
rais da Educação Básica: intelectuais e emocionais. Assim, po-
demos potencializar esse desenvol-
O período de vida atendido vimento promovendo experiências
pela Educação Infantil carac- lúdicas e estabelecendo interações
teriza-se por marcantes aquisi- sociais que impulsionem a atividade
ções: a marcha, a fala, o contro- cerebral. Isso evidencia que o con-
CONSTRUÇÃO

le esfincteriano, a formação da texto, associado às estratégias ade-


imaginação e da capacidade quadas a cada fase, auxilia na re-
de fazer de conta e de repre- modelação do cérebro, a chamada
sentar usando diferentes lingua- plasticidade cerebral.
gens. Embora nessas aquisições
a dimensão orgânica da crian- Função social da instituição
ça se faça presente, suas capa- de Educação Infantil
UMA

cidades para discriminar cores,


memorizar poemas, representar A instituição de Educação Infantil,
uma paisagem através de um responsável pela primeira etapa de
desenho, consolar uma criança Educação Básica, visa a atender as
PAULISTA:

que chora, etc. não são consti- especificidades da criança pequena


tuições universais biologicamen- sem, contudo, ser preparação para o
te determinadas e esperando o Ensino Fundamental.
momento de amadurecer. Elas Assim, contrapondo-se à ideia de
são histórica e culturalmente preparatória, essa etapa exige priorizar
produzidas nas relações que es- as interações e as brincadeiras como
tabelecem com o mundo ma- eixos estruturantes para a organização
CURRÍCULO

terial e social mediadas por par- de tempos e espaços, de modo a ga-


ceiros mais experientes. (BRASIL, rantir experiências ricas para a apren-
2013, p.86) dizagem, o que não combina com a
proposição de atividades estanques,
Nota-se que a criança de 0 a 6 anos fragmentadas.
é complexa, desafiadora, surpreen- Uma instituição de Educação In-
dente e exuberante. Na Educação fantil que prioriza as interações e a
Infantil, várias ciências devem concor- brincadeira tem a prática de ouvir as
rer para repertoriar o professor, propi- crianças, por exemplo, sobre como

36
podem ser dispostos os brinquedos no tes contextos sociais. A indissociabilida-
parque, como deve ser organizada a de do cuidar e do educar demanda
biblioteca, os espaços, a adequação diversas ações das instituições públicas,
e disposição das mobílias. Assim, abre de maneira especial, dos equipamen-
espaços e possibilidades para que as tos públicos da comunidade onde a
crianças participem nas diversas de- escola está inserida; e prevê uma articu-
cisões, inclusive no planejamento da lação orquestrada, na qual diferentes
gestão da escola e das atividades pro- agentes tecem, por meio das suas atua-
postas pelo educador (BRASIL, 2017). ções, uma rede de proteção à infância.
É importante destacar que a aten- É desejável que a ação intersetorial
ção ao que a criança fala não se en- esteja explicitada no projeto político
cerra na linguagem verbal, mas esta pedagógico da escola considerando
deve considerar as sutilezas das for- o contexto local, uma vez que, confor-
mas de comunicação dos bebês e das me afirmado nos Parâmetros Nacionais
crianças, como afirma Loris Mala- de Qualidade da Educação Infantil
guzzi, revelado no livro As cem lingua- (PNQEI, 2006), “a proteção integral das
gens da criança: “[...] A criança tem crianças extrapola as funções educati-
cem mãos, cem pensamentos, cem vas e de cuidado e deve ser articulada

INFANTI L
modos de pensar, de jogar e de falar por meio de ações que integrem as po-
[...]” (EDWARDS, et al, 1999, p.5). Des- líticas públicas intersetoriais”.
te modo, cabe ao professor ouvir não
apenas com ouvidos, mas com olhar Papel dos profissionais da
responsivo, observando as expressões instituição de Educação
de cada criança, acolhendo e inferin- Infantil
do as necessidades e interesses dela a

EDUCAÇÃO
partir do que observa. A instituição de Educação Infan- til
As crianças precisam ser conside- está centrada no atendimento aos
radas também quanto à disposição e bebês e às crianças, que estão sob a
às quantidades de mobiliário da sala, responsabilidade dos adultos com os
levando em conta suas especi- quais estabelece vínculos estáveis e
ficidades e a necessidade de movi- seguros, como os professores e cui-
mentar-se, explorar diferentes espa- dadores, bem como daqueles com os
ços, criar cenários, brincar junto com quais interagem ao longo da rotina,
outras crianças. como os responsáveis pela limpeza,
Em vista disso, a BNCC, como polí- pela alimentação, pela segurança,
tica pública, elege como núcleo da pela secretaria, pela gestão da institui-
nova Educação Infantil as crianças e ção, dentre outros.
suas experiências, assegurando-lhes o Nesse sentido, é essencial que todos
direito de aprender e se desenvolver. os profissionais conheçam as especi-
ficidades da faixa etária atendida, a
O diálogo da Educação fim de compreender a importância de
Infantil com outros setores suas ações em favor da criança, de
modo a zelar e contribuir efetivamen-
Pensar o desenvolvimento integral da te com a qualidade do atendimento
criança requer considerá-la nos diferen- prestado. Assim, também, é relevan-
te cuidar das narrativas por meio dos Para realizar plenamente o trabalho
quais nos dirigimos às crianças, nas di- como professor de Educação Infan- til,
ferentes situações do cotidiano, com- é imprescindível aprender a inter-
preendendo esses momentos como pretar os processos contínuos e com-
referências de práticas sociais, que preender as percepções, as ideias e
precisam ser apresentados de modo os pensamentos das crianças sobre as
ético e empático, cientes de que as ações dos adultos e de seus pares. As-
crianças aprendem não apenas pelo sim, os professores devem estar atentos
COLABORATIVA

que lhe falamos, mas que observam, e conscientes sobre os interesses que
replicam e reinventam o que fazemos. surgem no decorrer do dia, durante as
Por fim, é importante ressaltar que brincadeiras, e saber correlacioná-los
todos os profissionais que atuam dire- aos objetivos de aprendizagem, con-
ta ou indiretamente na Educação in- ferindo sentido pedagógico às suas
fantil, assim como nas demais etapas próprias intervenções.
da Educação Básica, que de algum Os professores devem também co-
modo participam do processo apren- nhecer as bases científicas do desenvol-
dizagem e desenvolvimento da crian- vimento da criança nas diferentes fases,
ça, ou que deem suporte pedagógi- de bebês a crianças pequenas, com-
CONSTRUÇÃO

co, tornam-se corresponsáveis pela preendendo que as ações de educar e


formação integral da criança, sendo cuidar são práticas indissociáveis.
assim considerados educadores. Também é importante garantir aos
professores que continuem seu proces-
Papel do professor de so de aperfeiçoamento, de forma a ir
Educação Infantil além da formação inicial, assegurando
formação continuada em seus espa-
UMA

Os professores da Educação Infan- til ços de trabalho, a fim de potencializar


devem priorizar o protagonismo da a reflexão sobre as práticas pedagógi-
criança. Para tanto, precisam praticar cas e construir um olhar criterioso sobre
a escuta ativa e a mediação do pro- a aprendizagem e o desenvolvimento
PAULISTA:

cesso de aprendizagem e desenvolvi- das crianças. Para tanto, os professores


mento, fazendo com que as ações do precisam ser pesquisadores das práti-
cotidiano e do imaginário (faz de con- cas pedagógicas, compreendendo a
ta) se abram, intencionalmente, como necessidade de planejar com base no
um mapa de possibilidades educacio- conhecimento específico sobre cada
nais, criando oportunidades, situações, faixa etária, garantindo os objetivos de
propondo experiências que ampliem aprendizagem e desenvolvimento e or-
CURRÍCULO

os horizontes culturais, artísticos, científi- ganizando os tempos, espaços e mate-


cos e tecnológicos das crianças. riais adequados à cada proposta.
Dessa forma, é preciso compreen- Para que os objetivos sejam atingi-
der seu papel fundamental no desen- dos, os professores necessitam ser exí-
volvimento das crianças: sua intencio- mios observadores e fazer diferentes
nalidade educativa se expressa nas registros sobre o que observam. É o que
atividades propostas e na gestão de pode dar sustentação às avaliações, à
ambientes que promovam as intera- reflexão sobre a aprendizagem e,
ções e a brincadeira. então, às propostas para (re)encami-

38
nhamentos que garantam aprofunda- condições para que a criança usufrua
mento no domínio das competências do direito de aprender e se desenvolva
e habilidades previstas para a fase. convivendo, brincando, participando,
Por fim, é importante compreender explorando, expressando e conhecen-
como se dá essa relação do cuidar e do-se em contextos culturalmente signi-
educar, considerada imprescindí- vel ficativos para ela.
para a construção dos saberes, a Com isso, a creche e a pré-escola
constituição do sujeito, a aprendiza- precisam se organizar como espaços
gem e o desenvolvimento, cientes de de acolhimento, descobertas, intera-
que o espaço e o tempo vividos pela ções e brincadeira, com condições
criança demandam intervenções res- que favoreçam o desenvolvimento
ponsivas dos professores, que devem pleno, num ambiente educativo de
planejar vivências e ampliar as expe- qualidade, que contribua significati-
riências a partir dos interesses e das vamente para a construção da apren-
necessidades das crianças. dizagem de todas as crianças.

Concepção de Currículo Projeto Político Pedagógico


para Educação Infantil

INFANTI L
Os projetos políticos pedagógicos
O Parecer CNE/CEB nº 20/2009 afir- revelam as concepções e as práticas
ma que o currículo da Educação In- de cada rede e, mais especificamen-
fantil é concebido como um conjunto te, explicitam a identidade da unidade
de práticas que buscam articular as de educação infantil que, presente em
experiências e os saberes das crianças um determinado contexto social, deve
com os conhecimentos que fazem atender aos anseios da comunidade

EDUCAÇÃO
parte do patrimônio cultural, artístico, onde está inserida.
científico e tecnológico. Tais práticas Assim, como ponto de partida, a
são efetivadas por meio de relações instituição de Educação Infantil deve
sociais que as crianças desde bem pe- construir seu projeto político peda-
quenas estabelecem com os professo- gógico considerando os processos
res e com as outras crianças, afetando democráticos e participativos, tendo
a construção de suas identidades. como instrumentos possíveis a avalia-
No planejamento do currículo devem ção institucional com a participação
ser levadas em conta as possibilidades das crianças, da equipe da escola,
de descobertas, as potencialidades e das famílias.
as genialidades das crianças, median- Deste modo, os anseios da comu-
te o acolhimento genuíno de suas es- nidade escolar são acolhidos, orga-
pecificidades e interesses singulares. nizados e significados por meio do
Isso demanda da instituição de Educa- currículo que, contextualizado, deve
ção Infantil a promoção de experiên- contemplar os diferentes tempos, es-
cias lúdicas e significativas, que de fato paços e a cultura local, com vistas a
permitam às crianças compreenderem aprofundar as experiências que pro-
e afetarem o mundo no qual estão in- movam a aprendizagem e o desenvol-
seridas. Assim, faz-se necessário garantir vimento das crianças.
AS PE CT O S em pequenos grupos serão acom-
PEDAGÓGICOS panhadas ao refeitório. Nesse caso, os
professores precisam estar sensíveis
Ambientes: tempos, àqueles que demonstram necessidade
espaços e materiais primeira de se alimentarem, seja por
desinteresse nas atividades propostas,
Na instituição de Educação Infantil, seja por mostrarem-se fatigados, com
a rotina deve ser permeada por mar- sono ou com fome. Então, terão, após
COLABORATIVA

cos que possam proporcionar à crian- a alimentação, o próximo momento, o


ça regularidade das ações, de modo descanso e assim, sucessivamente. Até
a criar segurança, conforto e noção a despedida, a rotina acontece de
de organização temporal. Desde o forma regular, permeada de intencio-
momento de acolhida até a despedi- nalidade educativa que é revelada na
da, o dia a dia do bebê, das crianças efetivação do planejamento de tem-
bem pequenas e das crianças pe- pos e espaços dos professores.
quenas na Instituição de Educação É importante destacar que a organi-
Infantil, é permeado de situações re- zação dos tempos e espaços deve es-
lacionadas ao atendimento de suas tar a favor dos bebês e das crianças,
CONSTRUÇÃO

necessidades como: alimentação, hi- não sendo necessário que se ajustem


giene, descanso e de momentos com forçosamente às demandas da institui-
as propostas para o trabalho com os ção. Além disso, os tempos de transição
objetivos de aprendizagem e desen- entre uma atividade e outra também
volvimento. Dentre essas situações, to- devem ser planejados, de forma que os
das permanentes e carregadas de in- bebês e as crianças não tenham que
tencionalidade, estão a contação de ficar em longo tempo de espera.
UMA

histórias, as brincadeiras na área exter- Também é imprescindível ter clareza


na, os jogos simbólicos, entre outros. de que os cuidados nesta fase são ne-
Ao se garantir regularidade, as crian- cessidades intrínsecas ao educar e que
ças vão atribuindo significados a estes trocas e banhos acontecem ao longo
PAULISTA:

momentos, tornando-os marcos da ro- da rotina sempre que necessários, sem


tina. As crianças que frequentam a es- horas engessadas e demarcadas. O
cola em período integral, por exemplo, cotidiano precisa estar explicitamente
logo que chegam exploram o solário a favor das necessidades das crianças.
ou área externa; ao retornar para a sala Organizar tempos e espaços volta-
de referência, sempre encontram uma dos às necessidades e interesses das
novidade trazida pelos professores; po- crianças é fundamental para se garan-
CURRÍCULO

dem, ainda, escolher entre descobrir o tir uma educação construída que con-
que há de novidade ou explorar o es- sidere a criança como competente e
paço da sala, que deve estar organiza- curiosa. Essa educação é construída
do de forma a considerar a autonomia, por meio de uma rotina que valida a
os interesses e as necessidades das participação da criança nas mais di-
crianças e as especificidades da faixa versas situações vivenciadas na escola,
etária. Após este momento de desco- desde a acolhida até a despedida.
Nesse sentido, a escuta da criança
berta, inicia-se a preparação para a
em suas múltiplas linguagens se faz pri-
alimentação e as crianças sabem que

40
mordial para que de fato ela se sinta documento ressalta ainda que esses
parte ativa na instituição. A disposição grupos não podem ser considerados
de mobílias e materiais pelo espaço de forma rígida, já que há diferenças
tem de ser um convite à exploração e de ritmo na aprendizagem e no desen-
à descoberta. Por isso, privilegiar espa- volvimento das crianças que precisam
ços de participação nas brincadeiras e ser considerados na prática pedagó-
nas tomadas de decisões são princípios gica. A divisão sugerida está a seguir:
que regem uma educação voltada
aos seus interesses.
Crianças
Bebês Crianças bem
pequenas
Agrupamentos - os (zero a 1 pequenas
diferentes grupos etários da ano e 6 (1 ano e 7 meses a
(4 anos a
5 anos e 11
Educação Infantil meses) 3 anos e 11 meses)
meses)

A infância é entendida como um pro-


cesso complexo e inteiro, não cindido Essa divisão não impede que as re-
em etapas etárias. Desse modo, para des optem por outra organização,
preservar a integralidade da infância, desde que sejam garantidos todos os

INFANTI L
optou-se por nomear esses grupos de Direitos de Aprendizagem e Desenvol-
acordo com as etapas da vida, ligados vimento salvaguardados nos Objetivos
às passagens fundamentais vividas nes- de Aprendizagem e Desenvolvimento,
ses diferentes tempos. presentes nos Campos de Experiências.
Pensar a infância como um todo De outra forma, falar de grupos etá-
implica em considerar as singularida- rios também implica em falar dos agru-
des do ponto de vista das experiên- pamentos, pois as interações são eixos

EDUCAÇÃO
cias humanas de desenvolvimento e estruturantes das práticas pedagógi-
as importantes passagens vividas pela cas, tal como explicitado nas DCNEI.
criança no período entre seu nasci- As interações entre as crianças devem
mento até 5 anos e 11 meses. ser intencionalmente planejadas nas
O bebê, por exemplo, se diferencia rotinas das instituições de Educação
das crianças bem pequenas pela sua Infantil, pois são promotoras de apren-
incompletude motora, o que exige do dizagens diversas e significativas. Por-
adulto e da instituição uma organiza- tanto, deve-se alternar momentos de
ção acolhedora e, ao mesmo tempo, atividades individuais com outros, reali-
desafiadora em relação a essa con- zados em pequenos e grandes grupos,
dição. As crianças pequenas, por sua e planejar momentos de atividades en-
vez, diferenciam-se das crianças me- tre crianças de faixas etárias diferentes.
nores pelo salto na capacidade de
representação do mundo e projeção Processo de avaliação a
das próprias ações. partir da documentação
Para compreender essa passagem, pedagógica
na BNCC, optou-se por constituir sub-
grupos distribuídos por momentos da Os Parâmetros Nacionais de Qua-
infância, marcados pela complexida- lidade da Educação Infantil (BRASIL,
de no contexto das experiências. O 2006) explicitam que as experiências
vividas em contextos individuais e co- possam compartilhar os vários saberes
letivos constituem-se em importantes com seus pares e com os adultos.
informações sobre as crianças, seu No que se refere à avaliação na
desenvolvimento, sua aprendizagem, Educação Infantil, como já foi dito,
seus interesses, suas forças e necessi- esta deve ser realizada por meio de
dades e precisam ser documentadas, observações e registros, não deven-
refletidas e compartilhadas com os do existir práticas de verificação de
pais ou responsáveis. aprendizagem tais como as provinhas.
COLABORATIVA

No que se refere ao trabalho dos pro- A Lei de Diretrizes e Bases da Educa-


fessores, cabe a eles utilizarem diversos ção, na seção 11, referente à Educa-
registros, realizados por adultos e crian- ção Infantil, artigo 31, ressalta que:
ças, tais como relatórios, fotografias, “[…] a avaliação far-se-á mediante o
filmagens, produções infantis, diários, acompanhamento e registro do seu
portfólios, murais, dentre outros. Tais desenvolvimento, sem o objetivo de
registros servem como instrumento de promoção, mesmo para o acesso ao
reflexão sobre as práticas planejadas, Ensino Fundamental”.
na busca de melhores caminhos para No contexto do Currículo Paulista, a
acompanhar a aprendizagem e o de- documentação pedagógica deve ser
CONSTRUÇÃO

senvolvimento da criança. vista como um importante instru-


Assim, a documentação pedagógi- mento aliado à efetivação da Propos-
ca deve servir como termômetro para ta Pedagógica de cada instituição,
ampliar o olhar e a escuta dos professo- ressaltando que aquilo que se docu-
res com base no contexto da aprendi- menta e o modo como isso é feito re-
zagem e nas propostas realizadas pelas velam a visão dos sujeitos e as con-
crianças, historicizando suas vivências e cepções sobre a criança e a escola de
UMA

experiências, de forma individual e educação infantil.


coletiva, validando o desenvolvimen- to
de suas competências e revelando Transições
memórias do seu protagonismo. O pla-
PAULISTA:

nejamento e a avaliação a partir da Por vezes, a primeira transição da


documentação pedagógica deman- Educação Infantil acontece no mo-
dam envolvimento e participação ati- mento em que a criança deixa sua fa-
va das crianças e dos professores. mília e ingressa na instituição. Para que
As produções infantis, seus pensa- esta transição ocorra de modo tranqui-
mentos, interesses, ideias, descobertas, lo, é imprescindível que os profissionais
aprendizados, criações, experiências e da escola possibilitem o acolhimento
CURRÍCULO

brincadeiras nos revelam sua maneira no ato da matrícula e viabilizem um


de compreender o mundo. Nesse sen- atendimento que permita à família e à
tido, os professores precisam registrar as escola compartilharem suas especifici-
experiências das crianças (desenhos, dades, suas expectativas e suas neces-
produções de textos orais ou escritos, sidades. Assim, uma instituição segura
dramatização, momentos da alimen- em relação à criança favorece o pro-
tação, dos cuidados de banho e tro- ca cesso de acolhimento da família, do
etc.) por meio de filmagens, fotos, mesmo modo que uma família segura
portfólios, entre outros, de modo que proporciona segurança à criança.

42
Neste sentido, faz-se necessário que o Ensino Fundamental, assegurando a
a família e a escola se conheçam. Para continuidade dos processos de
tanto, pode-se recorrer às reuniões es- aprendizagem e o desenvolvimento
pecíficas com novos pais/responsáveis da criança.
e/ou entrevistas individuais. Saber gos- O último ano da pré-escola deve ser
tos e comportamentos típicos de cada marcado pela parceria entre insti-
criança pode, efetivamente, amenizar tuição de Educação Infantil e escolas
inseguranças, angústias, ansiedades de Ensino Fundamental a fim de que,
de ambas as instituições, em prol da juntas, pensem ações que favoreçam
garantia do bem-estar da criança. este processo de transição. Salva-
Após esse processo de acolhimento, guardando o que têm em comum, a
a criança, gradativamente, é inserida criança pequena terá a garantia dos
na creche ou na pré-escola, às vezes direitos de aprendizagem e desenvol-
acompanhada por um adulto de sua vimento por ocasião de ingresso no
família, vivenciando horários que se Ensino Fundamental. Nesse sentido,
adequem às suas necessidades, de preservar e considerar os direitos de
forma a respeitar seus ritmos e tempos, conviver, brincar, interagir, explorar,
até que esteja familiarizada com o participar e conhecer-se são ações

INFANTI L
novo ambiente. que podem contribuir, e muito, com a
A criança passa, continuamente, inserção da criança na etapa seguin-
por processos de transição, que vão te da Educação Básica.
desde as mudanças dos espaços físi-
cos, trocas ou substituições de profes- Relação com as famílias e/
sores, ou mesmo entradas e saídas de ou responsáveis
colegas do grupo. Cabe à instituição

EDUCAÇÃO
minimizar os impactos dessas mudan- A boa relação entre as famílias e/ ou
ças a partir de propostas que ampliem responsáveis e as instituições de
as situações de interação da criança Educação Infantil é essencial para po-
com os diversos espaços e pessoas. tencializar a aprendizagem e o desen-
Nas situações em que o estabe- volvimento das crianças, bem como a
lecimento de creche é separado fi- prática do diálogo e o comparti-
sicamente da pré-escola, pode-se lhamento de responsabilidades. Além
planejar ações que aproximem as disso, a instituição precisa conhecer e
crianças por meio de visitas, trocas de trabalhar com as culturas plurais, dialo-
desenhos, fotos, vídeos, fusão de gando com a riqueza/diversidade das
atividades e festividades; pode-se, famílias e da comunidade.
ainda, viabilizar esta proximidade Sendo assim, a participação da
fazendo uso dos recursos tecnológi- família na escola colabora para a
cos, como a ferramenta do google efetivação da gestão democrática
maps, hangouts, videoconferências, participativa, e isto pressupõe o seu
que contam do espaço e das pes- envolvimento nas diversas situações
soas, crianças e adultos que o ocu- da instituição, inclusive quando da
pam. Essas mesmas estratégias, den- elaboração, execução e avaliação
tre muitas outras, podem favorecer a da Proposta Pedagógica. Uma es-
transição da Educação Infantil para cuta atenta e ativa da família a inte-
gra neste processo, fomentando uma direitos sejam exequíveis e para isto
ação responsiva frente às demandas precisam estar, sobretudo , estruturadas
educativas cujo foco é enriquecer as nas interações e no brincar, bem como
experiências cotidianas das crianças. alicerçadas nos direitos de conviver,
brincar, expressar, explorar, participar e
O R GA NI Z ADO R conhecer-se que fortalecem as espe-
CU R RI CU L A R – cificidades de aprendizagem e desen-
I NTE N CI O N ALI DA DE volvimento do bebê e da criança.
COLABORATIVA

E D U CAT IVA Abaixo trouxemos o quadro que


apresenta os direitos de aprendiza-
Direitos de Aprendizagem e gem na BNCC, p.38.
Desenvolvimento e Campos
de experiências Conviver com outras crianças e
adultos, em pequenos e grandes gru-
Como já mencionado, na Educa- pos, utilizando diferentes linguagens,
ção Infantil, a aprendizagem e o de- ampliando o conhecimento de si e do
senvolvimento têm como eixos estru- outro, o respeito em relação à cultura
turantes as interações e a brincadeira; e às diferenças entre as pessoas.
CONSTRUÇÃO

esses eixos garantem os DIREITOS de


conviver, brincar, participar, explorar, Brincar cotidianamente de diversas
expressar e conhecer-se. formas, em diferentes espaços e tem-
pos, com diferentes parceiros (crianças
Direitos de Aprendizagem e e adultos), ampliando e diversificando
Desenvolvimento seu acesso a produções culturais, seus
conhecimentos, sua imaginação, sua
UMA

As competências gerais para edu- criatividade, suas experiências emo-


cação básica são o fruto de dezesse- cionais, corporais, sensoriais, expressi-
te anos de uma educação expressa- vas, cognitivas, sociais e relacionais.
mente balizada e comprometida com
PAULISTA:

a educação integral do estudante, de Participar ativamente, com adul- tos


0 a 17 anos, isto significa dizer que des- e outras crianças, tanto do plane-
de a educação infantil devem ser pro- jamento da gestão da escola e das
movidas situações e oferecidas condi- atividades propostas pelo educador
ções para que cada bebê e criança quanto da realização das atividades
desenvolva sua integralidade. Neste da vida cotidiana, tais como a escolha
sentido, foram estabelecidos seis di- das brincadeiras, dos materiais e dos
CURRÍCULO

reitos de aprendizagem e desenvolvi- ambientes, desenvolvendo diferentes


mento que legitimam o modo como o linguagens e elaborando conheci-
bebê e a criança aprende e se desen- mentos, decidindo e se posicionando.
volve e revelam como essas dez com-
petências se imprimem na etapa da Explorar movimentos, gestos, sons,
educação infantil. formas, texturas, cores, palavras, emo-
As práticas pedagógicas que regem ções, transformações, relacionamen-
o cotidiano das instituições de educa- tos, histórias, objetos, elementos da
ção infantil devem garantir que esses natureza, na escola e fora dela, am-

44
pliando seus saberes sobre a cultura, zem conexão com o arranjo curricular
em suas diversas modalidades: as ar- proposto por meio dos Campos de ex-
tes, a escrita, a ciência e a tecnologia. periências, sendo reafirmados na des-
crição dos objetivos de aprendizagem
Expressar, como sujeito dialógico, e desenvolvimento de modo implícito
criativo e sensível, suas necessidades, ou como na maioria das vezes explici-
emoções, sentimentos, dúvidas, hipó- tamente.
teses, descobertas, opiniões, questio- Assim, para construir um Currículo
namentos por meio de diferentes lin- que potencialize as aprendizagens e o
guagens. desenvolvimento de bebês (zero a 1
ano e 6 meses), crianças bem pe-
Conhecer-se e construir sua identi- quenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11
dade pessoal, social e cultural, cons- meses) e crianças pequenas (4 anos a
tituindo uma imagem positiva de si e 5 anos e 11 meses) é preciso voltar às
de seus grupos de pertencimento, nas vivências e aos conhecimentos cons-
diversas experiências de cuidados, in- truídos pelas crianças em seu ambien-
terações, brincadeiras e linguagens vi- te familiar, no contexto de sua comuni-
venciadas na instituição escolar e em dade e do patrimônio cultural no qual
seu contexto familiar e comunitário.

INFANTI L
a criança está imersa, articulando-os
em propostas pedagógicas intencio-
Consideramos importante destacar nalmente planejadas.
que os direitos de aprendizagem não A BNCC propõe uma organização cur-
estão postos em ordem hierárquica, ricular para Educação Infantil, por meio
mas que convergem um ao outro, de cinco Campos de Experiências, nos
numa interdependência e conexão quais são contextualizados os objetivos

EDUCAÇÃO
constante. Por exemplo, nas situações de aprendizagem e desenvolvimento:
de brincadeira a criança por meio do
brincar livre tem a oportunidade de: • O Eu, o outro e o nós: as propostas
que envolvem este campo privile-
• Conviver com seus pares e/ou giam as experiências de interação,
outras crianças e adultos. para que se construa e se amplie a
• Expressar por meio de múltiplas percepção de si, do outro e do
linguagens seus interesses, necessida- grupo, por meio das relações que
des, descobertas. se estabelece com seus pares e
• Participar ativamente por meio adultos, de forma a descobrir seu
de seu engajamento na proposta, modo de ser, estar e agir no mundo
desde a escolha das brincadeiras, dos e aprender, reconhecer e respeitar
papeis vivenciados. as identidades dos outros.
• Explorar novas formas de agir no • Corpo, gestos e movimentos: As ex-
mundo e consequentemente periências com o corpo, gestos e
• Conhecer- e construindo sua movimentos devem promover a va-
identidade pessoal, social e cultural. lidação da linguagem corporal dos
bebês e das crianças e potenciali-
Essa forma holística dos direitos de zar suas formas de expressão, apri-
aprendizagem e desenvolvimento fa- morando a percepção do próprio
corpo e ampliando o conhecimen- tadas, manuseio de livros e outros
to de si e do mundo. suportes de escrita, produção de
• Traços, sons, cores e formas: os sa- textos orais e/ou escritos com apoio,
beres e conhecimentos trazidos escrita espontânea etc.).
nesse campo potencializam a cria- • Espaços, tempos, quantidades, rela-
tividade, o senso estético, o senso ções e transformações: os saberes e
crítico e a autoria das crianças ao conhecimentos que envolvem esse
construírem, criarem e desenharem campo atendem a curiosidade dos
COLABORATIVA

usando diferentes materiais plásti- bebês e das crianças em descobrir o


cos e/ou gráficos, bem como de- sentido do mundo e das coisas, por
senvolvem a expressividade e a sen- meio de propostas com as quais
sibilidade ao vivenciarem diferentes possam testar, experimentar, levan-
sons, ritmos, músicas e demais movi- tar hipóteses, estimar, contar, medir,
mentos artísticos próprios da sua e comparar, constatar, deslocar, den-
de outras culturas. tre outros.
• Escuta, fala, pensamento e ima-
ginação: as experiências nesse Objetivos de aprendizagem
campo respondem aos interesses e desenvolvimento
CONSTRUÇÃO

das crianças com relação a for- ma


verbal e gráfica de comunica- ção A organização do arranjo curricular
como meios de expressão de ideias, do Currículo Paulista, que se segue,
sentimentos e imaginação. está alinhada a BNCC e revela a pro-
Propõem a inserção de vivências gressão das aprendizagens e do de-
relacionadas aos contextos sociais senvolvimento, mediante o aprofunda-
e culturais de letramento (conver- mento das experiências propostas para
UMA

sas, escuta de histórias lidas ou con- crianças de 0 a 5 anos e 11 meses.


PAULISTA:
CURRÍCULO

46
O EU, O OUTRO E O NÓS
Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento 3:
• CONVIVER com crianças e adultos em pequenos grupos, reconhecendo e respeitando as diferentes
identidades e pertencimento étnico-racial, de gênero e de religião.
• BRINCAR com diferentes parceiros, desenvolvendo sua imaginação e solidariedade.
• EXPLORAR diferentes formas de interação com pessoas e grupos sociais diversos, ampliando sua no-
ção de mundo e sensibilidade em relação aos outros.
• PARTICIPAR ativamente das situações do cotidiano, tanto aquelas ligadas ao cuidado de si e do ambien-
te como as relativas as atividades propostas pelo professor e as decisões da escola.
• EXPRESSAR às outras crianças e/ou adultos suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipó-
teses, descobertas, opiniões e oposições.
• CONHECER-SE e construir uma identidade pessoal e cultural, valorizando as próprias características e as
de outras crianças e adultos, não compartilhando visões, atitudes preconceituosas ou discriminatórias.
Bebês Crianças Bem Pequenas Crianças Pequenas
(Zero a 1 ano e 6 meses) (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 (4 anos a 5 anos e 11 meses)
meses)
(EI01EO01) (EI02EO01) (EI03EO01)
Perceber que suas ações têm Demonstrar e valorizar atitudes Demonstrar empatia pelos ou-
efeitos nas outras crianças e nos de cuidado, cooperação e solida- tros, percebendo que as pessoas
adultos ao participar das situações riedade na interação com crian- têm diferentes sentimentos, ne-
de interações e brincadeiras. ças e adultos. cessidades e maneiras de pensar

INFANTI L
e agir.
(EI01EO02) (EI02EO02) (EI03EO02)
Perceber as possibilidades e os li- Demonstrar imagem positiva de Agir de maneira independente,
mites de seu corpo nas interações si e confiança em sua capacida- com confiança em suas capaci-
e brincadeiras das quais participa. de para enfrentar dificuldades e dades, reconhecendo suas con-
desafios, identificando cada vez quistas e limitações.
mais suas possibilidades, de

EDUCAÇÃO
modo a agir para ampliá-las.
(EI01EO03) (EI02EO03) (EI03EO03)
Interagir com seus pares, crianças Compartilhar os espaços, mate- Ampliar as relações interpes-
de outras faixas etárias e com riais, objetos e brinquedos com soais, desenvolvendo atitudes de
adultos ao explorar espaços, ma- crianças da mesma faixa etária, participação, cooperação e soli-
teriais, objetos e brinquedos. de faixas etárias diferentes e dariedade, em brincadeiras e em
adultos. momentos de interação.
(EI01EO04) (EI02EO04) (EI03EO04)
Expressar necessidades, desejos e Comunicar-se com os colegas e Comunicar suas ideias, senti-
emoções por meio de gestos, bal- os adultos, buscando compreen- mentos, preferências e vontades
bucios, palavras, entre outros. dê-los e fazendo-se compreen- a pessoas e grupos diversos,
der, ampliando suas possibilida- em brincadeiras e nas atividades
des expressivas e comunicativas. cotidianas por meio de diferentes
linguagens.
(EI01EO05) (EI02EO05) (EI03EO05)
Reconhecer seu corpo e expressar Perceber que as pessoas têm Demonstrar valorização das
suas sensações em momentos de características físicas diferentes, características de seu corpo e
alimentação, higiene, brincadeira valorizando e respeitando essas respeitar as características dos
e descanso, participando de modo diferenças. outros (crianças e adultos) com
ativo e progressivo de todas as os quais convive.
atividades cotidianas.

3 Trechos retirados do Documento: Campos de experiências: efetivando direitos e aprendizagens na edu-


cação infantil/ [Ministério da Educação; texto final Zilma de Moraes Ramos de Oliveira]. - São Paulo: Fun-
dação Santillana, 2018.
(EI01EO06) (EI02EO06) (EI03EO06)
Interagir com seus pares, com Respeitar regras básicas de Manifestar interesse e respeito
crianças de diversas faixas etá- convívio social nas interações por diferentes culturas e modos
rias e com adultos, ampliando o e brincadeiras, identificando e de vida, valorizando as marcas
conhecimento de si e do outro no compreendendo seu pertenci- culturais do seu grupo de origem
convívio social. mento nos diversos grupos dos e de outros grupos.
quais participa.
(EI02EO07) Resolver conflitos (EI03EO07)
nas interações e brincadeiras, Usar estratégias pautadas no res-
com a orientação de um adulto, peito mútuo para lidar com confli-
por meio do diálogo, utilizando tos nas interações com crianças e
COLABORATIVA

seus recursos pessoais, respei- adultos, conhecendo, respeitando


tando as outras crianças e bus- e utilizando regras elementares de
cando reciprocidade. convívio social.

CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS


Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento4:
• CONVIVER com crianças e adultos, experimentando marcas da cultura corporal nos cuidados pessoais,
na dança, na música, no teatro, nas artes circenses, na escuta de histórias e nas brincadeiras.
• BRINCAR utilizando criativamente o repertório da cultura corporal e do movimento.
• EXPLORAR amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas, descobrindo modos de
ocupação e de uso do espaço com o corpo.
CONSTRUÇÃO

• PARTICIPAR de atividades que envolvam práticas corporais, desenvolvendo autonomia para cuidar de si.
• EXPRESSAR corporalmente emoções e representações tanto nas relações cotidianas como nas brinca-
deiras, dramatizações, danças, músicas e contação de histórias.
• CONHECER-SE nas diversas oportunidades de interações e explorações com seu corpo.
Bebês Crianças Bem Pequenas Crianças Pequenas
(Zero a 1 ano e 6 meses) (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 (4 anos a 5 anos e 11 meses)
meses)
UMA

(EI01CG01) (EI02CG01) (EI03CG01)


Movimentar-se para ex- Apropriar-se de gestos e movimen- Criar com o corpo formas diversifi-
pressar corporalmente tos de sua cultura no cuidado de si cadas de expressão de sentimentos,
emoções, necessidades de- e nos jogos e brincadeiras. sensações e emoções, tanto nas si-
sejos, manifestando suas tuações do cotidiano quanto em brin-
PAULISTA:

intenções comunicativas. cadeiras, dança, teatro, música.


(EI01CG02) (EI02CG02) (EI03CG02)
Experimentar as possi- Deslocar seu corpo no espaço, Demonstrar controle e adequação do
bilidades corporais nas orientando-se por noções como em uso de seu corpo em brincadeiras e
brincadeiras e interações frente, atrás, no alto, embaixo, den- jogos, escuta e reconto de histórias,
em ambientes acolhedores tro, fora etc., aperfeiçoando seus atividades artísticas, entre outras
e desafiantes. recursos de deslocamento e ajus- possibilidades.
CURRÍCULO

tando suas habilidades motoras, ao


se envolver em brincadeiras e ativi-
dades de diferentes naturezas.
(EI01CG03) (EI02CG03) (EI03CG03)
Imitar gestos e movimen- Explorar formas de deslocamento Criar movimentos, gestos, olhares
tos de outras crianças, no espaço (pular, saltar, dançar), e mímicas em brincadeiras, jogos
adultos e animais em inte- combinando movimentos e seguin- e atividades artísticas como dança,
rações e brincadeiras. do orientações. teatro e música, (re)inventando jogos
simbólicos e reproduzindo papéis
sociais.

4 Trechos retirados do Documento: Campos de experiências: efetivando direitos e aprendizagens na edu-


48 cação infantil/ [Ministério da Educação; texto final Zilma de Moraes Ramos de Oliveira]. - São Paulo: Fun-
dação Santillana, 2018.
(EI01CG04) (EI02CG04) Demonstrar progres- (EI03CG04)
Participar do cuidado do siva independência no cuidado do Adotar hábitos de autocuidado re-
seu corpo e da promoção seu corpo, encontrando soluções lacionados a higiene, alimentação,
do seu bem-estar nas ativi- para resolver suas necessidades conforto e aparência, atuando de
dades cotidianas. pessoais e pedindo ajuda, quando forma progressiva e autônoma nos
necessário. cuidados essenciais, de acordo com
suas necessidades.
(EI01CG05) (EI02CG05) (EI03CG05)
Utilizar os movimentos de Desenvolver progressivamente as Coordenar suas habilidades manuais
preensão, encaixe e lan- habilidades manuais, adquirindo no atendimento adequado a seus
çamento, ampliando suas controle para desenhar, pintar, ras- interesses e necessidades em situa-
possibilidades de manu- gar, folhear, entre outros, exploran- ções diversas.
seio e exploração de dife- do materiais, objetos e brinquedos
rentes materiais e objetos. diversos.

TRAÇOS, SONS. CORES E FORMAS


Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento5:
• CONVIVER e fruir as manifestações artísticas e culturais de sua comunidade e de outras culturas – ar-
tes plásticas, música, dança, teatro, cinema, folguedos e festas populares.

INFANTI L
• BRINCAR com diferentes sons, ritmos, formas, cores, texturas, objetos, materiais, construindo cená-
rios e indumentárias para brincadeiras de faz de conta, encenações ou festas tradicionais.
• EXPLORAR variadas possibilidades de usos e combinações de materiais, substâncias, objetos e recur-
sos tecnológicos para criar e recriar danças, artes visuais, encenações teatrais e musicais.
• PARTICIPAR de decisões e ações relativas à organização do ambiente (tanto o cotidiano como o pre-
parado para determinados eventos), à definição de temas e à escolha de materiais a serem usados em
atividades lúdicas e artísticas.
• EXPRESSAR emoções, sentimentos, necessidades e ideias, brincando, cantando, dançando, esculpin-

EDUCAÇÃO
do, desenhando e encenando.
• CONHECER-SE no contato criativo com manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades.
Bebês (Zero a 1 ano e 6 Crianças Bem Pequenas (1 ano e 7 Crianças Pequenas (4 anos a 5 anos
meses) meses a 3 anos e 11 meses) e 11 meses)
(EI01TS01) (EI02TS01) (EI03TS01)
Explorar sons produzidos Criar sons com materiais, objetos, Utilizar sons produzidos por mate-
com o próprio corpo e instrumentos musicais e com o riais, objetos e instrumentos mu-
com objetos de uso co- próprio corpo, para acompanhar sicais e pelo próprio corpo durante
tidiano, experimentando diversos ritmos de músicas. brincadeiras de faz de conta, encena-
diferentes sons. ções, criações musicais, festas.
(EI01TS02) (EI02TS02) (EI03TS02)
Traçar marcas gráficas em Utilizar materiais variados com Expressar-se livremente por meio de
diferentes suportes, usan- diversas possibilidades de mani- desenho, pintura, colagem, dobra-
do instrumentos riscantes pulação (argila, massa de modelar, dura e escultura, criando produções
e tintas. água, areia, terra, tintas, etc.), bidimensionais e tridimensionais.
explorando cores, texturas, super-
fícies, planos, formas e volumes ao
criar objetos tridimensionais.

5 Trechos retirados do Documento: Campos de experiências: efetivando direitos e aprendizagens na edu-


cação infantil/ [Ministério da Educação; texto final Zilma de Moraes Ramos de Oliveira]. - São Paulo: Fun-
dação Santillana, 2018.
(EI01TS03) (EI02TS03) (EI03TS03)
Explorar diferentes fontes Utilizar diferentes fontes sonoras Reconhecer as qualidades do som
sonoras e materiais para disponíveis no ambiente em brinca- (intensidade, duração, altura e tim-
acompanhar brincadeiras deiras cantadas, canções, músicas bre), utilizando-as em suas produ-
cantadas, canções, músi- e melodias, apreciando, descobrin- ções sonoras e ao ouvir músicas e
cas e melodias. do sons e possibilidades sonoras, sons.
explorando e identificando elemen-
tos da música para se expressar,
interagir com os outros e ampliar
seu conhecimento de mundo.
COLABORATIVA

(EI01TS04) (EIO2TS04) (EIO3TS04)


Conhecer diferentes mani- Demonstrar interesse, respeito e va- Analisar apresentações de teatro,
festações artísticas de sua lorização pelas diferentes manifes- música, dança, circo, cinema e ou-
comunidade e de outras tações artísticas de sua comunidade tras manifestações artísticas de sua
culturas. e de outras culturas. comunidade e de outras culturas,
expressando sua opinião verbalmen-
te ou de outra forma.

ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO


Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento 6:
CONSTRUÇÃO

• CONVIVER com crianças e adultos, compartilhando sua língua materna em situações comunicativas
cotidianas, constituindo modos de pensar, imaginar, sentir, narrar, dialogar e conhecer.
• BRINCAR com parlendas, trava-línguas, advinhas, memória, rodas, brincadeiras cantadas, jogos e textos
de imagens, escritos e outros, ampliando o repertório das manifestações culturais da tradição local e de
outras culturas, enriquecendo sua linguagem oral, corporal, musical, dramática, escrita, entre outras.
• EXPLORAR gestos, expressões, sons da língua, rimas, imagens, textos escritos, além dos sentidos das
palavras, nas poesias, parlendas, canções e enredos de histórias, apropriando-se desses elementos
para criar novas falas, enredos, histórias e escritas convencionais ou não.
UMA

• PARTICIPAR de rodas de conversa, de relatos de experiências, da contação e leitura de histórias e poe-


sias, da construção de narrativas, da elaboração, descrição e representação de papéis no faz de conta,
da exploração de materiais impressos e de variedades linguísticas, construindo diversas formas de
organizar o pensamento.
• EXPRESSAR sentimentos, ideias, percepções, desejos, necessidades, pontos de vista, informações,
PAULISTA:

dúvidas e descobertas, utilizando múltiplas linguagens, entendendo e considerando o que é comunica-


do por outras crianças e adultos.
• CONHECER-SE e reconhecer suas preferências por pessoas, brincadeiras, lugares, histórias, autores, gêne-
ros linguísticos e seu interesse em produzir com a linguagem verbal.
Bebês Crianças Bem Pequenas Crianças Pequenas
(Zero a 1 ano e 6 meses) (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 (4 anos a 5 anos e 11 meses)
meses)
CURRÍCULO

(EI01EF01) Reconhecer (EI02EF01) (EI03EF01)


quando é chamado por seu Dialogar com crianças e adultos, Expressar ideias, desejos e sentimen-
nome e reconhecer os no- expressando seus desejos, neces- tos sobre suas vivências, por meio
mes de pessoas com quem sidades, sentimentos, preferências, da linguagem oral e escrita (escrita
convive nas atividades saberes, vivências, dúvidas e opi- espontânea), de fotos, desenhos e
cotidianas. niões, ampliando gradativamente outras formas de expressão, am-
suas possibilidades de comunica- pliando gradativamente suas possibi-
ção e expressão. lidades de comunicação e expressão.

6 Trechos retirados do Documento: Campos de experiências: efetivando direitos e aprendizagens na edu-


cação infantil/ [Ministério da Educação; texto final Zilma de Moraes Ramos de Oliveira]. - São Paulo: Fun-
dação Santillana, 2018.
50
(EI01EF02) (EI02EF02) (EI03EF02)
Demonstrar interesse ao Identificar e criar diferentes sons, Inventar brincadeiras cantadas, poe-
ouvir a leitura de poemas reconhecer rimas e aliterações em mas e canções, criando rimas, alite-
e a apresentação de mú- cantigas de roda e textos poéticos. rações e ritmos.
sicas.
(EI01EF03) (EI02EF03) (EI03EF03)
Demonstrar interesse ao Demonstrar interesse e atenção ao Escolher e folhear livros, procurando
ouvir histórias lidas ou ouvir a leitura de histórias e outros orientar-se por temas e ilustrações e
contadas, observando ilus- textos, diferenciando escrita de tentando identificar palavras conheci-
trações e os movimentos ilustrações, e acompanhando, com das por meio de indícios fornecidos
de leitura do adulto-leitor orientação do adulto-leitor, a dire- pelos textos.
(modo de segurar o porta- ção da leitura (de cima para baixo,
dor e de virar as páginas). da esquerda para a direita).
(EI01EF04) Reconhecer (EI02EF04) (EI03EF04)
elementos das ilustrações Formular e responder perguntas Recontar histórias ouvidas e planejar
de histórias, apontando-os, sobre fatos da história narrada, coletivamente roteiros de vídeos e de
a pedido do adulto-leitor, identificando cenários, personagens encenações, definindo e descreven-
na interação com os recur- e principais acontecimentos, tais do os contextos, os personagens, a
sos disponíveis. como “quem?”, “o quê?”, “quan- estrutura da história, observando a
do?”, “como?”, “onde?”, “o que sequência da narrativa.
acontece depois?” e “por quê?”.
(EI01EF05) (EI02EF05) (EI03EF05)

INFANTI L
Imitar as variações de Relatar experiências e fatos aconte- Recontar histórias ouvidas para pro-
entonação e gestos reali- cidos, histórias ouvidas, filmes ou dução de reconto escrito, tendo os
zados pelos adultos, ao ler peças teatrais assistidos etc. professores como escribas.
histórias e ao cantar.
(EI01EF06) (EI02EF06) (EI03EF06)
Comunicar-se com outras Criar e contar histórias oralmente, Produzir suas próprias histórias orais
pessoas usando movimen- com base em imagens ou temas e escritas (escrita espontânea), em

EDUCAÇÃO
tos, gestos, balbucios, fala sugeridos, utilizando-se de termos situações com função social signifi-
e outras formas de expres- próprios dos textos literários. cativa.
são.
(EI01EF07) (EI02EF07) (EI03EF07)
Conhecer e manipular Manusear diferentes portadores Levantar hipóteses sobre gêneros
materiais impressos e textuais (livro, revista, gibi, jornal, textuais veiculados em portadores
audiovisuais em diferentes cartaz, CD, tablet etc.), inclusive em conhecidos, recorrendo a estratégias
portadores (livro, revista, suas brincadeiras, demonstrando de observação gráfica e/ou de leitura.
gibi, jornal, cartaz, CD, reconhecer seus usos sociais.
tablet etc.).
(EI01EF08) (EI02EF08) (EI03EF08)
Participar de situações Manipular textos e participar de Selecionar livros e textos de gêne-
de escuta de textos em situações de escuta para ampliar ros conhecidos para a leitura de um
diferentes gêneros textuais seu contato com diferentes gêneros adulto e/ou para sua própria leitura
(poemas, parlendas, con- textuais (parlendas, histórias de (partindo de seu repertório sobre es-
tos, fábulas, receitas, qua- aventura, tirinhas, cartazes de sala, ses textos, como a recuperação pela
drinhos, anúncios, etc.). cardápios, bilhetes, notícias etc.), memória, pela leitura das ilustrações
ampliando suas experiências com a etc.).
língua escrita.
(EI01EF09) (EI02EF09) (EI03EF09)
Conhecer e manipular Manusear diferentes instrumentos e Levantar hipóteses em relação à lin-
diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, guagem escrita, realizando registros
suportes de escrita. traçar letras e outros sinais gráficos de palavras e textos, por meio de
escrevendo, mesmo que de forma escrita espontânea.
não convencional.
ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento7:
• CONVIVER com crianças e adultos e com eles investigar o mundo natural e social.
• BRINCAR com materiais, objetos e elementos da natureza e de diferentes culturas e perceber a diversi-
dade de formas, texturas, cheiros, cores, tamanhos, pesos e densidades que apresentam.
• EXPLORAR características do mundo natural e social, nomeando-as, agrupando-as e ordenando-as se-
gundo critérios relativos às noções de espaço, tempo, quantidade, relações e transformações.
• PARTICIPAR de atividades de investigação de características de elementos naturais, objetos, situações e
COLABORATIVA

espaços, utilizando ferramentas de exploração – bússola, lanterna e lupa – e instrumentos de registro e


comunicação – máquina fotográfica, filmadora, gravador, projetor e computador.
• EXPRESSAR observações, hipóteses e explicações sobre objetos, organismos vivos, fenômenos da na-
tureza e características do ambiente.
• CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal e cultural, reconhecendo seus interesses na relação com o
mundo físico e social.
Bebês Crianças Bem Pequenas Crianças Pequenas
(Zero a 1 ano e 6 meses) (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 (4 anos a 5 anos e 11 meses)
meses)
(EI01ET01) (EI02ET01) (EI03ET01)
CONSTRUÇÃO

Explorar e descobrir as proprie- Explorar e descrever semelhan- Estabelecer relações de comparação


dades de objetos e materiais ças e diferenças entre as carac- entre objetos, observando suas pro-
(odor, cor, sabor, temperatura), terísticas e propriedades dos ob- priedades e registrando dados rela-
por meio da brincadeira. jetos (textura, massa, tamanho), tivos a tamanhos, pesos, volumes e
expressando sensações e desco- temperaturas.
bertas ao longo do processo de
observação.
(EI01ET02) (EI02ET02) (EI03ET02)
UMA

Explorar relações de causa e Observar, relatar e descrever inci- Observar e descrever mudanças em
efeito (transbordar, tingir, mis- dentes do cotidiano e fenômenos diferentes materiais, resultantes de
turar, mover e remover etc.) na naturais (luz solar, vento, chuva ações sobre eles, em experimentos
interação com o mundo físico. etc.), levantando hipóteses sobre envolvendo fenômenos naturais e
tais acontecimentos e fenôme- artificiais.
PAULISTA:

nos.
(EI01ET03) (EI02ET03) (EI03ET03)
Explorar o ambiente pela ação Compartilhar, com outras crian- Identificar e selecionar fontes de in-
e observação, manipulando, ex- ças, situações de cuidado de formações, para responder a ques-
perimentando e fazendo desco- plantas e animais, participando tões sobre a natureza, seus fenôme-
bertas durante as situações de de pesquisas e experiências, nos nos, sua conservação, utilizando,
interações e brincadeiras. espaços da instituição e fora dela. com ou sem ajuda dos professores,
CURRÍCULO

diferentes instrumentos para coleta.


(EI01ET04) (EI02ET04) (EI03ET04)
Manipular, experimentar, arru- Identificar e explorar relações es- Registrar observações, manipula-
mar e explorar o espaço median- paciais (dentro e fora, em cima, ções e medidas, usando múltiplas
te experiências de deslocamen- embaixo, acima, abaixo, entre e linguagens (desenho, registro por
tos de si e dos objetos durante do lado), ampliando seu vocabu- números ou escrita espontânea), em
as atividades cotidianas. lário. diferentes suportes.

7 Trechos retirados do Documento: Campos de experiências: efetivando direitos e aprendizagens na edu-


cação infantil/ [Ministério da Educação; texto final Zilma de Moraes Ramos de Oliveira]. - São Paulo: Fun-
dação Santillana, 2018.

52
(EI01ET05) (EI02ET05) (EI03ET05)
Manipular materiais diversos e Classificar objetos, considerando Classificar objetos e figuras de acordo
variados para comparar as dife- determinado atributo (tamanho, com suas semelhanças e diferenças,
renças e semelhanças entre eles peso, cor, forma etc.), expres- identificando suas formas e caracte-
durante as interações e a brin- sando-se por meio de vocabulá- rísticas, em situações de brincadeira,
cadeira. rio adequado. observação e exploração.
(EI01ET06) (EI02ET06) (EI03ET06)
Vivenciar diferentes ritmos, ve- Identificar relações temporais e Relatar fatos importantes sobre seu
locidades e fluxos nas intera- utilizar conceitos básicos de tem- nascimento e desenvolvimento, a
ções e brincadeiras (em danças, po (agora, antes, durante, depois, história dos seus familiares e da sua
balanços, escorregadores etc.). ontem, hoje, amanhã, lento, rápi- comunidade, observando a cronolo-
do, depressa, devagar), amplian- gia, o local e quem participou desses
do o vocabulário adequado ao acontecimentos.
conceito em uso.
(EI02ET07) (EI03ET07)
Contar oralmente objetos, pes- Relacionar números às suas res-
soas, livros etc., em contextos pectivas quantidades e identificar o
diversos. antes, o depois e o entre em uma
sequência, utilizando a linguagem

INFANTI L
matemática para construir relações,
realizar descobertas e enriquecer a
comunicação em situações de brin-
cadeiras e interações.
(EI02ET08) (EI03ET08)
Registrar com números a quantida- Expressar medidas (peso, altura
de de crianças (meninas e meninos, etc.), construindo gráficos e tabelas

EDUCAÇÃO
presentes e ausentes) e a quantida- básicos, utilizando unidades de me-
de de objetos da mesma natureza didas convencionais ou não conven-
(bonecas, bolas, livros etc.). cionais.
ENSINO
FUNDAMENTAL
E NSI NO damental para nove anos, mantendo
FUNDAMENTAL a sua obrigatoriedade. Em 2005, a Lei
nº 11.114, estabelece a obrigatorieda-
Ao longo da história da educação de da matrícula das crianças de seis
brasileira, o Ensino Fundamental pas- anos no Ensino Fundamental, manten-
sou por transformações em sua estru- do a duração de oito anos.
tura e organização. Em junho de 2005, o Conselho Na-
A primeira Lei de Diretrizes e Base cional de Educação homologou o Pa-
(LDB nº 4024/61), promulgada em 1961, recer 6/2005, ampliando o Ensino Fun-
estabeleceu diretrizes para o denomi- damental obrigatório para nove anos,
nado ensino primário, com obrigato- a partir dos seis anos de idade, em um
riedade a partir dos sete anos de ida- processo gradativo de implementa-
de e duração mínima de quatro anos, ção até 2010.
podendo ser ampliada para até seis Essa ampliação suscitou discussões
anos. sobre a natureza do primeiro ano do
Nessa legislação, são definidos Ensino Fundamental, culminando na
como objetivos do ensino primário, o elaboração de documentos orienta-
desenvolvimento do raciocínio e das dores por parte do Conselho Nacional
atividades de expressão, e a integra- de Educação (CNE) e do Ministério da

FUNDAMENTAL
ção das crianças ao meio físico e so- Educação (MEC). Define-se a espe-
cial. cificidade desse primeiro ano: não se
Com a LDB nº 5692/71, altera-se a trata de Educação Infantil e nem tam-
denominação “ensino primário” para pouco da primeira série do Ensino Fun-
ensino de primeiro grau, agora com os damental de oito anos.
seguintes objetivos: a formação da As Diretrizes Curriculares Nacionais
criança e/ou adolescente com foco (DCN) para o Ensino Fundamental de
na qualificação para o trabalho e a nove anos, ressaltam que o Ensino

ENSINO
formação para o exercício da cidada- Fundamental é um direito de todo ci-
nia. A duração prevista passa a ser de dadão com vistas à sua formação e
oito anos, mantida a idade mínima de que aos seis anos todas as crianças já
sete anos para o ingresso no ensino de podem usufruir desse direito. Conside-
1º grau. ram também a necessidade de investir
Na LDB 9394/96, a duração mínima em um ambiente educativo com foco
do Ensino Fundamental - obrigatório e na alfabetização e no letramento, na
gratuito na escola pública - passa a ser aquisição de conhecimentos de ou-
de oito anos. Portanto, a educação é tras áreas e no desenvolvimento de
considerada como direito de todo ci- diversas formas de expressão.
dadão, objetivando o desenvolvimen- Com nove anos de duração, essa é
to e a formação para a cidadania, in- a etapa mais longa da Educação Bá-
cluindo a qualificação para o mundo sica, atendendo estudantes entre 6 e
do trabalho. 14 anos que, ao longo desse período,
O Plano Nacional de Educação, Lei experimentam mudanças relaciona-
10.172 (BRASIL, 2001), estabelece, em das a aspectos físicos, cognitivos, afe-
uma de suas metas para o período de tivos, sociais, emocionais, entre outros.
2001-2010, a ampliação do Ensino Fun- Essas mudanças impõem desafios à
elaboração de currículos para essa coletivo, no qual se inserem, resulta em
etapa de escolarização, que favo- formas mais ativas de se relaciona- rem
reçam a superação das rupturas, as com esse coletivo e com as nor- mas
quais ocorrem entre as etapas da Edu- que regem as relações entre as
cação Básica e entre as duas etapas pessoas dentro e fora da escola, pelo
do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e reconhecimento de suas potenciali-
Anos Finais. dades e pelo acolhimento e a valori-
Nos fundamentos pedagógicos zação das diferenças.
COLABORATIVA

da Base Nacional Comum Curricular Ampliam-se também as experiên-


(BNCC), um aspecto fundamental está cias para o desenvolvimento da ora-
posto nas competências gerais, enten- lidade e dos processos de percep-
dida como a mobilização de conheci- ção, compreensão e representação,
mentos, habilidades, atitudes e valores fundamentais para a aquisição do
para resolver as demandas complexas sistema de escrita alfabética e dos
da vida cotidiana, do pleno exercício signos matemáticos, dos registros ar-
da cidadania e do mundo do trabalho. tísticos, midiáticos e científicos, bem
Ao tratar do desenvolvimento des- como as formas de representação do
sas competências, é importante a tempo e espaço.
CONSTRUÇÃO

clareza em relação às competências As experiências das crianças em


cognitivas como interpretar, refletir, seu contexto familiar, social e cultural,
raciocinar; ligados aos objetivos de suas memórias, seu pertencimento a
aprendizagem e às competências so- um grupo e sua interação com as mais
cioemocionais, voltadas à maneira de diversas tecnologias de informação e
como o estudante se relacionar consi- comunicação são fontes que estimu-
go mesmo, com o outro e com o entor- lam sua curiosidade e a formulação de
UMA

no, competência que o indivíduo tem perguntas. O estímulo ao pensamento


para lidar com as próprias emoções. criativo, lógico e crítico, por meio da
construção e do fortalecimento da
Anos Iniciais capacidade de fazer perguntas e de
PAULISTA:

avaliar respostas, de argumentar, de


Nos Anos Iniciais, as crianças viven- interagir com diversas produções cul-
ciam mudanças importantes em seu turais, de fazer uso de tecnologias de
processo de desenvolvimento, que informação e comunicação, possibi-
repercutem em suas relações consigo lita aos estudantes ampliar sua com-
mesmas, com os outros e com o mun- preensão de si mesmos, do mundo
do. A maior desenvoltura e a maior natural e social, das relações dos seres
CURRÍCULO

autonomia nos movimentos e desloca- humanos entre si e com a natureza.


mentos ampliam suas interações com As características, dessa faixa
o espaço; a relação com múltiplas etária, demandam um trabalho no
linguagens, incluindo os usos sociais da ambiente escolar, que se organize em
escrita e da matemática, permite a torno dos interesses manifestos pelas
participação no mundo letrado e a crianças, de suas vivências mais
construção de novas aprendizagens, imediatas para que, com base nessas
na escola e para além dela; a afirma- vivências, elas possam, pro-
ção de sua identidade em relação ao gressivamente, ampliar essa com-

58
preensão, o que se dá pela mobiliza- cuidado para esses comportamentos,
ção de operações cognitivas, cada abre espaço para a baixa autoestima.
vez mais complexas, e pela sensibili- Dessa forma, um currículo voltado para
dade para apreender o mundo, ex- o desenvolvimento das competências
pressar-se sobre ele e nele atuar. socioemocionais pode promover ativi-
Nos dois primeiros anos do Ensino dades que oportunizem aos estudan-
Fundamental, a ação pedagógica tes lidar com esses sentimentos e assim
deve ter como foco a alfabetiza- ção, desenvolver as habilidades como a re-
a fim de garantir amplas opor- siliência e a empatia.
tunidades para que os estudantes se É necessário, ainda, estimular a
apropriem do sistema de escrita alfa- curiosidade por meio da interação so-
bética de modo articulado ao desen- cial, cultural e familiar, das vivências,
volvimento de outras habilidades de do pertencimento a um grupo, bem
leitura e de escrita e ao seu envolvi- como a interação com as tecnologias
mento em práticas diversificadas de de informação e comunicação. Esses
letramentos. Como aponta o Parecer estímulos contribuem para aguçar o
CNE/CEB nº 11/2010, “os conteúdos pensamento criativo, lógico e críti- co,
dos diversos componentes curricula- mediante a capacidade de fazer
res [...], ao descortinarem às crianças perguntas e avaliar as respostas, argu-

FUNDAMENTAL
o conhecimento do mundo por meio mentar, interagir com as produções
de novos olhares, lhes oferecem opor- culturais, possibilitando aos estudan-
tunidades de exercitar a leitura e a es- tes a compreensão de si mesmo, do
crita de um modo mais significativo” mundo social e natural, das relações
(BRASIL, 2010). humanas e com a natureza.
No estágio do desenvolvimento cog- Considerando que a aprendizagem
nitivo compreendido dos 6 aos 12 anos, compreende processos de mudança
a criança passa a desenvolver con- e transformação, todas as compe-

ENSINO
ceitos mais elaborados em relação a tências a ser desenvolvidas envolvem
ela mesma, apresentando maior con- sentimentos e ações que se projetam
trole emocional. É nessa fase que os na realidade social, consolidando a
conflitos aparecem, e a escola tem aprendizagem como um ato de
fundamental importância para que a aprender e continuar aprendendo.
criança passe a ampliar esse controle e À luz desse olhar para as competên-
as interações sociais construindo sua cias é que o Currículo Paulista contem-
identidade socialmente, aprendendo a pla a formação integral do estudante
avaliar e a fazer escolhas para sua vida. na sua trajetória de escolarização,
Dessa forma, amplia-se a auto- nomia desde a Educação Infantil até o 9º ano
intelectual, compreensão das normas e do Ensino Fundamental.
interesses pela vida social, promovendo É imprescindível que a escola asse-
a interação com sistemas mais amplos. gure aos estudantes um percurso con-
Nesse estágio há também uma ex- tínuo de aprendizagens entre os Anos
pectativa em relação à produtividade Iniciais e os Anos Finais do Ensino Fun-
do estudante em contraponto com o damental, a fim de promover maior ar-
sentimento de inferioridade; e o não ticulação entre elas, evitando rupturas
no processo de aprendizagem.
de inserção social. Conforme reconhe-
Anos Finais
cem as DCN, é frequente, nessa etapa,
observar forte adesão aos padrões de
Conforme a BNCC, nos Anos Finais,
comportamento dos jovens da mesma
os estudantes se deparam com de-
idade, o que é evidenciado pela forma
safios de maior complexidade, so-
de se vestir e também pela linguagem
bretudo devido à necessidade de se
utilizada por eles. Isso requer dos edu-
apropriarem das diferentes lógicas de
cadores, maior disposição para enten-
organização dos conhecimentos, rela-
COLABORATIVA

der e dialogar com as formas próprias


cionados às áreas de conhecimento.
de expressão das culturas juvenis, cujos
Portanto, é necessário, nos vários com-
traços são mais visíveis, sobretudo, nas
ponentes curriculares, retomar, ampliar
áreas urbanas mais densamente po-
e ressignificar as aprendizagens do En-
voadas (BRASIL, 2010).
sino Fundamental – Anos Iniciais, no
Nos Anos Finais do Ensino Funda-
contexto das diferentes áreas, visando
mental, os estudantes precisam lidar
ao aprofundamento e à ampliação
com mudanças como a quantidade
do repertório dos estudantes, fortale-
de professores que ministram aulas, a
cendo sua autonomia e sua atuação
interação com diferentes professo- res
CONSTRUÇÃO

crítica na sociedade.
especialistas em períodos curtos, a
Os estudantes, dessa fase, inserem-
adaptação aos níveis de exigên- cia
-se em uma faixa etária que corres-
distintos de cada professor, bem como
ponde à transição entre infância e
a organização e didática das aulas,
adolescência, marcada por intensas
entre outras.
mudanças decorrentes de transforma-
Considerando todas essas mudan-
ções biológicas, psicológicas, sociais e
ças, há que se ter o cuidado para que
emocionais.
UMA

o processo de aprendizagem não seja


Nesse período de vida, como bem
fragilizado na transição dos Anos Ini-
aponta o Parecer CNE/CEB no 11/2010,
ciais para os Finais, o que poderia cul-
ampliam-se os vínculos sociais e os la-
minar em obstáculos que comprome-
ços afetivos, as possibilidades intelec-
PAULISTA:

tam a aprendizagem dos estudantes.


tuais e a capacidade de raciocínios
Assim sendo, é necessário que os
mais abstratos. Os estudantes tornam-
professores estabeleçam uma rela-
-se mais capazes de ver e avaliar os
ção sensível e compromissada com os
fatos pelo ponto de vista do outro,
estudantes, a fim de construir um
exercendo a capacidade de descen-
ambiente de confiança e respeito, em
tração, “importante na construção da
que as aulas representem oportu-
autonomia e na aquisição de valores
CURRÍCULO

nidades de desenvolver conhecimen-


morais e éticos” (BRASIL, 2010).
tos, valores e atitudes. Para tanto, é
As mudanças próprias dessa fase da
necessário mediar conflitos, ter aber-
vida implicam a compreensão do
tura para uma escuta ativa, estimular
adolescente como sujeito em desen-
o protagonismo e a autoria, para que
volvimento, com singularidades e for-
os estudantes se percebam como co-
mações identitárias e culturais próprias,
-criadores de suas aprendizagens, e
que demandam práticas escolares di-
reconheçam potencialidades e de-
ferenciadas, capazes de contemplar
safios na sua formação.
suas necessidades e diferentes modos

60
Quando isto acontece, os profes- para realizar abstrações e imaginar
sores conseguem identificar aqueles situações nunca vivenciadas por eles;
estudantes que enfrentam eventuais desenvolvem maior autonomia inte-
dificuldades, aproximando-se de- les lectual, compreendem normas e se
para entender o que se passa e apoiá- interessam pela vida social.
los na superação dessas difi- Torna-se então, importante promo-
culdades. Na prática, esses professo- ver discussões sobre adolescência,
res estão exercendo um importante entendida como uma fase de transi-
papel de tutoria, contribuindo para ção, bem como repensar a função da
que cada escola se constitua como escola no processo de formação inte-
ambiente de aprendizagem e de for- gral dos estudantes: um espaço de so-
mação integral. cialização, de formação de cidadãos
Nesse contexto, é central a organi- e de produção de conhecimento.
zação da escola para acolher, respei- Nesse sentido, também é importan-
tar as singularidades dos estudantes. te fortalecer a autonomia desses ado-
Conforme as Diretrizes Curriculares Na- lescentes, oferecendo-lhes condições
cionais Gerais para a Educação Bási- e ferramentas para acessar e interagir
ca - DCNGEB (2013), em seu artigo 20, criticamente com diferentes conheci-
é princípio orientador de toda ação mentos e fontes de informação.

FUNDAMENTAL
educativa o respeito aos educandos e É desejável investir no desenvolvi-
a seus tempos mentais, socioemo- mento de projetos, que tratem dos
cionais, culturais e identitários, sendo interesses dos estudantes, abrindo-se
de responsabilidade dos sistemas a oportunidades para que possam de-
criação de condições para que crian- bater, argumentar e realizar escolhas,
ças, adolescentes, jovens e adultos, pensando inclusive no futuro. Essa abor-
com sua diversidade, tenham a opor- dagem realizada à luz da perspectiva
tunidade de receber a formação que de resolução de problemas, relativos a

ENSINO
corresponda à idade própria de seu temas da atualidade e da realidade
percurso escolar. em que o estudante está inserido, deve
Nessa perspectiva, para dar conti- promover o seu protagonismo.
nuidade à formação desses estudan- Há que se considerar, ainda, que a
tes, é importante realizar ajustes nas cultura digital tem promovido mudan-
novas rotinas de tempo, de espaços, ças sociais significativas nas socieda-
de demandas e exigências presentes des contemporâneas. Em decorrência
nos diversos componentes curricula- do avanço e da multiplicação das
res e na ação dos professores – o que tecnologias de informação e comuni-
pode favorecer o processo de transi- cação e do crescente acesso a elas
ção e de acompanhamento dos estu- pela maior disponibilidade de com-
dantes em sua trajetória escolar. putadores, telefones celulares, tablets
Nessa fase, os estudantes desen- e afins, os estudantes estão dinami-
volvem conceitos mais elaborados, camente inseridos nessa cultura, não
conseguem organizar e sistematizar somente como consumidores. Os jo-
situações e relacionar aspectos dife- vens têm se engajado cada vez mais
rentes da realidade, mas ainda preci- como protagonistas da cultura digital,
sam se referenciar no mundo concreto envolvendo-se diretamente em novas
formas de interação multimidiática e as novas linguagens e seus modos de
multimodal e de atuação social, em funcionamento, desvendando possibi-
rede, que se realizam de modo cada lidades de comunicação (e também
vez mais ágil. Por sua vez, essa cultura, de manipulação), e que eduque para
também, apresenta forte apelo emo- usos mais democráticos das tecno-
cional e induz ao imediatismo de res- logias e para uma participação mais
postas e à efemeridade das informa- consciente na cultura digital. Ao apro-
ções, privilegiando análises superficiais veitar o potencial de comunicação do
COLABORATIVA

e o uso de imagens e formas de ex- universo digital, a escola pode instituir


pressão mais sintéticas, diferentes dos novos modos de promover a aprendi-
modos de dizer e argumentar carac- zagem, a interação e o compartilha-
terísticos da vida escolar. mento de significados entre professo-
Esse quadro impõe à escola desafios res e estudantes.
ao cumprimento do seu papel em rela- Esse processo de formação exige a
ção à formação das novas gerações. É articulação entre as competências
importante que a instituição escolar cognitivas e as socioemocionais para
preserve seu compromisso de estimu- que, ao final dessa etapa, esses estu-
lar a reflexão e a análise aprofundada dantes possam ser protagonistas do
CONSTRUÇÃO

e contribua para o desenvolvimento, seu conhecimento e suas escolhas es-


no estudante, de uma atitude crítica tejam em acordo com o seu projeto de
em relação ao conteúdo e à multipli- vida, com o seu processo contínuo de
cidade de ofertas midiáticas e digi- desenvolvimento pessoal e social e
tais. Contudo, é imprescindível que a para dar continuidade aos seus estu-
escola compreenda e incorpore mais dos no Ensino Médio.
UMA
PAULISTA:
CURRÍCULO

62
ÁREA DE
LINGUAGENS
Á RE A DE L I NGUAGE NS

As Linguagens são aqui entendidas como prá-


ticas que pressupõem a interação entre sujeitos
socialmente situados, que atuam e se inter-rela-
cionam nos mais diversos campos da atividade
humana. Essa interação entre sujeitos sociais se
dá por meio das mais diversas linguagens e tra-
duz um dado momento histórico, social e cultural,
assim como valores estéticos, cognitivos, prag-
máticos, morais e éticos constitutivos do sujeito e
da sociedade em que ele vive.
Essa premissa permeia o Currículo Paulista e
contempla diferentes multissemioses e multi-
meios ligados à realização de práticas sociais de
linguagem. Quando exploradas e disseminadas

LINGUAGENS
na Educação Básica, concorrem para o desen-
volvimento de habilidades que permitam o uso
consciente, pelos estudantes, dessas linguagens
e seus recursos.
Nesse sentido, o Currículo Paulista, em conso-
nância com a Base Nacional Comum Curricular

DE
(BNCC) e com as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental de Nove Anos (con-
forme Resolução CNE/CEB nº 7/2010), organiza a

ÁREA
área de Linguagens nos seguintes componentes
curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação
Física e Língua Inglesa.
Em cada componente, o trabalho com as lin-
guagens deve considerar que todo diálogo sem-
pre envolve os sensos crítico, estético e ético, em
situações comunicativas ligadas às instâncias do
verbal, do corporal, do visual, da sonoridade e/ou
do digital.
As competências específicas da área de Lin-
guagens, presentes no Currículo Paulista e refe-
renciadas pela BNCC, definem as aprendizagens
essenciais que devem ser asseguradas a todos os
estudantes pelo conjunto de componentes curri-
culares que integram essa área.
Competências Específicas de Linguagens para o
Ensino Fundamental

1. Compreender as linguagens como construção humana,


histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhe-
cendo-as e valorizando-as como formas de significação da
realidade e expressão de subjetividades e identidades so-
ciais e culturais.

2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artís-


ticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da ati-
vidade humana para continuar aprendendo, ampliar suas
possibilidades de participação na vida social e colaborar
para a construção de uma sociedade mais justa, democrá-
tica e inclusiva.

3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-moto-


FUNDAMENTAL

ra, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital


–, para se expressar e partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sen-
tidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à
cooperação.

4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista


que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em
ENSINO

âmbito local, regional e global, atuando criticamente fren-


te a questões do mundo contemporâneo.

5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respei-


tar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais
às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio
cultural da humanidade, bem como participar de práticas
diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-
-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identida-
des e culturas.

6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e


comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e
ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares),
para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mí-
dias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desen-
volver projetos autorais e coletivos.

66
LÍNGUA
PORTUGUESA
ÁREA DE LINGUAGENS
LÍNGUA ticas sociais de leitura, de oralidade, de

PORTUGUESA produção textual e de análise linguística


e semiótica delineiam o caminho bási-
O Currículo Paulista, em consonân- co que as escolas precisam priorizar.
cia com a Base Nacional Comum Falar, escrever, ler e escutar são
Curricular (BNCC), sustenta para o ações que se concretizam nos varia-
componente de Língua Portuguesa a dos campos da atividade humana, o
perspectiva enunciativo-discursiva e que significa, por exemplo, compreen-
retoma os Parâmetros Curriculares Na- der e respeitar as variedades linguísti-
cionais para definir linguagem como: cas enquanto construções históricas,
sociais e culturais. Essa perspectiva

PORTUGUESA
[...] uma forma de ação in- também enfatiza o fato de que as lin-
terindividual orientada para guagens são uma construção humana,
uma finalidade específica; um que se realizam em contextos históricos e
processo de interlocução que culturais, e por isso são portadoras e
se realiza nas práticas sociais constitutivas de identidade, que fazem a
existentes numa sociedade, interação entre sujeitos que podem co-
nos distintos momentos de sua municar sentimentos, conhecimentos

LÍNGUA
história. (BRASIL, 1998, p.20) científicos, culturais, cibernéticos, en-
tre outros, por meio de diferentes for-
Essas noções teóricas iniciais terão mas de linguagem: verbal (oral, escri-
decisivo impacto em todo o trabalho ta), corporal, visual, sonora, digital.
proposto para Língua Portuguesa, pois, Essas definições iniciais também co-

|
ao adotar essa perspectiva, toma a locam o texto, tomado sempre como
linguagem como prática social, o que gênero discursivo, no centro de todo o
coloca como necessidade conside- rar, processo de ensino e aprendizagem:

LINGUAGENS
em todos os eixos do componente
– Leitura, Produção de textos, Oralida- [...] o texto ganha centralidade
de, Análise linguística e semiótica –, as na definição dos conteúdos,
práticas de linguagem que se dão em habilidades e objetivos, consi-
dado contexto entre os sujeitos sociais e derado a partir de seu perten-
historicamente situados em uma inte- cimento a um gênero discur- DE
ração sempre responsiva; coloca ainda sivo que circula em diferentes
a necessidade de articular todos esses esferas/campos sociais de ati-
eixos na promoção de uma aprendi- vidade/comunicação/uso da
ÁREA

zagem voltada à formação integral de linguagem. Os conhecimentos


sujeitos que dominem a leitura e a escri- sobre os gêneros, sobre os tex-
ta, saibam usar a língua em diferentes tos, sobre a língua, sobre a nor-
contextos de interação, em diferentes ma-padrão, sobre as diferentes
campos de atividade humana, que sai- linguagens (semioses) devem
bam argumentar e defender pontos de ser mobilizados em favor do
vista de maneira ética, e que usem a re- desenvolvimento das capa-
flexão linguística e semiótica a favor da cidades de leitura, produção e
produção de sentido, de um uso cons- tratamento das linguagens,
ciente da língua e seus recursos. As prá- que, por sua vez, devem estar
a serviço da ampliação das de ver e sentir o mundo, o que traz jun-
possibilidades de participação to a necessidade de se pensar ética e
em práticas de diferentes esfe- responsavelmente aquilo que torna pú-
ras/campos de atividades hu- blico. Destaca-se, por fim, a exposição
manas (BRASIL, 2017, p.67). à diversidade cultural, como “forma de
garantir ampliação de repertório e uma
A seleção dos gêneros de cada cam- interação e trato com o diferente”
po de atividade a serem trabalhados (BRASIL, 2017, p.70).
deve considerar os tradicionalmente As tecnologias, em especial o am-
abordados pela escola, mas também biente digital, introduzem mudanças
é fundamental contemplar aqueles re- que devem ser consideradas em todo
sultantes de novas práticas de lingua- âmbito educacional para que se pro-
gem, potencializados pela tecnologia. movam formas diferenciadas de ensinar,
Conforme a BNCC, cabe à escola: voltadas a um currículo ajustado às ne-
cessidades da sociedade do século XXI.
[...] contemplar de forma crí- Ainda no que diz respeito às práti- cas
tica essas novas práticas de de linguagem, o termo “multile-
linguagem e produções, não tramentos”, cunhado para representar
só na perspectiva de atender dois “multi” — a multiplicidade social,
FUNDAMENTAL

às muitas demandas sociais cultural e linguística presente na socie-


que convergem para um uso dade globalizada, e a multiplicidade
qualificado e ético das TDIC – semiótica que constitui os textos que
necessário para o mundo do circulam dentro e fora da escola — foi
trabalho, para estudar, para a criado pelo grupo conhecido como
vida cotidiana etc. –, mas de New London Group (GNL)8.
também fomentar o debate e Esses pesquisadores iniciam o ma-
outras demandas sociais que nifesto buscando definir a missão da
ENSINO

cercam essas práticas e usos educação:


(BRASIL, 2017, p.67).
Se fosse possível definir a mis-
Dentre essas demandas, destaca-se são da educação, poderia se
a exposição às discordâncias, a convi- dizer que o seu objetivo fun-
vência com o outro, com outra voz di- damental é garantir que to-
versa da nossa, diante da qual é preci- dos os alunos se beneficiem
so saber também se colocar de forma da aprendizagem de manei-
ética, argumentar posições, defender ra que seja possível participar
valores e respeitar o diferente, o diver- plenamente sua vida pública,
gente, repudiando os discursos de ódio em comunidade e poder par-
diante do qual os argumentos pouco ticipar da vida econômica. O
valem. Destaca-se também a possibili- letramento cumpre papel
dade de o estudante assumir-se como
sujeito a quem a tecnologia disponibi- 8 Grupo de Nova Londres. Nova Londres
(New London) é o nome de uma cidade
liza meios de se tornar produtor, de ex- americana onde o grupo de pesquisadores
por e fazer circular mais amplamente se reuniu, em 1996, para tecer discussões
a respeito do tema, o que resultou no
suas ideias, emoções, criações, formas
manifesto “A Pedagogy of Multiliteracies:
designing social futures” (Uma Pedagogia
dos Multiletramentos: desenhando futuros
sociais).
importante nessa missão. A Os pesquisadores acreditam que os
pedagogia é uma relação de educadores devem se debruçar sobre
ensino e aprendizagem com a questão social dos resulta- dos da
potencial para criação de aprendizagem da linguagem, para
condições de aprendizagem repensar:
que levem à participação so-
cial plena e equitativa (NEW [...] premissas fundamentais
LODON GROUP, 1996, p.1). para uma pedagogia volta-
da para o letramento, com a
No manifesto, o GNL expande a con- finalidade de influenciar as
cepção sobre a prática do letramen- práticas que dão aos alunos

PORTUGUESA
to na escola para dar conta de uma habilidades e conhecimentos
multiplicidade de discursos existentes necessários para que alcan-
na sociedade moderna, mudando o cem suas aspirações [...] (NEW
foco para a diversidade cultural e lin- LODON GROUP, 1996, p.3).
guística de uma sociedade que se faz
sempre mais plural e globalizada, que Um conceito-chave na pedagogia
tem acesso a uma gama cada vez dos multiletramentos é o de designer:
maior de textos. O grupo argumenta

LÍNGUA
que é necessário levar em conta novas Somos herdeiros de padrões e
práticas de letramento, uma vez que de significados já conven-
as tecnologias multimidiáticas possi- cionados, e ao mesmo tempo
bilitam o acesso a um número cada somos designers ativos de signi-

|
vez maior de textos que circulam no ficados. E como designers de
ambiente digital, em decorrência das significados, somos designers
novas possibilidades de comunicação de futuros sociais – de locais de

LINGUAGENS
e da diversidade linguística e cultural. trabalho, de cidadania e da
Sendo assim, os multiletramentos comunidade (NEW LODON
podem acontecer com o uso das GROUP, 1996, p.4).
Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação (TDIC) e mesmo inde- Essa perspectiva possibilita a profes-
pendentemente delas, dado que a sores e estudantes saírem do papel de
confluência de linguagens (verbal — receptores e passarem a ser também DE

não verbal) ocorre também em ma- produtores de conhecimento significa-


teriais impressos, como fôlderes, peças tivo, não só dentro da escola, mas atin-
ÁREA

de campanhas publicitárias, cartazes gindo a comunidade como um todo.


de reivindicações, outdoors. O uso do Cabe aqui refletir sobre como ocorre
termo “confluência” deseja significar o funcionamento dos multiletramentos,
que as imagens e outras linguagens para atender a toda complexidade que
não são apenas ilustrativas, mas sim é o ambiente escolar. Rojo esclarece:
que, juntamente com o texto verbal,
compõem um todo significativo cujo Em qualquer dos sentidos da
sentido é preciso que a escola com- palavra “multiletramentos” – no
preenda para que os estudantes tam- sentido da diversidade cultural
bém o compreendam criticamente. de produção e circulação dos
textos ou no sentido da diver- um número finito de operações técni-
sidade de linguagens que os cas como “digitar, clicar, recortar, ar-
constituem —, os estudos são rastar”. Dessa maneira, é possível criar,
unânimes em apontar algumas por exemplo, um texto multimodal e
características importantes: enviar para um grupo de pessoas,
Eles são interativos; mais do para uma comunidade ou rede, com
que isso, colaborativos; quase nenhum custo.
Eles fraturam e transgridem as Desenvolvem-se, dessa forma, novas
relações de poder estabeleci- práticas de criação e de interpretação
das, em especial as relações de textos, que deixam de implicar ape-
de propriedade (das máquinas, nas texto verbal, mas que agregam
das ferramentas, das ideias, dos imagens, em movimento ou estáticas,
textos [verbais ou não]); sons e várias outras possibilidades.
Eles são híbridos, fronteiriços, Com relação ao “novo ethos”,
mestiços (de linguagens, mo- Lankshear e Knobel (2007) explicam que
dos, mídias e culturas). (ROJO, as práticas sociais contemporâneas exi-
2012, p.22-23) gem novas formas de participação, que
devem ser intensas e propiciar a co-
Para o funcionamento dos multile- laboração, pois têm uma natureza distri-
FUNDAMENTAL

tramentos, a escola e seus professo- res butiva que emerge de esferas formais e
— o de Língua Portuguesa, espe- não-formais de atividades do cotidiano
cialmente — deverão estar abertos a digital, ou seja, as ações não aconte-
mudanças. Precisarão compreender e cem apenas no plano físico, mas tam-
valorizar o trabalho colaborativo entre bém no ciberespaço. As pessoas que
os estudantes, entre professores, entre operam nesse tipo de mentalidade re-
professores e estudantes, seja em sala conhecem os dois espaços — o “físico”
de aula ou em outros espaços. e o “virtual”. Isso implica mudança de
ENSINO

Os novos letramentos, portanto, são postura, isto é, um “novo ethos”, que va-
mais bem compreendidos em relação a loriza e leva à inclusão, à participação
um período histórico de desenvolvimen- em massa e aos saberes distribuídos.
to social, intelectual e tecnológico que A escola está se transformando e
vem acontecendo há várias décadas. apresenta características dos dois ti-
Tais mudanças afetam profundamente pos de mentalidade, mas é preciso
os valores e as rotinas de uma educa- que avance rapidamente, que se
ção convencional. adapte e se aproprie de suas especi-
A aprendizagem e a educação ficidades, compreendendo que é ne-
contemporâneas devem compreen- cessário acompanhar as mudanças e
der os novos letramentos em relação atentar às novidades.
ao que se denomina “nova técnica” e Com base nessas considerações e
“novo ethos”. Sobre “nova técnica”, nesses pressupostos, o Currículo Paulista
Lankshear e Knobel (2007, p.4) afirmam estabelece o alicerce do trabalho pe-
que, hoje, com computadores co- dagógico: o desenvolvimento de estra-
nectados à internet, alguém com co- tégias cognitivas e metacognitivas vis-
nhecimentos básicos pode criar uma tas como elementos potenciais para o
grande variedade de artefatos com desenvolvimento dos multiletramentos.
Competências Específicas de Língua Portuguesa para o
Ensino Fundamental

1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, hete-


rogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de cons-
trução de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.

2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de intera-


ção nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para
ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir co-
nhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

PORTUGUESA
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em
diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia,
fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, expe-
riências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude res-

LÍNGUA
peitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.

5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem ade-


quados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discur-

|
so/gênero textual.

6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações so-

LINGUAGENS
ciais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em
relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.

7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos,


valores e ideologias.

8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, inte-
DE

resses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesqui-


sa, trabalho etc.).
ÁREA

9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimen-


to do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifes-
tações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de
imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e hu-
manizador da experiência com a literatura.

10.Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramen-


tas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de
compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar dife-
rentes projetos autorais.
Essas competências pretendem garantir ao sujeito o direito a
uma formação humana integral no contexto das experimenta-
ções básicas de linguagens, ao aprimoramento constante de
saberes apreendidos durante a vida.
São as linguagens que conferem sentido às práticas sociais e,
no que diz respeito ao comprometimento pedagógico, é ne-
cessário considerar e entender a corresponsabilidade do ensino
escolarizado à atuação desse sujeito como ser naturalmente
social.
A alfabetização, o letramento, o desenvolvimento de habili-
dades voltadas aos (novos) multiletramentos constituem alguns
exemplos da aprendizagem que a escola pode assegurar ao es-
tudante. O domínio dessas habilidades é fundamental para o de-
senvolvimento da autonomia crítica, criativa e reflexiva e para a
constituição de um sujeito integral, inclusivo e, sobretudo, ético.

A O R GA NI Z AÇÃO DO DO CU M EN TO

O Organizador Curricular9 está estruturado em Campos de


FUNDAMENTAL

Atuação, Práticas de Linguagem, Ano (de escolaridade), Habi-


lidades e Objetos de Conhecimento.
As Habilidades correspondem à indicação de processos cogni-
tivos ligados aos Objetos de Conhecimento, que dialogam com as
Competências Gerais da Educação Básica e com as Competên-
cias Específicas do componente.
O documento apresenta a seguinte organização:
ENSINO

Anos Iniciais (1º, 2º, 3º, 4º, 5º) e Anos Finais (6º, 7º, 8º 9º)

CAMPOS DE ATUAÇÃO PRÁTICAS DE LINGUAGEM* ANO HABILIDADES

Todos os campos de atuação Leitura


Escrita
Campo da vida cotidiana Oralidade
Análise linguística / semiótica Progressão
Campo da vida pública
Produção de texto 1º ao 9º horizontal e
Campo das práticas de estu- vertical
do e pesquisa *As Práticas de linguagem
possuem, conforme o Ano,
Campo artístico-literário características específicas

9 Organizador Curricular é o quadro que, segundo a BNCC (BRASIL, 2017, p.


30), apresenta as práticas de linguagem, os objetos de conhecimento e as
habilidades definidas para cada ano ou bloco de anos.
As habilidades, próprias do Ano ou agrupadas em um conjun-
to de Anos, procuram estabelecer a progressão de aprendiza-
gens em linhas vertical e horizontal, tais como:

• 1º - Específicas para o Ano


• 1º, 2º - Articuláveis entre os Anos
• 1º, 2º, 3º, 4º, 5º - Articuláveis entre os Anos
• 2º - Específicas para o Ano
• 3º - Específicas para o Ano
• 3º, 4º, 5º - Articuláveis entre os Anos

PORTUGUESA
• 4º - Específicas para o Ano
• 5º - Específicas para o Ano
• 6º - Específicas para o Ano
• 6º, 7º - Articuláveis entre os Anos
• 6º, 7º, 8º, 9º - Articuláveis entre os Anos
• 7º - Específicas para o Ano
• 8º - Específicas para o Ano

LÍNGUA
• 8º, 9º - Articuláveis entre os Anos
• 9º - Específicas para o Ano

|
Específicas e/ou articuladas, essas habilidades precisam ser
consideradas na esfera ou no Campo de Atuação, para que se
interliguem aos Objetos de Conhecimento e, ao mesmo tem-

LINGUAGENS
po, façam sentido quando postas em diálogo com as Práticas
de Linguagem.
Quanto à estrutura descritiva das Habilidades, elas são identifi-
cadas por um código que carrega letras e números (Ex.: EF01LP05
– Ensino Fundamental, 1º Ano, Língua Portuguesa, habilidade 5),
mantendo-se a estrutura proposta pela BNCC. A numeração, DE
entretanto, não condiciona a uma ordem crescente a leitura da
habilidade e do trabalho a ser desenvolvido. Essa leitura pode ser
feita de acordo com as Práticas de Linguagem e os Objetos de Co-
ÁREA

nhecimento ou percorrer outros caminhos que se correlacionem.


Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o Organizador Curricu-
lar apresenta uma particularidade em relação ao dos Anos Finais:
algumas habilidades foram deslocadas de lugar, o que acarretou
uma não ordenação numérica dessas habilidades no documen-
to. O deslocamento se deve à articulação das práticas de leitura
com as de produção escrita, isto é, as habilidades de leitura foram
aproximadas às de escrita, de modo a facilitar a leitura do docu-
mento pelo professor. A seguir, um exemplo para o 3º ano:
CONHECIMENTO
OBJETOS DE
CAMPOS DE
ATUAÇÃO
PRÁTICAS

ANO
DE HABILIDADES
LINGUAGEM

(EF03LP18) Ler e compreender, com autonomia,


Campo da vida

Leitura / es- cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou di- Com-


pública

cuta (com- gital (cartas de leitor e de reclamação, entre outros preensão



partilhada e textos do campo da vida pública), considerando a em lei-
autônoma) situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura tura
composicional e o estilo do gênero.
vida pública
Campo da

(EF03LP23) Analisar o efeito de sentido do uso de


Análise
adjetivos em cartas dirigidas a veículos da mídia
linguística / 3º Adjetivos
impressa ou digital (cartas do leitor, de reclamação,
semiótica
entre outros textos do campo da vida pública).

(EF03LP20A) Planejar e produzir cartas dirigidas a


veículos da mídia impressa ou digital (cartas do lei-
Campo da vida pública

tor, de reclamação, entre outros textos do campo da


vida pública), com opiniões e críticas, de acordo com
FUNDAMENTAL

Escrita
a situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
(compar- Produção
3º composicional e o estilo do gênero.
tilhada e escrita
(EF03LP20B) Revisar e editar cartas dirigidas a veí-
autônoma)
culos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor,
de reclamação, entre outros textos do campo da vida
pública) produzidas, cuidando da apresentação final
do texto.

Como se pode ver no quadro ante- 7º, 8º, 9º / 8º, 9º precisam ser articula-
ENSINO

rior, a habilidade 18, de leitura e com- das ao que está previsto para os Anos
preensão de cartas dirigidas a veículos específicos. Isso significa que várias
da mídia impressa, foi agrupada com a combinações podem ser feitas, a fim
habilidade 23, que se refere à análise de garantir aos estudantes a possibi-
de efeitos de sentido do uso de adjeti- lidade de agir nos vários Campos de
vos em cartas e com a 20, que traduz Atuação, por meio de diferentes Prá-
as etapas necessárias à produção es- ticas de Linguagem, conforme o grau
crita desse mesmo gênero textual. de complexidade próprio a cada Ob-
Embora nos Anos Finais as habili- jeto de Conhecimento.
dades se apresentem em ordem nu- Diante disso, a configuração do
mérica crescente, a reorganização é quadro10 a seguir orienta que as ha-
possível e, a critério do professor, elas bilidades dos Anos específicos devem
podem ser reagrupadas de acordo estar coligadas às dos agrupamentos,
com a situação de aula. a fim de que perpassem por todos os
Associadas a essa dinâmica, é im- Anos do ciclo de aprendizagens. Isso
portante salientar que as habilidades significa dizer que, para o 6º ano, por
elencadas nos agrupamentos 1º, 2º / exemplo, o professor precisará consi-
1º, 2º, 3º, 4º, 5º / 3º, 4º, 5º / 6º, 7º / 6º, derar em seu planejamento tanto as

10 O quadro está estruturado conforme agru-


pamentos do Organizador Curricular.
habilidades próprias do ano, quanto as dos agrupamentos 6º e
7º e 6º ao 9º. Veja como fica a distribuição, para cada Ano
específico, dos agrupamentos 1 e 2, no quadro a seguir:

Ano específico Agrupamento 1 Agrupamento 2

1º 1º, 2º 1º, 2º, 3º, 4º, 5º

2º 1º, 2º 1º, 2º, 3º, 4º, 5º


Anos Iniciais

3º 3º, 4º, 5º 1º, 2º, 3º, 4º, 5º

PORTUGUESA
4º 3º, 4º, 5º 1º, 2º, 3º, 4º, 5º

5º 3º, 4º, 5º 1º, 2º, 3º, 4º, 5º

6º 6º, 7º 6º, 7º, 8º, 9º

7º 6º, 7º 6º, 7º, 8º, 9º


Anos Finais

8º 8º, 9º 6º, 7º, 8º, 9º

LÍNGUA
9º 8º, 9º 6º, 7º, 8º, 9º

Língua Portuguesa no Ensino Fundamental –


Anos Iniciais

|
A alfabetização é uma aprendizagem fundamental para toda
a vida do estudante, pois o sucesso dos processos de ensino e

LINGUAGENS
de aprendizagem está intimamente ligado à aprendizagem da
leitura e da escrita. De acordo com a BNCC, deve estar assegu-
rada até o final do 2º ano do Ensino Fundamental.
Devem fazer parte das reflexões do professor e dos estudantes
as constantes transformações na maneira como a leitura e a es-
crita se apresentam e circulam no mundo social, especialmente
DE
com a emergência de diferentes tecnologias. Diante disso, a
alfabetização ganha novas roupagens nos debates educacio-
nais, ao se pensar nos desafios que as crianças do século XXI
ÁREA

precisam enfrentar para compreender a escrita em suas múlti-


plas manifestações sociais.
Segundo Magda Soares11, a alfabetização é “o processo de
aprendizagem do sistema alfabético e de suas convenções, ou
seja, a aprendizagem de um sistema notacional”. Estar alfabeti-
zado significa, portanto, ter aprendido a ler e a escrever segun-
do os princípios de um sistema de escrita que é alfabético — o
da Língua Portuguesa. A BNCC define alfabetizar como

11 Verbete alfabetização do glossário digital do Centro de Alfabetização,


Leitura e Escrita (CEALE) da Faculdade de Educação da Universidade de
Minas Gerais (UFMG). Disponível em: [http://ceale.fae.ufmg.br/app/we-
broot/glossarioceale]. Acesso em: 10 set. 2018.
[...] A alfabetização é com- Pode-se dizer que a aprendizagem
preendida como uma ga- inicial da língua escrita é, portanto, um
rantia de oportunidade aos fenômeno complexo que:
alunos na medida em que se
apropriam do sistema de escri- [...] envolve duas funções da
ta alfabética de modo articu- língua escrita – ler e escrever –
lado ao desenvolvimento de que, se se igualam em alguns
habilidades de leitura e escri- aspectos, diferenciam-se em
ta, através de diferentes prá- outros; é composto de várias
ticas de letramento (BRASIL, facetas – aqui consideradas
2017, p.57). como faceta linguística, faceta
interativa e faceta sociocultural
– que se distinguem quanto à
Todavia, a aprendizagem da leitura e sua natureza, ao mesmo tempo
da escrita exige muito mais do que que se complementam como
conhecimentos notacionais da língua: facetas de um mesmo objeto
requer, ao mesmo tempo, conheci- [...] (SOARES, 2018, p.32).
mentos discursivos oriundos das dife-
rentes práticas sociais de uso da lingua- A articulação das três facetas envol-
FUNDAMENTAL

gem para a leitura e para a produção vidas no processo de aprendizagem


escrita de diferentes gêneros textuais. da língua escrita resulta, portanto, na
A inserção da criança no mundo da criança alfabetizada e, ao mesmo
escrita, conforme Soares (2018), envol- tempo, letrada - inserida no mundo da
ve três facetas12 distintas, porém indis- cultura escrita (SOARES, 2018).
sociáveis para a aprendizagem inicial A BNCC estabelece a ação peda-
da língua escrita: a linguística, a inte- gógica com foco na alfabetização
rativa e a sociocultural. Dessa forma, para os dois primeiros anos do Ensino
ENSINO

entende-se, contemporaneamente, Fundamental, entendendo-se que o


que a alfabetização, por estar asso- desenvolvimento dos multiletramentos
ciada à cultura do escrito, tem que se estende por toda a vida do sujeito e
estar articulada às práticas sociais de ganha, nos Anos Finais do Ensino Fun-
uso da língua escrita: do letramento e damental, feição própria.
dos multiletramentos. Para tanto, preconiza-se a integra-
A faceta linguística refere-se à alfa- ção e a continuidade dos processos
betização propriamente dita, isto é, à de aprendizagem das crianças na
aprendizagem do sistema alfabético; transição entre as etapas da Educa-
a interativa envolve os diferentes con- ção Infantil e dos Anos Iniciais do Ensi-
textos de produção da linguagem, ou no Fundamental, de modo a possibili-
seja, o uso da linguagem nos pro- tar a superação dos desafios impostos
cessos de interação entre as pessoas e pela continuidade do percurso edu-
a sociocultural envolve “os usos, cativo dos estudantes.
funções e valores atribuídos à escrita Para evitar uma ruptura nas apren-
em contextos socioculturais” (SOARES, dizagens das crianças, especialmente
2018, p.29). no que tange ao Campo de Experiên-
cias escuta, fala, pensamento e ima-
12 Faceta, segundo Soares (2018), designa os
componentes da aprendizagem inicial da
língua escrita.
ginação — na Educação Infantil — e à do potenciais situações de aprendi-
área de Linguagens, na qual se in- sere zagem.
o componente curricular Língua A esse respeito, o Parecer do Con-
Portuguesa — no Ensino Fundamental selho Nacional de Educação (CEB nº
— faz-se necessário alicerçar o desen- 11/2010) destaca que os “conteúdos
volvimento de novas habilidades aos dos diversos componentes curricula-
saberes já construídos pelas crianças, res [...], ao descortinarem às crianças o
garantindo a articulação e a continui- conhecimento do mundo [...] lhes
dade do trabalho pedagógico (BRA- oferecem oportunidades de exercitar
SIL, 2017, p.51). Espera-se que, ao final a leitura e a escrita de um modo mais
da Educação Infantil, os estudantes significativo” (BRASIL, 2010, p.21-22).

PORTUGUESA
sejam capazes de: Dessa forma, a dimensão pedagógi-
ca da alfabetização requer uma con-
Expressar ideias, desejos e sen- tinuidade das práticas de linguagem,
timentos em distintas situações em contextos de ensino nos quais a
de interação, por diferentes aprendizagem inicial da língua escrita
meios. seja reconhecida em sua completu-
Argumentar e relatar fatos oral- de, como explica Soares:
mente, em sequência temporal

LÍNGUA
e causal, organizando e ade- [...] a aprendizagem inicial da
quando sua fala ao contexto língua escrita, embora enten-
em que é produzida. dida e tratada como fenô-
Ouvir, compreender, contar, meno multifacetado, deve ser

|
recontar e criar narrativas. desenvolvida em sua inteireza,
Conhecer diferentes gêne- ros como um todo, porque essa é
e portadores textuais, de- a natureza real dos atos de ler

LINGUAGENS
monstrando compreensão da e de escrever, em que a com-
função social da escrita e re- plexa interação entre as prá-
conhecendo a leitura como ticas sociais da língua escrita e
fonte de prazer e informação aquele que lê ou escreve
(BRASIL, 2017, p.53). pressupõe o exercício simultâ-
neo de muitas e diferenciadas
A alfabetização, por sua vez, com- competências. É o que se tem
DE

preendida como apropriação do sis- denominado alfabetizar le-


tema de escrita alfabética de modo trando. (SOARES, 2018, p.35)
ÁREA

articulado ao desenvolvimento de
habilidades de leitura e escrita, por Para alfabetizar letrando, isto é, para
meio de diferentes práticas de le- organizar o trabalho de ensino e
tramento (BRASIL, 2017, p.57), preci- sa, aprendizagem das diferentes prá-
então, considerar esses diferen- tes ticas de linguagem nos distintos eixos
saberes linguísticos e discursivos do trabalho — leitura, escrita, escuta e
oriundos das práticas de linguagem oralidade — o professor precisa lançar
desenvolvidas na Educação Infan- til, mão de diferentes modalidades orga-
estabelecendo relações entre as nizativas na gestão do tempo em sala
etapas da Educação Básica e crian- de aula a fim de “construir condições
didáticas favoráveis para o desenvolvi- escrever um conto, para resumir uma
mento dessas práticas” (LERNER, 2002, ideia ou para compartilhar saberes.
p.66). Para Lerner, (2002, p.88): Para Lerner,

Os projetos de longa duração Os projetos de longa duração


proporcionam a oportunida- proporcionam a oportunida-
de de compartilhar com os de de compartilhar com os
alunos o planejamento da ta- alunos o planejamento da ta-
refa e sua distribuição no tem- refa e sua distribuição no tem-
po: uma vez fixada a data em po: uma vez fixada a data em
que o produto final deve estar que o produto final deve estar
elaborado, é possível discutir elaborado, é possível discutir
um cronograma [...] e definir um cronograma [...] e definir
etapas que será necessário etapas que será necessário
percorrer, as responsabilidades percorrer, as responsabilidades
que cada grupo deverá assu- que cada grupo deverá assu-
mir e as datas que deverão ser mir e as datas que deverão ser
respeitadas para se alcançar o respeitadas para se alcançar
combinado no prazo. o combinado no prazo previs-
FUNDAMENTAL

to. (LERNER, 2002, p.88)


São modalidades organizativas, se-
gundo Lerner, os projetos, as ativida- As atividades habituais são aquelas
des habituais, as sequências de ativi- organizadas de forma sistemática e
dades (ou sequências didáticas) e as previsíveis pelo professor, como a leitura
situações independentes (ocasionais diária de narrativas ou a hora de leitura,
e de sistematização). a correção de tarefas, a leitura sema-
Os projetos são modalidades que or- nal de manchetes da região, a roda de
ENSINO

ganizam as práticas de leitura e escrita comentários de curiosidades científicas


para a realização de um propósito co- ou ainda as atividades de reflexão so-
municativo real como, por exemplo, a bre a escrita alfabética, que ocorrem
produção de uma coletânea de poe- diariamente em classes de 1º e 2º anos
mas que se deseja doar à biblioteca da (escrita de nomes, de textos memoriza-
escola, a gravação em áudio de uma dos, de listas, entre outras).
coleção de fábulas lidas pelas crianças Esse tipo de atividade, segundo Ler-
ou a publicação de um livro (impresso ner (2002, p. 88), oferece ao estudante a
ou digital) com diferentes versões de oportunidade de “interagir intensamen-
um conto estudado. te com um gênero determinado em
Envolve, além disso, a utilização de cada ano da escolaridade e são par-
diferentes propósitos sociais de leitu- ra ticularmente apropriadas para comuni-
— ler para apreciar, para aprender, car certos aspectos do comportamento
para se informar sobre um tema de leitor” e escritor. As atividades habituais
interesse, para buscar informações so- também favorecem a leitura de textos
bre um autor, entre outros — e de es- mais extensos pelo professor, como os
crita — escrever para registrar conhe- romances (leitura por capítulos).
cimentos construídos, para aprender a Já as sequências de atividades ou
sequências didáticas são modalidades objetos de conhecimento que se quer
que se prestam a diferentes finalidades: avaliar, ou a elaboração de listas de
à apropriação de um gênero por meio sistematização dos conhecimentos
da leitura de um conjunto de seus sobre um gênero estudado.
exemplares (contos, cartas, resumos,
notícias), à construção de O esforço para distribuir os
conhecimentos sobre um tema ou um conteúdos no tempo de um
autor, entre outros. Podem também modo que permita superar a
apoiar a construção de conhecimentos fragmentação do conheci-
próprios ao eixo de análise linguística e mento não se limita ao trata-
semiótica — elementos gramaticais e mento da leitura [...], mas sim

PORTUGUESA
multimodais — de modo a favorecer as abarca a totalidade do traba-
práticas de leitura e escrita de lho didático em língua escrita.
diferentes gêneros, articulando-se ou (LERNER, 2002, p.90)
não a diferentes projetos.
Uma sequência didática organiza-se Importante destacar, a partir das re-
a partir de um conjunto de atividades flexões propostas sobre alfabetização,
interdependentes, articuladas entre si, letramento e modalidades organizati-
de modo a que cada uma apresen- te vas (gestão do tempo didático), que a

LÍNGUA
um grau diferente e crescente de prática pedagógica do professor, na
complexidade. Uma sequência de perspectiva apresentada, favore- ce a
ortografia (regularidade contextual), aprendizagem da língua em sua
por exemplo, pode começar com a totalidade: a alfabetização articulada

|
observação de um grupo de pala- aos letramentos e o desenvolvimento
vras que contenha a ocorrência que de habilidades de uso do sistema al-
se pretende discutir; com o registro de fabético associado às práticas sociais

LINGUAGENS
observações das crianças sobre seme- de leitura e escrita.
lhanças e diferenças entre as palavras; Embora a alfabetização e o letra-
com uma nova observação mais de- mento tenham especificidades quan-
talhada e o registro de conclusões so- to a seus objetos de conhecimento, aos
bre determinado uso de letra ou con- processos linguísticos e cognitivos
junto de letras. envolvidos na construção de saberes
Por fim, as situações indepen- sobre o sistema de escrita alfabética e
DE

dentes são aquelas que podem as diferentes práticas de linguagem, a


ocorrer ocasionalmente, sem um dissociação desses dois processos
ÁREA

planejamento prévio, mas, em função pode ter como consequência uma


de uma necessidade pontual, como a compreensão distorcida e parcial, pela
publicação de uma notícia da escola, criança, da natureza e das funções da
que se pretende ler e compartilhar língua escrita em nossa cultura: a ideia
com os estudantes ou um texto trazido de que se aprende a ler e a escrever
por uma criança, que se deseja ler exclusivamente para a escola.
para toda a classe. As atividades de
sistematização se prestam a propósitos Há que se alfabetizar para ler
didáticos bem específicos, como a o que outros produzem ou pro-
revisão de certos duziram, mas também para
que a capacidade de ‘dizer sa nessa etapa é, ao mesmo tempo,
por escrito’ esteja mais de- uma continuidade do proposto para
mocraticamente distribuída. os Anos Iniciais e uma ampliação e
Alguém que pode colocar no aprofundamento das práticas de lin-
papel suas próprias palavras é guagem, das habilidades e dos obje-
alguém que não tem medo de tos de conhecimento a elas associa-
falar em voz alta. (FERREI- RO, dos, que se tornam progressivamente
2011 [1992], p.55) mais complexas ao longo dos anos
escolares.
A alfabetização, como base inte- Nessa etapa, as práticas de leitura
gradora da leitura e da escrita, ao dão continuidade ao processo de le-
efetivamente cumprir seu papel, abre tramento. Nos Anos Finais, “amplia-se
caminhos para a democratização das o contato dos estudantes com gêne-
práticas sociais da linguagem. ros textuais relacionados a vários cam-
Pode-se dizer, portanto, que a pro- pos de atuação e a várias disciplinas”
posição de um currículo voltado para (BRASIL, 2017, p.136).
o desenvolvimento de competências
e habilidades e para a formação in- Como consequência do tra-
tegral do sujeito remonta à garantia balho realizado em etapas an-
FUNDAMENTAL

de direito dos estudantes de se ex- teriores de escolarização, os


pressarem por meio dessas diferentes adolescentes e jovens já co-
práticas, que envolvem tanto as con- nhecem e fazem uso de gêne-
dicionadas à alfabetização quanto as ros que circulam nos campos
ligadas ao desenvolvimento dos das práticas artístico-literárias,
letramentos e multiletramentos. de estudo e pesquisa, jornalís-
Isso significa que o objetivo funda- tico-midiático, de atuação na
mental do Currículo de Língua Portu- vida pública e campo da vida
ENSINO

guesa para os Anos Iniciais (atrelado à pessoal, cidadãs, investigati-


Educação Infantil) e Finais é o de vas.(BRASIL, 2017, p.136)
garantir que todos os estudantes se
apropriem das diferentes práticas de Nas práticas de leitura, ganham des-
linguagem integradas à vida social taque os gêneros que circulam na esfe-
dentro e fora da escola. É necessá- rio, ra pública, nos campos jornalístico-mi-
portanto, pensar que a instituição diático e de atuação na vida pública, e
escolar tem o dever de proporcionar a os que se inserem nas práticas contem-
aprendizagem aos estudantes, in- porâneas de linguagem. Dentre as ha-
dependentemente de características bilidades relacionadas à abordagem
pessoais, do ritmo em que a aprendi- dos gêneros que circulam nessa esfera,
zagem acontece e do contexto em merecem destaque aquelas voltadas
que cada um está inserido. ao desenvolvimento da capacidade
de argumentar e persuadir. Conforme a
Língua Portuguesa no Ensino BNCC, “os gêneros jornalísticos – infor-
Fundamental – Anos Finais mativos e opinativos – e os publicitários
são privilegiados, com foco em estraté-
O trabalho em Língua Portugue- gias linguístico-discursivas e semióticas
voltadas para a argumentação e per- dos e pesquisas” (BRASIL, 2017, p.138).
suasão” (BRASIL, 2017, p.136). Também No campo artístico-literário, pelo seu
se destacam as voltadas à compara- potencial profundamente humani-
ção e análise em diversos gêneros de zador, o trabalho com a literatura tem
diferentes mídias que permitem desen- importância capital no currículo de
volver no estudante uma postura críti- Língua Portuguesa.
ca e responsável com relação ao que Em relação aos gêneros literários, afir-
circula na esfera jornalístico-midiática, ma Antonio Candido:
sobretudo no ambiente web.
No campo da atuação na vida pú- [...] podemos dizer que a li-
blica, a abordagem dos gêneros vol- teratura é o sonho acordado

PORTUGUESA
tados ao debate e à reivindicação das civilizações. Portanto, as-
quer “promover uma consciência dos sim como não é possível ha-
direitos, uma valorização dos direitos ver equilíbrio psíquico sem o
humanos e a formação de uma éti- ca sonho durante o sono, talvez
da responsabilidade” (BRASIL, 2017, não haja equilíbrio social sem
p.137), o que volta a colocar em des- a literatura. Deste modo, ela é
taque as habilidades que privilegiam a ator indispensável de hu-
argumentação e a persuasão: manização e, sendo assim,

LÍNGUA
confirma o homem na sua
[...] não se trata de promover o humanidade [...]. Cada so-
silenciamento de vozes disso- ciedade cria as suas manifes-
nantes, mas antes de explici- tações ficcionais, poéticas e

|
tá-las, de convocá-las para o dramáticas de acordo com
debate, analisá-las, confrontá- os seus impulsos, as suas cren-
-las, de forma a propiciar uma ças, os seus sentimentos, as

LINGUAGENS
autonomia de pensamento, suas normas, a fim de fortale-
pautada pela ética, como cer em cada um a presença e
convém a Estados democráti- atuação deles. (CANDIDO,
cos. (BRASIL, 2017, p.137) 2004, p.175)

A leitura e o estudo dos gêneros do É o que também reconhece a BNCC


campo da investigação e pesquisa são ao destacar: DE

fundamentais para o desenvolvimento


de habilidades de pesquisa, ordena- [...] a relevância desse campo
ÁREA

ção e processamento do conhecimen- para o exercício da empatia e


to. Gêneros desse campo ocupam lu- do diálogo, tendo em vista a
gar central na vida escolar e, por isso, potência da arte e da lite-
em conformidade com a BNCC, este ratura como expedientes que
Currículo entende essencial para o permitem o contato com di-
estudante um trabalho sistematizado versificados valores, compor-
com eles, privilegiando “procedimen- tamentos, crenças, desejos e
tos de busca, tratamento e análise de conflitos, o que contribui para
dados e informações e a formas varia- reconhecer e compreender
das de registro e socialização de estu- modos distintos de ser e estar
no mundo e, pelo reconheci- textos, percebendo os efeitos
mento do que é diverso, com- de sentidos decorrentes da in-
preender a si mesmo e desen- tertextualidade temática e da
volver uma atitude de respeito polifonia resultante da inserção
e valorização do que é dife- – explícita ou não – de diferen-
rente. (BRASIL, 2017, p.139) tes vozes nos textos. A relação
entre textos e vozes se expres-
Assim, em conformidade com a sa, também, nas práticas de
BNCC, o Currículo Paulista destaca o compartilhamento que promo-
trabalho com textos da literatura vol- vem a escuta e a produção de
tado à formação do leitor literário. textos, de diferentes gêneros e
Entende-se aqui leitor literário como em diferentes mídias, que se
aquele capaz de fruir um texto, reco- prestam à expressão das pre-
nhecer suas camadas valorativas, co- ferências e das apreciações
locar-se em relação a ele, considerar do que foi lido/ouvido/assistido
sua recepção no contexto histórico (BRASIL, 2017, p.139).
original de produção e atualizar sen-
tidos, observando as permanências e Ainda decorrente da opção teórica
impermanências; é o leitor que cons- geral do documento, que considera a
FUNDAMENTAL

trói um repertório que lhe permite tam- língua numa perspectiva enunciativo-
bém observar que as produções literá- -discursiva, cabe uma última palavra
rias integram uma cadeia discursiva, sobre a reflexão linguística-semiótica:
pertencendo a uma dada tradição além da continuidade do estudo da
que constrói seus próprios modos de ortografia, pontuação e acentuação
fabulação e expressão. Assim, a for- em suas regularidades e irregularida-
mação desse leitor vai além do reco- des, são aprofundados, progressiva-
nhecimento dos elementos estruturais mente, os estudos que regem a lín-
ENSINO

do texto — enredo, narrador, perso- gua dentro da norma padrão. Mas é


nagem, tempo, espaço, no caso das importante ressaltar que esses devem
narrativas em prosa; e os recursos ex- estar articulados aos outros eixos de
pressivos da linguagem poética, no aprendizagem. Isso significa que o es-
caso dos poemas. É o que justifica, tudo da língua deve se colocar a favor
conforme a BNCC, da construção do sentido, do reco-
nhecimento das estratégias do dizer.
[...] a proposição de objetivos A seguir, o quadro organizador das
de aprendizagem e desenvol- habilidades a serem desenvolvidas em
vimento que concorrem para a Língua Portuguesa no Ensino Fun-
capacidade de relacionarem damental.
ANO
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
HABILIDADES CURRÍCULO PAULISTA
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO

Análise
Todos os Construção
linguística (EF01LP05) Compreender o sistema de


campos de do sistema
/ semiótica escrita alfabética.
atuação alfabético
(Alfabetização)
Análise
Todos os (EF01LP07) Compreender as notações do Construção
linguística


campos de sistema de escrita alfabética - segmentos do sistema
/ semiótica
atuação sonoros e letras. alfabético
(Alfabetização)

PORTUGUESA
Análise (EF01LP01) Reconhecer que textos de
Todos os Construção
linguística diferentes gêneros são lidos e escritos da

campos de do sistema
/ semiótica esquerda para a direita e de cima para baixo
atuação alfabético
(Alfabetização) na página.
Análise
Todos os
linguística (EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto Conhecimento

campos de
/ semiótica de outros sinais gráficos. do alfabeto
atuação
(Alfabetização)

LÍNGUA
Análise
Todos os (EF01LP10A) Nomear as letras do alfabeto. Conhecimento
linguística

campos de (EF01LP10B) Recitar as letras do alfabeto do alfabeto do


/ semiótica
atuação sequencialmente. português
(Alfabetização)

|
Análise Conhecimento
Todos os (EF01LP11) Conhecer diferentes tipos de
linguística das diversas

campos de letras: em formato imprensa (letra de forma


/ semiótica grafias do
atuação maiúscula e minúscula) e cursiva.
(Alfabetização) alfabeto

LINGUAGENS
Análise
Todos os (EF01LP03) Comparar escritas Construção
linguística

campos de convencionais e não convencionais, do sistema


/ semiótica
atuação observando semelhanças e diferenças. alfabético
(Alfabetização)
Campo (EF01LP19) Recitar parlendas, quadrinhas,

da vida Oralidade trava-línguas, entre outros textos, Recitação


cotidiana observando a entonação e as rimas. DE

Análise
Todos os Construção
linguística (EF01LP06) Segmentar oralmente as

campos de do sistema
ÁREA

/ semiótica palavras.
atuação alfabético
(Alfabetização)
Análise
Campo Construção
linguística (EF01LP08) Relacionar elementos sonoros

artístico- do sistema
/ semiótica das palavras com sua representação escrita.
literário alfabético
(Alfabetização)
Produção
Escrita
Todos os Escrita (EF01LP02B) Escrever textos - de próprio

campos de (compartilhada punho ou ditados por um colega ou


Construção
atuação e autônoma) professor - utilizando a escrita alfabética.
do sistema
alfabético
Análise (EF01LP09) Comparar palavras
Todos os Construção
linguística identificando semelhanças e diferenças


campos de do sistema
/ semiótica entre seus sons e suas partes (aliterações,
atuação alfabético
(Alfabetização) rimas entre outras).
Análise
Todos os (EF01LP13) Comparar o som e a grafia de Construção
linguística


campos de diferentes partes da palavra (começo, meio do sistema
/ semiótica
atuação e fim). alfabético
(Alfabetização)
(EF01LP16) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, quadrinhas, parlendas, trava-
Campo Leitura / escuta Compreensão
1º línguas, cantigas, entre outros textos do
da vida (compartilhada em leitura
campo da vida cotidiana, considerando a
cotidiana e autônoma)
situação comunicativa, o tema/assunto,
a estrutura composicional, o estilo e a
finalidade do gênero.
(EF01LP18) Produzir, em colaboração
Campo Escrita com colegas e com a ajuda do professor,
Produção

da vida (compartilhada cantigas, quadrinhas, parlendas, trava-


FUNDAMENTAL

Escrita
cotidiana e autônoma) línguas, entre outros textos do campo da
vida cotidiana.
(EF01LP12A) Reconhecer a separação
das palavras, na escrita, por espaços em
Análise
Todos os branco (segmentação), ao atingir a hipótese
linguística Segmentação de

campos de alfabética.
/ semiótica palavras
atuação EF01LP12B) Segmentar palavras, ainda que
(Alfabetização)
não convencionalmente, na produção escrita
de textos de diferentes gêneros.
ENSINO

(EF01LP14A) Identificar diferentes


sinais de pontuação como ponto final,
de interrogação, de exclamação e sinais
Todos os Análise gráficos - acentos e til - na leitura de textos
Pontuação/

campos de linguística / de diferentes gêneros.


entonação
atuação semiótica (EF01LP14B) Perceber a entonação
propiciada pelo uso de diferentes sinais de
pontuação e sinais gráficos, na oralização/
escuta de textos.
Todos os Análise (EF01LP15) Identificar em textos
Sinonímia e

campos de linguística / palavras que apresentam sentido próximo


antonímia
atuação semiótica (sinonímia) e/ou contrários (antonímia).
(EF01LP20) Identificar e manter a estrutura
composicional específica de gêneros como Compreensão
Campo Leitura listas, avisos, convites, receitas, instruções em leitura

da vida (compartilhada de montagem, legendas para álbuns, fotos Estrutura


cotidiana e autônoma) ou ilustrações (digitais ou impressos), composicional
entre outros textos do campo da vida do texto
cotidiana.
(EF01LP17) Produzir, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do professor,
listas, avisos, convites, receitas, instruções
Campo Escrita de montagem, legendas para álbuns, fotos
Produção


da vida (compartilhada ou ilustrações (digitais ou impressos), entre
Escrita
cotidiana e autônoma) outros textos do campo da vida cotidiana,
considerando a situação comunicativa, o
tema/ assunto, a estrutura composicional e
o estilo do gênero.
(EF01LP27) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a

PORTUGUESA
ajuda do professor, listas de regras e
Leitura regulamentos, que organizam a vida na
Campo da Compreensão

(compartilhada comunidade escolar, entre outros textos


vida pública em leitura
e autônoma) do campo da vida pública, considerando
a situação comunicativa, o tema/assunto,
a estrutura composicional, o estilo e a
finalidade do gênero.
(EF01LP21A) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a

LÍNGUA
ajuda do professor, listas de regras e
regulamentos, que organizam a vida na
comunidade escolar, entre outros textos
Escrita
Campo da do campo da vida pública, considerando a Produção

(compartilhada

|
vida pública situação comunicativa, o tema/assunto, a Escrita
e autônoma)
estrutura composicional e o estilo do texto.
(EF01LP21B) Revisar e editar listas de
regras, regulamentos, entre outros textos

LINGUAGENS
produzidos, cuidando da apresentação final
do texto.
(EF01LP22) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
Campo das do professor, entrevistas, curiosidades,
Leitura
práticas de entre outros textos do campo das práticas Compreensão

(compartilhada
estudo e de estudo e pesquisa, considerando a em leitura
e autônoma)
DE
pesquisa situação comunicativa, o tema/assunto,
a estrutura composicional, o estilo e a
finalidade do gênero.
ÁREA

(EF01LP23A) Planejar e produzir, em


colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, entrevistas, curiosidades,
entre outros textos do campo das práticas
Campo das Oralidade
de estudo e pesquisa, que possam ser Produção de
práticas de Escrita

oralizados, por meio de ferramentas digitais, texto oral e


estudo e (compartilhada
em áudio ou vídeo. escrito
pesquisa e autônoma)
(EF01LP23B) Revisar e editar entrevistas,
curiosidades, entre outros textos produzidos
para serem oralizados, por meio de
ferramentas digitais, em áudio ou vídeo.
(EF01LP24) Manter a estrutura
Campo das composicional própria de textos como
Escrita Estrutura
práticas de entrevistas, curiosidades, entre outros


(compartilhada composicional
estudo e textos do campo das práticas de estudo e
e autônoma) do texto
pesquisa pesquisa, (digitais ou impressos), na escrita
ou produção oral.
(EF01LP26A) Ler e compreender diferentes
textos do campo artístico-literário: contos,
fábulas, lendas, entre outros. Compreensão
Campo Leitura / escuta (EF01LP26B) Identificar, na leitura de em leitura


artístico- (compartilhada diferentes textos do campo artístico-literário Elementos
literário e autônoma) (contos, fábulas, lendas, entre outros), constitutivos da
os elementos constituintes da narrativa: narrativa
personagens, narrador, conflito, enredo,
tempo e espaço.
(EF01LP25A) Planejar, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do professor,
contos lidos pelo professor, observando
a estrutura composicional de textos
FUNDAMENTAL

narrativos (situação inicial, complicação,


desenvolvimento e desfecho) e seus
Campo Escrita elementos constituintes (personagens,
Produção

artístico- (compartilhada narrador, tempo e espaço), considerando a


Escrita
literário e autônoma) situação comunicativa, o tema/ assunto e o
estilo do gênero.
(EF01LP25B) Produzir contos lidos, tendo o
professor como escriba.
(EF01LP25C) Revisar e editar os contos
produzidos, cuidando da apresentação final
ENSINO

do texto.
Análise (EF12LP01) Ler palavras tomando como
Todos os Construção
1º E 2º

linguística referência palavras conhecidas e/ou


campos de do sistema
/ semiótica memorizadas (estáveis), como o próprio
atuação alfabético
(Alfabetização) nome e o de colegas.
(EF12LP02A) Buscar e selecionar, com
a mediação do professor, textos que
circulam em meios impressos ou digitais,
de acordo com as necessidades e interesses
Todos os Leitura / escuta
1º E 2º

individuais e da turma. Compreensão


campos de (compartilhada
(EF12LP02B) Ler, com a mediação do em leitura
atuação e autônoma)
professor, textos que circulam em meios
impressos ou digitais, de acordo com as
necessidades e interesses individuais e da
turma.
(EF12LP19) Ler e compreender textos do
Campo Leitura / escuta
1º E 2º

campo artístico-literário que apresentem Compreensão


artístico- (compartilhada
rimas, sonoridades, jogos de palavras, em Leitura
literário e autônoma)
expressões e comparações.
(EF12LP07) Reescrever cantigas,
quadrinhas, parlendas, trava-línguas e
Campo Escrita Forma de

1º E 2º
canções, mantendo rimas, aliterações e
da vida (compartilhada composição do
assonâncias, relacionando-as ao ritmo e
cotidiana e autônoma) texto
à melodia das músicas e seus efeitos de
sentido.
(EF12LP03) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, textos de tradição
Campo Escrita oral que se tem de memória (quadrinhas,

1º E 2º
Produção
da vida (compartilhada cantigas, parlendas, anedotas, entre outros),
escrita
cotidiana e autônoma) observando as características dos gêneros:
estrutura composicional, espaçamento entre

PORTUGUESA
as palavras (segmentação), escrita das
palavras e pontuação.
(EF12LP18) Apreciar poemas e outros
textos versificados, observando rimas,
Campo Leitura / escuta
1º E 2º

sonoridades, jogos de palavras, Apreciação


artístico- (compartilhada
reconhecendo seu pertencimento ao estética
literário e autônoma)
mundo imaginário e sua dimensão de
encantamento, jogo e fruição.

LÍNGUA
(EF12LP05A) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, textos do campo
artístico-literário (contos, tiras, histórias
em quadrinhos, poemas entre outros),

|
Campo Escrita
1º E 2º

considerando a situação comunicativa, o Produção


artístico- (compartilhada
tema/assunto, a estrutura composicional e o Escrita
literário e autônoma)
estilo do gênero.

LINGUAGENS
(EF12LP05B) Revisar e editar contos, tiras,
histórias em quadrinhos, poemas entre
outros textos produzidos, cuidando da
apresentação final do texto.
(EF12LP04) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor ou já com certa autonomia, DE
Campo Leitura / escuta listas, bilhetes, convites, receitas, instruções
1º E 2º

Compreensão
da vida (compartilhada de montagem (digitais ou impressos), entre
em leitura
cotidiana e autônoma) outros textos do campo da vida cotidiana,
ÁREA

considerando a situação comunicativa, o


tema/assunto, a estrutura composicional e o
estilo do texto.
(EF12LP06A) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, textos do campo da
Oralidade vida cotidiana (recados, avisos, convites,
Campo Produção de
1º E 2º

Escrita receitas, instruções de montagem, entre


da vida texto oral e
(compartilhada outros), para serem oralizados por meio de
cotidiana escrito
e autônoma) ferramentas digitais de gravação de áudio,
considerando a situação comunicativa, o
tema/assunto, a estrutura composicional e o
estilo do gênero.
(EF12LP08) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, textos do campo da vida
Leitura / escuta

1º E 2º
Campo da pública (fotolegendas, manchetes, lides Compreensão
(compartilhada
vida pública em notícias, entre outros), considerando em leitura
e autônoma)
a situação comunicativa, o tema/assunto,
a estrutura composicional e o estilo do
gênero.
(EF12LP14) Manter a estrutura
Escrita 1º E 2º composicional própria de textos do campo Estrutura
Campo da
(compartilhada da vida pública (fotolegendas, notícias, composicional
vida pública
e autônoma) cartas de leitor digitais ou impressas, entre do texto
outros), digitais ou impressos.
(EF12LP11A) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, textos do campo da vida
pública (fotolegendas, manchetes, notícias
FUNDAMENTAL

digitais ou impressas, entre outros),


Escrita
1º E 2º

Campo da considerando a situação comunicativa, o Produção


(compartilhada
vida pública tema/assunto, a estrutura composicional e o Escrita
e autônoma)
estilo do gênero.
(EF12LP11B) Revisar e editar fotolegendas,
manchetes, notícias digitais ou impressas,
entre outros textos produzidos, cuidando da
apresentação final do texto.
(EF12LP09) Ler e compreender, em
ENSINO

colaboração com os colegas e com a


ajuda do professor, textos do campo
Leitura / escuta
1º E 2º

Campo da da vida pública (slogans, anúncios Compreensão


(compartilhada
vida pública publicitários, campanhas de conscientização em leitura
e autônoma)
entre outros), considerando a situação
comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.
Leitura / escuta (EF12LP15A) Identificar a estrutura Slogan em
1º E 2º

Campo da
(compartilhada composicional de slogans em anúncios anúncio
vida pública
e autônoma) publicitários orais, escritos ou audiovisuais. publicitário
(EF12LP16) Manter a estrutura
composicional própria de textos do campo
Leitura / escuta da vida pública (anúncios publicitários, Estrutura
1º E 2º

Campo da
(compartilhada campanhas de conscientização entre composicional
vida pública
e autônoma) outros), inclusive o uso de imagens, na do texto
produção escrita de cada um desses
gêneros.
(EF12LP12A) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, textos do campo
da vida pública (slogans, anúncios
publicitários, campanhas de conscientização
Escrita entre outros), considerando a situação

1º E 2º
Campo da Produção
(compartilhada comunicativa, o tema/ assunto, a estrutura
vida pública Escrita
e autônoma) composicional e o estilo do gênero.
(EF12LP12B) Revisar e editar slogans,
anúncios publicitários, campanhas de

PORTUGUESA
conscientização entre outros textos
produzidos, cuidando da apresentação final
do texto.
(EF12LP10) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a
Leitura / escuta ajuda do professor, textos do campo
1º E 2º

Campo da Compreensão
(compartilhada da vida pública (regras, regulamentos,
vida pública em leitura
e autônoma) entre outros), considerando a situação

LÍNGUA
comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.
(EF12LP13) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, textos do campo da

|
Oralidade
vida pública (regras, regulamentos, entre Produção de
1º E 2º

Campo da Escrita
outros), para serem oralizados por meio texto oral e
vida pública (compartilhada
de ferramentas digitais, considerando a escrito
e autônoma)

LINGUAGENS
situação comunicativa, o tema/ assunto,
a estrutura composicional e o estilo do
gênero.
(EF12LP17) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, textos do campo das práticas
Campo das de estudo e pesquisa (enunciados de tarefas
Leitura / escuta
1º E 2º

práticas de escolares, diagramas, curiosidades, relatos Compreensão


DE
(compartilhada
estudo e de experimentos, entrevistas, verbetes de em leitura
e autônoma)
pesquisa enciclopédia, entre outros), considerando
ÁREA

a situação comunicativa, o tema/assunto,


a estrutura composicional e o estilo do
gênero.
(EF15LP01) Compreender a função social
Compreensão
de textos que circulam em campos da vida
em leitura
1º AO 5º

Todos os Leitura / escuta social dos quais participa cotidianamente


Condições de
campos de (compartilhada (na casa, na rua, na comunidade, na escola)
produção e
atuação e autônoma) e em diferentes mídias: impressa, de
recepção de
massa e digital, reconhecendo a situação
textos
comunicativa.
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas em
relação ao texto que vai ler (pressuposições
antecipadoras dos sentidos), a partir de
conhecimentos prévios sobre as condições
de produção e recepção do gênero textual,

1º AO 5º
Todos os Leitura / escuta Estratégia de
o suporte e o universo temático, bem como
campos de (compartilhada leitura
de recursos gráficos, imagens, dados da
atuação e autônoma)
obra (índice, prefácio etc.), entre outros
elementos.
(EF15LP02B) Confirmar (ou não)
antecipações e inferências realizadas antes e
durante a leitura do gênero textual.
1º ao 5º
Todos os Leitura / escuta
(EF15LP03) Localizar informações explícitas Estratégia de
campos de (compartilhada
em textos de diferentes gêneros textuais. leitura
atuação e autônoma)
(EF15LP04) Compreender, na leitura de
1º ao 5º

Todos os Leitura / escuta Estratégia de


textos multissemióticos, o efeito de sentido
campos de (compartilhada leitura
produzido pelo uso de recursos expressivos
atuação e autônoma)
gráfico-visuais.
FUNDAMENTAL

(EF15LP05A) Planejar o texto que será


produzido, com a ajuda do professor,
conforme a situação comunicativa (quem
escreve, para quem, para quê, quando
e onde escreve), o meio/suporte de
circulação do texto (impresso/digital) e as Planejamento de
Escrita
1º ao 5º

Todos os características do gênero. texto


(escrita
campos de (EF15LP05B) Pesquisar, em meios
compartilhada
atuação impressos e/ou digitais, informações Pesquisa de
e autônoma)
ENSINO

necessárias à produção do texto, informações


organizando os dados e as fontes
pesquisadas em tópicos.
(EF15LP05C) Produzir textos de diferentes
gêneros textuais, considerando a situação
comunicativa.
(EF15LP06) Reler e revisar, em colaboração
com os colegas e com a ajuda do professor,
Escrita
1º ao 5º

Todos os o texto produzido, fazendo cortes,


(escrita Revisão de
campos de acréscimos, reformulações e correções em
compartilhada textos
atuação relação a aspectos discursivos (relacionados
e autônoma)
ao gênero) e aspectos linguístico-
discursivos (relacionados à língua).
(EF15LP07A) Editar, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do professor, a
versão final do texto em suporte adequado
1º ao 5º

Todos os Análise
campos de linguística / (impresso ou digital). Edição de textos
atuação semiótica (EF15LP07B) Inserir à edição final do texto,
quando for o caso, fotos, ilustrações e
outros recursos gráfico-visuais.
Escrita (EF15LP08) Utilizar software, inclusive

1º ao 5º
Todos os Utilização de
(escrita programas de edição de texto, para editar e
campos de tecnologia
compartilhada publicar os textos produzidos, explorando
atuação digital
e autônoma) os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF15LP13) Identificar a finalidade
comunicativa de gêneros textuais orais, Produção oral/

1º ao 5º
Todos os
em diferentes situações comunicativas, Finalidade
campos de Oralidade
por meio de solicitação de informações, comunicativa
atuação
apresentação de opiniões, relato de
experiências, entre outros.
(EF15LP10) Escutar com atenção, falas Produção Oral
Todos os 1º ao 5º de professores e colegas, formulando Formulação de
campos de Oralidade
perguntas pertinentes ao tema e solicitando perguntas

PORTUGUESA
atuação
esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP11) Reconhecer características
da conversação espontânea presencial,
Características
1º ao 5º

Todos os respeitando os turnos de fala, selecionando


da conversação
campos de Oralidade e utilizando, durante a conversação, formas
espontânea
atuação de tratamento adequadas, de acordo com
a situação comunicativa e o papel social do
interlocutor.

LÍNGUA
(EF15LP09) Expressar-se em situações de Produção oral
1º ao 5º

Todos os intercâmbio oral, com clareza, preocupando- Intercâmbio


campos de Oralidade se em ser compreendido pelo interlocutor e conversacional
atuação usando a palavra com tom de voz audível, em sala de aula

|
boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP12) Atribuir sentido a aspectos não
Aspectos não
linguísticos (paralinguísticos), no ato da
1º ao 5º

Todos os linguísticos
fala, como direção do olhar, riso, gestos,

LINGUAGENS
campos de Oralidade (paralinguísticos)
movimentos da cabeça (de concordância
atuação no
ou discordância), expressão corporal e tom
de voz.
(EF15LP15) Reconhecer que os textos
literários fazem parte do mundo da ficção
1º ao 5º

Campo Leitura / escuta


e apresentam uma dimensão lúdica, de Formação do
artístico- (compartilhada
encantamento, valorizando-os, em sua leitor literário DE
literário e autônoma)
diversidade cultural, como patrimônio
artístico da humanidade.
ÁREA

(EF15LP16) Ler e compreender, em


colaboração com os colegas e com a ajuda
1º ao 5º

Campo Leitura / escuta do professor, textos do campo artístico-


Compreensão
artístico- (compartilhada literário (contos populares, de fadas,
em leitura
literário e autônoma) acumulativos, de assombração, entre
outros).

(EF15LP14) Construir o sentido de histórias Compreensão


em quadrinhos e tirinhas, relacionando em Leitura
1º ao 5º

Campo Leitura / escuta


imagens e palavras e interpretando recursos Leitura de texto
da vida (compartilhada
gráficos (tipos de balões, de letras, verbal e não-
cotidiana e autônoma)
onomatopeias). verbal (verbo-
visual)
(EF15LP19) Recontar, com e sem o apoio

1º ao 5º
Campo
de imagem, textos literários lidos pelo Reconto de
artístico- Oralidade
professor (contos, lendas, crônicas, entre histórias
literário
outros) e/ou pelo próprio aluno.
Formação do

1º ao 5º
Campo Leitura / escuta
(EF15LP18) Relacionar texto verbal a leitor
artístico- (compartilhada
ilustrações e outros recursos gráficos. Leitura
literário e autônoma)
multissemiótica
(EF15LP17) Apreciar poemas concretos Apreciação de
(visuais), observando efeitos de sentido texto poético

1º ao 5º
Campo Leitura / escuta
criados pela estrutura composicional do
artístico- (compartilhada
texto: distribuição e diagramação do texto, Estrutura
literário e autônoma)
tipos de letras, ilustrações e outros efeitos composicional
visuais. do texto poético
Substantivos
próprios
(EF02LP01A) Grafar corretamente palavras
Todos os Análise
conhecidas/familiares.
Grafia de

campos de linguística /
(EF02LP01B) Utilizar letras maiúsculas em
atuação semiótica palavras
início de frases e em substantivos próprios.
FUNDAMENTAL

conhecidas/
familiares
Análise
Todos os (EF02LP02) Grafar palavras desconhecidas Construção
linguística
apoiando-se no som e na grafia de palavras

campos de do sistema
/ semiótica
atuação familiares e/ou estáveis. alfabético
(Alfabetização)
Análise (EF02LP03) Grafar corretamente palavras
Todos os
linguística / com correspondências regulares diretas (f/

campos de
semiótica v, t/d, p/b) e correspondências regulares Ortografia
ENSINO

atuação
(Ortografização) contextuais (c/qu; g/gu, r/rr, s/z inicial).
Análise (EF02LP04) Grafar corretamente palavras
Todos os
linguística / com ditongos (vassoura, tesoura), dígrafos
Ortografia

campos de
semiótica (repolho, queijo, passeio) e encontros
atuação
(Ortografização) consonantais (graveto, bloco).
Análise
Todos os (EF02LP05) Grafar corretamente palavras
linguística /
Ortografia

campos de com marcas de nasalidade (m, n, sinal


semiótica
atuação gráfico til).
(Ortografização)
Leitura / escuta
(compartilhada (EF02LP10) Compreender os efeitos de Compreensão
Todos os
e autônoma) sentido de palavras e/ou expressões, pela em leitura

campos de
Análise aproximação (sinonímia) ou oposição Sinonímia e
atuação
linguística / (antonímia) de significados. antonímia
semiótica
(EF02LP11) Compreender os efeitos de
Todos os Análise
sentido produzidos pelo uso de aumentativo Aumentativo/

campos de linguística /
e diminutivo, como por exemplo, os sufixos diminutivo
atuação semiótica
-ão, -inho e -zinho.
(EF02LP07A) Planejar e produzir textos
conhecidos de diferentes gêneros,
considerando a situação comunicativa, o Produção
Todos os Escrita
tema/assunto, a estrutura composicional, o Escrita


campos de (compartilhada
estilo e a finalidade do gênero.
atuação e autônoma)
(EF02LP07B) Revisar e editar os textos Letra cursiva
produzidos, utilizando a letra cursiva e
cuidando da apresentação final do texto.

PORTUGUESA
Segmentação
(EF02LP08A) Segmentar corretamente as
de palavras e
palavras.
Todos os Análise frases
(EF02LP08B) Segmentar corretamente as

campos de linguística /
frases de um texto, utilizando ponto final,
atuação semiótica Letra maiúscula
utilizando letra maiúscula no início de
frases.
Ponto final
Análise

LÍNGUA
Todos os
linguística / (EF02LP06) Acentuar, corretamente, Ortografia/

campos de
semiótica palavras de uso frequente. Acentuação
atuação
(Ortografização)
(EF02LP09) Pontuar os textos produzidos,

|
usando diferentes sinais de pontuação
Todos os
Análise (ponto final, ponto de exclamação, ponto

campos de
linguística / de interrogação, vírgula e reticências), Pontuação
atuação
semiótica segundo as características próprias dos

LINGUAGENS
diferentes gêneros.
Campo
(EF02LP15) Cantar cantigas e canções,

artístico- Oralidade Recitação


mantendo ritmo e melodia.
literário
(EF02LP12) Ler e compreender cantigas,
quadrinhas, entre outros textos do campo
Campo Leitura / escuta
da vida cotidiana, com certa autonomia, Compreensão DE

da vida (compartilhada
considerando a situação comunicativa, o em leitura
cotidiana e autônoma)
tema/assunto, a estrutura composicional e o
ÁREA

estilo do gênero.
Estrutura
(EF02LP29) Observar a estrutura composicional
Campo Leitura composicional de poemas concretos do texto poético

artístico- (compartilhada (visuais), bem como de ilustrações e outros concreto


literário e autônoma) recursos visuais, para compreender seus (visual)
efeitos de sentido. Efeitos de
sentido
(EF02LP28A) Ler e compreender, com certa
autonomia, contos de fadas, maravilhosos,
populares, fábulas, crônicas entre outros
textos do campo artístico-literário,
considerando a situação comunicativa, o
tema/assunto, a estrutura composicional e o
Compreensão
estilo do gênero.
Campo Leitura em leitura
(EF02LP28B) Identificar o conflito gerador
Conflito gerador


artístico- (compartilhada
em uma narrativa ficcional (contos de fadas,
literário e autônoma) em textos
maravilhosos, populares, fábulas, crônicas
narrativos
entre outros) e sua resolução.
(EF02LP28C) (Re)conhecer palavras e
expressões utilizadas na caracterização de
personagens e ambientes em uma narrativa
ficcional (contos de fadas, maravilhosos,
populares, fábulas, crônicas entre outros).
(EF02LP17) Identificar e utilizar expressões
que marcam a passagem do tempo (antes,
Advérbios
Campo ontem, há muito tempo.) e a sequência das
Análise e locuções

artístico- ações (no dia seguinte, ao anoitecer, logo


linguística / adverbiais de
literário depois, mais tarde), na leitura de textos do
semiótica tempo
campo artístico-literário (contos de fadas,
FUNDAMENTAL

maravilhosos, populares, fábulas, crônicas).


(EF02LP27A) Planejar e produzir, com
a colaboração de colegas e a ajuda do
professor, diferentes textos do campo
artístico-literário (contos de fadas,
maravilhosos, populares, fábulas, crônicas
Campo Escrita
entre outros), considerando a situação Produção

artístico- (compartilhada
comunicativa, o tema/assunto, a estrutura Escrita
literário e autônoma)
composicional e o estilo do gênero.
ENSINO

(EF02LP27B) Revisar e editar contos de


fadas, maravilhosos, populares entre
outros textos produzidos, cuidando da
apresentação final do texto.
(EF02LP16A) Ler e compreender diferentes
textos do campo da vida cotidiana (bilhetes,
recados, avisos, cartas, receitas, relatos,
entre outros), considerando a situação Compreensão
Campo Escrita / leitura comunicativa, o tema/assunto, a estrutura em leitura
composicional e o estilo do gênero.

da vida (compartilhada Estrutura


cotidiana e autônoma) (EF02LP16B) Identificar e manter a composicional
estrutura composicional específica de do texto
bilhetes, recados, avisos, cartas, receitas,
relatos, entre outros textos (digitais ou
impressos).
(EF02LP13A) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a
ajuda do professor, bilhetes, cartas entre
Campo Escrita
outros textos do campo da vida cotidiana Produção

da vida (compartilhada
(impresso ou digital), considerando a Escrita
cotidiana e autônoma)
situação comunicativa, o tema/assunto,
a estrutura composicional e o estilo do
gênero.
(EF02LP14) Ler e compreender diferentes
textos do campo da vida pública utilizados
para a divulgação de eventos da escola
Leitura
Campo da ou da comunidade (convite, propaganda, Compreensão


(compartilhada
vida pública comunicado, carta, bilhete, convocação), em leitura
e autônoma)
considerando a situação comunicativa, o
tema/assunto, a estrutura composicional e o
estilo do gênero.
(EF02LP18A) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, textos para a divulgação
de eventos da escola ou da comunidade

PORTUGUESA
(convite, propaganda, comunicado, carta,
bilhete, convocação...), utilizando linguagem
Escrita persuasiva e elementos textuais visuais
Campo da Produção

(compartilhada (tamanho da letra, leiaute, imagens),


vida pública Escrita
e autônoma) considerando a situação comunicativa, o
tema/assunto, a estrutura composicional e o
estilo do gênero.
(EF02LP18B) Revisar e editar convite,
propaganda, comunicado, carta, bilhete,

LÍNGUA
convocação entre outros textos produzidos,
cuidando da apresentação final do texto.
(EF02LP26) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda

|
do professor, notícias, entre outros textos
Leitura / escuta do campo da vida pública, que possam
Campo da Compreensão

(compartilhada ser oralizados (em áudio ou vídeo) para


vida pública em leitura
e autônoma) compor um jornal falado, considerando a

LINGUAGENS
situação de comunicação, o tema/assunto,
a estrutura composicional e o estilo do
gênero.
(EF02LP19A) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, notícias, entre outros textos
do campo da vida pública, que possam DE
ser oralizados (em áudio ou vídeo) para
Oralidade
compor um jornal falado, considerando a Produção de
Campo da Escrita

situação de comunicação, o tema/assunto, texto oral e


ÁREA

vida pública (compartilhada


a estrutura composicional e o estilo do escrito
e autônoma)
gênero.
(EF02LP19B) Revisar notícias, entre outros
textos produzidos para serem oralizados
em um jornal falado, utilizando recursos de
áudio ou vídeo.
(EF02LP20) Reconhecer a função social
Reconstrução
Campo das de textos utilizados para apresentar
Leitura / escuta das condições
práticas de informações coletadas em atividades de

(compartilhada de produção
estudo e pesquisa (resumos, mapas conceituais,
e autônoma) e recepção de
pesquisa fichas técnicas, relatos de experiências,
textos
entre outros).
(EF02LP21) Ler e compreender, com a
mediação do professor, diferentes textos
Campo das
Leitura / escuta expositivos (resumos, fichas técnicas, Compreensão
práticas de


(compartilhada relatos de experiências, vocês sabia quê?, em leitura
estudo e
e autônoma) entre outros), em diferentes ambientes Pesquisa
pesquisa
digitais de pesquisa, conhecendo suas
possibilidades.
(EF02LP25) Identificar e manter a situação
comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
Compreensão
Campo das Oralidade composicional e o estilo próprio de textos
em leitura
práticas de Escrita expositivos (resumos, fichas técnicas,


Produção de
estudo e (compartilhada relatos de experiências, vocês sabia quê?,
texto oral e
pesquisa e autônoma) entre outros), em diferentes ambientes
escrito
digitais de pesquisa, inclusive em suas
versões orais.
(EF02LP24A) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, diferentes textos das práticas
de estudo e pesquisa (resumos, fichas
técnicas, relatos de experiências, vocês
FUNDAMENTAL

sabia quê?, entre outros), que possam ser


Campo das Oralidade
oralizados em áudio ou vídeo, considerando Produção de
práticas de Escrita

a situação comunicativa, o tema/assunto, texto oral e


estudo e (compartilhada
a estrutura composicional e o estilo do escrito
pesquisa e autônoma)
gênero.
(EF02LP24B) Revisar diferentes textos
expositivos produzidos (resumos, fichas
técnicas, relatos de experiências, vocês
sabia quê?, entre outros), para serem
ENSINO

oralizados em áudio ou vídeo.


(EF02LP23) Ler e compreender, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
Campo das do professor, verbetes de enciclopédia,
Leitura
práticas de entre outros textos do campo das Compreensão

(compartilhada
estudo e práticas de estudo e pesquisa (digitais em leitura
e autônoma)
pesquisa ou impressos), considerando a situação
comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.
(EF02LP22A) Planejar e produzir, em
colaboração com os colegas e com a ajuda
do professor, verbetes de enciclopédia,
entre outros textos do campo das
Campo das práticas de estudo e pesquisa (digitais
Escrita
práticas de ou impressos), considerando a situação Produção

(compartilhada
estudo e comunicativa, o tema/assunto, a estrutura Escrita
e autônoma)
pesquisa composicional e o estilo do gênero.
(EF02LP22B) Revisar e editar verbetes de
enciclopédia, entre outros textos (digitais ou
impressos) produzidos.
Análise (EF03LP01) Grafar corretamente palavras
Todos os
linguística com correspondências regulares


campos de
/ semiótica contextuais – r/rr, m (p/b), c/qu, g/gu, o/u - Ortografia
atuação
(Ortografização) e/i (final em oxítonas).
(EF03LP02A) Grafar corretamente
Análise palavras com correspondências regulares
Todos os
linguística morfológico-gramaticais - U e L (verbos),


campos de
/ semiótica AM e ÃO (verbos). Ortografia
atuação
(Ortografização) (EF03LP02B) Acentuar palavras de uso
frequente.
(EF03LP03A) Grafar corretamente
palavras de uso frequente, com marcas de
Análise nasalização (til, m, n) e dígrafos ( lh, nh,

PORTUGUESA
Todos os
linguística ch).

campos de
/ semiótica (EF03LP03B) Eliminar erros ortográficos Ortografia
atuação
(Ortografização) por interferência da fala (redução de
ditongos e gerúndios, omissão de R em
final de verbos).
Separação de
(EF03LP05) Identificar o número de
sílabas
Análise sílabas de palavras, a partir dos textos
Todos os Classificação
lidos, classificando-as em monossílabas,

LÍNGUA
linguística

campos de de palavras
/ semiótica dissílabas, trissílabas e polissílabas para
atuação pelo número de
(Ortografização) compreender as regras de acentuação
sílabas
gráfica.
Acentuação

|
(EF03LP06A) Identificar a sílaba tônica das
palavras. Sílaba tônica
Análise
Todos os (EF03LP06B) Classificar as palavras Classificação
linguística

campos de quanto à posição da sílaba tônica: oxítonas, de palavras

LINGUAGENS
/ semiótica
atuação paroxítonas e proparoxítonas, para pela posição da
(Ortografização)
compreender as regras de acentuação de sílaba tônica
palavras.
(EF03LP04A) Acentuar corretamente
Análise palavras de uso frequente.
Todos os
linguística (EF03LP04B) Compreender a regra de Acentuação/

campos de
/ semiótica acentuação das proparoxítonas. proparoxítonas DE
atuação
(Ortografização) (EF03LP04C) Acentuar corretamente
palavras proparoxítonas.
ÁREA

(EF03LP07A) Analisar os efeitos de sentido


provocados pelo uso da pontuação (ponto
final, ponto de interrogação, ponto de
Todos os Análise exclamação, dois-pontos e travessão).
Pontuação

campos de linguística / (EF03LP07B) Pontuar corretamente textos,


atuação semiótica usando ponto final, ponto de exclamação,
ponto de interrogação e reticências,
segundo as características próprias dos
diferentes gêneros.
(EF03LP08) Compreender a função de Substantivos,
Todos os Análise
elementos gramaticais como substantivos, adjetivos e

campos de linguística /
adjetivos e verbos, na articulação das ideias verbos
atuação semiótica
do texto.
(EF03LP10) Atribuir sentido a palavras
Análise
Todos os pouco familiares ou frequentes, como
linguística / Prefixos e
por exemplo, palavras com prefixos (in/


campos de
semiótica sufixos
atuação im- incompleto, pré-conceito) e sufixos
(rapidamente, pe -zinho).
(EF03LP09A) Ler e compreender cordéis,
repentes, entre outros textos do campo
Leitura artístico-literário, considerando a situação
Compreensão
(compartilhada comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
Campo em leitura
e autônoma) composicional e o estilo do gênero.


artístico- Adjetivos/
Análise (EF03LP09B) Compreender a função
literário Locuções
linguística / de adjetivos e locuções adjetivas para a
Adjetivas
semiótica caracterização de personagens e ambientes,
na leitura de diferentes textos como contos,
cordéis, entre outros.
Campo (EF03LP27) Recitar cordel, cantar repentes

artístico- Oralidade e emboladas, observando rimas e mantendo Recitação


literário ritmo e melodia.
(EF03LP22A) Planejar e produzir cordéis,
FUNDAMENTAL

repentes, entre outros textos do campo


artístico-literário que contenham rimas,
Campo Escrita ritmo e melodia, considerando a situação
Produção

artístico- (compartilhada comunicativa, o tema/assunto, a estrutura


escrita
literário e autônoma) composicional e o estilo do gênero.
(EF03LP22B) Revisar e editar cordéis,
repentes, entre outros textos do campo
artístico-literário produzidos.
(EF03LP11) Ler e compreender, com
ENSINO

autonomia, instruções de montagem,


regras de jogo, regras de brincadeiras, entre
Campo Leitura / escuta outros textos do campo da vida cotidiana,
Compreensão

da vida (compartilhada compreendendo a situação comunicativa, o


em leitura
cotidiana e autônoma) tema/assunto, a estrutura composicional e
o estilo próprio de cada gênero (predomínio
de verbos no imperativo ou infinitivo, por
exemplo).
(EF03LP14) Planejar e produzir instruções
de montagem, regras de jogo, regras de
Campo Escrita
brincadeiras, entre outros textos do campo Produção

da vida (compartilhada
da vida cotidiana, considerando a situação escrita
cotidiana e autônoma)
comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.
(EF03LP17) Identificar e manter, na leitura
de cartas pessoais, entre outros textos
Escrita Compreensão
Campo do campo da vida cotidiana, a situação
(compartilhada em leitura

da vida comunicativa, o tema/assunto, a estrutura


e autônoma) Produção
cotidiana composicional (predomínio de data,
Leitura / escuta escrita
saudação, despedida, assinatura) e o estilo
próprio de gêneros epistolares.
(EF03LP12) Ler e compreender, com
autonomia, cartas pessoais, entre outros
Campo Leitura / escuta textos do campo da vida cotidiana, que
Compreensão


da vida (compartilhada expressam sentimentos e opiniões,
em leitura
cotidiana e autônoma) considerando a situação comunicativa, o
tema/assunto, a estrutura composicional e
o estilo do gênero.
(EF03LP13) Planejar e produzir cartas
pessoais, entre outros textos do campo da
Campo Escrita
vida cotidiana, que expressam sentimentos Produção


da vida (compartilhada
e opiniões, considerando a situação escrita
cotidiana e autônoma)
comunicativa, o tema/ assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.

PORTUGUESA
(EF03LP16A) Identificar a situação
comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
Campo Leitura / escuta
composicional e o estilo (predomínio de Compreensão

da vida (compartilhada
verbos no imperativo, por exemplo) de em leitura
cotidiana e autônoma)
receitas, instruções de montagens, entre
outros textos do campo da vida cotidiana.
(EF03LP15A) Assistir a programas
culinários, na TV ou internet.

LÍNGUA
Oralidade
Campo (EF03LP15B) Produzir receitas, Produção de
Escrita

da vida considerando a situação comunicativa, o texto oral e


(compartilhada
cotidiana tema/assunto, a estrutura composicional e escrito
e autônoma)
o estilo do gênero, para serem oralizadas,

|
utilizando recursos de áudio ou vídeo.
(EF03LP18) Ler e compreender, com
autonomia, cartas dirigidas a veículos da

LINGUAGENS
mídia impressa ou digital (cartas de leitor
Leitura / escuta
Campo da e de reclamação, entre outros textos do Compreensão

(compartilhada
vida pública campo da vida pública), considerando a em leitura
e autônoma)
situação comunicativa, o tema/assunto,
a estrutura composicional e o estilo do
gênero.
(EF03LP23) Analisar o efeito de sentido
Análise do uso de adjetivos em cartas dirigidas a DE
Campo da

linguística / veículos da mídia impressa ou digital (cartas


vida pública Adjetivos
semiótica do leitor, de reclamação, entre outros textos
ÁREA

do campo da vida pública).


(EF03LP20A) Planejar e produzir cartas
dirigidas a veículos da mídia impressa ou
digital (cartas do leitor, de reclamação, entre
outros textos do campo da vida pública), com
opiniões e críticas, de acordo com a situação
Escrita
Campo da comunicativa, o tema/assunto, a estrutura Produção

(compartilhada
vida pública composicional e o estilo do gênero. escrita
e autônoma)
(EF03LP20B) Revisar e editar cartas dirigidas
a veículos da mídia impressa ou digital
(cartas do leitor, de reclamação, entre outros
textos do campo da vida pública) produzidas,
cuidando da apresentação final do texto.
(EF03LP19A) Ler e compreender anúncios/
campanhas publicitárias de conscientização,
entre outros textos do campo da vida
pública.
Compreensão
Leitura / escuta (EF03LP19B) Compreender os efeitos de
Campo da em leitura


(compartilhada sentido de recursos de persuasão como
vida pública Recursos de
e autônoma) cores, imagens, escolha de palavras,
persuasão
jogo de palavras, tamanho de letras,
em anúncios/campanhas publicitárias
de conscientização, como elementos de
convencimento/argumentação.
(EF03LP21A) Planejar e produzir anúncios/
campanhas publicitárias de conscientização,
entre outros textos do campo da vida pública,
que possam ser oralizados em áudio ou
FUNDAMENTAL

vídeo, observando os recursos de persuasão


Oralidade utilizados ( cores, imagens, slogan, escolha
Campo da Escrita de palavras, jogo de palavras, tamanho e Produção oral e

vida pública (compartilhada tipo de letras) e considerando a situação escrita


e autônoma) comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.
(EF03LP21B) Revisar anúncios/campanhas
publicitárias de conscientização, entre outros
textos produzidos, para serem oralizados,
utilizando recursos em áudio ou vídeo.
ENSINO

(EF03LP24) Ler/ouvir e compreender, com


autonomia, relatos de observação e de
Campo das pesquisas, relatórios, artigos científicos,
Leitura / escuta Compreensão
práticas de você sabia quê?, resumos, entre outros

(compartilhada em leitura/
estudo e textos do campo das práticas de estudo
e autônoma) escuta
pesquisa e pesquisa, considerando a situação
comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.
(EF03LP26) Identificar e manter, a estrutura
composicional de relatos de observação
Compreensão
Campo das Leitura / e de pesquisas (etapas, listas de itens,
em leitura
práticas de escrita tabelas, ilustrações, gráficos, resumo de

Estrutura
estudo e (compartilhada resultados), relatórios, artigos científicos,
composicional
pesquisa e autônoma) você sabia quê?, resumos, entre outros
do texto
textos do campo das práticas de estudo e
pesquisa.
(EF03LP25A) Planejar e produzir
relatórios, artigos científicos, você sabia
quê?, resumos, entre outros textos, cuja
finalidade é a apresentação de resultados
de observações e pesquisas realizadas a
partir de diferentes fontes de informações,
Campo das Escrita
considerando a situação comunicativa, o
práticas de (escrita Produção


tema/assunto, a estrutura composicional e o
estudo e compartilhada escrita
estilo do gênero.
pesquisa e autônoma)
(EF03LP25B) Revisar e editar relatórios,
artigos científicos, você sabia quê?,
resumos, entre outros textos produzidos,
cuidando da apresentação final do texto e

PORTUGUESA
incluindo, quando pertinente ao gênero,
imagens, diagramas, gráficos e/ou tabelas.
(EF35LP01) Ler e compreender, Fluência de
3º, 4º, 5º

Todos os Leitura / escuta


silenciosamente e, em seguida, em voz alta, leitura
campos de (compartilhada
com autonomia e fluência, gêneros textuais Compreensão
atuação e autônoma)
variados. em leitura
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca
e/ou do cantinho de leitura da sala de aula

LÍNGUA
3º, 4º, 5º

Todos os Leitura / escuta


e/ou disponíveis em meios digitais para Formação do
campos de (compartilhada
leitura individual, justificando a escolha leitor
atuação e autônoma)
e compartilhando com os colegas sua
opinião, após a leitura.

|
Estratégia de
3º, 4º, 5º

Todos os Leitura / escuta (EF35LP03) Identificar a ideia central de


leitura
campos de (compartilhada textos de diferentes gêneros (assunto/
Compreensão
atuação e autônoma) tema), demonstrando compreensão global.
em leitura

LINGUAGENS
Estratégia de
3º, 4º, 5º

Todos os Leitura / escuta


(EF35LP04) Inferir informações implícitas, leitura
campos de (compartilhada
na leitura de textos de diferentes gêneros. Compreensão
atuação e autônoma)
em leitura
Estratégia de
3º, 4º, 5º

Todos os Leitura / escuta (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras


leitura
campos de (compartilhada ou expressões desconhecidas, na leitura de DE
Compreensão
atuação e autônoma) textos de diferentes gêneros.
em leitura
(EF35LP06) Compreender as relações
ÁREA

coesivas estabelecidas entre as partes


3º, 4º, 5º

Todos os Análise de um texto, identificando substituições


campos de linguística / lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
Coesão textual
atuação semiótica pronominais (uso de pronomes pessoais,
possessivos, demonstrativos), que
contribuem para a continuidade do texto.

(EF35LP14) Compreender o uso de recursos


Pronomes
3º, 4º, 5º

Todos os Análise linguístico-discursivos como pronomes


pessoais,
campos de linguística / pessoais, possessivos e demonstrativos,
possessivos e
atuação semiótica como recurso coesivo anafórico, em textos
demonstrativos
de diferentes gêneros.
Coesão textual
(EF35LP07) Utilizar conhecimentos
linguísticos e gramaticais, tais como
ortografia, regras básicas de concordância

3º, 4º, 5º
Todos os
Análise nominal e verbal, pontuação (ponto
campos de Convenções da
linguística / final, ponto de exclamação, ponto de
atuação escrita
semiótica interrogação, vírgulas em enumerações) e
pontuação do discurso direto, quando for o
caso.
(EF35LP08) Utilizar recursos de
referenciação (por substituição lexical ou
por pronomes pessoais, possessivos e
Todos os
Análise 3º, 4º, 5º demonstrativos), vocabulário apropriado
campos de ao gênero, recursos de coesão pronominal Coesão textual
linguística /
atuação (pronomes anafóricos) e articuladores
semiótica
de relações de sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão, comparação), com
nível suficiente de informatividade.
Produção
(EF35LP09) Empregar marcas de
Escrita Escrita
3º, 4º, 5º
FUNDAMENTAL

Todos os segmentação em função do projeto textual


(escrita Paragrafação e
campos de e das restrições impostas pelos gêneros:
compartilhada outras marcas
atuação título e subtítulo, paragrafação, inserção de
e autônoma) de segmentação
elementos paratextuais (notas, box, figura).
do texto
Análise
3º, 4º, 5º

Todos os linguística (EF35LP13) Grafar corretamente palavras


Ortografia
campos de / semiótica irregulares de uso frequente, inclusive
atuação (Ortografização) aquelas com a letra H inicial.
ENSINO

Análise (EF35LP12) Consultar o dicionário para o


3º, 4º, 5º

Todos os
linguística esclarecimento de dúvidas sobre a escrita
campos de Ortografia
/ semiótica de palavras, especialmente no caso de
atuação
(Ortografização) irregularidades ortográficas.
(EF35LP10) Identificar características
linguístico-discursivas e composicionais
de gêneros do discurso oral, utilizados
3º, 4º, 5º

Todos os em diferentes situações comunicativas


Compreensão
campos de Oralidade (conversação espontânea, conversação
de textos orais
atuação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas
no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio
e TV, narração de jogos esportivos no rádio e
TV, aula, debate etc.).
(EF35LP11) Ouvir canções, notícias,
entrevistas, poemas e outros textos orais,
3º, 4º, 5º

Todos os
em diferentes variedades linguísticas, Variação
campos de Oralidade
identificando características regionais, linguística
atuação
respeitando os diferentes grupos e culturas
locais e rejeitando preconceitos linguísticos.
(EF35LP16A) Ler/ouvir notícias, cartas de
reclamação, resenhas entre outros textos do
campo da vida pública, inclusive em suas Compreensão
Leitura/escrita

3º, 4º, 5º
versões orais. em leitura
Campo da (compartilhada
(EF35LP16B) Identificar e manter a Produção
vida pública e autônoma)
estrutura composicional e o estilo próprios escrita
de notícias, cartas de reclamação, resenhas
entre outros textos do campo da vida
pública, inclusive em suas versões orais.
(EF35LP15) Argumentar em defesa de
pontos de vista sobre temas polêmicos
Escrita 3º, 4º, 5º
relacionados a situações vivenciadas na
Campo da Produção
escola e/ou na comunidade, na produção

PORTUGUESA
vida pública (compartilhada escrita
escrita de cartas de reclamação, resenhas,
e autônoma)
entre outros textos do campo da vida
pública.
(EF35LP17) Pesquisar e selecionar, com
Campo das
3º, 4º, 5º

Leitura / escuta o apoio do professor, informações de


práticas de
(compartilhada interesse sobre fenômenos sociais e Pesquisa
estudo e
e autônoma) naturais, em textos que circulam em meios
pesquisa
impressos ou digitais.

LÍNGUA
(EF35LP18) Escutar, com atenção,
Campo das
3º, 4º, 5º

apresentações de trabalhos realizadas por Escuta e


práticas de
Oralidade colegas, formulando perguntas pertinentes produção de
estudo e
ao tema e solicitando esclarecimentos textos orais

|
pesquisa
sempre que necessário.
Campo das (EF35LP19) Recuperar, em situações
3º, 4º, 5º

práticas de formais de escuta, as ideias principais de Compreensão


Oralidade

LINGUAGENS
estudo e exposições, apresentações e palestras das de textos orais
pesquisa quais participa.
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas
escolares, em sala de aula, com apoio
Campo das
3º, 4º, 5º

de recursos multissemióticos (imagens, Planejamento de


práticas de
Oralidade diagrama, tabelas etc.), orientando-se por texto oral
estudo e
roteiro escrito, planejando o tempo de Exposição oral
pesquisa DE
fala e adequando a linguagem à situação
comunicativa.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa
ÁREA

autonomia, textos do campo artístico-


Compreensão
literário, que apresentem diferentes cenários
3º, 4º, 5º

Campo Leitura / escuta em leitura


e personagens, observando elementos
artístico- (compartilhada Elementos
constituintes das narrativas, tais como
literário e autônoma) constituintes
enredo, tempo, espaço, personagens,
das narrativas
narrador e a construção do discurso indireto
e discurso direto.
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma
Formação do
3º, 4º, 5º

Campo Leitura / escuta autônoma, textos literários de diferentes


leitor literário
artístico- (compartilhada gêneros e extensões, inclusive aqueles sem
Compreensão
literário e autônoma) ilustrações, estabelecendo preferências por
em leitura
gêneros, temas, autores.
(EF35LP22) Reconhecer o uso de diálogos
Variação
em textos do campo artístico-literário
Análise Línguística

3º, 4º, 5º
Campo (contos, crônicas, fábulas), observando
linguística / Discurso direto
artístico- os efeitos de sentido de verbos de dizer
semiótica Verbos de dizer
literário (disse, falou, perguntou) e de variedades
(de enunciação)
linguísticas no discurso direto (fala dos
personagens).
(EF35LP30) Diferenciar os efeitos de sentido

3º, 4º, 5º
Campo Discurso direto
Análise decorrentes do uso de discurso direto e
artístico- e indireto
linguística / indireto e de diferentes verbos de dizer, na
literário Verbos de dizer
semiótica leitura de textos de diferentes gêneros.
(EF35LP29A) Identificar cenário,
personagem central, conflito gerador,
Compreensão
resolução e foco narrativo, na leitura de
3º, 4º, 5º
Campo Leitura / escuta em leitura
textos do campo artístico-literário (contos,
artístico- (compartilhada Foco narrativo
fábulas, crônicas, entre outros).
literário e autônoma) (1ª e 3ª
(EF35LP29B) Diferenciar narrativas em
pessoas)
primeira e terceira pessoas e seus efeitos de
sentido.
(EF35LP25A) Planejar e produzir, com certa
FUNDAMENTAL

autonomia, contos, fábulas, lendas, entre


outros textos do campo artístico-literário,
mantendo os elementos próprios das
narrativas ficcionais: narrador, personagem, Produção
3º, 4º, 5º

Campo Escrita enredo, tempo, espaço e ambiente. escrita


artístico- (compartilhada (EF35LP25B) Usar marcadores de tempo, Marcadores de
literário e autônoma) espaço e fala de personagens na produção tempo e espaço
escrita. / Discurso direto
(EF35LP25C) Revisar e editar contos,
ENSINO

fábulas, lendas, entre outros textos


produzidos, cuidando da apresentação final
do texto.
(EF35LP27) Ler e compreender, com certa
3º, 4º, 5º

Campo Leitura / escuta autonomia, textos em versos, explorando


Compreensão
artístico- (compartilhada recursos sonoros como rimas, aliterações,
em leitura
literário e autônoma) sons, jogos de palavras, imagens poéticas
(sentidos figurados) e recursos visuais.
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros
3º, 4º, 5º

Campo Leitura / escuta textos versificados, observando rimas,


Apreciação
artístico- (compartilhada aliterações e diferentes modos de divisão de
estética/Estilo
literário e autônoma) versos, estrofes e refrãos e seus efeitos de
sentido.
(EF35LP31) Compreender efeitos de sentido
3º, 4º, 5º

Campo Leitura / escuta Compreensão


decorrentes do uso de recursos rítmicos,
artístico- (compartilhada em leitura
sonoros e de metáforas, na leitura de textos
literário e autônoma) Metáfora
poéticos.
3º, 4º, 5º

Campo (EF35LP28) Declamar poemas com fluência,


Declamação de
artístico- Oralidade ritmo, respiração, pausas e entonação
texto poético
literário adequados à compreensão do texto.
(EF35LP24A) Identificar a finalidade
comunicativa de textos dramáticos, sua

3º, 4º, 5º
Campo Leitura / escuta organização por meio de diálogos entre os
Compreensão
artístico- (compartilhada personagens e os marcadores das falas e de
em leitura
literário e autônoma) cena.
(EF35LP24B) Apreciar diferentes textos
dramáticos.
(EF04LP01A) Grafar, corretamente, palavras
com regularidades contextuais: J (ja, jo, ju),
G (-agem, -igem, -ugem e -ger/-gir) e mas/
Análise
Todos os mais, mal/mau.
linguística Ortografia
campos de 4º (EF04LP01B) Pontuar corretamente textos,
/ semiótica Pontuação
atuação usando ponto final, ponto de exclamação,
(Ortografização)

PORTUGUESA
ponto de interrogação e reticências,
segundo as características próprias dos
diferentes gêneros.
(EF04LP02) Grafar, corretamente, palavras
Todos os Análise com regularidades morfológico-gramaticais:
Ortografia

campos de linguística -esa/ -oso (adjetivos), -eza (substantivos


atuação / semiótica derivados); L (final de coletivos) e -ice
(Ortografização) (substantivos).

LÍNGUA
(EF04LP08A) Grafar, corretamente, palavras
com regularidades morfológico-gramaticais
terminadas em -izar/-isar; ência/ância/ança
Todos os Análise (substantivos derivados).
Ortografia

campos de linguística (EF04LP08B) Grafar, corretamente, palavras

|
atuação / semiótica de uso frequente com J/G, C, Ç, SS, SC, CH, X.
(Ortografização) (EF04LP08C) Grafar, corretamente,
diferentes porquês (por que, por quê,

LINGUAGENS
porque, porquê).
(EF04LP04A) Compreender a regra de
acentuação de monossílabos tônicos
terminados em A, E, O.
(EF04LP04B) Usar acento gráfico (agudo
ou circunflexo) em monossílabos tônicos
Todos os Análise
terminados em A, E, O.

campos de linguística Acentuação DE


(EF04LP04C) Compreender a regra de
atuação / semiótica
acentuação de oxítonas terminadas em A, E,
(Ortografização)
O, seguidas ou não de S.
ÁREA

(EF04LP04D) Usar acento gráfico (agudo ou


circunflexo) em palavras oxítonas terminadas
em A, E, O, seguidas ou não de S.
(EF04LP05A) Compreender os efeitos de
sentido decorrentes do uso de diferentes
pontuações (ponto final, de interrogação,
Todos os de exclamação, dois-pontos, travessão em
Análise Pontuação

campos de diálogos).
linguística / Vocativo/
atuação (EF04LP05B) Compreender os efeitos de
semiótica Aposto
sentido decorrentes do uso da vírgula em
enumerações e na separação de vocativo e
aposto.
Escrita (EF04LP06) Identificar e fazer uso da
Todos os Concordância
Análise concordância verbal entre substantivo ou


campos de Verbal
linguística / pronome pessoal e verbo, na leitura e na
atuação Produção
semiótica escrita de textos de diferentes gêneros.
escrita
(EF04LP07) Identificar e fazer uso da
Escrita
Todos os concordância nominal entre artigo,
Análise Concordância


campos de substantivo e adjetivo - no masculino e
linguística / nominal
atuação feminino, singular e plural, na leitura e na
semiótica
escrita de textos de diferentes gêneros.
(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário
Todos os
Leitura (impresso ou digital) para esclarecer


campos de Coerência
(autônoma) significados, reconhecendo o sentido mais
atuação textual
coerente com o texto.
(EF04LP10) Ler e compreender, com
autonomia, cartas de reclamação, entre
Campo da Leitura / escuta outros textos do campo da vida pública, Compreensão

vida pública (autônoma) considerando a situação comunicativa, o em leitura


tema/assunto, a estrutura composicional e o
estilo do gênero.
FUNDAMENTAL

(EF04LP11A) Planejar e produzir, com


autonomia, cartas de reclamação, entre
outros textos do campo da vida pública,
considerando seus elementos constituintes:
problema, opinião e argumentos, de acordo
Campo da Escrita Produção

com a situação comunicativa, o tema/


vida pública (autônoma) escrita
assunto, a estrutura composicional e o
estilo do gênero.
(EF04LP11B) Revisar e editar cartas de
reclamação, entre outros textos produzidos,
ENSINO

cuidando da apresentação final do texto.


(EF04LP13) Identificar e manter em
instruções de montagem de jogos e
Compreensão
Campo Leitura / brincadeiras (digitais ou impressos), o
em leitura

da vida escrita tema/assunto, a estrutura composicional


Produção
cotidiana (autônoma) (lista, apresentação de materiais e
escrita
instruções, etapas do jogo), o estilo (verbos
no imperativo) e a situação comunicativa.
(EF04LP12A) Assistir à programa infantil
com instruções de montagem de jogos e
brincadeiras, entre outros textos do campo
Campo Produção de
da vida cotidiana, para a produção de

da vida Oralidade texto oral e


tutoriais em áudio ou vídeo.
cotidiana audiovisual
(EF04LP12B) Planejar e produzir tutoriais
em áudio ou vídeo, a partir dos programas
assistidos.
(EF04LP14) Identificar em notícias, cartas
de leitor, comentários, posts entre outros
Campo da Leitura / escuta Compreensão

textos do campo da vida pública, fatos,


vida pública (autônoma) em leitura
participantes, local e momento/ tempo da
ocorrência do fato/assunto comentado.
(EF04LP15A) Ler e compreender notícias,
cartas de leitor, comentários, posts, entre
outros textos do campo da vida pública. Compreensão
Campo da Leitura / escuta


(EF04LP15B) Distinguir fatos de opiniões/ em leitura
vida pública (autônoma)
sugestões na leitura de diferentes textos do Fato e opinião
campo da vida pública (notícias, cartas de
leitor, comentários, posts...).
(EF04LP16A) Planejar e produzir
notícias sobre assuntos de interesse do
universo escolar (digitais ou impressas),
considerando a situação comunicativa, o
tema/assunto, a estrutura composicional e o
Campo da Escrita 4º Produção
estilo do gênero.
vida pública (autônoma) escrita
(EF04LP16B) Revisar e editar notícias

PORTUGUESA
produzidas, considerando a situação
comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero,
cuidando da apresentação final do texto.
(EF04LP18A) Analisar o padrão entonacional
de âncoras, repórteres, entrevistadores e Compreensão
entrevistados em jornais radiofônicos. em escuta
Campo da

Oralidade (EF04LP18B) Analisar o padrão Aspectos não

LÍNGUA
vida pública
entonacional, a expressão facial e corporal linguísticos
de âncoras, repórteres, entrevistadores e (paralinguísticos)
entrevistados em jornais televisivos.
(EF04LP17A) Planejar e produzir notícias

|
e entrevistas para jornais radiofônicos,
televisivos ou de internet, orientando-
se por meio de roteiro ou anotações e Planejamento
Campo da

Oralidade demonstrando conhecimentos sobre esses e produção de

LINGUAGENS
vida pública
textos na modalidade oral. texto oral
(EF04LP17B) Revisar notícias e entrevistas
produzidas para jornais radiofônicos,
televisivos ou de internet.
(EF04LP19) Ler e compreender textos
expositivos de divulgação científica,
Campo das resumos, mapas conceituais, você sabia DE
práticas de Leitura / escuta quê?, entre outros textos do campo das Compreensão

estudo e (autônoma) práticas de estudo e pesquisa, considerando em leitura


pesquisa a situação comunicativa, o tema/assunto,
ÁREA

a estrutura composicional, o estilo e a


finalidade do gênero.
(EF04LP20) Reconhecer a função de
Campo das
gráficos, diagramas e tabelas em diferentes
práticas de Leitura / escuta Compreensão

textos que requerem a apresentação de


estudo e (autônoma) em leitura
dados e informações, no campo das
pesquisa
práticas de estudo e pesquisa.
(EF04LP24) Identificar e manter, em
Compreensão
Campo das relatórios de observação e pesquisa, as
Leitura / em leitura
práticas de características da estrutura composicional

escrita Estrutura
estudo e de tabelas, diagramas e gráficos, como
(autônoma) composicional
pesquisa forma de apresentação de dados e
do texto
informações.
(EF04LP21A) Planejar e produzir textos
expositivos de divulgação científica,
resumos, mapas conceituais, você sabia
quê?, entre outros textos do campo das
práticas de estudo e pesquisa, a partir
de temas/assuntos de interesse dos
Campo das estudantes, com base em resultados de
práticas de Escrita observações e pesquisas (em fontes de Produção


estudo e (autônoma) informações impressas ou eletrônicas) escrita
pesquisa incluindo, quando pertinente ao gênero,
imagens, gráficos ou tabelas.
(EF04LP21B) Revisar e editar textos
expositivos de divulgação científica,
resumos, mapas conceituais, você sabia
quê?, entre outros textos produzidos,
cuidando da apresentação final do texto.
(EF04LP09) Ler e compreender verbetes
Campo das
de enciclopédia ou de dicionário (digitais
práticas de Leitura / escuta Compreensão

ou impressos), considerando a situação


estudo e (autônoma) em leitura
comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
pesquisa
composicional e o estilo do gênero.
FUNDAMENTAL

(EF04LP23) Identificar e manter, na leitura


e na produção escrita de verbetes de
Campo das Compreensão
Leitura / enciclopédia ou de dicionário (digitais ou
práticas de em leitura

escrita impressos), o tema/assunto, a estrutura


estudo e Produção
(autônoma) composicional (título do verbete, definição,
pesquisa escrita
detalhamento, curiosidades...), o estilo e a
situação comunicativa.
(EF04LP22A) Planejar e produzir, com
certa autonomia, verbetes de enciclopédia
ENSINO

ou de dicionário (digitais ou impressos),


Campo das considerando a situação comunicativa, o
práticas de Escrita tema/assunto, a estrutura composicional e o Produção

estudo e (autônoma) estilo do gênero. escrita


pesquisa (EF04LP22B) Revisar e editar verbetes de
enciclopédia ou de dicionário produzidos,
digitais ou impressos, cuidando da
apresentação final do texto.
(EF04LP27A) Ler e compreender diferentes
textos dramáticos, identificando marcadores
Leitura / escuta de falas das personagens e de cena. Compreensão
Campo
(compartilhada (EF04LP27B) Representar cenas de textos em leitura

artístico-
e autônoma) dramáticos lidos, reproduzindo falas das Dramatização de
literário
Oralidade personagens de acordo com as rubricas de histórias
interpretação e movimento indicadas pelo
autor.
(EF04LP26) Ler e compreender poemas
concretos (visuais) - digitais ou impressos
Campo
Leitura / escuta - observando a estrutura composicional Compreensão

artístico-
(autônoma) do texto (distribuição/desenho do texto em leitura
literário
na página), rimas, ritmo e melodia e seus
efeitos de sentido.
(EF04LP25A) Planejar e produzir poemas
concretos (visuais) - digitais ou impressos -
atentando-se para a estrutura composicional
do texto (distribuição/desenho do texto
na página), rimas, ritmo e melodia,
Campo considerando a situação comunicativa, o
Escrita Produção


artístico- tema/assunto, a estrutura composicional e o
(autônoma) escrita
literário estilo do gênero.
e melodia.
(EF04LP25B) Revisar e editar poemas
concretos (visuais) produzidos - digitais ou
impressos, cuidando da apresentação final
do texto.

PORTUGUESA
(EF05LP01A) Grafar palavras utilizando
regras de correspondência morfológico-
gramaticais: ESA - adjetivos que indicam
lugar de origem, EZA - substantivos
derivados de adjetivos, sufixo ICE
(substantivos), sufixo OSO (adjetivos);
Todos os Análise
palavras de uso frequente, com
Ortografia

campos de linguística
correspondências irregulares, diferentes
atuação / semiótica Pontuação

LÍNGUA
PORQUÊS e H (etimologia).
(Ortografização)
(EF05LP01B) Pontuar corretamente textos,
usando ponto final, ponto de exclamação,
ponto de interrogação e reticências,
segundo as características próprias dos

|
diferentes textos.
(EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico
das palavras (uma mesma palavra com

LINGUAGENS
Todos os diferentes significados), conforme o Compreensão
Leitura / escuta
contexto de uso, comparando o significado em leitura

campos de
(autônoma)
atuação de determinados termos utilizados nas áreas Polissemia
científicas, com esses mesmos termos
utilizados na linguagem cotidiana.
(EF05LP03A) Acentuar corretamente
palavras proparoxítonas, oxítonas, DE
monossílabos tônicos e paroxítonas
Análise
Todos os (terminadas em L, R, X, PS, UM/UNS, I/IS,
linguística Acentuação

campos de EI/EIS).
/ semiótica Escrita
ÁREA

atuação (EF05LP03B) Usar, na escrita de textos de


(Ortografização)
diferentes gêneros, o acento diferencial
Escrita
(têm/tem, mantém/mantêm/ pôr/por/ pôde/
pode).
(EF05LP04) Diferenciar, na leitura de
Todos os Análise
textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-

campos de linguística / Pontuação


pontos, reticências, aspas e parênteses,
atuação semiótica
reconhecendo seus efeitos de sentido.
(EF05LP05) Compreender, na leitura de
Todos os Análise
diferentes textos, os efeitos de sentido Verbos - modo

campos de linguística /
do uso de verbos nos tempos presente, indicativo
atuação semiótica
passado e futuro, do modo indicativo.
(EF05LP06) Flexionar, adequadamente, os
Todos os Análise
verbos, na escrita de textos de diferentes


campos de linguística / Concordância
gêneros, segundo critérios de concordância
atuação semiótica Verbal
verbal.

(EF05LP07) Compreender, na leitura de


textos, o sentido do uso de diferentes
Todos os Análise
conjunções e a relação estabelecem na


campos de linguística /
articulação das partes do texto: adição, Conjunções
atuação semiótica
oposição, tempo, causa, condição,
finalidade.
(EF05LP08) Compreender o sentido de
palavras pouco familiares ou frequentes,
Todos os
Análise a partir da análise de prefixos (in-, des-,
Prefixos e

campos de
linguística / a-...) e sufixos (-mente, -ância, -agem...),
atuação sufixos
semiótica apoiando-se em palavras conhecidas e/ou
de um mesmo campo semântico.
Concordância
nominal e verbal,
FUNDAMENTAL

(EF05LP26) Utilizar, na produção escrita


pontuação
de diferentes textos, conhecimentos
(ponto
linguísticos: regras sintáticas de
Todos os final, dois-
concordância nominal e verbal, convenções

campos de Escrita pontos, vírgulas


de escrita para citações, pontuação
atuação (autônoma) em
(ponto final, dois-pontos, vírgulas em
enumerações)
enumerações) e regras ortográficas, de
regras
acordo com o estilo de cada texto.
ortográficas
Escrita
ENSINO

(EF05LP27A) Utilizar recursos de coesão


referencial (pronomes, sinônimos) na
produção escrita de diferentes textos,
considerando a situação comunicativa, o
tema/ assunto, a estrutura composicional e
o estilo de diferentes gêneros.
Análise Conjunções
Todos os (EF05LP27B) Utilizar, na produção
linguística / Advérbios

campos de escrita de diferentes textos, articuladores


semiótica Preposições
atuação (conjunções, advérbios e preposições)
Escrita Escrita
de relações de sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão, comparação),
com nível adequado de informatividade,
considerando a situação comunicativa, o
tema/ assunto, a estrutura composicional e
o estilo do texto.
(EF05LP09) Ler e compreender resumos,
mapas conceituais, relatórios, entre outros
Campo
Leitura / escuta textos do campo das práticas de estudo Compreensão


da vida
(autônoma) e pesquisa, considerando a situação em leitura
cotidiana
comunicativa, o tema/ assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.
(EF05LP12A) Planejar e produzir, com
autonomia, resumos, mapas conceituais,
relatórios, entre outros textos do campo das
práticas de estudo e pesquisa, considerando
Campo das
a situação comunicativa, o tema/ assunto,
práticas de Escrita Produção

a estrutura composicional e o estilo do
estudo e (autônoma) escrita

PORTUGUESA
gênero.
pesquisa
(EF05LP12B) Revisar e editar, com
autonomia, resumos, mapas conceituais,
relatórios, entre outros textos produzidos,
cuidando da apresentação final do texto.
(EF05LP10) Ler/ouvir e compreender,
com autonomia, anedotas, piadas,
Campo cartuns, poemas, minicontos, entre outros Compreensão
Leitura / escuta

LÍNGUA

artístico- textos do campo artístico-literário, em em leitura/


(autônoma)
literário diferentes mídias, considerando a situação escuta
comunicativa, o tema/ assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.
(EF05LP28) Observar, na leitura de

|
anedotas, piadas, cartuns, poemas, Compreensão
Campo
Leitura / escuta minicontos, entre outros textos, recursos em leitura

artístico-
(autônoma) multissemióticos (de áudio, de vídeo, Recursos
literário

LINGUAGENS
imagens estáticas e/ou em movimento, cor multissemióticos
etc.) em diferentes mídias.
(EF05LP11A) Planejar e produzir, com
autonomia, anedotas, piadas, cartuns,
contos, entre outros textos do campo
artístico-literário, considerando a situação
Campo
Escrita comunicativa, o tema/ assunto, a estrutura Produção

artístico- DE
(autônoma) composicional e o estilo do gênero. escrita
literário
(EF05LP11B) Revisar e editar, com
autonomia, anedotas, piadas, cartuns,
ÁREA

contos, entre outros textos produzidos,


cuidando da apresentação final do texto.
(EF05LP14) Identificar e manter, na leitura/
escuta e produção escrita de resenhas Compreensão
Leitura / críticas sobre brinquedos ou livros de em leitura/
Campo da

escrita literatura infantil, o tema/ assunto, a escuta


vida pública
(autônoma) estrutura composicional (apresentação e Produção
avaliação do produto), o estilo e a situação escrita
comunicativa.
(EF05LP13A) Assistir a postagens de
resenhas críticas de brinquedos e livros de
literatura, em vlog infantil.
Escrita (EF05LP13B) Planejar e produzir resenhas Produção de
Campo da


(autônoma) críticas, para a gravação em áudio ou vídeo texto oral e
vida pública
Oralidade e postagem na Internet. escrito
(EF05LP13C) Revisar resenhas críticas
produzidas para gravação em áudio ou
vídeo e postagem na Internet.
(EF05LP15A) Ler e compreender notícias,
reportagens, entre outros textos do campo
Compreensão
Campo da Leitura / escuta da vida pública.


em leitura/
vida pública (autônoma) (EF05LP15B) Assistir a notícias,
escuta
reportagens, entre outros textos do campo
da vida pública, em vlogs argumentativos.
Variação
(EF05LP21) Analisar a entonação, a expressão
linguística
Campo da facial e corporal e a variação linguística

Oralidade Aspectos não


vida pública de vloggers, repórteres, entrevistadores e
linguísticos
entrevistados, em textos orais.
(paralinguísticos)
FUNDAMENTAL

(EF05LP16) Comparar informações sobre


Campo da Leitura / escuta um mesmo fato veiculadas em diferentes Compreensão

vida pública (autônoma) mídias, para concluir sobre qual informação em leitura
é mais confiável e o porquê.
(EF05LP17) Planejar e produzir roteiro
sobre temas de interesse da turma, para
Campo da Escrita a produção de uma reportagem digital, a Produção

vida pública (autônoma) partir de buscas de informações, imagens, escrita


áudios e vídeos na internet, para a produção
ENSINO

de uma reportagem digital.


(EF05LP18A) Produzir uma reportagem
digital sobre produtos de mídia para público
Escrita Planejamento
Campo da infantil a partir de um roteiro.

(autônoma) e produção de
vida pública (EF05LP18B) Revisar e editar uma
Oralidade texto oral
reportagem digital produzida sobre
produtos de mídia para público infantil.
(EF05LP20A) Assistir/ouvir a debates
regrados sobre acontecimentos de interesse
social, atentando-se para a validade e a
força das argumentações.
(EF05LP20B) Analisar, em debates regrados
Compreensão
Campo da Leitura / escuta sobre acontecimentos de interesse social,

de textos orais e
vida pública (autônoma) a validade e a força das argumentações
audiovisuais
(argumentos por comparação, por
exemplificação, de autoridade, por
evidência), com base em conhecimentos
sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia
impressa e digital.
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre
acontecimentos de interesse social, com
Campo da Produção de


Oralidade base em conhecimentos e fatos divulgados
vida pública texto oral
em TV, rádio, mídia impressa e digital,
respeitando pontos de vista diferentes.
(EF05LP23) Comparar informações
Campo das apresentadas em gráficos ou tabelas,
Leitura / escuta
práticas de presentes em textos de diferentes gêneros Compreensão

(compartilhada

PORTUGUESA
estudo e do campo das práticas de estudo e em leitura
e autônoma)
pesquisa pesquisa, como relatórios, textos didáticos,
entre outros.
(EF05LP22) Ler e compreender textos do
campo das práticas de estudo e pesquisa
Campo das (resumos, mapas conceituais, textos de
práticas de Leitura divulgação científica, você sabia quê?), Compreensão

estudo e (autônoma) sobre tema de interesse dos estudantes, em leitura


pesquisa considerando a situação comunicativa,

LÍNGUA
a estrutura composicional e o estilo do
gênero.
(EF05LP24A) Planejar e produzir textos do
campo das práticas de estudo e pesquisa

|
(resumos, mapas conceituais, textos de
divulgação científica, você sabia quê?),
sobre tema de interesse dos estudantes,
para organizar resultados de pesquisa em

LINGUAGENS
Campo das fontes de informação impressas ou digitais,
práticas de Escrita com a inclusão de imagens, gráficos, Produção

estudo e (autônoma) tabelas ou infográficos, considerando escrita


pesquisa a situação comunicativa, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.
(EF05LP24B) Revisar e editar resumos,
mapas conceituais, textos de divulgação DE
científica, você sabia quê?, entre
outros textos produzidos, cuidando da
apresentação final do gêneros.
ÁREA

(EF05LP25A) Ler e compreender diferentes


textos dramáticos.
Compreensão
Campo (EF05LP25B) Representar cenas de textos
Leitura/ em leitura

artístico- dramáticos lidos, reproduzindo as falas das


Oralidade Dramatização de
literário personagens de acordo com as rubricas de
histórias
interpretação e movimento indicadas pelo
autor.
(EF69LP01A) Diferenciar liberdade de
Apreciação e
expressão de discursos de ódio.

6º ao 9º
Campo de réplica
(EF69LP01B) Posicionar-se contrariamente
atuação na Leitura Relação entre
a discursos de ódio.
vida pública gêneros e
(EF69LP01C) Identificar possibilidades e
mídias
meios de denúncia.
(EF69LP02A) Analisar peças publicitárias
Apreciação e
variadas.

6º ao 9º
Campo réplica
(EF69LP02B) Comparar peças publicitárias
jornalístico / Leitura Relação entre
variadas.
midiático gêneros e
(EF69LP02C) Perceber a articulação entre
mídias
peças publicitárias em campanhas.
(EF69LP03A) Identificar, em notícias, o fato
central, suas principais circunstâncias e
eventuais decorrências.
6º ao 9º (EF69LP03B) Identificar, em reportagens Estratégia
Campo e fotorreportagens, o fato retratado. de leitura:
jornalístico / Leitura (EF69LP03C) Identificar, em entrevistas, apreender os
midiático os principais temas/subtemas abordados, sentidos globais
explicações dadas ou teses defendidas. do texto
(EF69LP03D) Identificar crítica ou ironia/
humor presente em tirinhas, memes,
charges, por exemplo.
FUNDAMENTAL

(EF69LP04A) Identificar os efeitos de


sentido que fortalecem a persuasão nos
6º ao 9º

Campo textos publicitários.


Efeitos de
jornalístico / Leitura (EF69LP04B) Analisar os efeitos de sentido
sentido
midiático que fortalecem a persuasão nos textos
publicitários, considerando práticas de
consumo conscientes.
(EF69LP05A) Inferir, em textos
ENSINO

multissemióticos, o efeito de sentido


(humor, ironia ou crítica) produzido pelo
uso de palavras, expressões, imagens,
clichês, recursos iconográficos, pontuação,
6º ao 9º

Campo
entre outros. Efeitos de
jornalístico / Leitura
(EF69LP05B) Justificar, em textos sentido
midiático
multissemióticos, o efeito de sentido
(humor, ironia ou crítica) produzido pelo
uso de palavras, expressões, imagens,
clichês, recursos iconográficos, pontuação,
entre outros.
(EF69LP06) Produzir notícias,
fotodenúncias, fotorreportagens,
reportagens, infográficos, podcasts Relação do texto
noticiosos, entrevistas, cartas de leitor, com o contexto
6º ao 9º

Campo
Produção de comentários, artigos de opinião de interesse de produção e
jornalístico /
textos local ou global, textos de apresentação e experimentação
midiático
apreciação de produção cultural (resenhas e de papéis
outros gêneros textuais próprios das formas sociais
de expressão das culturas juvenis, em várias
mídias).
(EF69LP07A) Utilizar estratégias de
planejamento, elaboração, revisão, edição,

6º ao 9º
Campo
Produção de reescrita/redesign e avaliação de textos.
jornalístico / Textualização
textos (EF69LP07B) Produzir textos em diferentes
midiático
gêneros, considerando sua adequação ao
contexto de produção e circulação.
(EF69LP08) Revisar/editar o texto
produzido, tendo em vista sua adequação ao
contexto de produção, a mídia em questão,
Revisão/

6º ao 9º
Campo características do gênero, aspectos relativos
Produção de edição de texto
jornalístico / à textualidade, a relação entre as diferentes
textos informativo e
midiático semioses, a formatação e uso adequado das
opinativo
ferramentas de edição (de texto, foto, áudio
e vídeo, dependendo do caso) e adequação

PORTUGUESA
à norma culta.
(EF69LP09) Planejar uma campanha
publicitária sobre questões/problemas,
temas, causas significativas para a
escola e/ou comunidade, a partir de um
levantamento de material sobre o tema
Planejamento de
ou evento, da definição do público-alvo,
6º ao 9º

Campo textos de peças


Produção de do texto ou peça a ser produzido (cartaz,
jornalístico / publicitárias

LÍNGUA
textos banner, folheto, panfleto, anúncio impresso
midiático de campanhas
e para internet, spot, propaganda de
sociais
rádio, TV entre outros), da ferramenta de
edição de texto, áudio ou vídeo que será
utilizada, do recorte e enfoque a ser dado,

|
das estratégias de persuasão que serão
utilizadas etc.
Oralidade*-

LINGUAGENS
Considerar
(EF69LP10) Produzir notícias para rádios,
todas as ha-
TV ou vídeos, podcasts noticiosos e de
bilidades dos
opinião, entrevistas, comentários, vlogs, Produção
6º ao 9º

Campo eixos leitura e


jornais radiofônicos e televisivos, dentre de textos
jornalístico / produção que
outros possíveis, relativos a fato e temas de jornalísticos
midiático se referem a
interesse pessoal, local ou global e textos orais
textos ou pro-
orais de apreciação e opinião, orientando-se
duções orais,
DE
por roteiro e contexto de produção.
em áudio ou
vídeo
ÁREA

Oralidade*-
Considerar
todas as ha- (EF69LP11) Identificar e analisar
bilidades dos posicionamentos defendidos e refutados
Produção
6º ao 9º

Campo eixos leitura e na escuta de interações polêmicas


de textos
jornalístico / produção que em entrevistas, discussões e debates
jornalísticos
midiático se referem a (televisivo, em sala de aula, em redes
orais
textos ou pro- sociais etc.), entre outros, e se posicionar
duções orais, frente a eles.
em áudio ou
vídeo
Oralidade*-
Considerar
todas as ha- (EF69LP12A) Desenvolver estratégias de
bilidades dos planejamento, elaboração, revisão, edição, Planejamento

6º ao 9º
Campo eixos leitura e reescrita/ redesign (esses três últimos e produção
jornalístico / produção que quando não for situação ao vivo). de textos
midiático se referem a (EF69LP12B) Analisar textos orais, áudio e/ jornalísticos
textos ou pro- ou vídeo, considerando sua adequação aos orais
duções orais, contextos em que foram produzidos.
em áudio ou
vídeo
Participação
em discussões
(EF69LP13) Buscar conclusões comuns
Campo 6º ao 9º relativas a problemas, temas ou questões
orais de temas
jornalístico / Oralidade controversos
polêmicas de interesse da turma e/ou de
midiático de interesse da
relevância social.
turma e/ou de
relevância social
Participação
em discussões
6º ao 9º

Campo (EF69LP14) Analisar tema/questão orais de temas


FUNDAMENTAL

jornalístico / Oralidade polêmica, explicações e ou argumentos em controversos


midiático textos de relevância social. de interesse da
turma e/ou de
relevância social
Participação
(EF69LP15) Apresentar argumentos e em discussões
6º ao 9º

Campo contra-argumentos coerentes, respeitando orais de temas


jornalístico / Oralidade os turnos de fala, na participação em controversos
midiático discussões sobre temas controversos e/ou de interesse da
ENSINO

polêmicos. turma e/ou de


relevância social
(EF69LP16A) Analisar as formas de
composição dos gêneros textuais do campo
6º ao 9º

Campo Análise
jornalístico. Construção
jornalístico / linguística /
(EF69LP16B) Utilizar as formas de composicional
midiático semiótica
composição dos gêneros textuais do campo
jornalístico.
(EF69LP17) Identificar recursos estilísticos
6º ao 9º

Campo Análise
jornalístico / linguística / e semióticos presentes em textos Estilo
midiático semiótica jornalísticos e publicitários.
(EF69LP18A) Compreender a utilização
de recursos linguísticos que marquem
as relações de sentido entre parágrafos
e enunciados do texto e operadores de
6º ao 9º

Campo Análise
conexão adequados aos tipos de argumento
jornalístico / linguística / Estilo
e à forma composicional de textos
midiático semiótica
argumentativos.
(EF69LP18B) Fazer uso da coesão, da
coerência e da progressão temática, durante
a escrita/reescrita de textos argumentativos.
(EF69LP19) Analisar, em gêneros orais
que envolvam argumentação, os efeitos de

6º ao 9º
Campo Análise
sentido de elementos típicos da modalidade
jornalístico / linguística / Efeito de sentido
falada, como a pausa, a entonação, o
midiático semiótica
ritmo, a gestualidade e expressão facial, as
hesitações etc.
Reconstrução
das condições
de produção

PORTUGUESA
e circulação
e adequação
(EF69LP20) Identificar, tendo em vista
6º ao 9º

Campo de
do texto à
atuação na Leitura o contexto de produção, a forma de
construção
vida pública organização dos textos normativos e legais.
composicional
e ao estilo de
gênero (lei,
código, estatuto,
regimento etc.)

LÍNGUA
(EF69LP21) Posicionar-se a respeito de
conteúdos veiculados em práticas não
6º ao 9º

Campo de
institucionalizadas de participação social Apreciação e
atuação na Leitura
(manifestações artísticas, produções réplica
vida pública

|
culturais, intervenções urbanas e práticas
próprias das culturas juvenis, por exemplo).
(EF69LP22A) Analisar pontos de vista,

LINGUAGENS
reivindicações, levando em conta seu
contexto de produção e as características
dos textos reivindicatórios ou propositivos.
(EF69LP22B) Produzir textos
6º ao 9º

Campo de
Produção de reivindicatórios ou propositivos sobre Textualização,
atuação na
textos problemas que afetam a vida escolar ou da revisão e edição
vida pública
comunidade.
(EF69LP22C) Revisar/editar textos DE
reivindicatórios ou propositivos sobre
problemas que afetam a vida escolar ou da
comunidade.
ÁREA

(EF69LP23) Contribuir com a escrita de


6º ao 9º

Campo de Textualização, textos normativos (regras e regulamentos


Produção
atuação na revisão e nos vários âmbitos da escola), levando
Escrita
vida pública edição em conta o contexto de produção e as
características dos gêneros em questão.
(EF69LP24A) Discutir casos, reais ou
simulações, submetidos a juízo, que
envolvam (supostos) desrespeitos a
artigos do ECA, do Código de Defesa
do Consumidor, do Código Nacional de

6º ao 9º
Campo de
Trânsito, de regulamentações do mercado
atuação na Oralidade Discussão oral
publicitário entre outros, como forma de criar
vida pública
familiaridade com a leitura e análise de textos
legais.
(EF69LP24B) Reconhecer o caráter
interpretativo das leis e as várias perspectivas
que podem estar em jogo.
(EF69LP25) Posicionar-se de forma
consistente e sustentada em uma discussão,
assembleia, reuniões de colegiados da
escola, de agremiações e outras situações
6º ao 9º

Campo de
de apresentação de propostas e defesas de
atuação na Oralidade Discussão oral
opiniões, respeitando as opiniões contrárias
vida pública
e propostas alternativas e fundamentando
seus posicionamentos, no tempo de fala
FUNDAMENTAL

previsto, valendo-se de sínteses e propostas


claras e justificadas.
(EF69LP26A) Tomar nota em discussões,
debates, palestras, apresentações de
propostas, reuniões, como forma de
documentar o evento e apoiar a própria fala.
6º ao 9º

Campo de
(EF69LP26B) Retomar, no momento
atuação na Oralidade Registro
ou posteriormente, assuntos tratados
vida pública
em discussões, debates, palestras,
ENSINO

apresentação de propostas e reuniões


com base em anotações pessoais desses
próprios eventos.
(EF69LP27) Analisar a forma composicional
de textos pertencentes a gêneros
normativos/ jurídicos e a gêneros da esfera
política, tais como propostas, programas
políticos (posicionamento quanto a
diferentes ações a serem propostas,
objetivos, ações previstas etc.), propaganda Análise de
política (propostas e sua sustentação,
6º ao 9º

Campo de Análise textos legais/


atuação na linguística / posicionamento quanto a temas em normativos,
vida pública semiótica discussão) e textos reivindicatórios: cartas propositivos e
de reclamação, petição (proposta, suas reivindicatórios
justificativas e ações a serem adotadas)
e suas marcas linguísticas, de forma a
incrementar a compreensão de textos
pertencentes a esses gêneros e a possibilitar
a produção de textos mais adequados e/ou
fundamentados quando isso for requerido.
(EF69LP28) Observar os mecanismos de
modalização adequados aos textos jurídicos,
as modalidades deônticas, que se referem
ao eixo da conduta (obrigatoriedade/

6º ao 9º
Campo de Análise
permissibilidade), e os mecanismos de
atuação na linguística / Modalização
modalização adequados aos textos políticos
vida pública semiótica
e propositivos, as modalidades apreciativas,
em que o locutor exprime um juízo de
valor (positivo ou negativo) acerca do que
enuncia.
(EF69LP29) Refletir sobre a relação entre

PORTUGUESA
Reconstrução
os contextos de produção dos gêneros
das condições
de divulgação científica (reportagem
de produção
de divulgação científica, verbete de
e recepção
Campo das enciclopédia, esquema, infográfico,
6º ao 9º

dos textos e
práticas de relatório, relato multimidiático de campo,
Leitura adequação
estudo e entre outros) e os aspectos relativos à
do texto à
pesquisa construção composicional e às marcas
construção
linguística características desses gêneros,

LÍNGUA
composicional
de forma a ampliar suas possibilidades
e ao estilo de
de compreensão (e produção) de textos
gênero
pertencentes a esses gêneros.
(EF69LP30) Comparar, com a ajuda

|
do professor, conteúdos, dados e
informações de diferentes fontes, levando
Campo das em conta seus contextos de produção e
6º ao 9º

práticas de referências, identificando coincidências, Relação entre

LINGUAGENS
Leitura
estudo e complementaridades e contradições, de textos
pesquisa forma a poder identificar erros/imprecisões
conceituais, compreender e posicionar-
se criticamente sobre os conteúdos e
informações em questão.
Campo das (EF69LP31) Utilizar pistas linguísticas
6º ao 9º

práticas de para compreender a hierarquização das Apreciação e


Leitura
DE
estudo e proposições, sintetizando o conteúdo dos réplica
pesquisa textos.
ÁREA

Estratégias e
(EF69LP32) Selecionar informações e dados procedimentos
relevantes de fontes diversas (impressas, de leitura
Campo das digitais, orais etc.), avaliando a qualidade Relação do
6º ao 9º

práticas de e a utilidade dessas fontes, e organizar, verbal com


Leitura
estudo e esquematicamente, com ajuda do professor, outras semioses
pesquisa as informações necessárias (sem excedê- Procedimentos
las) com ou sem apoio de ferramentas e gêneros
digitais, em quadros, tabelas ou gráficos. de apoio à
compreensão
(EF69LP33) Articular o verbal com os
esquemas, infográficos, imagens variadas
Estratégias e
etc. na (re)construção dos sentidos dos
procedimentos
textos de divulgação científica e retextualizar
de leitura
do discursivo para o esquemático –
Campo das Relação do
infográfico, esquema, tabela, gráfico,

6º ao 9º
práticas de verbal com
Leitura ilustração etc. – e, ao contrário, transformar
estudo e outras semioses
o conteúdo das tabelas, esquemas,
pesquisa Procedimentos
infográficos, ilustrações etc. em texto
e gêneros
discursivo, como forma de ampliar as
de apoio à
possibilidades de compreensão desses
compreensão
textos e analisar as características das
multissemioses e dos gêneros em questão.
Estratégias e
procedimentos
de leitura
(EF69LP34) Grifar as partes essenciais do
Campo das Relação do
6º ao 9º

texto, tendo em vista os objetivos de leitura,


práticas de verbal com
Leitura como forma de possibilitar uma maior
estudo e outras semioses
compreensão do texto, a sistematização de
pesquisa Procedimentos
conteúdos e informações.
e gêneros
de apoio à
FUNDAMENTAL

compreensão
(EF69LP35) Planejar textos de divulgação
científica, a partir da elaboração de
esquema que considere as pesquisas feitas
anteriormente, de notas e sínteses de
leituras ou de registros de experimentos
Consideração
ou de estudo de campo, produzir,
das condições
revisar e editar textos voltados para a
Campo das de produção
6º ao 9º

divulgação do conhecimento e de dados


práticas de Produção de de textos de
ENSINO

e resultados de pesquisas, tendo em


estudo e textos divulgação
vista seus contextos de produção, que
pesquisa científica
podem envolver a disponibilização de
Estratégias de
informações e conhecimentos em circulação
escrita
em um formato mais acessível para um
público específico ou a divulgação de
conhecimentos advindos de pesquisas
bibliográficas, experimentos científicos e
estudos de campo realizados.
(EF69LP36A) Produzir textos voltados
para a divulgação do conhecimento e
de dados e resultados de pesquisas,
considerando o contexto de produção e
as regularidades dos gêneros em termos
de suas construções composicionais
Campo das Estratégias

6º ao 9º
e estilos. (EF69LP36B) Revisar textos
práticas de Produção de de escrita:
voltados para a divulgação do conhecimento
estudo e textos textualização,
e de dados e resultados de pesquisas,
pesquisa revisão e edição
considerando o contexto de produção e as
regularidades dos gêneros em termos de
suas construções composicionais e estilos.
(EF69LP36C) Editar textos voltados para a
divulgação do conhecimento e de dados e

PORTUGUESA
resultados de pesquisas, considerando
(EF69LP37) Produzir roteiros para
elaboração de vídeos de diferentes tipos
Campo das (vlog científico, vídeo-minuto, programa
6º ao 9º

práticas de Produção de de rádio, podcasts) para divulgação de Estratégias de


estudo e textos conhecimentos científicos e resultados de produção
pesquisa pesquisa, tendo em vista seu contexto de
produção, os elementos e a construção

LÍNGUA
composicional dos roteiros.
(EF69LP38) Organizar os dados e
Estratégias
informações pesquisados em painéis ou
Campo das de produção:
6º ao 9º

slides de apresentação, levando em conta o


práticas de planejamento
Oralidade contexto de produção, o tempo disponível,

|
estudo e e produção de
as características do gênero apresentação
pesquisa apresentações
oral, a multissemiose, as mídias e
orais
tecnologias que serão utilizadas.

LINGUAGENS
(EF69LP39) Planejar o recorte temático
da entrevista a partir do levantamento
Campo das
6º ao 9º

de informações sobre o entrevistado,


práticas de Estratégias de
Oralidade elaboração de roteiro de perguntas,
estudo e produção
realização da entrevista, usando
pesquisa
adequadamente as informações obtidas, de
acordo com os objetivos estabelecidos. DE
Construção
(EF69LP40) Analisar, em gravações de
composicional
Campo das diferentes gêneros orais de apresentação a
6º ao 9º

Análise Elementos
ÁREA

práticas de construção composicional – , os elementos


linguística/ paralinguísticos
estudo e paralinguísticos e cinésicos, para melhor
semiótica e cinésicos
pesquisa performar apresentações orais no campo da
Apresentações
divulgação do conhecimento.
orais
(EF69LP41) Usar adequadamente
ferramentas de apoio a apresentações orais,
escolhendo e usando tipos e tamanhos
de fontes que permitam boa visualização,
Usar
topicalizando e/ou organizando o conteúdo
Campo das adequadamente
em itens, inserindo de forma adequada

6º ao 9º
Análise
práticas de ferramentas
linguística/ imagens, gráficos, tabelas, formas e
estudo e de apoio a
semiótica elementos gráficos, dimensionando a
pesquisa apresentações
quantidade de texto (e imagem) por slide,
orais
usando progressivamente e de forma
harmônica recursos mais sofisticados como
efeitos de transição, slides mestres, layouts
personalizados etc.
(EF69LP42) Analisar a construção
composicional dos textos pertencentes
a gêneros relacionados à divulgação de
conhecimentos, e reconhecer traços
da linguagem dos textos de divulgação
científica, fazendo uso consciente das Construção
Campo das estratégias de impessoalização da composicional e
6º ao 9º

Análise
práticas de linguagem (ou de pessoalização, se o estilo
FUNDAMENTAL

linguística /
estudo e tipo de publicação e objetivos assim o Gêneros de
semiótica
pesquisa demandarem, como em alguns podcasts e divulgação
vídeos de divulgação científica), 3ª pessoa, científica
presente atemporal, recurso à citação, uso
de vocabulário técnico/especializado etc.,
como forma de ampliar suas capacidades de
compreensão e produção de textos nesses
gêneros.
(EF69LP43A) Identificar os modos de
ENSINO

introdução de outras vozes no texto


as pistas linguísticas responsáveis por
introduzir no texto a posição do autor e
dos outros autores citados e os elementos
de normatização (tais como as regras
de inclusão e formatação de citações e
Marcas linguísticas
Intertextualidade

paráfrases, de organização de referências


Campo das
bibliográficas) em textos científicos,
6º ao 9º

Análise
práticas de
linguística / desenvolvendo reflexão sobre o modo
estudo e
semiótica como a intertextualidade e a retextualização
pesquisa
ocorrem nesses textos.
(EF69LP43B) Utilizar em apresentações
próprias os modos de introdução de
outras vozes no texto as pistas linguísticas
responsáveis por introduzir no texto a
posição do autor e dos outros autores
citados e os elementos de normatização em
textos científicos.
(EF69LP44) Inferir a presença de valores
Reconstrução
sociais, culturais e humanos e de diferentes
das condições
visões de mundo, em textos literários,

6º ao 9º
Campo de produção,
reconhecendo nesses textos formas
artístico- Leitura circulação e
de estabelecer múltiplos olhares sobre
literário recepção
as identidades, sociedades e culturas e
Apreciação e
considerando a autoria e o contexto social e
réplica
histórico de sua produção.
(EF69LP45) Posicionar-se criticamente em
relação a textos pertencentes a gêneros
como quarta-capa, programa (de teatro,
dança, exposição etc.), sinopse, resenha
Reconstrução
crítica, comentário em blog/vlog cultural
das condições
etc., para selecionar obras literárias e outras
6º ao 9º
Campo de produção,

PORTUGUESA
manifestações artísticas (cinema, teatro,
artístico- Leitura circulação e
exposições, espetáculos, CD´s, DVD´s etc.),
literário recepção
diferenciando as sequências descritivas
Apreciação e
e avaliativas e reconhecendo-os como
réplica
gêneros que apoiam a escolha do livro ou
produção cultural e consultando-os no
momento de fazer escolhas, quando for o
caso.
Reconstrução

LÍNGUA
(EF69LP46) Participar de práticas de das condições
6º ao 9º

Campo compartilhamento de leitura/recepção de de produção,


artístico- Leitura obras literárias/manifestações artísticas, circulação e
literário tecendo, quando possível, comentários de recepção

|
ordem estética e afetiva. Apreciação e
réplica
(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos
ficcionais, as diferentes formas de

LINGUAGENS
composição próprias de cada gênero,
Reconstrução
os recursos coesivos que constroem a
da textualidade
passagem do tempo e articulam suas
e compreensão
partes, a escolha lexical típica de cada
dos efeitos
6º ao 9º

Campo gênero para a caracterização dos cenários


de sentidos
artístico- Leitura e dos personagens e os efeitos de sentido
provocados
literário decorrentes dos tempos verbais, dos tipos
pelos usos
DE
de discurso, dos verbos de enunciação e
de recursos
das variedades linguísticas empregados.
linguísticos e
expressões conotativas e processos
ÁREA

multissemióticos
figurativos e do uso de recursos linguístico-
gramaticais próprios a cada gênero
narrativo.
Reconstrução
(EF69LP48) Interpretar, em poemas,
da textualidade
efeitos produzidos pelo uso de recursos
e compreensão
expressivos sonoros (estrofação, rimas,
6º ao 9º

Campo
os provocados
artístico- Leitura aliterações etc), semânticos (figuras de
pelos usos
literário linguagem, por exemplo), gráfico- espacial
de recursos
(distribuição da mancha gráfica no papel),
linguísticos e
imagens e sua relação com o texto verbal.
multissemióticos
(EF69LP49) Mostrar-se interessado e
envolvido pela leitura de livros de literatura
e por outras produções culturais do
campo e receptivo a textos que rompam

6º ao 9º
Campo com seu universo de expectativas, que Adesão às
artísitico- Leitura representem um desafio em relação às suas práticas de
literário possibilidades atuais e suas experiências leitura
anteriores de leitura, apoiando-se nas
marcas linguísticas, em seu conhecimento
sobre os gêneros e a temática e nas
orientações dadas pelo professor.
(EF69LP50) Elaborar texto teatral, a
partir da adaptação de romances, contos,
mitos, narrativas de enigma e de aventura,
novelas, biografias romanceadas, crônicas,
dentre outros, indicando as rubricas para
6º ao 9º

Campo caracterização do cenário, do espaço, do


Produção de Relação entre
artísitico- tempo; explicitando a caracterização física
textos textos
literário e psicológica dos personagens e dos seus
FUNDAMENTAL

modos de ação; reconfigurando a inserção


do discurso direto e dos tipos de narrador;
explicitando as marcas de variação
linguística (dialetos, registros e jargões) e
retextualizando o tratamento da temática.
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos
processos de planejamento, textualização, Consideração
revisão/ edição e reescrita, tendo em vista das condições
as restrições temáticas, composicionais de produção
ENSINO

6º ao 9º

Campo
Produção de e estilísticas dos textos pretendidos e as Estratégias
artístico-
textos configurações da situação de produção – o de produção:
literário
leitor pretendido, o suporte, o contexto de planejamento,
circulação do texto, as finalidades etc. – e textualização e
considerando a imaginação, a estesia e a revisão/edição
verossimilhança próprias ao texto literário.
(EF69LP52) Representar cenas ou textos
dramáticos, considerando, na caracterização
dos personagens, os aspectos linguísticos
e paralinguísticos das falas (timbre e tom
6º ao 9º

Campo de voz, pausas e hesitações, entonação


Produção de
artístico- Oralidade e expressividade, variedades e registros
textos orais
literário linguísticos), os gestos e os deslocamentos
no espaço cênico, o figurino e a maquiagem
e elaborando as rubricas indicadas pelo
autor por meio do cenário, da trilha sonora e
da exploração dos modos de interpretação.
(EF69LP53) Ler em voz alta textos
literários diversos, bem como leituras orais
capituladas (compartilhadas ou não com
o professor) de livros, contar/recontar

6º ao 9º
Campo Produção de
histórias tanto da tradição oral, quanto
artístico- Oralidade textos orais
da tradição literária escrita, expressando
literário Oralização
a compreensão e interpretação do texto
por meio de uma leitura ou fala expressiva
e fluente, gravando essa leitura ou esse

PORTUGUESA
conto/reconto, seja para análise posterior.
(EF69LP54) Analisar os efeitos de sentido Recursos
decorrentes da interação entre os elementos linguísticos
linguísticos e os recursos paralinguísticos e semióticos
6º ao 9º

Campo Análise
e cinésicos, que funcionam como que operam
artístico- linguística /
modificadores, percebendo sua função nos textos
literário semiótica
na caracterização dos espaços, tempos, pertencentes
personagens e ações próprios de cada aos gêneros

LÍNGUA
gênero narrativo. literários
(EF69LP55) Reconhecer em textos de
6º ao 9º

Todos os Análise
diferentes gêneros as variedades da língua Variação
campos de linguística/
falada, o conceito de norma-padrão e o de linguística
atuação semiótica

|
preconceito linguístico.
(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo
da norma-padrão em situações de fala e
6º ao 9º

Todos os Análise

LINGUAGENS
escrita em textos de diferentes gêneros, Variação
campos de linguística /
levando em consideração o contexto, linguística
atuação semiótica
situação de produção e as características do
gênero.
Reconstrução
do contexto
de produção,
circulação e DE
recepção de
(EF67LP01A) Analisar a estrutura e textos
ÁREA

Campo funcionamento dos hiperlinks em textos Caracterização


6º, 7º

jornalístico- Leitura noticiosos publicados na Web. do campo


midiático (EF67LP01B) Produzir textos noticiosos jornalístico e
possibilitando a escrita hipertextual. relação entre
os gêneros
em circulação,
mídias e
práticas da
cultura digital
(EF67LP02A) Analisar o espaço reservado
ao leitor nos jornais, revistas (impressos e
Campo

6º, 7º
on-line) sites noticiosos etc. Apreciação e
jornalístico / Leitura
(EF67LP02B) Colocar-se, de maneira ética réplica
midiático
e respeitosa, frente a textos jornalísticos e
midiáticos e às opiniões a eles relacionadas.
(EF67LP03) Comparar informações sobre
Campo

6º, 7º
um mesmo fato divulgadas em diferentes Relação entre
jornalístico / Leitura
veículos e mídias, analisando e avaliando a textos
midiático
confiabilidade.
Campo (EF67LP04) Distinguir, em segmentos Estratégia de
6º, 7º

jornalístico / Leitura descontínuos de textos, fato da opinião leitura: distinção


midiático enunciada em relação a esse mesmo fato. de fato e opinião
(EF67LP05A) Identificar teses/opiniões/
posicionamentos explícitos e argumentos
em diferentes gêneros argumentativos. Estratégia
FUNDAMENTAL

(EF67LP05B) Manifestar concordância de leitura:


Campo ou discordância após a identificação de identificação
6º, 7º

jornalístico / Leitura teses/opiniões/posicionamentos explícitos de teses e


midiático e argumentos em diferentes gêneros argumentos
argumentativos. Apreciação e
(EF67LP05C) Avaliar teses/opiniões/ réplica
posicionamentos explícitos e argumentos
em diferentes gêneros argumentativos.
(EF67LP06) Identificar os efeitos de
ENSINO

Campo sentido provocados pela seleção lexical,


6º, 7º

Efeitos de
jornalístico / Leitura topicalização de elementos e seleção e
sentido
midiático hierarquização de informações, uso de 3ª
pessoa, em diferentes gêneros.
(EF67LP07A) Identificar o uso de recursos
persuasivos (título, escolhas lexicais,
construções metafóricas, explicitação ou
ocultação de fontes de informação, entre
Campo outros) em textos argumentativos.
6º, 7º

Efeitos de
jornalístico / Leitura (EF67LP07B) Analisar efeitos de sentido
sentido
midiático no uso de recursos persuasivos (título,
escolhas lexicais, construções metafóricas,
explicitação ou ocultação de fontes de
informação, entre outros) em textos
argumentativos.
(EF67LP08) Identificar os efeitos de
sentido devidos à escolha de imagens
estáticas, sequenciação ou sobreposição de Efeitos de
Campo
imagens, definição de figura/fundo, ângulo,

6º, 7º
sentido
jornalístico / Leitura
profundidade e foco, cores/tonalidades, Exploração da
midiático
relação com o escrito (relações de multissemiose
reiteração, complementação ou oposição),
em gêneros diversos.
(EF67LP09) Planejar notícia impressa e

PORTUGUESA
para circulação em outras mídias (rádio
Estratégias
ou TV/vídeo), tendo em vista as condições
Campo de produção:
de produção, do texto – objetivo, leitores/
6º, 7º

Produção de
jornalístico / planejamento
textos espectadores, veículos e mídia de circulação
midiático de textos
etc. –, a partir da escolha do fato a ser
informativos
noticiado, do levantamento de dados e
informações sobre o fato.
Textualização,

LÍNGUA
tendo em vista
suas condições
(EF67LP10A) Produzir notícia impressa
de produção, as
e para TV, rádio e internet tendo em vista
características
características do gênero, o estabelecimento
do gênero em
Campo adequado de coesão, os recursos de mídias

|
6º, 7º

Produção de questão, o
jornalístico / disponíveis.
textos estabelecimento
midiático (EF67LP10B) Utilizar recursos de captação
de coesão,
e edição de áudio e imagem (câmera,
adequação à

LINGUAGENS
filmadora, celular, notebook, tablet,
norma-padrão e
desktop), na produção de notícias.
o uso adequado
de ferramentas
de edição
(EF67LP11) Planejar resenhas, vlogs,
Estratégias
vídeos e podcasts variados, textos e vídeos
de produção:
Campo de apresentação e apreciação próprios DE
6º, 7º

Produção de planejamento
jornalístico / das culturas juvenis tendo em vista as
textos de textos
midiático condições de produção do texto – objetivo,
argumentativos
leitores/espectadores, veículos e mídia de
ÁREA

e apreciativos
circulação, entre outros.
(EF67LP12) Produzir resenhas críticas,
vlogs, vídeos, podcasts variados e
produções e gêneros próprios das
culturas juvenis (fanzines, fanclipes,
Textualização
Campo e-zines, gameplay, detonado, entre

6º, 7º
Produção de de textos
jornalístico / outros) que apresentem/descrevam e/
textos argumentativos
midiático ou avaliem produções culturais, tendo
e apreciativos
em vista o contexto de produção dado,
as características do gênero, os recursos
das mídias envolvidas e a textualização
adequada dos textos e/ou produções.
(EF67LP13) Produzir, revisar e editar textos
publicitários, levando em conta o contexto
de produção, por meio da exploração de
recursos multissemióticos, relacionando
Campo elementos verbais e visuais, utilizando Produção e
6º, 7º

Produção de
jornalístico / adequadamente estratégias discursivas de edição de textos
textos
midiático persuasão e/ou convencimento, criando publicitários
título ou slogan que façam o leitor motivar-
se a interagir com o texto produzido e se
sinta atraído pelo serviço, ideia ou produto
FUNDAMENTAL

em questão.
(EF67LP14A) Definir o contexto de produção
da entrevista (objetivos, o que se pretende
conseguir, escolha do entrevistado etc.).
(EF67LP14B) Levantar informações sobre
o entrevistado e sobre o acontecimento ou
tema em questão.
(EF67LP14C) Preparar o roteiro de
Campo Planejamento
6º, 7º

perguntas para a realização de entrevista


ENSINO

jornalístico / Oralidade e produção de


oral com envolvidos ou especialistas
midiático entrevistas orais
relacionados ao fato noticiado ou ao tema
em pauta.
(EF67LP14D) Editar a escrita do texto,
adequando-o a seu contexto de publicação,
à construção composicional do gênero e
garantindo a relevância das informações
mantidas e a continuidade temática.
(EF67LP15) Identificar a proibição imposta
ou o direito garantido, bem como as
circunstâncias de sua aplicação, em Estratégias e
Campo de artigos relativos a normas, regimentos procedimentos
6º, 7º

atuação na Leitura escolares, regimentos e estatutos da de leitura em


vida pública sociedade civil, regulamentações para o textos legais e
mercado publicitário, Código de Defesa do normativos
Consumidor, Código Nacional de Trânsito,
ECA, Constituição, dentre outros.
Contexto de
(EF67LP16) Explorar e analisar espaços
produção,
de reclamação de direitos e de envio de
circulação e
solicitações (ouvidorias, SAC, canais
recepção de
Campo de ligados a órgãos públicos, plataformas do

6º, 7º
textos e práticas
atuação na Leitura consumidor, plataformas de reclamação),
relacionadas
vida pública reconhecendo-os como espaços para fazer
à defesa de
reivindicações e se engajar na busca de
direitos e à
soluções para problemas pessoais, dos
participação
outros e coletivos.
social
Contexto de
produção,
(EF67LP17) Analisar, a partir do contexto circulação e
de produção, a forma de organização das recepção de

PORTUGUESA
Campo de
6º, 7º

cartas de solicitação e de reclamação textos e práticas


atuação na Leitura
(marcas linguísticas relacionadas à relacionadas
vida pública
argumentação, explicação ou relato de à defesa de
fatos). direitos e à
participação
social
(EF67LP18A) Identificar, na leitura de textos
reivindicatórios ou propositivos, o objeto da

LÍNGUA
reclamação e/ou da solicitação, analisando
Estratégias,
sua pertinência.
procedimentos
Campo de (EF67LP18B) Identificar, na leitura de
6º, 7º

de leitura
atuação na Leitura textos reivindicatórios ou propositivos,
em textos
a sustentação, explicação ou justificativa

|
vida pública
reivindicatórios
apresentada para a reclamação e/ou
ou propositivos
solicitação, analisando sua pertinência em
relação ao objeto da reclamação e/ou da

LINGUAGENS
solicitação.
(EF67LP19) Realizar levantamento de
Estratégia de
questões, problemas que requeiram
produção:
Campo de a denúncia de desrespeito a direitos,
6º, 7º

Produção de planejamento
atuação na reivindicações, reclamações, solicitações
textos de textos
vida pública que contemplem a comunidade escolar ou
reivindicatórios
algum de seus membros e examinar normas
ou propositivos DE
e legislações.
Campo das
(EF67LP20) Realizar pesquisa, a partir de
6º, 7º

práticas de Curadoria de
ÁREA

Leitura recortes e questões definidos previamente,


estudo e informação
usando fontes indicadas e abertas.
pesquisa
(EF67LP21) Divulgar resultados de
Campo das Estratégias
pesquisas por meio de apresentações orais,
6º, 7º

práticas de Produção de de escrita:


painéis, artigos de divulgação científica,
estudo e textos textualização,
verbetes de enciclopédia, podcasts
pesquisa revisão e edição
científicos etc.
Campo das Estratégias
(EF67LP22) Produzir resumos, a partir das
6º, 7º

práticas de Produção de de escrita:


notas e/ou esquemas feitos, com o uso
estudo e textos textualização,
adequado de paráfrases e citações.
pesquisa revisão e edição
(EF67LP23A) Respeitar os turnos de fala,
na participação em conversações e em
Campo das
discussões ou atividades coletivas.

6º, 7º
práticas de Conversação
Oralidade (EF67LP23B) Formular perguntas coerentes
estudo e espontânea
e adequadas em momentos oportunos
pesquisa
em situações de aula, apresentação oral,
seminário etc.
EF67LP24A) Tomar nota de aulas,
Campo das apresentações orais, entrevistas (ao vivo, Procedimentos

6º, 7º
práticas de áudio, TV, vídeo). de apoio à
Oralidade
estudo e (EF67LP24B) Identificar as informações compreensão
pesquisa principais de apresentações orais, tendo em Tomada de nota
vista o apoio ao estudo.
(EF67LP25A) Reconhecer o emprego
da coesão e da progressão temática nas
Todos os Análise Textualização
6º, 7º

produções textuais.
campos de Linguística/ Progressão
(EF67LP25B) Utilizar adequadamente
atuação semiótica temática
FUNDAMENTAL

a coesão e a progressão temática nas


produções textuais.
Campo das
Análise (EF67LP26) Reconhecer a estrutura
6º, 7º

práticas de
linguística / de hipertexto em textos de divulgação Textualização
estudo e
semiótica científica.
pesquisa
(EF67LP27) Analisar, entre os textos
literários e entre estes e outras
Campo manifestações artísticas (como cinema,
ENSINO

6º, 7º

Relação entre
artístico- Leitura teatro, música, artes visuais e midiáticas),
textos
literário referências explícitas ou implícitas a outros
textos, quanto aos temas, personagens e
recursos literários e semióticos
(EF67LP28) Ler e compreender –
selecionando procedimentos e estratégias
de leitura adequados a diferentes objetivos
e levando em conta características
Estratégias
Campo dos gêneros e suportes –, romances
6º, 7º

de leitura
artístico- Leitura infantojuvenis, contos populares, contos
Apreciação e
literário de terror, lendas brasileiras, indígenas
réplica
e africanas, poemas, entre outros,
expressando avaliação sobre o texto lido
e estabelecendo preferências por gêneros,
temas, autores.
Reconstrução da
textualidade
(EF67LP29) Identificar, em texto dramático, Efeitos de
Campo personagem, ato, cena, fala, indicações sentidos

6º, 7º
artístico- Leitura cênicas e a organização do texto (enredo, provocados
literário conflitos, ideias principais, pontos de vista, pelos usos
universos de referência). de recursos
linguísticos e
multissemióticos
(EF67LP30) Criar narrativas ficcionais
(contos, narrativas de enigma, crônicas,
entre outros) que utilizem cenários e
personagens realistas ou de fantasia,

PORTUGUESA
observando os elementos da estrutura Construção da
Campo
6º, 7º

Produção de narrativa próprios ao gênero pretendido, tais textualidade


artístico-
textos como enredo, personagens, tempo, espaço Relação entre
literário
e narrador, utilizando tempos verbais textos
adequados à narração de fatos passados,
empregando conhecimentos sobre
diferentes modos de se iniciar uma história
e de inserir os discursos direto e indireto.

LÍNGUA
(EF67LP31A) Criar poemas compostos por
versos livres e de forma fixa (como quadras
e sonetos), utilizando recursos visuais,
semânticos e sonoros, tais como cadências, Construção da
Campo
6º, 7º

|
Produção de ritmos e rimas. textualidade
artístico-
textos (EF67LP31B) Criar poemas visuais e vídeo- Relação entre
literário
poemas, explorando as relações entre textos
imagem e texto verbal, a distribuição da

LINGUAGENS
mancha gráfica (poema visual) e outros
recursos visuais e sonoros.
Todos os Análise (EF67LP32) Escrever palavras com correção
6º, 7º

campos de linguística / ortográfica, obedecendo as convenções da Fono-ortografia


atuação semiótica língua escrita.
(EF67LP33) Pontuar adequadamente
Todos os Análise Elementos
6º, 7º

textos de diferentes gêneros (ponto, ponto DE


campos de linguística / notacionais da
de exclamação, ponto de interrogação,
atuação semiótica escrita
reticências).
ÁREA

Todos os Análise (EF67LP34) Formar antônimos com


6º, 7º

Léxico/
campos de linguística / acréscimo de prefixos que expressam noção
morfologia
atuação semiótica de negação.
(EF67LP35) Distinguir, em textos de
Todos os Análise diferentes gêneros, os efeitos de sentido
6º, 7º

Léxico/
campos de linguística / produzidos pelo uso de palavras derivadas
morfologia
atuação semiótica por acréscimo de afixos e palavras
compostas.
(EF67LP36) Utilizar, ao produzir texto,
Todos os Análise
6º, 7º

recursos de coesão referencial (léxica e


campos de linguística / Coesão
pronominal) e sequencial e outros recursos
atuação semiótica
expressivos adequados ao gênero textual.
(EF67LP37) Analisar, em diferentes textos,
os efeitos de sentido decorrentes do
Todos os Análise

6º, 7º
uso de recursos linguístico-discursivos Sequências
campos de linguística /
de prescrição, causalidade, sequências textuais
atuação semiótica
descritivas e expositivas e ordenação de
eventos.
Todos os Análise (EF67LP38) Analisar, em diferentes textos,

6º, 7º
Figuras de
campos de linguística / os efeitos de sentido decorrentes do uso de
linguagem
atuação semiótica figuras de linguagem.
Reconstrução
do contexto
de produção,
circulação e
(EF89LP01A) Analisar os interesses, recepção de
no campo jornalístico e midiático, as textos
Campo influências das novas tecnologias e as Caracterização
8º, 9º

jornalístico- Leitura condições que fazem da informação uma do campo


FUNDAMENTAL

midiático mercadoria. (EF89LP01B) Desenvolver jornalístico e


estratégias de leitura crítica frente aos relação entre
textos jornalísticos, midiáticos entre outros. os gêneros
em circulação,
mídias e
práticas da
cultura digital
Reconstrução
do contexto
ENSINO

de produção,
circulação e
(EF89LP02) Analisar, ética e criticamente, recepção de
diferentes práticas sociais frente aos textos
Campo gêneros da cultura digital (meme, gif, Caracterização
8º, 9º

jornalístico / Leitura comentário, charge, curtida, post, blog, do campo


midiático entre outros) envolvidos no trato com a jornalístico e
informação e opinião, de forma a possibilitar relação entre
uma presença mais crítica e ética nas redes. os gêneros
em circulação,
mídias e
práticas da
cultura digital
(EF89LP03) Analisar textos de opinião Estratégia
(artigos de opinião, editoriais, cartas de de leitura:
Campo leitores, comentários, posts de blog e apreender os

8º, 9º
jornalístico / Leitura de redes sociais, charges, memes, gifs sentidos globais
midiático etc.) e posicionar-se de forma crítica e do texto
fundamentada, ética e respeitosa frente a Apreciação e
fatos e opiniões relacionados a esses textos. réplica
Estratégia
(EF89LP04A) Identificar argumentos e
de leitura:
contra-argumentos explícitos em textos
Campo 8º, 9º apreender os
argumentativos.
jornalístico / Leitura sentidos globais

PORTUGUESA
(EF89LP04B) Analisar argumentos e
midiático do texto
contra-argumentos explícitos em textos
Apreciação e
argumentativos.
réplica
(EF89LP05) Analisar o efeito de sentido
Campo provocados pelo uso, em textos, de formas
8º, 9º

Efeitos de
jornalístico / Leitura de apropriação textual (paráfrases, citações,
sentido
midiático discurso direto, discurso indireto e discurso
indireto livre).

LÍNGUA
(EF89LP06A) Reconhecer o uso de
recursos persuasivos em diferentes textos
Campo
8º, 9º

argumentativos. Efeitos de
jornalístico / Leitura
(EF89LP06B) Analisar efeitos de sentido sentido
midiático

|
referentes ao uso de recursos persuasivos
em textos argumentativos.
(EF89LP07) Analisar, em notícias,
reportagens e peças publicitárias em

LINGUAGENS
várias mídias, os efeitos de sentido
devidos ao tratamento e à composição dos
Efeitos de
Campo elementos nas imagens em movimento,
8º, 9º

sentido
jornalístico / Leitura à performance, à montagem feita (ritmo,
Exploração da
midiático duração e sincronização entre as linguagens
multissemiose
– complementaridades, interferências
etc.) e ao ritmo, melodia, instrumentos DE
e sampleamentos das músicas e efeitos
sonoros.
(EF89LP08) Planejar reportagem impressa e
ÁREA

em outras mídias (rádio ou TV/vídeo, sites),


tendo em vista as condições de produção
do texto, a partir da escolha do fato a ser Estratégia de
Campo aprofundado ou do tema a ser focado, produção:
8º, 9º

Produção de
jornalístico / do levantamento de dados e informações planejamento
textos
midiático sobre o fato ou tema, do registro dessas de textos
informações e dados, da escolha de fotos informativos
ou imagens a produzir ou a utilizar, da
produção de infográficos, quando for o
caso, e da organização hipertextual.
(EF89LP09A) Produzir reportagem
impressa, com título, linha fina (optativa),
organização composicional (expositiva,
interpretativa e/ou opinativa), progressão
temática e uso de recursos linguísticos
compatíveis com as escolhas feitas.
Estratégia de
(EF89LP09B) Produzir reportagens
Campo produção:

8º, 9º
Produção de multimidiáticas, com base nas condições
jornalístico / textualização
textos de produção: características do gênero,
midiático de textos
recursos e mídias disponíveis, sua
informativos
organização hipertextual e o manejo
adequado de recursos de captação e edição
de áudio e imagem.
(EF89LP09C) Utilizar adequadamente a
norma-padrão na produção de reportagens
impressas e multimidiáticas.
(EF89LP10) Planejar artigos de opinião,
tendo em vista as condições de produção
do texto, a partir da escolha da questão a Estratégia de
ser discutida, da relevância para a turma, produção:
Campo
8º, 9º

Produção de escola ou comunidade, do levantamento planejamento


jornalístico /
textos de dados e informações sobre a questão, de textos
midiático
FUNDAMENTAL

de argumentos relacionados a diferentes argumentativos


posicionamentos em jogo, dos tipos de e apreciativos
argumentos e estratégias que pretende
utilizar para convencer os leitores.
(EF89LP11A) Produzir peças e campanhas
publicitárias (cartaz, banner, indoor, folheto, Estratégias
panfleto, anúncio de jornal/revista, para de produção:
Campo internet, spot, propaganda de rádio, TV, por planejamento,
8º, 9º

Produção de
jornalístico / exemplo). textualização,
textos
ENSINO

midiático (EF89LP11B) Revisar peças e campanhas revisão e edição


publicitárias. de textos
(EF89LP11C) Editar peças e campanhas publicitários
publicitárias.
(EF89LP12) Planejar coletivamente a
realização de um debate sobre tema
previamente definido, de interesse coletivo,
com regras acordadas e planejar, em
grupo, participação em debate a partir do
levantamento de informações e argumentos
que possam sustentar o posicionamento a
ser defendido, tendo em vista as condições Estratégias
de produção do debate, objetivos do debate, de produção:
Campo
8º, 9º

motivações para sua realização, argumentos planejamento


jornalístico / Oralidade
e estratégias de convencimento mais e participação
midiático
eficazes e participar de debates regrados, em debates
na condição de membro de uma equipe regrados
de debatedor, apresentador/mediador,
espectador entre outras possibilidades de
participação, como forma de compreender o
funcionamento do debate, e poder participar
de forma convincente, ética, respeitosa e
crítica e desenvolver uma atitude de respeito
e diálogo para com as ideias divergentes.
(EF89LP13A) Planejar (para pessoas
Estratégias
locais: colegas, professores, pai, mãe,
de produção:
Campo por exemplo) entrevistas sobre fatos de

8º, 9º
planejamento,
jornalístico / Oralidade relevância cotidiana.
realização
midiático (EF89LP13B) Aplicar as entrevistas com
e edição de
vistas à compilação e à análise de respostas
entrevistas orais
coletadas.
Argumentação:
(EF89LP14A) Analisar, em textos orais e
movimentos
escritos, os movimentos de sustentação,
Campo Análise 8º, 9º argumentativos,
refutação e negociação de argumentos.
jornalístico / linguística / tipos de
(EF89LP14B) Analisar, em textos orais e

PORTUGUESA
midiático semiótica argumento
escritos, a força persuasiva dos argumentos
e força
utilizados.
argumentativa
(EF89LP15) Utilizar, nos debates,
Campo Análise
8º, 9º

operadores argumentativos que marcam a


jornalístico / linguística / Estilo
defesa de ideia e de diálogo com a tese do
midiático semiótica
outro.
(EF89LP16A) Analisar a linguística aplicada

LÍNGUA
a textos noticiosos e argumentativos,
por meio das modalidades apreciativas,
viabilizadas por classes e estruturas
Campo Análise
8º, 9º

gramaticais.
jornalístico / linguística / Modalização
(EF89LP16B) Reconhecer, por meio da

|
midiático semiótica
identificação de classes e estruturas
gramaticais, a apreciação ideológica
aplicada a fatos noticiados, posições

LINGUAGENS
implícitas ou assumidas.
(EF89LP17) Relacionar textos e documentos
Reconstrução
legais e normativos de importância
do contexto
universal, nacional ou local (Declaração
Campo de de produção,
8º, 9º

dos Direitos Humanos, Constituição


atuação na Leitura circulação e
Brasileira, ECA, regulamentação da
vida pública recepção de
organização escolar, entre outros) que
textos legais e
envolvam direitos, em especial, de crianças,
DE
normativos
adolescentes e jovens
Contexto de
ÁREA

(EF89LP18A) Analisar instâncias e canais produção,


de participação disponíveis na escola, na circulação e
comunidade, no munícipio ou no país, recepção de
Campo de
8º, 9º

incluindo formas de participação digital. textos e práticas


atuação na Leitura
(EF89LP18B) Buscar soluções para relacionadas
vida pública
problemas ou questões que envolvam à defesa de
acontecimentos vivenciados na escola e na direitos e à
comunidade. participação
social
(EF89LP19A) Analisar, a partir do contexto Relação entre
de produção, a forma de organização das contexto de
cartas abertas, abaixo-assinados, petições produção e
Campo de on-line, entre outros gêneros que envolvam características

8º, 9º
atuação na Leitura conteúdos de contestação. composicionais
vida pública (EF89LP19B) Analisar a proposição, e estilísticas dos
discussão e aprovação de propostas gêneros
políticas ou de soluções para problemas de Apreciação e
interesse público. réplica
(EF89LP20A) Comparar propostas políticas
e de solução de problemas.
(EF89LP20B) Identificar por que
(motivações, justificativas), para que
(objetivos, benefícios e consequências
esperados), como (ações e passos), quando
as propostas políticas serão necessárias
e implementadas. (EF89LP20C) Analisar
a eficácia da proposta e da solução para o
problema.
(EF89LP20D) Comparar dados e
Estratégias e
informações de diferentes fontes.
procedimentos
(EF89LP20E) Identificar coincidências,
FUNDAMENTAL

Campo de
8º, 9º

de leitura
atuação na Leitura complementaridades e contradições
em textos
vida pública referentes aos dados e informações
reivindicatórios
usados em fundamentação de propostas.
ou propositivos
(EF89LP20F) Compreender a maneira
como os dados e informações usados em
fundamentação de propostas se comportar
em contexto social.
(EF89LP20G) Posicionar-se criticamente
sobre os dados e informações usados em
ENSINO

fundamentação de propostas políticas e de


solução de problemas.
(EF89LP20H) Analisar a coerência entre
os elementos, que favoreçam a tomada de
decisões fundamentadas.
(EF89LP21A) Realizar enquetes e pesquisas Estratégia de
de opinião, com vistas ao levantamento de produção:
Campo de
8º, 9º

Produção de prioridades, de problemas a resolver ou de planejamento


atuação na
textos propostas sugeridas. de textos
vida pública
(EF89LP21B) Analisar a qualidade e a reivindicatórios
utilidade de fontes de pesquisa. ou propositivos
(EF89LP22A) Compreender as diferentes
Escuta
posições e interesses em jogo em uma
Apreender o
discussão ou apresentação de propostas.
sentido geral
Campo de (EF89LP22B) Analisar a validade, a força
8º, 9º

dos textos
atuação na Oralidade dos argumentos e as consequências do que
Apreciação
vida pública está sendo proposto.
e réplica
(EF89LP22C) Formular propostas de
Produção/
diferentes naturezas relativas a interesses
Proposta
coletivos.
(EF89LP23A) Analisar, em textos
argumentativos, reivindicatórios
e propositivos, os movimentos
Movimentos
Campo de Análise argumentativos utilizados (sustentação,

8º, 9º
argumentativos
atuação na linguística / refutação e negociação).
e força dos
vida pública semiótica (EF89LP23B) Analisar a força dos
argumentos
argumentos utilizados em textos
argumentativos, reivindicatórios e
propositivos.
(EF89LP24A) Elaborar questões para a
realização de pesquisas.
Campo de
8º, 9º

PORTUGUESA
(EF89LP24B) Aplicar pesquisas para coleta Curadoria de
atuação na Leitura
de informações. informação
vida pública
(EF89LP24C) Usar fontes abertas e
confiáveis na realização de pesquisas.
(EF89LP25) Apresentar o resultado de
Campo das pesquisas por meio de explanação oral, Estratégia
8º, 9º

práticas de Produção de verbetes de enciclopédias colaborativas, de escrita:


estudo e textos reportagens de divulgação científica, vlogs textualização,
pesquisa científicos, vídeos de diferentes tipos, entre revisão e edição

LÍNGUA
outros recursos.
(EF89LP26) Produzir resenhas, a partir
das notas e/ou esquemas feitos, com o
Campo de Estratégia
manejo adequado das vozes envolvidas (do

|
8º, 9º

atuação na Produção de de escrita:


resenhador, do autor da obra e, se for o
vida pública textos textualização,
caso, também dos autores citados na obra
revisão e edição
resenhada), por meio do uso de paráfrases,

LINGUAGENS
marcas do discurso reportado e citações.
(EF89LP27A) Formular problematizações
pertinentes, em momentos oportunos
Campo de
8º, 9º

(situações de aulas, apresentação oral, Conversação


atuação na Oralidade
seminário, debates, entre outros). espontânea
vida pública
(EF89LP27B) Tecer considerações
relacionadas às problematizações.
DE
(EF89LP28A) Tomar nota de videoaulas,
aulas digitais, apresentações multimídias,
vídeos de divulgação científica,
ÁREA

documentários e afins.
Campo das (EF89LP28B) Identificar, em função dos Procedimentos
8º, 9º

práticas de objetivos, informações principais para apoio de apoio à


Oralidade
estudo e ao estudo. compreensão
pesquisa (EF89LP28C) Realizar, quando necessário, Tomada de nota
uma síntese final que priorize pontos ou
conceitos centrais e suas relações e que,
em alguns casos, seja acompanhada de
reflexões pessoais.
(EF89LP29A) Identificar mecanismos de
progressão temática, tais como retomadas
anafóricas , catáforas, uso de organizadores
Campo das textuais, de coesivos etc.
Análise Textualização

8º, 9º
práticas de (EF89LP29B) Utilizar, em textos de diversos
linguística / Progressão
estudo e gêneros, mecanismos de progressão
semiótica temática
pesquisa temática.
(EF89LP29C) Analisar os mecanismos de
reformulação e paráfrase utilizados nos
textos de divulgação do conhecimento.
(EF89LP30A) Analisar a estrutura de
Campo das
Análise hipertexto e hiperlinks em textos de
práticas de 8º, 9º
linguística / divulgação científica que circulam na Web. Textualização
estudo e
semiótica (EF89LP30B) Proceder à remissão a
pesquisa
conceitos e relações por meio de links.
(EF89LP31A) Analisar, em textos, marcas
asseverativas ou quase-asseverativas
Campo de Análise relacionadas às ideias de concordância ou
8º, 9º

atuação na linguística / discordância. Modalização


FUNDAMENTAL

vida pública semiótica (EF89LP31B) Utilizar, em textos, as marcas


asseverativas e quase-asseverativas de
forma consciente.
(EF89LP32) Analisar os efeitos de sentido
decorrentes do uso de mecanismos de
intertextualidade (referências, alusões,
retomadas) entre os textos literários,
Campo entre esses textos literários e outras
8º, 9º

Relação entre
artístico- Leitura manifestações artísticas (cinema, teatro,
ENSINO

textos
literário artes visuais e midiáticas, música), quanto
aos temas, personagens, estilos, autores
etc., e entre o texto original e paródias,
paráfrases, pastiches, trailer honesto,
vídeos-minuto, vidding, entre outros.
(EF89LP33A) Ler, de forma autônoma,
textos de gêneros variados.
Estratégias
Campo (EF89LP33B) Compreender textos de
8º, 9º

de leitura
artístico- Leitura gêneros variados, selecionando estratégias
Apreciação e
literário de leitura adequadas a diferentes objetivos.
réplica
(EF89LP33C) Analisar as características dos
gêneros textuais e suportes.
Reconstrução
da textualidade
(EF89LP34A) Analisar a organização de e compreensão
textos dramáticos. dos efeitos
Campo
(EF89LP34B) Identificar em textos

8º, 9º
de sentidos
artístico- Leitura
dramáticos os sentidos decorrentes dos provocados
literário
recursos linguísticos e semióticos que pelos usos
sustentam sua realização. de recursos
linguísticos e
multissemióticos

PORTUGUESA
(EF89LP35) Criar contos ou crônicas,
minicontos, narrativas de aventura e
de ficção científica, entre outros, com
Campo temáticas próprias ao gênero, usando os
8º, 9º

Produção de Construção da
artístico- conhecimentos sobre os constituintes
textos textualidade
literário estruturais e recursos expressivos típicos
dos gêneros narrativos pretendidos, e, no
caso de produção em grupo, ferramentas de

LÍNGUA
escrita colaborativa.
(EF89LP36) Parodiar poemas conhecidos da
literatura e criar textos em versos (poemas
concretos, ciberpoemas, haicais, liras,
microrroteiros, lambe-lambes e outros tipos

|
Campo
8º, 9º

Produção de de poemas), explorando o uso de recursos Relação entre


artístico-
textos sonoros e semânticos (figuras de linguagem textos
literário
e jogos de palavras) e visuais (relações

LINGUAGENS
entre imagem e texto verbal e distribuição
da mancha gráfica), de forma a propiciar
diferentes efeitos de sentido.
(EF89LP37) Analisar os efeitos de sentido
Todos os Análise provocados pelo uso de figuras de
8º, 9º

Figuras de
campos de linguística / linguagem (ironia, eufemismo, antítese,
linguagem
atuação semiótica aliteração, assonância, por exemplo) em
DE
textos de diferentes gêneros.
ÁREA
Reconstrução
do contexto
de produção,
circulação e
(EF06LP01A) Identificar diferentes graus
recepção de
de (im)parcialidade advindos de escolhas
textos
linguístico-discursiva feitas pelo autor.
Campo Caracterização
(EF06LP01B) Desenvolver atitude crítica


jornalístico- Leitura do campo
frente aos textos jornalísticos.
midiático jornalístico e
(EF06LP01C) Analisar de forma consciente
relação entre
as escolhas feitas enquanto produtor de
os gêneros
textos.
em circulação,
mídias e
práticas da
cultura digital
Reconstrução
do contexto
de produção,
circulação e
recepção de
(EF06LP02) Conhecer as características dos textos
Campo diferentes gêneros jornalísticos (escritos, Caracterização
FUNDAMENTAL

jornalístico / Leitura orais e multimodiais) e a relação com a do campo


midiático situação comunicativa, o estilo e a finalidade jornalístico e
dos gêneros em uso. relação entre
os gêneros
em circulação,
mídias e
práticas da
cultura digital
(EF06LP03) Relacionar palavras e
ENSINO

Todos os Análise expressões, em textos de diferentes gêneros


Léxico/

campos de linguística / (escritos, orais e multimodiais), pelo critério


morfologia
atuação semiótica de aproximação de significado (sinonímia) e
os efeitos de sentido provocados no texto.
(EF06LP04A) Analisar o uso de elementos
gramaticais (substantivos, adjetivos e
verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo
e Imperativo afirmativo e negativo) na
produção (escrita/oral), leitura de diferentes
Todos os Análise gêneros.

campos de linguística / (EF06LP04B) Empregar elementos Morfossintaxe


atuação semiótica gramaticais (substantivos, adjetivos e
verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo
e Imperativo afirmativo e negativo)
adequando-os aos usos da língua (formal
ou informal), em diferentes gêneros
(escritos, orais e multimodiais).
(EF06LP05A) Identificar os efeitos de
sentido dos modos verbais.
Todos os Análise
(EF06LP05B) Utilizar diferentes gêneros


campos de linguística / Morfossintaxe
textuais, considerando a intenção
atuação semiótica
comunicativa, o estilo e a finalidade dos
gêneros.
(EF06LP06A) Empregar, adequadamente
e em diferentes gêneros - orais e escritos,
as regras de concordância nominal
Todos os Análise (relações entre os substantivos e seus

campos de linguística / determinantes). Morfossintaxe
atuação semiótica (EF06LP06B) Empregar, adequadamente
e em diferentes gêneros, as regras de

PORTUGUESA
concordância verbal (relações entre o verbo
e o sujeito simples e composto).
(EF06LP07A) Identificar, em diferentes
gêneros, o uso de períodos compostos
Todos os Análise por orações separadas por vírgula e sem a

campos de linguística / utilização de conectivos. Morfossintaxe


atuação semiótica (EF06LP07B) Nomear os períodos
compostos por coordenação dentro de uma

LÍNGUA
situação comunicativa.
(EF06LP08) Identificar, em texto ou
Todos os Análise sequência textual, orações como unidades

campos de linguística / constituídas em torno de um núcleo verbal Morfossintaxe

|
atuação semiótica e períodos como conjunto de orações
conectadas.
Todos os Análise (EF06LP09) Analisar, em texto ou sequência

LINGUAGENS

campos de linguística / textual, o uso dos períodos simples e Morfossintaxe


atuação semiótica compostos.
Todos os Análise (EF06LP10) Identificar sintagmas nominais

campos de linguística / e verbais como constituintes imediatos de Sintaxe


atuação semiótica orações presentes em diferentes gêneros.
(EF06LP11) Utilizar, ao produzir textos
Elementos
Todos os Análise em diferentes gêneros, conhecimentos DE
notacionais

campos de linguística / linguísticos e gramaticais: tempos verbais,


da escrita/
atuação semiótica concordância nominal e verbal, regras
morfossintaxe
ortográficas, pontuação etc.
ÁREA

(EF06LP12) Utilizar, ao produzir textos em


diferentes gêneros, recursos de coesão
Todos os Análise referencial (nomes e pronomes), recursos
Semântica

campos de linguística / semânticos de sinonímia, antonímia e


Coesão
atuação semiótica homonímia e mecanismos de representação
de diferentes vozes (discurso direto e
indireto).
Reconstrução
do contexto
de produção,
circulação e
recepção de
(EF07LP01) Distinguir diferentes propostas textos
Campo editoriais de forma a identificar os recursos Caracterização


jornalístico / Leitura utilizados para impactar/chocar o leitor, que do campo
midiático podem comprometer uma análise crítica da jornalístico e
notícia e do fato noticiado. relação entre
os gêneros
em circulação,
mídias e
práticas da
cultura digital
Reconstrução
do contexto
de produção,
circulação e
(EF07LP02) Comparar notícias e recepção de
reportagens sobre um mesmo fato textos
Campo divulgadas em diferentes mídias, analisando Caracterização
as especificidades das mídias, os

FUNDAMENTAL

jornalístico / Leitura do campo


midiático processos de (re)elaboração dos textos e jornalístico e
a convergência das mídias em notícias ou relação entre
reportagens multissemióticas. os gêneros
em circulação,
mídias e
práticas da
cultura digital
(EF07LP03) Utilizar, com base em palavras
Todos os Análise
ENSINO

primitivas, palavras derivadas com os Léxico/


campos de linguística /
prefixos e sufixos mais produtivos no morfologia
atuação semiótica
português.
Todos os Análise
(EF07LP04) Reconhecer, em textos, o verbo

campos de linguística / Morfossintaxe


como o núcleo das orações.
atuação semiótica
(EF07LP05A) Identificar, em orações de
textos lidos ou de produção própria, verbos
de predicação incompleta (transitivos).
(EF07LP05B) Identificar, em orações de
Todos os Análise
textos lidos ou de produção própria, verbos

campos de linguística / Morfossintaxe


de predicação completa (intransitivos).
atuação semiótica
(EF07LP05C) Identificar, em orações de
textos lidos ou de produção própria, verbos
de predicação bitransitiva (transitivos e
intransitivos).
(EF07LP06A) Identificar o uso adequado
de regras de concordância nominal em
situações comunicativas (escrita e oral).
(EF07LP06B) Identificar o uso adequado
de concordância verbal em situações
Todos os Análise
comunicativas (escrita e oral).


campos de linguística / Morfossintaxe
(EF07LP06C) Empregar adequadamente
atuação semiótica
regras de concordância verbal em situações
comunicativas (escrita e oral).
(EF07LP06D) Empregar adequadamente
as regras de concordância nominal em
situações comunicativas (escrita e oral).
(EF07LP07) Identificar, em textos de
Todos os Análise
diferentes gêneros, a estrutura básica da

PORTUGUESA

campos de linguística / Morfossintaxe


oração: sujeito, predicado, complemento
atuação semiótica
(objetos direto e indireto).
(EF07LP08) Identificar, em textos de
Todos os Análise
diferentes gêneros, adjetivos que ampliam

campos de linguística / Morfossintaxe


o sentido do substantivo, sujeito ou
atuação semiótica
complemento verbal.
(EF07LP09) Identificar, em textos de
Todos os Análise
diferentes gêneros, advérbios e locuções

LÍNGUA

campos de linguística / Morfossintaxe


adverbiais que ampliam o sentido do verbo
atuação semiótica
núcleo da oração.
Campo Análise (EF07LP10) Utilizar, ao produzir diferentes

jornalístico / linguística / gêneros, conhecimentos linguísticos e Morfossintaxe

|
midiático semiótica gramaticais, já estudados.
(EF07LP11A) Identificar, em diferentes
gêneros, períodos compostos nos quais

LINGUAGENS
duas orações são conectadas por vírgula,
ou por conjunções que expressem soma de
Todos os Análise
sentido (conjunção “e”).

campos de linguística / Morfossintaxe


(EF07LP11B) Identificar, em diferentes
atuação semiótica
gêneros, períodos compostos nos
quais duas orações são conectadas por
conjunções que expressem oposição de
sentidos (conjunções “mas”, “porém”). DE

Todos os Análise (EF07LP12) Reconhecer recursos de coesão


Semântica

campos de linguística / referencial (lexical e pronominal) em textos


Coesão
ÁREA

atuação semiótica de diferentes gêneros.


(EF07LP13A) Identificar, entre partes
de textos, substituições lexicais, que
Todos os Análise
contribuem para a continuidade do texto.

campos de linguística / Coesão


(EF07LP13B) Identificar, entre partes do
atuação semiótica
texto, substituições pronominais, que
contribuem para a continuidade do texto.
(EF07LP14) Identificar, em textos de
Todos os Análise
diferentes gêneros, os efeitos de sentido

campos de linguística / Modalização


provocados pelo uso de estratégias de
atuação semiótica
modalização e argumentatividade.
Reconstrução
do contexto
de produção,
(EF08LP01A) Identificar editorias de jornais
circulação e
impressos, digitais e de sites noticiosos.
recepção de
(EF08LP01B) Comparar as editorias de
textos
jornais impressos, digitais e de sites
Campo Caracterização
noticiosos.


jornalístico- Leitura do campo
(EF08LP01C). Refletir sobre os tipos de
midiático jornalístico e
fatos noticiados, comentados e escolhas do
relação entre
que noticiar.
os gêneros
(EF08LP01D) Analisar o fato noticiado e a
em circulação,
fidedignidade da informação.
mídias e
práticas da
cultura digital
(EF08LP02) Justificar diferenças ou
Campo semelhanças no tratamento dado a uma
Relação entre

jornalístico / Leitura mesma informação veiculada em textos


textos
midiático diferentes, consultando sites e serviços de
checadores de fatos.
FUNDAMENTAL

(EF08LP03A) Produzir artigos de opinião,


tendo em vista o contexto de produção dado
e a defesa de um ponto de vista.
Textualização
Campo (EF08LP03B) Utilizar articuladores de
Produção de de textos

jornalístico / coesão que marquem relações de oposição,


textos argumentativos
midiático exemplificação, ênfase.
e apreciativos
(EF08LP03C) Utilizar contra-argumentos
que marquem relações de oposição,
exemplificação, ênfase.
ENSINO

(EF08LP04A) Identificar aspectos


linguísticos e gramaticais (ortografia,
regências e concordâncias nominal e verbal,
Todos os Análise modos e tempos verbais, pontuação,
Fono-ortografia

campos de linguística / acentuação, hifenização, estilo etc.) em


atuação semiótica funcionamento em um texto.
(EF08LP04B) Utilizar, ao produzir
diferentes gêneros textuais, conhecimentos
linguísticos e gramaticais.
(EF08LP05A) Identificar processos de
justaposição e de aglutinação em palavras
Todos os Análise compostas.
Léxico/

campos de linguística / (EF08LP05B) Apropriar-se de regras básicas


morfologia
atuação semiótica de uso do hífen em palavras compostas.
(EF08LP05C) Analisar processos de
formação de palavras compostas.
(EF08LP06) Identificar, em textos
Todos os Análise de diferentes gêneros, os termos


campos de linguística / constitutivos da oração (sujeito e seus Morfossintaxe
atuação semiótica modificadores, verbo e seus complementos
e modificadores).
(EF08LP07A) Diferenciar, em gêneros
Todos os Análise textuais, complementos diretos e indiretos


campos de linguística / de verbos transitivos. (EF08LP07B) Morfossintaxe
atuação semiótica Identificar, em gêneros textuais, a regência
de verbos de uso frequente.
(EF08LP08A) Identificar, em gêneros
textuais, verbos na voz ativa, passiva,

PORTUGUESA
Todos os Análise
reflexiva.

campos de linguística / Morfossintaxe


(EF08LP08B) Inferir, em gêneros textuais,
atuação semiótica
os efeitos de sentido proporcionados pelo
sujeito ativo, passivo e reflexivo.
(EF08LP09A) Inferir, em gêneros textuais,
efeitos de sentido proporcionados por
modificadores (adjuntos adnominais –
artigos definido ou indefinido, adjetivos,

LÍNGUA
expressões adjetivas) em substantivos com
Todos os Análise função de sujeito ou de complemento verbal.

campos de linguística / (EF08LP09B) Utilizar efeitos de sentido Morfossintaxe


atuação semiótica de modificadores (adjuntos adnominais –
artigos definido ou indefinido, adjetivos,

|
expressões adjetivas) em substantivos
com função de sujeito ou de complemento
verbal, para o trabalho de aprimoramento de

LINGUAGENS
textos de própria autoria.
(EF08LP10A) Analisar, em gêneros textuais,
efeitos de sentido de modificadores do
verbo (adjuntos adverbiais – advérbios e
Todos os Análise
expressões adverbiais).

campos de linguística / Morfossintaxe


(EF08LP10B) Utilizar, em gêneros textuais,
atuação semiótica
efeitos de sentido de modificadores do DE
verbo (adjuntos adverbiais – advérbios e
expressões adverbiais).
(EF08LP11A) Identificar, em gêneros
ÁREA

textuais, agrupamento de orações em


Todos os Análise períodos (formação de períodos compostos

campos de linguística / por coordenação e/ou subordinação). Morfossintaxe


atuação semiótica (EF08LP11B) Diferenciar, em gêneros
textuais, orações coordenadas de
subordinadas.
(EF08LP12A) Identificar, em gêneros
Todos os Análise textuais, orações subordinadas com

campos de linguística / conjunções de uso frequente. (EF08LP12B) Morfossintaxe


atuação semiótica Utilizar orações subordinadas em práticas
de produção textual.
(EF08LP13A) Analisar efeitos de sentido
decorrentes do uso de recursos de coesão
Todos os Análise sequencial: conjunções e articuladores


campos de linguística / textuais. Morfossintaxe
atuação semiótica (EF08LP13B) Utilizar recursos de coesão
sequencial: conjunções e articuladores
textuais em práticas de escrita.
(EF08LP14A) Identificar recursos de coesão
sequencial (articuladores) e referencial
(léxica e pronominal), construções passivas
e impessoais, discurso direto e indireto e
Todos os Análise outros recursos expressivos adequados ao


campos de linguística / gênero textual. Semântica
atuação semiótica (EF08LP14B) Utilizar recursos de coesão
sequencial e referencial, construções
passivas e impessoais, discurso direto
e indireto e outros recursos expressivos
adequados ao gênero textual.
(EF08LP15) Estabelecer relações entre
Todos os Análise partes do texto, por meio da identificação
FUNDAMENTAL

campos de linguística / do antecedente de um pronome relativo Coesão


atuação semiótica ou o referente comum de uma cadeia de
substituições lexicais.
(EF08LP16A) Utilizar elementos que
marquem os efeitos de sentido do uso,
em textos, de estratégias de modalização
e argumentatividade (sinais de pontuação,
Todos os Análise
adjetivos, substantivos, expressões de grau,

campos de linguística / Modalização


verbos e perífrases verbais, advérbios etc.).
ENSINO

atuação semiótica
(EF08LP16B) Analisar os elementos que
marcam os efeitos de sentido do uso, em
textos, de estratégias de modalização e
argumentatividade.
Reconstrução
do contexto
de produção,
(EF09LP01A) Analisar o fenômeno da
circulação e
disseminação de notícias falsas nas redes
recepção de
sociais.
textos
(EF09LP01B) Desenvolver estratégias
Campo Caracterização
para reconhecimento de notícias falsas nas

jornalístico- Leitura do campo


redes sociais, considerando, por exemplo,
midiático jornalístico e
fonte, data, local da publicação, autoria,
relação entre
URL, comparação de diferentes fontes,
os gêneros
consulta a sites de curadoria que atestam a
em circulação,
fidedignidade de fatos relatados.
mídias e
práticas da
cultura digital
(EF09LP02A) Analisar e comentar a
Campo cobertura da imprensa sobre fatos de
Relação entre


jornalístico / Leitura relevância social, comparando diferentes
textos
midiático enfoques por meio do uso de ferramentas
de curadoria.
(EF09LP03A) Escrever artigos de opinião de
acordo com o contexto de produção dado.
(EF09LP03B) Assumir posição diante de
Textualização
Campo tema polêmico. (EF09LP03C) Argumentar
Produção de de textos
jornalístico /
textos 9º de acordo com a estrutura própria de um
argumentativos
midiático artigo de opinião.
e apreciativos
(EF09LP03D) Utilizar diferentes tipos de

PORTUGUESA
argumentos – de autoridade, comprovação,
exemplificação princípio etc.
(EF09LP04A) Compreender o uso
de períodos compostos por orações
coordenadas e subordinadas, de acordo
Todos os Análise com a norma-padrão gramatical, em
Fono-ortografia

campos de linguística / funcionamento no texto.


atuação semiótica (EF09LP04B) Escrever textos, de acordo

LÍNGUA
com a norma-padrão gramatical, que
respeitem as estruturas sintáticas
complexas no nível da oração e do período.
(EF09LP05A) Analisar, em diferentes

|
gêneros textuais lidos, orações com
a estrutura sujeito-verbo de ligação-
Todos os Análise
predicativo e os significados no texto.

campos de linguística / Morfossintaxe


(EF09LP05B) Utilizar, em diferentes

LINGUAGENS
atuação semiótica
produções orais, escritas e multimodais, a
estrutura formada pelo uso do sujeito-verbo
de ligação- predicativo do sujeito.
(EF09LP06A) Localizar, em textos lidos,
o efeito de sentido do uso dos verbos
Todos os Análise de ligação (ser, estar, ficar, parecer,

campos de linguística / permanecer, entre outros). Morfossintaxe DE


atuação semiótica (EF09LP06B) Diferenciar, em textos lidos,
o efeito de sentido do uso dos verbos de
ligação.
ÁREA

(EF09LP07A) Comparar o uso de regência


verbal e regência nominal na norma-padrão
Todos os Análise com seu uso no português brasileiro

campos de linguística / coloquial oral. Morfossintaxe


atuação semiótica (EF09LP07B) Refletir sobre preconceito
linguístico, enfatizando o respeito aos
diferentes falares do português brasileiro.
(EF09LP08A) Identificar, em textos
de diferentes gêneros, a relação que
conjunções (e locuções conjuntivas)
coordenativas e subordinativas estabelecem
Todos os Análise
entre as orações que conectam.


campos de linguística / Morfossintaxe
(EF09LP08B) Utilizar, em textos de
atuação semiótica
diferentes gêneros, conjunções (e locuções
conjuntivas) coordenativas e subordinativas,
para estabelecimento de conexão entre
orações.
(EF09LP09) Identificar efeitos de sentido Elementos
Todos os Análise
do uso de orações adjetivas restritivas e notacionais


campos de linguística /
explicativas em um período composto, em da escrita/
atuação semiótica
textos de diferentes gêneros. morfossintaxe
(EF09LP10) Comparar as regras de
Todos os Análise
colocação pronominal na norma-padrão

campos de linguística / Coesão


com o seu uso no português brasileiro
atuação semiótica
coloquial, em textos de diferentes gêneros.
(EF09LP11) Inferir efeitos de sentido
Todos os Análise
provocados pelo uso de recursos de coesão
FUNDAMENTAL

campos de linguística / Coesão


sequencial (conjunções e articuladores
atuação semiótica
textuais), em textos de diferentes gêneros.
(EF09LP12A) Identificar estrangeirismos.
(EF09LP12B) Caracterizar estrangeirismos
Todos os Análise
segundo a conservação, ou não, de sua Variação

campos de linguística /
forma gráfica de origem. linguística
atuação semiótica
(EF09LP12C) Avaliar a pertinência, ou não,
do uso de estrangeirismos.
ENSINO
ARTE
ÁREA DE LINGUAGENS
ARTE
Houve um tempo em que na escola se estudava desenho geométrico, artes
plásticas e música. Em uma ou outra, também se aprendia teatro. E, em quase
todas, trabalhos manuais.
Em 1971, a Lei 5692 tornou obrigatória a inclusão da Educação Artística nos
currículos plenos dos estabelecimentos de lº e 2º graus e regulamentou a forma-
ção mínima para o exercício do magistério.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) n° 9394/96,
a Arte passa a ser componente curricular obrigatório da Educação Básica,
constituído pelas linguagens das artes visuais, da dança, da música e do teatro.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais não impõem nenhuma solução,


mas sugerem uma expectativa com relação ao processo de educação
em cada modalidade artística.

ARTE
Os conteúdos aqui relacionados estão descritos separadamente para
garantir presença e profundidade das formas artísticas nos projetos edu-
cacionais. No entanto, os professores poderão reconhecer as possibilida-

|
des de interseção entre elas para o seu trabalho em sala de aula, assim
como com as demais áreas do currículo. Cabe à equipe de educadores
responsável pelo projeto curricular da escola trabalhar com os professo-

LINGUAGENS
res de artes visuais, dança, música ou teatro para fazer um diagnóstico do
grau de conhecimento de seus alunos e procurar saber o que já foi
aprendido, a fim de dar continuidade ao processo de educação em
cada modalidade artística. A critério das escolas e respectivos profes-
sores, sugere-se que os projetos curriculares se preocupem em variar as
formas artísticas propostas ao longo da escolaridade, quando serão tra-
balhadas artes visuais, dança, música ou teatro.” (BRASIL, 1998. p.62-63)

DE
Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Arte está centrada no trabalho

ÁREA
com quatro linguagens: Artes visuais, Dança, Música e o Teatro. É fundamental
entender que elas não estão dispostas de forma fragmentada, sendo propos- to
um diálogo entre elas. Essas linguagens se relacionam com alguns objetos de
conhecimentos e habilidades específicas do componente para o Ensino Funda-
mental dos Anos Iniciais e Finais. A base propõe que o processo de fazer arte e o
produto final exerçam igual importância e o educando seja protagonista desse
processo, por meio da exploração de diferentes formas de fazer e se expressar,
seja ela de forma individual ou coletiva.
No Currículo Paulista, também, são contempladas as quatro linguagens, elas arti-
culam saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos e envolvem as práticas
de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas. A sensibi-
lidade, a intuição, o pensamento, as emoções e as subjetividades se manifestam
como formas de expressão no processo de aprendizagem em Arte. O componente
curricular contribui, ainda, para a interação crítica dos estudantes com a
complexidade do mundo, além de favorecer o respeito às diferenças e o diálogo
intercultu-
ral, pluriétnico e plurilíngue, importantes relações entre tempos e contextos
para o exercício da cidadania. sociais dos sujeitos na sua interação
A Arte propicia a troca entre culturas com a arte e a cultura.
e favorece o reconhecimento de se-
melhanças e diferenças entre elas. Nes- Fundamentos para o
se sentido, as manifestações artísticas ensino de Arte no Ensino
não podem ser reduzidas às produções Fundamental
legitimadas pelas instituições culturais
e veiculadas pela mídia, tampouco a O componente Arte, no Ensino Fun-
prática artística pode ser vista como damental, articula manifestações cul-
mera aquisição de códigos e técnicas. turais de tempos e espaços diversos,
A aprendizagem da Arte precisa alcan- incluindo o entorno artístico dos
çar a experiência e a vivência artísticas estudantes e as produções artísticas
como prática social, permitindo que os e culturais que lhes são
estudantes sejam protagonistas e contemporâneas. Do ponto de vista
criadores. histórico, social e polí- tico, propicia a
A prática artística possibilita o com- eles o entendimento dos costumes e
partilhamento de saberes e de pro- dos valores constituin- tes das culturas,
duções entre os estudantes por meio manifestados em seus processos e
FUNDAMENTAL

de exposições, saraus, espetáculos, produtos artísticos, o que contribui


performances, concertos, recitais, para sua formação integral.
inter- venções e outras apresentações Ao longo do Ensino Fundamental, os
e eventos artísticos e culturais, na estudantes devem expandir seu
escola repertório e ampliar sua autonomia nas
ou em outros locais. práticas artísticas por meio da reflexão
Os processos de criação precisam sensível, imaginativa e crítica sobre os
ser compreendidos como tão relevan- conteú- dos artísticos e seus elementos
tes quanto os eventuais produtos. Além constitu- tivos e, também, sobre as
disso, o compartilhamento das ações experiências de pesquisa, invenção e
ENSINO

artísticas produzidas pelos estudantes, criação. Para tanto, é preciso


em diálogo com seus professores, reconhecer a diversi- dade de saberes,
pode acontecer não apenas em experiências e prá- ticas artísticas
eventos es- pecíficos, mas ao longo do como modos legítimos de pensar, de
ano, sendo parte de um trabalho em experienciar e de fruir a Arte, o que
processo. coloca em evidência o ca- ráter social
A prática investigativa constitui o e político dessas práticas.
modo de produção e organização dos O Currículo Paulista de Arte, a exem-
conhecimentos em Arte. É no per- plo da BNCC, propõe que a aborda-
curso do fazer artístico que os gem das linguagens artísticas articule
estudantes criam, experimentam, seis dimensões do conhecimento que,
desenvolvem e percebem uma de forma indissociável e simultânea,
poética pessoal. Os conhecimentos, caracterizam a singularidade da ex-
processos e técnicas produzidos e periência artística. Tais dimensões per-
acumulados ao longo do tempo em passam os conhecimentos das Artes
Artes visuais, Dança, Música e Teatro visuais, da Dança, da Música e do Tea-
contribuem para a contextua- lização tro e as aprendizagens dos estudantes
dos saberes e das práticas ar- tísticas. em cada contexto social e cultural.
Eles possibilitam compreender as
[...] Não se trata de eixos temáticos ou categorias, mas de
linhas maleáveis que se interpenetram, constituindo a
especificidade da construção do conhecimento em Arte
na escola [...] (BRASIL, 2017, p.192).

Não há nenhuma hierarquia entre essas dimensões, tampouco


uma ordem para se trabalhar com cada uma no campo peda-
gógico. De acordo com a BNCC, são elas:
- Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam,
produzem e constroem. Trata-se de uma atitude intencional e in-
vestigativa, que confere materialidade estética a sentimentos,
ideias, desejos e representações em processos, acontecimentos e
produções artísticas individuais ou coletivas. Essa dimensão trata
do apreender o que está em jogo durante o fazer artístico, proces-
so permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios, confli-

ARTE
tos, negociações e inquietações.
- Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em
direção a novas compreensões do espaço em que vivem, com

|
base no estabelecimento de relações, por meio do estudo e da
pesquisa, entre as diversas experiências e manifestações artísticas e
culturais vividas e conhecidas. Essa dimensão articula ação e pen-

LINGUAGENS
samento propositivos, envolvendo aspectos estéticos, políticos, his-
tóricos, filosóficos, sociais, econômicos e culturais.
- Estesia: refere-se à experiência sensível dos sujeitos em rela-
ção ao espaço, ao tempo, ao som, à ação, às imagens, ao pró-
prio corpo e aos diferentes materiais. Essa dimensão articula a
sensibilidade e a percepção, tomadas como forma de conhecer
a si mesmo, o outro e o mundo. Nela, o corpo em sua totalidade

DE
(emoção, percepção, intuição, sensibilidade e intelecto) é o pro-
tagonista da experiência.

ÁREA
- Expressão: refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar
as criações subjetivas por meio de procedimentos artísticos, tanto
em âmbito individual quanto coletivo. Essa dimensão emerge da
experiência artística com os elementos constitutivos de cada lingua-
gem, dos seus vocabulários específicos e das suas materialidades.
- Fruição: refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento, à aber-
tura para se sensibilizar durante a participação em práticas artísticas
e culturais. Essa dimensão implica disponibilidade dos sujeitos para a
relação continuada com produções artísticas e culturais oriundas das
mais diversas épocas, lugares e grupos sociais.
- Reflexão: refere-se ao processo de construir argumentos e pon-
derações sobre as fruições, as experiências e os processos criati-
vos, artísticos e culturais. É a atitude de perceber, analisar e inter-
pretar as manifestações artísticas e culturais, seja como criador,
seja como leitor.
Competências Específicas 2. Compreender as relações entre
de Arte para o Ensino as linguagens da Arte e suas práti-
Fundamental cas integradas, inclusive aquelas
possibilitadas pelo uso das novas
O Currículo Paulista de Arte, referen- tecnologias de informação e comu-
ciado nas Competências Específicas nicação, pelo cinema e pelo audio-
da Área de Linguagens, pretende que visual, nas condições particulares
os estudantes possam desenvolver as de produção, na prática de cada
seguintes competências específicas: linguagem e nas suas articulações.
Para o desenvolvimento da com-
1. Explorar, conhecer, fruir e analisar petência é necessário proporcionar
criticamente práticas e produções situações de aprendizagem que con-
artísticas e culturais do seu entorno siderem as diferentes possibilidades de
social, dos povos indígenas, das co- mistura entre as linguagens artísticas,
munidades tradicionais brasileiras e de modo que os estudantes
de diversas sociedades, em distintos vivenciem, experimentem e criem por
tempos e espaços, para reconhecer meio de prá- ticas investigativas e
a arte como um fenômeno cultural, artísticas, fazen- do o uso das
histórico, social e sensível a diferen- tecnologias disponíveis, tanto na
FUNDAMENTAL

tes contextos e dialogar com as di- escola como fora dela. A proposta visa
versidades. um aluno envolvido com as linguagens
Por meio dessa competência, es- artísticas e processos de criação,
pera-se que o aluno, a partir da ex- interligados com o mundo
ploração e do conhecimento do Pa- tecnológico, que tenham como inten-
trimônio Cultural material e imaterial ção aproximar o público da arte.
em seus diferentes contextos, possa
identificar a arte como parte inte- 3. Pesquisar e conhecer distintas ma-
ENSINO

grante da cultura, ampliando dessa trizes estéticas e culturais – especial-


forma sua visão de mundo, perce- mente aquelas manifestas na arte e
bendo-se como indivíduo protagonis- nas culturas que constituem a iden-
ta, ativo e participante da sociedade, tidade brasileira –, sua tradição e as
construindo sua sensibilidade crítica e manifestações contemporâneas, ree-
histórica, contextualizando a diversi- laborando-as nas criações em Arte.
dade no reconhecimento e na valo- A competência possibilita a com-
rização da pluralidade cultural, bem preensão das dimensões estéticas, so-
como na preservação do patrimônio ciais e culturais presentes nas expressões
cultural, dando significado ao mun- da cultura material e imaterial e suas ar-
do e sua história. O desenvolvimento ticulações com a arte contemporânea.
dessa competência permite também O desenvolvimento dessa competência
a ressignificação da escola como um permite aproximar as diferentes realida-
lugar de encontro, de convívio e va- des, estimulando o protagonismo juve-
lorização das diferentes produções nil na utilização dos procedimentos de
culturais com ênfase à diversidade pesquisa das matrizes estéticas e cultu-
cultural e social, seja local, nacional ou rais utilizadas nas criações em Arte.
mundial.
4. Experienciar a ludicidade, a per-
cepção, a expressividade e a ima-
ginação, ressignificando espaços da A competência propõe a amplia-
escola e outros fora dela no âm- bito ção das leituras de mundo do aluno e
da Arte. a reflexão sobre as questões que o
A competência visa proporcionar a rodeiam. Prevê trabalhar com exercí-
ampliação e o reconhecimento dos cios, produções, intervenções e apre-
espaços do fazer artístico, dentro e sentações artísticas nas linguagens da
fora da escola, ressignificando o olhar arte, articulando repertórios culturais
crítico e o fazer artístico, além de pro- que contextualizem fatos históricos e
porcionar aos estudantes novas expe- científicos na atualidade.
riências por meio da percepção, ludi-
cidade, expressão e imaginação. 8. Desenvolver a autonomia, a críti-
ca, a autoria e o trabalho coletivo e
5. Mobilizar recursos tecnológicos colaborativo nas artes.
como formas de registro, pesquisa e A arte nos ensina a observar o mun-
criação artística. do de maneira mais pessoal, subjetiva,

ARTE
Os recursos tecnológicos podem ser solidária e participativa. O trabalho
coadjuvantes para implementação da com arte contribui para que o aluno
proposta pedagógica: permitem facili- desenvolva a observação, a capaci-

|
tar e agilizar a pesquisa, a troca, difu- dade de interpretar e refletir sobre o
são e comparação de informações em seu processo de criação, ler, perceber
diferentes tempos históricos. Além disso, semelhanças e diferenças nos proces-

LINGUAGENS
estimulam a cooperação e a amplia- sos coletivos e colaborativos como mo-
ção dos conhecimentos sobre Arte. dos de expressar ideias e sentimentos.
O trabalho com arte contribui para a
6. Estabelecer relações entre arte, mí- formação do cidadão ativo, autôno-
dia, mercado e consumo, compreen- mo, criativo, crítico e colaborativo
dendo, de forma crítica e problema-
tizadora, modos de produção e de 9. Analisar e valorizar o patrimônio

DE
circulação da arte na sociedade. artístico nacional e internacional,
A competência supõe desenvolver material e imaterial, com suas histó-

ÁREA
a conscientização sobre Arte e mani- rias e diferentes visões de mundo.
festações culturais, mantendo a co- É necessário privilegiar experiências
nexão dos conteúdos apresentados, de contato entre o indivíduo e o meio,
desenvolvidos e estudados com os envolvendo o conhecimento local e
acontecimentos históricos e cotidia- global, a fim de reconhecer o Patrimô-
nos, incentivando experiências e prá- nio Artístico como representação da his-
ticas artísticas. É necessário fomentar a tória da humanidade. As situações de
visão crítica por meio da problema- aprendizagem devem levar o estudante
tização das relações entre arte, mí- a perceber que o patrimônio artístico é
dia, mercado e consumo. resultado da vivência de diversos povos
e culturas, e está em constante transfor-
7. Problematizar questões políticas, mação. Compreender e respeitar a di-
sociais, econômicas, científicas, versidade cultural nacional e internacio-
tecnológicas e culturais por meio de nal é uma questão de cidadania.
exercícios, produções, intervenções Para promover a aproximação, a
e apresentações artísticas. convivência e a investigação da Arte
na escola como um saber, um conhe- zagem e desenvolvimento, para uma
cimento, é fundamental cultivar a práti- organização curricular estruturada por
ca: a experiência e a vivência artísticas áreas de conhecimento e componen-
como práticas sociais podem promo- tes curriculares. Nessa nova etapa da
ver o protagonismo, a criação. Quan- Educação Básica, o ensino de Arte
do pensamos, olhamos, fazemos Arte deve assegurar aos estudantes a
ou escrevemos sobre ela, mobilizamos possibi- lidade de se expressar
diferentes saberes estéticos e culturais. criativamente em seu fazer
Esses saberes, muitas vezes presentes na investigativo, por meio da ludicidade,
própria História da Arte, carregam propiciando uma expe- riência de
discursos interpretativos e teóricos so- continuidade em relação à
bre as obras de arte. Diferentes formas Educação Infantil. Dessa maneira, é
de pensar a Arte nos chegam por meio importante que, nas quatro lingua-
de outros componentes curriculares e gens da Arte – integradas pelas seis
áreas de conhecimento. dimensões do conhecimento artístico
Nesse contexto, é fundamental a –, as experiências e vivências artísti-
imersão num processo de criação es- cas estejam centradas nos interesses
pecífico que envolve um percurso de das crianças e nas culturas infantis.
contínua experimentação e de pes- Tendo em vista o compromisso de as-
FUNDAMENTAL

quisa, como a procura da materialida- segurar aos estudantes o


de e de procedimentos que ofereçam desenvolvimento das competências
forma-conteúdo à obra de arte. Se a relacionadas à al- fabetização e ao
obra de arte constitui uma complexa letramento, o com- ponente Arte, ao
composição-construção de forma e possibilitar o acesso à leitura, à criação
matéria, essa matéria tanto pode ser o e à produção nas diversas linguagens
mármore como o som ou o corpo do artísticas, contribui para o
ator ou bailarino. desenvolvimento de habilida- des
ENSINO

Para perceber a força poética que relacionadas tanto à linguagem


uma obra de arte oferece e relacio- verbal quanto às linguagens não ver-
nar-se com ela, é preciso inserir a Arte bais.
na teia de nossos interesses culturais.
Arte no Ensino Fundamental
Arte no Ensino fundamental – Anos Finais: unidades
– Anos Iniciais: unidades temáticas, objetos
temáticas, objetos de conhecimento e
de conhecimento e habilidades
habilidades
A BNCC aborda a preocupação
Ao ingressar no Ensino Fundamental com a fase dos Anos Finais, levando em
– Anos Iniciais, os estudantes conta as unidades temáticas, obje- tos
vivenciam a transição de uma de conhecimento e habilidades nas
orientação curricu- lar estruturada por diferentes linguagens:
campos de expe- riências da No Ensino Fundamental – Anos Fi-
Educação Infantil, em que as nais, é preciso assegurar aos
interações, os jogos e as brincadei- ras estudantes a ampliação de suas
norteiam o processo de aprendi- interações com manifestações
artísticas e culturais nacionais e
internacionais, de diferentes
épocas e contextos. Essas práticas po- ensino do 1º ao 5º ano; o código de
dem ocupar os mais diversos espaços referência da habilidade que consta
da escola, espraiando-se para o seu no Currículo Paulista é (EF01AR01), em
entorno e favorecendo as relações que a dezena alterada indica que a
com a comunidade. Além disso, o habilidade se refere ao 1º ano.
diferencial dessa fase está na maior A configuração do quadro de orga-
sistematização dos conhecimentos e nização curricular de Arte, do Currícu-
na proposição de experiências mais lo Paulista, surgiu a partir de um dos
diversificadas em relação a cada lin- modelos oferecidos pelo MEC, porém,
guagem, considerando as culturas adaptado de modo a priorizar os pro-
juvenis. Desse modo, espera-se que o cessos cognitivos.
componente Arte contribua com o A fim de minimizar estranhamentos
aprofundamento das aprendizagens quanto às terminologias no quadro de
nas diferentes linguagens — e no diá- organização curricular de Arte do
logo entre elas e com as outras áreas Currículo Paulista, aquilo que a BNCC

ARTE
do conhecimento, com vistas a possi- chama de “unidades temáticas” está
bilitar aos estudantes maior autonomia nomeado como “linguagens”.
nas experiências e vivências artísticas. Sobre as “Artes Integradas”, enten-

|
(BRASIL, 2017, p.203) demos que se trata de um conjunto de
habilidades que propõem conexões
Quadro de Organização entre duas ou mais linguagens artísti-

LINGUAGENS
Curricular do Currículo cas, para ampliação de possibilidades
Paulista criativas, de compreensão de proces-
sos de criação e fomentar a interdisci-
As habilidades para o ensino de Arte plinaridade.
da BNCC estão dispostas num bloco Diante disso, é importante ressaltar
único para cada uma das etapas de que as linguagens artísticas, elabo-
ensino, separadas pela especificidade radas com códigos que fazem signos

DE
de qualquer uma das quatro lingua- artísticos, geram fusão, assimilação e
gens e das “Artes Integradas”. Por con- hibridismo entre elas, ultrapassando

ÁREA
senso, foram desmembradas de modo limites processuais, técnicos, formais,
a atender às particularidades de cada temáticos e poéticos. Ao mesmo tem-
ano, em diferentes etapas de ensino. po, o estudo das conexões entre as
A estrutura dos códigos das habili- linguagens da Arte nos faz parceiros
dades do Currículo Paulista mantém a estéticos quando interpretamos e (re)
referência da BNCC para que, em criamos significações para uma obra,
caso de necessidade, seja possível ob- despertando reações, percepções,
servar sua correlação. A fim de permi- mobilizando nossa sensibilidade. Por
tir a identificação de cada uma das isso, certos saberes, habilidades, sensi-
habilidades do Currículo Paulista, a nu- bilidades só se formam inventivamen-
meração que antes indicava a etapa te quando experimentos, nas lingua-
de ensino passou a indicar o ano ao gens artísticas, são efetivados, seja por
qual pertence. Por exemplo, o código meio da criação ou da leitura de
de referência da BNCC é (EF15AR01), práticas artísticas.
em que a dezena indica a etapa de Dessa forma, fica evidente que não
podemos privilegiar uma linguagem em detrimento de outra;
até porque, com a proliferação das possibilidades criativas en-
volvendo multimeios de produção, exposição e registro das di-
ferentes formas de interação que elas possibilitam, a relação
entre obra e sujeito dilui fronteiras nítidas entre uma coisa e ou-
tra exigindo abordagens que não fiquem presas às tradicionais
quatro linguagens.
A partir desse entendimento, nomeamos esse conjunto de ha-
bilidades como “habilidades articuladoras”. Elas foram removi-
das da coluna reservada às linguagens artísticas e inseridas ao
final de cada ano, em todas as etapas de ensino.
FUNDAMENTAL

ANO

OBJETOS DE
LINGUAGENS HABILIDADES CURRÍCULO PAULISTA
CONHECIMENTO
(EF01AR01) Identificar e apreciar desenho, pintura, mo-
delagem e colagem como modalidades das artes visuais, Contextos e prá-

Artes visuais
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de ticas
simbolizar e o repertório imagético.
(EF01AR04) Experimentar desenho, pintura, modelagem
e colagem por meio de técnicas convencionais e não

Artes visuais Materialidades


convencionais, fazendo uso sustentável de materiais e
ENSINO

instrumentos.
(EF01AR08) Experimentar, identificar e apreciar formas
distintas de manifestações da dança presentes em seu
Contextos e prá-

Dança cotidiano (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expres-


ticas
sivas), cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade
de simbolizar e o repertório corporal.
(EF01AR10) Experimentar diferentes formas de orien-
tação no espaço (deslocamentos, planos, direções, ca- Elementos da

Dança
minhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e linguagem
rápido) na construção do movimento dançado.
(EF01AR12) Dialogar, com respeito e sem preconceito,
sobre as experiências pessoais e coletivas em dança Processos de

Dança
vivenciadas na escola, como fonte para a construção de criação
vocabulários e repertórios próprios.
(EF01AR13) Experimentar, identificar e apreciar músicas
Contextos e prá-

Música brasileiras próprias do universo infantil, inclusive aquelas


ticas
presentes em seu cotidiano.
(EF01AR17) Apreciar e experimentar sonorização de his-
Processos de

Música tórias, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos


criação
musicais convencionais ou não convencionais.
(EF01AR18) Reconhecer e apreciar histórias dramatizadas
e outras formas de manifestação teatral presentes em seu
cotidiano (inclusive as veiculadas em diferentes mídias, Contextos e prá-


Teatro
como TV e internet, e em espaços públicos), cultivando a ticas
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório ficcional.
(EF01AR21) Exercitar a improvisação e o faz de conta,
Processos de
ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no

Teatro
criação
lugar do outro.
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos
Habilidade Processos de

temáticos, as relações processuais entre diversas lingua-


Articuladora criação
gens artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brin-
Habilidade Matrizes
cadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes

Articuladora Estéticas e
matrizes estéticas e culturais.
Culturais
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas diversas, em especial a

ARTE
Patrimônio
Habilidade brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas

cultural
Articuladora e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a cons-
trução de vocabulário e repertório relativos às diferentes

|
linguagens artísticas.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos
Habilidade digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gra- Arte e

Tecnologia
vações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos

LINGUAGENS
Articuladora
processos de criação artística.
(EF02AR01) Identificar e apreciar desenho, pintura, mo-
delagem e escultura como modalidades das artes visuais
Contextos e prá-

Artes visuais tradicionais e contemporâneas presentes na cultura local


ticas
e paulista, cultivando a percepção, o imaginário, a capaci-
dade de simbolizar e o repertório imagético.
(EF02AR02) Explorar e reconhecer elementos constituti-

DE
Elementos da

Artes visuais vos do desenho, da pintura, da modelagem e da escultura


linguagem
em suas produções.

ÁREA
(EF02AR04) Experimentar desenho, pintura, modelagem
e escultura por meio de técnicas convencionais e não

Artes visuais Materialidades


convencionais, fazendo uso sustentável de materiais e
instrumentos.
(EF02AR08) Experimentar, identificar e apreciar formas
distintas de manifestações tradicionais e contemporâneas
da dança próprias da cultura popular paulista de diferen- Contextos e prá-

Dança
tes épocas, incluindo-se suas matrizes indígenas, africa- ticas
nas e europeias, cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
(EF02AR10) Experimentar diferentes formas de orien-
tação no espaço (deslocamentos, planos, direções, ca- Elementos da

Dança
minhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e linguagem
rápido) na construção do movimento dançado.
(EF02AR12) Dialogar, com respeito e sem preconceito,
sobre as experiências pessoais e coletivas em dança Processos de

Dança
vivenciadas na escola, como fonte para a construção de criação
vocabulários e repertórios próprios.
(EF02AR13) Experimentar, identificar e apreciar músicas Contextos e prá-


Música
próprias da cultura popular paulista de diferentes épocas. ticas
(EF02AR14) Perceber, explorar e identificar intensidade,
Elementos da


Música altura e duração por meio de jogos, brincadeiras, canções
linguagem
e práticas diversas de apreciação musical.
(EF02AR15) Explorar e perceber o próprio corpo (palmas,


Música Materialidades
voz, percussão corporal) como fonte sonora.
(EF02AR17) Apreciar e experimentar sonorização de his- Processos de


Música
tórias, explorando vozes e sons corporais. criação
(EF02AR18) Reconhecer e apreciar o teatro de bonecos
presente em diferentes contextos, aprendendo a ver e a
Contextos e prá-

Teatro ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção,


ticas
o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório
ficcional.
(EF02AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana,
Elementos da
identificando variadas entonações de voz em diferentes

Teatro
linguagem
personagens.
(EF02AR21) Exercitar a imitação de situações cotidianas
e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e expe-
rimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar Processos de

Teatro
acontecimentos cênicos com base em diferentes referên- criação
FUNDAMENTAL

cias (músicas, imagens, textos ou outros pontos de parti-


da), de forma intencional e reflexiva.
(EF02AR22) Imitar, com respeito e sem preconceito, mo-
vimentos, gestos e voz de personagens que representem Processos de

Teatro
pessoas e animais, reconhecendo semelhanças e diferen- criação
ças entre suas imitações e as feitas pelos colegas.
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos
Habilidade Processos de

temáticos, as relações processuais entre diversas lingua-


Articuladora Criação
gens artísticas.
ENSINO

(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brin-


Habilidade Matrizes
cadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes
Articuladora

matrizes estéticas e culturais. estéticas e


Cultutalis

(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural,


material e imaterial, de culturas diversas, em especial a
Habilidade brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas Patrimônio

cultural
Articuladora e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a cons-
trução de vocabulário e repertório relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos
Habilidade digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gra- Arte e

Articuladora vações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos Tecnologia


processos de criação artística.
(EF03AR01) Identificar e apreciar desenho, pintura, escul-
tura e gravura como modalidades das artes visuais tradi-
Contextos e prá-

Artes visuais cionais e contemporâneas presentes na cultura paulista,


ticas
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório imagético.
(EF03AR02) Explorar e reconhecer elementos constituti-
Elementos da

Artes visuais vos do desenho, da pintura, da escultura e da gravura em


linguagem
suas produções.
(EF03AR03) Identificar e reconhecer as influências estéti-
cas e culturais de diferentes povos indígenas e africanos
nas manifestações artísticas visuais da cultura paulista,
em diferentes épocas. Matrizes estéti-


Artes visuais
cas e culturais

(EF03AR04) Experimentar desenho, pintura, escultura e


gravura por meio de técnicas convencionais e não con-

Artes visuais Materialidades


vencionais, fazendo uso sustentável de materiais e instru-
mentos.
(EF03AR06) Descrever sua criação, explicitando as esco-
Processos de

Artes visuais lhas feitas e seus sentidos, e reconhecendo outros senti-


criação
dos expressos pelos colegas sobre sua criação.
(EF03AR07) Investigar e reconhecer espaços (museus,
galerias, instituições, feiras, casas de cultura etc.) e pro- Sistemas da

ARTE

Artes visuais
fissionais do sistema das artes visuais (artistas, artesãos, linguagem
curadores etc.) nos contextos local e paulista.
(EF03AR08) Experimentar, identificar e apreciar formas

|
distintas de manifestações tradicionais e contemporâneas
da dança próprias da cultura popular brasileira de diferen- Contextos e prá-

Dança
tes épocas, incluindo-se suas matrizes indígenas, africa- ticas

LINGUAGENS
nas e europeias, cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
(EF03AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo
Elementos da

Dança e destas com o todo corporal na construção do movimen-


linguagem
to dançado.
(EF03AR10) Experimentar diferentes formas de orien-
tação no espaço (deslocamentos, planos, direções, ca- Elementos da

Dança
minhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e linguagem

DE
rápido) na construção do movimento dançado.
(EF03AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de

ÁREA
modo individual, coletivo e colaborativo, tendo as brin- Processos de

Dança
cadeiras infantis como fonte geradora, utilizando-se dos criação
elementos estruturantes da dança.
(EF03AR12) Dialogar, com respeito e sem preconceito,
sobre as experiências pessoais e coletivas em dança Processos de

Dança
vivenciadas na escola, como fonte para a construção de criação
vocabulários e repertórios próprios.
(EF03AR13) Experimentar, identificar e apreciar músicas
próprias da cultura popular brasileira de diferentes épo- Contextos e prá-

Música
cas, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e ticas
europeias.
(EF03AR14) Perceber, explorar e identificar pulso, ritmo,
melodia, ostinato, andamento e compasso por meio de Elementos da

Música
jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de execu- linguagem
ção e apreciação musical.
(EF03AR15) Explorar e perceber o próprio corpo (palmas,
voz, percussão corporal) e objetos do cotidiano como

Música Materialidades
fontes sonoras, considerando os elementos constitutivos
da música.
(EF03AR16) Explorar e reconhecer o desenho como for-
ma de registro musical não convencional (representação Notação e regis-


Música
gráfica de sons) e reconhecer a notação musical conven- tro musical
cional, diferenciando-a de outros sinais gráficos.
(EF03AR17) Apreciar e experimentar improvisações mu-
sicais e sonorização de histórias, explorando vozes, sons Processos de


Música
corporais e/ou instrumentos musicais não convencionais, criação
de modo individual e coletivo.
(EF03AR18) Reconhecer e apreciar a pantomima presente
em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histó- Contextos e prá-
Teatro 3º
rias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, ticas
a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
(EF03AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana,
Elementos da
identificando variadas fisicalidades e figurinos em diferen-

Teatro
linguagem
tes personagens.
(EF03AR20) Experimentar o trabalho colaborativo e co-
letivo em improvisações teatrais e processos narrativos Processos de

Teatro
criativos em pantomima, explorando a teatralidade do criação
figurino e das fisicalidades.
(EF03AR22) Experimentar, com respeito e sem precon-
ceito, possibilidades criativas de movimento e voz para
Processos de
FUNDAMENTAL

Teatro personagens que representem pessoas e animais, reco-


criação
nhecendo semelhanças e diferenças entre suas experi-
mentações e as feitas pelos colegas.
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos
Habilidade Processos de

temáticos, as relações processuais entre diversas lingua-


Articuladora Criação
gens artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brin-
Habilidade Matrizes
cadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes

Articuladora Estéticas e
matrizes estéticas e culturais.
Culturais
ENSINO

(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural,


material e imaterial, de culturas diversas, em especial a Patrimônio
Habilidade brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas cultural

Articuladora e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a cons-


trução de vocabulário e repertório relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos
Habilidade digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gra- Arte e

Articuladora vações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos Tecnologia


processos de criação artística.
(EF04AR01) Identificar e apreciar pintura, colagem, gra-
vura e histórias em quadrinhos como modalidades das
Contextos e prá-

Artes visuais artes visuais tradicionais e contemporâneas presentes na


ticas
cultural brasileira, cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
(EF04AR02) Explorar e reconhecer elementos constituti-
Elementos da

Artes visuais vos da pintura, da colagem, das histórias em quadrinhos


linguagem
e da gravura em suas produções.
(EF04AR03) Identificar e reconhecer as influências estéti-
cas e culturais de diferentes povos indígenas e africanos, Matrizes estéti-

Artes visuais
nas manifestações artísticas visuais da cultura brasileira, cas e culturais
em diferentes épocas.
(EF04AR04) Experimentar pintura, colagem, histórias em
quadrinhos e gravura por meio de técnicas convencionais


Artes visuais Materialidades
e não convencionais, fazendo uso sustentável de mate-
riais e instrumentos.
(EF04AR05) Experimentar a criação em artes visuais de
Processos de

Artes visuais modo individual, coletivo e colaborativo, explorando dife-
criação
rentes espaços da escola e/ou da comunidade.
(EF04AR06) Descrever sua criação, explicitando as esco-
Processos de

Artes visuais lhas feitas e seus sentidos, e reconhecendo outros senti-


criação
dos expressos pelos colegas sobre sua criação.
(EF04AR08) Experimentar, identificar e apreciar formas
distintas de manifestações tradicionais e contemporâneas
Contextos e prá-

Dança da dança próprias da cultura popular de diferentes países,


ticas
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório corporal.
(EF04AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo
Elementos da

Dança e destas com o todo corporal na construção do movimen-

ARTE
linguagem
to dançado.
(EF04AR10) Experimentar diferentes formas de orien-
tação no espaço (deslocamentos, planos, direções, ca- Elementos da

Dança

|
minhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e linguagem
rápido) na construção do movimento dançado.
(EF04AR11) Explorar, criar e improvisar movimentos dan-

LINGUAGENS
çados de modo individual, coletivo e colaborativo, a partir Processos de

Dança
das manifestações da dança presentes na cultura brasilei- criação
ra, utilizando-se dos elementos estruturantes da dança.
(EF04AR12) Dialogar, com respeito e sem preconceito,
sobre as experiências pessoais e coletivas em dança Processos de

Dança
vivenciadas na escola, como fonte para a construção de criação
vocabulários e repertórios próprios.
(EF04AR13) Identificar e apreciar gêneros musicais

DE
Contextos e prá-

Música (populares e eruditos) próprios da cultura de diferentes


ticas
países.
(EF04AR14) Perceber, explorar e identificar intensidade,

ÁREA
altura, duração, ritmo, melodia e timbre, por meio de Elementos da

Música
jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de execu- linguagem
ção e apreciação musical.
(EF04AR15) Explorar e caracterizar instrumentos conven-

Música cionais e não convencionais, considerando os elementos Materialidades


constitutivos da música.
(EF04AR16) Explorar formas de registro musical não
Notação e regis-
convencional (representação gráfica de sons e partituras

Música
tro musical
criativas) e reconhecer a notação musical convencional.
(EF04AR17) Apreciar e experimentar improvisações musi-
cais e sonorização de histórias, explorando instrumentos Processos de

Música
musicais convencionais e não convencionais, de modo criação
individual e coletivo.
(EF04AR18) Reconhecer e apreciar o teatro de sombras
presente em diferentes contextos, aprendendo a ver e a
Contextos e prá-

Teatro ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção,


ticas
o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório
ficcional.
(EF04AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana,
Elementos da
identificando diversas características vocais (fluência,


Teatro
linguagem
entonação e timbre) em diferentes personagens.
(EF04AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, co-
letivo e autoral em improvisações teatrais e processos
Processos de


Teatro narrativos criativos em teatro de sombras, explorando a
criação
teatralidade da voz, do personagem, da iluminação e da
sonoplastia.
(EF04AR22) Experimentar, com respeito e sem precon-
ceito, possibilidades criativas de movimento e voz de um
Processos de

Teatro mesmo personagem em diferentes situações, reconhe-
criação
cendo semelhanças e diferenças entre suas experimenta-
ções e as feitas pelos colegas, e discutindo estereótipos.
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos
Habilidade Processos de

temáticos, as relações processuais entre diversas lingua-


Articuladora Criação
gens artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brin- Matrizes
Habilidade
cadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes Estéticas e

Articuladora Culturais
matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas diversas, em especial a
Habilidade brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas Patrimônio

cultural
FUNDAMENTAL

Articuladora e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a cons-


trução de vocabulário e repertório relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos
Habilidade digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gra- Arte e

Articuladora vações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos Tecnologia


processos de criação artística.
(EF05AR01) Identificar e apreciar desenho, pintura, foto-
grafia e vídeo como modalidades das artes visuais tradi-
Contextos e prá-
ENSINO

Artes visuais cionais e contemporâneas presentes na cultura brasileira


ticas
e de outros países, cultivando a percepção, o imaginário,
a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
(EF05AR02) Explorar e reconhecer elementos constituti-
Elementos da
vos do desenho, da pintura, da fotografia e do vídeo em

Artes visuais
linguagem
suas produções.
(EF05AR04) Experimentar desenho, pintura, fotografia e
vídeo por meio de técnicas convencionais e não conven-

Artes visuais Materialidades


cionais, fazendo uso sustentável de materiais e instru-
mentos.
(EF05AR05) Experimentar a criação em artes visuais de
Processos de

Artes visuais modo individual, coletivo e colaborativo, explorando dife-


criação
rentes espaços da escola e da comunidade.
(EF05AR06) Dialogar sobre a sua criação, as dos colegas Processos de

Artes visuais
e a de diferentes artistas, para alcançar sentidos plurais. criação
(EF05AR07) Investigar e reconhecer espaços (museus,
galerias, instituições, feiras, casas de cultura etc.) e pro- Sistemas da

Artes visuais
fissionais do sistema das artes visuais (artistas, artesãos, linguagem
curadores etc.) no contexto brasileiro e de outros países.
(EF05AR08) Experimentar, identificar e apreciar formas
distintas de manifestações tradicionais e contemporâneas Contextos e prá-

Dança
da dança, cultivando a percepção, o imaginário, a capaci- ticas
dade de simbolizar e o repertório corporal.
(EF05AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo
Elementos da


Dança e destas com o todo corporal na construção do movimen-
linguagem
to dançado.
(EF05AR10) Experimentar diferentes formas de orien-
tação no espaço (deslocamentos, planos, direções, ca- Elementos da


Dança
minhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e linguagem
rápido) na construção do movimento dançado.
(EF05AR11) Explorar, criar e improvisar movimentos dan-
çados de modo individual, coletivo e colaborativo, a partir Processos de

Dança
das manifestações da dança presentes na cultura mun- criação
dial, utilizando-se dos elementos estruturantes da dança.
(EF05AR12) Dialogar, com respeito e sem preconceito,
sobre as experiências pessoais e coletivas em dança Processos de

Dança
vivenciadas na escola, como fonte para a construção de criação
vocabulários e repertórios próprios.
(EF05AR13) Apreciar jingles, vinheta, trilha de jogo ele-
Contextos e prá-

Música trônico, trilha sonora etc., analisando e reconhecendo


ticas
seus usos e funções em diversos contextos de circulação.

ARTE
(EF05AR14) Perceber e explorar elementos constitutivos
da música, por meio de jogos, brincadeiras, canções e Elementos da

Música
práticas diversas de composição/criação, execução e linguagem

|
apreciação musical.
(EF05AR15) Explorar e perceber elementos da natureza

Música como fontes sonoras, considerando os elementos consti- Materialidades


tutivos da música.

LINGUAGENS
(EF05AR16) Experimentar e explorar formas de registro
Notação e regis-

Música musical não convencional e procedimentos e técnicas de


tro musical
registro musical em áudio e audiovisual.
(EF05AR17) Apreciar e experimentar composições musi-
cais, explorando vozes, sons corporais e/ou instrumentos Processos de

Música
musicais convencionais ou não convencionais, de modo criação
individual, coletivo e colaborativo.

DE
(EF05AR18) Reconhecer e apreciar o teatro infantil pre-
sente em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir Contextos e prá-

Teatro
histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imagi- ticas

ÁREA
nário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
(EF05AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana,
identificando características vocais e sonoridades (ritmo, Elementos da

Teatro
coro e sonoplastia), gestos, fisicalidades e figurinos em linguagem
diferentes personagens, cenografia e iluminação.
(EF05AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, co-
letivo e autoral em improvisações teatrais e processos
Processos de

Teatro narrativos criativos em teatro infantil, explorando desde a


criação
teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até ele-
mentos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
(EF05AR22) Experimentar, com respeito e sem preconcei-
Processos de

Teatro to, possibilidades criativas de movimento e voz na criação


criação
de um personagem teatral, discutindo estereótipos.
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos
Habilidade Processos de

temáticos, as relações processuais entre diversas lingua-


Articuladora Criação
gens artísticas.
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brin- Matrizes
Habilidade Estéticas e

cadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes


Articuladora Culturais
matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas diversas, em especial a Patrimônio
Habilidade brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas cultural


Articuladora e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a cons-
trução de vocabulário e repertório relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos
Habilidade digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gra- Arte e


Articuladora vações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos Tecnologia
processos de criação artística.
(EF06AR01) Pesquisar, apreciar e analisar dobradura,
gravura, lambe-lambe e animação nas artes visuais
tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas
brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em dife- Contextos e prá-

Artes visuais
rentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a ticas
experiência com diferentes contextos e práticas artístico-
-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade
de simbolizar e o repertório imagético.
(EF06AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais
Contextos e prá-

Artes visuais da dobradura, da gravura, do lambe-lambe e da anima-


ticas
ção, contextualizando-os no tempo e no espaço.
(EF06AR03) Analisar situações nas quais as modalidades
FUNDAMENTAL

das artes visuais se integram ao audiovisual (cinema, ani- Contextos e prá-


Artes visuais
mações, vídeos etc.) e ao design gráfico (capas de livros, ticas
ilustrações de textos diversos etc.).
(EF06AR04) Analisar os elementos constitutivos da do-
Elementos da

Artes visuais bradura, do lambe-lambe e da animação na apreciação de


linguagem
diferentes produções artísticas.
(EF06AR05) Experimentar e analisar lambe-lambe e ani-

Artes visuais Materialidades


mação como modalidades das artes visuais.
(EF06AR06) Desenvolver processos de criação em artes
ENSINO

visuais, com base em temas ou interesses artísticos, de


Processos de

Artes visuais modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de


criação
materiais, instrumentos e recursos convencionais, alter-
nativos e digitais.
(EF06AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de
expressão, representação e encenação de danças folcló-
Contextos e prá-

Dança ricas, reconhecendo e apreciando composições de dança


ticas
de artistas, grupos e coletivos paulistas e brasileiros de
diferentes épocas.
(EF06AR10) Explorar elementos constitutivos do movi-
mento dançado nas danças folclóricas paulistas e brasilei-
Elementos da

Dança ras, abordando, criticamente, o desenvolvimento dessas


linguagem
manifestações da dança em sua história tradicional e
contemporânea.
(EF06AR11) Experimentar e analisar os fatores de movi-
mento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos Elementos da

Dança
que, combinados, geram as ações corporais e o movi- linguagem
mento dançado.
(EF06AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos
das danças folclóricas paulistas e brasileiras (coreografia,
Processos de
figurino e trilha sonora) e espaços (convencionais e não

Dança
criação
convencionais) para composição cênica e apresentação
coreográfica, individual e coletiva.
(EF06AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas
em dança vivenciadas na escola e em outros contextos, Processos de


Dança
problematizando e combatendo estereótipos e preconcei- criação
tos.
(EF069AR16) Analisar criticamente, por meio da apre-
ciação, usos e funções de diferentes gêneros da música
tradicional e da música folclórica local, paulista e brasilei-
Contextos e prá-

Música ra em seus contextos de produção e circulação, relacio-


ticas
nando essas práticas musicais às diferentes dimensões
da vida social, cultural, política, histórica, econômica,
estética e ética.
(EF06AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes
meios, equipamentos culturais e espaços de circulação,
nos contextos local e brasileiro, de diferentes gêneros da Contextos e prá-

Música
música tradicional e da música folclórica local, paulista e ticas
brasileira, e do conhecimento musical referente a esses
gêneros.

ARTE
(EF06AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos,
grupos e coletivos que contribuíram para o desenvolvi- Contextos e prá-

Música
mento de diferentes gêneros da música tradicional e da ticas

|
música folclórica local, paulista e brasileira.
(EF06AR21) Explorar e analisar paisagem sonora, sons
corporais e instrumentos musicais não convencionais e

LINGUAGENS
outros materiais sonoros em práticas de composição/

Música Materialidades
criação, execução e apreciação musical, reconhecendo
timbres e características dessas fontes e materiais sono-
ros.
(EF06AR22) Explorar e identificar diferentes formas de
registro musical (notação musical tradicional, partituras
Notação e regis-

Música criativas e procedimentos da música contemporânea),


tro musical
bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio

DE
e audiovisual.
(EF06AR23) Explorar e criar improvisações e composi-

ÁREA
ções, utilizando vozes, sons corporais, instrumentos não
Processos de

Musica convencionais e/ou outros materiais sonoros, expres-


criação
sando ideias musicais de maneira individual, coletiva e
colaborativa.
(EF06AR24) Reconhecer e apreciar artistas, grupos e
coletivos cênicos de circo-teatro (teatro circense) e circo
Contextos e prá-

Teatro paulistas, brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas,


ticas
investigando os modos de criação, produção, divulgação,
circulação e organização da atuação profissional.
(EF06AR25) Investigar, identificar e analisar a comédia e
a farsa como gêneros teatrais e a relação entre as lingua- Contextos e prá-

Teatro
gens teatral e circense em diferentes tempos e espaços, ticas
aprimorando a capacidade de apreciação estética teatral.
(EF06AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na
composição de acontecimentos cênicos da comédia e da
Elementos da
farsa, do circo-teatro (teatro circense) e do circo (figuri-

Teatro
linguagem
nos, adereços, maquiagem/visagismo, cenário, ilumina-
ção e sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários.
(EF06AR28) Investigar e experimentar diferentes funções
teatrais (ator, figurinista, aderecista e maquiador/visagista Processos de


Teatro
etc.) e compreender a relação entre elas nos processos criação
de criação de personagem.
(EF06AR29) Experimentar, de maneira imaginativa na
improvisação teatral e no jogo cênico, a gestualidade e as Processos de


Teatro
construções corporais e vocais de personagens da comé- criação
dia e da farsa.
(EF06AR30) Compor cenas, performances, esquetes e
improvisações com base em textos dramáticos ou outros
estímulos (música, imagens, objetos etc.), explorando a
comédia e a farsa como gêneros teatrais e a relação entre Processos de

Teatro
as linguagens teatral e circense, caracterizando persona- criação
gens (com figurinos, adereços e maquiagem), cenário,
iluminação e sonoplastia e considerando a relação com o
espectador.
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes
Habilidade Contextos e

dimensões da vida social, cultural, política, histórica, eco-


Articuladora Práticas
nômica, estética e ética.
(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos,
Habilidade Processos de

as relações processuais entre diversas linguagens artísti-


Articuladora Criação
cas.
FUNDAMENTAL

(EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políti-


Habilidade cos da produção artística, problematizando as narrativas Matrizes

Articuladora eurocêntricas e as diversas categorizações da arte (arte, Estéticas e


Culturais
artesanato, folclore, design etc.).
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas diversas, em especial a
Habilidade brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e Patrimônio

cultural
Articuladora europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a cons-
trução de vocabulário e repertório relativos às diferentes
ENSINO

linguagens artísticas.
(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias
Habilidade e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, re- Arte e

Articuladora gistrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de Tecnologia


modo reflexivo, ético e responsável.
(EF07AR01) Pesquisar, apreciar e analisar mosaico,
escultura, muralismo e assemblage nas artes visuais
tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas
brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em dife- Contextos e prá-

Artes visuais
rentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a ticas
experiência com diferentes contextos e práticas artístico-
-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade
de simbolizar e o repertório imagético.
(EF07AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais
Contextos e prá-

Artes visuais do mosaico, da escultura, do muralismo e da assemblage,


ticas
contextualizando-os no tempo e no espaço.
(EF07AR03) Analisar situações nas quais as modalidades
Contextos e prá-
das artes visuais se integram à arquitetura e à cenografia

Artes visuais
ticas
e ao design de mobiliários.
(EF07AR04) Analisar os elementos constitutivos do mo-
Elementos da

Artes visuais saico, do muralismo e da assemblage na apreciação de


linguagem
diferentes produções artísticas.
(EF07AR05) Experimentar e analisar mosaico e assembla-


Artes visuais Materialidades
ge como modalidades das artes visuais.
(EF07AR06) Desenvolver processos de criação em artes
visuais, com base em temas ou interesses artísticos, de
Processos de

Artes visuais modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de
criação
materiais, instrumentos e recursos convencionais, alter-
nativos e digitais.
(EF07AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de ex-
pressão, representação e encenação das danças clássica
Contextos e prá-

Dança e moderna, reconhecendo e apreciando composições de


ticas
dança de artistas, grupos e coletivos paulistas, brasileiros
e estrangeiros de diferentes épocas.
(EF07AR10) Explorar elementos constitutivos do movi-
mento dançado nas diferentes manifestações das danças
Elementos da

Dança clássica e moderna, abordando, criticamente, o desenvol-


linguagem
vimento da dança em sua história tradicional e contempo-

ARTE
rânea.
(EF07AR11) Experimentar e analisar os fatores de movi-
mento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos Elementos da

Dança

|
que, combinados, geram as ações corporais e o movi- linguagem
mento dançado.
(EF07AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos
das danças clássica e moderna (coreografia, figurino, Processos de

LINGUAGENS

Dança
trilha sonora, cenário, iluminação etc.) para composição criação
cênica e apresentação coreográfica, individual e coletiva.
(EF07AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas
em dança vivenciadas na escola e em outros contextos, Processos de

Dança
problematizando e combatendo estereótipos e preconcei- criação
tos.
(EF07AR16) Analisar criticamente, por meio da aprecia-

DE
ção, usos e funções de diferentes gêneros da música
clássica e do canto coral em seus contextos de produção Contextos e prá-

Música
e circulação, relacionando essas práticas musicais às di- ticas

ÁREA
ferentes dimensões da vida social, cultural, política, histó-
rica, econômica, estética e ética.
(EF07AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes
meios, equipamentos culturais e espaços de circulação,
Contextos e prá-

Música nos contextos local e brasileiro, de diferentes gêneros da


ticas
música clássica e do canto coral, e do conhecimento mu-
sical referente a esses gêneros.
(EF07AR21) Explorar e analisar instrumentos acústicos
(percussão, sopro, cordas e fricção) em práticas de com-

Música posição/criação, execução e apreciação musical, reconhe- Materialidades


cendo timbres e características de instrumentos musicais
diversos.
(EF07AR22) Explorar e identificar diferentes formas de
registro musical (notação musical tradicional, partituras
Notação e regis-

Música criativas e procedimentos da música contemporânea),


tro musical
bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio
e audiovisual.
(EF07AR23) Explorar e criar improvisações e compo-
sições, entre outros, utilizando vozes, sons corporais,
Processos de


Música instrumentos convencionais ou não convencionais e/ou
criação
outros materiais sonoros, expressando ideias musicais de
maneira individual, coletiva e colaborativa.
(EF07AR24) Reconhecer e apreciar artistas, grupos e
coletivos cênicos de teatro de animação paulistas, brasi-
Contextos e prá-


Música leiros e estrangeiros de diferentes épocas, investigando
ticas
os modos de criação, produção, divulgação, circulação e
organização da atuação profissional em teatro.
(EF07AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos
na composição de acontecimentos cênicos do teatro de Elementos da

Teatro
animação (personagens, adereços, cenário, iluminação e linguagem
sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários.
(EF07AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias no
Processos de

Teatro teatro de animação, em diálogo com o teatro contempo-


criação
râneo.
(EF07AR29) Experimentar, de maneira imaginativa na
improvisação teatral e no jogo cênico, as construções de Processos de

Teatro
movimento (manipulação) e vocais de personagens do criação
teatro de animação.
(EF07AR30) Compor cenas, performances, esquetes e
FUNDAMENTAL

improvisações com base em textos dramáticos ou outros


Processos de

Teatro estímulos (música, imagens, objetos etc.), explorando o


criação
teatro de animação e considerando a relação com o es-
pectador.
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes
Habilidade Contextos e

dimensões da vida social, cultural, política, histórica, eco-


Articuladora Práticas
nômica, estética e ética.
(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos,
Habilidade Processos de

as relações processuais entre diversas linguagens artísti-


ENSINO

Articuladora Criação
cas.
(EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políti-
Habilidade cos da produção artística, problematizando as narrativas Matrizes

Articuladora eurocêntricas e as diversas categorizações da arte (arte, Estéticas e


Culturais
artesanato, folclore, design etc.).
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas diversas, em especial a
Patrimônio
Habilidade brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e
cultural

Articuladora europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a cons-


trução de vocabulário e repertório relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias
Habilidade e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, re- Arte e

Tecnologia
Articuladora gistrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de
modo reflexivo, ético e responsável.
(EF08AR01) Pesquisar, apreciar e analisar desenho,
pintura, modelagem, escultura e outras modalidades
produzidas por culturas indígenas (brasileiras e latino-a-
Contextos e prá-

Artes visuais mericanas) e africanas de diferentes épocas, de modo a


ticas
ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas
artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
(EF08AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais
Contextos e prá-


Artes visuais de culturas indígenas (brasileiras e latino-americanas) e
ticas
africanas, contextualizando-os no tempo e no espaço.
(EF08AR03) Analisar situações nas quais as modalidades
Contextos e prá-


Artes visuais das artes visuais se integram à linguagem musical, à co-
ticas
reografia e ao design de moda e de figurinos.
(EF08AR04) Analisar os elementos constitutivos das di-
ferentes modalidades produzidas por culturas indígenas Elementos da

Artes visuais
(brasileiras e latino-americanas) e africanas de diferentes linguagem
épocas.
(EF08AR06) Desenvolver processos de criação em artes
visuais, com base em referências de culturas indígenas
(brasileiras e latino-americanas) e africanas de diferentes Processos de

Artes visuais
épocas, de modo individual, coletivo e colaborativo, fa- criação
zendo uso de materiais, instrumentos e recursos conven-
cionais, alternativos e digitais.
(EF08AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de
expressão, representação e encenação de danças de ma-

ARTE
Contextos e prá-

Dança triz indígena, africana e afro-brasileira, reconhecendo e


ticas
apreciando composições de dança de artistas, grupos e
coletivos paulistas e brasileiros de diferentes épocas.

|
(EF08AR11) Experimentar e analisar os fatores de movi-
mento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos Elementos da

Dança
que, combinados, geram as ações corporais e o movi- linguagem
mento dançado.

LINGUAGENS
(EF08AR12) Investigar e experimentar procedimentos de
Processos de

Dança improvisação e criação do movimento como fonte para a


criação
construção de vocabulários e repertórios próprios.
(EF08AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coleti-
vas e outras manifestações de dança de matriz indígena,
Processos de

Dança africana e afro-brasileira como referência para a criação e


criação
a composição de danças autorais, individualmente e em

DE
grupo.
(EF08AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos
das danças de matriz indígena, africana e afro-brasileira

ÁREA
(coreografia, figurino, trilha sonora, cenário, iluminação Processos de

Dança
etc.) e espaços (convencionais e não convencionais) para criação
composição cênica e apresentação coreográfica, indivi-
dual e coletiva.
(EF08AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas
em dança vivenciadas na escola e em outros contextos, Processos de

Dança
problematizando e combatendo estereótipos e preconcei- criação
tos.
(EF08AR16) Analisar criticamente, por meio da apre-
ciação, usos e funções das músicas de matriz indígena,
africana e afro-brasileira em seus contextos de produção Contextos e prá-

Música
e circulação, relacionando essas práticas musicais às di- ticas
ferentes dimensões da vida social, cultural, política, histó-
rica, econômica, estética e ética.
(EF08AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes
meios, equipamentos culturais e espaços de circulação,
Contextos e prá-

Música nos contextos local e brasileiro, das músicas de matriz


ticas
indígena, africana e afro-brasileira, e do conhecimento
musical referente a essas práticas musicais.
(EF08AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos
da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo Elementos da


Música
etc.), por meio de jogos, canções e práticas diversas de linguagem
composição/criação, execução e apreciação musicais.
(EF08AR21) Explorar e analisar instrumentos de matriz
indígena e africana em práticas de composição/criação,


Música Materialidades
execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e
características de instrumentos musicais diversos.
(EF08AR23) Explorar e criar improvisações, composições
e trilhas sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons cor-
Processos de

Música porais, instrumentos convencionais ou não convencionais


criação
e/ou outros materiais sonoros, expressando ideias musi-
cais de maneira individual, coletiva e colaborativa.
(EF08AR24) Reconhecer e apreciar artistas, grupos, cole-
tivos cênicos e manifestações cênicas de matriz indígena,
Contextos e prá-

Teatro africana e afro-brasileira de diferentes épocas, investigan-


ticas
do os modos de criação, produção, divulgação, circulação
e organização da atuação profissional.
(EF08AR25) Investigar, identificar e analisar poéticas
FUNDAMENTAL

pessoais em diferentes tempos e espaços, inclusive no


Contextos e prá-

Música contexto paulista e brasileiro, relacionando o teatro às


ticas
diferentes dimensões da vida em sociedade e aprimoran-
do a capacidade de apreciação estética teatral.
(EF08AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na
composição de manifestações cênicas de matriz indígena,
Elementos da
africana e afro-brasileira (figurinos, adereços, maquia-

Música
linguagem
gem/visagismo, cenário e sonoplastia) e reconhecer seus
vocabulários.
ENSINO

(EF08AR28) Investigar e experimentar diferentes funções


teatrais (ator, figurinista, aderecista, maquiador/visagis-
ta, cenógrafo, iluminador, sonoplasta, produtor, diretor Processos de

Teatro
e assessor de imprensa etc.) em processos de trabalho criação
artístico coletivos e colaborativos, e compreender as ca-
racterísticas desse processo de trabalho.
(EF08AR29) Experimentar, de maneira imaginativa na
improvisação teatral e no jogo cênico, a gestualidade e
Processos de

Teatro as construções corporais e vocais de personagens que


criação
representem a diversidade do povo brasileiro, problemati-
zando e combatendo estereótipos e preconceitos.
(EF08AR30) Compor cenas, performances, esquetes e
improvisações que focalizem temáticas identitárias e o
repertório pessoal e cultural brasileiro, caracterizando Processos de

Teatro
personagens (com figurinos, adereços e maquiagem), criação
cenário, iluminação e sonoplastia e considerando a rela-
ção com o espectador.
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes
Habilidade Contextos e

dimensões da vida social, cultural, política, histórica, eco-


Articuladora Práticas
nômica, estética e ética.
(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos,
Habilidade
as relações processuais entre diversas linguagens artísti- Processos de


Articuladora Criação
cas.
(EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políti-
Habilidade 8º cos da produção artística, problematizando as narrativas Matrizes
Articuladora eurocêntricas e as diversas categorizações da arte (arte, Estéticas e
Culturais
artesanato, folclore, design etc.).
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas diversas, em especial a
Patrimônio
Habilidade brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e
cultural

Articuladora europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a cons-


trução de vocabulário e repertório relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias
Habilidade e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, re- Arte e Tecnologia

Articuladora gistrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de

ARTE
modo reflexivo, ético e responsável.
(EF09AR01) Pesquisar, apreciar e analisar fotografia, gra-
fite, escultura, intervenção e outras modalidades da arte

|
pública contemporânea em obras de artistas brasileiros
e estrangeiros e em diferentes matrizes estéticas e cultu- Contextos e prá-

Artes visuais
rais, de modo a ampliar a experiência com diferentes con- ticas

LINGUAGENS
textos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção,
o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório
imagético.
(EF09AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais
da fotografia, do grafite, da escultura, da intervenção e de Contextos e prá-

Artes visuais
outras modalidades da arte pública contemporânea, con- ticas
textualizando-os no tempo e no espaço.
(EF09AR03) Analisar situações nas quais as modalidades

DE
Contextos e prá-

Artes visuais das artes visuais se integram ao design digital e dos jogos
ticas
eletrônicos.

ÁREA
(EF09AR04) Analisar os elementos constitutivos da foto-
Elementos da
grafia, do grafite e da intervenção na apreciação de dife-

Artes visuais
linguagem
rentes produções artísticas.
(EF09AR05) Experimentar e analisar fotografia, grafite e

Artes visuais Materialidades


intervenção como modalidades das artes visuais.
(EF09AR06) Desenvolver processos de criação em artes
visuais, com base em temas ou interesses artísticos, de
Processos de

Artes visuais modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de


criação
materiais, instrumentos e recursos convencionais, alter-
nativos e digitais.
(EF09AR07) Dialogar com princípios conceituais, propo-
Processos de

Artes visuais sições temáticas, repertórios imagéticos e processos de


criação
criação nas suas produções visuais.
(EF09AR08) Diferenciar as categorias de artista, artesão,
produtor cultural, curador, designer, entre outras, esta- Sistemas da

Artes visuais
belecendo relações entre os profissionais do sistema das linguagem
artes visuais.
(EF09AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de
expressão, representação e encenação da dança contem-
porânea, incluindo aquelas que envolvem recursos de Contextos e prá-


Dança
tecnologias digitais, reconhecendo e apreciando compo- ticas
sições de dança de artistas, grupos e coletivos paulistas,
brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
(EF9AR10) Explorar elementos constitutivos do movi-
mento cotidiano e do movimento dançado nas diferentes
9º Elementos da
Dança manifestações da dança contemporânea, abordando,
linguagem
criticamente, o desenvolvimento da dança em sua história
tradicional e contemporânea.
(EF09AR12) Investigar e experimentar procedimentos de
Processos de

Dança improvisação e criação do movimento como fonte para a


criação
construção de vocabulários e repertórios próprios.
(EF09AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças cole-
tivas e outras manifestações da dança contemporânea de
diferentes matrizes estéticas e culturais, como também Processos de

Dança
fatos, notícias, temáticas e situações atuais, como refe- criação
rência para a criação e a composição de danças autorais,
FUNDAMENTAL

individualmente e em grupo.
(EF09AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos
da dança contemporânea (coreografia, figurino, trilha
sonora, cenário, iluminação etc., incluindo o recurso Processos de

Dança
a tecnologias digitais) e espaços (convencionais e não criação
convencionais) para composição cênica e apresentação
coreográfica, individual e coletiva.
(EF09AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas
em dança vivenciadas na escola e em outros contextos, Processos de

Dança
ENSINO

problematizando e combatendo estereótipos e preconcei- criação


tos.
(EF09AR16) Analisar criticamente, por meio da aprecia-
ção, usos e funções de diferentes gêneros da música
popular brasileira e estrangeira em seus contextos de
Contextos e prá-

Música produção e circulação, relacionando essas práticas mu-


ticas
sicais às diferentes dimensões da vida social, cultural,
política, histórica, econômica, estética e ética a partir do
século XX.
(EF09AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes
meios, equipamentos culturais e espaços de circulação,
nos contextos local e brasileiro, de diferentes gêneros
Contextos e prá-

Música da música popular brasileira e estrangeira e do conheci-


ticas
mento musical referente a esses gêneros musicais, com-
parando-os com os meios, equipamentos e espaços de
circulação de outros gêneros no Brasil.
(EF09AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos,
grupos e coletivos que contribuíram para o desenvolvi- Contextos e prá-

Música
mento de diferentes gêneros da música popular brasileira ticas
e estrangeira.
(EF09AR19) Identificar e analisar diferentes estilos musi-
cais em gêneros da música popular brasileira e estrangei- Contextos e prá-


Música
ra, contextualizando-os no tempo e no espaço, de modo a ticas
aprimorar a capacidade de apreciação da estética musical.
(EF09AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos
da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo
Elementos da

Música etc.), por meio de recursos tecnológicos (games e pla-


linguagem
taformas digitais), jogos, canções e práticas diversas de
composição/criação, execução e apreciação musicais.
(EF09AR21) Explorar e analisar instrumentos tradicionais,
elétricos e eletrônicos, e recursos da tecnologia digital,

Música em práticas de composição/criação, execução e aprecia- Materialidades


ção musical, reconhecendo timbres e características de
instrumentos musicais diversos.
(EF09AR23) Explorar e criar improvisações, composi-

ARTE
ções, trilhas sonoras e arranjos, entre outros, utilizando
vozes, sons corporais, instrumentos acústicos ou ele-
Processos de

Música trônicos, convencionais ou não convencionais, outros


criação

|
materiais sonoros e/ou recursos da tecnologia digital,
expressando ideias musicais de maneira individual, coleti-
va e colaborativa.
(EF09AR24) Reconhecer e apreciar artistas, grupos, co-

LINGUAGENS
letivos e manifestações cênicas do teatro contemporâneo
paulistas, brasileiros e estrangeiros, investigando os mo- Contextos e prá-

Teatro
dos coletivos e colaborativos de criação, produção, divul- ticas
gação, circulação e organização da atuação profissional
em teatro.
(EF09AR25) Investigar, identificar e analisar o drama
como gênero teatral e a relação entre as linguagens tea-

DE
tral e cinematográfica e as tecnologias digitais em dife- Contextos e prá-

Teatro
rentes tempos e espaços, inclusive no contexto paulista ticas
e brasileiro, aprimorando a capacidade de apreciação

ÁREA
estética teatral.
(EF09AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na
composição dos acontecimentos cênicos do drama, do
teatro contemporâneo e do cinema (figurinos, adereços, Elementos da

Teatro
maquiagem/visagismo, cenário, iluminação e sonoplastia, linguagem
incluindo o recurso a tecnologias digitais) e reconhecer
seus vocabulários.
(EF09AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias e
Processos de

Teatro espaços cênicos para o acontecimento teatral, em diálogo


criação
com o teatro contemporâneo.
(EF09AR28) Experimentar diferentes funções teatrais
(ator, figurinista, aderecista, maquiador/visagista, cenó-
grafo, iluminador, sonoplasta, produtor, diretor e asses- Processos de

Teatro
sor de imprensa etc.) em processos de trabalho artístico criação
coletivos e colaborativos, e discutir os limites e desafios
desse processo de trabalho.
(EF09AR29) Experimentar, de maneira imaginativa na
improvisação teatral e no jogo cênico, a gestualidade e Processos de

Teatro
as construções corporais e vocais de personagens do criação
drama.
(EF09AR30) Compor cenas, performances, esquetes e
improvisações que problematizem fatos, notícias, temáti-
cas e situações atuais, explorando o drama como gênero
teatral, a relação entre as linguagens teatral e cinemato- Processos de

Teatro
gráfica e as tecnologias digitais, caracterizando persona- criação
gens (com figurinos, adereços e maquiagem), cenário,
iluminação e sonoplastia e considerando a relação com o
FUNDAMENTAL

espectador.
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes
Habilidade Contextos e

dimensões da vida social, cultural, política, histórica, eco-


Articuladora Práticas
nômica, estética e ética.
(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos,
Habilidade Processos de

as relações processuais entre diversas linguagens artísti-


Articuladora Criação
cas.
(EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políti-
Habilidade cos da produção artística, problematizando as narrativas Matrizes

Estéticas e
ENSINO

Articuladora eurocêntricas e as diversas categorizações da arte (arte,


Culturais
artesanato, folclore, design etc.).
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural,
material e imaterial, de culturas diversas, em especial a
Patrimônio
Habilidade brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e
cultural

Articuladora europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a cons-


trução de vocabulário e repertório relativos às diferentes
linguagens artísticas.
(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias
Habilidade e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, re- Arte e

Tecnologia
Articuladora gistrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de
modo reflexivo, ético e responsável.
EDUCAÇÃO
FÍSICA
ÁREA DE LINGUAGENS
FÍSICA
EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO FÍSICA
Amparado pela perspectiva cultural, o ensino de Educação
Física busca a compreensão do sujeito inserido em diferentes
realidades culturais nas quais corpo, movimento e intencionali-

|
dade são indissociáveis, o que sugere, para além da vivência, a
valorização e a fruição das práticas corporais, bem como a
identificação dos sentidos e significados produzidos por estas

LINGUAGENS
nos diversos contextos. Nessa perspectiva, portanto, o currículo
deve refletir o contexto sócio histórico: a instabilidade da dinâ-
mica social contemporânea imprime a necessidade de rever,
ressignificar e atualizar a visão de cidadão que se pretende for-
mar, bem como os conhecimentos, métodos e o tipo de orga-
nização escolar que correspondem a essa formação.
O Currículo Paulista dialoga com os fundamentos pedagó- DE
gicos definidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
(foco no desenvolvimento de competências e compromisso
ÁREA

com a Educação Integral) que defendem o desenvolvimento


pleno dos estudantes, o respeito às singularidades, o acolhi-
mento das diversidades e a construção da autonomia. Com o
intuito de contemplar esses aspectos, amplia-se a discussão
para os mecanismos que validam, nos diversos contextos, as
identidades, uma cultura, ou ainda uma prática corporal em
detrimento de outras. Isso significa atentar para as relações de
poder que incidem sobre as etnias, gêneros, raças e sobre a
corporeidade para problematizá-las e superá-las.
Assim, é necessário admitir os estudantes como sujeitos históri-
cos, que tenham suas identidades validadas, que compreendam
o corpo como um todo integrado pelas Educação Física, a construção das ha-
dimensões cognitivas, físicas, socioemo- bilidades está vinculada a oito dimen-
cionais e como promotor das vivências sões do conhecimento: reflexão sobre
e produtor de sentido nos contextos exis- a ação, análise, compreensão, experi-
tenciais. mentação, uso e apropriação, fruição,
Dessa maneira, as habilidades pre- construção de valores e protagonismo
vistas neste currículo visam ao desen- comunitário. Essas dimensões não de-
volvimento de todas essas dimensões vem ser tomadas como eixos temáticos
numa perspectiva sistêmica, mais hu- ou categorias, mas linhas maleáveis
manista que instrumental. Além do que se interpenetram, constituindo a
conhecimento sobre as capacidades especificidade da construção do co-
físicas, as regras, técnicas e táticas, a nhecimento em Educação Física esco-
cultura corporal de movimento deve lar. Não há nenhuma hierarquia entre
também promover a reflexão sobre o elas, tampouco uma sequência a ser
consumo, o individualismo, os este- adotada no trabalho pedagógico: tra-
reótipos, os preconceitos relativos ao ta-se apenas de oferecer um aporte
gênero, às raças, ao desempenho e à para a compreensão da construção
FUNDAMENTAL

própria forma corporal, presentes nas das habilidades previstas.


práticas corporais. No Currículo Paulista optou-se por
Além disso, é preciso de maneira in- agrupar essas dimensões em três ca-
tencional e vinculada à prática peda- tegorias:
gógica dos temas tratados, identificar
as sensações, sentimentos e significados - Aprender sobre: compreende as
advindos da vivência dessa prática re- dimensões:
flexiva. Uma vez que se quer formar um Reflexão sobre a ação, refere-se aos
ENSINO

ser integrado, democrático, solidário e conhecimentos originados na obser-


atento à sustentabilidade, que age no vação e na análise das próprias vivên-
mundo considerando várias perspec- cias corporais e daquelas realizadas
tivas, é necessário assegurar aos estu- por outros. Trata-se de um ato intencio-
dantes conhecimentos e vivências que nal, orientado a formular e empregar
lhes permitam autoria e protagonismo. estratégias de observação e análise
Nessa direção, vale lembrar que para: (a) resolver desafios peculiares à
esse olhar para a formação integral prática realizada; (b) aprender novas
não invalida a prática pedagógica modalidades; e (c) adequar as práti-
que vem sendo historicamente tra- cas aos interesses e às possibilidades
balhada no componente; trata-se de individuais e das pessoas com quem
definir intencionalidades que contem- compartilha a sua realização;
plem a formação integral e promover Análise, está associada aos concei-
arranjos curriculares e metodológicos tos necessários para entender as ca-
que atendam a essa formação. racterísticas e o funcionamento das
Do ponto de vista da organização práticas corporais. Nesta dimensão,
das aprendizagens no componente abordam-se conhecimentos sobre os
sistemas táticos, o efeito de um exercí- - Aprender a ser e conviver – com-
cio numa capacidade física etc.; preende as dimensões:
Compreensão, refere-se ao esclare- Construção de valores, refere-se aos
cimento do processo de inserção das conhecimentos originados em discus-
práticas corporais no contexto socio- sões e vivências no contexto da tema-
cultural, reunindo saberes que possibili- tização das práticas corporais, que
tam compreender o lugar das práticas possibilitam a aprendizagem de valo-
corporais no mundo. Refere-se, ainda, à res e normas voltadas ao exercício da
interpretação das manifestações da cidadania em prol de uma sociedade
cultura corporal de movimento em re- democrática;

FÍSICA
lação às dimensões éticas e estéticas, Protagonismo comunitário, refere-se
à época e ao contexto social que as às atitudes/ações e aos conhecimentos
gerou e/ou modificou. necessários para os estudantes partici-
parem de forma confiante e autoral em
- Aprender a fazer – compreende as decisões e ações orientadas a demo-

EDUCAÇÃO
dimensões: cratizar o acesso das pessoas às práticas
Experimentação, refere-se aos co- corporais, tomando como referência
nhecimentos que não podem ser valores favoráveis à convivência social.
acessados sem que sejam efetivamen- Nessa dimensão, as iniciativas são orien-
te experimentados e à oportunidade tadas à intervenção no contexto, em
de atribuir sentido à experiência;

|
busca da materialização dos direitos so-
Uso e apropriação, amplia a dimen- ciais vinculados a esse universo.
são da experimentação por viabilizar A avaliação deve ser coerente com
ao estudante a realização autônoma os objetivos formativos e ir além dos

LINGUAGENS
de uma prática corporal. Diz respeito aspectos biofisiológicos (BRASIL, 1997),
aos conhecimentos que viabilizam a embora estes aspectos possam ser
prática efetiva das manifestações da considerados. Ela deve ser processual,
cultura corporal de movimento não só acompanhar a aprendizagem e servir
durante as aulas, como também para de referência para professores e estu-
além delas; dantes, tanto para ajustes no percurso
Fruição, implica a apreciação de aprendizagem proposto, quanto DE
estética das experiências sensíveis para a autoavaliação. Deve funda-
geradas pelas vivências corporais mentar-se nos registros advindos da
ÁREA

próprias ou de outras pessoas e de observação do desenvolvimento dos


práticas corporais oriundas das mais estudantes, em seus aspectos cog-
diversas épocas, lugares e grupos. nitivos, físicos e socioemocionais, de
Refere-se à apropriação de um con- maneira relacional e coerente com a
junto de conhecimentos que permita proposta pedagógica. Amparado
ao estudante desfrutar da realização pelos pressupostos discutidos, o com-
de uma determinada prática corpo- ponente curricular de Educação Física
ral e/ou apreciá-la quando realizada deve garantir o desenvolvimento das
por outros. seguintes competências específicas.
Competências Específicas de Educação Física
para o Ensino Fundamental

1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus víncu-


los com a organização da vida coletiva e individual;

2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as


possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se en-
volver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo;

3. Refletir criticamente sobre as relações entre a realização das práticas


corporais e qualidade de vida, inclusive no contexto das atividades la-
borais;

4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, bele-


za e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos dissemi-
FUNDAMENTAL

nados na mídia e discutindo posturas consumistas e preconceituosas;

5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreendendo


seus efeitos e combatendo posicionamentos discriminatórios em rela-
ção às práticas corporais e aos seus participantes;

6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às


diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas partici-
ENSINO

pam;

7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da


identidade cultural de povos e grupos;

8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o


envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade
e a promoção da saúde;

9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão,


propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto
comunitário;

10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos,


danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, va-
lorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
A S E TA PA S D A Na transição do 5º para o 6º ano, a
E D U C A Ç Ã O B Á S I CA proposta é tomar como referência os
objetos de conhecimento já estuda-
Na Educação Infantil e nos contextos dos no quinto ano, e assim, sucessi-
extraescolares, as crianças interagem vamente, assegurar a necessária pro-
e se desenvolvem, prioritariamente, a gressão da aprendizagem.
partir das experiências relaciona- das No Ensino Fundamental – Anos Finais,
ao corpo e ao movimento. Nesse os estudantes se deparam com desa-
processo, elas adquirem, progressiva- fios de maior complexidade, o que
mente, consciência corporal, conhe- demanda maior reflexão sobre como
cimentos sobre si, sobre o outro, sobre as práticas corporais são permanen-

FÍSICA
o universo social e cultural etc., o que temente atravessadas pela cultura.
lhes permite identificar potencialida- Desta forma, “é importante fortalecer
des e limites corporais. ainda mais o protagonismo e a auto-
Nos Anos Iniciais do Ensino Funda- nomia desses adolescentes, oferecen-
mental, é essencial que a experimen- do-lhes condições e ferramentas para

EDUCAÇÃO
tação e a recriação estejam presen- acessar, interagir e intervir criticamente
tes na intencionalidade das práticas com diferentes conhecimentos e fon-
pedagógicas, pois é importante que a tes de informação” (BRASIL, 2017, p.62).
experimentação e o protagonismo As Unidades Temáticas previstas no
infantil não se percam nesta fase da Currículo Paulista, em consonância
escolarização. Afinal, na Educação com a BNCC, são: Brincadeiras e jo-

|
Infantil, os objetivos de aprendizagem gos, Danças, Lutas, Ginásticas, Espor-
e desenvolvimento pretendiam que as tes, Práticas corporais de aventura e
crianças tivessem assegurados os direi- Corpo, Movimento e Saúde. Vale lem-

LINGUAGENS
tos de conviver, brincar, participar, ex- brar que essa é uma forma de organi-
plorar, expressar e conhecer-se. zação possível dentre outras.
Portanto, o Currículo Paulista prevê No 1º e 2º anos do Ensino Fundamen-
que, nos Anos Iniciais do Ensino Funda- tal, a Unidade Temática Brincadeiras e
mental sejam consolidadas, ampliadas Jogos tem como objeto de conheci-
e aprofundadas as práticas da cultura mento As brincadeiras e os jogos da
corporal de movimento, considerando cultura popular presentes no contexto
DE
tanto os interesses e expectativas dos comunitário e regional. Inicia-se iden-
estudantes quanto as aprendizagens tificando as brincadeiras e os jogos
ÁREA

necessárias à continuidade da forma- do contexto familiar, reconhecendo a


ção. Prevê-se que, nessa fase, possa se origem e tradição dessas práticas, as
ampliar “a autonomia intelectual, a transformações e adaptações que
compreensão de normas e os inte- sofreram de acordo com as caracte-
resses pela vida social, o que possibi- rísticas do ambiente físico e social em
lita aos estudantes lidar com sistemas que se deram.
mais amplos, que dizem respeito às re- Nesse contexto, além de propor
lações dos sujeitos entre si, com a na- atividades que proporcionem aos
tureza, com a história, com a cultura, estudantes o conhecimento sobre o
com as tecnologias e com o ambien- corpo e a vivência de variadas ha-
te” (BRASIL, 2017, pág.61). bilidades motoras, é importante que
reconheçam semelhanças e diferen- a partir do contexto dos estudantes,
ças entre as brincadeiras e os jogos poste- riormente incorporando estilos
dos contextos familiares. É necessário de dan- ças urbanas de outros
valorizar a diversidade e, na medida contextos. Para o 8º e 9º anos,
do possível, agregar ao planejamen- propõe-se a dança de salão, com foco
to as brincadeiras e jogos praticados na experimentação e depois na
pelos estudantes. recriação dessas danças.
Já no 3º, 4º e 5º anos amplia-se o con- A Unidade Temática Lutas é con-
texto da unidade temática Brincadeiras templada a partir do 3º ano. O início
e Jogos do Brasil e do Mundo incluindo- do trabalho deve explorar o contexto
-se os de matriz indígena e africana. A comunitário e regional, incluindo as
proposta é que os estudantes experi- matrizes indígena e africana. Nessa
mentem e recriem as brincadeiras e jo- fase, por meio de jogos contextualiza-
gos dessas matrizes. A inserção das ma- dos de lutas, os estudantes poderão
trizes indígena e africana no currículo identificar os conceitos e os elementos
contempla o compromisso de promover comuns das lutas; os tipos de lutas pre-
a discussão, valorização e apropriação sentes na sua região e em outras, além
de culturas que foram historicamente si- das de matriz indígena e africana.
lenciadas nas construções curriculares. Para o 6º e 7º anos, o trabalho é am-
FUNDAMENTAL

No 5º ano, são abordadas as brincadei- pliado para o contexto nacional, reto-


ras e jogos do mundo. mando as Lutas do contexto regional
No 6º e 7º anos, essa Unidade Temá- que os estudantes vivenciaram no 5°
tica inclui o objeto de conhecimento ano, reconhecendo assim as carac-
jogos eletrônicos, em razão de sua ex- terísticas das Lutas brasileiras, desta-
pansão e influência no estilo de vida cando suas principais influências e va-
das pessoas. Entre outros aspectos, são lorizando, nas vivências, o respeito ao
exploradas as sensações provoca- das oponente.
ENSINO

pela prática desses jogos. Para o 8º e 9º anos, abordam-se as


No 1° e 2° anos, a Unidade Temáti- Lutas do mundo, suas características
ca Danças segue a mesma aborda- técnico-táticas, com ênfase no respei-
gem da Unidade Temática Brinca- to ao outro e às técnicas de segurança.
deiras e Jogos, partindo do contexto Na Unidade Temática Ginástica, do
comunitário e regional dos estudan- 1º ao 5º ano, propõe-se a abordagem
tes, priorizando as rodas cantadas, da Ginástica Geral (também conheci-
brincadeiras rítmicas e expressivas. da como Ginástica para Todos (GPT)),
Neste ciclo, valoriza-se a discussão uma ginástica inclusiva, sem caráter
acerca das diferentes manifestações competitivo, que pode ser constituída
culturais nas Danças, enfatizando o por elementos gímnicos de todas as
respeito às diferentes culturas. demais modalidades.
Para o 3º e 4º anos propõem-se as No 1° e 2° anos, prevê-se a experi-
danças do Brasil, incluindo as de matriz mentação de diferentes elementos da
indígena e africana e, para o 5º ano, ginástica e da ginástica geral, de forma
as danças do mundo. individual e em pequenos grupos, asso-
A Unidade Temática Danças, no 6º e ciada ao conhecimento sobre o corpo.
7º anos, trata das danças urbanas, No 3°, 4° e 5° anos é importante pro-
porcionar aos estudantes a vivência
de diferentes tipos de equilíbrio, sal- tentativa (maior ou menor do que a
tos, giros, rotações, incluindo ou não do adversário) ou a proximida- de
materiais, além da elaboração de do objeto arremessado ao alvo
coreografias em grupos, destacando (mais perto ou mais longe do que o
a importância de compartilhar obje- adversário conseguiu deixar), como
tivos, responsabilidades e respeitar as nos seguintes casos: bocha, curling,
diferenças. golfe, tiro com arco, tiro esportivo
A partir do 6º e 7º anos, inicia-se a dis- etc.
cussão sobre a ginástica de condicio- • Técnico-combinatório: reúne mo-
namento físico, que se caracteriza pela dalidades nas quais o resultado da
exercitação corporal orientada para a ação motora é comparado à qua-

FÍSICA
melhoria do rendimento, aquisição e lidade do movimento segundo pa-
manutenção da condição física indivi- drões técnico-combinatórios (ginás-
dual, ou pela modificação da compo- tica artística, ginástica rítmica, nado
sição corporal. sincronizado, patinação artística,
Para o 8º e 9º anos é proposta a gi- saltos ornamentais etc.).

EDUCAÇÃO
nástica de consciência corporal, que • Rede/quadra dividida ou parede
reúne práticas que empregam mo- de rebote: reúne modalidades que
vimentos suaves e lentos, tal como a se caracterizam por arremessar, lan-
correção de posturas ou a conscien- çar ou rebater a bola em direção a
tização de exercícios respiratórios, vol- setores da quadra adversária nos
tadas para a obtenção de uma me- quais o rival seja incapaz de devol-

|
lhor percepção sobre o corpo. Faz-se vê-la da mesma forma ou que leve
uma retomada na ginástica de con- o adversário a cometer um erro
dicionamento físico para análise de dentro do período em que o obje-

LINGUAGENS
semelhanças e diferenças entre essas to do jogo está em movimento. Al-
ginásticas. guns exemplos de esportes de rede
Na unidade temática Esportes, ado- são voleibol, vôlei de praia, tênis de
tou-se o modelo de classificação refe- campo, tênis de mesa, badminton e
renciado na BNCC: peteca. Já os esportes de parede
incluem pelota basca, raquetebol,
• Marca: conjunto de modalidades squash etc.
DE
que se caracterizam por comparar • Campo e taco: categoria que reú-
os resultados registrados em segun- ne as modalidades que se carac-
ÁREA

dos, metros ou quilos (patinação de terizam por rebater a bola lançada


velocidade, todas as provas do pelo adversário o mais longe possí-
atletismo, remo, ciclismo, levanta- vel para tentar percorrer o maior nú-
mento de peso etc.). mero de vezes as bases ou a maior
• Precisão: conjunto de modalidades distância possível entre as bases,
que se caracterizam por arremes- enquanto os defensores não recu-
sar/lançar um objeto na direção de peram o controle da bola, e, assim,
um alvo específico, estático ou em somar pontos (beisebol, críquete,
movimento; compara-se o núme- ro softbol etc).
de tentativas empreendidas, a • Invasão ou territorial: conjunto de
pontuação estabelecida em cada modalidades que se caracterizam
por comparar a capacidade de (Esporte). Respeitando as argumenta-
uma equipe ao introduzir ou levar ções da consulta e o consenso entre
uma bola (ou outro objeto) a uma os colegas, de que a abordagem dos
meta ou setor da quadra/campo esportes, nos Anos Iniciais, deveria ser
defendida pelos adversários (gol, lúdica, propõe-se para o 1º e 2º anos
cesta, touchdown etc), protegen- do Ensino Fundamental o objeto de
do, simultaneamente, o próprio conhecimento “Práticas Lúdicas Es-
alvo, meta ou setor do campo (bas- portivas”, que se caracterizam por
quetebol, frisbee, futebol, futsal, fu- atividades adaptadas que levam os
tebol americano, handebol, hóquei estudantes a terem contato, de forma
sobre grama, polo aquático, rúgbi lúdica, com regras e gestos esportivos.
etc.). No que se refere à prevenção da
• Combate: reúne modalidades ca- esportivização precoce, para o 3º e 4º
racterizadas com disputas nas quais anos do Ensino Fundamental, incluiu-
o oponente deve ser subjugado com -se o objeto de conhecimento jogos
técnicas, táticas e estratégias de de- pré-desportivos, que se configuram
sequilíbrio, contusão, imobilização como adaptações dos esportes de
ou exclusão de um determinado maneira geral, com flexibilidade de
espaço, por meio de combinações objetivos, regras, duração, número de
FUNDAMENTAL

de ações de ataque e defesa (judô, jogadores, entre outras características.


boxe, esgrima, taekwondo etc). A partir do 5º ano, o objeto de conhe-
cimento será denominado esporte.
No que se refere ao esporte de No 6º e 7º anos, as propostas de
combate, vale ressaltar que há pou- atividades devem promover ainda
ca distinção no texto da BNCC entre mais ações de protagonismo e cola-
este e as Lutas. Dessa maneira, apesar boração. Nesse sentido, é importante
das habilidades serem oferecidas em propor vivências esportivas em que os
ENSINO

Unidades Temáticas distintas, é possí- estudantes possam planejar e resolver


vel, de acordo com o planejamento, desafios nas diferentes vertentes do
trabalhar as habilidades de esporte de fenômeno esportivo: profissional, co-
combate na Unidade Temática Lutas, munitário e lazer, bem como o estudo
desde que se estabeleça a compara- sobre espaços disponíveis para a práti-
ção com as outras classificações das ca esportiva e para atividades físicas,
categorias da Unidade Temática Es- propondo alternativas para a sua rea-
porte. Além disso, alguns esportes não lização na comunidade.
pertencem a nenhuma das catego- No 8º e 9º anos, é importante propor
rias oferecidas, tal qual o tchoukball, aos estudantes a vivência de diferen-
esporte que mistura elementos de fu- tes papéis nos esportes praticados - jo-
tebol, Pelota Basca e de Handebol. gador, árbitro e técnico, tendo como
Isso não deve ser um impeditivo para a foco a valorização do trabalho coleti-
escolha das modalidades privilegia- vo e as ações de liderança. Também
das no planejamento. são tratados os elementos técnicos ou
Na consulta pública, surgiram mui- técnico-táticos individuais, os siste-
tos questionamentos referente ao trato mas de jogo, as regras que devem ser
pedagógico desta Unidade Temática seguidas pelos praticantes para asse-
gurar equidade e segurança, a análi- tudantes sem deficiência reconhecer
se das modalidades, utilizando como os desafios cotidianos desse público.
referência os critérios de cooperação, Assim sendo, foram incorporados
interação com o adversário, desem- novos objetos de conhecimento, com
penho e objetivos táticos. vistas a contemplar não só a partici-
As Práticas Corporais de Aventura pação de todos os estudantes, como
são contempladas no 6º e 7º anos, por também a discussão acerca da inclu-
meio das práticas corporais de são no ambiente escolar. São eles: as
aventura urbanas, que exploram a brincadeiras e os jogos inclusivos e os
“paisagem de cimento” para pro- esportes paralímpicos, tematizados a
duzir as condições esperadas (ver- partir das vivências compartilhadas

FÍSICA
tigem e risco controlado) durante a entre estudantes deficientes (se hou-
prática de parkour, skate, patins, bike ver) e não deficientes, promovendo a
etc. Para o 8º e 9º anos as práticas participação ativa de todos nas práti-
corporais de aventura na natureza se cas corporais (PNUD, 2017).
caracterizam por explorar as incerte- Outro objeto de conhecimento in-

EDUCAÇÃO
zas que o ambiente físico cria para o corporado à unidade temática Brinca-
praticante na geração da vertigem e deiras e jogos, em atenção à consulta
do risco controlado, como em cor- pública e aos resultados dos encontros
rida orientada, corrida de aventura, regionais, foram os jogos de tabuleiro
corridas de mountain bike, rapel, ti- que se iniciam a partir do 3º ano, por
rolesa, arvorismo etc. Essas práticas meio da experimentação de diferen-

|
podem ser transformadas no interior tes jogos de tabuleiro e progressiva-
da escola, porém, algumas delas mente, com atenção às táticas previs-
necessitam do contato real do estu- tas para esses jogos, até o 7º ano.

LINGUAGENS
dante com as condições estruturais Mais uma vez em atenção à consul-
exigidas para a experimentação do ta pública, incluiu-se, ainda, a unidade
objeto de conhecimento – aspecto a temática Corpo, Movimento e Saúde,
ser considerado no planejamento. que trata das sensações, alterações e
Em consonância com a formação benefícios que ocorrem quando se vi-
integral, que prevê o desenvolvimen- vencia alguma prática corporal. Embo-
to pleno, a equidade e a igualdade ra as habilidades previstas pela BNCC
DE
para todos os estudantes, novos obje- contemplem, de maneira generaliza-
tos de conhecimento foram agrega- da, estes aspectos, algumas habilida-
ÁREA

dos às Unidades Temáticas. De acordo des foram criadas, a fim de atender a


com o relatório do Programa das Na- essa especificidade.
ções Unidas para o Desenvolvimento Lembramos que esta Unidade Te-
(PNUD), no que diz respeito à inclusão mática é transversal às outras, logo,
nas aulas de Educação Física, cons- não se prevê tratamento pedagógi-
tatou-se que as práticas corporais são co isolado, pois o corpo que brinca,
vetores de desenvolvimento humano, dança, luta etc.… é o mesmo corpo
tanto pela inclusão dos estudantes no qual ocorrem as sensações, alte-
com deficiência nas aulas regulares rações, apropriações e produção de
quanto pela vivência de práticas cor- sentidos e significados nos diferentes
porais adaptadas, permitindo aos es- tipos de prática.
Essa Unidade Temática contempla que as práticas corporais devem con-
objetos de conhecimento como, por siderar o repertório de conhecimentos
exemplo, o conhecimento sobre o dos estudantes sobre as diferentes ma-
corpo para o 1° e 2° ano, prevendo-se nifestações corporais. As possibilidades
o trabalho com o esquema corporal; a de arranjos curriculares nos diferentes
lateralidade; a direção; a noção espa- contextos devem dialogar com o pro-
ço temporal; o equilíbrio e a coorde- jeto político pedagógico da escola.
nação, bem como as estruturas cor- A estrutura dos códigos de refe-
porais envolvidas nas práticas. No 3º e rência das habilidades da BNCC foi
4º anos, os estudantes experimentam e mantida, para que, em caso de ne-
identificam as habilidades motoras cessidade, seja possível observar sua
básicas de locomoção, estabilização correlação com aquelas do Currículo
e manipulação, mobilizadas nas dife- Paulista. A fim de permitir a identifica-
rentes práticas. No 5º ano, iniciam-se ção de cada uma das habilidades do
os estudos sobre as capacidades físi- Currículo Paulista, a numeração que
cas mobilizadas nessas práticas. antes indicava a etapa de ensino,
No 6º e 7º anos, os estudantes re- passou a indicar o ano à qual perten-
conhecem as capacidades físicas ce. Por exemplo, código de referência
predominantes em diferentes práticas da BNCC é (EF35EF01), em que a de-
FUNDAMENTAL

corporais, identificando a importância zena indica o ciclo de ensino do 3º ao


dessas capacidades para a melhoria 5º ano; o código de referência da ha-
da prática, os benefícios advindos do bilidade que consta no Currículo Pau-
seu desenvolvimento, bem como a di- lista é (EF03EF01), sendo que a dezena
ferenciação entre exercício físico e ati- alterada indica que a habilidade se
vidade física. refere ao 3º ano.
No 8º e 9º anos, propõe-se a discus- Respeitando os critérios de progres-
são da relação das práticas corporais são, algumas habilidades foram apre-
ENSINO

com questões referentes à qualidade sentadas em alguns anos e em outros


de vida, o que possibilita ao estudante não, embora tenha se garantido aos
identificar padrões de beleza, associar estudantes o contato com todos os ob-
a alimentação à melhoria da qualida- jetos de conhecimento. O planejamen-
de de vida, identificar os princípios do to, de acordo com o calendário esco-
treinamento físico, analisar criticamen- lar, deve determinar as prioridades e
te a relação entre a prática de ativida- possibilidades de contemplar as habili-
de física e questões como o dopping dades previstas, desde que observados
e os transtornos de imagem. os princípios e a oportunidade de apro-
Apesar da organização de unida- priação dos diversos objetos da cultura
des temáticas ano a ano propostas corporal de movimento. A seguir, apre-
neste currículo, é importante ressaltar sentamos o quadro de habilidades:
ANO
UNIDADES HABILIDADES OBJETOS DE
TEMÁTICAS CURRÍCULO PAULISTA CONHECIMENTO

(EF01EF01A) Identificar brincadeiras e jogos dos contextos


familiar e comunitário, valorizando elementos da cultura
popular presente nestes contextos.
Brincadeiras e
(EF01EF01B) experimentar, fruir e recriar diferentes brinca-
jogos da cultura
Brincadei- deiras e jogos dos contextos familiar e comunitário, respei-

popular presen-
ras e jogos tando as diferenças individuais e de desempenho.
tes no contexto
(EF01EF01C) Criar regras e utilizá-las durante a experimen-
comunitário
tação de brincadeiras e jogos dos contextos familiar e co-

FÍSICA
munitário, compreendendo a importância das regras para
as relações humanas.
Brincadeiras e
(EF01EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens
jogos da cultura
Brincadei- (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e jogos

popular presen-
ras e jogos dos contextos familiar e comunitário, valorizando sua im-
tes no contexto
portância nas culturas de origem.

EDUCAÇÃO
comunitário
Brincadeiras e
(EF01EF03) Identificar os desafios das brincadeiras e jogos
jogos da cultura
Brincadei- dos contextos familiar e comunitário e construir estratégias

popular presen-
ras e jogos para resolvê-los, com base nas características dessas prá-
tes no contexto
ticas.
comunitário

|
Brincadei- (EF01EF13*) experimentar e fruir diferentes brincadeiras e Brincadeiras e

ras e jogos jogos inclusivos respeitando as diferenças individuais. Jogos inclusivos


(EF01EF05) Experimentar e fruir práticas lúdicas esportivas Práticas Lúdicas

Esportes de marca e de precisão, prezando pelo trabalho coletivo e esportivas de

LINGUAGENS
protagonismo. marca e precisão
(EF01EF06) Identificar as normas e regras das práticas
Práticas Lúdicas
lúdicas esportivas de marca e de precisão, e discutir a im-

Esportes esportivas de
portância das mesmas para assegurar a integridade própria
marca e precisão
e as dos demais participantes.
(EF01EF07) Experimentar e fruir elementos básicos da
ginástica e da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros e

Ginásticas Ginástica geral


rotações, com e sem materiais), de forma individual e em DE
pequenos grupos, adotando procedimentos de segurança.
(EF01EF08) Utilizar estratégias para a execução de diferen-
ÁREA

Ginásticas tes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, de Ginástica geral


forma individual e em pequenos grupos.
(EF01EF09) Participar da ginástica geral, identificando as

Ginásticas potencialidades e os limites do corpo, respeitando as dife- Ginástica geral


renças individuais e o desempenho corporal.
(EF01EF10) Explicar, por meio de múltiplas linguagens

Ginásticas (corporal, oral, escrita e audiovisual), as características dos Ginástica geral


elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
(EF01EF11) Experimentar, fruir e recriar diferentes danças
Danças do con-
do contexto comunitário (rodas cantadas, brincadeiras rít-

Danças texto comuni-


micas e expressivas), respeitando as diferenças individuais
tário
e o desempenho corporal.
(EF01EF12) Identificar os elementos constitutivos (ritmo,
Danças do con-
espaço, gestos) de danças do contexto comunitário, va-


Danças texto comuni-
lorizando e respeitando as manifestações de diferentes
tário
culturas.
(EF01EF14*) experimentar diferentes brincadeiras e jogos,
Corpo, Mo-
e práticas lúdicas esportivas que possibilitem o conheci- Conhecimento


vimento e
mento do próprio corpo e das sensações corporais que sobre o corpo
Saúde
ocorrem.
Brincadeiras e
(EF02EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brinca- jogos da cultura
Brincadei-

deiras e jogos do contexto regional, respeitando as diferen- popular presen-


ras e jogos
ças individuais e de desempenho tes no contexto
regional
Brincadeiras e
(EF02EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens
jogos da cultura
Brincadei- (corporal, visual, oral e escrita), brincadeiras e jogos do

popular presen-
ras e jogos contexto regional valorizando sua importância nas culturas
tes no contexto
de origem.
regional
Brincadeiras e
(EF02EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver os jogos da cultura
Brincadei-
desafios de brincadeiras e jogos do contexto regional, com popular presen-
FUNDAMENTAL

ras e jogos
base nas características dessas práticas. tes no contexto
regional
Brincadeiras e
(EF02EF04) Colaborar na proposição e na produção de al-
jogos da cultura
Brincadei- ternativas para a prática, em outros momentos e espaços,

popular presen-
ras e jogos de brincadeiras e jogos do contexto regional, para divulgá-
tes no contexto
-las na escola e na comunidade.
regional
(EF02EF13*) experimentar, fruir e recriar diferentes brin-
Brincadei- Brincadeiras e
ENSINO

cadeiras e jogos inclusivos, valorizando o trabalho em


ras e jogos Jogos inclusivos
equipe e a participação de todos.
(EF02EF05) Experimentar e fruir práticas lúdicas esportivas Práticas lúdicas
de marca e precisão, prezando pelo trabalho coletivo e pelo esportivas de

Esporte
protagonismo, e identificar os elementos comuns dessas marca e de pre-
práticas. cisão
(EF02EF06) Discutir a importância da observação das nor- Práticas lúdicas
mas e regras das práticas lúdicas esportivas de marca e esportivas de

Esporte
de precisão para assegurar a integridade própria e as dos marca e de pre-
demais participantes. cisão
(EF02EF07) Experimentar, fruir e identificar os diferentes
elementos básicos da ginástica e da ginástica geral (equilí-

Ginástica brios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem mate- Ginástica Geral
riais) de forma individual e em pequenos grupos, adotando
procedimentos de segurança.
(EF02EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução

Ginástica de combinações de elementos básicos da ginástica e da Ginástica Geral


ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos.
(EF02EF09) Participar da ginástica geral, identificando suas

Ginástica potencialidades e os limites do próprio corpo, respeitando Ginástica Geral


as diferenças individuais e de desempenho corporal.
(EF02EF10) Descrever, por meio de múltiplas linguagens
(corporal, oral, escrita e audiovisual), as combinações dos


Ginástica Ginástica Geral
elementos básicos da ginástica geral, comparando a pre-
sença desses elementos nas demais práticas corporais.
(EF02EF11) Experimentar, fruir e recriar diferentes danças
2º do contexto regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas Danças do con-
Dança
e expressivas), respeitando as diferenças individuais e de texto regional
desempenho corporal.
(EF02EF12) Identificar e comparar os elementos consti-
tutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças dos contextos Danças do con-

Dança
comunitário e regional, valorizando e respeitando as mani- texto regional
festações de diferentes culturas.
(EF02EF14*) identificar as sensações corporais durante a

FÍSICA
Corpo, Mo-
Conhecimento

vimento e experimentação das danças e das ginásticas relacionando


sobre o corpo
Saúde ao conhecimento sobre o corpo.
(EF03EF01) Experimentar, fruir e recriar brincadeiras e Brincadeiras e
Brincadei- jogos do Brasil, incluindo os de matrizes indígena e africa- jogos do Brasil -

ras e jogos na, valorizando a importância desse patrimônio histórico matriz indígena e

EDUCAÇÃO
cultural. africana
(EF03EF02A) Utilizar estratégias para possibilitar a partici-
pação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos Brincadeiras e
Brincadei- do Brasil, incluindo os de matrizes indígena e africana. jogos do Brasil

ras e jogos (EF03EF02B) Criar estratégias para resolver conflitos matriz indígena e
durante a participação em brincadeiras e jogos do Brasil, africana

|
incluindo os de matrizes indígena e africana.
(EF03EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens Brincadeiras e
Brincadei- (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e jo- jogos do Brasil

ras e jogos gos do Brasil, incluindo os de matrizes indígena e africana, matriz indígena e

LINGUAGENS
explicando suas características. africana
(EF03EF16*) experimentar e descrever, por meio de múlti-
Brincadei- plas linguagens, as brincadeiras e jogos inclusivos, expli- Brincadeiras e

ras e jogos cando a importância desses jogos para a participação de Jogos inclusivos
todos.
Brincadei- (EF03EF17*) experimentar e fruir jogos de tabuleiro, identi- Jogos de Tabu-

ras e jogos ficando características desses jogos. leiro


(EF03EF05) Experimentar e fruir jogos pré-desportivos de Jogos Pré- DE
campo e taco, invasão, identificando seus elementos co- -Desportivos de

Esporte
muns e reconhecendo a importância do trabalho em equipe campo e taco e
ÁREA

para o alcance de um objetivo comum. de invasão


(EF03EF07A) Experimentar, fruir e criar combinações de
diferentes elementos da ginástica e da ginástica geral
(equilíbrios, saltos, giros, rotações, com e sem materiais),
valorizando o trabalho coletivo.

Ginástica Ginástica Geral


(EF03EF07B) Planejar e apresentar coreografias com dife-
rentes elementos da ginástica e da ginástica geral. (equilí-
brios, saltos, giros, rotações, com e sem materiais) e com
diferentes elementos da cultura regional.
(EF03EF09) Experimentar, fruir e recriar danças do Brasil, Danças do Brasil
incluindo as de matrizes indígena e africana, valorizando Danças de ma-

Dança
e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas trizes indígena e
danças em suas culturas de origem. africana
Danças do Brasil
(EF03EF10) Identificar os elementos constitutivos comuns
Danças de ma-


Dança e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em danças do Brasil,
trizes indígena e
incluindo as de matrizes indígena e africana.
africana
(EF03EF12) Identificar situações de conflito e/ou precon- Danças do Brasil
ceitos geradas e/ou presentes no contexto das danças do Danças de ma-

Dança
Brasil de matrizes indígena e africana, e discutir alternati- triz indígena e
vas para superá-las. africana
(EF03EF13) Experimentar e fruir diferentes lutas presentes Lutas do contex-
nos contextos comunitário, incluindo as de matrizes indí- to comunitário

Lutas
gena e africana, respeitando o colega como oponente e as Matriz Indígena
normas de segurança. e africana
Lutas do contex-
(EF03EF15) Identificar as características das lutas dos
to comunitário

Lutas contextos comunitário, incluído as de matrizes indígena e


Matriz Indígena
africana, reconhecendo as diferenças entre lutas e brigas.
e africana
(EF03EF18*) identificar as habilidades motoras básicas
Corpo, Mo-
envolvidas nas brincadeiras e jogos e nos jogos pré des- Habilidades mo-

vimento e
FUNDAMENTAL

portivos. toras
Saúde

Brincadeiras e
(EF04EF01) Experimentar, fruir e identificar as brincadeiras
jogos do Brasil
Brincadei- e jogos do Brasil, incluindo os de matrizes indígena e afri-

incluindo de
ras e jogos cana, valorizando a importância desse patrimônio histórico
matriz indígena e
cultural.
matriz africana
Brincadeiras e
(EF04EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a jogos do Brasil
Brincadei-
ENSINO

participação segura de todos os alunos em brincadeiras e incluindo de


ras e jogos
jogos do Brasil, incluindo os de matrizes indígena e africana. matriz indígena e
matriz africana
(EF04EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens Brincadeiras e
(corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e jo- jogos do Brasil
Brincadei-

gos do Brasil, incluindo os de matrizes indígena e africana, incluindo de


ras e jogos
explicando a importância desse patrimônio histórico cultu- matriz indígena e
ral na preservação das diferentes culturas. matriz africana
(EF04EF16*) colaborar na proposição e produção de alter-
Brincadei- nativas para a prática de brincadeiras e jogos inclusivos, Brincadeiras e

ras e jogos experimentando-as e produzindo textos audiovisuais para Jogos inclusivos


divulgá-las na escola.
(EF04EF17*) experimentar jogos de tabuleiro, e reconhecer
Brincadei- Jogos de Tabu-

a importância das regras para planejar e utilizar diferentes


ras e jogos leiro
estratégias.
(EF04EF05) Experimentar jogos pré-desportivos de rede e Jogos pré-des-
parede, e invasão, criando estratégias individuais e cole- portivos de rede

Esporte
tivas básicas para sua execução, prezando pelo trabalho e parede de
coletivo e pelo protagonismo. invasão
(EF04EF07) Experimentar, fruir e criar, de forma coletiva,
combinações de diferentes elementos na ginástica geral
Ginástica 4º (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem Ginástica geral
materiais), propondo coreografias com diferentes elemen-
tos da cultura local.
EF04EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver os
desafios na execução de elementos básicos de apresenta-

Ginástica Ginástica geral


ções coletivas de ginástica geral reconhecendo as poten-
cialidades e os limites do corpo.
(EF04EF09) Experimentar, fruir e recriar danças do Brasil,

FÍSICA
Danças do Brasil
incluindo as de matrizes indígena e africana, valorizando

Dança - matriz indígena


e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas
e africana
danças em suas culturas de origem.
(EF04EF10) Identificar e comparar os elementos constitu- Danças do Brasil

Dança tivos comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em dan- matriz indígena e

EDUCAÇÃO
ças do Brasil, incluindo as de matrizes indígena e africana. africana
(EF04EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito Danças do Brasil

Dança geradas e/ou presentes no contexto das danças, e discutir matriz indígena e
alternativas para superá-las. africana
Lutas do con-
(EF04EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas
texto regional

Lutas presentes no contexto regional, incluindo as de matrizes


- matriz indígena

|
indígena e africana.
e africana
(EF04EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas Lutas do con-
do contexto regional, incluindo as de matrizes indígena e texto regional

LINGUAGENS
Lutas
africana, respeitando o colega como oponente e as normas - matriz indígena
de segurança. e africana
(EF04EF15) Identificar as características das lutas do con- Lutas do con-
texto regional, incluindo as de matrizes indígena e africana, texto regional

Lutas
reconhecendo as diferenças entre lutas e demais práticas - matriz indígena
corporais. e africana
Corpo, Mo- (EF04EF18*) identificar as diferentes habilidades motoras
Habilidades Mo-
DE

vimento e básicas envolvidas na ginástica, nas danças e nas lutas.


toras Básicas
Saúde
Corpo, Mo- (EF04EF19*) experimentar diferentes formas de aqueci-
ÁREA

Formas de aque-

vimento e mento na prática de danças e ginásticas, reconhecendo a


cimento
Saúde importância do mesmo.
(EF05EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos do
Brincadei- Brincadeiras e

mundo, valorizando a importância desse patrimônio histó-


ras e jogos jogos do mundo
rico cultural.
(EF05EF04) Experimentar e Recriar individual e coletiva-
Brincadei- Brincadeiras e

mente, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos do mun-


ras e jogos jogos do mundo
do.
Brincadei- (EF05EF16*) explorar e aplicar diferentes estratégias na Jogos de Tabu-

ras e jogos prática de jogos de tabuleiro. leiro


EF05EF05A) Experimentar e fruir esportes de campo taco,
rede/parede comparando seus elementos comuns, criando
estratégias individuais e coletivas básicas para sua execu- Esportes de


Esportes ção, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo. campo e taco, de
(EF05EF05B). Identificar as características das práticas rede/parede.
lúdicas esportivas e dos jogos pré-desportivos diferencian-
do-os dos esportes de campo taco, rede / parede.
(EF05EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte,
identificando as características que os constituem na Esportes de
contemporaneidade e suas manifestações (profissional e

Esportes campo e taco, de


comunitária/lazer). rede/parede.

(EF05EF17*) experimentar e fruir diferentes tipos de espor- Esportes Para-


Esportes
tes Paralímpicos, respeitando as diferenças individuais. límpicos
(EF05EF07) Planejar e experimentar coletivamente novas
combinações de diferentes elementos (equilíbrios, saltos,

Ginásticas Ginástica geral


giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) na gi-
nástica geral, com diferentes temas do cotidiano.
(EF05EF08) Criar e utilizar estratégias para resolver os de-
FUNDAMENTAL

safios na execução de elementos básicos de apresentações


Ginásticas Ginástica geral


coletivas de ginástica geral, adotando procedimentos de
segurança.
(EF05EF09) Recriar e fruir danças do mundo, valorizando
Danças do mun-
e respeitando os diferentes sentidos e significados dessas

Danças
do
danças em suas culturas de origem.
(EF05EF10) Comparar e identificar os elementos consti-
Danças do mun-

Danças tutivos comuns e diferentes (ritmo, espaço, gestos) em


do
danças do mundo.
ENSINO

(EF05EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução Danças do mun-


Danças
de elementos constitutivos das danças do mundo. do
(EF05EF12) Propor alternativas para superar situações de
Danças do mun-

Danças injustiça e preconceito geradas e/ou presentes no contexto


do
das danças do mundo.
Lutas do contex-
(EF05EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas
to comunitário e

Lutas presentes no contexto comunitário e regional, incluindo as


regional- indíge-
de matrizes indígena e africana.
na e africana
Lutas do contex-
(EF05EF15) Identificar as semelhanças e diferenças das
to comunitário e

Lutas lutas do contexto comunitário e regional, incluindo as de


regional- indíge-
matrizes indígena e africana.
na e africana
Corpo, Mo-
(EF05EF18*) identificar as capacidades físicas mobilizadas Capacidades

vimento e
na prática das brincadeiras e jogos e da ginástica geral. . Físicas
Saúde
Corpo, Mo- (EF05EF19*) reconhecer a importância do aquecimento
Formas de aque-

vimento e para a prática das brincadeiras e jogos e dos esportes.


cimento
Saúde
(EF06EF01) Experimentar e fruir, na escola e fora dela,
jogos eletrônicos diversos, identificando os sentidos e sig- Jogos eletrôni-


Brincadei-
nificados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e cos
ras e jogos
etários.
(EF06EF24*) praticar um ou mais jogos de tabuleiro, utili-
Brincadei- 6º Jogos de tabu-
zando as habilidades técnico-táticas básicas e respeitando
ras e jogos leiro
as regras.
Esportes: de
(EF06EF03) Experimentar e fruir esportes de marca e inva-

Esportes marca, de inva-


são valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
são
(EF06EF04) Praticar um ou mais esporte de marca e inva- Esportes: de

Esportes são oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táti- marca e de


cas básicas e respeitando regras. invasão

FÍSICA
(EF06EF05) Planejar e utilizar estratégias para solucionar
Esportes: de
os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de mar-

Esportes marca de inva-


ca, e invasão, como nas modalidades esportivas escolhidas
são.
para praticar.
(EF06EF22*) vivenciar um ou mais esportes Paralímpicos,

EDUCAÇÃO
Esportes Para-

Esportes respeitando as diferenças individuais e valorizando a im-


límpicos
portância dessa prática.
(EF06EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos da gi- Ginástica de

Ginásticas nástica de condicionamento físico que solicitem diferentes condicionamen-


capacidades físicas. to físico
(EF06EF09) Construir, coletivamente, procedimentos e nor- Ginástica de

|

Ginásticas mas de convívio que viabilizem a participação de todos na condicionamen-


prática de exercícios físicos. to físico
(EF06EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas,
identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço,

Danças Danças urbanas

LINGUAGENS
gestos).
(EF06EF12) Planejar e utilizar estratégias para aprender

Danças elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças Danças urbanas
urbanas.
(EF06EF14) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas do

Lutas Brasil, valorizando a própria segurança e integridade física, Lutas do Brasil


bem como as dos demais.
(EF06EF15) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas DE

Lutas Lutas do Brasil


do Brasil, respeitando o colega como oponente.
(EF06EF16) Identificar as características (códigos, rituais,
ÁREA

Lutas elementos técnico-táticos, indumentária, materiais, instala- Lutas do Brasil


ções, instituições) das lutas do Brasil.
Práticas (EF06EF18) Experimentar e fruir diferentes práticas corpo- Práticas corpo-

corporais rais de aventura urbanas, valorizando a própria segurança rais de aventura


de aventura e integridade física, bem como as dos demais. urbanas
Práticas (EF06EF19) Identificar os riscos durante a realização de Práticas corpo-

corporais práticas corporais de aventura urbanas e planejar estraté- rais de aventura


de aventura gias para sua superação. urbanas
(EF06EF21) Identificar a origem das práticas corporais de
Práticas Práticas corpo-
aventura e as possibilidades de recriá-las, reconhecendo as

corporais rais de aventura


características (instrumentos, equipamentos de segurança,
de aventura urbanas
indumentária, organização) e seus tipos de práticas.
(EF06EF23*)
identificar as capacidades físicas predominantemente
Corpo, Mo-
mobilizadas na prática dos esportes e da ginástica, relacio- Capacidades


vimento e
nando a melhoria do desempenho ao desenvolvimento das físicas
Saúde
mesmas.

Corpo, Mo- (EF06EF25*) identificar e diferenciar exercício físico de


Exercício físico e


vimento e atividade física.
atividade física
Saúde

Brincadei- (EF07EF02) Identificar as transformações nas caracterís- Jogos Eletrôni-


ras e Jogos ticas dos jogos eletrônicos em função dos avanços das cos
tecnologias
Brincadei- (EF07EF22*) praticar um ou mais jogos de tabuleiro, utili- Jogos de tabu-

ras e Jogos zando diversas habilidades técnico-táticas. leiro


(EF07EF03) Experimentar, fruir e Identificar os diferentes
Esportes: de pre-
elementos que constituem os esportes de precisão e téc-

Esportes cisão e técnico


nico combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o
combinatórios
protagonismo.
(EF07EF04) Praticar um ou mais esportes de precisão e Esportes: de pre-
FUNDAMENTAL

Esportes técnico combinatórios oferecidos pela escola, usando habi- cisão e técnico
lidades técnico-táticas básicas e respeitando regras. combinatórios
(EF07EF05) Planejar e utilizar estratégias para solucionar
Esportes: de pre-
os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de preci-

Esportes cisão e técnico


são e técnico combinatórios como nas modalidades espor-
combinatórios
tivas escolhidas para praticar.
(EF07EF06) Analisar as transformações na organização e Esportes: de pre-

Esportes na prática dos esportes em suas diferentes manifestações cisão e técnico


(profissional e comunitário/lazer). combinatórios
ENSINO

(EF07EF07) Propor e produzir alternativas para experimen- Esportes: de pre-


Esportes tação dos esportes de precisão e técnico combinatórios cisão e técnico


não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade. combinatórios
(EF07EF23*) analisar a disponibilidade de espaços na co-
munidade para a prática de esportes Paralímpicos e propor
Esportes Para-

Esportes alternativas para sua prática.


límpicos

(EF07EF08) Propor e Vivenciar exercícios físicos que solici-Ginástica de


tem diferentes capacidades físicas, identificando seus tipos

Ginástica condicionamen-
(força, velocidade, resistência, flexibilidade, agilidade). to físico
(EF07EF09) Realizar coletivamente trabalhos de divulgação Ginástica de

Ginástica que viabilizem a participação de todos na prática de exercí-condicionamen-


cios físicos. to físico
Ginástica de
(EF07EF10) Propor alternativas para a prática de exercícios

Ginástica condicionamen-
físicos dentro e fora do ambiente escolar.
to físico
(EF07EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas,
identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, Danças urbanas

Danças
gestos).
(EF07EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais
manifestações da dança, valorizando e respeitando os sen-


Danças Danças urbanas
tidos e significados atribuídos a elas por diferentes grupos
sociais.
7º (EF07EF14) Experimentar e recriar diferentes lutas do
Lutas Brasil, valorizando a própria segurança e integridade física, Lutas do Brasil
bem como as dos demais.
(EF07EF17) Problematizar preconceitos e estereótipos
relacionados ao universo das lutas e demais práticas cor-

Lutas Lutas do Brasil


porais, propondo alternativas para superá-los, com base na
solidariedade, na justiça, na equidade e no respeito.
Práticas

FÍSICA
(EF07EF20) Executar práticas corporais de aventura urba- Práticas Corpo-
Corporais

nas, respeitando o patrimônio público e utilizando alternati- rais de aventuras


de Aventu-
vas para a prática segura em diversos espaços. Urbanas
ras
Práticas (EF07EF21) Recriar as práticas corporais de aventura, re-
Práticas Corpo-
Corporais conhecendo as características (instrumentos, equipamen-

rais de aventuras
de Aventu- tos de segurança, indumentária, organização) e seus tipos

EDUCAÇÃO
Urbanas
ras de práticas.
(EF07EF24*) identificar as exigências corporais mobiliza-
Corpo, Mo- Capacidades físi-
das na prática dos diferentes jogos eletrônicos relacionan-

vimento e cas e habilidades


do as capacidades físicas.
Saúde motoras

(EF07EF25*) relacionar e associar a prática de exercícios

|
Corpo, Mo-
físicos à promoção da saúde, reconhecendo a importância

vimento e Exercício físico


da adoção de um estilo de vida saudável.
Saúde

LINGUAGENS
(EF08EF01) Experimentar diferentes papéis (jogador, árbi- Esporte: rede/

Esportes tro e técnico) e fruir os esportes de rede/parede, campo e parede, de cam-


taco, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo. po e taco
(EF08EF03) Formular e utilizar estratégias para solucionar
Esportes: de
os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de cam-

Esportes rede/parede e de
po e taco, rede/parede, como nas modalidades esportivas
campo e taco
escolhidas para praticar.
(EF08EF04) Identificar os elementos técnicos ou técni-
DE
co-táticos individuais, combinações táticas, sistemas de
Esportes: de
jogo e regras das modalidades esportivas praticadas, bem

Esportes rede/parede e de
ÁREA

como diferenciar as modalidades esportivas com base nos


campo e taco
critérios da lógica interna das categorias de esporte: rede/
parede, campo e taco.
(EF08EF21*) identificar e discutir estereótipos e preconcei-
Esportes Para-

Esportes tos relativos aos esportes Paralímpicos e propor alternati-


límpicos
vas para sua superação.
(EF08EF10) Experimentar e fruir um ou mais tipos de Ginástica de
ginástica de conscientização corporal identificando as exi-

Ginástica conscientização
gências corporais da mesma. corporal
(EF08EF11) Identificar as características da ginástica de
Ginástica de
conscientização corporal e discutir como a prática dessa

Ginástica conscientização
manifestação pode contribuir para a melhoria das condi-
corporal
ções de vida, saúde, bem-estar e cuidado consigo mesmo.
(EF08EF12) Experimentar, fruir e recriar danças de salão,


Danças valorizando a diversidade cultural e respeitando a tradição Danças de salão
dessas culturas.
(EF08EF13) Planejar e utilizar estratégias para se apropriar


Danças dos elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das Danças de salão
danças de salão.
(EF08EF14) Identificar os estereótipos e preconceitos re-


Danças lativos às danças de salão, propondo alternativas para sua Danças de salão
superação.
(EF08EF15) Analisar as características (ritmos, gestos, co-
reografias e músicas) das danças de salão, bem como suas

Danças Danças de salão


transformações históricas e os grupos de origem.
(EF08EF16) Experimentar e fruir a execução dos movimen-

Lutas tos pertencentes às lutas do mundo, adotando procedi- Lutas do mundo


mentos de segurança e respeitando o oponente.
(EF08EF17) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas

Lutas experimentadas, reconhecendo as suas características téc- Lutas do mundo


nico-táticas.

(EF08EF19) Experimentar e fruir diferentes práticas corpo- Práticas corpo-


Práticas

rais de aventura na natureza, valorizando a própria segu- rais de aventura


FUNDAMENTAL

corporais
rança e integridade física, bem como as dos demais. na natureza
de aventura

(EF08EF20) Identificar riscos, formular estratégias e ob- Práticas corpo-


Práticas
servar normas de segurança para superar os desafios na

rais de aventura
corporais
realização de práticas corporais de aventura na natureza. na natureza
de aventura
Corpo, Mo- (EF08EF09) Problematizar a prática excessiva de exercícios Exercícios físi-

vimento e físicos e o uso de medicamentos para a ampliação do ren- cos, e medica-


Saúde dimento ou potencialização das transformações corporais. mentos.
ENSINO

(EF08EF22*) identificar e discutir as contribuições da práti-


Corpo, Mo-
ca da ginástica de conscientização à melhoria da qualidade

vimento e Exercício físico.


de vida.
Saúde
.
(EF09EF02) Praticar um ou mais esportes de invasão e Esportes: de

Esportes combate oferecidos pela escola, usando habilidades técni- invasão, de


co-táticas básicas. combate
(EF09EF03) Formular e utilizar estratégias para solucionar
Esportes: de
os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de inva-

Esportes invasão, de
são e de combate como nas modalidades esportivas esco-
combate
lhidas para praticar.
(EF09EF04) Identificar os elementos técnicos ou técnico-
-táticos individuais, combinações táticas, sistemas de jogo
Esportes: de
e regras das modalidades esportivas praticadas, bem como

Esportes invasão, de
diferenciar as modalidades esportivas com base nos crité-
combate
rios da lógica interna das categorias de esporte: invasão e
combate.
(EF09EF05) Identificar as transformações históricas do
Esportes: de
fenômeno esportivo e discutir alguns de seus problemas

Esportes invasão, de
(corrupção, violência etc.) e a forma como as mídias os
combate
apresentam.
(EF09EF06) Verificar locais disponíveis na comunidade
Esportes: de
para a prática de esportes e das demais práticas corporais.


Esportes invasão, de
tematizadas na escola, propondo e produzindo alternativas
combate
para utilizá-los no tempo livre.
EF09EF22*) discutir as transformações históricas dos es-
Esporte Paralím-
Esporte 9º portes Paralímpicos considerando as políticas públicas de
picos
inclusão.
(EF09EF07) Experimentar e fruir um ou mais programas
de exercícios físicos, identificando as exigências de cons- Ginástica de
ciência corporal, condicionamento físico e discutir como a condicionamen-

Ginástica
prática de cada uma dessas manifestações pode contribuir to físico e cons-
para a melhoria das condições de vida, saúde, bem-estar e ciência corporal
cuidado consigo mesmo.

FÍSICA
(EF09EF08) Discutir as transformações históricas dos Ginástica de
padrões de desempenho, saúde e beleza, considerando a condicionamen-

Ginástica
forma como são apresentados nos diferentes meios (cien- to físico e cons-
tífico, midiático etc.). ciência corporal
(EF09EF11) Identificar as diferenças e semelhanças entre a
Ginástica de

EDUCAÇÃO
ginástica de conscientização corporal e as de condiciona-
condicionamen-

Ginástica mento físico, e discutir como a prática de cada uma dessas


to físico e cons-
manifestações pode contribuir para a melhoria das condi-
ciência corporal
ções de vida, saúde, bem-estar e cuidado consigo mesmo.
(EF09EF12) Experimentar, fruir e recriar, danças de salão,

Danças valorizando a diversidade cultural e respeitando a tradição Dança de Salão


dessas culturas.

|
(EF09EF14) Identificar e discutir os estereótipos e precon-

Danças ceitos relativos às danças de propondo alternativas para Dança de Salão


superá-los.

LINGUAGENS
(EF09EF16) Experimentar e fruir a execução dos movimen-
tos pertencentes às lutas do mundo,

Lutas Lutas do Mundo


adotando procedimentos de segurança e respeitando o
oponente.
(EF09EF18) Discutir as transformações históricas, o pro-

Lutas cesso de esportivização e a midiatização de uma ou mais Lutas do Mundo


lutas, valorizando e respeitando suas culturas de origem.
Práticas (EF09EF19) Explorar diferentes práticas corporais de aven- Práticas Corpo- DE

Corporais tura na natureza, respeitando o patrimônio natural e mini- rais de Aventura


de aventura mizando os impactos de degradação ambiental. na natureza.
ÁREA

(EF09EF21) Identificar as características (equipamentos


Práticas Práticas Corpo-
de segurança, instrumentos, indumentária, organização)

Corporais rais de Aventura


das práticas corporais de aventura na natureza, bem como
de aventura na natureza
suas transformações históricas.
Corpo, Mo- (EF09EF23*) discutir as implicações dos hábitos alimen-
Hábitos alimen-

vimento e tares na incidência de obesidade, na saúde e qualidade de


tares
Saúde vida.
Corpo, Mo- Exercício físico
(EF09EF24*) identificar a relação entre exercício físico e

vimento e e composição
composição corporal.
Saúde corporal
Corpo, Mo-
Treinamento
(EF09EF25*) identificar os princípios do treinamento físico.

vimento e
físico
Saúde
LÍNGUA
INGLESA
ÁREA DE LINGUAGENS
LÍNGUA INGLESA çamento de diferentes semioses e lin-
guagens verbais, visuais, corporais e
O Currículo Paulista estabelece, para audiovisuais, em um contínuo proces-

o componente de Língua Inglesa, os so de significação contextualizado e


conhecimentos, as competências e as dialógico, dando visibilidade à Língua
habilidades que se espera que todos os Inglesa como facilitadora e determi-
estudantes desenvolvam ao longo da nante para a ampliação das possibi-
escolaridade básica, juntamente aos lidades de compreensão do mundo e
propósitos que direcionam a educação para a socialização universal.
brasileira para a formação humana in- No Currículo Paulista, são mantidos
tegral e para a construção de uma so- os eixos organizadores para a Língua
ciedade justa, democrática e inclusiva. Inglesa, definidos pela BNCC:

INGLES A
Na perspectiva da Educação In- Oralidade: refere-se ao uso oral da
tegral, é fundamental estimular a au- língua inglesa, com foco na com-
toria e o protagonismo, ao longo da preensão (ou escuta) e na produção
escolaridade básica. Por isso, a apren- oral (ou fala), articuladas pela nego-
dizagem da Língua Inglesa deve estar ciação na construção de sentidos
partilhados pelos interlocutores e/ou

LÍNGUA
vinculada a um trabalho que lhes pos-
sibilite confiar na própria capacida- participantes envolvidos. Assim, as prá-
de de aprender e interagir de forma ticas de linguagem oral presenciais,
cooperativa com os colegas em torno com contato face a face – tais como
de temas de seu interesse. Vale ressal- debates, entrevistas, conversas/diálo-

|
tar que este componente é ofertado, gos, entre outras, constituem gêneros
desde a Educação Infantil, em diver- orais nos quais as características dos
sas redes de ensino. textos, dos falantes envolvidos e seus

LINGUAGENS
Esse Currículo tem como referên- cia “modos particulares de falar a língua”,
a Base Nacional Comum Curricu- lar que, por vezes, marcam suas identida-
(BNCC), além das Competências des, devem ser considerados.
Específicas da Área de Linguagens, Itens lexicais e estruturas linguísticas
definidas para o Estado de São Pau- utilizados, pronúncia, entonação e rit-
lo. Privilegia uma nova visão para o mo empregados, por exemplo, acres-
aprendizado da Língua Inglesa, pois cidos de estratégias de compreensão DE
adota o conceito de língua franca, (compreensão global, específica e
priorizando a função social e política detalhada), de acomodação (re-
ÁREA

da língua inglesa. Segundo a BNCC, solução de conflitos) e de negocia-


esse conceito questiona a visão de ção (solicitação de esclarecimentos e
que o único inglês “correto” – e a ser confirmações, uso de paráfrases e
ensinado – é aquele falado por esta- exemplificação) constituem aspectos
dunidenses ou britânicos, dessa ma- relevantes na configuração e na ex-
neira, conceitos como “correção”, ploração dessas práticas.
“precisão” e “proficiência” linguística Em outros contextos, nos quais as
precisam ser relativizados. práticas de uso oral acontecem sem o
Como nos demais componentes da contato face a face – como assistir a
área, adota-se o enfoque nos multi- filmes e programações via web ou TV
letramentos, que consiste no entrela- ou ouvir músicas e mensagens publici-
tárias, entre outras – a compreensão diferentes modos de leitura (ler para
envolve escuta e observação aten- tas ter uma ideia geral do texto, buscar in-
de outros elementos, relacionados formações específicas, compreender
principalmente ao contexto e aos usos detalhes etc.), bem como diferentes
da linguagem, às temáticas e a suas objetivos de leitura (ler para pesquisar,
estruturas. para revisar a própria escrita, em voz
Além disso, a oralidade também pro- alta para expor ideias e argumentos,
porciona o desenvolvimento de uma para agir no mundo, posicionando-se
série de comportamentos e atitudes – de forma crítica, entre outras).
como arriscar-se e se fazer compreen- Além disso, as práticas leitoras em Lín-
der, dar voz e vez ao outro, entender e gua Inglesa compreendem possibilida-
acolher a perspectiva do outro, su- des variadas de contextos de uso das
perar mal-entendidos e lidar com a in- linguagens para pesquisa e ampliação
segurança, por exemplo. Para o traba- de conhecimentos de temáticas signi-
lho pedagógico, cabe ressaltar que ficativas para os estudantes, com tra-
diferentes recursos midiáticos verbo-vi- balhos de natureza interdisciplinar ou
suais (cinema, internet, televisão, entre fruição estética de gêneros como poe-
outros) constituem insumos autênticos mas, peças de teatro etc. A vivência
e significativos, imprescindíveis para a em leitura, a partir de práticas situadas,
FUNDAMENTAL

instauração de práticas de uso/intera- envolvendo o contato com gêneros


ção oral em sala de aula e de explo- escritos e multimodais variados, de im-
ração de campos em que tais práticas portância para a vida escolar, social e
possam ser trabalhadas. cultural dos estudantes, bem como as
Leitura: aborda práticas de lingua- perspectivas de análise e problemati-
gem decorrentes da interação do lei- zação a partir dessas leituras, corrobo-
tor com o texto escrito, especialmente ram para o desenvolvimento da leitura
sob o foco da construção de signifi- crítica e para a construção de um per-
ENSINO

cados, com base na compreensão e curso criativo e autônomo de aprendi-


interpretação dos gêneros escritos em zagem da língua.
Língua Inglesa, que circulam nos diver- Do ponto de vista metodológico, a
sos campos e esferas da sociedade. apresentação de situações de leitura
As práticas de leitura em inglês promo- organizadas em pré-leitura, leitura e
vem o desenvolvimento de estratégias pós-leitura deve ser vista como poten-
de reconhecimento textual (o uso de cializadora dessas aprendizagens de
pistas verbais e não verbais para for- modo contextualizado e significativo
mulação de hipóteses e inferências) e para os estudantes, na perspectiva de
de investigação sobre as formas pelas um (re)dimensionamento das práticas
quais os contextos de produção fa- e competências leitoras já existentes,
vorecem processos de significação e especialmente em língua materna.
reflexão crítica/problematização dos Escrita: as práticas de produção de
temas tratados. textos propostas consideram dois
O trabalho com gêneros verbais e hí- aspectos do ato de escrever. Por um
bridos, potencializados principalmente lado, enfatizam sua natureza proces-
pelos meios digitais, possibilita viven- sual e colaborativa. Esse processo en-
ciar, de maneira significativa e situada, volve movimentos ora coletivos, ora
individuais, de planejamento-produ- sa, colocando-se questões como, por
ção-revisão, nos quais são tomadas e exemplo: “Essa forma de usar o inglês
avaliadas as decisões sobre as ma- estaria ‘adequada’ na perspectiva de
neiras de comunicar o que se dese- ja, quem? Quem define o que é o ‘cor-
tendo em mente aspectos como o reto’ na língua? Quem estaria incluído
objetivo do texto, o suporte que lhe nesses usos da linguagem? Quem es-
permitirá circulação social e seus pos- taria silenciado?” De modo contrasti-
síveis leitores. Por outro lado, o ato de vo, devem também explorar relações
escrever é também concebido como de semelhança e diferença entre a
prática social e reitera a finalidade da Língua Inglesa, a Língua Portuguesa e
escrita condizente com essa prática, outras línguas que porventura tam-
dando oportunidade aos estudantes bém conheçam.

INGLES A
de agir com protagonismo. Para além de uma comparação tri-
Trata-se, portanto, de uma escrita vial, com vistas à mera curiosidade, o
autoral, que se inicia com textos que transitar por diferentes línguas pode se
utilizam poucos recursos verbais (men- constituir um exercício metalinguístico
sagens, tirinhas, fotolegendas, adivi- frutífero, ao mesmo tempo em que dá
nhas, entre outros) e se desenvolve visibilidade a outras línguas, que não

LÍNGUA
para textos mais elaborados (autobio- apenas o inglês.
grafias, esquetes, notícias, relatos de Dimensão intercultural: nasce da
opinião, chat, fôlder, entre outros), nos compreensão de que as culturas, es-
quais os recursos linguístico-discursivos pecialmente na sociedade contem-

|
variados podem ser trabalhados. Essas porânea, estão em contínuo processo
vivências contribuem para o desen- de interação e (re)construção. Desse
volvimento de uma escrita autêntica, modo, diferentes grupos de pessoas,

LINGUAGENS
criativa e autônoma. com interesses, agendas e repertórios
Conhecimentos linguísticos: conso- linguísticos e culturais diversos, viven-
lidam-se pelas práticas de uso, aná- ciam, em seus contatos e fluxos intera-
lise e reflexão sobre a língua, sempre cionais, processos de constituição de
de modo contextualizado, articulado identidades abertas e plurais. Este é o
e a serviço das práticas de oralidade, cenário do inglês como língua franca,

DE
leitura e escrita. O estudo do léxico e e, nele, aprender inglês implica proble-
da gramática, envolvendo formas e matizar os diferentes papéis da própria
tempos verbais, estruturas frasais e co- língua inglesa no mundo, seus valores,
ÁREA

nectores discursivos, entre outros, tem seu alcance e seus efeitos nas rela-
como foco levar aos estudantes, de ções entre diferentes pessoas e povos,
modo indutivo, a descobrir o funcio- tanto na sociedade contemporânea
namento sistêmico do inglês. quanto em uma perspectiva histórica.
Para além da definição do que é Nesse sentido, o tratamento do inglês
certo e do que é errado, essas des- como língua franca impõe desafios e
cobertas devem propiciar reflexões novas prioridades para o ensino, entre
sobre noções como “adequação”, os quais o adensamento das reflexões
“padrão”, “variação linguística” e “in- sobre as relações entre língua, identi-
teligibilidade”, levando os estudantes dade e cultura, e o desenvolvimento
a pensar sobre os usos da língua ingle- da competência intercultural. É impres-
cindível dizer que esses eixos, embora tratados de forma separa-
da, estão intrinsecamente ligados às práticas sociais de usos da
língua inglesa e devem ser assim trabalhados nas situações de
aprendizagem propostas no contexto escolar.
O Organizador Curricular de Língua Inglesa foi estruturado a
partir das competências específicas deste componente, em
Unidades Temáticas, habilidades e objetos de conhecimento.

Competências Específicas de Língua Inglesa


para o Ensino Fundamental

1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicul-


tural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua
inglesa contribui para a inserção dos sujeitos no mundo globalizado,
inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.

2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens


em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de
acesso ao conhecimento, de ampliação das perspectivas e de possibili-
FUNDAMENTAL

dades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e


para o exercício do protagonismo social.

3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua


materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e
identitários, em uma relação intrínseca entre língua, cultura e identida-
de.
ENSINO

4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em


diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo
país, de modo a reconhecer a diversidade linguística como direito e
valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas
sociedades contemporâneas.

5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação,


para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos
em práticas de letramento na língua inglesa, de forma ética, crítica e
responsável.

6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, di-


fundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da
ampliação de perspectivas no contato com diferentes manifestações
artístico-culturais.
No Currículo Paulista de Língua Inglesa para os Anos Finais do
Ensino Fundamental não foram promovidas alterações ou am-
pliações nas habilidades propostas pela BNCC, pois entende-se
que elas atendem plenamente ao desenvolvimento das Com-
petências Específicas.
No entanto, no processo de elaboração das Propostas peda-
gógicas nas Unidades Escolares, prevê-se a escolha dos gêneros
orais ou escritos a serem trabalhados, assim como metodologias
e abordagens a serem adotadas para o ensino da Língua Ingle-
sa e a definição de projetos, que visem a melhorar as aprendiza-
gens promovendo avanços previstos pela comunidade escolar.

INGLES A
ANO

UNIDADES HABILIDADES OBJETOS DE


EIXO
TEMÁTICAS CURRÍCULO PAULISTA CONHECIMENTO
(EF06LI01) Interagir em situações de inter- Construção de
Interação

Eixo Oralidade câmbio oral, demonstrando iniciativa para laços afetivos e


discursiva

LÍNGUA
utilizar a língua inglesa. convívio social.
(EF06LI02) Coletar informações do grupo, Construção de
Interação

Eixo Oralidade perguntando e respondendo sobre a famí- laços afetivos e


discursiva
lia, os amigos, a escola e a comunidade. convívio social.
Funções e usos

|
(EF06LI03) Solicitar esclarecimentos em
da língua inglesa
Interação língua inglesa sobre o que não entendeu

Eixo Oralidade em sala de aula


discursiva e o significado de palavras ou expressões
(Classroom lan-
desconhecidas.

LINGUAGENS
guage).
Estratégias de
(EF06LI04) Reconhecer, com o apoio de
compreensão de
palavras cognatas e pistas do contexto
Compreen- textos orais: pa-

Eixo Oralidade discursivo, o assunto e as informações


são oral lavras cognatas e
principais em textos orais sobre temas
pistas do contex-
familiares.
to discursivo.
(EF06LI05) Aplicar os conhecimentos da
DE
Produção de
língua inglesa para falar de si e de outras
Produção textos orais,

Eixo Oralidade pessoas, explicitando informações pes-


oral com a mediação
soais e características relacionadas a gos-
ÁREA

do professor.
tos, preferências e rotinas.
Produção de
(EF06LI06) Planejar apresentação sobre a
Produção textos orais,

Eixo Oralidade família, a comunidade e a escola, comparti-


oral com a mediação
lhando-a oralmente com o grupo.
do professor.
(EF06LI07) Formular hipóteses sobre a
Hipóteses sobre
Estratégias finalidade de um texto em língua inglesa,
a finalidade de

Eixo Leitura
de leitura com base em sua estrutura, organização
um texto.
textual e pistas gráficas.
Compreensão
(EF06LI08) Identificar o assunto de um tex- geral e específi-
Estratégias


Eixo Leitura to, reconhecendo sua organização textual e ca: leitura rápida
de leitura
palavras cognatas. (skimming,
scanning)
Compreensão
geral e específi-
Estratégias (EF06LI09) Localizar informações específi-

Eixo Leitura ca: leitura rápida


de leitura cas em texto.
(skimming,
scanning)
Práticas de
Construção de
leitura e (EF06LI10) Conhecer a organização de um
repertório lexical

construção Eixo Leitura dicionário bilíngue (impresso e/ou on-line)


e autonomia
de repertó- para construir repertório lexical.
leitora.
rio lexical
Práticas de
Construção de
leitura e (EF06LI11) Explorar ambientes virtuais e/
FUNDAMENTAL

repertório lexical

construção Eixo Leitura ou aplicativos para construir repertório


e autonomia
de repertó- lexical na língua inglesa.
leitora.
rio lexical
Atitudes e Partilha de
(EF06LI12) Interessar-se pelo texto lido,
disposições leitura, com

Eixo Leitura compartilhando suas ideias sobre o que o


favoráveis mediação do
texto informa/comunica.
do leitor professor.
Estratégias (EF06LI13) Listar ideias para a produção Planejamento do

de escrita: Eixo Escrita de textos, levando em conta o tema e o texto: brainstor-


ENSINO

pré-escrita assunto. ming.


Estratégias (EF06LI14) Organizar ideias, selecionando- Planejamento do

de escrita: Eixo Escrita -as em função da estrutura e do objetivo do texto: organiza-


pré-escrita texto. ção de ideias.
(EF06LI15) Produzir textos escritos em
Produção de
língua inglesa (histórias em quadrinhos,
textos escritos,
cartazes, chats, blogues, agendas, fotole-
Práticas de em formatos

Eixo Escrita gendas, entre outros), sobre si mesmo, sua


escrita diversos, com
família, seus amigos, gostos, preferências
a mediação do
e rotinas, sua comunidade e seu contexto
professor.
escolar.
Eixo Conhe- (EF06LI16) Construir repertório relativo às Construção de
Estudo do

cimentos Lin- expressões usadas para o convívio social e repertório lexi-


léxico
guísticos o uso da língua inglesa em sala de aula. cal.
(EF06LI17) Construir repertório lexical
Eixo Conhe- Construção de
Estudo do relativo a temas familiares (escola, família,

cimentos Lin- repertório lexi-


léxico rotina diária, atividades de lazer, esportes,
guísticos cal.
entre outros).
(EF06LI18) Reconhecer semelhanças e
Eixo Conhe-
Estudo do diferenças na pronúncia de palavras da lín-


cimentos Lin- Pronúncia.
léxico gua inglesa e da língua materna e/ou outras
guísticos
línguas conhecidas.
Presente sim-
Eixo Conhe- (EF06LI19) Utilizar o presente do indicativo ples e contínuo
cimentos Lin- para identificar pessoas (verbo to be) e (formas afirma-

Gramática
guísticos descrever rotinas diárias. tiva, negativa e
interrogativa).
Presente sim-
Eixo Conhe- ples e contínuo
(EF06LI20) Utilizar o presente contínuo

INGLES A
(formas afirma-

Gramática cimentos Lin-


para descrever ações em progresso.
guísticos tiva, negativa e
interrogativa).
Eixo Conhe- (EF06LI21) Reconhecer o uso do imperati-

Gramática cimentos Lin- vo em enunciados de atividades, comandos Imperativo.


guísticos e instruções.

LÍNGUA
Eixo Conhe-
(EF06LI22) Descrever relações por meio do Caso genitivo

Gramática cimentos Lin-


uso de apóstrofo (’) + s. (‘s).
guísticos
Eixo Conhe-
(EF06LI23) Empregar, de forma inteligível, Adjetivos pos-

Gramática cimentos Lin-

|
os adjetivos possessivos. sessivos.
guísticos
Países que têm
A língua Eixo Dimen- (EF06LI24) Investigar o alcance da língua a língua inglesa

LINGUAGENS

inglesa no são Intercul- inglesa no mundo: como língua materna e/ como língua
mundo tural ou oficial (primeira ou segunda língua). materna e/ou
oficial.
A língua
inglesa no (EF06LI25) Identificar a presença da língua
cotidiano Eixo Dimen- inglesa na sociedade brasileira/comunidade Presença da

da socieda- são Intercul- (palavras, expressões, suportes e esferas língua inglesa no


de brasilei- tural de circulação e consumo) e seu significa- cotidiano.
ra/comuni- do. DE
dade
ÁREA

A língua
inglesa no
(EF06LI26) Avaliar, problematizando ele-
cotidiano Eixo Dimen- Presença da
mentos/produtos culturais de países de

da socieda- são Intercul- língua inglesa no


língua inglesa absorvidos pela sociedade
de brasilei- tural cotidiano.
brasileira/comunidade.
ra/comuni-
dade
(EF07LI01) Interagir em situações de inter- Funções e usos
câmbio oral para realizar as atividades em da língua ingle-
Interação

Eixo Oralidade sala de aula, de forma respeitosa e colabo- sa: convivência e


discursiva
rativa, trocando ideias e engajando-se em colaboração em
brincadeiras e jogos. sala de aula.
Interação (EF07LI02) Entrevistar os colegas para co- Práticas investi-


Eixo Oralidade
discursiva nhecer suas histórias de vida. gativas
Estratégias de
compreensão
Compreen- (EF07LI03) Mobilizar conhecimentos pré-

Eixo Oralidade de textos orais:
são oral vios para compreender texto oral.
conhecimentos
prévios
(EF07LI04) Identificar o contexto, a fina- Compreensão de
Compreen- lidade, o assunto e os interlocutores em textos orais de

Eixo Oralidade
são oral textos orais presentes no cinema, na inter- cunho descritivo
net, na televisão, entre outros. ou narrativo
(EF07LI05) Compor, em língua inglesa, Produção de
Produção narrativas orais sobre fatos, acontecimen- textos orais,

Eixo Oralidade
oral tos e personalidades marcantes do passa- com mediação
do. do professor.
(EF07LI06) Antecipar o sentido global de Compreensão
textos em língua inglesa por inferências, geral e específi-
Estratégias
FUNDAMENTAL

Eixo Leitura com base em leitura rápida, observando ca: leitura rápida
de leitura
títulos, primeiras e últimas frases de pará- (skimming,
grafos e palavras-chave repetidas. scanning).
Compreensão
(EF07LI07) Identificar a(s) informa- geral e específi-
Estratégias

Eixo Leitura ção(ões)-chave de partes de um texto em ca: leitura rápida


de leitura
língua inglesa (parágrafos). (skimming,
scanning).
(EF07LI08) Relacionar as partes de um Construção do
Estratégias
ENSINO

Eixo Leitura texto (parágrafos) para construir seu senti- sentido global
de leitura
do global. do texto.
Práticas de (EF07LI09) Selecionar, em um texto, a
Objetivos de

leitura e Eixo Leitura informação desejada como objetivo de


leitura.
pesquisa leitura.
(EF07LI10) Escolher, em ambientes vir-
Práticas de Leitura de textos
tuais, textos em língua inglesa, de fontes

leitura e Eixo Leitura digitais para es-


confiáveis, para estudos/pesquisas esco-
pesquisa tudo.
lares.
Atitudes e
(EF07LI11) Participar de troca de opiniões
disposições Partilha de lei-

Eixo Leitura e informações sobre textos, lidos na sala


favoráveis tura
de aula ou em outros ambientes.
do leitor
Pré-escrita:
Estratégias
(EF07LI12) Planejar a escrita de textos em planejamento de
de escrita:
função do contexto (público, finalidade,

Eixo Escrita produção escri-


pré-escrita
layout e suporte). ta, com media-
e escrita
ção do professor
Escrita: orga-
(EF07LI13) Organizar texto em unidades de
Estratégias nização em
sentido, dividindo-o em parágrafos ou tópi-
de escrita: 7º parágrafos ou
Eixo Escrita cos e subtópicos, explorando as possibili-
pré-escrita tópicos, com
dades de organização gráfica, de suporte e
e escrita mediação do
de formato do texto.
professor.
Produção de
(EF07LI14) Produzir textos diversos sobre
textos escritos,
fatos, acontecimentos e personalidades do
Práticas de em formatos

Eixo Escrita passado (linha do tempo/ timelines, bio-


escrita diversos, com
grafias, verbetes de enciclopédias, blogues,

INGLES A
mediação do
entre outros).
professor.
(EF07LI15) Construir repertório lexical re-
Eixo Conhe- lativo a verbos regulares e irregulares (for-
Estudo do Construção de

cimentos Lin- mas no passado), preposições de tempo


léxico repertório lexical
guísticos (in, on, at) e conectores (and, but, because,
then, so, before, after, entre outros).

LÍNGUA
Eixo Conhe-
Estudo do (EF07LI16) Reconhecer a pronúncia de ver-

cimentos Lin- Pronúncia


léxico bos regulares no passado (-ed).
guísticos
Eixo Conhe- (EF07LI17) Explorar o caráter polissêmico

|
Estudo do

cimentos Lin- de palavras de acordo com o contexto de Polissemia


léxico
guísticos uso.
Passado simples
(EF07LI18) Utilizar o passado simples e

LINGUAGENS
Eixo Conhe- e contínuo (for-
o passado contínuo para produzir textos
mas afirmativa,

Gramática cimentos Lin-


orais e escritos, mostrando relações de
guísticos negativa e inter-
sequência e causalidade.
rogativa)
Eixo Conhe- Pronomes do
(EF07LI19) Discriminar sujeito de objeto

Gramática cimentos Lin- caso reto e do


utilizando pronomes a eles relacionados.
guísticos caso oblíquo.
Eixo Conhe- (EF07LI20) Empregar, de forma inteligível, Verbo modal can
DE

Gramática cimentos Lin- o verbo modal can para descrever habilida- (presente e pas-
guísticos des (no presente e no passado). sado)
ÁREA

A língua inglesa
A língua Eixo Dimen- (EF07LI21) Analisar o alcance da língua
como língua glo-

inglesa no são Intercul- inglesa e os seus contextos de uso no


bal na sociedade
mundo tural mundo globalizado.
contemporânea.
(EF07LI22) Explorar modos de falar em
Comunica- Eixo Dimen-
língua inglesa, refutando preconceitos e Variação linguís-

ção inter- são Intercul-


reconhecendo a variação linguística como tica.
cultural tural
fenômeno natural das línguas.
Comunica- Eixo Dimen- (EF07LI23) Reconhecer a variação linguís-
Variação linguís-

ção inter- são Intercul- tica como manifestação de formas de pen-


tica
cultural tural sar e expressar o mundo.
Negociação de
(EF08LI01) Fazer uso da língua inglesa sentidos (mal-
Interação para resolver mal-entendidos, emitir opi- -entendidos no


Eixo Oralidade
discursiva niões e esclarecer informações por meio de uso da língua
paráfrases ou justificativas. inglesa e conflito
de opiniões)
(EF08LI02) Explorar o uso de recursos lin- Usos de recur-
guísticos (frases incompletas, hesitações, sos linguísticos
Interação 8º
Eixo Oralidade entre outros) e paralinguísticos (gestos, e paralinguísti-
discursiva
expressões faciais, entre outros) em situa- cos no intercâm-
ções de interação oral. bio oral
Compreensão
(EF08LI03) Construir o sentido global de de textos orais,
Compreen-

Eixo Oralidade textos orais, relacionando suas partes, o multimodais, de


são oral
assunto principal e informações relevantes. cunho informati-
vo/jornalístico
(EF08LI04) Utilizar recursos e repertório
Produção de
Produção linguísticos apropriados para informar/co-

Eixo Oralidade textos orais com


oral municar/falar do futuro: planos, previsões,
autonomia
possibilidades e probabilidades.
FUNDAMENTAL

Construção de
sentidos por
(EF08LI05) Inferir informações e relações
Estratégias meio de infe-

Eixo Leitura que não aparecem de modo explícito no


de leitura rências e reco-
texto para construção de sentidos.
nhecimento de
implícitos
(EF08LI06) Apreciar textos narrativos em
Práticas de língua inglesa (contos, romances, entre Leitura de textos
outros, em versão original ou simplificada),

leitura e Eixo Leitura de cunho artísti-


ENSINO

fruição como forma de valorizar o patrimônio cul- co/literário


tural produzido em língua inglesa.
(EF08LI07) Explorar ambientes virtuais e/
Práticas de Leitura de textos
ou aplicativos para acessar e usufruir do

leitura e Eixo Leitura de cunho artísti-


patrimônio artístico literário em língua in-
fruição co/literário
glesa.
(EF08LI08) Analisar, criticamente, o con-
Avaliação
teúdo de textos, comparando diferentes Reflexão pós-lei-

dos textos Eixo Leitura


perspectivas apresentadas sobre um mes- tura
lidos
mo assunto.
(EF08LI09) Avaliar a própria produção es-
Estratégias crita e a de colegas, com base no contexto Revisão de
de escrita: de comunicação (finalidade e adequação textos com a

Eixo Escrita
escrita e ao público, conteúdo a ser comunicado, mediação do
pós-escrita organização textual, legibilidade, estrutura professor
de frases).
Estratégias (EF08LI10) Reconstruir o texto, com Revisão de
de escrita: cortes, acréscimos, reformulações e cor- textos com a

Eixo Escrita
escrita e reções, para aprimoramento, edição e pu- mediação do
pós-escrita blicação final. professor
(EF08LI11) Produzir textos (comentários
em fóruns, relatos pessoais, mensagens
instantâneas, tweets, reportagens, histórias Produção de
Estratégias
de ficção, blogues, entre outros), com o textos escritos
de escrita: 8º
Eixo Escrita uso de estratégias de escrita (planejamen- com mediação
escrita e
to, produção de rascunho, revisão e edição do professor/
pós-escrita
final), apontando sonhos e projetos para o colegas
futuro (pessoal, da família, da comunidade
ou do planeta).
Eixo Conhe- (EF08LI12) Construir repertório lexical rela-
Estudo do Construção de

cimentos Lin- tivo a planos, previsões e expectativas para


léxico repertório lexical
guísticos o futuro.

INGLES A
Eixo Conhe- (EF08LI13) Reconhecer sufixos e prefixos Formação de pa-
Estudo do
lavras: prefixos e

cimentos Lin- comuns utilizados na formação de palavras


léxico
guísticos em língua inglesa. sufixos
Eixo Conhe- (EF08LI14) Utilizar formas verbais do futu-
Verbos para in-

Gramática cimentos Lin- ro para descrever planos e expectativas e


dicar o futuro
guísticos fazer previsões.

LÍNGUA
(EF08LI15) Utilizar, de modo inteligível,
Eixo Conhe-
as formas comparativas e superlativas de Comparativos e

Gramática cimentos Lin-


adjetivos para comparar qualidades e quan- superlativos
guísticos
tidades.

|
Eixo Conhe-
(EF08LI16) Utilizar, de modo inteligível,
Quantificadores

Gramática cimentos Lin-


corretamente, some, any, many, much.
guísticos
(EF08LI17) Empregar, de modo inteligível,

LINGUAGENS
Eixo Conhe-
os pronomes relativos (who, which, that, Pronomes rela-

Gramática cimentos Lin-


whose) para construir períodos compostos tivos
guísticos
por subordinação.
(EF08LI18) Construir repertório cultural
por meio do contato com manifestações
Manifesta- Eixo Dimen- artístico-culturais vinculadas à língua in- Construção de

ções cultu- são Intercul- glesa (artes plásticas e visuais, literatura, repertório artísti-

DE
rais tural música, cinema, dança, festividades, entre co-cultural
outros), valorizando a diversidade entre
culturas.
ÁREA

Comunica- Eixo Dimen- (EF08LI19) Investigar de que forma expres- Impacto de as-

ção inter- são Intercul- sões, gestos e comportamentos são inter- pectos culturais
cultural tural pretados em função de aspectos culturais. na comunicação
(EF08LI20) Examinar fatores que podem
Comunica- Eixo Dimen- Impacto de as-
impedir o entendimento entre pessoas de

ção inter- são Intercul- pectos culturais


culturas diferentes que falam a língua in-
cultural tural na comunicação
glesa.
(EF09LI01) Fazer uso da língua inglesa
para expor pontos de vista, argumentos e Funções e usos
Interação

Eixo Oralidade contra-argumentos, considerando o con- da língua ingle-


discursiva
texto e os recursos linguísticos voltados sa: persuasão
para a eficácia da comunicação.
Compreensão
de textos orais,
Compreen- (EF09LI02) Compilar as ideias-chave de


Eixo Oralidade multimodais, de
são oral textos por meio de tomada de notas.
cunho argumen-
tativo
Compreensão
(EF09LI03) Analisar posicionamentos de- de textos orais,
Compreen-

Eixo Oralidade fendidos e refutados em textos orais sobre multimodais, de
são oral
temas de interesse social e coletivo. cunho argumen-
tativo
(EF09LI04) Expor resultados de pesquisa
ou estudo com o apoio de recursos, tais
Produção variar
Produção como notas, gráficos, tabelas, entre outros,

Eixo Oralidade de textos orais


oral adequando as estratégias de construção do
com autonomia
texto oral aos objetivos de comunicação e
ao contexto.
(EF09LI05) Identificar recursos de persua-
são (escolha e jogo de palavras, uso de
Estratégias Recursos de
FUNDAMENTAL

Eixo Leitura cores e imagens, tamanho de letras), utili-


de leitura persuasão
zados nos textos publicitários e de propa-
ganda, como elementos de convencimento.
(EF09LI06) Distinguir fatos de opiniões em
Estratégias Recursos de

Eixo Leitura textos argumentativos da esfera jornalísti-


de leitura argumentação
ca.
(EF09LI07) Identificar argumentos prin-
Estratégias Recursos de

Eixo Leitura cipais e as evidências/exemplos que os


de leitura argumentação
sustentam.
ENSINO

Práticas de (EF09LI08) Explorar ambientes virtuais


Informações
leitura e de informação e socialização, analisando

Eixo Leitura em ambientes


novas tec- a qualidade e a validade das informações
virtuais
nologias veiculadas.
(EF09LI09) Compartilhar, com os colegas,
Avaliação
a leitura dos textos escritos pelo grupo, Reflexão pós-lei-

dos textos Eixo Leitura


valorizando os diferentes pontos de vista tura
lidos
defendidos, com ética e respeito.
(EF09LI10) Propor potenciais argumentos
para expor e defender ponto de vista em
Escrita: constru-
Estratégias texto escrito, refletindo sobre o tema pro-

Eixo Escrita ção da argumen-


de escrita posto e pesquisando dados, evidências e
tação
exemplos para sustentar os argumentos,
organizando-os em sequência lógica.
(EF09LI11) Utilizar recursos verbais e não
verbais para construção da persuasão em Escrita: constru-
Estratégias

Eixo Escrita textos da esfera publicitária, de forma ade- ção da persua-


de escrita
quada ao contexto de circulação (produção são
e compreensão).
(EF09LI12) Produzir textos (infográficos,
Produção de
fóruns de discussão on-line, fotorrepor-
textos escritos,
Práticas de tagens, campanhas publicitárias, memes,

Eixo Escrita com mediação


escrita entre outros) sobre temas de interesse
do professor/
coletivo local ou global, que revelem posi-
colegas
cionamento crítico.
(EF09LI13) Reconhecer, nos novos gêne-
ros digitais (blogues, mensagens instantâ-
Usos de lingua-

INGLES A
Eixo Conhe- neas, tweets, entre outros), novas formas
Estudo do gem em meio

cimentos Lin- de escrita (abreviação de palavras, palavras


léxico digital: “interne-
guísticos com combinação de letras e números, pic-
tês”
togramas, símbolos gráficos, entre outros)
na constituição das mensagens.
(EF09LI14) Utilizar conectores indicadores

LÍNGUA
Eixo Conhe- de adição, condição, oposição, contraste,
Estudo do Conectores

cimentos Lin- conclusão e síntese como auxiliares na


léxico (linking words)
guísticos construção da argumentação e intenciona-
lidade discursiva.
Eixo Conhe- (EF09LI15) Empregar, de modo inteligível, Orações condi-

|

Gramática cimentos Lin- as formas verbais em orações condicionais cionais (tipos 1


guísticos dos tipos 1 e 2 (If-clauses). e 2)
Verbos mo
(EF09LI16) Empregar, de modo inteligível,

LINGUAGENS
Eixo Conhe- mightdais:
os verbos should, must, HAVE to, may e

Gramática cimentos Lin- should, must,


might para indicar recomendação, necessi-
guísticos HAVE to, may e
dade ou obrigação e probabilidade.
might
(EF09LI17) Debater sobre a expansão da Expansão da
A língua Eixo Dimen-
língua inglesa pelo mundo, em função do língua inglesa:

inglesa no são Intercul-


processo de colonização nas Américas, contexto histó-
mundo tural
África, Ásia e Oceania. rico

(EF09LI18) Analisar a importância da lín-


A língua inglesa DE
e seu papel no
A língua Eixo Dimen- gua inglesa para o desenvolvimento das
intercâmbio
ÁREA

inglesa no são Intercul- ciências (produção, divulgação e discussão


científico, eco-
mundo tural de novos conhecimentos), da economia e
nômico e polí-
da política no cenário mundial.
tico
(EF09LI19) Discutir a comunicação inter-
Construção de
Comunica- Eixo Dimen- cultural por meio da língua inglesa como
identidades no

ção inter- são Intercul- mecanismo de valorização pessoal e de


mundo globali-
cultural tural construção de identidades no mundo glo-
zado
balizado.
ÁREA DE
MATEMÁTICA
ÁREA DE ticos no cotidiano ou nas demais áreas

MATEMÁTICA de conhecimento.
As especulações teóricas contem-
Cada vez mais, os conhecimentos plam os conceitos matemáticos expres-
matemáticos tornam-se imprescindí- sos por meio de proposições que subsi-
veis para as diversas ações humanas, diam toda a estrutura da Matemática
das mais simples às mais complexas, o considerando sua especificidade. As
que faz com que a Matemática assu- aplicações práticas remetem à ideia de
ma um papel fundamental para o ple- aplicação imediata da Matemática,
no acesso dos sujeitos à cidadania. que pode ter início em uma situação
Como parte do conhecimento hu- que se deseja entender no cotidiano, ou
mano, a Matemática assume, em todas associada a outra área de conhecimen-
as etapas da Educação Básica, papel to, sendo possível envolver praticamente
relevante na formação dos estudantes. todas elas. Essa perspectiva potencializa
Mas, para além de sua utilidade e de a contribuição dessa área para que os
poder ser compreendida como uma estudantes desenvolvam um senso críti-
linguagem, ela deve ser vista como co capaz de reconhecer, fazer leituras,
ciência, com características próprias analisar e opinar sobre os fatos e fenô-

MATEMÁTICA
de pensar e de investigar a realidade, menos com os quais se deparam na so-
concorrendo para o desenvolvimento ciedade em que estão inseridos.
de capacidades fundamentais para a Nesse sentido, o Currículo Paulista
análise, compreensão e intervenção apresenta habilidades que permitem a
em diferentes contextos. articulação horizontal e vertical dentro
O Currículo Paulista define as com- da própria área de Matemática e com
petências e habilidades cognitivas e as demais áreas do conhecimento, com

DE
socioemocionais que devem ser as- vistas ao desenvolvimento de compe-
seguradas ao longo da escolaridade tências específicas. Dessa maneira, ga-

ÁREA
básica, concorrendo para a forma- rante-se a progressão da aprendizagem
ção integral dos estudantes, com vis- entre as unidades temáticas desenvolvi-
tas à construção de uma sociedade das no mesmo ano e entre as etapas do
justa, democrática e inclusiva. Ensino Fundamental – Anos Iniciais e os
Assim como na Base Nacional Co- Anos Finais, bem como a continuidade
mum Curricular (BNCC), o Currículo das experiências dos estudantes, consi-
Paulista tem como pressuposto pe- derando suas especificidades.
dagógico a ideia de que todos po- Tais competências específicas arti-
dem aprender Matemática, o que culam-se às dez competências gerais
demanda investir no desenvolvimen- da BNCC para assegurar aos estudan-

to da autoestima e autoconfiança tes, ao longo da Educação Básica,


dos estudantes. as aprendizagens essenciais definidas
No Currículo Paulista, os conheci- neste currículo.
mentos matemáticos privilegiam tan- O Currículo Paulista, em acordo com
to as especulações teóricas que inte- o proposto pela BNCC, incorpo- ra
gram o universo de objetos específicos essas competências como parte do
da Matemática, quanto as aplicações desenvolvimento do conhecimento
práticas dos conhecimentos matemá- matemático dos seus estudantes.
Competências Específicas de Matemática
para o Ensino Fundamental

1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades


e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é
uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecno-
lógicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no
mundo do trabalho.

2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de


produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáti-
cos para compreender e atuar no mundo.

3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes


campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Pro-
babilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto
à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
FUNDAMENTAL

4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presen-


tes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e
comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eti-
camente, produzindo argumentos convincentes.

5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais dis-


poníveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras
áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
ENSINO

6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações


imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário,
expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e
linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua ma-
terna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e da-
dos).

7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgên-


cia social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidá-
rios, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais,
sem preconceito de qualquer natureza.

8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no


planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questiona-
mentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspec-
tos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitan-
do o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

222
MATEMÁTICA
ÁREA DE MATEMÁTICA
MATEMÁTICA mática, além de interpretar ou avaliar
um resultado matemático em relação
Na perspectiva assumida pelo Currí- ao problema original.
culo Paulista, o ensino deve considerar Outro aspecto é a representação de
a necessidade de vincular a escola e objetos matemáticos, por meio de
a vida, envolvendo todos os compo- tabelas, gráficos, diagramas, fluxogra-
nentes curriculares. Por isso, um dos mas, figuras, equações, materiais con-
compromissos do Ensino Fundamental cretos, na proposição ou resolução de
no componente Matemática, é o de- problemas. Envolve o raciocínio e a ar-
senvolvimento do Letramento Mate- gumentação, favorecendo que os es-
mático dos estudantes. tudantes desenvolvam o pensamento
Letramento Matemático aqui consi- lógico e a capacidade de justificar e
derado como proposto na BNCC, fazer inferência sobre uma informação
ou solução de problemas.

MATEMÁTICA
[...] definido como as com- O Letramento Matemático supõe,
petências e habilidades de ainda, que os estudantes possam de-
raciocinar, representar, comu- senvolver estratégias para formular
nicar e argumentar matema- problemas e não apenas para a reso-
ticamente, de modo a favo- lução de problemas.
recer o estabelecimento de Raciocinar matematicamente opor-

|
conjecturas, a formulação e a tuniza desenvolver algumas formas de
resolução de problemas em pensar muito próprias da Matemática,
uma variedade de contextos, dentre as quais destacam-se o pensar

MATEMÁTICA
utilizando conceitos, proce- indutivo, o dedutivo, o espacial e o
dimentos, fatos e ferramentas não determinístico. Essas diferentes for-
matemáticas. (BRASIL, 2017, mas de pensar contribuem para que
p.264) os estudantes aprendam a raciocinar
a partir das evidências que encon-
O desenvolvimento do Letramento tram em suas explorações e investiga-
Matemático – que se dá ao longo da ções e do que já sabem que é verda-

DE
escolarização – envolve diferentes as- de. Aprendam, ainda, a reconhecer as
pectos. características de uma ideia acei-
No que se refere à comunicação, ao tável em Matemática, desenvolvendo
ÁREA

se deparar com um desafio, os raciocínios cada vez mais sofisticados,


estudantes se sentem estimulados a tais como análise, prova, avaliação,
reconhecer e compreender uma si- explicação, inferência, justificativa e
tuação-problema construindo um generalização, dependendo da situa-
modelo mental da situação, o que ção-problema que enfrentam.
levará à compreensão, ao esclare- Em um ambiente que valoriza a
cimento e à formulação de um pro- comunicação matemática, esse
blema. Ao encontrar uma solução, os desenvolvimento se dá quando es- ses
estudantes precisarão apresentar, estudantes debatem pontos de vista,
explicar ou justificar, ou seja, “mate- explicam e justificam a resolu- ção de
matizar”: transcrever um problema do um problema, uma inferên- cia, ou
mundo real para a linguagem mate- uma regularidade identifica-
da; deduzem e justificam estratégias O caminho da Resolução de Proble-
usadas e conclusões obtidas; adap- mas como estratégia metodológica tem
tam o conhecido ao desconhecido; a perspectiva de tornar os estudantes
transferem uma aprendizagem de um ativos no processo de aprendizagem,
contexto para outro; provam que uma vez que um problema é o ponto
algo é verdadeiro ou refutam uma de partida para a construção de novos
hipótese, buscando um contraexem- conhecimentos. Desenvolver um tra-
plo para uma conclusão falsa, entre balho em conjunto entre estudantes e
outras possibilidades. professores de forma colaborativa, por
O Letramento Matemático requer o meio de problemas que sejam compa-
uso de linguagem simbólica, formal e tíveis com os conhecimentos dos estu-
técnica, e operações envolvendo a dantes, possibilita oportunidades para
compreensão, interpretação e resolu- a organização do pensamento lógico.
ção de expressões simbólicas dentro Dessa forma, contribui-se para o desen-
de um contexto matemático, bem volvimento da Competência 8, referen-
como saber fazer uso de instrumentos te à interação entre os estudantes, num
de medida, de calcular e das tecnolo- trabalho coletivo, de forma cooperativa.
gias digitais. Se a resolução de problemas for as-
Para o desenvolvimento do Letra- sociada à utilização das tecnologias,
FUNDAMENTAL

mento Matemático, é necessário le- materiais manipuláveis e jogos, então


var em consideração a resolução de amplia-se o potencial do desenvolvi-
problemas, investigação, desenvolvi- mento do raciocínio crítico, o estímulo
mento de projetos e modelagem. à investigação, à criatividade, às des-
A Resolução de Problemas é uma cobertas, à imaginação, à intuição,
atividade central no ensino e na apren- trazendo para as aulas de Matemáti-
dizagem de Matemática porque favo- ca o prazer de aprender.
rece não apenas que os estudantes A necessidade de os cidadãos com-
ENSINO

articulem e refinem seu pensamento, preenderem os fenômenos que os cer-


mas também que percebam diferen- cam, a partir de questionamentos e/
tes perspectivas para enfrentar uma ou investigação, aponta para o traba-
dada situação. A possibilidade de en- lho pedagógico com a Modelagem
frentar um desafio promove a reflexão Matemática. A partir de uma situação
e a valorização de formas pessoais de prática, os estudantes podem utilizar
resolução, o uso da criatividade na modelos matemáticos para responder
busca de uma estratégia que mode- aos questionamentos inicialmente pro-
le e resolva a situação enfrentada, a postos. Isto exige intuição e criativida-
convivência com diferentes pontos de de para a interpretação do problema
vista, bem como o ajuste cons- ciente, e proposição de soluções não somen-
por cada um, de suas próprias te para uma situação particular, mas
estratégias. Isso contribui para que as que podem ser suporte para resolução
soluções propostas sejam as mais efi- de novos problemas, sejam de ordem
cientes e precisas, propicia persistên- prática ou teórica.
cia, capacidade de refletir, investigar, Com a Modelagem Matemática, o
questionar e observar – elementos ca- objeto de conhecimento passa a ter
racterísticos do pensar crítico. concretude, pois o modelo matemá-
tico concretiza o que era abstrato, o gias até a comunicação e produção de
que pode tornar a aprendizagem mais conteúdos digitais. Na Matemática, a
significativa. inserção das tecnologias digitais está
Os jogos auxiliam na socialização prevista na Competência 5, que prevê a
dos estudantes, estimulam o trabalho utilização dos processos e ferramentas
em equipe, a busca da cooperação matemáticas, inclusive tecnologias digi-
mútua, ou seja, estimulam a interação tais, para modelar e resolver problemas
entre os pares. Da mesma maneira, do cotidiano, sociais e de outras áreas
como os jogos estabelecem regras de conhecimento.
que representam limites, isto concorre
para que eles aprendam a respeitar as UNIDADES TEMÁTICAS
inúmeras soluções para uma mesma
situação, além de questionar os seus O Currículo Paulista de Matemática
erros e acertos. agrupa as habilidades a serem desen-

MATEMÁTICA
Outro aspecto que merece atenção volvidas ao longo do Ensino Funda-
no Currículo Paulista é a interdisciplina- mental em cinco unidades temáticas:
ridade. O trabalho interdisciplinar pode Números, Álgebra, Geometria, Gran-
criar nos estudantes a motivação para dezas e Medidas, Probabilidade e Es-
aprender algo a partir de questões e tatística, como proposto pela BNCC.
problemas complexos, o que propicia As unidades temáticas reúnem um

|
que realizem conexões entre as áreas conjunto de ideias fundamentais, tais
do conhecimento e seus respectivos como:
componentes curriculares, bem como - Equivalência, presente nos estu-

MATEMÁTICA
demonstrem criatividade, ampliem a dos dos números racionais,
atenção a problemas do entorno e ou- equações, áreas ou volumes e em
tros, despertando a atenção e levando outros objetos de conhecimento;
a uma maior compreensão dos objetos - Ordem, está presente nos conjun-
de conhecimento. Isso tudo propicia o tos numéricos, na construção de al-
desenvolvimento da Competência 2, goritmos e em outros procedimentos,
possibilitando o espírito de investigação como sequências e organização;

DE
e a capacidade de produzir argumen- - Proporcionalidade, que contempla
tos convincentes, recorrendo aos co- o raciocínio analógico, comparações
nhecimentos matemáticos para com- quando se trata de frações, razões e ÁREA

preender e atuar no mundo. proporções, semelhança de figuras,


Um recurso pedagógico importante a grandezas diretamente proporcionais,
ser utilizado no componente são as entre outros;
Tecnologias Digitais de Informação e - Aproximação, que está articulada
Comunicação. É fundamental o diá- com a realização de cálculos aproxi-
logo com as novas tecnologias no pro- mados, como estimativas e outros utili-
cesso de aprendizagem, uma vez que zados no dia a dia;
elas fazem parte dos diferentes con- - Variação, conceito associado ao
textos dos estudantes - familiar, social e estudo das formas de crescimento e
cultural. Além disso, elas influenciam a decrescimento, taxas de variação
leitura de mundo e os comportamentos num dado contexto, como por exem-
sociais, desde a utilização das tecnolo- plo, financeiro;
- Interdependência, associada à deve ser desenvolvido desde a Edu-
ideia de funções com ou sem uso de cação Infantil até os Anos Finais. Nes-
fórmulas, por exemplo, ligada à ideia se processo, deve-se considerar o
de “se p, então, q”, sendo uma sen- cálculo numérico com estimativas,
tença matemática mais recorrente; estabelecendo a ordem de gran-
- Representação, associada à per- deza dos números; também deve-se
cepção e representação do espaço, valorizar o raciocínio estruturado adi-
de formas geométricas existentes ou tivo e o cálculo mental, assim como o
imaginadas; também associada aos cálculo numérico proporcional e a
números, às operações e à interde- aproximação, atendendo à Compe-
pendência. tência 2, que trata de desenvolver o
Essas ideias articuladas perpassam raciocínio e processos, como a inves-
todas as unidades temáticas, descritas tigação e a capacidade de produzir
a seguir. argumentos convincentes.
Para uma abordagem significativa,
NÚMEROS é possível recorrer à história da Mate-
mática, pois a necessidade de medir e
O ensino de Números tem como fi- de contar revela os usos dos números
nalidade desenvolver o pensamento naturais e a justificativa da ampliação
FUNDAMENTAL

numérico, o que, além de desenvol- para outros conjuntos numéricos. A


ver conhecimentos sobre os números ideia de números se apresenta desde
e suas relações, envolve a compreen- os tempos pré-históricos, por meio de
são das operações e seus resultados, marcas em ossos e desenhos em pare-
reconhecendo o significado ao ope- des de cavernas, marcando os primei-
rar com um número para obter outros. ros registros numéricos.
A ideia de contagem permeia to- As pesquisas apontam registros nu-
dos os anos, aprofundando a progres- méricos por meio de traços, grupos
ENSINO

são das habilidades ano a ano. De- formados de cinco elementos e, ca-
senvolver o trabalho com o Sistema minhando um pouco mais na história,
de Numeração Decimal, por exem- a criação de sistemas numéricos com
plo, deverá passar também pela ex- base em regras e combinação de sím-
ploração do que os estudantes já co- bolos. Essa abordagem concorre para
nhecem, nos Anos Iniciais, ampliando o desenvolvimento da Competência 1,
para outros campos, segundo as rela- que trata de reconhecer que a Mate-
ções entre eles. mática é uma ciência humana, fruto
Reconhecer as diversas funções so- das necessidades e preocupações de
ciais do número, ou seja, entender que diferentes culturas, em diferentes mo-
um mesmo número pode ter significa- mentos históricos, e é uma ciência viva.
dos diferentes dependendo do contex- No Currículo Paulista tem relevân- cia
to em que está inserido, articula-se com o fato de que as relações entre as
o letramento matemático para o desen- operações aritméticas são contem-
volvimento da habilidades de leitura, da pladas com habilidades que integram
escrita e da ordenação. álgebra e aritmética, uma vez que
Essa abordagem envolve a valo- as propriedades fundamentais entre
rização do raciocínio intuitivo, que as operações inversas são essenciais
para os procedimentos de cálculo, em representação e análise de
particular, de cálculo mental. relações e estruturas matemá-
A compreensão dessas relações nos ticas, fazendo uso de letras e
Anos Iniciais permitirá que elas sejam outros símbolos. (BRASIL, 2017,
utilizadas em cálculos algébricos nos p.268)
Anos Finais. A investigação de regulari-
dades também está contemplada nas O Currículo Paulista contempla a Ál-
habilidades a serem desenvolvidas, gebra desde os Anos Iniciais. A neces-
com ou sem o uso da calculadora. sidade de atuar no desenvolvimento
Essa compreensão será útil para que do pensamento algébrico, bem como
os estudantes possam resolver proble- na compreensão dos conceitos algé-
mas diversos. bricos e na capacidade de usar suas
Justificar os procedimentos utilizados representações em situações novas,
na solução de problemas e analisar as por vezes inesperadas, reforça a im-

MATEMÁTICA
relações observadas é essencial para portância do ensino da álgebra desde
que os estudantes tenham consciên- os Anos Iniciais, ampliando-se a cada
cia de suas aprendizagens, bem como ano, até chegar aos registros com le-
desenvolvam as competências gerais e tras. O aprendizado da Álgebra contri-
da área, associadas ao Letramento bui para a compreensão das proprie-
Matemático. dades e generalizações, para ampliar

|
Outro recurso possível, é a utilização a capacidade de abstração, o que
de jogos que ativem o cálculo men- promove “saltos” cognitivos no racio-
tal, o cálculo estimado, o raciocínio e cínio matemático.

MATEMÁTICA
ampliem os desafios propostos para os O raciocínio proporcional é conside-
estudantes, ao longo de toda escola- rado uma das bases do pensamento
rização. algébrico, envolvendo processos men-
Dessa forma, é possível observar o tais como analisar, estabelecer rela-
desenvolvimento da Competência 8, ções e comparações entre grandezas
referente à interação dos estudantes e quantidades, argumentar e explicar
com seus pares, num trabalho coletivo, relações proporcionais e compreen-

DE
de forma cooperativa. der as relações multiplicativas.
Nos Anos Iniciais do Ensino Funda-
ÁLGEBRA mental, o objetivo da proporcionalida- ÁREA

de está em desenvolver o pensamento


Álgebra é um dos temas da Ma- algébrico, o que significa: observar um
temática que desenvolve a capaci- fato ou relação, identificar um padrão,
dade de abstração e generalização algo que se repete, generalizar esse
que auxilia na resolução de proble- padrão e fazer deduções a partir des-
mas e tem como finalidade, sa generalização, sem o uso de letras,
com ênfase na maneira de pensar.
[...] o desenvolvimento de um Assim, nos problemas de proporcio-
tipo especial de pensamento nalidade, é preciso entender a situa-
algébrico – que é essencial ção e identificar que a relação entre
para utilizar modelos mate- as grandezas envolvidas é de um tipo
máticos na compreensão, especial. Uma vez identificado que se
trata de uma relação proporcional di- pecto prático-utilitário. Os estudantes
reta, é preciso usar esse conhecimento devem saber expressar suas respostas e
e fazer alguma generalização, usando sintetizar conclusões, usando dife-
a relação identificada. Por exemplo, rentes registros e linguagens, como por
se x dobra, então y dobra ou, se x cai exemplo, usar a linguagem mate-
pela metade, y cai pela metade, ain- mática para descrever uma sentença
da que usando, nesse argumento, as matemática, a partir de um texto na
grandezas x e y presentes no proble- língua materna.
ma que está sendo resolvido pelos es- Quando se trata do ensino de Ál-
tudantes. gebra, há que se observar que existe
Finalmente, a partir da relação cons- uma relação de natureza algébrica
truída entre as grandezas, a estratégia entre o pensamento e a linguagem. A
de resolução ou o cálculo necessário linguagem da álgebra é expressão do
para responder ao problema é a de- pensamento matemático.
dução final. É desse processo de ge-
neralizações contínuas que nasce o GEOMETRIA
pensamento algébrico, essencial para
utilizar modelos matemáticos na com- A Geometria é um campo impor-
preensão, representação e análise de tante da Matemática que serve de
FUNDAMENTAL

relações quantitativas de grandezas e, instrumento para outras áreas do co-


também, de situações e estruturas ma- nhecimento. Seu estudo deve propi-
temáticas. ciar aos estudantes a compreensão do
Nos Anos Finais, as atividades en- mundo em que vive, e desenvolver a
volvendo Álgebra devem retomar, capacidade de descrever, represen-
aprofundar e ampliar o que foi estu- tar, localizar-se; estudar sua posição e
dado nos Anos Iniciais. Nessa etapa, os deslocamentos; identificar formas e re-
estudantes deverão compreender os lações entre elementos de figuras pla-
ENSINO

diferentes significados das variáveis nas e espaciais, desenvolvendo, assim,


numéricas em uma expressão: esta- o pensamento geométrico.
belecer uma generalização de uma Em relação ao desenvolvimento de
propriedade; investigar a regularidade habilidades de percepção espacial,
de uma sequência numérica; indicar entre as quais destacam-se a memória
um valor desconhecido em uma sen- visual (a capacidade de recordar um
tença algébrica; estabelecer a varia- objeto que não está mais no campo
ção entre duas grandezas. Para tanto, de visão, relacionando suas caracte-
é necessário que os estudantes esta- rísticas com outros objetos), a percep-
beleçam conexões entre incógnita, ção de figuras planas (diz respeito ao
equação, variável e função. ato de focalizar uma figura específica
Os aspectos aqui tratados relacio- em um quadro de estímulos visuais) e
nam-se ao desenvolvimento da Com- a discriminação visual (a capacidade
petência 6, que entre outros pontos, de distinguir semelhanças e diferen-
aborda o enfrentamento de situações- ças entre objetos; a classificação de
-problema em variados contextos, in- formas e objetos e suas propriedades
clusive em situações imaginadas, não dependem da habilidade de isolar
diretamente relacionadas com o as- caraterísticas comuns ou únicas que
permitem a comparação por seme- tornando-a uma linguagem importan-
lhança ou diferença). te à realização da prática do comér-
As habilidades de percepção espa- cio. Desde o ato de comprar e vender,
cial apoiam processos cognitivos re- a demarcar territórios, entre outros.
lacionados à leitura e à escrita. Além Os sistemas de medidas se desen-
disso, capacidades de localização volveram de modo específico para
espacial e o desenvolvimento de altas cada sociedade, mas com o tempo,
habilidades matemáticas também se houve a necessidade de padronizá-
relacionam à ampliação da percep- -los, em consequência da expansão
ção espacial. O desenvolvimento des- comercial entre os povos, bem como
sa habilidade pode se dar por meio da do desenvolvimento das ciências. As-
proposição de atividades geomé- sim, por exemplo, quando as partes do
tricas problematizadoras, que envol- corpo humano foram utilizadas como
vam experimentação e investigação, padrões para medir, surgiram os ins-

MATEMÁTICA
e manipulação de materiais. trumentos não convencionais de me-
Para tanto, espera-se que os estu- dida: palmo, polegada, braço. Como
dantes, ao final dos Anos Iniciais, já es- esses instrumentos variavam muito,
tabeleçam pontos de referência para surge a necessidade de fixar unidades
a localização e o deslocamento de de medidas.
objetos, construam representações de A noção de medição de uma gran-

|
espaços conhecidos e estimem distân- deza a partir de outra, de mesma na-
cias; que identifiquem características tureza, tomada como unidade, im-
de formas geométricas bidimensionais plica saber quantas vezes a unidade

MATEMÁTICA
e tridimensionais e, ainda, associem fi- escolhida cabe na grandeza a ser
guras espaciais a suas planificações e medida. Dessa maneira, surge o con-
vice-versa. ceito de número, agora tratado como
Nos Anos Finais, o ensino da Geome- o resultado da comparação entre as
tria deve ser visto como consolidação grandezas; ou seja, a ideia de número
e ampliação das aprendizagens, en- como a proporção de uma grandeza
fatizando as transformações geomé- em relação à outra. Ao verificar os pos-

DE
tricas e ampliações ou reduções de síveis resultados da medição entre as
figuras geométricas planas. Os estu- grandezas, é possível obter dois tipos
dantes devem ser capazes de identifi- de resultados: os números racionais e
ÁREA

car elementos dessas figuras, de forma os números irracionais.


a desenvolver os conceitos de con- No dia a dia, o uso das medidas é
gruência e semelhança, necessários inevitável, seja de forma exata ou
para se obter triângulos congruentes aproximada. Os diversos usos do ato
ou semelhantes. Essas aprendizagens de medir, muitas vezes de forma in-
contribuem para a formação do ra- consciente, estão no cotidiano das
ciocínio hipotético-dedutivo. pessoas, como por exemplo, estimar o
tempo para sair de um determina- do
GRANDEZAS E MEDIDAS local e chegar a outro, observar a
temperatura para planejar o dia ou
Desde as primeiras civilizações, hou- uma viagem – o que destaca a fun-
ve a necessidade de realizar medidas, ção social e a relevância de desen-
volver as habilidades propostas nessa çar descobertas e construções que têm
unidade temática. impactos no mundo do trabalho.
Em relação ao sistema monetário, o Para tanto, espera-se que ao con-
trabalho no Ensino Fundamental abre a cluir o ciclo dos Anos Iniciais do Ensi-
possibilidade de os estudantes estabe- no Fundamental, os estudantes re-
lecerem relações entre as moedas que conheçam que medir é comparar
circulam no país e em outros países, mas uma grandeza com uma unidade
é preciso priorizar o sistema monetário e, assim, possam expressar o resulta-
brasileiro, e, a partir desse, estabelecer do da comparação por meio de um
as relações das trocas, compreender si- número, além de resolver problemas
tuações que envolvem valores de mer- oriundos de situações cotidianas, que
cadorias, comparar e estimar valores, o envolvam as grandezas: comprimen-
que pode dar sustentação à tomada to, massa, tempo, temperatura, área,
de decisões sobre consumo, a defini- capacidade e volume, sem uso de
ção de metas em seu projeto de vida, fórmulas. Ao abordar o sistema mone-
entre outras possibilidades. tário, espera-se que os estudantes re-
Quanto às medidas utilizadas na solvam situações de compra e venda
informática, o estudo dessa unidade e que desenvolvam atitudes éticas e
amplia avaliação, pelos estudantes, responsáveis em relação ao consumo.
FUNDAMENTAL

da capacidade de computadores, Para os Anos Finais, espera-se que os


desenvolvendo unidades como bit, estudantes reconheçam e calculem,
byte, kilobyte, megabyte, gigabyte por meio de expressões, comprimento,
ou terabytes, medidas associadas à área (quadriláteros, triângulos e círculos),
capacidade de armazenamento de volume (prismas e de cilindros) e aber-
informações da memória de um tura de ângulo, grandezas associadas
computador, por exemplo, ou à ve- a figuras geométricas; que consigam
locidade de processamento de in- resolver problemas envolvendo essas
ENSINO

formações, quando a elas se associa grandezas e estabeleçam relações en-


uma unidade de tempo. tre elas e entre grandezas não geomé-
As abordagens feitas nesta unidade tricas (densidade, velocidade, energia,
temática contribuem para o desenvol- potência, entre outras). A linguagem uti-
vimento da Competência 1 que reco- lizada na informática faz parte do con-
nhece a Matemática como uma ciên- texto social em que os estudantes estão
cia humana, fruto das necessidades e inseridos, o que torna importante sua
preocupações de diferentes culturas: abordagem nas aulas de Matemática
medir ou mensurar territórios e ocupa- para que compreendam os significados
ções; fazer as relações entre as diferen- matemáticos das medidas utilizadas na
tes moedas que circulam nos países; tecnologia informatizada.
observar o processo de construção de O estudo das medidas contribui para
medidas desde as não convencionais a ampliação da noção de número, a
até a construção do Sistema Internacio- aplicação de noções geométricas e a
nal de Medidas. Esses são exemplos de construção do pensamento algébrico.
que a Matemática é uma ciência viva, O desenvolvimento das habilidades
que contribui para solucionar problemas previstas para essa unidade temática
científicos e tecnológicos e para alicer- contempla a Competência 3, que tra-
ta da compreensão das relações en- somente números).
tre conceitos e procedimentos dos di- A expectativa para os Anos Finais é
ferentes campos da Matemática e de que os estudantes saibam planejar e
outras áreas de conhecimento. construir relatórios de pesquisas estatís-
ticas descritivas, incluindo medidas de
PROBABILIDADE E tendência central e construção de ta-
ESTATÍSTICA belas e gráficos. As pesquisas devem
abordar assuntos de caráter relevan-
Parte das informações trazidas pela tes, bem como a preocupação com a
mídia é apresentada em forma de ta- população a ser pesquisada, levando
belas e gráficos - portanto, é indispen- em conta a necessidade ou não de
sável, para o Letramento Matemático, usar técnicas de amostragem.
que os estudantes desenvolvam os co- O ensino da Probabilidade envol- ve
nhecimentos necessários para a leitura resolução de problemas de con-

MATEMÁTICA
e interpretação de dados e, ainda, sai- tagem e compreensão do princípio
bam construir uma tabela ou um gráfi- multiplicativo, o que favorece os es-
co que melhor represente os dados. tudantes a lidarem com situações
O desenvolvimento das habilida- que envolvam diferentes tipos de
des dessa unidade temática concor- agrupamentos; favorece também o
re para a consolidação da Compe- desenvolvimento do raciocínio com-

|
tência 4, referente às observações binatório e, assim, a compreensão de
sistemáticas de aspectos quantitati- que muitos dos acontecimentos do
vos e qualitativos presentes nas prá- cotidiano são de natureza aleatória.

MATEMÁTICA
ticas sociais e culturais, de modo a As noções de acaso e incerteza que
investigar, organizar, representar e se manifestam intuitivamente podem
comunicar informações relevantes, ser exploradas em situações em que
para interpretá-las e avaliá-las crítica e os estudantes realizam experimentos e
eticamente, produzindo argumen- tos observam eventos.
convincentes. O estudo das noções de probabili-
O trabalho com a coleta e organiza- dade abordadas no Ensino Fundamen-

DE
ção de dados deve ser realizado des- tal desde os Anos Iniciais propõe um
de os Anos Iniciais, a partir do planeja- trabalho centrado na compreensão
mento de uma pesquisa, por exemplo, de que há eventos certos, impossíveis
ÁREA

considerando assuntos de interesse dos e prováveis, permitindo o desenvolvi-


estudantes, estimulando assim, a leitu- mento da noção de aleatoriedade e
ra, a interpretação e a construção de da compreensão de que nem todos
tabelas e gráficos para a comunica- os fenômenos são determinísticos.
ção e representação dos dados. Nos Anos Finais, o estudo é ampliado
Para que os estudantes se tornem e aprofundado de forma a aprimorar
bons leitores de dados, eles devem sa- a capacidade de compreensão dos
ber muito mais do que fazer e ler grá- elementos do espaço amostral, asso-
ficos: deve aprender a trabalhar com ciados aos problemas de contagem, e
as ferramentas estatísticas e com a a permitir a realização, pelos estudan-
inferência, para entender que dados tes, de atividades que envolvem os ex-
são números com um contexto (e não perimentos aleatórios realizados.
Ao abordar a unidade temática Probabilidade e Estatística é
possível fazer conexões com a própria Matemática (intradisci-
plinaridade), bem como com as outras áreas do conhecimento
(interdisciplinaridade) e com a transposição desta no cotidiano,
visando à formação ética do estudante.

ORGANIZADOR CURRICULAR

A configuração do Organizador Curricular do Currículo Pau-


lista, para Matemática, contempla as unidades temáticas, as
habilidades, os objetos de conhecimento para cada ano do
Ensino Fundamental.
Os objetos de conhecimento ora apresentam o conceito, ora
o procedimento, ou seja, um meio para que as habilidades se-
jam desenvolvidas. Cada objeto de conhecimento é mobiliza-
do em uma ou mais habilidades.
As habilidades apontam o que deve ser ensinado em relação
aos objetos de conhecimento. Os verbos utilizados explicitam os
processos cognitivos envolvidos nas habilidades, sendo estes
FUNDAMENTAL

elementos centrais para o desenvolvimento das competências.


ANO

UNIDADES
HABILIDADES CURRÍCULO PAULISTA OBJETOS DE CONHECIMENTO
TEMÁTICAS
Contagem de rotina.
Contagem ascendente e des-
ENSINO

(EF01MA01) Utilizar números naturais


cendente.
como indicador de quantidade ou de or-
Reconhecimento de números
dem em diferentes situações cotidianas e

Números no contexto diário: indicação


reconhecer situações em que os números
de quantidades, indicação de
não indicam contagem nem ordem, mas
ordem ou indicação de código
sim código de identificação.
para a organização de infor-
mações.
Quantificação de elementos
(EF01MA02) Contar de maneira exata
de uma coleção: estimativas,
ou aproximada, utilizando diferentes

Números contagem um a um, parea-


estratégias como o pareamento e outros
mento ou outros agrupamen-
agrupamentos.
tos e comparação.
(EF01MA03) Estimar e comparar quanti-
Quantificação de elementos
dades de objetos de dois conjuntos (no
de uma coleção: estimativas,
mínimo 20 elementos), por estimativa e/

Números contagem um a um, parea-


ou por correspondência (um a uma, dois
mento ou outros agrupamen-
a dois) para indicar “tem mais”, “tem
tos e comparação.
menos” ou “tem a mesma quantidade”
(EF01MA04) Contar a quantidade de ob-
jetos de coleções de no mínimo 20 unida-
Leitura, escrita e comparação
1º des e apresentar o resultado por registros
Números de números naturais;
verbais e simbólicos, em situações de
Reta numérica.
seu interesse, como jogos, brincadeiras,
materiais da sala de aula, entre outros.
(EF01MA05) Comparar números natu- Leitura, escrita e comparação
rais de até duas ordens em situações de números naturais (até

Números
cotidianas, com e sem suporte da reta 100);
numérica. Reta numérica.
(EF01MA06) Construir fatos básicos da

MATEMÁTICA
adição e da subtração e utilizá-los em Construção de fatos básicos

Números
procedimentos de cálculos mentais, es- da adição e da subtração.
critos e para a resolução de problemas.
(EF01MA07) Compor e decompor núme-
ros de duas ou mais ordens, por meio de
diferentes adições e subtrações, com ou
Composição e decomposição

Números sem o uso de material manipulável, con-


de números naturais.

|
tribuindo para a compreensão do sistema
de numeração decimal e o desenvolvi-
mento de estratégias de cálculo.

MATEMÁTICA
(EF01MA08) Resolver e elaborar situa-
ções-problema de adição e subtração, Problemas envolvendo dife-
com significados de juntar, acrescentar, rentes significados da adição

Números
separar e retirar, com o suporte de ima- e da subtração (juntar, acres-
gens e/ou material manipulável, utilizando centar, separar, retirar).
estratégias e formas de registro pessoais.
(EF01MA23*) Explorar as ideias da multi- Noção de multiplicação e di-

Números
plicação e da divisão de modo intuitivo. visão

DE
(EF01MA09) Organizar e ordenar objetos
Padrões figurais e numéricos:
do cotidiano ou representações por figu-

Álgebra investigação de regularidades ÁREA


ras, por meio de atributos, tais como cor,
ou padrões em sequências.
forma e medida.
(EF01MA10) Descrever, após o reconhe- Sequências recursivas: obser-
cimento e a explicitação de um padrão vação de regras usadas utili-

Álgebra (ou regularidade), os elementos ausentes zadas em seriações numéricas


em sequências recursivas de números (mais 1, mais 2, menos 1,
naturais, objetos ou figuras. menos 2, por exemplo).
(EF01MA11) Descrever a localização de
Localização de objetos e de
pessoas e de objetos no espaço em rela-
pessoas no espaço, utilizando

Geometria ção à sua própria posição, utilizando ter-


diversos pontos de referência
mos como à direita, à esquerda, em frente,
e vocabulário apropriado.
atrás.
(EF01MA12) Descrever a localização de
pessoas e de objetos no espaço segundo
Localização de objetos e de
um dado ponto de referência, compreen-
pessoas no espaço, utilizando


Geometria dendo que, para a utilização de termos
diversos pontos de referência
que se referem à posição, como direita,
e vocabulário apropriado.
esquerda, em cima, em baixo, é necessá-
rio explicitar-se o referencial.
(EF01MA13) Relacionar figuras geométri- Figuras geométricas espa-
1º cas espaciais (cones, cilindros, esferas e ciais: reconhecimento e rela-
Geometria
blocos retangulares) a objetos cotidianos ções com objetos familiares
do mundo físico. do mundo físico.
(EF01MA14) Identificar e nomear figuras
Figuras geométricas planas:
planas (círculo, quadrado, retângulo e
reconhecimento do formato

Geometria triângulo) em desenhos apresentados em


das faces de figuras geométri-
diferentes disposições ou em contornos
cas espaciais.
de faces de sólidos geométricos.
(EF01MA15) Comparar comprimentos,
capacidades ou massas, utilizando ter-
Medidas de comprimento,
mos como mais alto, mais baixo, mais
Grandezas massa e capacidade: compa-
FUNDAMENTAL

comprido, mais curto, mais grosso, mais


e medidas rações e unidades de medida
fino, mais largo, mais pesado, mais leve,
não convencionais.
cabe mais, cabe menos, entre outros,
para ordenar objetos de uso cotidiano.
(EF01MA16) Relatar em linguagem verbal
Medidas de tempo: unidades
Grandezas ou não verbal sequência de acontecimen-

de medida de tempo e suas


e medidas tos relativos a um dia, utilizando, quando
relações.
possível, os horários dos eventos.
(EF01MA17) Reconhecer e relacionar
ENSINO

Medidas de tempo: unidades


Grandezas períodos do dia, dias da semana e meses
de medida de tempo, suas

e medidas do ano, utilizando calendário, quando


relações e o uso do
necessário.
calendário.
(EF01MA18) Produzir a escrita de uma
Medidas de tempo: unidades
Grandezas data, apresentando o dia, o mês e o ano,
de medida de tempo, suas

e medidas e indicar o dia da semana de uma data,


relações e o uso do
consultando calendários.
calendário.
(EF01MA19) Reconhecer e relacionar
Sistema monetário brasileiro:
Grandezas valores de moedas e cédulas do sistema

reconhecimento de cédulas e
e medidas monetário brasileiro para resolver situa-
moedas.
ções simples do cotidiano do estudante.
(EF01MA20) Classificar eventos envol-
Probabi- vendo o acaso, tais como “acontecerá
com certeza”, “talvez aconteça” e “é

lidade e Noção de acaso.


estatística impossível acontecer”, em situações do
cotidiano.
Probabi-
(EF01MA21) Ler dados expressos em Leitura de tabelas e de gráfi-

lidade e
tabelas e em gráficos de colunas simples. cos de colunas simples.
estatística
Coleta e organização de infor-
(EF01MA22) Realizar pesquisa, envolven-
Probabi- mações.
do até duas variáveis categóricas de seu


lidade e Registros pessoais para co-
interesse e organizar dados por meio de
estatística municação de informações
representações pessoais.
coletadas.
Leitura, escrita, comparação e
(EF02MA01) Comparar, ordenar e regis-
ordenação de números de até
trar números naturais (até a ordem de
três ordens pela compreensão

Números centenas) pela compreensão de caracte-


de características do sistema
rísticas do sistema de numeração decimal
de numeração decimal (valor
(valor posicional e função do zero).
posicional e papel do zero).
Leitura, escrita, comparação e
(EF02MA02) Fazer estimativas por meio
ordenação de números de até
de estratégias diversas a respeito da
três ordens pela compreensão

MATEMÁTICA

Números quantidade de objetos de coleções e


de características do sistema
registrar o resultado da contagem de no
de numeração decimal (valor
mínimo 100 objetos.
posicional e papel do zero).
(EF02MA03) Comparar quantidades de
Leitura, escrita, comparação e
objetos de dois conjuntos, por estimativa
ordenação de números de até
e/ou por correspondência (um a um, dois
três ordens pela compreensão
a dois, entre outros), para indicar “tem

Números

|
de características do sistema
mais”, “tem menos” ou “tem a mesma
de numeração decimal (valor
quantidade”, indicando, quando for o
posicional e papel do zero).
caso, quantos a mais e quantos a menos.

MATEMÁTICA
(EF02MA04) Compor e decompor nú-
Composição e decomposição
meros naturais de três ou mais ordens,

Números de números naturais (até


com suporte de material manipulável, por
1000).
meio de diferentes adições.
(EF02MA05) Construir fatos básicos da Construção de fatos funda-

Números adição e subtração e utilizá-los no cálculo mentais da adição e da sub-


mental ou escrito. tração.

DE
(EF02MA06) Resolver e elaborar situa-
ções-problema de adição e de subtração, Problemas envolvendo dife-
envolvendo números de até três ordens, rentes significados da adição ÁREA

Números
com os significados de juntar, acrescen- e da subtração (juntar, acres-
tar, separar, retirar, utilizando estratégias centar, separar, retirar).
pessoais ou convencionais.
(EF02MA24*) Construir fatos básicos da
multiplicação e divisão e utilizá-los em Noção da multiplicação e di-

Números
procedimentos de cálculo para resolver visão.
problemas.
(EF02MA07) Resolver e elaborar situa-
ções-problema de adição de parcelas
iguais, por meio de estratégias e formas Problemas envolvendo adição

Números de registro pessoais, utilizando ou não de parcelas iguais (multipli-


suporte de imagens e/ou material mani- cação).
pulável, levando a construção do signifi-
cado da multiplicação.
(EF02MA08) Resolver e elaborar situa-
ções-problema envolvendo dobro, meta- Problemas envolvendo sig-
nificados de dobro, metade,


Números de, triplo e terça parte, com o suporte de
imagens ou material manipulável, utili- triplo e terça parte.
zando estratégias pessoais.
(EF02MA09) Construir sequências de
números naturais em ordem crescente Construção de sequências
Álgebra 2º ou decrescente a partir de um número repetitivas e de sequências
qualquer, utilizando uma regularidade recursivas.
estabelecida.
(EF02MA10) Descrever um padrão (ou Identificação de regularidade
regularidade) de sequências repetitivas de sequências e determinação

Álgebra
e de sequências recursivas, por meio de de elementos ausentes na
palavras, símbolos ou desenhos. sequência.
(EF02MA11) Descrever os elementos Identificação de regularidade
ausentes em sequências repetitivas e em de sequências e determinação

Álgebra
sequências recursivas de números natu- de elementos ausentes na
rais, objetos ou figuras. sequência.
FUNDAMENTAL

(EF02MA12) Identificar e registrar, em


Localização e movimenta-
linguagem verbal ou não verbal, a locali-
ção de pessoas e objetos no
zação e os deslocamentos de pessoas e

Geometria espaço, segundo pontos de


de objetos no espaço, considerando mais
referência, e indicação de mu-
de um ponto de referência, e indicar as
danças de direção e sentido.
mudanças de direção e de sentido.
(EF02MA13) Esboçar roteiros a ser segui-
dos ou plantas de ambientes familiares, Esboço de roteiros e de plan-

Geometria
assinalando entradas, saídas e alguns tas simples.
ENSINO

pontos de referência.
(EF02MA14) Reconhecer, nomear e
Figuras geométricas espaciais
comparar figuras geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular, pirâ-
(cubo, bloco retangular, pirâmide, cone,

Geometria mide, cone, cilindro e esfera):


cilindro e esfera), relacionando-as com
reconhecimento e caracterís-
objetos do mundo físico, por meio de
ticas.
registros.
(EF02MA15) Reconhecer, comparar e
nomear figuras planas (círculo, quadrado, Figuras geométricas planas
retângulo e triângulo), por meio de carac- (círculo, quadrado, retângulo

Geometria
terísticas comuns, em desenhos apresen- e triângulo): reconhecimento
tados em diferentes disposições ou em e características.
sólidos geométricos.
(EF02MA16) Estimar, medir e comparar
comprimentos de lados de salas (incluin- Medida de comprimento:
Grandezas do contorno) e de polígonos, utilizando unidades não padronizadas e

e medidas unidades de medida não padronizadas e padronizadas (metro, centí-


padronizadas (metro, centímetro e milí- metro e milímetro).
metro) e instrumentos adequados.
(EF02MA17) Estimar, medir, comparar e Medida de capacidade e de
registrar capacidade e massa, utilizando massa: unidades de medida
Grandezas


estratégias pessoais e unidades de me- não convencionais e conven-
e medidas
dida não padronizadas ou padronizadas cionais (litro, mililitro, cm³,
(litro, mililitro, grama e quilograma). grama e quilograma).
(EF02MA18) Indicar a duração de interva-
Medidas de tempo: intervalo
los de tempo entre duas datas, como dias
Grandezas de tempo, uso do calendário,

da semana e meses do ano, utilizando


e medidas leitura de horas em relógios
calendário, para planejamentos e organi-
digitais e ordenação de datas.
zação de agenda.
(EF02MA19) Medir a duração de um Medidas de tempo: intervalo
Grandezas intervalo de tempo por meio de relógio de tempo, uso do calendário,

e medidas digital e registrar o horário do início e do leitura de horas em relógios


fim do intervalo. digitais e ordenação de datas.

MATEMÁTICA
(EF02MA20) Estabelecer a equivalência Sistema monetário brasileiro:
Grandezas de valores entre moedas e cédulas do reconhecimento de cédulas

e medidas sistema monetário brasileiro para resol- e moedas e equivalência de


ver situações cotidianas. valores.
(EF02MA21) Classificar resultados de
Probabi-
eventos cotidianos aleatórios como “pou- Análise da ideia de aleatório

lidade e
co prováveis”, “muito prováveis”, “impro- em situações do cotidiano.

|
estatística
váveis” e “impossíveis”.
(EF02MA22) Comparar informações de
pesquisas apresentadas por meio de ta- Coleta, classificação e repre-

MATEMÁTICA
Probabi-
belas de dupla entrada e em gráficos de sentação de dados em tabelas

lidade e
colunas simples ou barras, para melhor simples e de dupla entrada e
estatística
compreender aspectos da realidade pró- em gráficos de colunas.
xima.
(EF02MA23) Realizar pesquisa esco-
Coleta, classificação e repre-
Probabi- lhendo até três variáveis categóricas de
sentação de dados em tabelas

lidade e seu interesse, organizando os dados

DE
simples e de dupla entrada e
estatística coletados em listas, tabelas e gráficos de
em gráficos de colunas.
colunas simples.
ÁREA
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar
números naturais até a ordem de uni-
Leitura, escrita, comparação e
dade de milhar, estabelecendo relações

Números ordenação de números natu-


entre os registros numéricos a partir das
rais de quatro ordens.
regularidades do sistema de numeração
decimal e em língua materna.
(EF03MA02) Identificar características do
sistema de numeração decimal, utilizando Composição e decomposição

Números
a composição e a decomposição de nú- de números naturais.
mero natural de até quatro ordens.
Construção de fatos funda-
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos
mentais da adição, subtração

Números básicos da adição, subtração e da multi-


e multiplicação.
plicação para o cálculo mental ou escrito.
Reta numérica.
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre
números naturais e pontos da reta nu-
mérica para utilizá-la na ordenação dos Construção de fatos funda-


Números números naturais e, também na constru- mentais da adição, subtração
ção de fatos da adição e da subtração, e multiplicação.
relacionando-os com deslocamentos para
a direita ou para a esquerda.
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedi-
Procedimentos de cálculo
mentos de cálculo mental e escrito para
(mental e escrito) com núme-
resolver problemas significativos envol-

Números
ros naturais: adição, subtra-
vendo adição, subtração e multiplicação
ção e multiplicação.
com números naturais.
Procedimentos de cálculo
(EF03MA29*) Construir, utilizar e desen-
(mental e escrito) com núme-

Números volver estratégias diversas para o cálculo


ros naturais: adição, subtra-
das quatro operações.
ção, multiplicação e divisão.
(EF03MA06) Resolver e elaborar proble-
mas de adição e subtração com os sig- Problemas envolvendo signi-
nificados de juntar, acrescentar, separar, ficados da adição e da sub-
FUNDAMENTAL

Números retirar, comparar e completar quantida- tração: juntar, acrescentar,


des, utilizando diferentes estratégias de separar, retirar, comparar e
cálculo exato ou aproximado, incluindo completar quantidades.
cálculo mental.
(EF03MA07) Resolver e elaborar proble- Problemas envolvendo dife-
mas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) rentes significados da multi-
com os significados de adição de parce- plicação e da divisão: adição

Números
las iguais e elementos apresentados em de parcelas iguais, configura-
disposição retangular, utilizando diferen- ção retangular, repartição em
ENSINO

tes estratégias de cálculo e registros. partes iguais e medida.


(EF03MA08) Resolver e elaborar proble- Problemas envolvendo dife-
mas de divisão de um número natural por rentes significados da multi-
outro (até 10), com resto zero e com res- plicação e da divisão: adição

Números
to diferente de zero, com os significados de parcelas iguais, configura-
de repartição equitativa e de medida, por ção retangular, repartição em
meio de estratégias e registros pessoais. partes iguais e medida.
(EF03MA09) Associar o quociente de
uma divisão com resto zero de um nú- Significados de metade, terça

Números mero natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias parte, quarta parte, quinta


de metade, terça, quarta, quinta e décima parte e décima parte.
partes.
(EF03MA10) Identificar regularidades
em sequências ordenadas de números
naturais, resultantes da realização de Identificação e descrição de

Álgebra adições ou subtrações sucessivas, por regularidades em sequências


um mesmo número, descrever uma regra numéricas recursivas.
de formação da sequência e determinar
elementos faltantes ou seguintes.
(EF03MA11) Compreender a ideia de
igualdade para escrever diferentes sen-


Álgebra tenças de adições ou de subtrações de Relação de igualdade.
dois números naturais que resultem na
mesma soma ou diferença.
(EF03MA12) Descrever e representar, por
meio de esboços de trajetos ou utilizando
Localização e movimentação:
croquis e maquetes, a movimentação de

Geometria representação de objetos e


pessoas ou de objetos no espaço, incluin-
pontos de referência.
do mudanças de direção e sentido, com
base em diferentes pontos de referência.
Figuras geométricas espaciais
(EF03MA13) Associar figuras geométri-
(cubo, bloco retangular, pirâ-
cas espaciais (cubo, bloco retangular, pi-

Geometria mide, cone, cilindro e esfera):


râmide, cone, cilindro e esfera) a objetos
reconhecimento, análise de
do mundo físico e nomear essas figuras.

MATEMÁTICA
características e planificações.
(EF03MA14) Descrever características de Figuras geométricas espaciais
algumas figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâ-

Geometria (prismas retos, pirâmides, cilindros, mide, cone, cilindro e esfera):


cones), relacionando-as com suas plani- reconhecimento, análise de
ficações. características e planificações.
(EF03MA15) Classificar e comparar figu- Figuras geométricas planas

|
ras planas (triângulo, quadrado, retângu- (triângulo, quadrado, retângu-

Geometria lo, trapézio e paralelogramo) em relação lo, trapézio e paralelogramo):


a seus lados (quantidade, posições relati- reconhecimento e análise de

MATEMÁTICA
vas e comprimento) e vértices. características.
(EF03MA16) Reconhecer figuras con-
gruentes, usando sobreposição e dese-
Congruência de figuras geo-

Geometria nhos em malhas quadriculadas ou trian-


métricas planas.
gulares, incluindo o uso de tecnologias
digitais.
(EF03MA17) Reconhecer que o resultado
Significado de medida e de

DE
Grandezas

de uma medida depende da unidade de


e medidas unidade de medida.
medida utilizada.
ÁREA
(EF03MA18) Escolher a unidade de me-
Grandezas dida e o instrumento mais apropriado Significado de medida e de

e medidas para medições de comprimento, tempo e unidade de medida.


capacidade.
(EF03MA19) Estimar, medir e comparar Medidas de comprimento
comprimentos, utilizando unidades de (unidades não convencionais
Grandezas

medida não padronizadas e padronizadas e convencionais): registro,


e medidas
mais usuais (metro, centímetro e milíme- instrumentos de medida, esti-
tro) e diversos instrumentos de medida. mativas e comparações.
(EF03MA20) Estimar e medir capacidade
Medidas de capacidade e de
e massa, utilizando unidades de medida
massa (unidades não con-
Grandezas não padronizadas e padronizadas mais

vencionais e convencionais):
e medidas usuais (litro, mililitro, quilograma, grama
registro, estimativas e compa-
e miligrama), reconhecendo-as em leitura
rações.
de rótulos e embalagens, entre outros.
(EF03MA21) Comparar, visualmente ou
Grandezas Comparação de áreas por su-


por superposição, áreas de faces de obje-
e medidas perposição.
tos, de figuras planas ou de desenhos.
Medidas de tempo: leitura
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e
de horas em relógios digitais
intervalos de tempo, utilizando relógios
Grandezas e analógicos, duração de


(analógico e digital) para informar os ho-
e medidas eventos e reconhecimento de
rários de início e término de realização de
relações entre unidades de
uma atividade e sua duração.
medida de tempo.
Medidas de tempo: leitura
(EF03MA23) Ler horas em relógios digi- de horas em relógios digitais
Grandezas tais e em relógios analógicos e reconhe- e analógicos, duração de

e medidas cer a relação entre hora e minutos e entre eventos e reconhecimento de


minuto e segundos. relações entre unidades de
medida de tempo.
(EF03MA24) Resolver e elaborar situa- Sistema monetário brasileiro:
ções-problema que envolvam a compa- estabelecimento de equivalên-
Grandezas

ração e a equivalência de valores mone- cias de um mesmo valor na


e medidas
tários do sistema brasileiro em situações utilização de diferentes cédu-
de compra, venda e troca. las e moedas.
FUNDAMENTAL

(EF03MA25) Identificar, em eventos fa-


Probabi- Análise da ideia de acaso em
miliares aleatórios, todos os resultados

lidade e situações do cotidiano: espa-


possíveis, estimando os que têm maiores
estatística ço amostral.
ou menores chances de ocorrência.
(EF03MA26) Resolver situações-proble- Leitura, interpretação e repre-
Probabi-
ma cujos dados estão apresentados em sentação de dados em tabelas

lidade e
tabelas de dupla entrada, gráficos de bar- de dupla entrada e gráficos de
estatística
ras ou de colunas. barras.
ENSINO

(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar


dados apresentados em tabelas de dupla
entrada, gráficos de barras ou de colu-
Leitura, interpretação e repre-
Probabi- nas, envolvendo resultados de pesquisas
sentação de dados em tabelas
significativas, utilizando termos como

lidade e
de dupla entrada e gráficos de
estatística maior e menor frequência, apropriando-
barras.
-se desse tipo de linguagem para com-
preender aspectos da realidade sociocul-
tural significativos.
(EF03MA28) Realizar pesquisa envolven-
do variáveis categóricas em um universo
Coleta, classificação e repre-
Probabi- de até 50 elementos, organizar os dados
sentação de dados referentes

lidade e coletados utilizando listas, tabelas simples


a variáveis categóricas, por
estatística e representá-los em gráficos de colunas
meio de tabelas e gráficos.
simples, com e sem uso de tecnologias
digitais.
Sistema de numeração deci-
(EF04MA01A) Ler, escrever e ordenar
mal: leitura, escrita, compara-
números naturais, com pelo menos três

Números ção e ordenação de números


ordens, observando as regularidades do
naturais de no mínimo cinco
sistema de numeração decimal.
ordens.
(EF04MA01B) Reconhecer números na-
Sistema de numeração deci-
turais de 5 ordens ou mais, e utilizar as
mal: leitura, escrita, compara-


Números regras do sistema de numeração decimal,
ção e ordenação de números
para leitura, escrita comparação e orde-
naturais.
nação no contexto diário.
(EF04MA02) Mostrar, por decomposição
e composição, que todo número natural
Composição e decomposição
pode ser escrito por meio de adições e
de um número natural, por

Números multiplicações por múltiplos de dez, para


meio de adições e multiplica-
compreender o sistema de numeração
ções por múltiplos de 10.
decimal e desenvolver estratégias de
cálculo.
(EF04MA03) Resolver e elaborar situa- Propriedades das operações
ções-problema com números naturais para o desenvolvimento de di-

MATEMÁTICA
envolvendo adição e subtração, utilizando ferentes estratégias de cálculo

Números
estratégias diversas, como cálculo mental com números naturais, com
e algoritmos, além de fazer estimativas e/ diferentes significados para
ou arredondamento do resultado. adição e subtração.
(EF04MA04A) Calcular o resultado de
Propriedades das operações
adições e subtrações, bem como entre
para o desenvolvimento de di-

Números multiplicações e divisões de números

|
ferentes estratégias de cálculo
naturais, para ampliar e desenvolver as
com números naturais.
estratégias de cálculo.
Propriedades das operações

MATEMÁTICA
(EF04MA04B) Utilizar as relações entre para o desenvolvimento de
adição e subtração, bem como entre mul- diferentes estratégias de cál-

Números
tiplicação e divisão, para ampliar e desen- culo com números naturais na
volver as estratégias de cálculo. resolução de situações-pro-
blema.
Propriedades das operações
para o desenvolvimento de
(EF04MA05) Utilizar as propriedades das

DE
diferentes estratégias de cál-

Números operações para desenvolver estratégias


culo com números naturais,
de cálculo.
observando as regularidades ÁREA
das propriedades.
(EF04MA06A) Resolver e elaborar situa-
ções-problema envolvendo diferentes Problemas envolvendo dife-
significados da multiplicação: adição de rentes significados da multi-

Números parcelas iguais, organização retangular, plicação e da divisão: adição


utilizando estratégias diversas, como de parcelas iguais e configu-
cálculo por estimativa, cálculo mental e ração retangular.
algoritmos.
(EF04MA06B) Resolver e elaborar situa-
ções-problema envolvendo diferentes Problemas envolvendo dife-
significados da multiplicação: combi- rentes significados da multi-

Números
natória e proporcionalidade, utilizando plicação e da divisão: combi-
estratégias diversas, como cálculo por natória e proporcionalidade.
estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA07) Resolver e elaborar situa-
Problemas envolvendo dife-
ções-problema de divisão cujo divisor
rentes significados da multi-
tenha no máximo dois algarismos, envol-
plicação e da divisão: adição
vendo os significados de repartição equi-
de parcelas iguais, configura-


Números
tativa e de medida, utilizando estratégias
ção retangular, proporciona-
diversas, como cálculo aproximado (es-
lidade, repartição equitativa e
timativa e/ou arredondamento), cálculo
medida.
mental e algoritmos.
(EF04MA08) Resolver, com o suporte de
imagem e/ou material manipulável, pro-
blemas simples de contagem, como a de-
terminação do número de agrupamentos

Números Problemas de contagem.


possíveis ao se combinar cada elemento
de uma coleção com todos os elementos
de outra, utilizando estratégias e formas
de registro pessoais.
(EF04MA09A) Reconhecer as frações
unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5,
Números racionais: frações
1/10 e 1/100) na representação fracioná-
FUNDAMENTAL

Números unitárias mais usuais (1/2,


ria e decimal como unidades de medida
1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100).
menores do que uma unidade, utilizando
a reta numérica como recurso.
(EF04MA09B) Ler números racionais de Números racionais: frações

Números uso frequente, na representação fracioná- unitárias mais usuais (1/2,


ria e decimal. 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100).
(EF04MA10A) Reconhecer que as regras
do sistema de numeração decimal podem
ENSINO

ser estendidas para a representação de-


Números racionais: represen-
cimal de um número racional e relacionar
tação decimal para escrever

Números décimos e centésimos com a representa-


valores do sistema monetário
ção do sistema monetário brasileiro, es-
brasileiro.
tabelecendo relações entre representação
fracionária e representação decimal de
um número racional.
(EF04MA10B) Reconhecer, comparar que
Números racionais: relações
as regras do sistema de numeração deci-
entre representação fracio-
mal podem ser estendidas para a repre-
nária e decimal, reconhecer

Números sentação decimal de um número racional


a representação decimal para
e relacionar décimos e centésimos com a
escrever valores do sistema
representação do sistema monetário bra-
monetário brasileiro.
sileiro.
(EF04MA11) Identificar regularidades em
sequências numéricas compostas por
Sequência numérica recursiva
múltiplos de um número natural, com-

Álgebra formada por múltiplos de um


pletando sequências numéricas pela ob-
número natural.
servação de uma dada regra de formação
dessa sequência.
Sequência numérica recursiva
(EF04MA12) Reconhecer, por meio de
formada por números que
investigações, que há grupos de números
deixam o mesmo resto ao


Álgebra naturais para os quais as divisões por um
ser divididos por um mesmo
determinado número resultam em restos
número natural diferente de
iguais, identificando regularidades.
zero.
(EF04MA13) Reconhecer, por meio de
investigações, utilizando a calculadora
quando necessário, as relações inversas
entre as operações de adição e de subtra- Relações entre adição e sub-

Álgebra ção e de multiplicação e de divisão, para tração e entre multiplicação e


aplicá-las na resolução de problemas, divisão.
dominando estratégias de verificação e
controle de resultados pelo uso do cálcu-
lo mental e/ou da calculadora.

MATEMÁTICA
(EF04MA14) Reconhecer e mostrar,
por meio de exemplos, que a relação de
igualdade existente entre dois termos

Álgebra Propriedades da igualdade.


permanece quando se adiciona ou se
subtrai um mesmo número a cada um
desses termos.
(EF04MA15) Determinar o número des-

|
conhecido que torna verdadeira uma

Álgebra Propriedades da igualdade.


igualdade que envolve as operações fun-
damentais com números naturais.

MATEMÁTICA
(EF04MA16A) Descrever deslocamentos
e localização de pessoas e de objetos no
espaço, por meio de malhas quadricu- Localização e movimentação:

Geometria ladas e representações como desenhos, pontos de referência, direção


mapas, planta baixa e croquis, empre- e sentido.
gando termos como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido.

DE
(EF04MA16B) Descrever, interpretar e
representar a posição ou a movimentação,
deslocamentos e localização de pessoas e
Localização, movimentação ÁREA
de objetos no espaço, por meio de malhas
e representação: pontos de
quadriculadas e representações como

Geometria referência, direção e sentido:


desenhos, mapas, planta baixa e croquis,
paralelismo e perpendicula-
empregando termos como direita e es-
rismo.
querda, mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais, paralelas e per-
pendiculares.
(EF04MA17A) Associar prismas e pirâ-
mides a suas planificações e analisar,
nomear e comparar seus atributos, es- Figuras geométricas espaciais
tabelecendo relações entre as represen- (prismas e pirâmides): reco-

Geometria
tações planas e espaciais, identificando nhecimento, representações,
regularidades nas contagens de faces, planificações e características.
vértices e arestas no caso dos prismas e
das pirâmides.
Figuras geométricas espaciais
(EF04MA17B) Identificar as regularidades
(prismas e pirâmides): reco-


Geometria nas contagens de faces, vértices e arestas
nhecimento, representações e
no caso dos prismas e das pirâmides.
características.
(EF04MA18) Reconhecer ângulos retos
Ângulos retos e não retos:
e não retos em figuras poligonais com o


Geometria uso de dobraduras, esquadros
uso de dobraduras, esquadros ou softwa-
e/ou softwares.
res de geometria.
(EF04MA19) Reconhecer simetria de
reflexão em figuras e em pares de figuras
geométricas planas e utilizá-la na cons-
Simetria de reflexão.

Geometria
trução de figuras congruentes, com o uso
de malhas quadriculadas e/ou de softwa-
res de geometria.
Medidas de comprimento,
(EF04MA20) Medir e estimar comprimen-
massa e capacidade: estima-
tos (incluindo perímetros), massas e ca-
Grandezas tivas, utilização de instrumen-

pacidades, utilizando unidades de medida


e medidas tos de medida e de unidades
padronizadas mais usuais, e recorrendo a
de medida convencionais
instrumentos.
mais usuais.
FUNDAMENTAL

(EF04MA21) Medir, comparar e estimar


área de figuras planas desenhadas em
malha quadriculada, pela contagem dos
Grandezas Áreas de figuras construídas

quadradinhos ou de metades de quadra-


e medidas em malhas quadriculadas.
dinho, reconhecendo que duas figuras
com formatos diferentes podem ter a
mesma medida de área.
(EF04MA22) Ler, reconhecer e registrar
medidas e intervalos de tempo em horas,
ENSINO

Medidas de tempo: leitura de


minutos e segundos em situações rela-
horas em relógios digitais e
Grandezas cionadas ao cotidiano, como informar os

analógicos, duração de even-


e medidas horários de início e término de realização
tos e relações entre unidades
de uma tarefa e sua duração, realizando
de medida de tempo.
conversões simples e resolvendo proble-
mas utilizando unidades de tempo.
Medidas de temperatura em
(EF04MA23A) Ler informações e reco-
grau Celsius: construção de
nhecer temperatura como grandeza e o
gráficos para indicar a varia-
Grandezas grau Celsius como unidade de medida a

ção da temperatura (mínima e


e medidas ela associada e utilizá-lo em comparações
máxima) medida em um dado
de temperaturas de um dia, uma semana
dia ou em uma semana ou em
ou um mês.
um mês.
(EF04MA23B) Ler informações e reco-
nhecer temperatura como grandeza e o Medidas de temperatura em
grau Celsius como unidade de medida grau Celsius: construção de
Grandezas a ela associada e utilizá-lo em compa- gráficos para indicar a varia-

e medidas rações de temperaturas em diferentes ção da temperatura (mínima e


regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, máxima) medida em um dado
em discussões que envolvam problemas dia em diferentes contextos.
relacionados ao aquecimento global.
Medidas de temperatura em
(EF04MA24) Registrar as temperaturas
grau Celsius: coleta de dados
máxima e mínima diárias, em locais do
e construção de gráficos para
Grandezas cotidiano e de outros contextos, e elabo-


indicar a variação da tempe-
e medidas rar gráficos de colunas com as variações
ratura (mínima e máxima)
diárias da temperatura, utilizando, se
medida em um dado dia ou
possível, planilhas eletrônicas.
em uma semana.
(EF04MA25) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que envolvam compra e
Situações-problema utilizando
Grandezas venda e formas de pagamento, utilizando

o sistema monetário brasilei-


e medidas termos como troco e desconto, enfa-
ro.
tizando o consumo ético, consciente e
responsável.
(EF04MA26) Identificar, entre eventos
aleatórios cotidianos, aqueles que têm

MATEMÁTICA
Probabi- maior chance de ocorrência, reconhecen-
Análise de chances de eventos

lidade e do características de resultados mais pro-


aleatórios.
estatística váveis, sem utilizar frações, explorando a
ideia de probabilidade e combinatória em
situações-problema simples.
(EF04MA27) Ler, interpretar e analisar
Leitura, interpretação e repre-
dados apresentados em tabelas simples
sentação de dados em tabelas

|
Probabi- ou de dupla entrada e em gráficos de co-
de dupla entrada, gráficos de

lidade e lunas ou pictóricos, com base em infor-


colunas simples e agrupadas,
estatística mações das diferentes áreas do conheci-
gráficos de barras e colunas e
mento, e produzir texto com a síntese de

MATEMÁTICA
gráficos pictóricos.
sua análise.
(EF04MA28) Realizar pesquisa envolven- Diferenciação entre variáveis
do variáveis categóricas e numéricas e categóricas e variáveis numé-
Probabi-
organizar dados coletados por meio de ricas;

lidade e
tabelas e gráficos de colunas simples ou Coleta, classificação e repre-
estatística
agrupadas, com e sem uso de tecnolo- sentação de dados de pesqui-
gias digitais. sa realizada.

DE
(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar nú-
meros naturais no mínimo até a ordem Sistema de numeração deci- ÁREA

Números das centenas de milhar com compreen- mal: leitura, escrita e ordena-
são das principais características do sis- ção de números naturais.
tema de numeração decimal.
(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar
números racionais positivos na forma
decimal com compreensão das principais Números racionais expressos

Números características do sistema de numeração na forma decimal e sua repre-


decimal, utilizando, como recursos, a sentação na reta numérica.
composição e decomposição e a reta
numérica.
(EF05MA03) Identificar e representar Representação fracionária
frações (menores e maiores que a unida- dos números racionais: re-
conhecimento, significados,

Números de), associando-as ao resultado de uma


divisão ou à ideia de parte de um todo, leitura e representação na reta
utilizando a reta numérica como recurso. numérica.
(EF05MA04A) Identificar diferentes es- Comparação e ordenação de
critas nas representações fracionária e números racionais na repre-


Números decimal com o apoio em representações sentação fracionária e decimal
gráficas, identificando as frações equiva- utilizando a noção de equiva-
lentes. lência.
Comparação e ordenação de
(EF05MA04B) Produzir diferentes escritas
números racionais na repre-
nas representações fracionária e decimal
Números 5º sentação fracionária e decimal
com o apoio em representações gráficas,
utilizando a noção de equiva-
identificando as frações equivalentes.
lência.
Comparação e ordenação de
(EF05MA05) Comparar e ordenar núme-
números racionais na represen-
ros racionais positivos (representações

Números tação decimal e na fracionária


fracionária e decimal), relacionando-os a
utilizando a noção de equiva-
pontos na reta numérica.
lência
(EF05MA06) Associar as representações
10%, 25%, 50%, 75% e 100% respec-
tivamente à décima parte, quarta parte,
FUNDAMENTAL

metade, três quartos e um inteiro, para Cálculo de porcentagens e


Números
calcular porcentagens, utilizando estraté- representação fracionária.
gias pessoais, cálculo mental e calculado-
ra, em contextos de educação financeira,
entre outros.
(EF05MA07) Resolver e elaborar situa-
ções-problema de adição e subtração
com números naturais e com números Situações-problema: adição e

Números racionais, cuja representação decimal subtração de números natu-


ENSINO

seja finita, utilizando estratégias diversas, rais e números racionais cuja


como cálculo por estimativa, cálculo representação decimal é finita.
mental e algoritmos.
(EF05MA08) Resolver e elaborar situa-
ções- problema de multiplicação e divisão
envolvendo números naturais e números Situações-problema: multipli-
racionais cuja representação decimal é cação e divisão envolvendo

Números
finita (com multiplicador natural e divisor números naturais e racionais
natural e diferente de zero), utilizando cuja representação decimal é
estratégias diversas, como cálculo por finita por números naturais.
estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA09) Resolver e elaborar situa-
ções-problema simples de contagem en-
volvendo o princípio multiplicativo, como Problemas de contagem,
a determinação do número de agrupa- combinando elementos de

Números
mentos possíveis ao se combinar cada uma coleção com todos os
elemento de uma coleção com todos os elementos de outra coleção.
elementos de outra coleção, por meio de
diagramas de árvore ou por tabelas.
(EF05MA10) Concluir, por meio de inves-
tigações, que a relação de igualdade exis-
tente entre dois membros permanece ao
Propriedades da igualdade e


Álgebra adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir
noção de equivalência.
cada um desses membros por um mesmo
número, para construir a noção de equiva-
lência.
(EF05MA11) Resolver e elaborar si-
tuações-problema cuja conversão em
Propriedades da igualdade e

Álgebra sentença matemática seja uma igualdade


noção de equivalência.
com uma operação em que um dos ter-
mos é desconhecido.
(EF05MA12) Resolver situações-proble-
ma que envolvam variação de propor- Grandezas diretamente pro-
cionalidade direta entre duas grandezas, porcionais

MATEMÁTICA

Álgebra para associar a quantidade de um produ- Problemas envolvendo a


to ao valor a pagar, alterar as quantidades partição de um todo em duas
de ingredientes de receitas, ampliar ou partes proporcionais.
reduzir escala em mapas, entre outros.
(EF05MA13) Resolver situações-proble-
Grandezas diretamente pro-
ma envolvendo a partilha de uma quanti-
porcionais
dade em duas partes desiguais, tais como

|
Problemas envolvendo a

Álgebra dividir uma quantidade em duas partes,


partição de um todo em duas
de modo que uma seja o dobro da outra,
partes proporcionais. Divisão
com compreensão da ideia de razão entre
desigual.

MATEMÁTICA
as partes e delas com o todo.
(EF05MA14) Utilizar e compreender
diferentes representações para a locali-
Plano cartesiano: coordena-
zação de objetos no plano, como mapas,
das cartesianas (1º quadrante)

Geometria células em planilhas eletrônicas e coorde-


e representação de desloca-
nadas geográficas, a fim de desenvolver
mentos no plano cartesiano.
as primeiras noções de coordenadas

DE
cartesianas.
(EF05MA15A) Interpretar, descrever e
representar a localização ou movimen- Plano cartesiano: coordena- ÁREA
tação de objetos no plano cartesiano (1º das cartesianas (1º quadrante)

Geometria
quadrante), utilizando coordenadas carte- e representação de desloca-
sianas, indicando mudanças de direção e mentos no plano cartesiano.
de sentido e giros.
(EF05MA15B) Construir itinerários para
representar a localização ou movimen- Plano cartesiano: coordena-
tação de objetos no plano cartesiano (1º das cartesianas (1º quadrante)

Geometria
quadrante), utilizando coordenadas carte- e representação de desloca-
sianas, indicando mudanças de direção e mentos no plano cartesiano.
de sentido e giros.
(EF05MA16) Associar figuras espaciais a Figuras geométricas espa-
suas planificações (prismas, pirâmides, ciais: reconhecimento, repre-

Geometria
cilindros e cones) e analisar, nomear e sentações, planificações e
comparar seus atributos. características.
(EF05MA17) Reconhecer, nomear e
comparar polígonos, considerando lados, Figuras geométricas planas:


Geometria vértices e ângulos, e desenhá-los, utili- características, representa-
zando material de desenho ou tecnolo- ções e ângulos.
gias digitais.
(EF05MA18) Reconhecer a congruência Ampliação e redução de fi-
dos ângulos e a proporcionalidade entre guras poligonais em malhas
os lados correspondentes de figuras po- quadriculadas: reconhecimen-


Geometria
ligonais em situações de ampliação e de to da congruência dos ângu-
redução em malhas quadriculadas e/ou los e da proporcionalidade
com o uso de tecnologias digitais. dos lados correspondentes.
(EF05MA19) Resolver e elaborar situa-
ções-problema envolvendo medidas de
Medidas de comprimento,
diferentes grandezas como comprimento,
área, massa, tempo, tempera-
massa, tempo, temperatura, capacidade e
Grandezas tura e capacidade: utilização

área, reconhecendo e utilizando medidas


e medidas de unidades convencionais e
como o metro quadrado e o centímetro
relações entre as unidades de
quadrado, recorrendo a transformações
medida mais usuais.
adequadas entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
FUNDAMENTAL

(EF05MA20) Concluir, por meio de in-


vestigações, que figuras de perímetros
Grandezas Áreas e perímetros de figuras

iguais podem ter áreas diferentes e que,


e medidas poligonais: algumas relações.
também, figuras que têm a mesma área
podem ter perímetros diferentes.
(EF05MA21) Reconhecer volume como
grandeza associada a sólidos geométri-
Grandezas

cos e medir volumes por meio de empi- Noção de volume.


e medidas
lhamento de cubos, utilizando, preferen-
ENSINO

cialmente, objetos concretos.


(EF05MA22) Apresentar todos os possí-
veis resultados de um experimento alea-
Probabi-
tório, estimando se esses resultados são Espaço amostral: análise de

lidade e
igualmente prováveis ou não, explorando chances de eventos aleatórios.
estatística
a ideia de probabilidade em situações-
-problema simples.
(EF05MA23) Determinar a probabilidade
Probabi- de ocorrência de um resultado em even-
Cálculo de probabilidade de

lidade e tos aleatórios, quando todos os resulta-


eventos equiprováveis.
estatística dos possíveis têm a mesma chance de
ocorrer (equiprováveis).
(EF05MA24) Analisar e Interpretar da-
dos estatísticos apresentados em textos, Leitura, coleta, classificação
tabelas (simples ou de dupla entrada) e interpretação e representação
Probabi-
gráficos (colunas agrupadas ou linhas), de dados em tabelas de dupla

lidade e
referentes a outras áreas do conhecimen- entrada, gráfico de colunas
estatística
to ou a outros contextos, como saúde e agrupadas, gráficos pictóricos
trânsito, e produzir textos com o objetivo e gráfico de linhas.
de sintetizar conclusões.
(EF05MA25) Realizar pesquisa envol-
vendo variáveis categóricas e numéricas, Leitura, coleta, classificação
organizar dados coletados por meio de interpretação e representação
Probabi-
tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de dados em tabelas de dupla


lidade e
de linhas, com e sem uso de tecnologias entrada, gráfico de colunas
estatística
digitais, e apresentar texto escrito sobre agrupadas, gráficos pictóricos
a finalidade da pesquisa e a síntese dos e gráfico de linhas.
resultados.
Sistema de numeração decimal:
(EF06MA01) Identificar, comparar, orde-
características, leitura, escrita
nar, números naturais e números racio-
e comparação de números
nais cuja representação decimal é finita,

Números
naturais e de números racio-
dizendo quais são, fazendo uso da reta
nais representados na forma
numérica para localizar os números.
decimal.
(EF06MA02) Reconhecer o sistema

MATEMÁTICA
de numeração decimal como fruto de
um processo histórico, percebendo
Sistema de numeração deci-
semelhanças e diferenças com outros
mal: características, leitura,
sistemas de numeração, de modo a sis-
escrita e comparação de nú-

Números tematizar suas principais características


meros naturais e de números
(base, valor posicional e função do zero),
racionais representados na
utilizando, inclusive, a composição e
forma decimal.

|
decomposição de números naturais e
números racionais em sua representação
decimal.

MATEMÁTICA
(EF06MA03) Solucionar e propor proble-
mas que envolvam cálculos (mentais ou Operações (adição, subtra-
escritos, exatos ou aproximados) com ção, multiplicação, divisão e

Números números naturais, por meio de estratégias potenciação) com números


pessoais, com compreensão dos proces- naturais;
sos neles envolvidos com e sem uso de Divisão euclidiana.
calculadora.
Fluxograma para determinar

DE
a paridade de um número
(EF06MA04A) Reconhecer um fluxogra-
natural.

Números ma a partir da sua estrutura e de seus ÁREA


Múltiplos e divisores de um
elementos.
número natural. Números
primos e compostos.
Fluxograma para determinar
(EF06MA04B) Ler e interpretar um flu- a paridade de um número
xograma, reconhecendo seus benefícios natural.

Números
para a compreensão de um dado contex- Múltiplos e divisores de um
to. número natural. Números
primos e compostos.
Fluxograma para determinar
(EF06MA04C) Construir algoritmo em
a paridade de um número
linguagem natural e representá-lo por
natural.
fluxograma que indique a resolução de

Números
Múltiplos e divisores de um
um problema simples (por exemplo, se
número natural. Números
um número natural qualquer é par).
primos e compostos.
(EF06MA05) Classificar números naturais
Fluxograma para determinar
em primos e compostos, estabelecer
a paridade de um número
relações entre números, expressas pelos
natural.
termos “é múltiplo de”, “é divisor de”, “é


Números
Múltiplos e divisores de um
fator de”, e estabelecer, por meio de in-
número natural. Números
vestigações, critérios de divisibilidade por
primos e compostos.
2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 100 e 1000.
Fluxograma para determinar
(EF06MA06) Resolver e elaborar situa- a paridade de um número
ções-problema que envolvam as ideias de natural.

Números
múltiplo e de divisor, reconhecendo os Múltiplos e divisores de um
números primos, múltiplos e divisores. número natural Números pri-
mos e compostos.
Frações: significados (parte/
(EF06MA07) Compreender, comparar e
todo, quociente), equivalência,
ordenar frações associadas às ideias de

Números comparação; cálculo da fração


partes de inteiros e resultado de divisão,
de um número natural; adição
identificando frações equivalentes.
e subtração de frações.
(EF06MA08) Reconhecer que os números
FUNDAMENTAL

racionais positivos podem ser expressos Frações: significados (parte/


nas formas fracionária e decimal, esta- todo, quociente), equivalência,

Números belecer relações entre essas represen- comparação; cálculo da fração


tações, passando de uma representação de um número natural; adição
para outra, e relacioná-los a pontos na e subtração de frações.
reta numérica.
(EF06MA09) Resolver e elaborar situa- Frações: significados (parte/
ções-problema que envolvam o cálculo todo, quociente), equivalência,

Números da fração de uma quantidade e cujo re- comparação; cálculo da fração


ENSINO

sultado seja um número natural, com e de um número natural; adição


sem uso de calculadora. e subtração de frações.
Frações: significados (parte/
(EF06MA10) Resolver e elaborar situa-
todo, quociente), equivalência,
ções-problema que envolvam adição ou

Números comparação; cálculo da fração


subtração com números racionais positi-
de um número natural; adição
vos na representação fracionária.
e subtração de frações.
(EF06MA11) Resolver e elaborar situa-
ções-problema com números racionais
positivos na representação decimal,
Operações (adição, subtra-
envolvendo as quatro operações funda-
ção, multiplicação, divisão e

Números mentais e a potenciação, por meio de


potenciação) com números
estratégias diversas, utilizando estimati-
racionais.
vas e arredondamentos para verificar a
razoabilidade de respostas, com e sem
uso de calculadora.
(EF06MA12) Fazer estimativas de quan- Aproximação de números

Números tidades e aproximar números para múlti- para múltiplos de potências


plos da potência de 10 mais próxima. de 10.
(EF06MA13) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que envolvam porcenta-
Cálculo de porcentagens por
gens, com base na ideia de proporciona-
meio de estratégias diversas,
lidade, sem fazer uso da “regra de três”,

Números
sem fazer uso da “regra de
utilizando estratégias pessoais, cálculo
três”.
mental e calculadora, em contextos de
educação financeira, entre outros.
(EF06MA14) Reconhecer que a relação
de igualdade matemática não se altera ao
adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir

Álgebra os seus dois membros por um mesmo Propriedades da igualdade.


número e utilizar essa noção para deter-
minar valores desconhecidos na resolu-
ção de problemas.

MATEMÁTICA
(EF06MA15) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que envolvam a partilha Problemas que tratam da
de uma quantidade em duas partes de- partição de um todo em duas

Álgebra siguais, envolvendo relações aditivas e partes desiguais, envolvendo


multiplicativas, bem como a razão entre razões entre as partes e entre
as partes e entre uma das partes e o uma das partes e o todo.
todo.

|
(EF06MA16A) Associar pares ordenados
Plano cartesiano: associação
de números a pontos do plano cartesiano

Geometria dos vértices de um polígono a


do 1º quadrante, em situações como a
pares ordenados.

MATEMÁTICA
localização dos vértices de um polígono.
(EF06MA16B) Representar pares orde-
nados de números a pontos do plano Plano cartesiano: representa-

Geometria cartesiano do 1º quadrante, em situações ção dos vértices de um polí-


como a localização dos vértices de um gono a pares ordenados.
polígono.
(EF06MA17) Quantificar e estabelecer

DE
relações entre o número de vértices, Prismas e pirâmides: planifi-
faces e arestas de prismas e pirâmides, cações e relações entre seus

Geometria
em função do seu polígono da base, para elementos (vértices, faces e ÁREA
resolver problemas e desenvolver a per- arestas).
cepção espacial.
(EF06MA18) Reconhecer, nomear e
Polígonos: classificações
comparar polígonos, considerando lados,
quanto ao número de vértices,
vértices e ângulos, e classificá-los em

Geometria às medidas de lados e ângu-


regulares e não regulares, tanto em suas
los e ao paralelismo e perpen-
representações no plano como em faces
dicularismo dos lados.
de poliedros.
Polígonos: classificações
(EF06MA19) Identificar características quanto ao número de vértices,
dos triângulos e classificá-los em relação

Geometria às medidas de lados e ângu-


às medidas dos lados e dos ângulos. los e ao paralelismo e perpen-
dicularismo dos lados.
(EF06MA20) Identificar características Polígonos: classificações
dos quadriláteros, classificá-los em re- quanto ao número de vértices,


Geometria lação a lados e a ângulos e reconhecer a às medidas de lados e ângu-
inclusão e a intersecção de classes entre los e ao paralelismo e perpen-
eles. dicularismo dos lados.
(EF06MA21) Construir figuras planas
Construção de figuras seme-
semelhantes em situações de ampliação
lhantes: ampliação e redução


Geometria e de redução, com o uso de malhas qua-
de figuras planas em malhas
driculadas, plano cartesiano ou tecnolo-
quadriculadas.
gias digitais.
(EF06MA22) Utilizar instrumentos, como
Construção de retas paralelas
réguas e esquadros, ou softwares para
e perpendiculares e quadrilá-

Geometria representações de retas paralelas e per-


teros fazendo uso de réguas,
pendiculares e construção de quadriláte-
esquadros e softwares.
ros, entre outros.
(EF06MA23) Construir algoritmo para
resolver situações passo a passo (como Construção de retas paralelas
na construção de dobraduras ou na in- e perpendiculares, fazendo

Geometria
dicação de deslocamento de um objeto uso de réguas, esquadros e
no plano segundo pontos de referência e softwares.
FUNDAMENTAL

distâncias fornecidas etc).


(EF06MA24) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que envolvam as grande-
zas comprimento, massa, tempo, tem-
Situações-problema sobre
peratura, área (triângulos e retângulos),
medidas envolvendo grande-
Grandezas capacidade e volume (sólidos formados

zas como comprimento, mas-


e medidas por blocos retangulares), sem uso de
sa, tempo, temperatura, área,
fórmulas, inseridos, sempre que possível,
capacidade e volume.
em contextos oriundos de situações reais
ENSINO

e/ou relacionadas às outras áreas do co-


nhecimento.
(EF06MA25A) Reconhecer a abertura do
Grandezas Ângulos: noção, usos e
ângulo como grandeza associada às figu-

e medidas medida.
ras geométricas.
(EF06MA25B) Reconhecer a abertura do
Grandezas ângulo como grandeza associada às fi- Ângulos: noção, usos e

e medidas guras geométricas, reconhecendo giros e medida.


voltas, de 90°, 180° e 360°.
(EF06MA26) Resolver situações-proble-
Grandezas ma que envolvam a noção de ângulo em Ângulos: noção, usos e

e medidas diferentes contextos e em situações reais, medida.


como ângulo de visão.
(EF06MA27) Determinar medidas da
Grandezas Ângulos: noção, usos e

abertura de ângulos, por meio de transfe-


e medidas medida.
ridor e/ou tecnologias digitais.
(EF06MA28) Interpretar, descrever e de-
Grandezas

senhar plantas baixas simples de residên- Plantas baixas e vistas aéreas.


e medidas
cias e vistas aéreas.
(EF06MA29) Analisar e descrever mudan-
ças que ocorrem no perímetro e na área
de um quadrado ao se ampliarem ou re- Perímetro de um quadrado
Grandezas 6º
duzirem, igualmente, as medidas de seus como grandeza proporcional à
e medidas
lados, para compreender que o perímetro medida do lado.
é proporcional à medida do lado, o que
não ocorre com a área.
Cálculo de probabilidade
(EF06MA30) Calcular a probabilidade de como a razão entre o número
um evento aleatório, expressando-a por de resultados favoráveis e o
número racional (forma fracionária, deci- total de resultados possíveis
Probabi- mal e percentual) e comparar esse núme- em um espaço amostral equi-

MATEMÁTICA
lidade e ro com a probabilidade obtida por meio provável.
estatística de experimentos sucessivos, reconhe- Cálculo de probabilidade por
cendo e aplicando o conceito de razão em meio de muitas repetições de
diversos contextos. (proporcionalidade, um experimento (frequências
escala, velocidade, porcentagem etc.) de ocorrências e probabilida-
de frequentista).
Leitura e interpretação de
(EF06MA31) Identificar e diferenciar as
tabelas e gráficos (de colunas

|
Probabi- variáveis e suas frequências e os elemen-
ou barras simples ou múlti-

lidade e tos constitutivos (título, eixos, legendas,


plas) referentes a variáveis
estatística fontes e datas) em diferentes tipos de
categóricas e variáveis numé-
gráfico.

MATEMÁTICA
ricas.
(EF06MA32) Interpretar e resolver situa-
ções que envolvam dados de pesquisas Leitura e interpretação de
sobre contextos ambientais, sustentabili- tabelas e gráficos (de colunas
Probabi-
dade, trânsito, consumo responsável, entre ou barras simples ou múlti-

lidade e
outros, apresentadas pela mídia em tabelas plas) referentes a variáveis
estatística
e em diferentes tipos de gráficos e redigir categóricas e variáveis numé-

DE
textos escritos com o objetivo de sintetizar ricas.
conclusões.
(EF06MA33) Planejar e coletar dados de ÁREA
Coleta de dados, organização e
pesquisa referente a práticas sociais es-
registro.
Probabi- colhidas pelos estudantes e fazer uso de
Construção de diferentes tipos

lidade e planilhas eletrônicas para registro, re-


de gráficos para representá-los
estatística presentação e interpretação das informa-
e interpretação das informa-
ções, em tabelas, vários tipos de gráficos
ções.
e texto.
(EF06MA34) Interpretar e desenvolver
fluxogramas simples, identificando as
Probabi- Diferentes tipos de represen-
relações entre os objetos representados
tação de informações: gráfi-

lidade e
(por exemplo, posição de cidades conside-
estatística cos e fluxogramas.
rando as estradas que as unem, hierarquia
dos funcionários de uma empresa etc.).
(EF07MA01) Resolver e elaborar situações-
-problema com números naturais, envol-
vendo as noções de divisor e de múltiplo,
Múltiplos e divisores de um


Números podendo incluir máximo divisor comum
número natural.
ou mínimo múltiplo comum, por meio de
estratégias diversas, sem a aplicação de
algoritmos.
(EF07MA02) Resolver e elaborar situações-
-problema que envolvam porcentagem,
como os que lidam com acréscimos e Cálculo de porcentagens e de

Números decréscimos simples, utilizando estratégias acréscimos e decréscimos


pessoais, cálculo mental e calculadora no simples.
contexto de educação financeira, entre
outros.
(EF07MA03) Ler, comparar e ordenar
números inteiros em diferentes contex- Números inteiros: usos, his-
tos, incluindo o histórico, associá-los a tória, ordenação, associação

Números
pontos da reta numérica e utilizá-los em com pontos da reta numérica
situações que envolvam adição e subtra- e operações.
FUNDAMENTAL

ção.
Números inteiros: usos, his-
(EF07MA04) Resolver e elaborar situa-
tória, ordenação, associação

Números ções-problema que envolvam operações


com pontos da reta numérica
com números inteiros.
e operações.
Fração e seus significados:
(EF07MA05) Ler, interpretar e resolver
como parte de inteiros, re-

Números um mesmo problema utilizando diferen-


sultado da divisão, razão e
tes algoritmos.
ENSINO

operador.
(EF07MA06) Reconhecer que as resolu- Fração e seus significados:
ções de um grupo de problemas que têm como parte de inteiros, re-

Números
a mesma estrutura podem ser obtidas sultado da divisão, razão e
utilizando os mesmos procedimentos. operador.
Fração e seus significados:
(EF07MA07) Representar por meio de
como parte de inteiros, re-
um fluxograma os passos utilizados para

Números
sultado da divisão, razão e
resolver um grupo de problemas.
operador.
(EF07MA08) Ler, compreender, comparar Fração e seus significados:
e ordenar frações associadas às ideias de como parte de inteiros, re-

Números
partes de inteiros, resultado da divisão, sultado da divisão, razão e
razão e operador. operador.
(EF07MA09) Utilizar, na resolução de pro-
blemas, a associação entre razão e fração, Fração e seus significados:
como a fração 2/3 para expressar a razão como parte de inteiros, re-

Números
de duas partes de uma grandeza para três sultado da divisão, razão e
partes da mesma ou três partes de outra operador.
grandeza.
Números racionais na re-
(EF07MA10) Ler, comparar e ordenar nú- presentação fracionária e na


Números meros racionais em diferentes contextos decimal: usos, ordenação e
e associá-los a pontos da reta numérica. associação com pontos da
reta numérica e operações.
Números racionais na re-
(EF07MA11) Compreender e utilizar a
presentação fracionária e na
multiplicação e a divisão de números

Números decimal: usos, ordenação e
racionais, a relação entre elas e suas pro-
associação com pontos da
priedades operatórias.
reta numérica e operações.
Números racionais na re-
(EF07MA12) Resolver e elaborar situa- presentação fracionária e na

Números ções-problema que envolvam as opera- decimal: usos, ordenação e


ções com números racionais. associação com pontos da
reta numérica e operações.

MATEMÁTICA
(EF07MA13) Compreender a ideia de
variável, representada por letra ou sím-
Linguagem algébrica: variável

Álgebra bolo, para expressar relação entre duas


e incógnita.
grandezas, diferenciando-a da ideia de
incógnita.
(EF07MA14) Classificar sequências em
recursivas e não recursivas, reconhe-
Linguagem algébrica: variável

|

Álgebra cendo que o conceito de recursão está


e incógnita.
presente não apenas na matemática, mas
também nas artes e na literatura.

MATEMÁTICA
(EF07MA15) Utilizar a simbologia algébri-
Linguagem algébrica: variável

Álgebra ca para expressar regularidades encon-


e incógnita
tradas em sequências numéricas.
(EF07MA16) Reconhecer se duas expres- Equivalência de expressões
sões algébricas obtidas para descrever a algébricas: identificação da

Álgebra
regularidade de uma mesma sequência regularidade de uma sequên-
numérica são ou não equivalentes. cia numérica.

DE
(EF07MA17) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que envolvam variação de Problemas envolvendo gran-
proporcionalidade direta e de proporcio- dezas diretamente proporcio- ÁREA

Álgebra
nalidade inversa entre duas grandezas, nais e grandezas inversamen-
utilizando sentença algébrica para expres- te proporcionais.
sar a relação entre elas.
(EF07MA18) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que possam ser repre-
Equações polinomiais de 1º

Álgebra sentados por equações polinomiais de 1º


grau.
grau, redutíveis à forma ax + b = c, fazen-
do uso das propriedades da igualdade.
Transformações geométri-
(EF07MA19) Localizar no plano cartesia-
cas de polígonos no plano
no pontos (coordenadas) que represen-
cartesiano: multiplicação das
tam os vértices de um polígono e realizar

Geometria coordenadas por um número


transformações desses polígonos, decor-
inteiro e obtenção de simétri-
rentes da multiplicação das coordenadas
cos em relação aos eixos e à
de seus vértices por um número inteiro.
origem.
Transformações geométri-
cas de polígonos no plano
(EF07MA20) Reconhecer e representar, cartesiano: multiplicação das
no plano cartesiano, o simétrico de figu-


Geometria coordenadas por um número
ras em relação aos eixos e à origem. inteiro e obtenção de simétri-
cos em relação aos eixos e à
origem.
(EF07MA21) Reconhecer e construir figu-
ras obtidas por simetrias de translação,
rotação e reflexão, usando instrumentos
Simetrias de translação, rota-

Geometria de desenho ou softwares de geometria
ção e reflexão.
dinâmica e vincular esse estudo a repre-
sentações planas de obras de arte, ele-
mentos arquitetônicos, entre outros.
(EF07MA22) Construir circunferências,
utilizando compasso, reconhecê-las
como lugar geométrico e utilizá-las para A circunferência como lugar

Geometria
fazer composições artísticas e resolver geométrico.
problemas que envolvam objetos equidis-
tantes.
FUNDAMENTAL

(EF07MA23) Verificar relações entre os Relações entre os ângulos


ângulos formados por retas paralelas formados por retas paralelas

Geometria
cortadas por uma transversal, com e sem interceptadas por uma trans-
uso de softwares de geometria dinâmica. versal.
(EF07MA24) Construir triângulos, usando
régua e compasso, reconhecer a condi-
Triângulos: construção, con-
ção de existência do triângulo quanto à
dição de existência e soma

Geometria medida dos lados, utilizar transferidor


das medidas dos ângulos
para medir os ângulos internos e verificar
ENSINO

internos.
que a soma das medidas dos ângulos
internos de um triângulo é 180°.
(EF07MA25) Reconhecer as condições
de existência dos triângulos e suas apli- Triângulos: construção, con-
cações em diversas situações práticas, dição de existência e soma

Geometria
como na construção de estruturas arqui- das medidas dos ângulos
tetônicas (telhados, estruturas metálicas internos.
e outras) ou nas artes plásticas.
(EF07MA26) Descrever, por escrito e por
Triângulos: construção, con-
meio de um fluxograma, um algoritmo
dição de existência e soma

Geometria para a construção de um triângulo qual-


das medidas dos ângulos
quer, conhecidas as medidas dos três
internos.
lados.
(EF07MA27) Calcular medidas de ângulos
internos de polígonos regulares, sem o
uso de fórmulas, e estabelecer relações
Polígonos regulares: quadra-

Geometria entre ângulos internos e externos de


do e triângulo equilátero.
polígonos, preferencialmente vinculadas
à construção de mosaicos e de ladrilha-
mentos.
(EF07MA28) Descrever, por escrito e por
meio de um fluxograma, um algoritmo
Polígonos regulares: quadra-


Geometria para a construção de um polígono regular
do e triângulo equilátero.
(como quadrado e triângulo equilátero),
conhecida a medida de seu lado.
(EF07MA29) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que envolvam medidas de
Grandezas grandezas inseridos em contextos oriun- Problemas envolvendo medi-

e medidas dos de situações cotidianas ou de outras ções.


áreas do conhecimento, reconhecendo
que toda medida empírica é aproximada.
(EF07MA30) Resolver e elaborar situa-
Cálculo de volume de blocos
ções-problemas de cálculo de medida do

MATEMÁTICA
Grandezas retangulares, utilizando unida-

volume de blocos retangulares, envol-


e medidas des de medida convencionais
vendo as unidades usuais (metro cúbico,
mais usuais.
decímetro cúbico e centímetro cúbico).
Equivalência de área de figu-
ras planas: cálculo de áreas
(EF07MA31) Estabelecer expressões de de figuras que podem ser de-
Grandezas

cálculo de área de triângulos e de quadri- compostas por outras, cujas

|
e medidas
láteros. áreas podem ser facilmente
determinadas como triângulos
e quadriláteros.

MATEMÁTICA
Equivalência de área de figu-
(EF07MA32) Resolver e elaborar situa-
ras planas: cálculo de áreas
ções-problemas de cálculo de medida
de figuras que podem ser de-
Grandezas de área de figuras planas que podem ser

compostas por outras, cujas


e medidas decompostas por quadrados, retângulos
áreas podem ser facilmente
e/ou triângulos, utilizando a equivalência
determinadas como triângulos
entre áreas.
e quadriláteros.
(EF07MA33) Estabelecer o número 

DE
como a razão entre a medida de uma
Grandezas Medida do comprimento da

circunferência e seu diâmetro, para com-


e medidas circunferência. ÁREA
preender e resolver problemas, inclusive
os de natureza histórica.
(EF07MA34) Planejar e realizar experi-
Experimentos aleatórios:
Probabi- mentos aleatórios ou simulações que
espaço amostral e estimativa

lidade e envolvem cálculo de probabilidades ou


de probabilidade por meio de
estatística estimativas por meio de frequência de
frequência de ocorrências.
ocorrências.
(EF07MA35) Compreender, em contextos
significativos, o significado de média es-
Probabi-
tatística como indicador da tendência de Estatística: média e amplitude

lidade e
uma pesquisa, calcular seu valor e rela- de um conjunto de dados.
estatística
cioná-lo, intuitivamente, com a amplitude
do conjunto de dados.
(EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa
Pesquisa amostral e pesquisa
envolvendo tema da realidade social,
censitária. Planejamento de
Probabi- identificando a necessidade de ser cen-
pesquisa, coleta e organização


lidade e sitária ou de usar amostra, e interpretar
dos dados, construção de
estatística os dados para comunicá-los por meio de
tabelas e gráficos e interpreta-
relatório escrito, tabelas e gráficos, com
ção das informações.
o apoio de planilhas eletrônicas.
(EF07MA37) Ler, interpretar e analisar
Gráficos de setores: interpre-
Probabi- dados apresentados em gráfico de seto-
tação, pertinência e constru-

lidade e res divulgados pela mídia e compreender


ção para representar conjunto
estatística quando é possível ou conveniente sua
de dados.
utilização.
(EF08MA01) Efetuar cálculos com po-
tências de expoentes inteiros e aplicar
Notação científica.

Números
esse conhecimento na representação de
números em notação científica.
(EF08MA02) Resolver e elaborar situa-
ções-problema usando a relação entre
FUNDAMENTAL

Números potenciação e radiciação, para represen- Potenciação e radiciação.


tar uma raiz como potência de expoente
fracionário.
(EF08MA03) Resolver e elaborar situa-
ções-problema de contagem cuja reso- O princípio multiplicativo da

Números
lução envolve a aplicação do princípio contagem.
multiplicativo.
(EF08MA04) Resolver e elaborar situa-
ções-problema, envolvendo cálculo de
ENSINO

Números Porcentagens.
porcentagens, incluindo o uso de tecno-
logias digitais.
(EF08MA05) Reconhecer e utilizar proce-
Dízimas periódicas: fração

Números dimentos para a obtenção de uma fração


geratriz.
geratriz para uma dízima periódica.
(EF08MA06) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que envolvam cálculo do Valor numérico de expressões

Álgebra
valor numérico de expressões algébricas, algébricas.
utilizando as propriedades das operações.
(EF08MA07) Associar uma equação linear Associação de uma equação

Álgebra de 1º grau com duas incógnitas a uma linear de 1º grau a uma reta
reta no plano cartesiano. no plano cartesiano.
(EF08MA08) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que possam ser repre- Sistema de equações de 1º
sentados por sistemas de equações de 1º grau: resolução algébrica e

Álgebra
grau com duas incógnitas e interpretá- representação no plano carte-
-los, utilizando, inclusive, o plano carte- siano.
siano como recurso.
(EF08MA09) Resolver e elaborar, com e
sem uso de tecnologias, situações-pro- Equação de 2º grau do tipo


Álgebra
blema que possam ser representados por ax² = b.
equações de 2º grau do tipo ax² = b.
(EF08MA10) Identificar a regularidade de
uma sequência numérica ou figural não
Sequências recursivas e não

Álgebra recursiva e construir um algoritmo por
recursivas.
meio de um fluxograma que permita indi-
car os números ou as figuras seguintes.
(EF08MA11) Identificar a regularidade
de uma sequência numérica recursiva e
Sequências recursivas e não

Álgebra construir um algoritmo por meio de um


recursivas.
fluxograma que permita indicar os números
seguintes.

MATEMÁTICA
(EF08MA12) Identificar a natureza da
variação de duas grandezas, diretamen- Variação de grandezas: dire-
te, inversamente proporcionais ou não tamente proporcionais, inver-

Álgebra
proporcionais, expressando a relação samente proporcionais ou não
existente por meio de sentença algébrica proporcionais.
e representá-la no plano cartesiano.
(EF08MA13) Resolver e elaborar situa- Variação de grandezas: dire-

|
ções-problema que envolvam grandezas tamente proporcionais, inver-

Álgebra
diretamente ou inversamente proporcio- samente proporcionais ou não
nais, por meio de estratégias variadas. proporcionais.

MATEMÁTICA
(EF08MA14) Demonstrar propriedades de Congruência de triângulos e
quadriláteros por meio da identificação demonstrações de proprieda-

Geometria
da congruência de triângulos. des de quadriláteros.
(EF08MA15) Construir, utilizando ins-
trumentos de desenho ou softwares de Construções geométricas: ân-

Geometria geometria dinâmica, mediatriz, bissetriz, gulos de 90°, 60°, 45° e 30° e
ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígo- polígonos regulares.

DE
nos regulares.
(EF08MA16) Descrever, por escrito e por
meio de um fluxograma, um algoritmo ÁREA
Construções geométricas: ân-
para a construção de um hexágono regu-

Geometria gulos de 90°, 60°, 45° e 30° e


lar de qualquer área, a partir da medida
polígonos regulares.
do ângulo central e da utilização de es-
quadros e compasso.
(EF08MA17) Conhecer e aplicar os
Mediatriz e bissetriz como
conceitos de mediatriz e bissetriz como

Geometria lugares geométricos: constru-


lugares geométricos na resolução de pro-
ção e problemas.
blemas.
(EF08MA18) Reconhecer e construir figu-
ras obtidas por composições de transfor-
Transformações geométricas:
mações geométricas (translação, reflexão
simetrias de translação, refle-

Geometria
e rotação), com o uso de instrumentos
xão e rotação.
de desenho ou de softwares de geometria
dinâmica.
(EF08MA19) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que envolvam medidas de
Área de figuras planas;
Grandezas área de figuras geométricas, utilizando


Área do círculo e comprimen-
e medidas expressões de cálculo de área (quadrilá-
to de sua circunferência.
teros, triângulos e círculos), em situações
como determinar medida de terrenos.
(EF08MA20) Reconhecer a relação entre
um litro e um decímetro cúbico e a rela-
Grandezas Volume de cilindro reto

ção entre litro e metro cúbico, para resol-
e medidas Medidas de capacidade.
ver problemas de cálculo de capacidade
de recipientes.
(EF08MA21) Resolver e elaborar situa-
Grandezas ções-problema que envolvam o cálculo Volume de cilindro reto

e medidas do volume de recipiente cujo formato é o Medidas de capacidade.


de um cilindro reto.
(EF08MA22) Calcular a probabilidade de
Princípio multiplicativo da
eventos, com base na construção do es-
Probabi- contagem;
paço amostral, utilizando o princípio mul-
FUNDAMENTAL

lidade e Soma das probabilidades de


tiplicativo, e reconhecer que a soma das
estatística todos os elementos de um
probabilidades de todos os elementos do
espaço amostral.
espaço amostral é igual a 1.
Gráficos de barras, colunas,
(EF08MA23) Identificar o tipo adequado
Probabi- linhas ou setores e seus
de gráfico para representar um conjunto

lidade e elementos constitutivos e


de dados de uma pesquisa ou expressar
estatística adequação para determinado
determinada informação.
conjunto de dados.
ENSINO

(EF08MA24) Reconhecer e classificar as


Probabi- frequências de uma variável contínua de Organização dos dados de

lidade e uma pesquisa em classes, de modo que uma variável contínua em


estatística resumam os dados de maneira adequada classes.
para a tomada de decisões.
(EF08MA25) Obter os valores de medidas
de tendência central de uma pesquisa
Probabi-
estatística (média, moda e mediana) com Medidas de tendência central

lidade e
a compreensão de seus significados e e de dispersão.
estatística
relacioná-los com a dispersão de dados,
indicada pela amplitude.
(EF08MA26) Selecionar razões, de di-
ferentes naturezas (física, ética ou eco-
nômica), que justificam a realização de Pesquisas censitária ou amos-
Probabi-
pesquisas amostrais e não censitárias, tral.

lidade e
e reconhecer que a seleção da amostra Planejamento e execução de
estatística
pode ser feita de diferentes maneiras pesquisa amostral.
(amostra casual simples, sistemática e
estratificada).
(EF08MA27) Planejar e executar pesquisa
amostral, selecionando uma técnica de
amostragem adequada, e escrever relató- Pesquisas censitária ou amos-
Probabi-
rio que contenha os gráficos apropriados tral.

lidade e
para representar os conjuntos de dados, Planejamento e execução de
estatística
destacando aspectos como as medidas de pesquisa amostral.
tendência central, a amplitude e as conclu-
sões.
(EF09MA01) Reconhecer que, uma vez
fixada uma unidade de comprimento, Necessidade dos números
existem segmentos de reta cujo com- reais para medir qualquer
primento não é expresso por número segmento de reta; Números

Números
racional (como as medidas de diagonais irracionais: reconhecimento e
de um polígono e alturas de um triângulo, localização de alguns na reta

MATEMÁTICA
quando se toma a medida de cada lado numérica.
como unidade).
Necessidade dos números
(EF09MA02) Reconhecer um número
reais para medir qualquer
irracional como um número real cuja re-
segmento de reta;
presentação decimal é infinita e não pe-

Números
Números irracionais: reco-
riódica, e estimar a localização de alguns
nhecimento e localização de

|
deles na reta numérica.
alguns na reta numérica.
(EF09MA03) Efetuar cálculos com nú-
Potências com expoentes ne-

Números meros reais, inclusive potências com


gativos e fracionários.

MATEMÁTICA
expoentes fracionários.
(EF09MA04) Resolver e elaborar situa-
ções-problema com números reais, in- Números reais: notação cien-

Números
clusive em notação científica, envolvendo tífica e problemas.
diferentes operações.
(EF09MA05) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que envolvam porcenta-

DE
gens, com a ideia de aplicação de percen- Porcentagens: problemas que

Números tuais sucessivos e a determinação das envolvem cálculo de percen-


taxas percentuais, preferencialmente com tuais sucessivos. ÁREA
o uso de tecnologias digitais, no contexto
da educação financeira.
(EF09MA06) Compreender as funções
como relações de dependência unívoca
entre duas variáveis e suas representações
Funções: representações nu-
numérica, algébrica e gráfica e utilizar

Álgebra
mérica, algébrica e gráfica.
esse conceito para analisar situações que
envolvam relações funcionais entre duas
variáveis.
(EF09MA07) Resolver situações-pro-
blema que envolvam a razão entre duas Razão entre grandezas de es-

Álgebra
grandezas de espécies diferentes, como pécies diferentes.
velocidade e densidade demográfica.
(EF09MA08) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que envolvam relações de
proporcionalidade direta e inversa entre Grandezas diretamente pro-


Álgebra duas ou mais grandezas, inclusive esca- porcionais e grandezas inver-
las, divisão em partes proporcionais e samente proporcionais.
taxa de variação, em contextos sociocul-
turais, ambientais e de outras áreas.
(EF09MA09) Compreender os processos
Expressões algébricas: fatora-
de fatoração de expressões algébricas,
ção e produtos notáveis;
com base em suas relações com os pro-

Álgebra Resolução de equações poli-


dutos notáveis, para resolver e elaborar
nomiais do 2º grau por meio
problemas que possam ser representa-
de fatorações.
dos por equações polinomiais do 2º grau.
Demonstrações de relações
(EF09MA10) Demonstrar relações sim-
entre os ângulos formados

Geometria ples entre os ângulos formados por retas


por retas paralelas intercepta-
paralelas cortadas por uma transversal.
das por uma transversal.
(EF09MA24*) Identificar e calcular as Retas paralelas cortadas por
FUNDAMENTAL

relações de proporcionalidade dos seg- transversais: teoremas de


Geometria
mentos determinados por retas paralelas proporcionalidade e verifica-
cortadas transversais (teorema de Tales). ções experimentais.
(EF09MA11) Resolver problemas por
meio do estabelecimento de relações
Relações entre arcos e ângu-
entre arcos, ângulos centrais e ângulos

Geometria los na circunferência de um


inscritos na circunferência, fazendo uso,
círculo.
inclusive, de softwares de geometria di-
nâmica.
ENSINO

(EF09MA12) Reconhecer as condições


necessárias e suficientes para que dois

Geometria Semelhança de triângulos.


triângulos sejam semelhantes.
Relações métricas no triângu-
(EF09MA13) Demonstrar relações métri-
lo retângulo.
cas do triângulo retângulo, entre elas o

Geometria Teorema de Pitágoras: veri-


teorema de Pitágoras, utilizando, inclusi-
ficações experimentais e de-
ve, a semelhança de triângulos.
monstração.
Relações métricas no triân-
(EF09MA14) Resolver e elaborar situa- gulo retângulo.

Geometria ções-problema de aplicação do teorema Teorema de Pitágoras: ve-


de Pitágoras. rificações experimentais e
demonstração.
(EF09MA15) Descrever, por escrito e por
meio de um fluxograma, um algoritmo
para a construção de um polígono regular

Geometria Polígonos regulares.


cuja medida do lado é conhecida, utili-
zando régua e compasso, como também
softwares.
(EF09MA16) Determinar o ponto médio
de um segmento de reta e a distância
entre dois pontos quaisquer, dadas as
coordenadas desses pontos no plano car- Distância entre pontos no pla-


Geometria
tesiano, sem o uso de fórmulas, e utilizar no cartesiano.
esse conhecimento para calcular, por
exemplo, medidas de perímetros e áreas
de figuras planas construídas no plano.
(EF09MA17) Reconhecer vistas ortogo-
nais de figuras espaciais e aplicar esse Vistas ortogonais de figuras

Geometria
conhecimento para desenhar objetos em espaciais.
perspectiva.
(EF09MA18) Reconhecer e empregar
unidades usadas para expressar medidas Unidades de medida para me-
muito grandes ou muito pequenas, tais dir distâncias muito grandes e
Grandezas

MATEMÁTICA

como distância entre planetas e sistemas muito pequenas;


e medidas
solares, tamanho de vírus ou de células, Unidades de medida utilizadas
capacidade de armazenamento de com- na informática.
putadores, entre outros.
(EF09MA19) Resolver e elaborar situa-
ções-problema que envolvam medidas de
Grandezas Volume de prismas e cilin-

volumes de prismas e de cilindros retos,


e medidas dros.

|
inclusive com uso de expressões de cál-
culo, em situações cotidianas.
(EF09MA20) Reconhecer, em experimen-
Probabi- Análise de probabilidade de

MATEMÁTICA
tos aleatórios, eventos independentes e

lidade e eventos aleatórios: eventos


dependentes e calcular a probabilidade de
estatística dependentes e independentes.
sua ocorrência, nos dois casos.
(EF09MA21) Ler, interpretar, analisar e
identificar, em gráficos divulgados pela
mídia, os elementos que podem induzir, Análise de gráficos divulgados
Probabi-
às vezes propositadamente, erros de lei- pela mídia: elementos que po-

lidade e
tura, como escalas inapropriadas, legen- dem induzir a erros de leitura

DE
estatística
das não explicitadas corretamente, omis- ou de interpretação.
são de informações importantes (fontes e
ÁREA
datas), entre outros.
(EF09MA22) Escolher e construir o grá- Leitura, interpretação e repre-
fico mais adequado (colunas, setores, sentação de dados de pes-
Probabi- linhas), com ou sem uso de planilhas quisa expressos em tabelas
de dupla entrada, gráficos de

lidade e eletrônicas, para apresentar um deter-


estatística minado conjunto de dados, destacando colunas simples e agrupadas,
aspectos como as medidas de tendência gráficos de barras e de seto-
central. res e gráficos pictóricos.
(EF09MA23) Planejar e executar pesquisa
amostral envolvendo tema da realidade
social e comunicar os resultados por
Probabi- Planejamento e execução de
meio de relatório contendo avaliação de

lidade e pesquisa amostral e apresen-


medidas de tendência central e da am-
estatística tação de relatório.
plitude, tabelas e gráficos adequados,
construídos com o apoio de planilhas
eletrônicas.
ÁREA DE
CIÊNCIAS DA
NATUREZA
NATUREZ A
DA
CIÊNCIAS
ÁREA DE CIÊNCIAS DA
NATUREZA
O conhecimento científico e tecnológico intervém no modo de

DE
vida e na forma como a sociedade se organiza contempora-
neamente. Isto exige investir na formação de um sujeito transfor-

ÁREA
mador do seu meio, que reflita, proponha, argumente e aja com
base em fundamentos científicos e tecnológicos, de modo inten-
cional e consciente, em todos os âmbitos da vida humana. Por-
tanto, ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da
Natureza tem um compromisso com o desenvolvimento do Letra-
mento Científico, que envolve a capacidade de compreender e
interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também
de transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais das
ciências.
Nessa perspectiva, por meio de um olhar articulado de di-
versos campos do saber, a área pretende assegurar aos estu-
dantes o acesso à diversidade de conhecimentos científicos
produzidos ao longo da história, bem como a aproximação
gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da
Investigação Científica.
No Currículo Paulista, as habilidades Nesse exercício investigativo podem
da área estão relacionadas de modo ser desenvolvidos o pensamento críti-
a construir e consolidar conhecimen- co, a criatividade, a responsabilidade
tos, desde a Educação Infantil, pas- e a autonomia, bem como aprofundar
sando pelo Ensino Fundamental, até o as relações interpessoais. O estudante
Ensino Médio, com vistas ao Letramen- experimenta, pesquisa, levanta hipó-
to Científico, na perspectiva anterior- teses científicas, testa essas hipóteses,
mente explicitada. aprende a problematizar, argumentar
Para o desenvolvimento dessas ha- e olhar criticamente para todos os fe-
bilidades, alguns princípios são funda- nômenos (naturais ou sociais), para si
mentais. O primeiro deles ressalta a ne- mesmo e para o outro.
cessidade de considerar o contexto das Cabe ressaltar que, segundo a Base
aprendizagens da área. A construção e Nacional Comum Curricular (BNCC),
a consolidação do conhecimento cien- adotar os procedimentos de investiga-
tífico devem, sempre que possível, esta- ção não significa realizar atividades se-
belecer relação com as experiências vi- guindo, necessariamente, um conjun-
venciadas pelos estudantes nos diversos to de etapas predefinidas, tampouco
espaços que constituem sua vida e seu restringe-se à mera manipulação de
cotidiano. Isso implica a necessidade de objetos ou realização de experimentos
FUNDAMENTAL

fundamentar e correlacionar os conhe- em laboratório. É imprescindível que os


cimentos construídos ao conhecimento estudantes sejam progressivamen- te
científico, de modo que os estudantes estimulados e apoiados na propo-
possam constituir estruturas explicativas sição de situações a serem investiga-
importantes para significar aquilo que das, no planejamento e na realização
aprendem e criar condições para que colaborativa de atividades investigati-
possam validar o conhecimento cien- vas, bem como no compartilhamento
tífico envolvido em sua experiência es- e na comunicação dos resultados des-
ENSINO

colar. É necessário, ainda que progres- sas investigações. Além disso, é dese-
sivamente, que possam apropriar-se da jável que aprendam a valorizar erros e
Linguagem Científica. acertos desses processos, assim como
Na área de Ciências da Natureza, possam propor intervenções orienta-
valorizar a experiência de aprendi- das pelos resultados obtidos, com foco
zagem de cada estudante implica na melhoria da qualidade de vida in-
conceber o ensino por meio da inves- dividual e coletiva, da saúde, da sus-
tigação. Trata-se de desenvolver as tentabilidade e/ou na resolução de
aprendizagens, recorrendo aos proce- problemas cotidianos.
dimentos de investigação em todos os Dessa maneira, os estudantes podem
anos da Educação Básica, sendo este consolidar e ampliar as concepções
outro princípio orientador da área. sobre fatos e fenômenos da natureza
A investigação pressupõe a obser- de modo a compreender melhor o am-
vação, a análise de evidências e pro- biente, numa perspectiva ecológica e
posição de hipóteses na definição de social, considerando os aspectos eco-
um problema, a experimentação, a nômicos e políticos que se articulam e
construção de modelos, entre outros se manifestam no âmbito local e glo-
processos e métodos. bal. Da mesma forma, podem avaliar

270
os impactos ambientais nas áreas do Sendo assim, em relação aos proce-
trabalho, da tecnologia, da produção dimentos de investigação, o ensino de
de energia, da sustentabilidade, da ur- Ciências deve promover situações nas
banização e do campo. quais os estudantes possam:

PROCEDIMENTOS DE INVESTIGAÇÃO
• Observar o mundo a sua volta e fazer perguntas;
Definição de
• Analisar demandas, delinear problemas e planejar investigações;
Problemas
• Propor hipóteses.
• Planejar e realizar atividades de campo (experimentos, observações,
leituras, visitas, ambientes virtuais etc.);

NATUREZ A
• Desenvolver e utilizar ferramentas, inclusive digitais, para coleta,
análise e representação de dados (imagens, esquemas, tabelas,
gráficos, quadros, diagramas, mapas, modelos, representações de
sistemas, fluxogramas, mapas conceituais, simulações, aplicativos
etc.);
• Avaliar a informação (validade, coerência e adequação ao problema

DA
Levantamento, formulado);
Análise e • Elaborar explicações e/ou modelos;
Representação
• Associar explicações e/ou modelos à evolução histórica dos

CIÊNCIAS
conhecimentos científicos envolvidos;
• Selecionar e construir argumentos com base em evidências, modelos e/
ou conhecimentos científicos;
• Aprimorar seus saberes e incorporar, gradualmente, e de modo
significativo, o conhecimento científico;
• Desenvolver soluções para problemas cotidianos usando diferentes

DE
ferramentas, inclusive digitais.
• Organizar e/ou extrapolar conclusões;
ÁREA
• Relatar informações de forma oral, escrita ou multimodal;
• Apresentar, de forma sistemática, dados e resultados de investigações;
Comunicação • Participar de discussões de caráter científico com colegas, professores,
familiares e comunidade em geral;
• Considerar contra-argumentos para rever processos investigativos e
conclusões.
• Implementar soluções e avaliar sua eficácia para resolver problemas
cotidianos;
Intervenção
• Desenvolver ações de intervenção para melhorar a qualidade de vida
individual, coletiva e socioambiental.
Os procedimentos de investigação é desejável que a prática pedagógica
devem considerar também o modo contemple esses aspectos de maneira
como o conhecimento científico foi integrada. Nesse sentido, o desenvol-
construído ao longo do tempo, sendo vimento dos procedimentos de inves-
produto de relações históricas, sociais tigação, descritos no quadro anterior,
e culturais – outro princípio orientador por meio de metodologias ativas que
da área. promovam situações de interação,
Conhecer a História das Ciências autoria e protagonismo, representam
permite compreender diferentes oportunidades para o desenvolvimen-
narrativas, perspectivas e atores, va- to das habilidades pretendidas.
lorizando as múltiplas experiências Vale ressaltar que a perspectiva da
humanas em uma reflexão que con- Educação Integral, com vistas ao
sidere o contexto dos fenômenos, desenvolvimento pleno, requer novos
fatos, evidências e registros, desmisti- olhares sobre a prática pedagógica,
ficando estereótipos e valorizando a de modo que o conhecimento seja
construção do conhecimento em sua tratado de maneira relacional e vincu-
temporalidade. lado ao contexto do estudante. Isto só
Considerando que o Currículo Paulis- é possível a partir de mediações com-
ta referencia-se na Educação Integral prometidas com a construção coletiva
FUNDAMENTAL

- que busca o desenvolvimento pleno do conhecimento, em espaços de in-


do estudante - as situações de apren- teração, debate e expressão de ideias
dizagem da área de Ciências da Na- e ações que permitam a experimen-
tureza devem mobilizar conhecimentos tação e a significação de conceitos,
(conceitos e procedimentos), habilida- valores e atitudes.
des (práticas cognitivas e socioemo- Nessa direção, na área de Ciências da
cionais), atitudes e valores para resolver Natureza, os objetos de conhecimento,
demandas complexas da vida cotidia- em sua especificidade, são tratados em
ENSINO

na, do pleno exercício da cidadania e diálogo com as atitudes e valores condi-


do mundo do trabalho. zentes com os princípios defendidos no
Sendo indissociáveis o desenvolvi- Currículo Paulista, conforme se observa
mento cognitivo e o socioemocional, nas competências, a seguir.

272
Competências Específicas de Ciências da
Natureza para o Ensino Fundamental

1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e


o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.

2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências


da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da
investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões
científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, conti-
nuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.

NATUREZ A
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos
relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como
também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curio-
sidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.

DA
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da
Ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do
mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do traba-
lho.

CIÊNCIAS
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações con-
fiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a
consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo
e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem precon-

DE
ceitos de qualquer natureza.

6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comuni-


cação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir co- ÁREA
nhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma críti-
ca, significativa, reflexiva e ética.

7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreenden-


do-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, re-
correndo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.

8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade,


flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos
das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científi-
co-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e cole-
tiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
CIÊNCIAS
ÁREA DE CIÊNCIAS
DA NATUREZA
CIÊNCIAS que possa construir argumentos, de-
fender e negociar pontos de vista, de
Desenvolver competências espe- maneira ética e empática, e funda-
cíficas e habilidades de Ciências na mentando-se no conhecimento cientí-
formação de crianças e jovens ci- fico, com base em fatos, evidências e
dadãos é formá-los para investigar e informações confiáveis.
compreender fenômenos e processos Nesse sentido, para orientar a ação
e para se posicionarem de modo crí- do professor, o Currículo Paulista de
tico-reflexivo, possibilitando-lhes inter- Ciências privilegia o desenvolvimento
virem e atuarem em um mundo em de procedimentos e atitudes, expres-
constante mudança. sas nas habilidades, que permitam ao

CIÊNCIAS
Nesse sentido, ensinar e aprender estudante interpretar os fenôme- nos
Ciências na contemporaneidade im- de forma que ultrapasse as expli-
plica considerar os diversos processos cações do senso comum, sem deixar
de transformação dos fenômenos na- de valorizar as experiências pessoais,
turais e os decorrentes da ação huma- fomentando o respeito, a autonomia, a

|
na, ao longo do tempo, aprimorar e responsabilidade, a flexibilidade, a
ampliar as habilidades/conhecimen- resiliência e a determinação.
tos dos estudantes, mobilizando-os

NATUREZ A
para o enfrentamento adequado des- As habilidades e os objetos
se contexto em transformação. de conhecimento
No Ensino Fundamental os co-

nhecimentos estão organizados em O Currículo Paulista de Ciências or-


torno de situações e questões pro- ganiza as habilidades e os objetos de

DA
blematizadoras, que se relacionam conhecimento em três unidades temá-
com o contexto do estudante, tendo ticas que se repetem ao longo do En-
como ponto de partida o conheci- sino Fundamental: Matéria e energia,

CIÊNCIAS
mento de si e do mundo em diferen- Vida e evolução e Terra e Universo.
tes perspectivas. A curiosidade, a in- A unidade temática Matéria e
dagação, a interatividade na busca energia promove o desenvolvimento
de soluções e/ou respostas a diver- de habilidades que têm como objeto
sas situações e diferentes contextos os conhecimentos sobre os materiais e
– sempre considerando as vivências suas transformações, a exploração
DE

dos estudantes - são fundamentais de diferentes fontes e tipos de utiliza-


para a construção do conhecimento ção da energia e suas implicações na
ÁREA

científico. Prevalece o entendimento vida cotidiana, a natureza da ma-


de Ciência não neutra, que influen- téria e as diferentes matrizes e usos da
cia e é influenciada por aspectos de energia, envolvendo as caracte-
constituição das identidades huma- rísticas que demarcam a constituição
nas, nas dimensões históricas, econô- do território. Os fenômenos devem ser
micas, sociais e culturais. compreendidos em diferentes esca-
O professor de Ciências, no Ensino las, com a devida contextualização.
Fundamental, deve estimular o estu- Vale salientar que, durante os Anos
dante a assumir uma posição reflexiva Iniciais, os estudantes experimentam o
frente às situações do cotidiano, para meio onde vivem e os objetos que uti-
lizam cotidianamente, o que permite atitudes de respeito e acolhimento às
explorar os conhecimentos na intera- diferenças. Nos Anos Finais, prevê-se a
ção com este ambiente mais próximo. continuidade destas ações, amplian-
Já nos Anos Finais, é possível instigar os do os conhecimentos e a relação dos
estudantes a construir modelos expli- estudantes com o ambiente, consigo
cativos e a se apoiar no conhecimen- e com os outros.
to científico para explicar fenômenos, As habilidades a serem desenvol-
avaliar modos de produção e refletir vidas na unidade temática Terra e
sobre o consumo de recursos e os há- Universo, estão associadas à com-
bitos sustentáveis. preensão do sistema Terra, Sol, Lua e
Na unidade temática Vida e evolu- de suas características, assim como as
ção, os objetos de conhecimento re- de outros corpos celestes, envolvendo
lacionam-se à vida como fenômeno a construção de descrições e explica-
natural e social, de modo que os es- ções sobre suas dimensões, composi-
tudantes possam compreender pro- ção, localização e movimentos e for-
cessos associados à manutenção da ças que atuam entre e sobre eles.
vida e à biodiversidade no planeta A unidade prevê o desenvolvimento
Terra, assim como a fundamentação de habilidades associadas ao estudo
científica desses fenômenos à luz da do céu, do planeta Terra e dos fenôme-
FUNDAMENTAL

evolução. Desse modo, são organiza- nos celestes e da manutenção da vida


das habilidades associadas ao estudo nas zonas habitáveis. Os conhecimen-
dos seres vivos - incluindo os seres hu- tos que as distintas culturas construíram
manos -, dos ecossistemas, das intera- sobre a Terra e o céu, devem ser re-
ções entre seres vivos e entre estes e o conhecidos enquanto manifestações,
ambiente e da interferência dos seres representações e narrativas de outros
humanos nessas relações. A unidade, povos, reconhecendo outras formas de
também, organiza habilidades asso- conceber o mundo, de modo a valo-
ENSINO

ciadas ao estudo do corpo humano, rizar a pluralidade de conhecimentos.


que promovem a percepção sobre o Nos Anos Iniciais, a curiosidade dos
corpo - a partir de si e dos outros -, bem estudantes pelos fenômenos celestes
como a compreensão da inte- gração pode ser o ponto de partida para ex-
entre os sistemas que o com- põem, e plorar atividades de observação do
de que sua manutenção e céu, a fim de estimular o desenvolvi-
funcionamento dependem desse mento do pensamento espacial, que
conjunto. A Saúde é contemplada no será ampliado e aprofundado nos
conjunto de habilidades, na perspec- Anos Finais com o uso de modelos
tiva da promoção e manutenção da explicativos e discussões acerca da
saúde individual e coletiva. posição do nosso planeta e do pa- pel
Nos Anos Iniciais, na abordagem da espécie humana no Universo.
dessa unidade temática, valoriza-se o Também se promove, nos Anos Finais,
cuidado com o corpo, a manutenção a compreensão do planeta como um
da saúde individual e coletiva, apoian- sistema amplo, no qual ocorrem dife-
do-se nas ideias e representações rentes fenômenos, o que permite dis-
construídas na Educação Infantil, para cutir ainda os princípios da sustentabi-
ampliar conhecimentos e desenvolver lidade socioambiental.
É importante que o professor esteja Cabe ainda lembrar que não há de-
atento à proposição de situações pro- senvolvimento das habilidades sem ob-
blematizadoras que permitam o de- jetos de conhecimento, tradicionalmen-
senvolvimento de processos cognitivos te expressos em conteúdos. No caso do
de diferentes graus de complexidade, Currículo Paulista de Ciências, esse
segundo as características dos estu- desenvolvimento deve se dar pelo viés
dantes e do ano que cursam. O estu- da investigação cujos procedimentos
dante pode estar em diferentes está- foram aqui explicitados. Destaque-se,
gios de desenvolvimento em relação ainda, a necessidade de acompanha-
ao previsto para o ano ou em relação mento continuo dessas aprendizagens,
à sua turma. Isso requer o planejamen- segundo um processo de avaliação crí-

CIÊNCIAS
to de atividades que promovam a tica e reflexiva que ofereça elementos
progressão, incluindo meios de apoiar que permitam a revisão da prática do-
aqueles que ainda não conseguiram o cente e a consolidação da aprendiza-
domínio esperado da habilidade. gem de todos os estudantes.

|
ANO

UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES CURRÍCULO PAULISTA

NATUREZ A
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF01CI01A) Reconhecer e comparar as característi-
cas dos objetos de seu uso cotidiano e identificar os
Características
materiais de que são feitos.
Matéria e dos materiais
(EF01CI01B) Identificar os modos de descarte/des-

energia Materiais e am-


tinação dos objetos de uso cotidiano e como podem
biente

DA
ser usados e reaproveitados de forma consciente e
sustentável.
(EF01CI02) Localizar, nomear e representar as partes
Vida e evo- do corpo humano, por meio de desenhos, aplicativos,

CIÊNCIAS

Corpo humano
lução softwares e/ou modelos tridimensionais e explicar as
funções de cada parte.
(EF01CI03A) Identificar hábitos de higiene do corpo
e discutir as razões pelas quais lavar as mãos antes
de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz DE
Vida e evo- e as orelhas, são medidas de prevenção, necessárias Corpo humano

lução para a manutenção da saúde. Saúde


(EF01CI03B) Associar a saúde coletiva aos hábitos de
ÁREA

higiene, como ação preventiva ou de manutenção da


qualidade de vida dos indivíduos.
(EF01CI04) Comparar as características físicas entre
Vida e evo- os colegas, reconhecendo a diversidade e a importân-

Corpo humano
lução cia da valorização, do acolhimento e do respeito às
diferenças.
(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de
Terra e

tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a Escalas de tempo


Universo
sucessão de dias, semanas, meses e anos.
(EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão
Terra e

de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de Escalas de tempo


Universo
seres humanos e de outros seres vivos.
(EF02CI01) Identificar de que materiais os objetos
utilizados no dia a dia são feitos (metal, madeira, vi- Propriedades e
Matéria e


dro, entre outros), como são utilizados e pesquisar usos dos mate-
energia
informações relacionadas ao uso destes objetos no riais
passado.
(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para
Propriedades e
Matéria e a construção de objetos de uso cotidiano, tendo em


usos dos mate-
energia vista algumas propriedades desses materiais (flexibili-
riais
dade, dureza, transparência etc.).
Propriedades e
(EF02CI03) Identificar possíveis situações de risco e
usos dos mate-
discutir os cuidados necessários à prevenção de aci-
Matéria e riais

dentes tais como os relacionados a objetos cortantes e


energia Prevenção de
inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza, medica-
acidentes domés-
mentos, condições climáticas, entre outros.
ticos
(EF02CI04) Observar e descrever características de
Vida e evo- plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida Seres vivos no

lução e local onde se desenvolvem) que fazem parte de seu ambiente


cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que vivem.
FUNDAMENTAL

(EF02CI05) Investigar em diferentes ambientes do seu


Vida e evo- Seres vivos no

cotidiano ou da sua região a importância da água e da


lução ambiente
luz para a manutenção da vida e dos seres vivos.
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma
planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função
Vida e evo- Seres vivos no

desempenhada por cada uma delas, e analisar as re-


lução ambiente
lações entre as plantas, o ambiente e os demais seres
vivos.
(EF02CI07A) Observar e registrar a posição do Sol no
ENSINO

céu relacionando-a às atividades realizadas ao longo


do dia. Movimento apa-
Terra e

(EF02CI07B) Observar e registrar tamanho, forma e rente do Sol no


Universo
posição da sombra projetada de um objeto e descrever céu
suas mudanças em relação as posições do Sol em
diversos horários do dia.
(EF02CI08) Observar, registrar e comparar o efeito da
Terra e radiação solar (aquecimento e reflexão) em diferentes O Sol como fonte

Universo tipos de superfície (água, areia, solo, superfícies escu- de luz e calor
ra, clara e metálica, etc.).
(EF03CI01) Produzir diferentes sons a partir da vi-
Matéria e bração dos objetos e identificar variáveis (material de

Produção de som
energia que são feitos, tamanho, forma) que influem nesse
fenômeno.
(EF03CI02) Experimentar e descrever o que ocorre
com a passagem da luz através de objetos transpa-
Matéria e rentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água, Efeitos da luz nos

energia etc.), no contato com superfícies polidas (espelhos) e materiais


na intersecção com objetos opacos (paredes, pratos,
pessoas e outros objetos de uso cotidiano).
(EF03CI03A) Identificar e discutir hábitos individuais Produção de som
necessários para a manutenção da saúde auditiva e Efeitos da luz nos
Matéria e


visual em termos de som e luz. materiais
energia
(EF03CI03B) Reconhecer condições ambientais preju- Saúde auditiva e
diciais à saúde auditiva e visual. visual
(EF03CI04) Identificar características sobre o modo
Características e
Vida e evo- de vida (hábitos alimentares, reprodução, locomoção,

desenvolvimento
lução entre outros) dos animais do seu cotidiano comparan-
dos animais
do-os aos de outros ambientes.
(EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar gru-
Características e
Vida e evo- pos com base em características observáveis (presença

desenvolvimento
lução de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas,
dos animais

CIÊNCIAS
etc.).
(EF03CI05) Identificar, comparar e comunicar as
Características e
Vida e evo- alterações de características que ocorrem desde o

desenvolvimento
lução nascimento e em diferentes fases da vida dos animais,
dos animais
inclusive os seres humanos.

|
(EF03CI07) Identificar características da Terra (como
seu formato geoide, a presença de água, solo, etc.), Características da
Terra e com base na observação, manipulação e comparação Terra

NATUREZ A

Universo das diferentes formas de representação do planeta Observação do


(mapas, globos, fotografias etc.) incluindo os aspectos céu
culturais de diferentes povos.
(EF03CI08A) Observar e registrar os períodos diários
(dia e/ou noite) em que o Sol, demais estrelas, Lua e
planetas estão visíveis no céu.

DA
(EF03CI08B) identificar e descrever como os ciclos Características da
Terra e diários e os corpos celestes são representados em Terra

Universo diferentes culturas valorizando a construção do conhe- Observação do


cimento científico ao longo da história humana. céu

CIÊNCIAS
(EF03CI08C) Reconhecer como os avanços tecnológi-
cos (lunetas, telescópios, mapas, entre outros) possi-
bilitam a compreensão científica sobre o céu.
(EF03CI09) Classificar diferentes amostras de solo do
Características da
Terra e entorno da escola e reconhecer suas características

Terra DE
Universo como cor, textura, cheiro, tamanho das partículas,
Usos do solo
permeabilidade, etc.
(EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com
ÁREA

Matéria e

base em suas propriedades físicas observáveis, reco- Misturas


energia
nhecendo sua composição.
(EF04CI02) Investigar as transformações que ocorrem
nos materiais quando expostos a diferentes condições Transformações
Matéria e

(aquecimento, resfriamento, luz e umidade), regis- reversíveis e não


energia
trando as evidências observadas em experimentos e reversíveis
diferenciando os resultados obtidos.
(EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causa-
Misturas
das por aquecimento ou resfriamento são reversíveis
Matéria e Transformações

(como as mudanças de estado físico da água) e outras


energia reversíveis e não
não (como a queima de materiais, etc.) e reconhecer a
reversíveis
existência em fenômenos no cotidiano.
(EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares
Cadeias alimenta-
Vida e evo- simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres


res simples
lução vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte pri-
Microrganismos
mária de energia na produção de alimentos.
(EF04CI05) Descrever e associar o ciclo da matéria e o Cadeias alimenta-
Vida e evo-
fluxo de energia que se estabelecem entre os compo-


res simples
lução
nentes vivos e não vivos de um ecossistema. Microrganismos
(EF04CI06) Reconhecer a participação de fungos e Cadeias alimenta-
Vida e evo-

bactérias no processo de decomposição bem como a res simples
lução
importância ambiental desse processo. Microrganismos
(EF04CI07) Explicar a participação de microrganismos
Vida e evo-

na produção de alimentos, combustíveis, medicamen-


lução Microrganismos
tos, entre outros.
(EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das for-
Vida e evo- mas de transmissão de alguns microrganismos (vírus, Microrganismos

lução bactérias e protozoários), atitudes e medidas adequa- Saúde


das para prevenção de doenças a eles associadas.
(EF04CI12*) Identificar as atitudes de prevenção re-
lacionadas a algumas patologias infectocontagiosas
Vida e evo- Microrganismos

com maior incidência no Estado de São Paulo e co-


FUNDAMENTAL

lução Saúde
municar informações sobre elas em sua comunidade
como uma ação de saúde pública.
(EF04CI09) Analisar e acompanhar as projeções de Pontos cardeais
Terra e sombras de prédios, torres, árvores, tendo como refe- Calendários, fe-

Universo rência os pontos cardeais e descrever as mudanças de nômenos cíclicos


projeções nas sombras ao longo do dia e meses. e cultura
(EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos car-
Terra e deais resultantes da observação das sombras de uma

Pontos cardeais
ENSINO

Universo vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma


bússola.
(EF04CI11A) Explicar a relação entre os movimentos
observáveis do Sistema Sol, Terra e Lua e associá-los
a períodos regulares de marcação do tempo na vida Calendários, fe-
Terra e

humana. nômenos cíclicos


Universo
(EF04CI11B) Reconhecer a referência do movimento e cultura
do Sol, da Terra e da Lua na construção de diferentes
calendários em diversas culturas.
(EF05CI01A) Explorar fenômenos da vida cotidiana que
evidenciem propriedades físicas dos materiais, como
densidade, condutibilidade térmica e elétrica, respostas
a forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças
mecânicas, dureza, elasticidade, dentre outras.
(EF05CI01B) Identificar e relatar o uso de materiais Propriedades
Matéria e

em objetos mais utilizados no cotidiano e associar físicas e químicas


energia
as escolhas desses materiais às suas propriedades dos materiais
para o fim desejado como, por exemplo, a condutibi-
lidade elétrica em fiações, a dureza de determinados
materiais em aplicações na infraestrutura de casas ou
construção de instrumentos de trabalho no campo, na
indústria, dentre outras.
(EF05CI02) Reconhecer as mudanças de estado físico
da água estabelecendo relação com o ciclo hidroló-
gico e suas implicações na agricultura, no clima, na Ciclo hidrológico
Matéria e

geração de energia elétrica, na produção tecnológica, Consumo cons-
energia
no provimento de água potável e no equilíbrio dos ciente
ecossistemas em diferentes escalas: local, regional e
nacional.
(EF05CI03) Identificar os efeitos decorrentes da ação do
Ciclo hidrológico

CIÊNCIAS
ser humano sobre o equilíbrio ambiental relacionando
Matéria e Consumo cons-

a vegetação com o ciclo da água e a conservação dos


energia ciente
solos, dos cursos de água e da qualidade do ar atmos-
Reciclagem
férico.
(EF05CI14) Comunicar por meio da tecnologia a im- Ciclo hidrológico
Matéria e portância das ações sustentáveis para a manutenção Consumo cons-

|

energia do equilíbrio ambiental na comunidade em que vive, ciente


como um modo de intervir na saúde coletiva. Reciclagem

NATUREZ A
(EF05CI04) Identificar os usos da água nas atividades Ciclo hidrológico
Matéria e cotidianas, do campo, no transporte, na indústria, no Consumo cons-

energia lazer e na geração de energia, para discutir e propor ciente


formas sustentáveis de utilização desse recurso. Reciclagem
Propriedades
(EF05CI05) Construir proposta coletiva incentivando o
físicas dos mate-
consumo consciente e discutir soluções tecnológicas

DA
Matéria e riais

para o descarte adequado e a reutilização ou recicla-


energia Consumo cons-
gem de materiais consumidos na escola e nos demais
ciente
espaços de vivência.
Reciclagem

CIÊNCIAS
(EF05CI06A) Identificar e registrar de diferentes for-
mas (ilustrações, vídeos, simuladores e outros) o
Nutrição do orga-
processo de digestão dos alimentos, considerando o
nismo
caminho percorrido pelos alimentos no sistema diges-
Integração en-
Vida e evo- tório ou pelo gás oxigênio no sistema respiratório.

tre os sistemas
lução (EF05CI06B) Selecionar argumentos que justifiquem DE
digestório, respi-
por que o sistema digestório e respiratório são con-
ratório e circula-
siderados corresponsáveis pelo processo de nutrição
tório
do organismo, com base na identificação das funções
ÁREA

desses sistemas.
Nutrição do orga-
(EF05CI07) Descrever e representar o sistema circula- nismo
tório e seu funcionamento (por meio de ilustrações ou Integração en-
Vida e evo-

representações digitais), relacionando-o à distribuição tre os sistemas


lução
dos nutrientes pelo organismo e à eliminação dos resí- digestório, respi-
duos produzidos. ratório e circula-
tório
Nutrição do orga-
nismo
(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com Hábitos alimen-
base nas características dos grupos alimentares (nu- tares
Vida e evo-


trientes e calorias) e nas necessidades individuais Integração en-
lução
(atividades realizadas, a idade, sexo, etc.) para a ma- tre os sistemas
nutenção da saúde. digestório, respi-
ratório e circula-
tório
(EF05CI15*) Reconhecer as diferentes ofertas de
Nutrição do orga-
alimentação de acordo com a região onde se vive,
Vida e evo- nismo

discutindo criticamente os aspectos sociais envolvidos


lução Hábitos alimen-
na escassez de alimento provocada pelas condições
tares
ambientais ou pela ação humana.
(EF05CI16*) Adaptar e propor um cardápio equilibra- Nutrição do orga-
Vida e evo- do utilizando os alimentos regionais pela sua sazona- nismo

lução lidade e associar à alimentação como promotora de Hábitos alimen-


saúde. tares
Nutrição do orga-
nismo
FUNDAMENTAL

(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutri- Hábitos alimen-


cionais como obesidade e subnutrição entre crianças, tares
Vida e evo-

jovens e adultos, a partir da análise de hábitos indi- Integração en-


lução
viduais ou de grupos sociais (tipos e quantidade de tre os sistemas
alimento ingerido, prática de atividade física etc.). digestório, respi-
ratório e circula-
tório
(EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu,
Terra e com o apoio de recursos como mapas celestes, apli- Constelações e
ENSINO

Universo cativos digitais, entre outros, ou mesmo por meio da mapas celestes
observação e visualização direta do céu.
(EF05CI11) Relacionar o movimento aparente diário
Terra e Movimento de

do Sol e das demais estrelas no céu ao movimento de


Universo rotação da Terra
rotação da Terra e a sucessão de dias e de noites.
Movimento de
(EF05CI12) Observar e registrar as formas aparentes
Terra e rotação da Terra

da Lua no céu por um determinado período de tempo


Universo Periodicidade das
e concluir sobre a periodicidade de suas fases.
fases da Lua
(EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para
observação à distância (luneta, periscópio etc.), para
Terra e Instrumentos

observação ampliada de objetos (lupas, microscópios)


Universo ópticos
ou para registro de imagens (máquinas fotográficas) e
discutir usos sociais desses dispositivos.
(EF06CI01) Classificar como homogênea ou hetero-
Misturas homo-
gênea a mistura de dois ou mais materiais, a partir
gêneas e hetero-
Matéria e da observação e da comparação das características

gêneas
energia e propriedades de diferentes materiais, por meio da
Separação de
execução de experimentos simples como a mistura de
materiais
água e sal, água e areia, dentre outros.
(EF06CI02) Observar, identificar e registrar evidências
de transformações químicas decorrentes da mistura Misturas homo-
de diversos materiais, ocorridas tanto na realização gêneas e hetero-
de experimentos quanto em situações do cotidiano, gêneas
Matéria e
6º como a mistura de ingredientes para fazer um bolo, Separação de
energia
mistura de vinagre com bicarbonato de sódio, como materiais
também pelo conhecimento, por meio de publicação Transformações
eletrônica ou impressa, de situações relacionadas ao químicas
sistema de produção.
Misturas homo-
gêneas e hetero-

CIÊNCIAS
(EF06CI03) Selecionar métodos adequados para a se-
gêneas
paração de diferentes sistemas heterogêneos a partir
Separação de
Matéria e da investigação e identificação de processos de sepa-

materiais
energia ração de materiais de uso cotidiano, bem como pes-
Materiais sinté-
quisar sobre procedimentos específicos tais como a
ticos
produção de sal de cozinha e a destilação do petróleo.

|
Transformações
químicas
(EF06CI04) Associar a produção de medicamentos e Materiais sinté-

NATUREZ A
Matéria e outros materiais sintéticos ao desenvolvimento cientí- ticos

energia fico e tecnológico, reconhecendo benefícios e avalian- Transformações


do impactos socioambientais. químicas
(EF06CI05) Identificar a organização básica da célula
por meio de imagens impressas e digitais, de anima-
Célula como uni-
Vida e evo- ções computadorizadas e de instrumentos ópticos,

DA

dade dos seres


lução reconhecendo-a como unidade estrutural e funcional
vivos
dos seres vivos unicelulares e pluricelulares, na pers-
pectiva da História da Ciência.

CIÊNCIAS
Célula como uni-
(EF06CI06) Concluir com base na análise de ilustra-
dade da vida
Vida e evo- ções e ou modelos (físicos ou digitais), que os orga-

Níveis de organi-
lução nismos são um complexo arranjo de sistemas com
zação dos seres
diferentes níveis de organização.
vivos
(EF06CI07) Justificar o papel do sistema nervoso na DE
Interação entre
Vida e evo- coordenação das ações motoras e sensoriais do cor-

os sistemas loco-
lução po, com base na compreensão e análise de suas estru-
motor e nervoso
turas básicas e respectivas funções.
ÁREA

(EF06CI08) Explicar a importância da visão (captação


Interação entre
e interpretação das imagens) na interação do orga-
Vida e evo- sistema muscular

nismo com o meio e, com base no funcionamento do


lução e nervoso
olho humano, selecionar lentes adequadas para a cor-
Lentes corretivas
reção de diferentes defeitos da visão.
(EF06CI09) Concluir, com base na observação de si- Sistema locomo-
tuações do cotidiano ou reproduzidas em vídeos, que tor ou esquelético
Vida e evo-

a estrutura, a sustentação e a movimentação dos seres Interação entre


lução
vertebrados resultam da interação entre os sistemas os sistemas loco-
muscular, ósseo e nervoso. motor e nervoso
(EF06CI10) Explicar como o funcionamento do siste- Interação entre
Vida e evo-


ma nervoso pode ser afetado por substâncias psicoa- os sistemas loco-
lução
tivas. motor e nervoso
(EF06CI11) Identificar e descrever as diferentes cama- Forma, estrutura
Terra e


das que estruturam o planeta Terra, da estrutura inter- e movimentos da
Universo
na à atmosfera, e suas principais características. Terra
(EF06CI12) Categorizar as rochas de acordo com suas
Forma, estrutura
Terra e características e origem e associar as rochas sedimen-

e movimentos da
Universo tares à formação de fósseis em diferentes períodos
Terra
geológicos.
Forma, estrutura
Terra e (EF06CI13) Selecionar argumentos e evidências cientí-

e movimentos da
Universo ficas que demonstrem a esfericidade da Terra.
Terra
(EF06CI14) Reconhecer e explicar que os movimentos
de rotação e translação da Terra e da inclinação de
Forma, estrutura
Terra e seu eixo de rotação em relação ao plano de sua órbita

e movimentos da
Universo em torno do Sol originam eventos como as mudanças
Terra
na sombra de objetos ao longo do dia, em diferentes
FUNDAMENTAL

períodos do ano.
(EF07CI01A) Discutir a aplicação das máquinas sim-
ples (martelo, tesoura, uma alavanca, roldana, plano
inclinado entre outras) e propor soluções e invenções
para a realização de tarefas mecânicas cotidianas.
Matéria e Máquinas sim-
(EF07CI01B) Investigar como as máquinas simples fi-

energia ples
zeram parte do cotidiano humano em diferentes perío-
dos históricos, incluindo o desenvolvimento industrial
ENSINO

paulista, e argumentar sobre como seu uso mudou a


sociedade.
Formas de propa-
(EF07CI02) Diferenciar temperatura, calor e sensação
gação do calor
Matéria e térmica em diferentes situações cotidianas de equilí-

Equilíbrio termo-
energia brio termodinâmico e identificar materiais de acordo
dinâmico e vida
com o processo de propagação térmica.
na Terra
(EF07CI03) Utilizar o conhecimento das formas de
propagação do calor para justificar a utilização de de- Formas de propa-
terminados materiais (condutores e isolantes) na vida gação do calor
Matéria e

cotidiana, explicar o princípio de funcionamento de Equilíbrio termo-


energia
alguns equipamentos (garrafa térmica, coletor solar dinâmico e vida
etc.) e/ou construir soluções tecnológicas a partir des- na Terra
se conhecimento.
Formas de propa-
(EF07CI04) Identificar, analisar e avaliar o papel do
gação do calor
Matéria e equilíbrio termodinâmico para a manutenção da vida

Equilíbrio termo-
energia na Terra, para o funcionamento de máquinas térmicas
dinâmico e vida
e em outras situações cotidianas.
na Terra
(EF07CI05) Discutir o uso de diferentes tipos de com-
bustíveis e máquinas térmicas ao longo do tempo, História dos
Matéria e para avaliar e argumentar sobre os avanços na pers- combustíveis e

energia pectiva econômica e consequências socioambientais das máquinas


causadas pela produção e uso desses materiais e térmicas
máquinas.
Máquinas sim-
(EF07CI06) Discutir e avaliar mudanças econômicas,
ples

CIÊNCIAS
culturais e sociais, tanto na vida cotidiana quanto no
Matéria e História dos

mundo do trabalho, decorrentes do desenvolvimento


energia combustíveis e
de novos materiais e tecnologias como automação e
das máquinas
informatização.
térmicas
Máquinas sim-

|
(EF07CI17*) Reconhecer e explicar como a tecnologia ples
Matéria e da informação e comunicação está presente na so- História dos

energia ciedade e propor seu uso consciente em situações do combustíveis e

NATUREZ A
cotidiano e para o trabalho. das máquinas
térmicas
(EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas Diversidade de
brasileiros quanto à paisagem, à quantidade de água, ecossistemas
Vida e evo-

ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à tem- Fenômenos na-


lução
peratura etc., correlacionando essas características à turais e impactos

DA
flora e fauna específicas. ambientais
Diversidade de
(EF07CI18*) Identificar as unidades de conservação
ecossistemas
Vida e evo- existentes no território paulista e argumentar sobre

Fenômenos na-

CIÊNCIAS
lução suas características e importância em relação à pre-
turais e impactos
servação, à conservação e ao uso sustentável.
ambientais
(EF07CI08) Identificar possíveis impactos provocados
pela ocorrência de catástrofes naturais ou alterações Diversidade de
nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistemas
Vida e evo- DE

ecossistema e avaliar de que maneira podem afetar Fenômenos na-


lução
suas populações quanto às possibilidades de extinção turais e impactos
de espécies, alteração de hábitos, migração, entre ou- ambientais
ÁREA

tras.
(EF07CI09) Interpretar as condições de saúde da
Fenômenos na-
comunidade, cidade ou estado, com base na leitura,
turais e impactos
análise e comparação de indicadores de saúde - taxa
Vida e evo- ambientais

de mortalidade infantil, cobertura de saneamento


lução Programas e indi-
básico e incidência de doenças de veiculação hídrica,
cadores de saúde
atmosférica, entre outros - e de resultados de políticas
pública
públicas destinadas à saúde.
(EF07CI10A) Identificar principais características de
vírus e bactérias e as principais patologias que provo-
Fenômenos na-
cam no organismo humano.
turais e impactos
(EF07CI10B) Argumentar sobre a importância da vaci-
Vida e evo- ambientais


nação para a saúde pública, com base em informações
lução Programas e indi-
sobre a maneira como a vacina atua no organismo
cadores de saúde
e o papel histórico da vacinação para a manutenção
pública
da saúde individual e coletiva e para a erradicação de
doenças.
Fenômenos na-
(EF07CI11) Analisar historicamente o uso da tecnolo-
turais e impactos
gia, incluindo a digital, nas diferentes dimensões da
Vida e evo- ambientais

vida humana, considerando e propondo soluções com


lução Programas e indi-
base em indicadores ambientais e de qualidade de
cadores de saúde
vida.
pública
Composição do
(EF07CI12) Reconhecer que o ar é uma mistura de
ar
Terra e gases, identificando sua composição e discutir fenô-

Efeito estufa
FUNDAMENTAL

Universo menos naturais ou antrópicos que podem alterar essa


Camada de ozô-
composição.
nio
(EF07CI13A) Identificar e descrever o mecanismo na-
tural do efeito estufa e seu papel fundamental para o
desenvolvimento da vida na Terra.
(EF07CI13B) Identificar, avaliar e discutir as ações Composição do
Terra e
humanas responsáveis pelo aumento artificial do efeito

ar
Universo
estufa (como a queima dos combustíveis fósseis, o Efeito estufa
desmatamento, as queimadas e a pecuária) a fim de
ENSINO

planejar e comunicar propostas para a reversão ou


controle desse quadro.
(EF07CI14A) Identificar, representar e descrever, por
meio de evidências, a ação dos raios solares sobre o
planeta Terra, a relação entre a existência da vida e
Composição do
a composição da atmosfera, incluindo a camada de
Terra e ar

ozônio.
Universo Camada de ozô-
(EF07CI14B) Identificar os fatores que aumentam ou
nio
diminuem a presença da camada de ozônio na atmos-
fera, com apresentação de propostas individuais e
coletivas para sua preservação.
Fenômenos na-
turais (vulcões,
(EF07CI15) Investigar fenômenos naturais como
terremotos e tsu-
Terra e vulcões, terremotos e tsunamis e justificar a rara

namis)
Universo ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no
Placas tectônicas
modelo das placas tectônicas.
e deriva conti-
nental
Fenômenos na-
turais (vulcões,
terremotos e tsu-
Terra e (EF07CI16) Justificar o formato das costas brasileira e
Universo 7º africana com base na teoria da deriva dos continentes.
namis)
Placas tectônicas
e deriva conti-
nental
(EF08CI01) Identificar e classificar diferentes fontes, Fontes e tipos de
Matéria e renováveis e não renováveis, e comparar como a ener- energia

energia gia é utilizada em residências, comunidades ou cida- Transformação

CIÊNCIAS
des em relação aos princípios da sustentabilidade. de energia
Fontes e tipos de
(EF08CI17*) Discutir e propor o uso da energia de
Matéria e energia
modo confiável, sustentável, moderno e economica-

energia Transformação
mente acessível para todos.
de energia

|
Fontes e tipos de
energia
(EF08CI02) Planejar e construir circuitos elétricos com Transformação de

NATUREZ A
Matéria e
pilha/bateria, fios e lâmpada ou outros dispositivos e energia

energia
compará-los aos circuitos elétricos residenciais. Circuitos elétricos
Uso consciente de
energia elétrica
Fontes e tipos de
(EF08CI03) Classificar equipamentos elétricos residen-
energia

DA
ciais, tais como chuveiro, ferro, lâmpadas, TV, rádio,
Matéria e Transformação de

geladeira e outros, de acordo com o tipo de transfor-


energia energia
mação de energia (elétrica para as energias térmica,
Uso consciente de
luminosa, sonora e mecânica).
energia elétrica

CIÊNCIAS
Fontes e tipos de
(EF08CI18*) Investigar o processo de produção e o
energia
consumo de equipamentos eletrônicos e argumentar
Matéria e Transformação de

com criticidade sobre o impacto na saúde individual e


energia energia
coletiva das pessoas, propondo modos de consumo
Uso consciente de
mais sustentáveis. DE
energia elétrica
Cálculo de con-
(EF08CI04) Calcular o consumo de eletrodomésticos, sumo de energia
ÁREA

Matéria e a partir dos dados de potência descritos no próprio elétrica


energia equipamento e tempo médio de uso, para comparar e Circuitos elétricos


avaliar seu impacto no consumo doméstico. Uso consciente de
energia elétrica
(EF08CI05) Propor e implementar ações coletivas em
sua escola ou comunidade para uso consciente da
Uso consciente
Matéria e energia elétrica (consumo de energia e eficiência ener-

de energia elé-
energia gética) e descarte de equipamentos, principalmente os
trica
eletrônicos, com vistas ao desenvolvimento de uma
sociedade sustentável.
(EF08CI06A) Identificar e explicar o percurso da ele-
tricidade desde a sua produção, nas usinas geradoras
termelétricas, hidrelétricas, eólicas e outras, até sua
Fontes e tipos de
cidade, comunidade, casa ou escola.
energia
(EF08CI06B) Identificar e analisar semelhanças e
Transformação
Matéria e diferenças entre as diversas modalidades de energia


de energia
energia (mecânica, térmica, sonora, elétrica, eólica, solar, lu-
Uso consciente
minosa, nuclear, etc.), bem como os seus respectivos
de energia elé-
impactos socioambientais.
trica
(EF08CI06C) Analisar e avaliar a relação entre a pro-
dução de energia e o desenvolvimento econômico e a
qualidade de vida.
(EF08CI07) Identificar e comparar diferentes proces-
Vida e evo- Processos repro-

sos reprodutivos em vegetais e animais em relação


lução dutivos
aos mecanismos adaptativos e evolutivos.
(EF08CI08A) Identificar as transformações que ocor-
rem na puberdade como fenômeno biológico e com-
portamental, que caracteriza um período de transição
da infância para a adolescência. Processos repro-
FUNDAMENTAL

Vida e evo-
(EF08CI08B) Identificar e explicar as interações que

dutivos
lução
ocorrem entre os sistemas nervoso e endócrino, bem Sexualidade
como a manifestação no desenvolvimento do organis-
mo humano, nos aspectos comportamentais, morfoló-
gicos e fisiológicos.
(EF08CI09) Identificar e comparar o modo de ação
e a eficácia dos diversos métodos contraceptivos e
Processos repro-
Vida e evo- justificar a necessidade de compartilhar a responsabili-

dutivos
lução dade na escolha e na utilização do método adequado à
ENSINO

Sexualidade
prevenção da gravidez na adolescência e de Infecções
Sexualmente Transmissíveis - IST.
(EF08CI10) Identificar sintomas, modos de transmis-
são, tratamento das principais Infecções Sexualmente
Processos repro-
Vida e evo- Transmissíveis - IST, incluindo HIV/Aids e discutir e

dutivos
lução argumentar sobre a importância das estratégias e mé-
Sexualidade
todos de prevenção como promoção do autocuidado e
como uma questão de saúde pública.
(EF08CI19*) Reconhecer a importância da prevenção
Processos repro-
Vida e evo- no contexto da saúde sexual e reprodutiva para identifi-

dutivos
lução car e propor atitudes de autocuidado e respeito a si e ao
Sexualidade
outro.
(EF08CI11) Reconhecer a sexualidade humana na sua
integralidade, selecionando argumentos que eviden-
ciem as dimensões biológicas, socioculturais, afetivas Processos repro-
Vida e evo-

e éticas, valorizando e respeitando a diversidade de dutivos


lução
manifestações e expressões da identidade humana e Sexualidade
compreendendo o preconceito e a discriminação como
uma construção social.
(EF08CI20*) Discutir sobre as diferentes motivações
Vida e evo- para o uso de substâncias psicoativas e propor ações


Saúde
lução de prevenção baseadas na identificação dos fatores de
proteção.
(EF08CI21*) Discutir os fatores de proteção psicoafe-
Vida e evo- tivos pertinentes à idade pré-adolescência e a adoles-

Saúde
lução cência valorizando o autocuidado e o respeito a si e ao
outro, e a vida.
(EF08CI12) Construir modelos em diferentes meios,

CIÊNCIAS
incluindo ferramentas digitais, com base na obser-
Terra e Sistema Sol, Ter-

vação da Lua no céu, para explicar a ocorrência das


Universo ra e Lua
fases da Lua e dos eclipses, e nas posições relativas
entre Sol, Terra e Lua.
(EF08CI13) Descrever e representar os movimentos

|
de rotação e translação da Terra e analisar o papel da Sistema Sol, Ter-
Terra e

inclinação do eixo de rotação da Terra em relação à ra e Lua


Universo
sua órbita na ocorrência das estações do ano, com a Clima

NATUREZ A
utilização de modelos tridimensionais.
(EF08CI14) Relacionar climas regionais aos padrões
Sistema Sol, Ter-
Terra e de circulação atmosférica e oceânica, bem como ao

ra e Lua
Universo aquecimento desigual em decorrência da forma e dos
Clima
movimentos da Terra.
(EF08CI15) Identificar variáveis envolvidas na previsão

DA
Terra e do tempo, simular situações nas quais elas possam

Clima
Universo ser medidas, a partir de análise de dados como tempe-
ratura, umidade e pressão.
(EF08CI16) Discutir iniciativas que contribuam para

CIÊNCIAS
Terra e restabelecer o equilíbrio ambiental a partir da identi-

Clima
Universo ficação e análise de alterações climáticas regionais e
globais provocadas pela intervenção humana.
(EF09CI01) Investigar as mudanças de estado físico da
Matéria e matéria para explicar e representar essas transforma- Estrutura da ma-

DE
energia ções com base no modelo de constituição submicros- téria
cópica.
Aspectos quan-
ÁREA

(EF09CI02) Identificar e comparar quantidades de titativos das


Matéria e reagentes e produtos envolvidos em transformações transformações

energia químicas, estabelecendo a proporção entre as suas químicas


massas. Estrutura da ma-
téria
(EF09CI03) Identificar e descrever modelos referentes
a estrutura da matéria, de modo a conhecer a consti-
Matéria e Estrutura da ma-

tuição do átomo e composição de moléculas simples e


energia téria
comparar estes modelos a outros propostos ao longo
da história das descobertas científicas.
(EF09CI04) Planejar e executar experimentos que evi- Estrutura da ma-
denciem que todas as cores de luz podem ser forma- téria
Matéria e


das pela composição das três cores primárias da luz e Radiações e suas
energia
que a cor de um objeto está relacionada também à cor aplicações na
da luz que o ilumina. saúde
(EF09CI05) Identificar, analisar, categorizar e explicar,
a partir dos conhecimentos científico-tecnológico Radiações e suas
Matéria e


envolvidos, a transmissão e recepção de imagem e aplicações na
energia
som que revolucionaram os sistemas de comunicação saúde
humana.
(EF09CI06) Identificar e classificar as radiações eletro-
magnéticas de acordo suas frequências, fontes e apli-
Radiações e suas
Matéria e cações, discutindo e avaliando as implicações de seu

aplicações na
energia uso em aparelhos tais como controle remoto, telefone
saúde
celular, smartphones, raio X, forno de micro-ondas e
fotocélulas.
(EF09CI07) Identificar e compreender o avanço tec-
nológico da aplicação das radiações na medicina Radiações e suas
Matéria e

diagnóstica (raio X, ultrassom, ressonâncias nuclear e aplicações na


energia
FUNDAMENTAL

magnética) e no tratamento de doenças (radioterapia, saúde


cirurgia ótica a laser, infravermelho, ultravioleta, etc.).
(EF09CI18*) Investigar como as Ciências e a Tecnologia
influenciam o modo de vida das pessoas quanto ao
acesso, transmissão, captação e distribuição de infor-
Radiações e suas
Matéria e mações (dados, vídeos, imagens, áudios, entre outros)

aplicações na
energia e argumentar a respeito de uma atitude individual e
saúde
coletiva, crítica e reflexiva, sobre a natureza dessas in-
formações, os meios de veiculação e princípios éticos
ENSINO

envolvidos.
(EF09CI19*) Discutir as relações entre as necessida-
des sociais e a evolução das tecnologias para a Saúde Radiações e suas
Matéria e

compreendendo, com base em indicadores, que o aplicações na


energia
acesso à Saúde está relacionado à qualidade de vida saúde
de toda a população.
(EF09CI08) Associar os gametas à transmissão das
Vida e evo- características hereditárias e reconhecer os princípios

Hereditariedade
lução da hereditariedade, estabelecendo relações entre an-
cestrais e descendentes.
(EF09CI09) Discutir as ideias de Mendel sobre fatores
Hereditariedade
Vida e evo- hereditários, gametas, segregação e fecundação na

Ideias evolucio-
lução transmissão de características hereditárias em diferen-
nistas
tes organismos.
(EF09CI10) Comparar as ideias evolucionistas
de Lamarck e Darwin apresentadas em textos
Hereditariedade
Vida e evo- científicos e históricos, identificando semelhan-

Ideias evolucio-
lução ças e diferenças entre essas ideias e sua im-
nistas
portância para explicar a diversidade biológica.
(EF09CI11) Selecionar informações relevantes sobre a
variação de seres vivos e discutir a evolução e a diver- Hereditariedade
Vida e evo-


sidade das espécies com base na atuação da seleção Ideias evolucio-
lução
natural sobre as variantes de uma mesma espécie, nistas
resultantes de processo reprodutivo.
(EF09CI12A) Discutir a importância das unidades de
conservação para a preservação da biodiversidade e
do patrimônio nacional e suas relações com as popu-
Vida e evo- lações humanas e as bacias hidrográficas. Preservação da

lução (EF09CI12B) Propor estratégias de uso sustentável biodiversidade


dos espaços relacionados às áreas de drenagem, rios,

CIÊNCIAS
seus afluentes e subafluentes, próximos à comunidade
em que vive.
(EF09CI13) Propor iniciativas individuais e coletivas
para a solução de problemas ambientais da comuni-
Vida e evo- Preservação da

dade e/ou da cidade, com base na análise de ações de

|
lução biodiversidade
consumo consciente e de sustentabilidade bem-suce-
didas.

NATUREZ A
(EF09CI14) Descrever a composição e a estrutura
do Sistema Solar (Sol, planetas rochosos, planetas Composição,
Terra e gigantes gasosos e corpos menores), assim como a estrutura e locali-

Universo localização do Sistema Solar na nossa Galáxia (a Via zação do Sistema


Láctea) e dela no Universo (apenas uma galáxia dentre Solar no Universo
bilhões).

DA
Composição,
(EF09CI15) Identificar e relacionar diferentes leituras
estrutura e locali-
do céu e explicações sobre a origem da Terra, do Sol
Terra e zação do Sistema

ou do Sistema Solar às necessidades de distintas


Universo Solar no Universo
culturas (agricultura, caça, mito, orientação espacial e

CIÊNCIAS
Astronomia e
temporal, entre outras).
cultura
Composição,
(EF09CI16) Pesquisar e selecionar argumentos sobre
estrutura e locali-
a viabilidade da sobrevivência humana fora da Terra,
Terra e zação do Sistema

com base nas condições necessárias à vida, nas ca-


Universo Solar no Universo DE
racterísticas dos planetas, nas distâncias e tempo en-
Vida humana fora
volvido em viagens interplanetárias e interestelares.
da Terra
ÁREA

Composição,
(EF09CI20*) Investigar e discutir os avanços tecno-
estrutura e locali-
lógicos conquistados pela humanidade ao longo da
Terra e zação do Sistema

exploração espacial e suas interferências no modo de


Universo Solar no Universo
vida humano (como na comunicação e na produção
Vida humana fora
equipamentos, entre outros).
da Terra
Composição,
(EF09CI17) Descrever o ciclo evolutivo do Sol - nas-
estrutura e locali-
Terra e cimento, vida e morte - com base no conhecimento

zação do Sistema
Universo das etapas de evolução de estrelas e analisar possíveis
Solar no Universo
efeitos desse processo em nosso planeta.
Evolução estelar
ÁREA DE
CIÊNCIAS
HUMANAS
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
A área de Ciências Humanas no Currículo Paulista engloba os
componentes de Geografia e História. Nessa área, o estudante
terá a oportunidade de compreender as rela- ções entre o tempo,
o espaço, a sociedade e a natureza, de for- ma contextualizada e
significativa.
Na Educação Básica, o ensino das Ciências Humanas indica ca-
minhos para o desenvolvimento de explorações sociocognitivas,
afetivas e lúdicas, procedimentos de investigação, pensamento
ético, criativo e crítico, resolução de problemas e interfaces com
diferentes linguagens (oral, escrita, cartográfica, estética, técnica,
entre outras), de modo a propiciar aos estudantes possibilidades
para interpretar o mundo, compreender processos e fenômenos

HUMANA S
sociais, políticos, econômicos, culturais e ambientais e propor
ações de intervenção a partir da sua realidade.
Assim, essa área visa contribuir para a formação integral dos es-
tudantes, para que possam reconhecer suas responsabilidades na
produção do espaço social, político, cultural e geográfico, e no cui-
dado consigo, com o outro e com o planeta.

CIÊNCIAS
Desse modo, o Currículo Paulista retoma as diretrizes da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), da área de Ciên- cias
Humanas, destacando alguns pontos fundamentais:

A área de Ciências Humanas contribui para que os estudantes

DE
desenvolvam a cognição in situ, ou seja, sem prescindir da contex-
tualização marcada pelas noções de tempo e espaço, conceitos

ÁREA
fundamentais da área. Cognição e contexto são, assim, categorias
elaboradas conjuntamente, em meio a circunstâncias históricas es-
pecíficas, nas quais a diversidade humana deve ganhar especial
destaque, com vistas ao acolhimento da diferença. O raciocínio
espaço-temporal baseia-se na ideia de que o ser humano produz o
espaço em que vive, apropriando-se dele em determinada circuns-
tância histórica. A capacidade de identificação dessa circunstân-
cia impõe-se como condição para que o ser humano compreenda,
interprete e avalie os significados das ações realizadas no passado
ou no presente, o que o torna responsável tanto pelo saber produ-
zido quanto pelo controle dos fenômenos naturais e históricos dos
quais é agente. (BRASIL, 2017, p.351)
Essa área pretende dialogar com a realidade da comunidade lo-
cal, regional e global, à luz das características demográficas, natu-
rais, temporais, políticas, econômicas, socioculturais e com os temas
contemporâneos.
Na elaboração do Currículo fo- ram e as suas relações no seu lugar de vi-
considerados os seguintes temas vência, considerando, posteriormente,
transversais: as conexões com tempos e espaços
• Direitos da Criança e do Adolescen- mais amplos (Anos Finais).
te; Na área de Ciências Humanas, os
• Educação para o Trânsito; objetos de conhecimento das unida-
• Educação Ambiental; des temáticas de Geografia e História
• Educação Alimentar e Nutricional; possuem alinhamento teórico-metodo-
• Processo de envelhecimento, res- lógico ao longo do Ensino Fundamen-
peito e valorização do idoso; tal. Podemos observar que nos Anos Ini-
• Educação em Direitos Humanos; ciais a unidade temática de Geografia
• Educação das Relações Étnico-Ra- “O sujeito e o seu lugar no mundo” e as
ciais e Ensino de História e Cultura unidades temáticas de História “Mundo
Afro-Brasileira, Africana e Indígena; pessoal: meu lugar no mundo”, “Mun-
• Desenvolvimento Sustentável dos do pessoal: eu, meu grupo social e
povos e comunidades tradicionais; meu tempo” e “O lugar em que vive”;
• Saúde, vida familiar e social; priorizam seus estudos a partir do lugar
• Educação para o Consumo; de vivência do estudante.
• Educação Financeira e Fiscal, tra- Nos Anos Finais o foco dos compo-
FUNDAMENTAL

balho, ciência e tecnologia e diver- nentes está nas modificações da pai-


sidade cultural; sagem, nas relações sociais e dos seres
• Educação para Redução de Riscos humanos com a natureza, em diferen-
e Desastres; tes tempos; questões sobre as trans-
• Relações de trabalho. formações ocorridas no Brasil com os
Essas temáticas são contempladas processos econômicos gerados pela
na área de Ciências Humanas e em colonização e a configuração do ter-
habilidades de componentes curricu- ritório; o reconhecimento da diversida-
ENSINO

lares de outras áreas do conhecimen- de de povos na construção do Brasil; a


to, cabendo às escolas, de acordo transição do mercantilismo para o
com suas especificidades, tratá-las de capitalismo; conflitos e transforma-
forma contextualizada. Nesse sentido, ções sociais nos territórios brasileiro,
o trabalho com temas transversais é latino-americano, europeu e africano;
fundamental para que o estudante questões de fronteiras; conflitos entre
compreenda criticamente o mundo nações; resistência, direitos universais
em que vive, propondo ações de in- e sustentabilidade, entre outros que
tervenção para o desenvolvimento de possibilitam o desenvolvimento de um
uma sociedade justa, democrática, trabalho conjunto na área.
igualitária, inclusiva e sustentável. As competências específicas da área
Ao longo da Educação Básica, a de Ciências Humanas asseguram, para
área de Ciências Humanas contribui os seus componentes, os direitos
para que, de forma gradativa, os es- fundamentais de aprendizagem de
tudantes ampliem o repertório de lei- modo pormenorizado que levam ao
tura do mundo social e natural, tendo desenvolvimento das competências
como ponto de partida (Anos Iniciais) gerais previstas pela BNCC para toda a
a reflexão sobre a sua inserção singular Educação Básica.

298
Competências Específicas de Ciências
Humanas para o Ensino Fundamental

1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de for-


ma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e
promover os direitos humanos.

2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-cien-


tífico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências
Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e
no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar
diante de problemas do mundo contemporâneo.

3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano

HUMANA S
na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade, a au-
tonomia, o senso crítico e a ética, propondo ideias e ações que
contribuam para a transformação espacial, ambiental, social e
cultural de modo a participar efetivamente das dinâmicas da
vida social.

4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação

CIÊNCIAS
a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos ins-
trumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o
acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de gru-
pos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades,
sem preconceitos de qualquer natureza.

DE
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço
e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes
no mesmo espaço e em espaços variados.

6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências ÁREA


Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respei-
tem e promovam os direitos humanos e a consciência socioam-
biental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados
para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, de-
mocrática e inclusiva.

7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferen-


tes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comuni-
cação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacio-
nado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade,
sucessão, ritmo e conexão.
GEOGRAFIA
ÁREA DE CIÊNCIAS
HUMANAS
GEOGRAFIA instrumentalizar o aluno para
que exerça de fato a sua ci-
A Base Nacional Comum Curricular dadania. [...] Um cidadão

(BNCC) estabelece para o compo- que reconheça o mundo em


nente de Geografia os conhecimen- que vive, que se compreenda
tos, as competências e as habilida- como indivíduo social capaz
des que se espera que os estudantes de construir a sua história, a
desenvolvam no decorrer do Ensino sua sociedade, o seu espaço,
Fundamental, e os propósitos que di- e que consiga ter os meca-
recionam a educação brasileira para nismos e os instrumentos para
a formação humana integral e para a tanto. (CALLAI, 2001, p.134)
construção de uma sociedade justa,

GEOGRAFIA
democrática e inclusiva. É importante reconhecer que o en-
O contato intencional e orientado sino de Geografia passou por crises e
com os conhecimentos geográficos é renovações. As tensões, contradições
uma oportunidade para compreender e inspirações advindas de diferentes
o mundo em que se vive, na medida concepções do pensamento geográ-
em que esse componente curricular fico, por meio da Geografia Clássica

|
aborda as ações humanas construídas ou Tradicional, a Geografia Neoposi-
nas distintas sociedades existentes nas tivista - ou Positivismo Lógico ou Geo-

HUMANA S
diversas regiões do planeta. Para fazer grafia Teórico-Quantitativa -, a Geo-
a leitura do mundo em que vivem, com grafia Crítica e a Geografia Humanista
base nas aprendizagens em Geografia, e Cultural, entre outras, contribuíram
os estudantes precisam ser estimulados para a consolidação da Geografia Es-
a pensar espacialmente, desenvolven- colar, refletindo-se no processo de en-
do o raciocínio geográfico. sino-aprendizagem e na construção
Na Educação Básica, a Geografia de políticas públicas educacionais.

CIÊNCA S
permite ao estudante ler e interpretar o Dessa forma, no ensino de Geografia,
espaço geográfico por meio das for- observa-se uma expressiva pluralidade
mas, dos processos, das dinâmicas e de concepções teórico-metodológi-
dos fenômenos e a entender as rela- cas que orientam a prática docente e
ções entre as sociedades e a natureza fundamentam a elaboração de pro- DE
em um mundo complexo e em cons- postas curriculares.
tante transformação. As transformações observadas apre-
ÁREA

sentam pontos importantes para a re-


[...] a Geografia, entendida flexão sobre os conteúdos, as metodo-
como uma ciência social, que logias e as estratégias de avaliação e,
estuda o espaço construído sobretudo os caminhos para superar a
pelo homem, a partir das re- dicotomia historicamente construída
lações que estes mantêm en- entre a Geografia Física e a Huma- na,
tre si e com a natureza, quer que ainda persiste nos dias atuais, nas
dizer, as questões da socie- universidades e especialmente na
dade, com uma “visão espa- Educação Básica.
cial”, é por excelência uma No entanto, apesar do reconheci-
disciplina formativa, capaz de mento das diferentes contribuições, o
Currículo Paulista apresenta temáticas e O raciocínio geográfico está relacio-
abordagens próximas da Geografia nado com uma maneira de exercitar o
Crítica, Humanista e Cultural, quando se pensamento espacial, por meio de
opta por enfatizar a relação sociedade princípios fundamentais:
e natureza e a necessidade de se refletir, - Analogia: um fenômeno geográfi-
agir e fazer escolhas sustentáveis diante co sempre é comparável a outros. A
dos desafios contemporâneos. identificação das semelhanças entre
O Currículo Paulista de Geografia do fenômenos geográficos é o início da
Ensino Fundamental está organizado compreensão da unidade terrestre;
com base nos princípios e conceitos da - Conexão: um fenômeno geográ-
Geografia contemporânea. Ressalta-se fico nunca acontece isoladamente,
que, embora o espaço seja o conceito mas sempre em interação com outros
mais amplo e complexo da Geografia, fenômenos próximos ou distantes;
é necessário que os estudantes domi- - Diferenciação: é a variação dos
nem outros conceitos operacionais, fenômenos de interesse da geografia
que expressam aspectos diferentes do pela superfície terrestre (por exemplo,
espaço geográfico: território, lugar, re- o clima), resultando na diferença entre
gião, natureza e paisagem. áreas;
Diante da complexidade do espaço - Distribuição: exprime como os ob-
FUNDAMENTAL

geográfico, o ensino de Geografia, na jetos se repartem pelo espaço;


contemporaneidade, tem o desafio - Extensão: espaço finito e contínuo
de articular teorias, pressupostos éticos delimitado pela ocorrência do fenô-
e políticos da educação, bem como meno geográfico;
caminhos metodológicos; para que os - Localização: posição particular
estudantes aprendam a pensar e a de um objeto na superfície terrestre. A
reconhecer o espaço por meio de localização pode ser absoluta (de-
diferentes escalas e tempos, desenvol- finida por um sistema de coordenadas
ENSINO

vendo raciocínios geográficos, o pen- geográficas) ou relativa (expressa por


samento espacial e construindo novos meio de relações espaciais topológi-
conhecimentos. cas ou por interações espaciais);
- Ordem: ordem ou arranjo espa-
Pensar espacialmente, com- cial é o princípio geográfico de maior
preendendo os conteúdos e complexidade. Refere-se ao modo de
conceitos geográficos e suas estruturação do espaço de acordo
representações, também en- com as regras da própria sociedade
volve o raciocínio, definido que o produziu.
pelas habilidades que desen- O ensino de Geografia mobiliza
volvemos para compreender, competências e habilidades por meio
a estrutura e a função de um de diferentes linguagens, de princípios
espaço e descrever sua or- e dos conceitos estruturantes espaço
ganização e relação a outros geográfico, paisagem, lugar, territó- rio
espaços, portanto, analisar a e região e outras categorias que
ordem, a relação e o padrão contemplam a natureza, a socieda-
dos objetos espaciais. (CASTE- de, o tempo, a cultura, o trabalho e as
LLAR, 2017, p.164) redes, entre outros, considerando
as suas diversas escalas. Outro concei- base epistemológica; não,
to estruturante refere-se à educação porque na escola existem in-
cartográfica, que deve perpassar to- fluências diversas que dão um
dos os anos do Ensino Fundamental. contorno peculiar a essa área
Quanto às categorias, especialmente do conhecimento. O que vali-
no que se refere à natureza e socieda- da a geografia escolar é a sua
de, é necessário aprofundar o estudo base, sua ciência de referên-
sobre os fundamentos do pensamento cia. (CAVALCANTI, 2012, p.90)
científico e filosófico.
O foco do ensino de Geografia hoje
Para entender o ensino, a prá- está no estudo do espaço geográfi-
tica do ensino de Geografia, é co, conceito que pode ser entendido

GEOGRAFIA
preciso pensar, pois, nas bases como produto das relações sociais,
da ciência de referência. Na econômicas, políticas, culturais, simbó-
atualidade, a ciência geográ- licas e ambientais que nele se estabe-
fica tem passado por algumas lecem. Nessa perspectiva, as relações
mudanças. A Geografia é um definidas entre os elementos naturais
campo do conhecimen- to e os construídos pela atividade hu-

|
científico multidimensional, mana, são regulados pelo “tempo da
sempre buscou compreender natureza” (processos bioquímicos e

HUMANA S
as relações que se estabele- físicos, responsáveis pela produção e
cem entre o homem e a na- interação dos objetos naturais) e pelo
tureza e como essas relações “tempo histórico” (marcas acumula-
vêm constituindo diferentes das pela atividade humana como pro-
espaços ao longo da histó- ria. dutora de artefatos sociais). O espaço
Hoje, mais do que nunca, essa geográfico ainda pode ser entendido
busca leva ao surgimento de como resultado da trama entre obje-

CIÊNCA S
uma pluralidade de cami- tos técnicos e informacionais, fluxos de
nhos. As relações sociais, as matéria e informação, que se manifes-
práticas sociais geram e são tam e atuam sobre uma base física.
geradas por espacialidades Para Santos (2008), a natureza do es-
complexas, que demandam paço é a soma do resultado material
DE
diferentes olhares, ampliando acumulado das ações humanas atra-
consideravelmente o campo vés do tempo e, de outro, animado
ÁREA

temático e os problemas tra- pelas ações atuais que lhe atribuem


tados pela Geografia. E o ensi- um dinamismo e uma funcionalidade.
no dessa disciplina, o que tem A paisagem tem sido tomada como
a ver com essa realidade? As um primeiro foco de análise, como
preocupações que orientam a ponto de partida para aproximação
produção científica da Geo- de seu objeto de estudo que é o es-
grafia no âmbito acadêmico paço geográfico. Pode ser definida
são as mesmas que norteiam a como a unidade visível do real e que
estruturação da disciplina incorpora todos os fatores resultantes
escolar? Sim e não. Sim, por- da construção natural, social e cultural.
que as duas têm a mesma Para Santos (1997), a paisagem pressu-
põe, também, um conjunto de formas vido, apropriado, usado, delimitado,
e funções em constante transforma- que configura os aspectos políticos,
ção, seus aspectos “visíveis”, mas, por econômicos, ambientais e culturais. O
outro lado, as formas e as funções in- território não é apenas a configuração
dicam a estrutura espacial, em prin- política de um Estado-Nação, mas sim
cípio, “invisível”, e resulta sempre do o espaço construído pela formação
casamento da paisagem com a socie- social. Segundo Raffestin (1993), o ter-
dade. Já para Vitte (2007), o conceito ritório não poderia ser nada mais que
de paisagem se manifesta como polis- o produto dos atores sociais. São eles
sêmico e resultado de uma representa- que produzem o território, partindo
ção filosófica e social; cada socieda- da realidade inicial dada, que é o es-
de, por meio de sua cultura, imprime paço. Ainda para o autor, o território
uma particular plasticidade à natureza é definido com base em um sistema
que é produzida pela intencionalida- composto por nós e redes, que cons-
de social. Já para Ab’Saber (2003), as trói uma estrutura conceitual, como
paisagens têm sempre o caráter de limite, fronteiras, vizinhança, territoriali-
herança de processos (fisiográficos e dade, entre outros. Já para Haesbaert
biológicos), de atuação antiga, remo- (2007), o território é sempre múltiplo, di-
delados e modificados por processos verso, complexo e imerso em relações
FUNDAMENTAL

de atuação recente. São uma heran- de dominação e/ou de apropriação


ça, um patrimônio coletivo dos povos sociedade-espaço, desdobra-se da
que, historicamente, os modificaram dominação político-econômica mais
ao longo do tempo e do espaço. concreta e funcional à apropriação
A definição de lugar está cada vez mais subjetiva e/ou cultural-simbólica.
mais complexa, global e dinâmica. O Segundo Corrêa (1998), o conceito
lugar pode ser entendido como o es- de região, tradicionalmente, é enten-
paço que se torna próximo do indiví- dido como uma parte da superfície
ENSINO

duo, constituindo-se como o lugar do da Terra, dimensionada segundo es-


pertencimento, encontros, experiência, calas territoriais diversificadas, carac-
dimensão afetiva, identidade, subjetivi- terizada pelos elementos da natureza
dade e lugar do simbólico. No contex- ou como uma paisagem e sua exten-
to atual, a sociedade depara-se com são territorial, na qual se entrelaçam
um conjunto de acontecimentos que os componentes humanos e a nature-
ultrapassam as fronteiras do local, pois za. Ao longo da história, o conceito foi
são eventos globais, mas sua repercus- reformulado e está associado à ideia
são se materializa no lugar. Aliás, o lu- de território amplo, regionalização, di-
gar é o depositário final dos eventos, de visão do espaço, localização, exten-
acordo com Santos (2003). Ainda para são de um fenômeno, entre outros.
o autor (2008), o lugar abarca uma Outro conceito estruturante refere-
permanente mudança, decorrente da -se à educação cartográfica, visto que a
própria lógica da sociedade e das linguagem cartográfica tem um pa-
inovações técnicas que estão sempre pel importante no processo de apren-
transformando o espaço geográfico. dizagem em Geografia, no sentido de
Com relação ao território, pode ser contribuir para o desenvolvimento de
considerado sinônimo de espaço vi- habilidades necessárias para o enten-
dimento das interações, dinâmicas, re- o espaço vivido e escreva sobre um
lações e dos fenômenos geográficos determinado fenômeno observado.
em diferentes escalas e para a forma- Ao apropriar-se da leitura, o estudan-
ção da cidadania e da criticidade e te compreende a realidade vivida,
autonomia do estudante. consegue interpretar os conceitos im-
plícitos no mapa e relacioná-los com o
A cartografia escolar vem se real, aplicando o pensamento espa-
estabelecendo como um co- cial e o raciocínio geográfico.
nhecimento construído nas Esse processo de alfabetização car-
interfaces entre Cartografia, tográfica ocorre de forma gradual, em
Educação e Geografia. No função da complexidade das rela-
entanto, a cartografia esco- ções, dinâmicas e dos fenômenos es-

GEOGRAFIA
lar abrange conhecimentos e tudados, da faixa etária do estudante
práticas para o ensino de con- e da necessidade de construção de
teúdos originados na própria referenciais espaciais. Na infância, o
cartografia, mas que se ca- estudante experimenta o grafismo
racteriza por lançar mão de vi- como forma de expressão e o dese-
sões de diversas áreas. Em seu nho pode ser considerado uma das

|
estado atual, pode referir-se a primeiras manifestações do processo
formas de se apresentar con- de alfabetização. Em seguida, com

HUMANA S
teúdos relativos ao espaço- um repertório ampliado, representa
-tempo social, a concepções cartograficamente o espaço, tendo
teóricas de diferentes áreas de como base elementos presentes no
conhecimento a ela rela- seu lugar de vivência. Desse modo, ao
cionadas, a experiências em reconhecer os elementos constituintes
diversos contextos culturais e a do espaço e as inter-relações com ou-
práticas com tecnologias da tros espaços, o estudante amplia o seu

CIÊNCA S
informação e comunicação. repertório conceitual e metodológico,
(ALMEIDA, 2011, p.07) construindo os conhecimentos geo-
gráficos e cartográficos no decorrer
Para Castellar (2005), a cartografia do Ensino Fundamental e, posterior-
é considerada uma linguagem, um mente, no Ensino Médio.
sistema de código de comunicação DE
As tecnologias no ensino de Geo-
imprescindível em todas as esferas da grafia apresentam formas de observar
ÁREA

aprendizagem em Geografia, ar- o espaço em diversas escalas, subsi-


ticulando fatos e conceitos. Ressalta- diando a compreensão das relações
-se que também pode ser entendida ambientais, sociais, econômicas, polí-
como técnica e pode se tornar uma ticas e culturais em diferentes tempos.
metodologia inovadora, na medida As Geotecnologias revelam potencial
em que permite relacionar conteúdos, didático-pedagógico e têm possibi-
conceitos e fatos. As pesquisas desen- litado cada vez mais que o estudan- te
volvidas pela autora (2011 e 2017) re- tenha acesso a diferentes dados e
velam que a alfabetização cartográfi- representações gráficas e cartográ-
ca, ao ensinar a ler em Geografia, cria ficas produzidas pelo Sensoriamento
condições para que o estudante leia Remoto, por Sistemas de Informações
Geográficas (SIG), pelo Sistema de Po- mento do ensino de Geografia, uma
sicionamento Global (GPS) e pela Car- vez que apresentam estratégias para
tografia Digital. o desenvolvimento das competências
Nesse conjunto de possibilidades específicas do componente, da área
para o fortalecimento do ensino de de Ciências Humanas e de enfoques
Geografia no Ensino Fundamental, interdisciplinares e transversais. Para o
destaca-se a contribuição da Car- desenvolvimento dessas estratégias, é
tografia Inclusiva para o processo de imprescindível que o professor busque
aprendizagem dos estudantes. Carmo aprimoramento constante da sua for-
e Sena (2018) em suas pesquisas apon- mação, de forma a consolidar a auto-
tam que os princípios da cartografia nomia docente.
tátil que, originalmente, foram pensa- Ao mesmo tempo, é preciso que o
dos para estudantes com deficiência estudante se reconheça como um su-
visual, mas que, com o uso nas salas jeito que vive em um mundo contra-
regulares, se mostraram interessantes ditório e desafiador bem como suas
para todos os estudantes. responsabilidades na construção de
Considerando os pontos destaca- uma sociedade justa, igualitária e sus-
dos, a educação cartográfica contri- tentável. Assim, os seus conhecimen-
bui para a educação para a cidada- tos prévios, experiências, percepções
FUNDAMENTAL

nia, por meio de uma aprendizagem e memórias individuais e coletivas são


significativa, contextualizada e inclu- essenciais para a construção dos co-
siva, em que os estudantes mobilizam nhecimentos geográficos.
diversas competências, habilidades e O desenvolvimento de conteúdos e
conhecimentos para ler e interpretar o temáticas relacionadas, por exemplo,
espaço geográfico. à crise socioambiental, ao desenvol-
Diante do exposto, é imprescindível vimento econômico, às relações in-
que o professor se reconheça como ternacionais, à globalização, à diver-
ENSINO

mediador no processo de ensino- sidade cultural, aos desastres naturais,


-aprendizagem, de forma que possa aos conflitos, ao agronegócio, às po-
contribuir para a formação de cida- líticas públicas territoriais, às correntes
dãos reflexivos, críticos, autônomos e migratórias, às mudanças climáticas,
transformadores da realidade local, aproximam os estudantes de outras
regional e global, para a ampliação escalas de análise e fenômenos geo-
de repertório teórico-metodológico e gráficos. Assim sendo, ampliam o seu
para a formação integral dos estudan- repertório de leitura de mundo e são
tes. Para que isso ocorra, é importan- estimulados a pensar espacialmente -
te a apropriação de novos caminhos tendo como referência os espaços co-
metodológicos para um processo de tidianos, espaços físicos e sociais - e a
ensino-aprendizagem mais dinâmico, desenvolver os raciocínios geográficos
criativo e interessante. Nos dias atuais, baseados nos princípios da analogia,
as metodologias ativas (aprendiza- conexão, diferenciação, distribuição,
gem baseada em projetos, aprendi- extensão, localização e ordem.
zagem baseada em problemas, ensi- Partindo desses pressupostos, é fun-
no híbrido, gamificação, entre outras) damental o desenvolvimento de ati-
são possibilidades para o fortaleci- vidades no decorrer do Ensino Funda-
mental que favoreçam a realização países membros rumo ao desenvolvi-
de estudos no entorno da escola e em mento sustentável econômico, social
outros lugares de referência para o e ambiental. A Agenda 2030 (ONU,
estudante. O trabalho de campo e/ ou 2015), a ser implementada no período
atividades extraclasse, por exem- plo, 2016-2030, propõe 17 Objetivos do De-
consistem em atividades curricu- lares senvolvimento Sustentável (ODS) e 169
que visam estimular a pesquisa e que metas correspondentes. Sendo assim,
contribuem para a construção de é de suma importância que o profes-
significados para o estudante acerca sor incorpore em seu planejamento
dos arredores da sua escola, residên- pedagógico os temas transversais e a
cia e de lugares de vivência do seu Agenda 2030, para garantir uma for-
município e/ou região. Os estudantes mação integral dos estudantes.

GEOGRAFIA
têm a oportunidade de vivenciar ex- A Geografia possibilita o desenvol-
periências pedagógicas significativas vimento do domínio da espacialida-
e dinâmicas, de forma a compreen- de, o reconhecimento dos princípios e
der na prática um conteúdo e/ou te- leis que regem os tempos da natu-
mática desenvolvido na sala de aula, reza e o tempo social, das conexões
por meio da investigação, reflexão, entre os componentes físico-naturais

|
interação e da construção de conhe- e, destes, com as ações antrópicas, a
cimentos. Dessa forma, cabe à equi- compreensão das relações entre os

HUMANA S
pe gestora e ao professor planejar, eventos geográficos em diferentes es-
com os estudantes, os roteiros dessas calas, a utilização de conhecimentos
atividades. Assim, o trabalho de cam- geográficos para agir de forma ética
po é uma proposta metodológica in- e solidária, o reconhecimento da di-
terdisciplinar e transversal, e não uma versidade e das diferenças e a inves-
metodologia exclusiva da Geografia. tigação e resolução de problemas da
Sendo assim, é imprescindível que a vida cotidiana, consolidando um

CIÊNCA S
atividade seja desenvolvida de forma processo de alfabetização científica e
integrada com outros componentes e cartográfica em articulação com
áreas de conhecimento. diferentes áreas do conhecimento e
O Currículo Paulista objetiva conver- temas transversais.
sar com a realidade da comunidade, No contexto da aprendizagem do
à luz de aspectos demográficos, na- DE
Ensino Fundamental – Anos Iniciais em
turais, políticos e econômicos e ele- Geografia, será necessário considerar
ÁREA

mentos socioculturais e com temas o que os estudantes aprenderam na


contemporâneos em escala local, re- Educação Infantil, em articulação com
gional e global. os saberes de outros componentes cur-
Um dos caminhos para trabalhar riculares e áreas de conhecimento, no
com os temas contemporâneos e sentido de consolidação do processo
atender à legislação vigente tem de alfabetização e letramento e de
como foco a incorporação da Agen- desenvolvimento de diferentes raciocí-
da 2030 para o Desenvolvimento Sus- nios. É importante, na faixa etária asso-
tentável - um conjunto de programas, ciada a essa fase do Ensino Fundamen-
ações e diretrizes que orientarão os tal, o desenvolvimento da capacidade
trabalhos das Nações Unidas e de seus de leitura por meio de fotos, desenhos,
plantas, maquetes e as mais diversas de conservação, uso da terra, entre
representações. Assim, a partir dos lu- outros, incluindo mapas (táteis/Braille e
gares de vivência, os estudantes de- no formato digital); globo terrestre
senvolvem a percepção e o domínio - político e físico, incluindo globo (tá-
do espaço, noções de pertencimento, til/Braille); maquetes (incluindo tátil);
localização, orientação e organização bússola; atlas geográfico escolar; jo-
das experiências e vivências em dife- gos (incluindo os em formato digital);
rentes locais, sendo que os conceitos GPS; mostruário de rochas, minerais e
articuladores, como paisagem, região solos; lupa; termômetros; pluviômetros;
e território, vão se integrando e am- câmera fotográfica; filmes e docu-
pliando as escalas de análise. mentários; livros, revistas e jornais; equi-
No Ensino Fundamental – Anos Fi- pamentos de multimídia (datashow,
nais, pretende-se garantir a continui- notebook, tablets e ferramentas de
dade e a progressão das aprendiza- realidade aumentada); programas de
gens do Ensino Fundamental – Anos geoprocessamento e cartografia
Iniciais, em níveis crescentes de com- digital; microcontroladores (arduino e
plexidade conceitual, a respeito da sensores de temperatura, umidade e
produção social do espaço, da trans- pressão atmosférica) entre outros.
formação do espaço em território usa- O Organizador Curricular de Geo-
FUNDAMENTAL

do, do desenvolvimento de conceitos grafia foi estruturado a partir das com-


estruturantes do meio físico natural, petências específicas de Geografia,
das relações entre os fenômenos no unidades temáticas, objetos de co-
decorrer dos tempos da natureza e nhecimento/conteúdos e habilidades
das alterações ocorridas em diferen- da BNCC do Ensino Fundamental Anos
tes escalas de análise. Assim, nos Anos Iniciais e Finais, além das contribuições
Finais, por meio da articulação com a das consultas públicas realizadas no
História e com outros componentes Estado de São Paulo.
ENSINO

das áreas de conhecimento e da uti- É importante ressaltar que constam


lização de diferentes representações do organizador curricular as habilida-
cartográficas e linguagens, ampliam- des para cada ano do Ensino Funda-
-se caminhos para práticas de estudo mental e que cabe ao professor recor-
provocadoras e desafiadoras, em si- rer aos diferentes materiais de apoio e
tuações que estimulem a curiosidade, tipos de recursos pedagógicos, para
a reflexão, a resolução de problemas ampliar as possibilidades de trabalho
e o protagonismo. de acordo com as especificidades do
Considerando as diretrizes da BNCC componente e da área de conheci-
e do Currículo Paulista, o ensino de mento e para garantir a interdisciplina-
Geografia requer materiais pedagó- ridade, a integração com habilidades
gicos específicos no desenvolvimento de outras áreas e a articulação com
das atividades, como: mapas - Mun- as competências gerais da BNCC.
do e Brasil, exemplos: político-adminis- As 10 competências gerais, as compe-
trativo, agricultura, indústria, biomas, tências específicas da área de Ciências
clima, demografia, geomorfologia, Humanas, e as competências específi-
geologia, hidrogeologia, urbaniza- cas de Geografia para o Ensino Funda-
ção, solos, terras indígenas, unidades mental da BNCC apontaram caminhos
para a construção do Organizador Cur- a vida no século XXI por meio das di-
ricular de Geografia e o desenvolvimen- mensões fundamentais para a pers-
to das habilidades de cada ano. pectiva de uma educação integral:
A seguir, apresentamos as compe- aprendizagem e conhecimento, pen-
tências específicas de Geografia que samento científico, crítico e criativo,
dialogam com os direitos éticos, estéti- repertório cultural, comunicação, cul-
cos e políticos presentes na BNCC, no tura digital, trabalho e projeto de vida,
sentido que asseguram o desenvolvi- argumentação, autoconhecimento e
mento de conhecimentos, habilida- autocuidado, empatia e coopera-
des, atitudes e valores essenciais para ção, e responsabilidade e cidadania.

GEOGRAFIA
Competências Específicas de Geografia
para Ensino Fundamental

1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/


natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de
problemas;

|
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reco-
nhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas

HUMANA S
como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história;

3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do ra-


ciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço,
envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, ex-

CIÊNCA S
tensão, localização e ordem;

4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográ-


ficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias
para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas;
DE
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação
para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio téc-
ÁREA

nico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções


(inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científi-
cos da Geografia;

6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e de-


fender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência so-
cioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de
qualquer natureza;

7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, fle-


xibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões so-
cioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários.
O Currículo Paulista de Geografia As cinco unidades temáticas para o
apresenta cinco unidades temáticas Ensino Fundamental foram organi-
para o Ensino Fundamental, ao longo zadas visando a construção progres-
dos nove anos: “O sujeito e seu lugar siva dos conhecimentos geográficos,
no mundo”, “Conexões e escalas”, segundo um processo pautado na in-
“Mundo do trabalho”, “Formas de re- vestigação e na resolução de proble-
presentação e pensamento espacial” mas, com ênfase na aprendizagem
e “Natureza, ambientes e qualidade dos conceitos e princípios geográfi-
de vida”. cos a partir de diferentes linguagens. É
fundamental uma atenção cuida-
Para tanto, a abordagem des- dosa na transição do 5º ano (Anos Ini-
sas unidades temáticas deve ciais) para o 6º ano (Anos Finais) e na
ser realizada integradamente, transição do 9º ano (Anos Finais) para
uma vez que a situação geo- a 1ª série (Ensino Médio), no que se
gráfica não é apenas um pe- refere à progressão das habilidades e
daço do território, uma área à complexidade dos conceitos e con-
contínua, mas um conjunto de teúdos trabalhados na Geografia.
relações. Portanto, a análise A unidade temática “O sujeito e seu
de situação resulta da busca lugar no mundo” tem como foco as
FUNDAMENTAL

de características fundamen- noções de pertencimento e identi-


tais de um lugar na sua rela- dade. Nos anos iniciais, prioriza-se a al-
ção com outros lugares. Assim, fabetização cartográfica e a relação
ao se estudarem os objetos de do sujeito na escala da vida cotidia-
aprendizagem de Geogra- na e em comunidade, enquanto nos
fia, a ênfase do aprendizado é anos finais, o enfoque é a relação do
na posição relativa dos ob- sujeito e a ampliação de escalas, Brasil
jetos no espaço e no tempo, o e Mundo, destacando a importância
ENSINO

que exige a compreensão das da formação do cidadão crítico, de-


características de um lu- gar mocrático e solidário.
(localização, extensão, A unidade temática “Conexões e
conectividade, entre outras), escalas” tem como foco a articula-
resultantes das relações com ção de diferentes espaços e escalas
outros lugares. Por causa disso, de análise e as relações existentes en-
o entendimento da situação tre os níveis local e global. Nos anos
geográfica, pela sua nature- iniciais, são abordadas as interações
za, é o procedimento para o entre sociedade e meio físico-natural,
estudo dos objetos de apren- enquanto nos anos finais, prioriza-se o
dizagem pelos alunos. Em uma estudo da produção do espaço geo-
mesma atividade a ser gráfico a partir de diferentes intera-
desenvolvida pelo professor, os ções multiescalares.
alunos podem mobilizar, ao A unidade temática “Mundo do tra-
mesmo tempo, diversas habili- balho” tem como foco a reflexão sobre
dades de diferentes unidades atividades e funções socioeconômi-
temáticas. (BRASIL, 2017, p.363) cas e o impacto das novas tecnolo-
gias. Nos Anos Iniciais, são abordados
os processos e técnicas construtivas, o que para a discussão dos processos
uso de diferentes materiais, as funções físico-naturais do planeta Terra. Nos
socioeconômicas e os setores da eco- Anos Iniciais, prioriza-se o estudo da
nomia; nos Anos Finais, os processos percepção do meio físico-natural, as
de produção no espaço agrário e in- intervenções na natureza e os impac-
dustrial, as novas tecnologias, a revolu- tos socioambientais, enquanto nos
ção técnico-científico-informacional e Anos Finais são trabalhados conceitos
as diferentes representações utilizadas mais complexos para tratar da relação
como ferramentas da análise espacial. natureza e atividades antrópicas, nos
A unidade temática “Formas de re- contextos urbano e rural.
presentação e pensamento espacial” Portanto, de modo geral, nas unida-
tem como foco a ampliação gradati- des temáticas, os elementos estão re-

GEOGRAFIA
va da concepção do que é um mapa lacionados ao exercício da cidadania,
e de outras formas de representação à proposição de ações de intervenção
gráfica, aprendizagens que envolvem na realidade, ao protagonismo, ao pro-
o raciocínio geográfico. Nos Anos Ini- jeto de vida, à aproximação com sa-
ciais, são trabalhados os princípios do beres científicos e a relações de alteri-
raciocínio geográfico, destacando- dade, visando estimular os estudantes

|
-se as contribuições da alfabetização para continuar seus estudos e prepará-
geográfica; nos Anos Finais, amplia-se -los para o enfrentamento dos desafios

HUMANA S
o repertório do estudante por meio de do mundo contemporâneo.
diferentes linguagens, priorizando o Prevê-se o alinhamento com os de-
domínio da leitura e a elaboração de mais componentes da área de Ciên-
mapas e gráficos. cias Humanas, componentes de ou-
A unidade “Natureza, ambientes e tras áreas de conhecimento, temas
qualidade de vida” tem como foco integradores e transversais. A lingua-
a articulação entre a geografia física gem cartográfica perpassa todos os

CIÊNCA S
e a geografia humana, com desta- anos do Ensino Fundamental.

DE
ANO

UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES CURRÍCULO PAULISTA
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF01GE01) Observar e descrever características de O modo de vida
ÁREA

O sujeito e
seus lugares de vivência (moradia, escola, bairro, rua das crianças em

seu lugar
entre outros.) e identificar as semelhanças e diferenças diferentes luga-
no mundo
entre esses lugares. res
O modo de vida
O sujeito e (EF01GE12*) Reconhecer nos lugares de vivência a
das crianças em

seu lugar diversidade de indivíduos e de grupos sociais como


diferentes luga-
no mundo indígenas, quilombolas, caiçaras entre outros.
res
(EF01GE13*) Observar trajetos que realiza no entorno O modo de vida
O sujeito e
da escola e/ou residência e formular hipóteses sobre as das crianças em

seu lugar
dificuldades das pessoas para se locomover/transitar diferentes luga-
no mundo
em diferentes lugares. res
O modo de vida
O sujeito e (EF01GE02) Comparar jogos e brincadeiras (individuais
das crianças em


seu lugar e coletivos) de diferentes épocas e lugares, promoven-
diferentes luga-
no mundo do o respeito à pluralidade cultural.
res
(EF01GE03A) Reconhecer as funções do espaço públi-
co de uso coletivo, tais como as praças, os parques e a
O sujeito e escola, e comparar os diferentes usos desses espaços. Situações de
seu lugar 1º convívio em dife-
no mundo (EF01GE03B) Identificar os usos dos espaços públicos rentes lugares
para o lazer e para a realização de outras atividades (en-
contros, reuniões, shows, aulas entre outras).
(EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, acordos,
O sujeito e regras e normas de convívio em diferentes espaços (casa, Situações de

seu lugar bairro, sala de aula, escola, áreas de lazer entre outros), convívio em dife-
no mundo considerando as regras gerais pré-existentes, o cuidado rentes lugares
com os espaços públicos e os tipos de uso coletivo.
(EF01GE05) Observar a paisagem e descrever os ele-
Conexões e mentos e os ritmos da natureza (dia e noite, variação Ciclos naturais e

escalas de temperatura e umidade entre outros) nos lugares de a vida cotidiana


FUNDAMENTAL

vivência.
(EF01GE14*) Reconhecer semelhanças e diferenças
Conexões e Ciclos naturais e

entre os lugares de vivência e os de outras realidades,


escalas a vida cotidiana
descritas em imagens, canções e/ou poesias.
(EF01GE06) Identificar, descrever e comparar diferen-
Diferentes tipos
tes tipos de moradia em seus lugares de vivência e ob-
Mundo do de trabalho exis-

jetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários


trabalho tentes no seu dia
entre outros), considerando técnicas e materiais utiliza-
a dia
ENSINO

dos em sua produção.


Diferentes tipos
(EF01GE07) Identificar e descrever os tipos de ativi-
Mundo do de trabalho exis-

dades de trabalho realizadas dentro da escola, no seu


trabalho tentes no seu dia
entorno e lugares de vivência.
a dia
Formas de
(EF01GE08) Identificar itinerários percorridos ou des-
representa-
critos em contos literários, histórias inventadas e/ou Pontos de refe-

ção e pen-
brincadeiras, representando-os por meio de mapas rência
samento
mentais e desenhos.
espacial
Formas de (EF01GE09) Utilizar e elaborar mapas simples para
representa- localizar elementos do local de vivência, considerando
Pontos de refe-

ção e pen- referenciais espaciais (frente e atrás, perto e longe,


rência
samento esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e
espacial tendo o corpo como referência.
Natureza,
(EF01GE10) Identificar e descrever características físi- Condições de
ambientes

cas de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos vida nos lugares
e qualida-
da natureza (chuva, vento, calor entre outros). de vivência
de de vida
(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábi-
Natureza,
tos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, Condições de
ambientes


decorrentes da variação de temperatura e umidade no vida nos lugares
e qualida-
ambiente (estações do ano) e reconhecer diferentes de vivência
de de vida
instrumentos e marcadores de tempo.
(EF02GE01) Reconhecer e descrever a influência dos Convivência e
O sujeito e
migrantes internos e externos que contribuíram para interações entre

seu lugar
modificação, organização e/ou construção do espaço pessoas na co-
no mundo
geográfico, no bairro ou comunidade em que vive. munidade
(EF02GE02) Comparar costumes e tradições de diferen-
Convivência e
O sujeito e tes populações e grupos sociais inseridos no bairro ou
interações entre

seu lugar comunidade em que vive, reconhecendo a importância


pessoas na co-
no mundo do respeito às diferenças no que se refere à diversidade
munidade

GEOGRAFIA
étnica, geográfica e cultural.
(EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte Riscos e cuida-
O sujeito e
e de comunicação, indicando o seu papel na conexão dos nos meios

seu lugar
entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o de transporte e
no mundo
ambiente e seu uso responsável. de comunicação
Riscos e cuida-
O sujeito e (EF02GE12*) Identificar as normas e regras do trânsito

|
dos nos meios

seu lugar dos seus lugares de vivência e discutir os riscos e as


de transporte e
no mundo formas de prevenção para um trânsito seguro.
de comunicação

HUMANA S
(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos Experiências da
Conexões e hábitos das pessoas (quilombolas, assentados, indíge- comunidade no

escalas nas, caiçaras entre outros), nas relações com a nature- tempo e no es-
za e no modo de viver em diferentes lugares e tempos. paço
(EF02GE05) Identificar e analisar as mudanças e as
Conexões e permanências ocorridas na paisagem dos lugares de Mudanças e per-

CIÊNCA S
escalas vivência, comparando os elementos constituintes de manências
um mesmo lugar em diferentes tempos.
(EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos Tipos de trabalho
Mundo do de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono em lugares e

trabalho entre outros), a partir da experiência familiar, escolar e/ tempos diferen-


ou de comunidade. tes
DE
Tipos de trabalho
(EF02GE13*) Identificar os recursos naturais de dife-
Mundo do em lugares e

rentes lugares e discutir as diferentes formas de sua


ÁREA

trabalho tempos diferen-


utilização.
tes
(EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (mine-
rais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, Tipos de trabalho
Mundo do e identificando os seus impactos ambientais bem como em lugares e

trabalho exemplos de práticas, atitudes, hábitos e comporta- tempos diferen-


mentos relacionados à conservação e preservação da tes
natureza.
Formas de (EF02GE08) Reconhecer as diferentes formas de repre-
Localização,
representa- sentação, como desenhos, mapas mentais, maquetes,
orientação e

ção e pen- croquis, globo, plantas, mapas temáticos, cartas e ima-


representação
samento gens (aéreas e de satélite) e representar componentes
espacial
espacial da paisagem dos lugares de vivência.
Formas de
Localização,
representa-
(EF02GE14*) Elaborar maquete da sala de aula e/ou de orientação e


ção e pen-
residência e de outros lugares de vivência. representação
samento
espacial
espacial
Formas de
Localização,
representa- (EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência
orientação e


ção e pen- (escola, moradia entre outros) a partir da leitura de
representação
samento imagens aéreas, fotografias e mapas.
espacial
espacial
Formas de
Localização,
representa-
(EF02GE15*) Elaborar mapas de lugares de vivência, orientação e

ção e pen-
utilizando recursos como legenda, título entre outros. representação
samento
espacial
espacial
Formas de (EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição
Localização,
representa- de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás,
orientação e

ção e pen- esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora)


representação
samento por meio de representações espaciais da sala de aula,
espacial
espacial da escola e/ou de trajetos.
FUNDAMENTAL

(EF02GE11A) Reconhecer a importância do solo e da


água para as diferentes formas de vida, tendo como
referência o seu lugar de vivência, e comparando com
Os usos dos re-
Natureza, outros lugares.
cursos naturais:
ambientes

solo e água no
e qualida- (EF02GE11B) Identificar os diferentes usos do solo e
campo e na ci-
de de vida da água nas atividades cotidianas e econômicas (ex-
dade
trativismo, mineração, agricultura, pecuária e indústria
entre outros), relacionando com os impactos socioam-
ENSINO

bientais causados nos espaços urbanos e rurais.


(EF03GE01) Identificar e comparar alguns aspectos
A cidade e o
O sujeito e culturais dos grupos sociais (povos indígenas, quilom-
campo: aproxi-

seu lugar bolas, ribeirinhos, extrativistas, ciganos, entre outros)


mações e dife-
no mundo de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no
renças
campo.
A cidade e o
O sujeito e (EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência,
campo: aproxi-

seu lugar marcas de contribuições culturais e econômicas de


mações e dife-
no mundo grupos sociais de diferentes origens.
renças
(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida
A cidade e o
O sujeito e de povos e comunidades tradicionais em distintos luga-
campo: aproxi-

seu lugar res, a partir de diferentes aspectos culturais (exemplo:


mações e dife-
no mundo moradia, alimentação, vestuário, tradições, costumes
renças
entre outros).
(EF03GE04) Reconhecer o que são processos naturais
Paisagens natu-
e históricos e explicar como eles atuam na produção e
Conexões e rais e antrópicas

na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos


escalas em transforma-
seus lugares de vivência, comparando-os a outros lu-
ção
gares.
(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros
Mundo do produtos cultivados e extraídos da natureza, compa- Matéria-prima e


trabalho rando as atividades de trabalho (formais e informais e indústria
produção artística) em diferentes lugares.
Formas de
representa- (EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimen-
Representações

ção e pen- sionais e tridimensionais em diferentes tipos de repre-


cartográficas
samento sentação cartográfica.
espacial
Formas de
representa- (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com sím-
Representações

ção e pen- bolos de diversos tipos de representações em diferen-


cartográficas

GEOGRAFIA
samento tes escalas cartográficas.
espacial
(EF03GE08A) Associar consumo à produção de re-
síduos, reconhecendo que o consumo excessivo e o
descarte inadequado acarretam problemas socioam-
Natureza,
bientais, em diferentes lugares.
ambientes Produção, circu-

|

(EF03GE08B) Propor ações para o consumo consciente


e qualida- lação e consumo
e responsável, considerando a ampliação de hábitos,
de de vida
atitudes e comportamentos de redução, reuso e reci-

HUMANA S
clagem de materiais consumidos em casa, na escola,
bairro e/ou comunidade entre outros.
Natureza, (EF03GE12*) Identificar grupos sociais e instituições
ambientes locais e/ou no entorno que apoiam o desenvolvimento Produção, circu-

e qualida- de ações e ou projetos com foco no consumo cons- lação e consumo


de de vida ciente e responsável.

CIÊNCA S
(EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais,
Natureza,
com destaque para os usos da água em atividades co- Impactos das
ambientes

tidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas entre atividades huma-


e qualida-
outros), e discutir os problemas socioambientais pro- nas
de de vida
vocados por esses usos.
(EF03GE10A) Reconhecer a importância da água para
múltiplos usos, em especial para a agricultura, pecuá- DE
ria, abastecimento urbano e geração de energia e dis-
cutir os impactos socioambientais dessa utilização, em
ÁREA

Natureza,
diferentes lugares. Impactos das
ambientes
(EF03GE10B) Identificar grupos e/ou associações que

atividades huma-
e qualida-
atuam na preservação e conservação de nascentes, nas
de de vida
riachos, córregos, rios e matas ciliares, e propor ações
de intervenção, de modo a garantir acesso à água po-
tável e de qualidade para as populações de diferentes
lugares.
(EF03GE11) Identificar e comparar os diferentes impac-
Natureza,
tos socioambientais (erosão, deslizamento, escoamento Impactos das
ambientes
superficial entre outros) que podem ocorrer em áreas

atividades huma-
e qualida-
urbanas e rurais, a partir do desenvolvimento e avanço nas
de de vida
de algumas atividades econômicas.
(EF04GE01) Identificar e selecionar, em seus lugares
de vivência e em suas histórias familiares e/ou da co-
O sujeito e munidade, elementos de distintas culturas (indígenas,
Território e diver-


seu lugar afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-ame-
sidade cultural
no mundo ricanas, europeias, asiáticas entre outros), valorizando
o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição
para a formação da cultura local, regional e brasileira.
(EF04GE02) Descrever processos migratórios internos
O sujeito e Processos mi-
e externos (europeus, asiáticos, africanos, latino ameri-

seu lugar gratórios no
canos, entre outros) e suas contribuições para a forma-
no mundo Brasil
ção da sociedade brasileira.
O sujeito e (EF04GE12*) Identificar as características do processo Processos mi-

seu lugar migratório no lugar de vivência e no Estado de São gratórios no


no mundo Paulo e discutir as implicações decorrentes. Brasil
(EF04GE13*) Discutir e valorizar as contribuições dos
O sujeito e migrantes no lugar de vivência e no Estado de São Pau- Processos mi-

seu lugar lo, em aspectos como idioma, literatura, religiosidade, gratórios no


no mundo hábitos alimentares, ritmos musicais, festas tradicio- Brasil
FUNDAMENTAL

nais entre outros.


Instâncias do
O sujeito e
(EF04GE14*) Identificar elementos da organização polí- poder público e

seu lugar
tico-administrativa do Brasil. canais de partici-
no mundo
pação social
(EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do Instâncias do
O sujeito e
poder público municipal e canais de participação social poder público e

seu lugar
na gestão do Município, incluindo a Câmara de Verea- canais de partici-
no mundo
dores e Conselhos Municipais. pação social
ENSINO

(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a


Conexões e interdependência do campo e da cidade, considerando Relação campo e

escalas fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pes- cidade


soas.
(EF04GE05) Distinguir unidades político-administrati-
Unidades políti-
Conexões e vas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da

co-administrati-
escalas Federação e grande região), suas fronteiras e sua hie-
vas do Brasil
rarquia, localizando seus lugares de vivência.
(EF04GE15*) Reconhecer a partir de representações Unidades políti-
Conexões e
cartográficas as definições de limite e fronteira, em di-

co-administrati-
escalas
ferentes escalas. vas do Brasil
(EF04GE06) Identificar, descrever e analisar territórios
étnico-culturais do Brasil, tais como terras indígenas,
Conexões e Territórios étni-

comunidades tradicionais e comunidades remanes-


escalas co-culturais
centes de quilombos, reconhecendo a legitimidade da
demarcação desses territórios no Brasil.
Mundo do (EF04GE07) Comparar as características do trabalho no Trabalho no cam-

trabalho campo e na cidade em épocas distintas. po e na cidade


(EF04GE16*) Reconhecer e analisar as características
do processo de industrialização, discutindo os impac-
Mundo do tos econômicos, sociais, culturais e ambientais dos Trabalho no cam-


trabalho processos produtivos (laranja, cana-de-açúcar, soja po e na cidade
entre outros) no Estado de São Paulo e em diferentes
regiões do Brasil.
(EF04GE08) Descrever o processo de produção, circu-
lação e consumo de diferentes produtos, reconhecendo
Mundo do as etapas da transformação da matéria-prima em pro- Produção, circu-

trabalho dução de bens e alimentos e comparando a produção lação e consumo


de resíduos, no seu município, Estado de São Paulo e
em outras regiões do Brasil.

GEOGRAFIA
Formas de
representa- (EF04GE17*) Identificar os pontos cardeais, colaterais
Sistema de orien-

ção e pen- e subcolaterais como referenciais de orientação espa-


tação
samento cial, a partir dos lugares de vivência.
espacial
Formas de

|
representa- (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização
Sistema de orien-

ção e pen- de componentes físicos e humanos nas paisagens ru-


tação
samento rais e urbanas.

HUMANA S
espacial
Formas de
(EF04GE10) Reconhecer e comparar tipos variados de
representa- Elementos cons-
mapas, identificando suas características, elaboradores,

ção e pen- titutivos dos


finalidades, diferenças e semelhanças entre outros ele-
samento mapas
mentos.
espacial
Formas de

CIÊNCA S
(EF04GE18*) Identificar e comparar diferentes formas
representa- Elementos cons-
de representação, como as imagens de satélite, foto-

ção e pen- titutivos dos


grafias aéreas, planta pictórica, plantas, croquis entre
samento mapas
outros.
espacial
(EF04GE11) Identificar as características das paisa-
Natureza, gens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, DE
Conservação e
ambientes hidrografia entre outros) no ambiente em que vive, bem

degradação da
e qualida- como a ação humana na conservação ou degradação
ÁREA

natureza
de de vida dessas áreas, discutindo propostas para preservação e
conservação de áreas naturais.
(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacio-
O sujeito e nais a partir do município e da Unidade da Federação,
Dinâmica popula-
estabelecendo relações entre os fluxos migratórios

seu lugar
cional
no mundo internos e externos e o processo de urbanização e as
condições de infraestrutura no território brasileiro.
(EF05GE13*) Compreender as desigualdades socioeco-
O sujeito e nômicas, a partir da análise de indicadores populacio-
Dinâmica popula-

seu lugar nais (renda, escolaridade, expectativa de vida, mortali-


cional
no mundo dade e natalidade, migração entre outros) em diferentes
regiões brasileiras.
Diferenças ét-
O sujeito e (EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étni- nico-raciais e


seu lugar co-culturais e desigualdades sociais entre grupos em étnico-culturais
no mundo diferentes territórios. e desigualdades
sociais
(EF05GE03) Distinguir os conceitos de cidade, forma,
Conexões e função e rede urbana e analisar as mudanças sociais, Território, redes


escalas econômicas, culturais, políticas e ambientais provoca- e urbanização
das pelo crescimento das cidades.
(EF05GE14*) Descrever o processo histórico e geográ-
Conexões e fico de formação de sua cidade, comparando-as com Território, redes

escalas outras cidades da região e do Brasil, analisando as dife- e urbanização


rentes formas e funções.
(EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e
Conexões e Território, redes

analisar as interações entre a cidade e o campo e entre


escalas e urbanização
cidades na rede urbana brasileira.
(EF05GE15*) Identificar e interpretar as características
do processo de urbanização no Estado de São Paulo
Conexões e Território, redes

e no Brasil, a partir das mudanças políticas, culturais,


escalas e urbanização
sociais, econômicas e ambientais entre a cidade e o
FUNDAMENTAL

campo.
(EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos
Mundo do tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na Trabalho e inova-

trabalho agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços ção tecnológica


em diferentes lugares.
(EF05GE16*) Relacionar o papel da tecnologia e comu-
nicação na interação entre cidade e campo, discutindo
Mundo do Trabalho e inova-

as transformações ocorridas nos modos de vida da


trabalho ção tecnológica
ENSINO

população e nas formas de consumo em diferentes


tempos.
(EF05GE17*) Reconhecer, em diferentes lugares e re-
Mundo do Trabalho e inova-

giões brasileiras, as desigualdades de acesso à tecnolo-


trabalho ção tecnológica
gia, à produção e ao consumo.
(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos
Mundo do meios de transporte e de comunicação, discutindo os Trabalho e inova-

trabalho tipos de energia e tecnologias utilizadas, em diferentes ção tecnológica


lugares e tempos.
(EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia
Mundo do Trabalho e inova-

utilizados na produção industrial, agrícola e extrativa e


trabalho ção tecnológica
no cotidiano das populações em diferentes lugares.
(EF05GE18*) Reconhecer a matriz energética brasileira,
Mundo do comparando os tipos de energia utilizadas em diferen- Trabalho e inova-

trabalho tes atividades e discutir os impactos socioambientais ção tecnológica


em diferentes regiões do país.
(EF05GE19*) Identificar as principais fontes de energia
Mundo do utilizadas no seu município e no Estado de São Paulo, Trabalho e inova-

trabalho analisar os impactos socioambientais e propor alterna- ção tecnológica


tivas sustentáveis para diversificar a matriz energética.
(EF05GE20*) Identificar práticas de uso racional da
Mundo do energia elétrica e propor ações de mudanças de hábi- Trabalho e inova-


trabalho tos, atitudes e comportamentos de consumo, em dife- ção tecnológica
rentes lugares.
Formas de
representa- (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas
Mapas e imagens
cidades, comparando sequência de fotografias, fotogra-

ção e pen-
de satélite
samento fias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.
espacial
Formas de
representa- (EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias entre Representação

ção e pen- diferentes cidades, utilizando mapas temáticos e repre- das cidades e do

GEOGRAFIA
samento sentações gráficas. espaço urbano
espacial
(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qua-
Natureza,
lidade ambiental e algumas formas de poluição dos
ambientes Qualidade am-
cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes

e qualida- biental
industriais, marés negras entre outros), a partir de seu
de de vida

|
lugar de vivência.
(EF05GE11) Identificar e descrever problemas so-
Natureza, cioambientais que ocorrem no entorno da escola e da

HUMANA S
ambientes residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do Diferentes tipos

e qualida- patrimônio histórico entre outros), analisar as diferen- de poluição


de de vida tes origens e propor soluções (inclusive tecnológicas)
para esses problemas.
(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e ca-
nais de participação social responsáveis por buscar
Natureza,

CIÊNCA S
soluções para a melhoria da qualidade de vida (em Gestão pública
ambientes

áreas como meio ambiente, mobilidade, moradia, direi- da qualidade de


e qualida-
to à cidade entre outros) e discutir as propostas imple- vida
de de vida
mentadas por esses órgãos que afetam a comunidade
em que vive.
(EF06GE01) Descrever elementos constitutivos das
DE
O sujeito e
paisagens e comparar as modificações nos lugares de Identidade socio-

seu lugar
vivência e os usos desses lugares em diferentes tem- cultural
no mundo
pos.
ÁREA

(EF06GE14*) Analisar o papel de grupos sociais com


O sujeito e
destaque para quilombolas, indígenas entre outros na Identidade socio-

seu lugar
produção da paisagem, do lugar e do espaço geográfi- cultural
no mundo
co em diferentes tempos.
O sujeito e (EF06GE15*) Elaborar hipóteses para explicar as mu-
Identidade socio-

seu lugar danças e permanências ocorridas em uma dada paisa-


cultural
no mundo gem em diferentes lugares e tempos.
(EF06GE02) Analisar e comparar modificações de pai-
O sujeito e
sagens por diferentes tipos de sociedades, com desta- Identidade socio-

seu lugar
que para os povos originários e comunidades tradicio- cultural
no mundo
nais em diferentes lugares.
(EF06GE03) Caracterizar os principais movimentos do
planeta Terra e identificar as consequências (sucessão
de dia e noite, as estações do ano, fusos horários entre
outras).
Relações entre
Conexões e (EF06GE03B) Descrever as camadas da atmosfera e


os componentes
escalas relacionar com circulação geral, zonas climáticas e pa-
físico-naturais
drões climáticos.
(EF06GE03C) Diferenciar tempo e clima e analisar os
fenômenos atmosféricos e climáticos em diferentes
lugares.
(EF06GE16*) Descrever as camadas da litosfera e anali- Relações entre
Conexões e

sar os processos endógenos e exógenos na formação e os componentes


escalas
modelagem do relevo terrestre. físico-naturais
(EF06GE04A) Analisar a formação da hidrosfera, des- Relações entre
Conexões e
crever o ciclo hidrológico e identificar as características

os componentes
escalas
do processo de infiltração e escoamento superficial. físico-naturais
(EF06GE04B) Identificar os componentes da morfologia
Relações entre
Conexões e das bacias e das redes hidrográficas e analisar as rela-

os componentes
FUNDAMENTAL

escalas ções com a cobertura vegetal, a topografia e a ocupa-


físico-naturais
ção do solo urbano e rural.
(EF06GE17*) Discutir a importância da água para ma-
nutenção das formas de vida e relacionar com a sua Relações entre
Conexões e

disponibilidade no planeta, tipos de usos, padrões de os componentes


escalas
consumo e práticas sustentáveis para preservação e físico-naturais
conservação.
(EF06GE05) Caracterizar os biomas, ecossistemas e
Relações entre
Conexões e os recursos naturais em diferentes lugares e relacionar
ENSINO

os componentes
escalas com os padrões e componentes climáticos, hidrográfi-
físico-naturais
cos, geomorfológicos, pedológicos e biológicos.
(EF06GE06) Identificar e analisar as características das Transformação
Mundo do paisagens transformadas pela ação antrópica a partir das paisagens

trabalho dos processos de urbanização, industrialização e de- naturais e antró-


senvolvimento da agropecuária em diferentes lugares. picas
(EF06GE18*) Caracterizar as atividades primárias, Transformação
Mundo do secundárias e terciárias e analisar as transformações das paisagens

trabalho espaciais, econômicas, culturais, políticas e ambientais naturais e antró-


em diferentes lugares. picas
(EF06GE07) Explicar as mudanças na interação entre Transformação
Mundo do diferentes sociedades e a natureza, o surgimento das das paisagens

trabalho cidades e as formas distintas de organização socioes- naturais e antró-


pacial. picas
(EF06GE19*) Relacionar o processo de urbanização Transformação
Mundo do com as problemáticas socioambientais e identificar os das paisagens

trabalho fatores de vulnerabilidade, riscos e desastres em dife- naturais e antró-


rentes lugares. picas
Formas de Fenômenos na-
representa- (EF06GE20*) Reconhecer a importância da Cartografia turais e sociais


ção e pen- como uma forma de linguagem para representar fenô- representados de
samento menos nas escalas local, regional e global. diferentes ma-
espacial neiras
Formas de Fenômenos na-
representa- (EF06GE21*) Identificar os pontos cardeais e colaterais turais e sociais

ção e pen- e aplicar técnicas de orientação relativa e o sistema de representados de


samento coordenadas geográficas diferentes ma-
espacial neiras
Formas de Fenômenos na-
(EF06GE22*) Distinguir os elementos do mapa, tais
representa- turais e sociais
como título, legenda, escala, orientação, projeção,

ção e pen- representados de

GEOGRAFIA
sistema de coordenadas, fontes de informação entre
samento diferentes ma-
outros em diferentes representações cartográficas.
espacial neiras
Formas de Fenômenos na-
representa- (EF06GE08) Analisar a diferença entre a escala gráfica e turais e sociais

ção e pen- a escala numérica e medir distâncias na superfície pelas representados de


samento escalas gráficas e numéricas dos mapas. diferentes ma-

|
espacial neiras
Formas de Fenômenos na-
representa- (EF06GE23*) Analisar fenômenos a partir das variáveis turais e sociais

HUMANA S

ção e pen- visuais e das relações quantitativas, de ordem e seleti- representados de


samento vas em diferentes representações cartográficas. diferentes ma-
espacial neiras
Formas de Fenômenos na-
representa- (EF06GE24*) Aplicar técnicas de representação utili- turais e sociais
zadas na cartografia temática, em especial a diferença

ção e pen- representados de

CIÊNCA S
samento entre mapas de base e mapas temáticos. diferentes ma-
espacial neiras
Formas de (EF06GE25*) Analisar os tipos de produtos do Senso- Fenômenos na-
representa- riamento Remoto, Sistemas de Informações Geográ- turais e sociais
ficas (SIG), Sistema de Posicionamento Global (GPS)

ção e pen- representados de


samento e Cartografia Digital e relacionar com a produção ima- diferentes ma-
espacial gens de satélite e mapas digitais entre outros. neiras DE

Formas de Fenômenos na-


ÁREA

representa- turais e sociais


(EF06GE26*) Identificar diferentes representações do

ção e pen- representados de


planeta Terra e da superfície terrestre.
samento diferentes ma-
espacial neiras
Formas de Fenômenos na-
(EF06GE09) Elaborar modelos tridimensionais, blo-
representa- turais e sociais
cos-diagramas e perfis topográficos e de vegetação

ção e pen- representados de


para representar elementos e estruturas da superfície
samento diferentes ma-
terrestre.
espacial neiras
Natureza, (EF06GE10) Explicar a importância dos solos para a
ambientes manutenção da vida, identificar os fatores de formação, Biodiversidade e

e qualida- tipos e usos e relacionar com a permeabilidade e a dis- ciclo hidrológico


de de vida ponibilidade de água, em diferentes lugares e tempos.
Natureza, (EF06GE27*) Identificar as técnicas para o manejo
ambientes e conservação do solo e analisar diferentes práticas Biodiversidade e


e qualida- agroecológicas e as relações de consumo na sociedade ciclo hidrológico
de de vida contemporânea.
(EF06GE28*) Relacionar o processo de degradação do
Natureza,
solo com o desmatamento, queimadas, desertificação,
ambientes Biodiversidade e


uso de agrotóxicos, escassez hídrica entre outros e dis-
e qualida- ciclo hidrológico
cutir ações para a preservação e conservação do solo
de de vida
em diferentes lugares.
Natureza, (EF06GE11) Analisar distintas interações das socieda-
ambientes des com a natureza, com base na distribuição dos com- Biodiversidade e

e qualida- ponentes físico-naturais, incluindo as transformações ciclo hidrológico


de de vida da biodiversidade local, regional e global.
(EF06GE29*) Relacionar as características do pro-
Natureza,
cesso de urbanização com a ocorrência de desastres
ambientes Biodiversidade e

socioambientais (inundações, enchentes, rompimento


e qualida- ciclo hidrológico
de barragens, deslizamentos de encostas, incêndios,
de de vida
erosão entre outros) em diferentes lugares.
FUNDAMENTAL

(EF06GE12) Identificar as principais bacias hidrográfi-


Natureza, cas do município, da região, do Estado de São Paulo,
Atividades huma-
ambientes do Brasil, da América do Sul e do mundo e relacionar

nas e dinâmica
e qualida- com a geração de energia, abastecimento de água e
climática
de de vida as principais transformações dos espaços urbanos e
rurais.
(EF06GE30*) Analisar os desastres socioambientais
Natureza,
ocasionados pela construção de usinas hidrelétricas, Atividades huma-
ambientes

barragens, desmatamento entre outros e discutir as nas e dinâmica


e qualida-
ENSINO

consequências sociais, culturais, econômicas, políticas climática


de de vida
e ambientais em diferentes lugares.
Natureza, (EF05GE31*) Identificar práticas de uso racional da
Atividades huma-
ambientes energia elétrica, discutir as suas vantagens e desvanta-

nas e dinâmica
e qualida- gens e propor ações de mudanças de hábitos, atitudes
climática
de de vida e comportamentos de consumo, em diferentes lugares.
(EF06GE32*) Diferenciar fenômenos naturais e fenôme-
Natureza,
nos provocados pela ação humana e relacionar com os Atividades huma-
ambientes

fenômenos climáticos (radiação solar, a radiação ultra- nas e dinâmica


e qualida-
violeta, Ilha de Calor, o aquecimento global, El Niño, La climática
de de vida
Niña, Efeito Estufa e Camada de Ozônio entre outros).
Natureza, (EF06GE13) Analisar causas e consequências das prá-
Atividades huma-
ambientes ticas humanas na dinâmica climática, discutir e propor

nas e dinâmica
e qualida- ações para o enfretamento dos impactos decorrentes
climática
de de vida das alterações climáticas em diferentes lugares.
Ideias e concep-
O sujeito e (EF07GE01) Avaliar por meio de exemplos extraídos
ções sobre a for-

seu lugar dos meios de comunicação, ideias e estereótipos acer-


mação territorial
no mundo ca das paisagens e da formação territorial do Brasil.
do Brasil
Ideias e concep-
O sujeito e (EF07GE13*) Analisar o processo de formação do terri-
ções sobre a for-
tório brasileiro e identificar as demarcações de limites e


seu lugar
mação territorial
no mundo fronteiras em diferentes tempos.
do Brasil
(EF07GE14*) Identificar em registros histórico-geográ- Ideias e concep-
O sujeito e
ficos, as formas de organização político-administrativa ções sobre a for-

seu lugar
do Brasil em diferentes tempos e relacionar com a cria- mação territorial
no mundo
ção do Estado de São Paulo. do Brasil
(EF07GE15*) Analisar as divisões regionais do IBGE e
Ideias e concep-
O sujeito e outras propostas de regionalização tais como: os Com-
ções sobre a for-

seu lugar plexos Regionais ou Regiões Geoeconômicas e descre-


mação territorial
no mundo ver as características culturais, econômicas, naturais,
do Brasil
políticas e sociais de cada região brasileira.

GEOGRAFIA
Ideias e concep-
O sujeito e (EF07GE16*) Analisar em diferentes produções cultu-
ções sobre a for-

seu lugar rais elementos das paisagens das regiões brasileiras,


mação territorial
no mundo em especial a região sudeste.
do Brasil
(EF07GE02) Analisar a influência dos fluxos econômi-
cos e populacionais na formação socioeconômica e

|
Conexões e Formação territo-
territorial e discutir os conflitos e as tensões históricas

escalas rial do Brasil


e contemporâneas no Brasil, em especial no Estado de

HUMANA S
São Paulo.
(EF07GE17*) Identificar os processos migratórios in-
ternos e externos, reconhecendo as contribuições dos
Conexões e povos indígenas, africanos, europeus, asiáticos entre Formação territo-

escalas outros para a formação da sociedade brasileira, em rial do Brasil


diferentes regiões brasileiras, em especial no Estado de
São Paulo.

CIÊNCA S
(EF07GE18*) Analisar as influências indígenas e afri-
Conexões e canas no processo de formação da cultura brasileira e Formação territo-

escalas relacionar com a atuação dos movimentos sociais con- rial do Brasil
temporâneos no Brasil.
(EF07GE03A) Identificar e selecionar, em registros his-
tórico-geográficos, características dos povos indígenas, DE
comunidades remanescentes de quilombolas, povos
das florestas e do cerrado, ribeirinhos e caiçaras, entre
ÁREA

outros grupos sociais do campo e da cidade em dife-


Conexões e Formação territo-

rentes lugares e tempos.


escalas rial do Brasil
(EF07GE03B) Analisar aspectos étnicos e culturais dos
povos originários e comunidades tradicionais e a pro-
dução de territorialidades e discutir os direitos legais
desses grupos, nas diferentes regiões brasileiras e em
especial no Estado de São Paulo.
(EF07GE04) Analisar a distribuição territorial da popula-
ção brasileira, considerando a diversidade étnico-racial
Características
Conexões e e cultural (indígena, africana, europeia, latino-america-

da população
escalas na, árabe, asiática entre outras) e relacionar com outros
brasileira
indicadores demográficos tais como: renda, sexo, gê-
nero, idade entre outros nas regiões brasileiras.
(EF07GE05) Analisar fatos e situações representativas
das alterações ocorridas entre o período mercantilista e Produção, circu-
Mundo do


o advento do capitalismo e discutir aspectos econômi- lação e consumo
trabalho
cos, políticos, sociais, culturais e ambientais associa- de mercadorias
dos a esse período em diferentes lugares.
(EF07GE19*) Aplicar conhecimentos geográficos para
Produção, circu-
Mundo do identificar fenômenos socioespaciais representativos

lação e consumo
trabalho das primeiras fases do processo de globalização em
de mercadorias
diferentes lugares.
(EF07GE06) Analisar a apropriação dos recursos na-
turais pelas diferentes sociedades e discutir como os
Produção, circu-
Mundo do processos produtivos, a circulação e o consumo de

lação e consumo
trabalho mercadorias provocam impactos socioambientais e
de mercadorias
influem nas relações de trabalho e na distribuição de
riquezas em diferentes lugares.
(EF07GE20*) Explicar o conceito de desenvolvimento
Produção, circu-
Mundo do sustentável, identificar os seus indicadores econômi-

lação e consumo
trabalho cos, culturais, sociais, ambientais e políticos e discutir
de mercadorias
as vantagens e desvantagens em diferentes lugares.
FUNDAMENTAL

(EF07GE21*) Relacionar os processos produtivos


Produção, circu-
Mundo do sustentáveis com as práticas de consumo consciente e

lação e consumo
trabalho responsável e discutir caminhos para a construção de
de mercadorias
sociedades sustentáveis.
(EF07GE07A) Analisar o papel das redes de transporte
e comunicação e estabelecer relações com os fluxos
materiais (objetos, mercadorias, pessoas) e imateriais
Mundo do (dados, informação, comunicação) em escala global. Desigualdade so-

(EF07GE07B) Categorizar as redes de transporte e


ENSINO

trabalho cial e o trabalho


comunicação e analisar influências nos processos pro-
dutivos e nas alterações na configuração do território
brasileiro.
(EF07GE08) Estabelecer relações entre os processos
Mundo do de industrialização e inovação tecnológica e analisar as Desigualdade so-

trabalho transformações socioeconômicas, políticas, culturais e cial e o trabalho


ambientais do território brasileiro.
(EF07GE22*) Caracterizar os espaços industriais-tecno-
lógicos e discutir o papel das políticas governamentais
Mundo do Desigualdade so-

e a criação e/ou expansão dos centros tecnológicos e


trabalho cial e o trabalho
de pesquisa, em diferentes regiões brasileiras, em es-
pecial no Estado de São Paulo.
(EF07GE09A) Interpretar e elaborar mapas temáticos
Formas de com base em informações históricas, demográficas,
representa- sociais e econômicas do território brasileiro.
Mapas temáticos

ção e pen- (EF07GE09B) Aplicar tecnologias digitais para iden-


do Brasil
samento tificar padrões espaciais, regionalizações e analogias
espacial espaciais do território brasileiro, em especial do Estado
de São Paulo.
Formas de
representa- (EF07GE10) Identificar e selecionar indicadores socioe-
Mapas temáticos
conômicos e elaborar representações gráficas e compa-


ção e pen-
do Brasil
samento rar as regiões brasileiras em diferentes tempos.
espacial
Natureza,
(EF07GE11) Identificar os domínios morfoclimáticos e
ambientes Biodiversidade e

relacionar com as dinâmicas dos componentes físico-


e qualida- ciclo hidrológico
-naturais no território brasileiro.
de de vida
Natureza,
(EF07GE23*) Avaliar a importância da distribuição dos
ambientes Biodiversidade e

recursos naturais e da biodiversidade nos diversos bio-


e qualida- ciclo hidrológico
mas brasileiros.

GEOGRAFIA
de de vida
Natureza,
(EF07GE24*) Identificar as generalidades e singularida-
ambientes Biodiversidade e

des dos biomas brasileiros, em especial no Estado de


e qualida- ciclo hidrológico
São Paulo.
de de vida
Natureza, (EF07GE25*) Analisar as problemáticas socioambien-

|
ambientes tais e discutir as ações para a preservação e conserva- Biodiversidade e

e qualida- ção dos biomas brasileiros, em especial no Estado de ciclo hidrológico


de de vida São Paulo.

HUMANA S
(EF07GE12) Descrever a organização do Sistema Nacio-
Natureza,
nal de Unidades de Conservação (SNUC), comparar os
ambientes Biodiversidade

tipos de Unidades de Conservação e discutir as práticas


e qualida- brasileira
de conservação e preservação da biodiversidade nas
de de vida
regiões brasileiras.
(EF07GE26*) Identificar Territórios Quilombolas, Terras

CIÊNCA S
Natureza, Indígenas e Reservas
ambientes Extrativistas nas Unidades de Conservação, discutir o Biodiversidade

e qualida- papel desses grupos na conservação e preservação da brasileira


de de vida natureza e analisar conflitos e movimentos de resistên-
cia no Brasil, em especial no Estado de São Paulo.
(EF07GE27*) Analisar a atuação das instituições públi-
DE
Natureza,
cas e da sociedade civil organizada na formulação de
ambientes Biodiversidade
políticas públicas socioambientais e identificar os dife-

e qualida- brasileira
rentes instrumentos de gestão territorial do patrimônio
ÁREA

de de vida
ambiental no Brasil e no Estado de São Paulo.
Distribuição
O sujeito e (EF08GE25*) Descrever e distinguir os conceitos da de- da população
mografia e analisar a aproximação com a Geografia das

seu lugar mundial e deslo-


no mundo Populações na análise dos processos populacionais. camentos popu-
lacionais
(EF08GE01) Identificar e descrever as rotas de disper-
Distribuição
são da população humana pelo planeta e os principais
O sujeito e da população
fluxos migratórios e analisar os fatores históricos, polí-

seu lugar mundial e deslo-


ticos, econômicos, culturais e condicionantes físico-na-
no mundo camentos popu-
turais associados à distribuição da população humana,
lacionais
pelos continentes, em diferentes períodos.
(EF08GE02) Descrever e comparar as correntes e flu- Diversidade e
O sujeito e
xos migratórios contemporâneos da população mundial dinâmica da po-


seu lugar
e analisar fatos, situações e influências dos migrantes, pulação mundial
no mundo
em diferentes regiões do mundo, em especial no Brasil. e local
(EF08GE03) Analisar aspectos representativos da dinâ-
Diversidade e
O sujeito e mica demográfica, aplicar os indicadores demográficos
dinâmica da po-

seu lugar e analisar as mudanças sociais, culturais, políticas,
pulação mundial
no mundo ambientais e econômicas decorrentes da transição de-
e local
mográfica, em diferentes regiões do mundo.
(EF08GE26*) Analisar a dinâmica populacional e re-
Diversidade e
O sujeito e lacionar com as transformações tecnológicas, indica-
dinâmica da po-

seu lugar dores de qualidade de vida e nível de desenvolvimento


pulação mundial
no mundo socioeconômico e ambiental, de países distintos, em
e local
diferentes regiões do mundo.
(EF08GE27*) Comparar a formação territorial de países Diversidade e
O sujeito e
latino-americanos, a partir das influências pré-colom- dinâmica da po-

seu lugar
biana e colonial e estabelecer semelhanças e diferenças pulação mundial
no mundo
socioculturais entre as correntes de povoamento. e local
FUNDAMENTAL

(EF08GE04A) Selecionar, comparar e analisar proces-


sos migratórios contemporâneos e discutir caracterís-
ticas dos movimentos voluntários e forçados, assim
Diversidade e
O sujeito e como fatores e áreas de expulsão e atração no conti-
dinâmica da po-

seu lugar nente americano, em especial na América Latina.


pulação mundial
no mundo (EF08GE04B) Analisar os fluxos de migração da Amé-
e local
rica Latina e relacionar com os aspectos econômicos,
políticos, sociais, culturais e ambientais, em diversos
países do continente americano.
ENSINO

Corporações e
(EF08GE05) Aplicar os conceitos de Estado, nação, ter-
organismos in-
ritório, governo e país e analisar os conflitos e tensões
Conexões e ternacionais e do

na contemporaneidade, com destaque para as situa-


escalas Brasil na ordem
ções geopolíticas na América e na África e suas múlti-
econômica mun-
plas regionalizações a partir do pós-guerra.
dial
Corporações e
(EF08GE28*) Identificar fatos, dados, situações e/ou organismos in-
Conexões e fenômenos do processo de globalização e avaliar as di- ternacionais e do

escalas ferentes manifestações culturais, políticas, econômicas, Brasil na ordem


ambientais e sociais, em diferentes lugares. econômica mun-
dial
Corporações e
(EF08GE06) Analisar a atuação das organizações mun-
organismos in-
diais nos processos de integração cultural e econômi-
Conexões e ternacionais e do

ca, em especial nos continentes americano e africano,


escalas Brasil na ordem
reconhecendo, em seus lugares de vivência, marcas
econômica mun-
desses processos.
dial
(EF08GE07) Analisar os impactos geoeconômicos,
Corporações e
geoestratégicos e geopolíticos da ascensão dos Es-
organismos in-
tados Unidos da América no cenário internacional e
Conexões e ternacionais e do


discutir a sua posição de liderança global e a relação
escalas Brasil na ordem
com os países que integram o BRICS – Brasil, Rússia,
econômica mun-
Índia, China e África do Sul, em especial com o Brasil e
dial
a China.
Corporações e
(EF08GE08) Analisar a situação do Brasil e de outros organismos in-
Conexões e países da América Latina e da África, assim como da ternacionais e do

escalas potência estadunidense na ordem mundial do pós-guer- Brasil na ordem


ra. econômica mun-

GEOGRAFIA
dial
Corporações e
(EF08GE29*) Selecionar e organizar indicadores so- organismos in-
Conexões e cioeconômicos de países da América Latina e da África ternacionais e do

escalas e comparar com os de potências tradicionais e potên- Brasil na ordem


cias emergentes na ordem mundial do pós-guerra. econômica mun-
dial

|
(EF08GE09) Identificar, comparar e analisar os padrões Corporações e
econômicos mundiais de produção, distribuição e inter- organismos in-

HUMANA S
Conexões e câmbio dos produtos agrícolas e industrializados, tendo ternacionais e do

escalas como referência os Estados Unidos da América e os Brasil na ordem


países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África econômica mun-
do Sul). dial
Corporações e
(EF08GE10) Distinguir e analisar conflitos e ações dos organismos in-
Conexões e movimentos sociais brasileiros, no campo e na cidade, ternacionais e do

CIÊNCA S

escalas comparando com outros movimentos sociais existentes Brasil na ordem


nos países latino-americanos. econômica mun-
dial
Corporações e
(EF08GE11) Identificar áreas de conflitos e tensões nas
organismos in-
regiões de fronteira do continente latino-americano,
DE
Conexões e ternacionais e do

analisar o papel de organismos internacionais e regio-


escalas Brasil na ordem
nais de cooperação nesses cenários e discutir as con-
econômica mun-
sequências para as populações dos países envolvidos.
ÁREA

dial
Corporações e
(EF08GE12) Analisar a importância dos principais
organismos in-
organismos de integração do território americano,
Conexões e ternacionais e do
identificar as origens da formação de blocos regionais e

escalas Brasil na ordem


comparar as características desses blocos, especial na
econômica mun-
América Latina.
dial
(EF08GE13) Analisar as características do desenvol- Os diferentes
vimento científico e tecnológico e relacionar com as contextos e os
Mundo do
transformações dos tipos de trabalho e influências na

meios técnico e
trabalho
economia dos espaços urbanos e rurais de diferentes tecnológico na
países da América e África. produção
(EF08GE14) Analisar e comparar os processos de des- Os diferentes
concentração, descentralização e recentralização das contextos e os
Mundo do


atividades econômicas a partir do capital estadunidense meios técnico e
trabalho
e chinês em diferentes regiões no mundo, com desta- tecnológico na
que para o Brasil. produção
Transformações
(EF08GE15) Analisar a importância dos principais re- do espaço na
Mundo do
cursos hídricos da América Latina e discutir os desafios


sociedade urba-
trabalho
relacionados à gestão e comercialização da água. no-industrial na
América Latina
Transformações
(EF08GE30*) Identificar as problemáticas socioambien-
do espaço na
Mundo do tais resultantes das formas predatórias dos múltiplos

sociedade urba-
trabalho usos da água e discutir os desafios relacionados à ges-
no-industrial na
tão das águas na América Latina, em especial no Brasil.
América Latina
(EF08GE16A) Identificar, comparar e analisar as princi-
pais problemáticas sociais, econômicas, demográficas,
culturais, ambientais, políticas entre outras e relacionar Transformações
com o processo de urbanização das cidades latino-a- do espaço na
Mundo do

mericanas. sociedade urba-


trabalho
(EF08GE16B) Discutir as particularidades da distribui- no-industrial na
FUNDAMENTAL

ção, estrutura e dinâmica da população e relacionar América Latina


com as condições de vida qualidade de vida e trabalho
nas cidades latino-americanas, em especial no Brasil.
(EF08GE17) Analisar as diferenças na apropriação dos Transformações
espaços urbanos, relacionando-as com os processos do espaço na
Mundo do

de exclusão social e segregação socioespacial e discutir sociedade urba-


trabalho
as políticas públicas de planejamento urbano dos paí- no-industrial na
ses latino-americanos, em especial do Brasil. América Latina
ENSINO

Formas de (EF08GE18) Elaborar mapas ou outras formas de re-


Cartografia: ana-
representa- presentações cartográficas para analisar as redes e as
morfose, croquis

ção e pen- dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial,


e mapas temáti-
samento contextos culturais, modo de vida e usos e ocupação
cos da América e
espacial do solo na América e na África.
África
Formas de Cartografia: ana-
(EF08GE19) Interpretar e elaborar cartogramas, mapas
representa- morfose, croquis
esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas

ção e pen- e mapas temáti-


com informações geográficas acerca da América e da
samento cos da América e
África.
espacial África
(EF08GE20A) Analisar características de países e gru-
pos de países da América e da África no que se referem
aos aspectos populacionais, políticos, sociais, econô- Identidades e in-
micos e espaciais e comparar com características de terculturalidades
Natureza,
países europeus e asiáticos. regionais: Esta-
ambientes

(EF08GE20B) Analisar as desigualdades sociais e eco- dos Unidos da


e qualida-
nômicas de países e grupos de países da América e da América, América
de de vida
África, relacionar com as pressões sobre a natureza e a espanhola e por-
apropriação de suas riquezas e discutir as consequên- tuguesa e África
cias para as populações desses países e impactos para
biodiversidade.
(EF08GE21) Analisar o papel ambiental e territorial da
Natureza, Antártica no contexto geopolítico, sua relevância para Papel ambiental
ambientes os países da América do Sul, em especial para o Brasil e territorial da


e qualida- e discutir o seu valor como área destinada à pesquisa Antártica no con-
de de vida e à compreensão das alterações climáticas e do meio texto geopolítico
ambiente global.
Diversidade
Natureza,
(EF08GE31*) Comparar dados e informações geográfi- ambiental e as
ambientes

cas relevantes acerca dos recursos naturais e diferentes transformações


e qualida-
fontes de energia na América Latina. nas paisagens na
de de vida
América Latina
Diversidade
Natureza, (EF08GE22) Analisar a relevância dos principais recur-
ambiental e as
ambientes sos naturais e fontes energéticas e relacionar com pro-

GEOGRAFIA

transformações
e qualida- cessos de cooperação entre os países do Mercosul e
nas paisagens na
de de vida outros blocos regionais da América Latina e do mundo.
América Latina
Diversidade
Natureza,
(EF08GE32*) Analisar relações conflituosas e contradi- ambiental e as
ambientes

tórias na apropriação de recursos naturais e produção transformações


e qualida-
de energia na América Latina. nas paisagens na

|
de de vida
América Latina
Diversidade
Natureza, (EF08GE33*) Identificar áreas do planeta suscetíveis a

HUMANA S
ambiental e as
ambientes impactos socioambientais decorrentes da extração de

transformações
e qualida- recursos naturais para geração de energia, em especial
nas paisagens na
de de vida na América Latina e no Brasil.
América Latina
(EF08GE23) Identificar paisagens da América Latina e Diversidade
Natureza,
associá-las, por meio de representações cartográficas, ambiental e as
ambientes

aos diferentes povos da região, com base em aspectos transformações

CIÊNCA S
e qualida-
da geomorfologia, da biogeografia, da hidrografia e da nas paisagens na
de de vida
climatologia. América Latina
(EF08GE24) Analisar as principais características Diversidade
Natureza,
produtivas dos países latino-americanos, estabelecer ambiental e as
ambientes

comparações entre a exploração mineral, agricultura, transformações


e qualida-
de de vida
pecuária entre outras e relacionar com os indicadores nas paisagens na DE
de desenvolvimento econômico e social. América Latina
(EF09GE01) Analisar criticamente de que forma a he-
ÁREA

A hegemonia eu-
O sujeito e gemonia europeia foi exercida em várias regiões do
ropeia na econo-
planeta, notadamente em situações de conflitos, inter-

seu lugar
mia, na política e
no mundo venções militares e/ou influência cultural, em diferentes
na cultura
tempos e lugares.
(EF09GE02) Analisar a atuação das corporações inter-
O sujeito e nacionais e das organizações econômicas mundiais e Corporações e
discutir as influências na vida da população em relação

seu lugar organismos in-


no mundo ao consumo, cultura, política, mobilidade, educação ternacionais
entre outros, em diferentes regiões do mundo.
(EF09GE03) Identificar diferentes manifestações cultu- As manifestações
O sujeito e
rais de minorias étnicas como forma de compreender a culturais na for-

seu lugar
multiplicidade cultural na escala mundial, defendendo o mação popula-
no mundo
princípio do respeito às diferenças. cional
As manifestações
O sujeito e (EF09GE19*) Analisar as relações entre o local e o
culturais na for-


seu lugar global e discutir a pluralidade de sujeitos em diferentes
mação popula-
no mundo lugares.
cional
(EF09GE04) Relacionar diferenças de paisagens aos As manifestações
O sujeito e
modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia culturais na for-


seu lugar
e Oceania e analisar identidades e interculturalidades mação popula-
no mundo
regionais. cional
Integração
(EF09GE05) Analisar fatos e situações referentes à in-
mundial e suas
Conexões e tegração mundial econômica, política e cultural e com-

interpretações:
escalas parar as características e fenômenos dos processos de
globalização e
globalização e mundialização.
mundialização
(EF09GE06) Associar o critério de divisão do mundo Integração
em Ocidente e Oriente a partir do Sistema Colonial mundial e suas
Conexões e

implantado pelas potências europeias e analisar as con- interpretações:


escalas
sequências políticas, econômicas, sociais, culturais e globalização e
ambientais para diferentes países. mundialização
Integração
(EF09GE07) Identificar os componentes físico-naturais
FUNDAMENTAL

mundial e suas
Conexões e da Eurásia e os determinantes histórico-geográficos de

interpretações:
escalas sua divisão em Europa e Ásia e analisar os processos
globalização e
de regionalização.
mundialização
(EF09GE08) Analisar transformações territoriais, consi-
Integração
derando o movimento de fronteiras, tensões, conflitos
mundial e suas
Conexões e e múltiplas regionalidades na Europa, na Ásia e na

interpretações:
escalas Oceania e relacionar com as implicações sociais, políti-
globalização e
cas, econômicas, ambientais e culturais em diferentes
mundialização
ENSINO

países.
(EF09GE09) Analisar características de países e grupos
Integração
de países europeus, asiáticos e da Oceania em seus
mundial e suas
Conexões e aspectos populacionais, políticos, ambientais, urbanos

interpretações:
escalas e econômicos, e discutir suas desigualdades sociais e
globalização e
econômicas e apropriação e pressões sobre seus am-
mundialização
bientes físico-naturais.
Transformações
(EF09GE10) Analisar os impactos do processo de in-
Mundo do do espaço na

dustrialização na produção e circulação de produtos e


trabalho sociedade urba-
culturas na Europa, na Ásia e na Oceania.
no-industrial
(EF09GE20*) Identificar o papel dos setores primário,
Transformações
secundário e terciário na economia da Europa, Ásia
Mundo do do espaço na

e Oceania e discutir a relevância do desenvolvimento


trabalho sociedade urba-
tecnológico para as economias dos países europeus e
no-industrial
asiáticos.
(EF09GE21*) Analisar a formação de blocos regionais Transformações
Mundo do da Europa e Ásia, comparar as suas características e do espaço na

trabalho relacionar com a atuação de blocos de outras regiões sociedade urba-


do mundo. no-industrial
(EF09GE11) Relacionar as mudanças técnicas e cientí-
Transformações
ficas decorrentes do processo de industrialização com
Mundo do do espaço na


as transformações no trabalho e analisar e discutir as
trabalho sociedade urba-
potencialidades e fragilidades desse processo em dife-
no-industrial
rentes regiões do mundo, em especial no Brasil.
(EF09GE12) Relacionar o processo de urbanização às Cadeias indus-
transformações da produção agropecuária, à expansão triais e inovação
Mundo do

do desemprego estrutural e ao papel crescente do capi- no uso dos re-


trabalho
tal financeiro em diferentes países, com destaque para cursos naturais e
o Brasil. matérias-primas
(EF09GE22*) Relacionar as mudanças ocorridas na Cadeias indus-
técnica e na ciência para os processos de produção triais e inovação
Mundo do

em geral e relacionar as transformações da produção no uso dos re-

GEOGRAFIA
trabalho
industrial e da agropecuária em diferentes regiões do cursos naturais e
mundo, em especial no Brasil. matérias-primas
Cadeias indus-
(EF09GE13) Analisar o papel da produção agropecuária
triais e inovação
Mundo do na sociedade urbano-industrial ante o problema da de-

no uso dos re-


trabalho sigualdade mundial de acesso aos recursos alimentares
cursos naturais e
e à matéria-prima.

|
matérias-primas
(EF09GE23*) Debater as origens e consequências dos
Cadeias indus-
problemas da desigualdade social, da fome e da pobre-

HUMANA S
triais e inovação
Mundo do za na sociedade urbano-industrial, considerando a con-

no uso dos re-


trabalho centração de renda, dos meios de produção, de acesso
cursos naturais e
aos recursos naturais e da segregação socioespacial,
matérias-primas
em diferentes regiões do mundo.
Leitura e elabora-
(EF09GE14A) Selecionar, elaborar e interpretar dados e
ção de mapas te-
Formas de informações sobre diversidade, diferenças e desigual-
máticos, croquis

CIÊNCA S
representa- dades sociopolíticas e geopolíticas mundiais.
e outras formas
(EF09GE14B) Analisar projeções cartográficas, anamor-

ção e pen-
de representação
samento foses geográficas e mapas temáticos relacionados às
para analisar
espacial questões sociais, ambientais, econômicas, culturais,
informações geo-
políticas de diferentes regiões do mundo.
gráficas
Leitura e elabora- DE
ção de mapas te-
Formas de
(EF09GE15) Comparar e classificar diferentes regiões máticos, croquis
ÁREA

representa-
do mundo com base em informações populacionais, e outras formas

ção e pen-
econômicas e socioambientais representadas em ma- de representação
samento
pas temáticos e com diferentes projeções cartográficas. para analisar
espacial
informações geo-
gráficas
Leitura e elabora-
ção de mapas te-
Formas de
(EF09GE24*) Identificar e analisar os fluxos populacio- máticos, croquis
representa-
nais e de capitais, por meio de produção e interpretação e outras formas

ção e pen-
de mapas de fluxos, cartogramas, gráficos, tabelas, de representação
samento
imagens e textos multimodais. para analisar
espacial
informações geo-
gráficas
Diversidade
Natureza, (EF09GE16) Identificar e comparar diferentes domínios ambiental e as
ambientes morfoclimáticos da Europa, da Ásia e da Oceania e transformações


e qualida- discutir os impactos socioambientais decorrentes de nas paisagens na
de de vida diferentes atividades econômicas. Europa, na Ásia e
na Oceania
Diversidade
Natureza, (EF09GE25*) Investigar os fenômenos geodinâmicos ambiental e as
ambientes existentes na Europa, Ásia e Oceania e analisar o poten- transformações

e qualida- cial na geração de desastres e as consequências para nas paisagens na


de de vida as populações. Europa, na Ásia e
na Oceania
Diversidade
Natureza, (EF09GE26*) Identificar e analisar mapas temáticos ambiental e as
ambientes relacionados à ocorrências de desastres socioambien- transformações

e qualida- tais em diferentes regiões do mundo, em especial na nas paisagens na


de de vida Europa, Ásia e Oceania. Europa, na Ásia e
FUNDAMENTAL

na Oceania
Diversidade
Natureza, ambiental e as
(EF09GE17) Analisar e explicar as características físi-
ambientes transformações

co-naturais e a forma de ocupação e usos da terra em


e qualida- nas paisagens na
diferentes regiões da Europa, da Ásia e da Oceania.
de de vida Europa, na Ásia e
na Oceania
Diversidade
ENSINO

Natureza, ambiental e as
(EF09GE27*) Relacionar as diversas formas de ocupa-
ambientes transformações

ção do solo com os desastres sociambientais, em dife-


e qualida- nas paisagens na
rentes lugares da Europa, da Ásia e da Oceania.
de de vida Europa, na Ásia e
na Oceania
Diversidade
(EF09GE18) Identificar e analisar as cadeias industriais
Natureza, ambiental e as
e de inovação e as consequências dos usos de recursos
ambientes transformações

naturais e das diferentes fontes de energia (tais como


e qualida- nas paisagens na
termoelétrica, hidrelétrica, eólica, nuclear e geotérmica)
de de vida Europa, na Ásia e
em diferentes países da Europa, Ásia e Oceania.
na Oceania
(EF09GE28*) Avaliar criticamente os usos de recursos
Diversidade
naturais a partir das diferentes fontes de energia (ter-
Natureza, ambiental e as
moelétrica, hidrelétrica, eólica, nuclear e geotérmica),
ambientes transformações

analisar os impactos socioambientais decorrentes da


e qualida- nas paisagens na
utilização em diferentes países da Europa, Ásia e Ocea-
de de vida Europa, na Ásia e
nia e relacionar com as fontes de energia utilizadas no
na Oceania
Brasil e as práticas de uso racional de energia.
HISTÓRIA
ÁREA DE CIÊNCIAS
HUMANAS
HISTÓRIA
O saber histórico na sala de aula tem se caracterizado
por um duplo movimento. De um lado, tenta-se com-
preender aspectos do presente por meio do passado13.
De outro, busca-se reelaborar a história a partir de novos
questionamentos. Com tal processo, pretende-se contri-
buir para a construção das identidades dos diferentes
grupos que constituem a sociedade.

Os velhos marcos históricos estão sendo revistos, mesmo que

HISTÓRI A
paulatinamente, podendo-se introduzir uma história da Antigui-
dade pelas sociedades indígenas, pela diversidade de uma his-
tória econômica da agricultura ou por uma história social pelo
trabalho escravo criador das riquezas que sustentam o sistema
capitalista do mercantilismo ao neoliberalismo, de uma história

|
das sociedades constituídas antes do aparecimento da escrita,
da formação de uma civilização americana miscigenada. (BIT-
TENCOURT, 2018, p.127)

HUMANA S
É preciso lembrar que, apesar de na tradição historiográfi-
ca e acadêmica a história factual já estar superada há quase
um século, há ainda remanescentes desse factualismo no en-
sino de História. É preciso considerar que o professor não é um
transmissor de conhecimento e os estudantes, seres passivos
que apenas absorvem o saber. Na BNCC, e mesmo antes dela,

CIÊNCA S
com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o professor é
considerado o mediador do conhecimento e o estudante é um
ser ativo, no seu processo de aprendizagem. Essa forma de
aprender e ensinar contribui para a formação do estudante
como protagonista.

DE
A aprendizagem de História é um exercício importante de hu-
manização e socialização, pois nos coloca em contato com o
outro por meio do conhecimento de outras experiências huma-
ÁREA

nas, em lugares e épocas distintas.


Na BNCC, um dos principais objetivos do componente curri-
cular é estimular a autonomia de pensamento por intermédio
do reconhecimento de diferentes sujeitos, histórias, condutas,

13 Desde os Annales se entende que o historiador é também fruto do seu


tempo e que toda investigação histórica e, consequentemente, toda nar-
rativa histórica é fruto de perguntas realizadas por um ser social que só as
pensou graças aos paradigmas do tempo presente. O manual metodo-
lógico que organizou essas práticas historiográficas foi o livro Apologia da
História, de Marc Bloch. Décadas depois, o historiador Michel de Certeau
recupera a necessidade de considerar que, mesmo tratando do passado,
o texto fatidicamente traz elementos do presente de quem o escreveu.
Chamado por Certeau de “operação historiográfica”, esse processo é a
junção da “relação entre um lugar (um recrutamento, um meio, uma pro-
fissão, etc.), procedimentos de análise (uma disciplina) e a construção de
um texto (uma literatura)” (CERTEAU, 1982).
modos de ser, agir e pensar sobre o var contextos, entrevistar pessoas, con-
mundo. Tal percepção estimula o sultar arquivos, bibliotecas, centros de
pensamento crítico, pois ajuda a com- documentação, visitar os lugares de
preender que os indivíduos agem de memória, os museus, explorar acervos
acordo com a época e o lugar nos digitais, coletar e analisar materiais e,
quais vivem, o que sintetiza uma ope- por fim, criar seus próprios registros
ração fundamental na construção do (como, por exemplo, até mesmo cen-
conhecimento histórico, qual seja, a tros de memória na própria escola).
contextualização. Rusen (2001) corro- O termo “atitude historiadora”, no
bora com essa ideia quando afirma Currículo Paulista, refere-se ao movi-
que “a resistência dos homens à per- mento que professores e estudantes
da de si e seu esforço de auto-afirma- devem realizar para se posicionarem
ção constituem-se como identidade como sujeitos frente ao processo de
mediante representações de conti- ensino e aprendizagem, fazendo uso
nuidade, com as quais relacionam as da comparação, contextualização e
experiências do tempo com as inten- interpretação das fontes, refletindo
ções do tempo” (p.66). historicamente sobre a sociedade na
Um dos desafios que se coloca no qual vivem, analisando e propondo
Ensino Fundamental é a necessidade soluções.
FUNDAMENTAL

de estudantes e professores assumirem


uma “atitude historiadora”, dando Também, assume-se a atitude
destaque ao uso das fontes históricas historiadora quando se par- te
em suas diferentes linguagens14, reali- do cotidiano do estudante
zando progressivas operações cogniti- para o passado como des-
vas com as fontes para descrevê-las, dobramento da “consciência
analisá-las, compará-las, questioná- histórica”15. Essa “consciência”
-las, produzir um discurso sobre o pas- seria inerente ao ser humano e
ENSINO

sado e compará-lo com outros discur- um resultado das suas intera-


sos já produzidos. É desejável também ções com o tempo: portanto,
ir a campo com os estudantes: obser- o contato de todos com a His-
tória se daria antes mesmo do
14 É também com Bloch e com os Annales que conhecimento sobre os fatos
se amplia, já em 1929, a noção de fontes históricos, como decorrência
históricas, que passa a ser todo o vestígio
de um processo de existência e
deixado pelo homem, desde documentos
oficiais a relatos orais. Atualmente pode- sobrevivência humana. Para
mos classificar as fontes históricas ou os Rusen (2001),
documentos históricos em: escritas (cartas,
jornais, inventários etc.); orais (entrevistas,
relatos etc.); imateriais (como festas, sabe- [...] A consciência histórica é, pois,
res populares e tradição oral) e materiais
(tais como: objetos, construções e indu- guiada pela intenção de dominar o
mentária); audiovisuais (inclusive ficcionais); tempo que é experimentado pelo
cartográficas e iconográficas (pinturas, de-
senhos, fotografias, entre outros). As fontes homem como ameaça de perder-se
ou documentos históricos são como pistas na transformação do mundo e dele
de um crime para um detetive ou sintomas
mesmo. O pensamento histórico é, por
de uma doença para um médico como nas
analogias apresentadas por Carlo Ginzburg
sobre o paradigma indiciário, pois para
ele: “O historiador é, por definição, um in- 15 Jörn Rüsen, pesquisador alemão, nos trou-
vestigador para quem as experiências, no xe o conceito de “consciência histórica”
sentido rigoroso do termo, estão vedadas” que para ele é o fundamento da ciência
(GINZBURG, 1989. p.180). histórica.
conseguinte, ganho de tempo, e o co- progressivo das competências especí-
nhecimento histórico é tempo ganho ficas de História, da área das Ciências
(RUSEN, 2001, p.60). Humanas e das competências gerais
A aprendizagem de História, en- da BNCC.
quanto componente da área de Nos Anos Iniciais do Ensino Funda-
Ciências Humanas no Ensino Funda- mental, a escala de observação mo-
mental, alinha-se às propostas e cami- vimenta-se do particular para o geral.
nhos do componente de Geografia, o Assim, no ciclo de alfabetização (1º e
que demanda um trabalho articula- 2º ano), propõe-se o estudo do con-
do nas escolas, por meio de métodos texto do estudante: o conhecimento
investigativos em comum e de temáti- de si, do outro, da família, da escola e
cas semelhantes. (Re)conhecer, iden- da comunidade, em continuidade aos

HISTÓRI A
tificar, pesquisar, classificar, comparar, saberes desenvolvidos na Educa- ção
diferenciar, interpretar, compreender, Infantil, por meio do campo de
analisar, refletir criticamente, criar/ experiência: “O eu, o outro, o nós”. No
produzir conhecimento a respeito das 3º ano, amplia-se o objetivo para o es-
sociedades humanas em diferentes tudo da trajetória do município e dos

|
tempos e espaços, mobilizando várias grupos que o formaram17.
linguagens (textuais, iconográficas, No 4º e 5º ano há uma alteração sig-
cartográficas, materiais, orais, sonoras nificativa, tendo em vista o que tradi-

HUMANA S
e audiovisuais) são propostas dos dois cionalmente é aprendido nesta fase,
componentes. em que a História se desloca do parti-
O Currículo Paulista propõe que es- cular e da localidade onde se vive para
tudantes e professores se coloquem tempos e espaços mais longínquos. Tal
como produtores de conhecimento e mudança apresenta-se como possibi-
que respeitem a diversidade humana. lidade de melhorar a articulação com

CIÊNCA S
Desse modo, os estudantes também os Anos Finais do Ensino Fundamental,
devem assumir o papel de protago- diminuindo o descompasso entre essas
nistas no processo de aprendizagem duas fases da escolarização. Assim, al-
que tem início nos Anos Iniciais de es- guns temas geralmente trabalhados
colarização e aperfeiçoa-se ao longo no 6º ano migraram para o 4º e 5º,

DE
da vida, para se tornarem agentes de como o surgimento dos seres humanos
transformações no meio social. Todo e o nomadismo, tendo como ponto de
esse processo contribui para a forma- partida o tempo presente marca- do
ÁREA

ção integral16 do estudante. por intensos e sucessivos movimen- tos


O Organizador Curricular de História migratórios. Outros objetos de co-
está estruturado ano a ano, em unida- nhecimento – como o aparecimento
des temáticas, habilidades e objetos da escrita, da agricultura e de outras
do conhecimento. O conjunto de ha- tecnologias - também podem garantir
bilidades permite o desenvolvimento esta progressão.
No Currículo Paulista, algumas habi-
16 Além da BNCC, a educação integral do lidades foram criadas com o objetivo
estudante também remete aos 4 Pilares
da Educação, apresentada no relatório da
UNESCO para a educação no século XXI, 17 Entendemos que a criança nos anos ini-
com destaque para uma educação que ciais do Ensino Fundamental está em pro-
ultrapassa a aprendizagem sobre técnicas cesso de alfabetização e que as ativida-
e que define os saberes essenciais: apren- des de registro podem ser realizadas não
der a conhecer, aprender a ser, aprender a apenas pela escrita, ou com o auxílio de
conviver e aprender a fazer (DELORS, 2010). professores e da família.
de desenvolver aprendizagens sobre o lização do Currículo é fundamental para a
percurso histórico do Estado de São formação integral dos estudantes e requer
Paulo e da sua população. A temática uma reflexão sobre todo o processo de de-
já faz parte do currículo do Ensino Fun- senvolvimento da aprendizagem.
damental (Anos Iniciais) em algumas Estas questões são destacadas em duas
redes municipais; contudo, parte da competências específicas elaboradas como
escrita da história paulista foi descon- acréscimo, para além daquelas
siderada, em razão de polêmicas his- apresentadas na BNCC:
toriográficas. Não é o que propõe este 8. Compreender a história e a cultura afri-
Currículo, que estimula a compreen- cana, afro-brasileira, imigrante e indígena,
são das diversidades e ambiguidades bem como suas contribuições para o de-
desta região e sua cultura, e possibilita senvolvimento social, cultural, econômico,
o trabalho crítico sobre as imagens his- científico, tecnológico e político, e tratar
toriograficamente criadas no passado com equidade as diferentes culturas.
sobre o Estado de São Paulo. 9. Compreender, identificar e respeitar as
Nos Anos Finais do Ensino Fundamen- diversidades e os movimentos sociais, con-
tal, do 6º ao 9º ano, a abordagem cro- tribuindo para a formação de uma socie-
nológica, mais comum, foi preservada dade igualitária, empática, que preze pelos
como na BNCC. Além das temáticas valores da convivência humana e que ga-
FUNDAMENTAL

tradicionais18, com ênfase nas experiên- ranta direitos.19


cias brasileiras e latino-americanas, pro- O Currículo Paulista traz elementos para
curou-se destacar o papel das mulheres, que o estudante tenha uma compreensão
além do engajamento e das conquistas sobre a sociedade no tempo e no espa-
dos grupos marginalizados na história. ço, identificando as origens e os processos
Lembremos que todos os grupos têm das problemáticas contemporâneas, a fim
sua contribuição sociocultural e eco- de que, ao longo dos nove anos do Ensino
nômica e devem ser igualmente reco- Fundamental, reconheça-se como sujeito
ENSINO

nhecidos e respeitados. O tratamento histórico e compreenda suas relações de


dessas questões tem por objetivo que pertencimento em uma sociedade plural,
os estudantes possam (re)conhecer as contraditória e complexa. Por meio desse
diferenças, valorizar a convivência res- reconhecimento, poderá conscientizar-se
peitosa entre todos e superar desigual- da importância do seu protagonismo e in-
dades historicamente construídas. tervir de forma crítica, ética, solidária, em-
Outros temas podem ser incluídos pática e responsável no meio em que vive.
no desenvolvimento das habilidades A seguir apresentamos as competências do
do Currículo Paulista, de acordo com componente de História, desde aquelas que
a realidade escolar, a cultura local, o já constavam na BNCC, mas que no Currícu-
cotidiano dos estudantes e suas vi- lo Paulista aparecem com algumas modifica-
vências. É preciso compreender que o ções e, também, as duas novas competên-
trabalho dos professores na contextua- cias que podem contribuir para a formação
integral do estudante.
18 Antiguidade Clássica, Feudalismo, For-
mação dos Estados Nacionais Europeus,
Expansão Marítima e Colonização, Revo- 19 Essa competência é validada por meio de di-
luções Burguesas, Independências Colo- ferentes parâmetros legais, tais como a própria
niais, Imperialismo, Guerras Mundiais, entre Constituição de 1988, partindo do princípio bási-
outros, relacionados ao que o historiador co nela assegurado no seu artigo 5º, que diz que
Collingwood chamou de quadripartismo “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
histórico (Idade Antiga, Idade Média, Ida- qualquer natureza”(BRASIL, CRFB, 1988; BRASIL,
de Moderna e Idade Contemporânea). portaria nº 202, 2018).
Competências Específicas de História para o
Ensino Fundamental

1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e pro-


cessos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas
sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em di-
ferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo con-
temporâneo.

2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acon-


tecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas
sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os sig-

HISTÓRI A
nificados das lógicas de organização cronológica.

3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em re-


lação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos,
recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o

|
diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

HUMANA S
4. Identificar interpretações que expressam visões de diferentes sujeitos,
culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posi-
cionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.

5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no


tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o

CIÊNCA S
respeito e a solidariedade com as diferentes populações.

6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos da pro-


dução historiográfica.

7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunica- DE


ção, posicionando-se de modo crítico, ético e responsável, compreen-
ÁREA

dendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

8. Compreender a história e a cultura africana, afro-brasileira, imigrante e


indígena, bem como suas contribuições para o desenvolvimento so-
cial, cultural, econômico, científico, tecnológico e político e tratar com
equidade as diferentes culturas.

9. Compreender, identificar e respeitar as diversidades e os movimentos


sociais, contribuindo para a formação de uma sociedade igualitária,
empática, que preze pelos valores da convivência humana e que ga-
ranta direitos.
ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES CURRÍCULO PAULISTA
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF01HI01) Reconhecer transformações
Mundo pes- As fases da vida e a ideia
pessoais a partir do registro das lem-


soal: meu lu- de temporalidade (passado,
branças particulares, da família ou da
gar no mundo presente, futuro).
comunidade.
Mundo pes-
(EF01HI09*) Identificar, respeitar e va- Os diferentes indivíduos: se
soal: eu, meu
identificar, para conhecer e


lorizar as diferenças entre as pessoas de
grupo social e
sua convivência. respeitar a diferença.
meu tempo
As diferentes formas de
Mundo pes- (EF01HI02) Identificar a relação entre as organização da família e da

soal: meu lu- suas histórias e as histórias de sua famí- comunidade: os vínculos
gar no mundo lia e de sua comunidade. pessoais e as relações de
amizade.
As diferentes formas de
(EF01HI03) Identificar, descrever e dis-
Mundo pes- organização da família e da
tinguir os seus papéis e responsabilida-

soal: meu lu- comunidade: os vínculos


des relacionados à família, à escola e à
gar no mundo pessoais e as relações de
comunidade.
amizade.
FUNDAMENTAL

(EF01HI04) Identificar as diferenças en-


Mundo pes- tre os variados ambientes em que vive
A escola e a diversidade do

soal: meu lu- (doméstico, escolar e da comunidade),


grupo social envolvido.
gar no mundo reconhecendo as especificidades dos
hábitos e das regras que os regem.
A vida em casa, a vida na
Mundo pes- (EF01HI05) Identificar semelhanças e escola e formas de represen-
soal: eu, meu diferenças entre brinquedos, jogos e tação social e espacial: os

grupo social e brincadeiras atuais e de outras épocas e jogos e brincadeiras como


ENSINO

meu tempo lugares. forma de interação social,


temporal e espacial.
(EF01HI06A) Conhecer histórias da famí-
lia e da escola e identificar o papel de-
sempenhado por diferentes sujeitos em
Mundo pes- As diferentes formas de
diferentes espaços.
soal: eu, meu organização da família e da

grupo social e comunidade: os diferentes


(EF01HI06B) Identificar os diferentes
meu tempo papéis de cada indivíduo.
papéis das mulheres na família e na es-
cola, reconhecendo mudanças ao longo
do tempo.
Mundo pes-
(EF01HI07) Identificar mudanças e per-
soal: eu, meu A vida em família: diferentes

manências nas formas de organização


grupo social e configurações e vínculos.
familiar.
meu tempo
(EF01HI08) Reconhecer o significado
Mundo pes-
das comemorações e festas escolares, A escola, sua representação
soal: eu, meu

diferenciando-as das datas festivas co- espacial, sua história e seu


grupo social e
memoradas no âmbito familiar ou da papel na comunidade.
meu tempo
comunidade.
(EF02HI03) Selecionar situações co-
A noção do “Eu” e do “Ou-
A comunidade tidianas que remetam à percepção de
tro”: comunidade, convi-
e seus regis- 2º mudança, pertencimento e memória,
vências e interações entre
tros respeitando e valorizando os diferentes
pessoas.
modos de vida.
As fontes: relatos orais,
A comunidade
(EF02HI09) Identificar objetos e docu- objetos, imagens (pinturas,
e seus regis-
mentos pessoais que remetam à própria fotografias, vídeos), mú-
tros
experiência no âmbito da família e/ou da sicas, escrita, tecnologias

As formas de
comunidade, discutindo as razões pelas digitais de informação e

HISTÓRI A
registrar as ex-
quais alguns objetos são preservados e comunicação e inscrições
periências da
outros são descartados. nas paredes, ruas e espaços
comunidade
sociais.
(EF02HI04 e EF02HI05) Selecionar obje-
tos e documentos pessoais e de grupos

|
próximos ao seu convívio e compreender
A noção do “Eu” e do “Ou-
A comunidade sua função, seu uso e seu significado.
tro”: registros de experiên-

e seus regis-

HUMANA S
cias pessoais e da comuni-
tros (EF02HI05B) Reconhecer e valorizar a
dade no tempo e no espaço.
tradição oral como meio para transmis-
são de conhecimentos entre gerações e
preservação da memória.
As fontes: relatos orais,
objetos, imagens (pinturas,
As formas de fotografias, vídeos), mú-

CIÊNCA S
(EF02HI08) Pesquisar, organizar e com-
registrar as ex- sicas, escrita, tecnologias

pilar histórias da família e/ou da comuni-


periências da digitais de informação e
dade registradas em diferentes fontes.
comunidade comunicação e inscrições
nas paredes, ruas e espaços
sociais.

DE
(EF02HI06) Identificar e organizar,
temporalmente, fatos da vida cotidiana,
A comunidade
usando noções relacionadas ao tempo
ÁREA

e seus regis- O tempo como medida.


(antes, durante, ao mesmo tempo e de-
tros
pois) e aos conceitos de presente, passa-
do e futuro.
(EF02HI07A) Identificar as diferentes
maneiras de sentir, perceber e medir o
A comunidade tempo na história.

e seus regis- O tempo como medida.


tros (EF02HI07B) Identificar e utilizar diferen-
tes marcadores do tempo presentes na
comunidade, como relógio e calendário.
(EF02HI01A) Reconhecer espaços lúdi-
cos e de sociabilidade no bairro e iden-
tificar os motivos que aproximam e se-
param as pessoas em diferentes grupos
sociais ou de parentesco.
A noção do “Eu” e do “Ou-
A comunidade
(EF02HI01B) Identificar como é possível tro”: comunidade, convi-

e seus regis-
preservar os espaços públicos. vências e interações entre
tros
pessoas.
(EF02HI01C) Identificar como as pessoas
se relacionam nos espaços públicos,
compreendendo a importância do res-
peito (ao próximo e ao espaço) para o
convívio saudável na comunidade.
A noção do “Eu” e do “Ou-
A comunidade (EF02HI02) Identificar e descrever práti-
tro”: comunidade, convi-

e seus regis- cas e papéis sociais que as pessoas exer-


vências e interações entre
tros cem em diferentes comunidades.
pessoas.
FUNDAMENTAL

O trabalho e a (EF02HI10) Identificar diferentes formas


sustentabilida- de trabalho existentes na comunidade em A sobrevivência e a relação

de na comuni- que vive, seus significados, suas especi- com a natureza.


dade ficidades e importância.
(EF02HI11A) Identificar impactos no
ambiente causados pela ação humana,
inclusive pelas diferentes formas de tra-
balho existentes na comunidade em que
O trabalho e a
ENSINO

vive.
sustentabilida- A sobrevivência e a relação

de na comuni- com a natureza.


(EF02HI11B) Criar projetos de interven-
dade
ção aos impactos causados no meio
ambiente pelo ser humano e que possam
ser aplicados no ambiente escolar e fa-
miliar.
(EF03HI01A) Identificar e respeitar os
grupos populacionais que formam a ci-
dade, o município e a região, as relações
estabelecidas entre eles e os eventos que O “Eu”, o “Outro” e os di-
As pessoas
marcam a formação da cidade, como ferentes grupos sociais e
e os grupos
fenômenos migratórios (vida rural/vida étnicos que compõem as

que compõem
urbana), desmatamentos, estabelecimen- cidades: os desafios sociais,
a cidade e o
to de grandes empresas etc. culturais e ambientais do
município
lugar onde vive.
(EF03HI01B) Identificar as causas dos
fenômenos migratórios e de seu impacto
na vida das pessoas e nas cidades.
(EF03HI03) Identificar e comparar pontos
de vista em relação a eventos significativos O “Eu”, o “Outro” e os di-
As pessoas
do local em que vive, aspectos relacio- ferentes grupos sociais e
e os grupos
nados a condições sociais e à presença étnicos que compõem as


que compõem
de diferentes grupos sociais e culturais, cidades: os desafios sociais,
a cidade e o
com especial destaque para as culturas culturais e ambientais do
município
africanas, a de povos originários e a de lugar onde vive.
migrantes.
(EF03HI04A) Pesquisar e identificar os
patrimônios históricos e culturais de sua
As pessoas cidade ou região e discutir as razões cul-
e os grupos turais, sociais e políticas para que assim Os patrimônios históricos e

que compõem sejam considerados. culturais da cidade e/ou do

HISTÓRI A
a cidade e o (EF03HI04B) Reconhecer a importância município em que vive.
município da preservação dos patrimônios históri-
cos para conservar a identidade histórica
do município.
O “Eu”, o “Outro” e os dife-
As pessoas (EF03HI02) Pesquisar, selecionar, por
rentes grupos sociais e étni-

|
e os grupos meio da consulta de fontes de diferentes
cos que compõem a cidade

que compõem naturezas, e registrar os acontecimentos


e os municípios: os desafios
a cidade e o ocorridos ao longo do tempo na cidade
sociais, culturais e ambien-

HUMANA S
município ou região em que vive.
tais do lugar onde vive.
(EF03HI09A) Identificar os espaços pú-
blicos e serviços essenciais na cidade
(tais quais escolas, hospitais, Câmara
dos Vereadores, Prefeitura, estações de
tratamento e distribuição de água e es- A cidade, seus espaços
A noção de

CIÊNCA S
goto), bem como suas respectivas suas públicos e privados e suas

espaço público
funções. áreas de conservação am-
e privado
biental.
(EF03HI09B) Analisar os problemas
decorrentes da falta de acesso ou da
completa ausência dos serviços públicos

DE
na cidade.
A produção dos marcos da
(EF03HI05) Identificar os marcos históri-
O lugar em memória: os lugares de me-
ÁREA

cos do lugar em que vive e compreender


que vive mória (ruas, praças, escolas,
seus significados.
monumentos, museus etc.).
(EF03HI06) Identificar os registros de
A produção dos marcos da
memória na cidade (nomes de ruas, mo-
O lugar em memória: os lugares de me-

numentos, edifícios etc.), discutindo os


que vive mória (ruas, praças, escolas,
critérios que ao longo do tempo explicam
monumentos, museus etc.).
a escolha e a alteração desses nomes.
(EF03HI07) Identificar semelhanças e
diferenças existentes entre comunidades
A produção dos marcos da
O lugar em de sua cidade ou região, e descrever o

memória: formação cultural


que vive papel dos diferentes grupos sociais que
da população.
as formam, respeitando e valorizando a
diversidade.
(EF03HI08) Identificar e registrar os A produção dos marcos
O lugar em modos de vida na cidade e no campo da memória: a cidade e o


que vive no presente, comparando-os com os do campo, aproximações e di-
passado da sua localidade. ferenças.
(EF03HI11) Identificar diferenças entre
A noção de formas de trabalho realizadas na cidade e
A cidade e suas atividades:


espaço público no campo, considerando também o uso
trabalho, cultura e lazer.
e privado da tecnologia nesses diferentes contex-
tos.
(EF03HI12) Comparar as relações de
A noção de
trabalho e lazer do presente com as de A cidade e suas atividades:

espaço público
outros tempos e espaços, analisando trabalho, cultura e lazer.
e privado
mudanças e permanências.
(EF03HI10) Identificar as diferenças entre
A cidade, seus espaços
A noção de o espaço doméstico, os espaços públi-
públicos e privados e suas

espaço público cos e as áreas de conservação ambiental,


áreas de conservação am-
e privado compreendendo a importância dessa
biental.
distinção.
O “Eu”, o “Outro” e os di-
FUNDAMENTAL

As pessoas (EF03HI13*) Reconhecer histórias de


ferentes grupos sociais e
e os grupos mulheres protagonistas do município,
étnicos que compõem as

que compõem região e nos demais lugares de vivência,


cidades: os desafios sociais,
a cidade e o analisando o papel desempenhado por
culturais e ambientais do
município elas.
lugar onde vive.
Transforma-
(EF04HI03) Identificar as transformações
ções e perma- O passado e o presente: a
ocorridas na cidade ao longo do tempo
nências nas noção de permanência e as

e discutir suas interferências nos modos


ENSINO

trajetórias dos lentas transformações so-


de vida de seus habitantes, tomando
grupos huma- ciais e culturais.
como ponto de partida o presente.
nos
Transforma- A ação das pessoas, grupos
(EF04HI01) Reconhecer a história como
ções e perma- sociais e comunidades no
resultado da ação do ser humano no
nências nas tempo e no espaço: noma-

tempo e no espaço, com base na identi-


trajetórias dos dismo, agricultura, escrita,
ficação de mudanças e permanências ao
grupos huma- navegações, indústria, entre
longo do tempo.
nos outras.
(EF04HI09) Identificar as motivações
As questões
dos processos migratórios em diferentes O surgimento da espécie hu-
históricas

tempos e espaços e avaliar o papel de- mana no continente africano


relativas às
sempenhado pela migração nas regiões e sua expansão pelo mundo.
migrações
de destino.
(EF04HI02) Identificar mudanças e per- A ação das pessoas, grupos
Circulação manências ao longo do tempo, discutin- sociais e comunidades no
de pessoas, do os sentidos dos grandes marcos da tempo e no espaço: noma-

produtos e história ocidental (nomadismo, desen- dismo, agricultura, escrita,


culturas volvimento da agricultura e do pastoreio, navegações, indústria, entre
criação da indústria etc.). outras.
Circulação (EF04HI04) Identificar as relações entre
A circulação de pessoas e
de pessoas, os indivíduos e a natureza e discutir o


as transformações no meio
produtos e significado do nomadismo e da fixação
natural.
culturas das primeiras comunidades humanas.
Transforma-
ções e perma- (EF04HI05) Relacionar os processos de
A circulação de pessoas e
nências nas ocupação do campo a intervenções na

as transformações no meio
trajetórias dos natureza, avaliando os resultados dessas
natural.
grupos huma- intervenções.
nos
(EF04HI06) Identificar as transforma-
Circulação
ções ocorridas nos processos de des-

HISTÓRI A
de pessoas, A invenção do comércio e a

locamento das pessoas e mercadorias,


produtos e circulação de produtos.
analisando as formas de adaptação ou
culturas
marginalização.
As rotas terrestres, fluviais e
Circulação (EF04HI07) Identificar e descrever a
marítimas e seus impactos

|
de pessoas, importância dos caminhos terrestres,

para a formação de cidades


produtos e fluviais e marítimos para a dinâmica da
e as transformações do meio
culturas vida comercial.
natural.

HUMANA S
(EF04HI08) Identificar as transformações
ocorridas nos meios de comunicação
Circulação
(cultura oral, imprensa, rádio, televisão, O mundo da tecnologia: a
de pessoas,

cinema, internet e demais tecnologias integração de pessoas e as


produtos e
digitais de informação e comunicação) exclusões sociais e culturais.
culturas
e discutir seus significados para os dife-

CIÊNCA S
rentes grupos da sociedade.
Os processos migratórios
para a formação do Brasil:
os grupos indígenas, a pre-
As questões sença portuguesa e a diás-
(EF04HI10) Analisar diferentes fluxos
históricas pora dos africanos;

DE

populacionais e suas contribuições para


relativas às Os processos migratórios do
a formação da sociedade brasileira.
migrações final do século XIX e início
do século XX no Brasil;
ÁREA

As dinâmicas internas de
migração no Brasil.
Os processos migratórios
para a formação do Brasil:
os grupos indígenas, a pre-
As questões (EF04HI11) Analisar, na sociedade em sença portuguesa e a diás-
históricas que vive, a existência ou não de mudan- pora dos africanos;

relativas às ças associadas à migração (interna e Os processos migratórios do


migrações internacional). final do século XIX e início
do século XX no Brasil;
As dinâmicas internas de
migração no Brasil.
Transforma- A ação das pessoas, grupos
(EF04HI12*) Conhecer a história do esta-
ções e perma- sociais e comunidades no
do de São Paulo antes da industrialização
nências nas tempo e no espaço: noma-


e da imigração estrangeira, com desta-
trajetórias dos dismo, agricultura, escrita,
que para as comunidades rurais e cultura
grupos huma- navegações, indústria, entre
sertaneja.
nos outras.
(EF04HI13*) Comparar os modos de
Transforma- A ação das pessoas, grupos
vida de diferentes comunidades do es-
ções e perma- sociais e comunidades no
tado de São Paulo, tanto rurais quanto
nências nas 4º tempo e no espaço: noma-
urbanas (tais como os povos ribeirinhos,
trajetórias dos dismo, agricultura, escrita,
litorâneos, indígenas, quilombolas e mi-
grupos huma- navegações, indústria, entre
grantes), analisando as particularidades e
nos outras.
semelhanças de cada comunidade.
Os processos migratórios
para a formação do Brasil:
os grupos indígenas, a pre-
As questões (EF04HI14*) Analisar as diferentes cor- sença portuguesa e a diás-
históricas rentes migratórias (nacionais e interna- pora dos africanos;

relativas às cionais) que ajudaram a formar a socie- Os processos migratórios do


migrações dade no estado de São Paulo. final do século XIX e início
FUNDAMENTAL

do século XX no Brasil;
As dinâmicas internas de
migração no Brasil.
Povos e cultu-
(EF05HI01) Identificar os processos de
ras: meu lugar O que forma um povo: do
formação das culturas e dos povos, re-

no mundo e nomadismo aos primeiros


lacionando-os com o espaço geográfico
meu grupo povos sedentarizados.
ocupado.
social
ENSINO

Povos e cultu-
(EF05HI02) Identificar os mecanismos de
ras: meu lugar As formas de organização
organização do poder político com vistas

no mundo e social e política: a noção de


à compreensão da ideia de Estado e/ou
meu grupo Estado.
de outras formas de ordenação social.
social
Povos e cultu-
ras: meu lugar (EF05HI03) Analisar o papel das culturas O papel das religiões e da

no mundo e e das religiões na composição identitária cultura para a formação dos


meu grupo dos povos antigos. povos antigos.
social
As tradições orais e a valori-
Registros (EF05HI08) Identificar formas de marca- zação da memória;
da história: ção da passagem do tempo em distintas O surgimento da escrita e a

linguagens e sociedades, incluindo os povos indígenas noção de fonte para a trans-


culturas originários e os povos africanos. missão de saberes, culturas
e histórias.
Registros (EF05HI10) Inventariar os patrimônios
da história: materiais e imateriais da humanidade e Os patrimônios materiais e

linguagens e analisar mudanças e permanências des- imateriais da humanidade.


culturas ses patrimônios ao longo do tempo.
(EF05HI07) Identificar os processos de As tradições orais e a valori-
Registros produção, hierarquização e difusão dos zação da memória;
da história: marcos de memória e discutir a presença O surgimento da escrita e a


linguagens e e/ou a ausência de diferentes grupos que noção de fonte para a trans-
culturas compõem a sociedade na nomeação des- missão de saberes, culturas
ses marcos de memória. e histórias.
As tradições orais e a valori-
(EF05HI06) Comparar o uso de diferen-
Registros zação da memória;
tes linguagens e tecnologias no processo
da história: O surgimento da escrita e a
de comunicação e avaliar os significados

linguagens e noção de fonte para a trans-


sociais, políticos e culturais atribuídos a
culturas missão de saberes, culturas
elas.

HISTÓRI A
e histórias.
As tradições orais e a valori-
(EF05HI09) Comparar pontos de vista
Registros zação da memória;
sobre temas que impactam a vida coti-
da história: O surgimento da escrita e a

diana no tempo presente, por meio do


linguagens e noção de fonte para a trans-
acesso a diferentes fontes, incluindo
culturas missão de saberes, culturas

|
orais.
e histórias.
Povos e cultu-
(EF05HI04) Associar a noção de cida- Cidadania, diversidade cul-

HUMANA S
ras: meu lugar
dania com os princípios de respeito à tural e respeito às diferenças

no mundo e
diversidade, à pluralidade e aos direitos sociais, culturais e históri-
meu grupo
humanos. cas.
social
Povos e cultu-
(EF05HI05) Associar o conceito de cida- Cidadania, diversidade cul-
ras: meu lugar
dania à conquista de direitos dos povos e tural e respeito às diferenças

no mundo e

CIÊNCA S
das sociedades, compreendendo-o como sociais, culturais e históri-
meu grupo
conquista histórica. cas.
social
(EF05HI11A*) Reconhecer e respeitar a
Povos e cultu-
diversidade humana. Cidadania, diversidade cul-
ras: meu lugar
(EF05HI11B*) Criar e desenvolver proje- tural e respeito às diferenças

no mundo e

DE
tos de combate ao preconceito no âmbito sociais, culturais e históri-
meu grupo
escolar e/ou na comunidade, promoven- cas.
social
do a empatia e a inclusão.
ÁREA

(EF06HI01A) Identificar as diferentes no-


ções de tempo (cronológico, da natureza
e histórico).
(EF06HI01B) Identificar as diversas for-
História: tem- mas de notação do tempo (calendários A questão do tempo, sincro-
po, espaço diversos e outros artefatos), bem como nias e diacronias: reflexões

e formas de as distintas formas de periodização da sobre o sentido das crono-


registros história. logias.
(EF06HI01C) Reconhecer que a organiza-
ção do tempo é construída culturalmen-
te, de acordo com a sociedade e do seu
contexto histórico.
(EF06HI02A) Identificar a importância
das fontes históricas para a produção do
saber histórico e analisar o significado
História: tem- das fontes que originaram determinadas
Formas de registro da histó-
po, espaço formas de registro em sociedades e épo-


ria e da produção do conhe-
e formas de cas distintas.
cimento histórico.
registros (EF06HI02B) Analisar a importância das
diferentes linguagens (visual, oral, escri-
ta, audiovisual, material e imaterial) em
diferentes sociedades e épocas.
(EF06HI03A) Identificar as hipóteses
científicas para o surgimento da espécie
História: tem- humana, tendo em vista sua historicida- As origens da humanidade,
po, espaço de. seus deslocamentos e os

e formas de (EF06HI03B) Analisar o significado das processos de sedentariza-


registros explicações mitológicas para o surgi- ção.
mento do ser humano, tendo em vista
sua historicidade.
História: tem- As origens da humanidade,
(EF06HI04) Identificar e analisar as teo-
po, espaço seus deslocamentos e os

rias sobre a origem do homem america-


e formas de processos de sedentariza-
FUNDAMENTAL

no.
registros ção.
História: tem- As origens da humanidade,
(EF06HI06) Identificar geograficamente
po, espaço seus deslocamentos e os

as rotas de povoamento no território


e formas de processos de sedentariza-
americano.
registros ção.
(EF06HI05) Descrever modificações da
História: tem- natureza e da paisagem realizadas por As origens da humanidade,
po, espaço diferentes tipos de sociedade, com desta- seus deslocamentos e os

ENSINO

e formas de que para os povos indígenas originários processos de sedentariza-


registros e povos africanos, e discutir as transfor- ção.
mações ocorridas.
(EF06HI07A) Identificar as diferentes
Povos da Antiguidade na
formas de linguagens, registros, técnicas
África (egípcios), no Oriente
A invenção e artes nas sociedades antigas (África,
Médio (mesopotâmicos) e
do mundo Ásia e Américas).
nas Américas (pré-colom-
clássico e o

bianos);
contraponto (EF06HI07B) Reconhecer a importância
Os povos indígenas originá-
com outras da tradição oral, cultura material e escrita
rios do atual território brasi-
sociedades para a transmissão da memória e do
leiro e seus hábitos culturais
conhecimento nas diferentes sociedades
e sociais.
antigas (África, Ásia e Américas).
(EF06HI08A) Identificar a partir de mapas
os espaços territoriais ocupados pelos
A invenção Povos da Américas (pré-co-
astecas, maias, incas e povos indígenas
do mundo lombianos);
do Brasil.
clássico e o Os povos indígenas originá-
(EF06HI08B) Identificar a partir de docu-

contraponto rios do atual território brasi-


mentos visuais e escritos as principais
com outras leiro e seus hábitos culturais
características das sociedades indígenas
sociedades e sociais.
da América, em especial seus aportes
tecnológicos, culturais e sociais.
A invenção
(EF06HI09) Discutir os motivos pelos
do mundo
quais as civilizações grega e romana são O Ocidente Clássico: aspec-
clássico e o


consideradas como Antiguidade Clássica, tos da cultura na Grécia e
contraponto
tendo em vista o seu legado na tradição em Roma.
com outras
ocidental.
sociedades
As noções de cidadania
e política na Grécia e em
Roma:
• Domínios e expansão das
culturas grega e romana;
• Significados do conceito
(EF06HI10) Explicar a formação da Gré-
Lógicas de de “império” e as lógicas de
cia Antiga, com ênfase na formação da
conquista, conflito e nego-

HISTÓRI A

organização
pólis e nas transformações políticas, so-
política ciação dessa forma de orga-
ciais e culturais.
nização política.
As diferentes formas de or-
ganização política na África:
reinos, impérios, cidades-es-

|
tados e sociedades linhagei-
ras ou aldeias.

HUMANA S
As noções de cidadania
e política na Grécia e em
Roma:
• Domínios e expansão das
culturas grega e romana;
• Significados do conceito
(EF06HI11) Caracterizar o processo de
Lógicas de de “império” e as lógicas de
formação da Roma Antiga e suas confi-
conquista, conflito e nego-

organização

CIÊNCA S
gurações sociais e políticas nos períodos
política ciação dessa forma de orga-
monárquico e republicano.
nização política.
As diferentes formas de or-
ganização política na África:
reinos, impérios, cidades-es-

DE
tados e sociedades linhagei-
ras ou aldeias.
As noções de cidadania
ÁREA

e política na Grécia e em
Roma:
• Domínios e expansão das
culturas grega e romana;
• Significados do conceito
Lógicas de (EF06HI12) Associar o conceito de cida- de “império” e as lógicas de
conquista, conflito e nego-

organização dania a dinâmicas de inclusão e exclusão


política na Grécia e Roma antigas. ciação dessa forma de orga-
nização política.
As diferentes formas de or-
ganização política na África:
reinos, impérios, cidades-es-
tados e sociedades linhagei-
ras ou aldeias.
As noções de cidadania
e política na Grécia e em
Roma:
• Domínios e expansão das
culturas grega e romana;
(EF06HI20*) Identificar os legados dos • Significados do conceito
Lógicas de povos da Mesopotâmia e do Mediterrâ- de “império” e as lógicas
de conquista, conflito e

organização neo, como do Império Persa no Império
política Alexandrino, e entender a difusão da cul- negociação dessa forma de
tura helênica pelo mundo. organização política. As di-
ferentes formas de organiza-
ção política na Ásia: reinos,
impérios, cidades-estados
e sociedades linhageiras ou
aldeias.
As noções de cidadania
e política na Grécia e em
Roma:
• Domínios e expansão das
FUNDAMENTAL

culturas grega e romana;


• Significados do conceito
(EF06HI13) Conceituar “império” no
Lógicas de de “império” e as lógicas de
mundo antigo, com vistas à análise das
conquista, conflito e nego-

organização
diferentes formas de equilíbrio e desequi-
política ciação dessa forma de orga-
líbrio entre as partes envolvidas.
nização política.
As diferentes formas de or-
ganização política na África:
reinos, impérios, cidades-es-
ENSINO

tados e sociedades linhagei-


ras ou aldeias.
(EF06HI14) Identificar e analisar dife- A passagem do mundo anti-
Lógicas de
rentes formas de contato, adaptação ou go para o mundo medieval;

organização
exclusão entre populações em diferentes A fragmentação do poder
política
tempos e espaços. político na Idade Média.
O Mediterrâneo como es-
Lógicas de (EF06HI15) Descrever as dinâmicas de
paço de interação entre as

organização circulação de pessoas, produtos e cultu-


sociedades da Europa, da
política ras no Mediterrâneo e seu significado.
África e do Oriente Médio.
Senhores e servos no mun-
do antigo e no medieval;
(EF06HI16) Caracterizar e comparar as
Escravidão e trabalho livre
Trabalho e for- dinâmicas de abastecimento e as formas
em diferentes temporalida-
mas de orga- de organização do trabalho e da vida so-

des e espaços (Roma Antiga,


nização social cial em diferentes sociedades e períodos,
Europa medieval e África);
e cultural com destaque para as relações entre se-
Lógicas comerciais na Anti-
nhores e servos.
guidade romana e no mundo
medieval.
Senhores e servos no mun-
do antigo e no medieval;
Escravidão e trabalho livre
Trabalho e for-
em diferentes temporalida-
mas de orga- (EF06HI17) Diferenciar escravidão, servi-


des e espaços (Roma Antiga,
nização social dão e trabalho livre no mundo antigo.
Europa medieval e África);
e cultural
Lógicas comerciais na Anti-
guidade romana e no mundo
medieval.
Trabalho e for-
(EF06HI18) Analisar o papel do cristia- O papel da religião cristã,
mas de orga-

nismo na cultura, na política e na socie- dos mosteiros e da cultura


nização social
dade, durante o período medieval. na Idade Média
e cultural

HISTÓRI A
(EF06HI21*) Identificar as características
Trabalho e for- e trajetórias do Cristianismo, do povo he- O papel das religiões na
mas de orga- breu e do povo árabe, estabelecendo as política, na economia, cul-

nização social relações do mundo medieval cristão com tura e sociedade no período
e cultural o mundo árabe, com o Império Otomano medieval

|
e com as populações judaicas.
Trabalho e for- (EF06HI19) Descrever e analisar os di-
O papel da mulher na Grécia

HUMANA S
mas de orga- ferentes papéis sociais das mulheres no

e em Roma, e no período
nização social mundo antigo e nas sociedades medie-
medieval.
e cultural vais.
A construção da ideia de
O mundo modernidade e seus im-
moderno e a pactos na concepção de
(EF07HI01) Explicar o significado de
conexão entre História;
“modernidade” e suas lógicas de inclu-

CIÊNCA S
A ideia de “Novo Mundo”

sociedades
são e exclusão, com base em uma con-
africanas, ante o Mundo Antigo: per-
cepção europeia.
americanas e manências e rupturas de
europeias saberes e práticas na emer-
gência do mundo moderno.
(EF07HI04) Identificar as principais ca-
DE
Humanismos, Humanismos: uma nova
racterísticas dos Humanismos e dos Re-
Renascimen- visão de ser humano e de
nascimentos, analisar seus significados,

tos e o Novo mundo Renascimentos artís-


ÁREA

relacionando-os ao processo da expan-


Mundo ticos e culturais.
são marítima.
(EF07HI05) Identificar e relacionar as
Humanismos,
vinculações entre as reformas religiosas
Renascimen- Reformas religiosas: a cris-

(Protestante e Contrarreforma Católica) e


tos e o Novo tandade fragmentada.
os processos culturais e sociais do pe-
Mundo
ríodo moderno na Europa e na América.
(EF07HI07) Descrever os processos de
A organização A formação e o funciona-
formação e consolidação das monar-
do poder e as mento das monarquias euro-
quias europeias, bem como as principais

dinâmicas do peias: a lógica da centraliza-


características dessas monarquias com
mundo colo- ção política e os conflitos na
vistas à compreensão das razões da cen-
nial americano Europa.
tralização política.
(EF07HI06) Comparar as navegações no
Humanismos, Atlântico e no Pacífico entre os séculos
Renascimen- XIV e XVI, especialmente em relação aos As descobertas científicas e


tos e o Novo avanços científicos, às novas rotas, às a expansão marítima.
Mundo relações comerciais e interações cultu-
rais até então estabelecidas.
A construção da ideia de
O mundo
(EF07HI02) Identificar conexões, intera- modernidade e seus impac-
moderno e a
ções e consequências do contato entre tos na concepção de História
conexão entre
as sociedades do chamado Novo Mundo, A ideia de “Novo Mundo”

sociedades
da Europa, da África e da Ásia no contex- ante o Mundo Antigo: per-
africanas,
to das navegações nos Oceanos Atlânti- manências e rupturas de
americanas e
co, Índico e Pacífico. saberes e práticas na emer-
europeias
gência do mundo moderno.
(EF07HI03) Identificar aspectos e proces-
O mundo
sos específicos das sociedades africanas
moderno e a
e americanas antes da chegada dos eu- Saberes dos povos africanos
conexão entre
ropeus, com destaque para as formas de e pré-colombianos expres-

sociedades
FUNDAMENTAL

organização social e para o desenvolvi- sos na cultura material e


africanas,
mento de saberes e técnicas, valorizando imaterial.
americanas e
a diversidade dos patrimônios etnocultu-
europeias
rais e artísticos dessas sociedades.
(EF07HI08) Descrever as formas de or-
A organização A conquista da América e
ganização das sociedades americanas no
do poder e as as formas de organização
tempo da conquista com vistas à com-

dinâmicas do política dos indígenas e eu-


preensão dos mecanismos de alianças,
mundo colo- ropeus: conflitos, dominação
trocas comerciais, confrontos e resistên-
nial americano e conciliação.
ENSINO

cias.
A organização A conquista da América e
(EF07HI09) Analisar os diferentes im-
do poder e as as formas de organização
pactos da conquista europeia da América

dinâmicas do política dos indígenas e eu-


para as populações ameríndias e identifi-
mundo colo- ropeus: conflitos, dominação
car as principais formas de resistência.
nial americano e conciliação.
(EF07HI10) Analisar, com base em docu-
A organização mentos históricos, diferentes interpreta- A estruturação dos vice-rei-
do poder e as ções sobre as dinâmicas das sociedades nos nas Américas;

dinâmicas do americanas no período colonial, compa- Resistências indígenas, inva-


mundo colo- rando informações, argumentos e pontos sões e expansão na América
nial americano de vista explicitados nos diferentes tipos portuguesa.
de fonte.
A organização A estruturação dos vice-rei-
(EF07HI11) Analisar a formação histó-
do poder e as nos nas Américas;
rico-geográfica do território da América

dinâmicas do Resistências indígenas, inva-


portuguesa por meio de mapas históri-
mundo colo- sões e expansão na América
cos.
nial americano portuguesa.
A organização A estruturação dos vice-rei-
do poder e as (EF07HI18*) Comparar a dinâmica eco- nos nas Américas;


dinâmicas do nômica nas colônias portuguesa e espa- Resistências indígenas, inva-
mundo colo- nhola na América. sões e expansão na América
nial americano portuguesa.
(EF07HI12) Identificar a distribuição
A organização A estruturação dos vice-rei-
territorial da população brasileira em
do poder e as nos nas Américas;
diferentes épocas, considerando a diver-

dinâmicas do Resistências indígenas, inva-


sidade étnico-racial, étnico-cultural (indí-
mundo colo- sões e expansão na América
gena, africana, europeia e asiática) e os
nial americano portuguesa.
interesses políticos e econômicos.

HISTÓRI A
Lógicas co- As lógicas mercantis e o
(EF07HI13) Caracterizar a ação dos euro-
merciais e domínio europeu sobre

peus e suas lógicas mercantis visando ao


mercantis da os mares e o contraponto
domínio no mundo atlântico.
modernidade oriental.
(EF07HI14) Descrever as dinâmicas
Lógicas co- As lógicas mercantis e o

|
comerciais das sociedades americanas
merciais e domínio europeu sobre

e africanas e analisar suas interações


mercantis da os mares e o contraponto
com outras sociedades do Ocidente e do

HUMANA S
modernidade oriental.
Oriente.
As lógicas internas das so-
Lógicas co- (EF07HI15) Discutir o conceito de escra- ciedades africanas;
merciais e vidão moderna e suas distinções em re- As formas de organização

mercantis da lação ao escravismo antigo e à servidão das sociedades ameríndias;


modernidade medieval. A escravidão moderna e o
tráfico de escravizados.

CIÊNCA S
(EF07HI16) Analisar os mecanismos e as As lógicas internas das so-
Lógicas co- dinâmicas de comércio de escravizados ciedades africanas;
merciais e em suas diferentes fases, identificando As formas de organização

mercantis da os agentes responsáveis pelo tráfico e as das sociedades ameríndias;


modernidade regiões e zonas africanas de procedência A escravidão moderna e o

DE
dos escravizados. tráfico de escravizados.
As lógicas internas das so-
ÁREA

Lógicas co- (EF07HI19*) Analisar as condições das ciedades africanas;


merciais e pessoas escravizadas e identificar as As formas de organização

mercantis da formas de resistência à escravidão na das sociedades ameríndias;


modernidade América Portuguesa. A escravidão moderna e o
tráfico de escravizados.
As lógicas internas das so-
Lógicas co- (EF07HI20*) Relacionar o racismo da ciedades africanas;
merciais e contemporaneidade ao processo de es- As formas de organização

mercantis da cravização das populações africanas e das sociedades ameríndias;


modernidade afrodescendentes no período colonial. A escravidão moderna e o
tráfico de escravizados.
Lógicas co-
(EF07HI17) Discutir as razões da passa-
merciais e A emergência do capitalis-


gem do mercantilismo para o capitalis-
mercantis da mo.
mo.
modernidade
(EF08HI01) Identificar os principais as-
O mundo con-
pectos conceituais do iluminismo e do
temporâneo: o A questão do iluminismo e


liberalismo e discutir a relação entre eles
Antigo Regime da ilustração.
e a organização do mundo contemporâ-
em crise
neo.
O mundo con- (EF08HI02) Identificar as particularidades
temporâneo: o 8º da Inglaterra antes e depois da Revolu- As revoluções inglesas e os
Antigo Regime ção Gloriosa, tendo em vista os fatores princípios do liberalismo.
em crise que levaram à industrialização.
O mundo con- (EF08HI03) Analisar os impactos da Re- Revolução Industrial e seus
temporâneo: o volução Industrial nas relações de traba- impactos na produção e cir-

Antigo Regime lho, na produção e circulação de povos, culação de povos, produtos


em crise produtos e culturas. e culturas.
O mundo con-
(EF08HI04) Identificar e relacionar os
temporâneo: o Revolução Francesa e seus

processos da Revolução Francesa e seus


Antigo Regime desdobramentos.
desdobramentos na Europa e no mundo.
FUNDAMENTAL

em crise
(EF08HI05) Explicar as rebeliões da
América Portuguesa (em especial a Con-
O mundo con- juração Mineira, a Conjuração Baiana e a
Rebeliões na América por-
temporâneo: o Revolução Pernambucana), estabelecen-

tuguesa: as conjurações
Antigo Regime do relações com os ideais iluministas,
mineiras e baiana.
em crise com as revoluções burguesas na Europa
e com a independência das Treze Colô-
nias inglesas na América.
ENSINO

Independência dos Estados


Unidos da América;
Independências na América
(EF08HI06) Aplicar os conceitos de Esta- espanhola:
Os processos
do, nação, território, governo e país para • A revolução dos escravi-
de indepen-
o entendimento de conflitos e tensões,

zados em São Domingo e


dência nas
no contexto das independências ameri- seus múltiplos significados
Américas
canas. e desdobramentos: o caso
do Haiti;
Os caminhos até a indepen-
dência do Brasil.
Independência dos Estados
Unidos da América;
Independências na América
(EF08HI07) Identificar e contextualizar as espanhola:
Os processos
especificidades dos diversos processos • A revolução dos escravi-
de indepen-

de independência nas Américas, seus zados em São Domingo e


dência nas
aspectos populacionais e suas conforma- seus múltiplos significados
Américas
ções territoriais. e desdobramentos: o caso
do Haiti;
Os caminhos até a indepen-
dência do Brasil.
Independência dos Estados
Unidos da América;
Independências na América
(EF08HI08 e EF08HI09) Analisar o ideário
espanhola:
Os processos dos líderes dos movimentos independen-
• A revolução dos escravi-
de indepen- tistas e do pan-americanismo, bem como

zados em São Domingo e


dência nas o papel dessas ideias nas revoluções que
seus múltiplos significados
Américas levaram à independência das colônias
e desdobramentos: o caso
hispano-americanas.
do Haiti;
Os caminhos até a indepen-

HISTÓRI A
dência do Brasil.
Independência dos Estados
Unidos da América;
Independências na América
espanhola:
Os processos (EF08HI13) Analisar o processo de
• A revolução dos escravi-

|
de indepen- independência em diferentes países lati-

zados em São Domingo e


dência nas no-americanos e comparar as formas de
seus múltiplos significados
Américas governo neles adotadas.

HUMANA S
e desdobramentos: o caso
do Haiti;
Os caminhos até a indepen-
dência do Brasil.
Independência dos Estados
Unidos da América;
Independências na América

CIÊNCA S
espanhola:
Os processos (EF08HI10) Identificar a Revolução de
• A revolução dos escravi-
de indepen- São Domingo como evento singular e

zados em São Domingo e


dência nas desdobramento da Revolução Francesa e
seus múltiplos significados
Américas avaliar suas implicações.
e desdobramentos: o caso
do Haiti;

DE
Os caminhos até a indepen-
dência do Brasil. ÁREA

Independência dos Estados


Unidos da América;
Independências na América
(EF08HI11) Identificar e explicar os pro- espanhola:
Os processos
tagonismos e a atuação de diferentes • A revolução dos escravi-
de indepen-

grupos sociais e étnicos nas lutas de zados em São Domingo e


dência nas
independência no Brasil, na América es- seus múltiplos significados
Américas
panhola e no Haiti. e desdobramentos: o caso
do Haiti;
Os caminhos até a indepen-
dência do Brasil.
Independência dos Estados
Unidos da América;
Independências na América
(EF08HI12) Caracterizar a organização espanhola:
Os processos
política e social no Brasil desde a che- • A revolução dos escravi-
de indepen-


gada da Corte portuguesa, em 1808, até zados em São Domingo e
dência nas
1822 e seus desdobramentos para a his- seus múltiplos significados
Américas
tória política brasileira. e desdobramentos: o caso
do Haiti;
Os caminhos até a indepen-
dência do Brasil.
(EF08HI14) Discutir a noção da tutela
dos grupos indígenas e a participação
Os processos dos negros na sociedade brasileira do A tutela da população indíge-
de indepen- final do período colonial, identificando na, a escravidão dos negros

dência nas permanências na forma de preconceitos, e a tutela dos egressos da


Américas estereótipos e violências sobre as popu- escravidão.
lações indígenas e negras no Brasil e nas
Américas.
FUNDAMENTAL

Brasil: Primeiro Reinado;


O Período Regencial e as
contestações ao poder cen-
tral;
(EF08HI15) Identificar e analisar o equi-
O Brasil do Segundo Reina-
O Brasil no líbrio das forças e os sujeitos envolvidos

do: política e economia:


século XIX nas disputas políticas durante o Primeiro
• A Lei de Terras e seus des-
e o Segundo Reinado.
dobramentos na política do
Segundo Reinado;
ENSINO

• Territórios e fronteiras: a
Guerra do Paraguai.
Brasil: Primeiro Reinado;
O Período Regencial e as
contestações ao poder cen-
(EF08HI16) Identificar, comparar e anali- tral;
sar a diversidade política, social e regio- O Brasil do Segundo Reina-
O Brasil no

nal nas rebeliões e nos movimentos con- do: política e economia:


século XIX
testatórios ao poder centralizado, durante • A Lei de Terras e seus des-
o período regencial do Brasil. dobramentos na política do
Segundo Reinado;
• Territórios e fronteiras: a
Guerra do Paraguai.
Brasil: Primeiro Reinado;
(EF08HI28*) Identificar as características
O Período Regencial e as
das revoltas negras no Brasil do século
O Brasil no contestações ao poder cen-

XIX, principalmente a Revolta dos Malês,


século XIX tral;
e analisar os seus impactos na ordem
O Brasil do Segundo Reina-
escravocrata então vigente.
do: política e economia
Brasil: Primeiro Reinado;
O Período Regencial e as
contestações ao poder cen-
tral;
(EF08HI17) Relacionar as transforma-
O Brasil do Segundo Reina-
O Brasil no ções territoriais, em razão de questões
8º do: política e economia:
século XIX de fronteiras, com as tensões e conflitos
• A Lei de Terras e seus des-
durante o Império.
dobramentos na política do
Segundo Reinado;
• Territórios e fronteiras: a
Guerra do Paraguai.
Brasil: Primeiro Reinado;

HISTÓRI A
O Período Regencial e as
contestações ao poder cen-
(EF08HI18) Identificar as questões inter-
tral;
nas e externas sobre a atuação do Brasil
O Brasil do Segundo Reina-
O Brasil no na Guerra do Paraguai e discutir dife-

do: política e economia:


século XIX rentes versões sobre o conflito, além de
• A Lei de Terras e seus des-
suas implicações políticas e econômicas

|
dobramentos na política do
nos países envolvidos.
Segundo Reinado;
• Territórios e fronteiras: a

HUMANA S
Guerra do Paraguai.
(EF08HI19A) Formular questionamentos
sobre o legado da escravidão nas Amé-
ricas, com base na seleção e consulta de O escravismo no Brasil do
fontes de diferentes naturezas. século XIX: plantations e
O Brasil no
(EF08HI19B) Identificar as propostas pre-

revoltas de escravizados,
século XIX
sentes nas Leis Eusébio de Queirós, Ven- abolicionismo e políticas mi-

CIÊNCA S
tre Livre, Sexagenário e Áurea, bem como gratórias no Brasil Imperial.
analisar os seus impactos na sociedade
brasileira do período imperial.
O escravismo no Brasil do
século XIX: plantations e

DE
revoltas de escravizados,
abolicionismo e políticas mi-
gratórias no Brasil Imperial;
ÁREA

Pensamento e cultura no
(EF08HI27) Identificar, com base na se-
século XIX: darwinismo e
leção e consulta de fontes de diferentes
racismo;
naturezas, as tensões e os significados
O Brasil no O discurso civilizatório nas

dos discursos civilizatórios, avaliando


século XIX Américas, o silenciamento
seus impactos negativos para os povos
dos saberes indígenas e as
indígenas originários e para as popula-
formas de integração e des-
ções negras nas Américas.
truição de comunidades e
povos indígenas;
A resistência dos povos
e comunidades indígenas
diante da ofensiva civiliza-
tória.
(EF08HI20) Identificar e relacionar aspec-
O escravismo no Brasil do
tos das estruturas sociais da atualidade
O Brasil no século XIX: plantations, abo-


com os legados da escravidão no Brasil
século XIX licionismo e políticas migra-
e discutir a importância de ações afirma-
tórias no Brasil Imperial.
tivas.
(EF08HI21) Identificar e analisar as po-
O Brasil no Práticas de extermínio do
líticas oficiais com relação ao indígena

século XIX indígena durante o Império.
durante o Império.
A produção do imaginário
(EF08HI22) Discutir o papel das cultu-
nacional brasileiro: cultura
O Brasil no ras letradas, não letradas e das artes na

popular, representações
século XIX produção das identidades no Brasil do
visuais, letras e o Romantis-
século XIX.
mo no Brasil.
(EF08HI25) Caracterizar e contextualizar
Configurações Os Estados Unidos da Amé-
aspectos das relações entre os Estados

do mundo no rica e a América Latina no


Unidos da América e a América Latina no
século XIX século XIX.
século XIX.
(EF08HI23) Estabelecer relações causais
FUNDAMENTAL

Configurações
entre as ideologias raciais e o determinis- Nacionalismo, revoluções e

do mundo no
mo no contexto do imperialismo europeu as novas nações europeias.
século XIX
e seus impactos na África e na Ásia.
(EF08HI24) Reconhecer os principais
Uma nova ordem econômi-
produtos, utilizados pelos europeus, pro-
Configurações ca: as demandas do capita-
cedentes do continente africano durante

do mundo no lismo industrial e o lugar das


o imperialismo e analisar os impactos
século XIX economias africanas e asiáti-
sobre as comunidades locais na forma
cas nas dinâmicas globais.
ENSINO

de organização e exploração econômica.


(EF08HI26) Identificar e contextualizar o
Configurações
protagonismo das populações locais na O imperialismo europeu e a

do mundo no
resistência ao imperialismo na África e partilha da África e da Ásia.
século XIX
Ásia.
O nascimento Experiências republicanas e
da República práticas autoritárias: as ten-
(EF09HI01) Descrever e contextualizar
no Brasil e sões e disputas do mundo
os principais aspectos sociais, culturais,

os processos contemporâneo;
econômicos e políticos da emergência da
históricos até A proclamação da República
República no Brasil.
a metade do e seus primeiros desdobra-
século XX mentos.
O nascimento Experiências republicanas e
da República práticas autoritárias: as ten-
(EF09HI02) Caracterizar e compreender
no Brasil e sões e disputas do mundo
os ciclos da história republicana, identifi-

os processos contemporâneo;
cando particularidades da história local e
históricos até A proclamação da República
regional até 1954.
a metade do e seus primeiros desdobra-
século XX mentos.
A questão da inserção dos
O nascimento
negros no período republica-
da República
(EF09HI03) Identificar os mecanismos no do pós-abolição;
no Brasil e
de inserção dos negros na sociedade Os movimentos sociais e a


os processos
brasileira pós-abolição e avaliar os seus imprensa negra; a cultura
históricos até
resultados. afro-brasileira como elemen-
a metade do
to de resistência e superação
século XX
das discriminações.
A questão da inserção dos
O nascimento
negros no período republica-
da República
(EF09HI04) Discutir a importância da no do pós-abolição;
no Brasil e
participação da população negra na for- Os movimentos sociais e a

os processos
mação econômica, política e social do imprensa negra; a cultura

HISTÓRI A
históricos até
Brasil. afro-brasileira como elemen-
a metade do
to de resistência e superação
século XX
das discriminações.
O nascimento
(EF09HI07) Identificar e explicar, em
da República
meio a lógicas de inclusão e exclusão,

|
no Brasil e A questão indígena, afrodes-
as reivindicações dos povos indígenas,

os processos cendente e da mulher duran-


das populações afrodescendentes e das
históricos até te a República (até 1964).

HUMANA S
mulheres no contexto republicano até a
a metade do
Ditadura Militar.
século XX
O nascimento
da República
(EF09HI05) Identificar os processos de Primeira República e suas
no Brasil e
urbanização e modernização da socieda- características Contestações

os processos
de brasileira e avaliar suas contradições e dinâmicas da vida cultural
históricos até

CIÊNCA S
e impactos na região em que vive. no Brasil entre 1900 e 1930.
a metade do
século XX
O nascimento
da República (EF09HI06) Identificar e discutir o pa- O período varguista e suas
no Brasil e pel do trabalhismo como força política, contradições A emergência

DE

os processos social e cultural no Brasil, em diferentes da vida urbana e a segrega-


históricos até escalas (nacional, regional, cidade, co- ção espacial O trabalhismo e
a metade do munidade). seu protagonismo político.
ÁREA

século XX
O nascimento
da República
no Brasil e (EF09HI09) Relacionar as conquistas de
Anarquismo e protagonismo

os processos direitos políticos, sociais e civis à atua-


feminino.
históricos até ção de movimentos sociais.
a metade do
século XX
(EF09HI10) Identificar e relacionar as O mundo em conflito: a Pri-
Totalitarismos dinâmicas do capitalismo e suas crises, meira Guerra Mundial;
os grandes conflitos mundiais, os confli-

e conflitos A questão da Palestina;


mundiais tos vivenciados na Europa e as relações A Revolução Russa A crise
de poder entre as nações. capitalista de 1929.
O mundo em conflito: a Pri-
Totalitarismos (EF09HI11) Identificar as especificidades meira Guerra Mundial;


e conflitos e os desdobramentos mundiais da Revo- A questão da Palestina;
mundiais lução Russa e seu significado histórico. A Revolução Russa A crise
capitalista de 1929.
O mundo em conflito: a Pri-
Totalitarismos (EF09HI12) Analisar a crise capitalista de meira Guerra Mundial;


e conflitos 1929 e seus desdobramentos em relação A questão da Palestina;
mundiais à economia global. A Revolução Russa A crise
capitalista de 1929.
(EF09HI13) Descrever e contextualizar os A emergência do fascismo e
Totalitarismos processos da emergência do fascismo e do nazismo;

e conflitos do nazismo, a consolidação dos estados A Segunda Guerra Mundial


mundiais totalitários, suas concepções e as práti- Judeus e outras vítimas do
cas de extermínio (como o holocausto). holocausto.
(EF09HI14) Caracterizar e discutir as O colonialismo na África;
Totalitarismos dinâmicas do colonialismo no continente As guerras mundiais, a crise

e conflitos africano e asiático e as lógicas de resis- do colonialismo e o advento


mundiais tência das populações locais diante das dos nacionalismos africanos
questões internacionais. e asiáticos.
FUNDAMENTAL

(EF09HI15) Discutir as motivações que


Totalitarismos levaram à criação da Organização das A Organização das Nações

e conflitos Nações Unidas (ONU) no contexto do Unidas (ONU) e a questão


mundiais pós-guerra e os propósitos dessa orga- dos Direitos Humanos.
nização.
(EF09HI16) Relacionar a Carta dos Direi-
tos Humanos ao processo de afirmação
Totalitarismos dos direitos fundamentais e de defesa da A Organização das Nações

e conflitos dignidade humana, valorizando as ins- Unidas (ONU) e a questão


ENSINO

mundiais tituições voltadas para a defesa desses dos Direitos Humanos.


direitos e para a identificação dos agen-
tes responsáveis por sua violação.
Moderniza-
O Brasil do governo JK e o
ção, ditadura
(EF09HI17) Identificar e analisar pro- ideal de uma nação moder-
civil-militar e

cessos sociais, econômicos, culturais e na: a urbanização e seus


redemocrati-
políticos do Brasil a partir de 1946. desdobramentos em um
zação: o Brasil
país em transformação.
após 1946
Moderniza-
(EF09HI18) Descrever e analisar as rela- O Brasil do governo JK e o
ção, ditadura
ções entre as transformações urbanas e ideal de uma nação moder-
civil-militar e

seus impactos na cultura brasileira entre na: a urbanização e seus


redemocrati-
1946 e 1964 e na produção das desigual- desdobramentos em um
zação: o Brasil
dades regionais e sociais. país em transformação.
após 1946
Moderniza- (EF09HI19) Identificar e compreender o Os anos 1960: revolução
ção, ditadura processo que resultou na ditadura civil- cultural;
civil-militar e -militar no Brasil e discutir a emergência A ditadura civil-militar e os

redemocrati- de questões relacionadas à memória e à processos de resistência;


zação: o Brasil justiça sobre os casos de violação dos As questões indígena e ne-
após 1946 direitos humanos. gra e a ditadura.
Moderniza- Os anos 1960: revolução
ção, ditadura (EF09HI20) Discutir os processos de cultural;
civil-militar e resistência e as propostas de reorgani- A ditadura civil-militar e os


redemocrati- zação da sociedade brasileira durante a processos de resistência;
zação: o Brasil ditadura civil-militar. As questões indígena e ne-
após 1946 gra e a ditadura.
Moderniza- Os anos 1960: revolução
ção, ditadura (EF09HI21) Identificar e relacionar as cultural;
civil-militar e demandas indígenas e quilombolas como A ditadura civil-militar e os

redemocrati- forma de contestação ao modelo desen- processos de resistência;


zação: o Brasil volvimentista da ditadura. As questões indígena e ne-
após 1946 gra e a ditadura.

HISTÓRI A
O processo de redemocrati-
zação;
A Constituição de 1988 e a
emancipação das cidadanias
(analfabetos, indígenas, ne-
gros, jovens etc.);

|
A história recente do Brasil:
Moderniza-
transformações políticas,
ção, ditadura (EF09HI22) Discutir o papel da mobili-
econômicas, sociais e cultu-
zação da sociedade brasileira do final do

HUMANA S
civil-militar e

rais de 1989 aos dias atuais;


redemocrati- período ditatorial até a Constituição de
Os protagonismos da socie-
zação: o Brasil 1988.
dade civil e das alterações
após 1946
da sociedade brasileira;
A questão da violência con-
tra populações marginaliza-
das;

CIÊNCA S
O Brasil e suas relações
internacionais na era da glo-
balização.
O processo de redemocrati-
zação;

DE
A Constituição de 1988 e a
emancipação das cidadanias
(analfabetos, indígenas, ne-
ÁREA

gros, jovens etc.);


A história recente do Brasil:
Moderniza- (EF09HI23) Identificar direitos civis, polí-
transformações políticas,
ção, ditadura ticos e sociais expressos na Constituição
econômicas, sociais e cultu-
civil-militar e de 1988 e relacioná-los à noção de cida-

rais de 1989 aos dias atuais;


redemocrati- dania e ao pacto da sociedade brasileira
Os protagonismos da socie-
zação: o Brasil de combate a diversas formas de precon-
dade civil e das alterações
após 1946 ceito, como o racismo.
da sociedade brasileira;
A questão da violência con-
tra populações marginaliza-
das;
O Brasil e suas relações
internacionais na era da glo-
balização.
O processo de redemocrati-
zação;
A Constituição de 1988 e a
emancipação das cidadanias
(analfabetos, indígenas, ne-
gros, jovens etc.);
A história recente do Brasil:
Moderniza-
(EF09HI24) Analisar as transformações transformações políticas,
ção, ditadura
políticas, econômicas, sociais e culturais econômicas, sociais e cultu-
civil-militar e
de 1989 aos dias atuais, identificando rais de 1989 aos dias atuais;

redemocrati-
questões prioritárias para a promoção da Os protagonismos da socie-
zação: o Brasil
cidadania e dos valores democráticos. dade civil e das alterações
após 1946
da sociedade brasileira;
A questão da violência con-
tra populações marginaliza-
das;
O Brasil e suas relações
internacionais na era da glo-
FUNDAMENTAL

balização.
O processo de redemocrati-
zação;
A Constituição de 1988 e a
emancipação das cidadanias
(analfabetos, indígenas, ne-
gros, jovens etc.);
A história recente do Brasil:
Moderniza-
transformações políticas,
ção, ditadura
ENSINO

(EF09HI25) Relacionar as transforma- econômicas, sociais e cultu-


civil-militar e

ções da sociedade brasileira aos protago- rais de 1989 aos dias atuais;
redemocrati-
nismos da sociedade civil após 1989. Os protagonismos da socie-
zação: o Brasil
dade civil e das alterações
após 1946
da sociedade brasileira;
A questão da violência con-
tra populações marginaliza-
das;
O Brasil e suas relações
internacionais na era da glo-
balização.
A Guerra Fria: confrontos de
dois modelos políticos;
(EF09HI28) Identificar e analisar aspec-
A Revolução Chinesa e as
tos da Guerra Fria, seus principais confli-
A história re- tensões entre China e Rús-

tos e as tensões geopolíticas no interior


cente sia;
dos blocos liderados por soviéticos e
A Revolução Cubana e as
estadunidenses.
tensões entre Estados Uni-
dos da América e Cuba.
(EF09HI29 e EF09HI30) Descrever, anali-
sar e comparar as experiências ditatoriais
na América Latina, seus procedimentos
A história re- (econômicos, sociais, de censura e re- As experiências ditatoriais
cente 9º pressão) e vínculos com o poder, em na América Latina.
nível nacional e internacional, e a atuação
de movimentos de contestação às dita-
duras.
(EF09HI31) Descrever e avaliar os pro-
cessos de descolonização na África e na
A história re- Os processos de descoloni-
Ásia, identificando o papel dos principais

cente zação na África e na Ásia.


movimentos nacionalistas nas lutas de

HISTÓRI A
independência.
(EF09HI32) Analisar mudanças e per-
O fim da Guerra Fria e o pro-
manências associadas ao processo de
A história re- cesso de globalização Políti-

globalização, considerando os argumen-


cente cas econômicas na América
tos dos movimentos críticos às políticas

|
Latina.
globais.
(EF09HI33) Analisar as transformações
O fim da Guerra Fria e o pro-

HUMANA S
nas relações políticas locais e globais
A história re- cesso de globalização Políti-

geradas pelo desenvolvimento das tec-


cente cas econômicas na América
nologias digitais de informação e comu-
Latina.
nicação.

(EF09HI34) Discutir as motivações da O fim da Guerra Fria e o pro-


A história re- adoção de diferentes políticas econômi- cesso de globalização Políti-

cente cas na América Latina, assim como seus cas econômicas na América

CIÊNCA S
impactos sociais nos países da região. Latina.

O processo de redemocrati-
zação;
A Constituição de 1988 e a
emancipação das cidadanias

DE
(analfabetos, indígenas, ne-
gros, jovens etc.);
A história recente do Brasil:
ÁREA

Moderniza- (EF09HI27) Relacionar aspectos das mu-


transformações políticas,
ção, ditadura danças econômicas, culturais, sociais e
econômicas, sociais e cultu-
civil-militar e tecnológicas ocorridas no Brasil a partir

rais de 1989 aos dias atuais;


redemocrati- da década de 1990 ao papel do País no
Os protagonismos da socie-
zação: o Brasil cenário internacional na era da globaliza-
dade civil e das alterações
após 1946 ção.
da sociedade brasileira;
A questão da violência con-
tra populações marginaliza-
das;
O Brasil e suas relações
internacionais na era da glo-
balização.
Os conflitos do século XXI e
a questão do terrorismo;
(EF09HI35) Analisar os aspectos rela- Pluralidades e diversidades
cionados ao fenômeno do terrorismo na identitárias na atualidade;
A história re-


contemporaneidade, incluindo os movi- As pautas dos povos indí-
cente
mentos migratórios e os choques entre genas no século XXI e suas
diferentes grupos e culturas. formas de inserção no deba-
te local, regional, nacional e
internacional.
O processo de redemocrati-
zação;
A Constituição de 1988 e a
emancipação das cidadanias
(analfabetos, indígenas, ne-
gros, jovens etc.);
A história recente do Brasil:
(EF09HI08) Identificar as transformações
transformações políticas,
ocorridas no debate sobre as questões
econômicas, sociais e cultu-
A história re- da diversidade no Brasil durante o sécu-

rais de 1989 aos dias atuais;


cente lo XX e compreender o significado das
Os protagonismos da socie-
mudanças de abordagem em relação ao
dade civil e das alterações
tema.
da sociedade brasileira;
A questão da violência con-
FUNDAMENTAL

tra populações marginaliza-


das;
O Brasil e suas relações
internacionais na era da glo-
balização.
O processo de redemocrati-
zação;
A Constituição de 1988 e a
emancipação das cidadanias
ENSINO

(analfabetos, indígenas, ne-


gros, jovens etc.);
(EF09HI26) Discutir e analisar as causas A história recente do Brasil:
Moderniza-
da violência contra populações margi- transformações políticas,
ção, ditadura
nalizadas (negros, indígenas, mulheres, econômicas, sociais e cultu-
civil-militar e

homossexuais, camponeses, pobres etc.) rais de 1989 aos dias atuais;


redemocrati-
com vistas à tomada de consciência e à Os protagonismos da socie-
zação: o Brasil
construção de uma cultura de paz, empa- dade civil e das alterações
após 1946
tia e respeito às pessoas. da sociedade brasileira;
A questão da violência con-
tra populações marginaliza-
das;
O Brasil e suas relações
internacionais na era da glo-
balização.
Os conflitos do século XXI e
(EF09HI36) Identificar e discutir as diver- a questão do terrorismo;
sidades identitárias e seus significados Pluralidades e diversidades
históricos no início do século XXI, com- identitárias na atualidade;
A história re-

batendo qualquer forma de preconceito e As pautas dos povos indí-


cente
violência através do desenvolvimento de genas no século XXI e suas
um projeto de âmbito escolar e comuni- formas de inserção no deba-
tário. te local, regional, nacional e
internacional.
ÁREA DE
ENSINO
RELIGIOSO
ÁREA DE ENSINO Apesar de cada uma dessas expli-
RELIGIOSO cações trazerem suas especificidades,
de modo geral, as mitologias apresen-
A necessidade de compreender os tam suas explicações sobre o homem,
fenômenos da natureza, a origem e o sobre a origem da vida e do mundo,
sentido da vida fez com que, em to- sobre a morte e sobre figuras míticas
das as culturas antigas, surgissem expli- que regem a natureza, que podem ou
cações sobrenaturais, tais como as mi- não apresentar características físicas e
tologias gregas e dos iorubás. Essas e psíquicas dos seres humanos.
outras explicações integram os conhe- As experiências ritualísticas, cons-
cimentos da área de Ensino Religioso, truídas à medida que as sociedades
conforme texto introdutório da Base foram se tornando cada vez mais
Nacional Comum Curricular (BNCC): complexas, apresentaram-se como
ferramentas psicológicas para extra-
O conhecimento religioso, ob- vasar e superar sentimentos como a
jeto da área de Ensino Religio- dor e a frustração.

RELIGIOSO
so, é produzido no âmbito das O Conjunto de crenças e experiên-
diferentes áreas do conheci- cias construíram as bases das grandes
mento científico das Ciências religiões contemporâneas, as quais,
Humanas e Sociais, notada- por caminharem ao lado do desen-
mente da(s) Ciência(s) da(s) volvimento humano e, também, por
Religião(ões). Essas Ciências serem espaços de congregação so-
investigam a manifestação dos cial, apresentam elementos sociais,

ENSINO
fenômenos religiosos em dife- culturais, políticos, psíquicos, filosóficos
rentes culturas e sociedades en- e éticos próprios. Desse modo, não se
quanto um dos bens simbólicos pode ignorar o papel significativo que
resultantes da busca humana desempenham na vida social e políti-

DE
por respostas aos enigmas do ca, em diferentes sociedades ao redor
mundo, da vida e da morte. De do mundo, e sua interferência na di-

ÁREA
modo singular, complexo e nâmica de variados espaços, incluídos
diverso, esses fenômenos alicer- aqueles que estão de fora do ambien-
çaram distintos sentidos e signifi- te do templo religioso e que atingem
cados de vida e diversas ideias pessoas que professam fés diversas.
de divindade(s), em torno dos
quais se organizaram cosmo- Talvez nunca, antes ou depois,
visões, linguagens, saberes, uma civilização elevada te-
crenças, mitologias, narrativas, nha atingido a centralização e
textos, símbolos, ritos, doutrinas, a unificação que caracteri- zou
tradições, movimentos, práticas o Estado egípcio (...)Toda a
e princípios éticos e morais. Os organização burocrática e
fenômenos religiosos em suas econômica do império estava
múltiplas manifestações são voltada à consecução de um
parte integrante do substrato único objetivo, à glorificação
cultural da humanidade. (BRA- do deus Sol e de seu filho, o
SIL, 2017, p.436) deus rei. É de fato um dos es-
petáculos mais impressionan- dência da fé. Entender a origem e a
tes da história ver todos os re- fluência desses elementos religiosos,
cursos de uma grande cultura que também são culturais, favorece o
e de um Estado poderoso or- desenvolvimento da tolerância, a
ganizados não para a guerra construção da empatia e do respeito
e para a conquista, nem para entre pessoas de diferentes religiões,
o enriquecimento de uma promovendo uma cultura de paz, por
classe dominante, mas sim- meio do conhecimento.
plesmente para prover o se-
pulcro e dotar as capelas e os Tolerância, ou seja, respei- to
túmulos-templos dos reis mor- pelas pessoas que têm pontos
tos. E ainda assim foi precisa- de vista diferentes do nosso, é
mente essa concentração na uma palavra-chave no estudo
morte e na pós-vida que deu à das religiões. Não significa
civilização egípcia sua notá- necessariamente o
vel estabilidade. (...) Todos os desaparecimento das dife-
grandes desenvolvimentos da renças e das contradições, ou
arte egípcia e de aprendiza- que não importa no que você
do originaram-se no serviço acredita, se é que acre- dita
FUNDAMENTAL

dessa ideia religiosa central, e em alguma coisa. Uma atitude


quando, na era da decadên- tolerante pode per- feitamente
cia final, potências estrangei- coexistir com uma sólida fé e
ras apossaram-se do reino sa- com a tentativa de converter
grado, líbios e persas, gregos e os outros. [...] tole- rância não
romanos, todos acharam limita o direito de fazer
necessário “levar presentes a propaganda, mas exige que
Hórus” e disfarçar seu imperia- esta seja feita com res- peito
ENSINO

lismo iniciante sob as formas da pela opinião dos outros. [...]


velha teocracia solar, a fim de Com frequência, a intole-
que a maquinaria da civi- rância é resultado do conhe-
lização egípcia pudesse con- cimento insuficiente de um
tinuar a funcionar. (DAWSON, assunto. Quem vê de fora uma
2012, p.159) religião, enxerga apenas as
suas manifestações, e não o
As diferentes religiões, mesmo de que elas significam para o in-
distintas culturas, perpassam o coti- divíduo que a professa. [...] O
diano dos nossos estudantes. A so- respeito pela vida religiosa dos
ciedade brasileira, como fruto de uma outros, por suas opiniões e por
efervescente troca entre cultu- ras, seus pontos de vista, é um pré-
também apresenta elementos -requisito para a coexistência
religiosos inclusive em espaços exter- humana. Isso não significa que
nos aos templos. As festas folclóricas, devemos aceitar tudo como
os símbolos e os nomes nos espaços igualmente correto, mas que
públicos, como ruas e praças, estão cada um tem o direito de ser
repletos de elementos da transcen- respeitado em seus pontos de

372
vista, desde que estes não vio- da sociedade civil passaram a reivin-
lem os direitos humanos bási- dicar a abordagem do conhecimento
cos.” (GAARDER, 2005, p.17) religioso e o reconhecimento da diver-
sidade religiosa no âmbito dos currícu-
As religiões, enquanto fenômeno los escolares.
social, transcendem os muros da fé e A Constituição Federal de 1988 (arti-
impactam diferentes esferas da vida go 210) e a LDB nº 9.394/1996 (artigo 33,
humana. Questões essencialmente do alterado pela Lei nº 9.475/1997) estabe-
universo da laicidade precisam refletir leceram os princípios e os fundamentos
sobre a espiritualidade o tempo todo. que devem alicerçar epistemologias e
Como pensar sobre política e eco- pedagogias do Ensino Religioso, cuja
nomia internacional, sem ponderar a função educacional, enquanto parte
expansão de determinada religião em integrante da formação básica do cida-
determinado território? Como projetar dão, é assegurar o respeito à diversida-
cenários de investimentos econômi- de cultural e religiosa sem proselitismos.
cos sem levar em conta embates reli- Mais tarde, a Resolução nº 04/2010 e a
giosos em locais como a Síria e Israel? Resolução CNE/CEB nº 07/2010 reconhe-

RELIGIOSO
A proibição do véu para mulheres em ceram o Ensino Religioso como uma das
locais públicos, como na França, cau- cinco áreas de conhecimento do Ensi-
sou impactos no mercado de vestuá- no Fundamental de 9 (nove) anos, de
rio especialista em moda árabe? Es- oferta obrigatória nas escolas públicas
sas e outras perguntas nos possibilitam do Ensino Fundamental e de matrícula
refletir sobre a necessidade do ensino facultativa ao estudante.

ENSINO
religioso e o impacto que esse saber A partir das Diretrizes Curriculares
teria nas decisões de muitos setores e, Nacionais para o Ensino Fundamental
ainda, como um elemento potenciali- de 9 (nove) anos (Resolução CNE/CEB
zador da Educação Integral. no 7/2010), o Ensino Religioso foi reco-

DE
A ideia de introduzir o Ensino Religio- nhecido como área de conhecimen-
so no currículo tem alguma tradição to no âmbito da Educação Nacional.
nas escolas brasileiras. Até a déca- da Esse reconhecimento se manteve

ÁREA
de 1980, o Ensino Religioso esteve também na BNCC, que estabelece os
vinculado às próprias instituições re- princípios e os fundamentos que de-
ligiosas que, além do ensino, desen- vem alicerçar epistemologias e peda-
volviam pesquisas a partir do seu pró- gogias do Ensino Religioso.
prio prisma e dogmas. Contudo, após O Currículo Paulista adota a mesma
a promulgação da Constituição em orientação da BNCC para o Ensino Re-
1988, o Ensino Religioso assume nova ligioso, até que o Conselho Nacional de
perspectiva voltada à pluralidade, em Educação delibere se, no Ensino Fun-
razão da convivência entre as diver- damental, esse ensino terá tratamento
sas culturas que integram a sociedade como área do conhecimento ou como
brasileira e as transformações sociais componente curricular da área de
que impulsionaram a discussão e a Ciências Humanas.
implementação de políticas de seguri- Para a escrita desse currículo, a área
dade institucional da democracia. Em do Ensino Religioso foi entendida como
função desse contexto, vários setores uma base estrutural de leitura e inter-
pretação da realidade, imprescindí- o Ensino Religioso, enquanto Área de
vel para a participação autônoma do Conhecimento, permita a análise da
cidadão na sociedade. Assim, ao religião como um fenômeno religioso;
considerar a finalidade da área Ensino por sua natureza, que seja compreen-
Religioso, ressaltam-se os princípios nor- dido como uma dimensão humana.
teadores das políticas educativas e das Nesse sentido, a concepção de Ensi-
ações pedagógicas, tais como os prin- no Religioso aqui proposta estabelece
cípios de liberdade, solidariedade hu- a área como via para o conhecimen-
mana, justiça, respeito à dignidade da to e entendimento de si (identidade),
pessoa humana, empatia, promoção pela reconstrução de significados que
do bem de todos, os quais contribuem ocorre por meio da releitura dos ele-
para combater e eliminar quaisquer mentos do fenômeno religioso, para a
manifestações de preconceito e discri- afirmação de um convívio social e
minação. empático e pela relação harmoniosa
No Currículo Paulista, os princípios entre as culturas e tradições religiosas.
Éticos, Políticos e Estéticos são de fun- Desta forma, o Ensino Religioso deve
damental importância no Ensino Reli- tornar possível aos estudantes reler e
gioso, assim discriminados: estabelecer novos significados para o
- Princípios Éticos, a exigência de objeto de seu estudo: o fenômeno re-
FUNDAMENTAL

diversidade de tratamento para asse- ligioso. Deve ainda possibilitar a trans-


gurar a igualdade de direitos entre os disciplinaridade no trabalho peda-
estudantes que apresentam diferentes gógico, uma vez que as Ciências da
necessidades; Religião, base para o Ensino Religioso,
- Princípios Políticos, o reconheci- dialogam com as outras ciências.
mento do respeito ao bem comum e A abordagem transdisciplinar e/ou
à preservação do regime democráti- interdisciplinar pode potencializar o En-
co e dos recursos ambientais; sino Religioso como um tempo/espaço
ENSINO

- Princípios Estéticos, o cultivo da mediador entre as diversas culturas e


sensibilidade, da racionalidade, bem tradições religiosas, para que sejam co-
como a valorização das diferentes nhecidas sem carga de preconceitos, o
manifestações culturais e construção que contribui para a construção, no
de identidades plurais e solidárias. ambiente escolar, de uma cultura de
No Currículo Paulista, os princípios paz e respeito entre todos. Assim, o de-
Éticos, Políticos e Estéticos são pilares senvolvimento e a efetivação do currí-
fundamentais para o pleno desenvol- culo proposto para o Ensino Religioso é
vimento do estudante e sua formação um exercício importante de humaniza-
para o exercício da cidadania, em ção (considerados os princípios do hu-
consonância com as referências le- manismo secular), pois nos coloca em
gais mencionadas anteriormente. contato com o outro (alteridade), por
Assim como estabelecido por essas meio do conhecimento de diferentes
referências, esse currículo pretende que experiências religiosas.

374
ENSINO
RELIGIOSO
ÁREA DE ENSINO
RELIGIOSO
ENSINO RELIGIOSO
O Ensino Religioso, como Componente Curricular nas escolas
de Ensino Fundamental, integra a área de conhecimento com
a mesma nomenclatura, contribui para a formação básica dos
estudantes e assegura, conforme o Art. 33 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Básica Nacional (LDBEN, 1996), o “respeito
à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer for-

RELIGIOSO
mas de proselitismo”, uma vez que o Brasil é um país laico20.
Considerada a laicidade do Estado e de suas instituições, o
Ensino Religioso contribuirá para a socialização dos conheci-
mentos específicos relativos às diversas tradições e/ou culturas
religiosas e filosofias de vida, promovendo o exercício do diálo-
go inter-religioso nas relações entre os diferentes grupos étnicos
e uma perspectiva intercultural que visa à compreensão das

ENSINO
múltiplas experiências religiosas da humanidade. Assim é impe-
rativa a superação de posturas e atitudes discriminatórias, sen-
do essas suplantadas por um trabalho educacional alicerçado
na diversidade cultural e religiosa.

|
Para organização do trabalho docente, faz-se necessário que
o educador reflita sobre “o que ensinar”, “como ensinar” e
“para quem ensinar”. São questões que fazem parte da rotina

RELIGIOSO
escolar e que cada professor deverá levar em conta em sua
prática pedagógica, buscando contextualizar as habilidades
previstas para cada ciclo/ano, de forma a garantir os direitos de
aprendizagem dos estudantes previstos no texto da BNCC.
Por objetivos específicos, a BNCC aponta que o Ensino Religio-
so deverá:

ENSINO
- Proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos,
culturais e estéticos, a partir das manifestações religiosas perce-
bidas na realidade dos educandos;
- Propiciar conhecimentos sobre o direito à liberdade de cons-
ciência e de crença, no constante propósito de promoção dos
DE

direitos humanos;
- Desenvolver competências e habilidades que contribuam
ÁREA

para o diálogo entre perspectivas religiosas e seculares de vida,


exercitando o respeito à liberdade de concepções e o pluralis-
mo de ideias, de acordo com a Constituição Federal;
- Contribuir para que os educandos construam seus sentidos pes-
soais de vida a partir de valores, princípios éticos e da cidadania.
Além de todos objetivos, acima listados, o componente cur-
ricular do Ensino Religioso deve garantir a igualdade de opor-
tunidades de aprendizagem aos estudantes com deficiência,

20 Laico significa tanto o que é independente de qualquer confissão religio-


sa quanto o relativo ao mundo da vida civil. Celso Lafer (2009, p.226).
conforme a orientação da Lei Fede- ENSINO RELIGIOSO NOS
ral 13.146/2015, Lei Brasileira de Inclu- ANOS INICIAIS
são da Pessoa com Deficiência.
No que concerne ao “como ensinar” A Educação Infantil, primeira eta-
(método), as práticas pedagógicas pa da Educação Básica, não se re-
devem se beneficiar da autonomia do fere a um período preparatório ao
professor. A partir desse pressuposto, Ensino Fundamental, contudo, nos
ratifica-se a proposta da experiencia- Anos Iniciais que as experiências vi-
ção do Ensino Religioso vivenciado por vidas e vivenciadas na Educação
meio da pesquisa, da observação, Infantil passam a ser sistematizadas,
identificação, da reflexão e análise, considerando as diferentes áreas do
apropriação e ressignificação de sa- conhecimento. Também, nos Anos
beres, com ênfase no diálogo. Iniciais, segundo a BNCC, acontece a
No Ensino Fundamental, a apropria- “ampliação das práticas de lingua-
ção dos conhecimentos do compo- gem e da experiência estética e in-
nente tem como finalidade essencial tercultural das crianças”, bem como
a construção de atitudes e valores de sua “autonomia intelectual, a com-
respeito às diferenças existentes na so- preensão de normas e os interesses
ciedade brasileira. A população pau- pela vida social”.
FUNDAMENTAL

lista é uma das mais diversas do país e Os processos vivenciados na Educa-


descende principalmente de africa- ção infantil podem ter continuidade,
nos, indígenas, italianos, portugueses e nos Anos Iniciais, por meio de situações
de migrantes de outras regiões do que envolvem as relações das crianças
país. Também são registradas grandes consigo mesmas, com a natureza, com
correntes imigratórias de outros povos, a sua cultura e com as tecnologias.
como de alemães, árabes, chineses, A curiosidade da criança demanda
espanhóis e japoneses, que tiveram uma ação pedagógica que parta dos
ENSINO

presença significativa na composição interesses dela, frutos de suas vivências


étnica da população do estado. Des- mais imediatas. Isto requer do profes-
te modo, pode-se observar, o quão sor uma intervenção que considere o
importante e desafiador é o Ensino Re- repertório já construído por ela, e am-
ligioso no Currículo Paulista. plie a compreensão acerca dos diver-
Os objetivos dessa área e compo- sos objetos de conhecimento aborda-
nente estão em consonância com a dos nesse componente.
competência geral 9: “Exercitar a O currículo do Ensino Religioso para
empatia, o diálogo, a resolução de os Anos Iniciais organiza os objetos de
conflitos e a cooperação, fazendo-se conhecimento em três unidades te-
respeitar e promovendo o respeito ao máticas assim denominadas:
outro e aos direitos humanos, com aco- - Identidades e alteridades, que
lhimento e valorização da diversidade possibilita a percepção da distinção
de indivíduos e de grupos sociais, seus entre o eu, o outro e o nós e, conse-
saberes, identidades, culturas e poten- quentemente, o reconhecimento, a
cialidades, sem preconceitos de qual- valorização e o acolhimento do cará-
quer natureza.” ter singular e diverso do ser humano.
Essa abordagem será vista do 1º ao 3º espiritualidades e lideranças religiosas.
ano; A unidade temática está voltada para
- Manifestações Religiosas, com foco o reconhecimento, a valorização e o
no conhecer, valorizar e respeitar as ex- respeito das manifestações religiosas,
periências e manifestações religiosas, bem como para as relações que se
serão trabalhadas do 1º ao 4º ano; delineiam entre as lideranças, propor-
- Crenças Religiosas e Filosofias de cionando o diálogo inter-religioso;
Vida, unidade temática trabalhada no - Filosofia e religião, contemplada
4º e no 5º ano, tendo como diretriz a no 6º e 8º anos, tem por objetivo es-
compreensão das narrativas religiosas timular a reflexão, o questionamento

RELIGIOSO
transmitidas de geração em geração sobre o fenômeno religioso exercido
pela oralidade, destacando aspectos pelo homem e sobre ele;
estruturantes das tradições e/ou cultu- - Meio ambiente e religião, contem-
ras religiosas e filosofias de vida. plada no 8º ano com o objetivo de esti-
mular a conscientização sobre a impor-
ENSINO RELIGIOSO NOS tância da natureza para as tradições ou

ENSINO
ANOS FINAIS culturas religiosas.
É importante destacar a sincronia das
Nos Anos Finais, é necessário as- unidades temáticas com os temas
segurar aos estudantes um percur- so contemporâneos que têm impacto nas

|
de aprendizagens articulado e diferentes sociedades e escalas (local,
contínuo aos Anos Iniciais. É essen- regional e global). São eles: criança e
cial, portanto, que as aprendizagens adolescente; educação para o trân-

RELIGIOSO
consolidadas nos Anos Iniciais sejam sito; educação ambiental; educação
retomadas, para que se promova o alimentar e nutricional; processo de en-
aprofundamento e a ampliação dos velhecimento, respeito e valorização do
conhecimentos adquiridos e, ao idoso; educação em direitos humanos;
mesmo tempo, garantir avanços na educação das relações étnico-raciais e
aprendizagem dos estudantes. ensino de história e cultura afro-brasileira,
Essas aprendizagens são organiza- africana e indígena; saúde, vida familiar

ENSINO
das em quatro unidades temáticas as- e social, educação para o consumo,
sim denominadas: educação financeira e fiscal, trabalho,
- Crenças Religiosas e Filosofias de ciência e tecnologia e diversidade cul-
Vida, unidade temática voltada para tural. Esses temas são contemplados nas
DE

o trabalho com ensinamentos da tra- habilidades de Ensino Religioso ao lon-


dição escrita e os símbolos, ritos e mi- go do Ensino Fundamental.
tos religiosos, princípios éticos e valores A seguir, são apresentadas as com-
ÁREA

religiosos, tradições religiosas, mídias e petências do componente de Ensino


tecnologias, dentre outros objetos de Religioso e, na sequência, o Organiza-
conhecimento. Essa unidade percorre dor Curricular com as unidades temá-
todos os anos dessa fase; ticas, habilidades e os objetos de co-
- Manifestações Religiosas, abor- nhecimento que vão contribuir para a
dada no 7º ano, trata dos seguintes formação integral dos estudantes ao
objetos de conhecimento: místicas e longo do Ensino Fundamental.
Competências Específicas de Ensino Religioso
para o Ensino Fundamental

1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradi-


ções/movimentos religiosos e filosofias de vida a partir de
pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos.

2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas


e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes
tempos, espaços e territórios.

3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da


natureza, enquanto expressão de valor da vida.

4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos,


convicções, modos de ser e viver.
FUNDAMENTAL

5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos


da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência,
da tecnologia e do meio ambiente.

6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e


práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho
religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no cons-
tante exercício da cidadania e da cultura de paz.
ENSINO
ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES CURRÍCULO PAULISTA
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
Identidades
(EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e dife- O eu, o outro e
e alterida- 1º renças entre o eu, o outro e o nós. o nós
des
Identidades
(EF01ER02) Reconhecer que o seu nome e o das demais O eu, o outro e

e alterida-
pessoas os identificam e os diferenciam. o nós
des

RELIGIOSO
Identidades
(EF01ER03) Reconhecer e respeitar as características Imanência e

e alterida-
físicas e subjetivas de cada um. transcendência
des
Identidades
Imanência e

e alterida- (EF01ER04) Valorizar a diversidade de formas de vida.


transcendência
des
Manifesta- Sentimentos,
(EF01ER05) Identificar e acolher sentimentos, lembran-

ENSINO

ções reli- lembranças, me-


ças, memórias e saberes de cada um.
giosas mórias e saberes
Manifesta- (EF01ER06) Identificar as diferentes formas pelas quais Sentimentos,

ções reli- as pessoas manifestam sentimentos, ideias, memórias, lembranças, me-

|
giosas gostos e crenças em diferentes espaços. mórias e saberes
Identidades O eu, a família
(EF02ER01) Reconhecer os diferentes espaços de con-

e alterida- e o ambiente de
vivência.

RELIGIOSO
des convivência
Identidades O eu, a família
(EF02ER02) Identificar costumes, crenças e formas di-

e alterida- e o ambiente de
versas de viver em variados ambientes de convivência.
des convivência
Identidades (EF02ER03) Identificar as diferentes formas de registro
Memórias e sím-

e alterida- das memórias pessoais, familiares e escolares (fotos,


bolos
des músicas, narrativas, álbuns...).

ENSINO
Identidades
(EF02ER04) Identificar os símbolos presentes nos varia- Memórias e sím-

e alterida-
dos espaços de convivência. bolos
des
Identidades (EF02ER05) Identificar, distinguir e respeitar símbolos
DE

Símbolos reli-

e alterida- religiosos de distintas manifestações, tradições e insti-


giosos
des tuições religiosas.
(EF02ER06) Exemplificar alimentos considerados sa-
ÁREA

Manifesta-
Alimentos sagra-

ções reli- grados por diferentes culturas, tradições e expressões


dos
giosas religiosas.
Manifesta-
(EF02ER07) Identificar significados atribuídos a alimen- Alimentos sagra-

ções reli-
tos em diferentes manifestações e tradições religiosas. dos
giosas
Identidades (EF03ER01) Identificar e respeitar os diferentes espaços
Espaços e terri-

e alterida- e territórios religiosos de diferentes tradições e movi-


tórios religiosos
des mentos religiosos.
Identidades
(EF03ER02) Caracterizar os espaços e territórios religio- Espaços e terri-


e alterida-
sos como locais de realização das práticas celebrativas. tórios religiosos
des
Manifesta- (EF03ER03) Identificar e respeitar práticas celebrativas
Práticas celebra-


ções reli- (cerimônias, orações, festividades, peregrinações, entre
tivas
giosas outras) de diferentes tradições religiosas.
Manifesta- (EF03ER04) Caracterizar as práticas celebrativas como
Práticas celebra-


ções reli- parte integrante do conjunto das manifestações religio-
tivas
giosas sas de diferentes culturas e sociedades.
Manifesta- (EF03ER05) Reconhecer as indumentárias (roupas,
Indumentárias

ções reli- acessórios, símbolos, pinturas corporais) utilizadas em


religiosas
giosas diferentes manifestações e tradições religiosas.
Manifesta-
(EF03ER06) Caracterizar as indumentárias como ele- Indumentárias

ções reli-
mentos integrantes das identidades religiosas. religiosas
giosas
Manifesta-
(EF04ER01) Identificar ritos presentes no cotidiano pes-

ções reli- Ritos religiosos


soal, familiar, escolar e comunitário.
giosas
Manifesta-
(EF04ER02) Identificar ritos e suas funções em diferen-
FUNDAMENTAL

ções reli- Ritos religiosos


tes manifestações e tradições religiosas.
giosas
Manifesta- (EF04ER03) Caracterizar ritos de iniciação e de passa-

ções reli- gem em diversos grupos religiosos (nascimento, casa- Ritos religiosos
giosas mento e morte).
Manifesta- (EF04ER04) Identificar as diversas formas de expressão

ções reli- da espiritualidade (orações, cultos, gestos, cantos, dan- Ritos religiosos
giosas ça, meditação) nas diferentes tradições religiosas.
(EF04ER05) Identificar representações religiosas em
ENSINO

Manifesta- diferentes expressões artísticas (pinturas, arquitetura,


Representações

ções reli- esculturas, ícones, símbolos, imagens), reconhecendo-


religiosas na arte
giosas -as como parte da identidade de diferentes culturas e
tradições religiosas.
Crenças
(EF04ER06) Identificar nomes, significados e represen-
religiosas Ideia(s) de divin-

tações de divindades nos contextos familiar e comuni-


e filosofias dade(s)
tário.
de vida
Crenças
religiosas (EF04ER07) Reconhecer e respeitar as ideias de divinda- Ideia(s) de divin-

e filosofias des de diferentes manifestações e tradições religiosas. dade(s)


de vida
Crenças
(EF05ER01) Identificar e respeitar acontecimentos
religiosas Narrativas reli-

sagrados de diferentes culturas e tradições religiosas


e filosofias giosas
como recurso para preservar a memória.
de vida
Crenças
religiosas (EF05ER02) Identificar mitos de criação em diferentes Mitos nas tradi-

e filosofias culturas e tradições religiosas. ções religiosas


de vida
Crenças
(EF05ER03) Reconhecer funções e mensagens religio-
religiosas Mitos nas tradi-


sas contidas nos mitos de criação (concepções de mun-
e filosofias ções religiosas
do, natureza, ser humano, divindades, vida e morte).
de vida
Crenças
religiosas 5º (EF05ER04) Reconhecer a importância da tradição oral Ancestralidade e
e filosofias para preservar memórias e acontecimentos religiosos. tradição oral
de vida
Crenças
(EF05ER05) Identificar elementos da tradição oral nas
religiosas Ancestralidade e

culturas e religiosidades indígenas, afro-brasileiras, ci-

RELIGIOSO
e filosofias tradição oral
ganas, entre outras.
de vida
Crenças
religiosas (EF05ER06) Identificar o papel dos sábios e anciãos na Ancestralidade e

e filosofias comunicação e preservação da tradição oral. tradição oral


de vida
Crenças

ENSINO
religiosas (EF05ER07) Reconhecer, em textos orais, ensinamentos Ancestralidade e

e filosofias relacionados a modos de ser e viver. tradição oral


de vida
Crenças Tradição escrita:
(EF06ER01) Reconhecer o papel da tradição escrita na

|
religiosas registro dos

preservação de memórias, acontecimentos e ensina-


e filosofias ensinamentos
mentos religiosos.
de vida sagrados

RELIGIOSO
Crenças (EF06ER02) Reconhecer e valorizar a diversidade de Tradição escrita:
religiosas textos religiosos escritos (textos do Budismo, Cristia- registro dos

e filosofias nismo, Espiritismo, Hinduísmo, Islamismo, Judaísmo, ensinamentos


de vida entre outros). sagrados
Crenças
Ensinamentos
religiosas (EF06ER03) Reconhecer, em textos escritos, ensina-

da tradição es-
e filosofias mentos relacionados a modos de ser e viver.
crita

ENSINO
de vida
Crenças
Ensinamentos
religiosas (EF06ER04) Reconhecer que os textos escritos são utili-

da tradição es-
e filosofias zados pelas tradições religiosas de maneiras diversas.
crita
DE

de vida
Crenças
(EF06ER05) Discutir como o estudo e a interpretação Ensinamentos
religiosas
dos textos religiosos influenciam os adeptos a vivencia-

ÁREA

da tradição es-
e filosofias
rem os ensinamentos das tradições religiosas. crita
de vida
Crenças
(EF06ER06) Reconhecer a importância dos mitos, ritos,
religiosas Símbolos, ritos e

símbolos e textos na estruturação das diferentes cren-


e filosofias mitos religiosos
ças, tradições e movimentos religiosos.
de vida
Crenças
(EF06ER07) Exemplificar a relação entre mito, rito e
religiosas Símbolos, ritos e

símbolo nas práticas celebrativas de diferentes tradições


e filosofias mitos religiosos
religiosas.
de vida
Manifesta- (EF07ER01) Reconhecer e respeitar as práticas de co-
Místicas e espi-


ções reli- municação com as divindades em distintas manifesta-
ritualidades
giosas ções e tradições religiosas.
Manifesta- (EF07ER02) Identificar práticas de espiritualidade utiliza-
Místicas e espi-


ções reli- das pelas pessoas em determinadas situações (aciden-
ritualidades
giosas tes, doenças, fenômenos climáticos).
Manifesta-
(EF07ER03) Reconhecer os papéis atribuídos às lideran- Lideranças reli-


ções reli-
ças de diferentes tradições religiosas. giosas
giosas
Manifesta-
(EF07ER04) Exemplificar líderes religiosos que se desta- Lideranças reli-

ções reli-
caram por suas contribuições à sociedade. giosas
giosas
Manifesta-
(EF07ER05) Discutir estratégias que promovam a convi- Lideranças reli-

ções reli-
vência ética e respeitosa entre as religiões. giosas
giosas
Crenças
(EF07ER06) Identificar princípios éticos em diferentes Princípios éticos
religiosas
tradições religiosas e filosofias de vida, discutindo como

e valores religio-
e filosofias
podem influenciar condutas pessoais e práticas sociais. sos
de vida
FUNDAMENTAL

Crenças
(EF07ER07) Identificar e discutir o papel das lideranças
religiosas Liderança e di-

religiosas e seculares na defesa e promoção dos direitos


e filosofias reitos humanos
humanos.
de vida
Crenças
(EF07ER08) Reconhecer o direito à liberdade de cons-
religiosas Liderança e di-

ciência, crença ou convicção, questionando concepções


e filosofias reitos humanos
e práticas sociais que a violam.
de vida
ENSINO

Crenças
religiosas (EF08ER01) Discutir como as crenças e convicções po- Crenças, convic-

e filosofias dem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas. ções e atitudes


de vida
Crenças
religiosas (EF08ER02) Analisar filosofias de vida, manifestações e Crenças, convic-

e filosofias tradições religiosas destacando seus princípios éticos. ções e atitudes


de vida
Crenças
religiosas (EF08ER03) Analisar doutrinas das diferentes tradições Doutrinas reli-

e filosofias religiosas e suas concepções de mundo, vida e morte. giosas


de vida
Crenças (EF08ER04) Discutir como filosofias de vida, tradições
Crenças, filo-
religiosas e instituições religiosas podem influenciar diferentes
sofias de vida e

e filosofias campos da esfera pública (política, saúde, educação,


esfera pública
de vida economia).
Crenças
(EF08ER05) Debater sobre as possibilidades e os limites Crenças, filo-
religiosas
sofias de vida e

da interferência das tradições religiosas na esfera públi-


e filosofias
ca. esfera pública
de vida
Crenças
(EF08ER06) Analisar práticas, projetos e políticas pú- Crenças, filo-
religiosas
sofias de vida e

blicas que contribuem para a promoção da liberdade de
e filosofias
pensamento, crenças e convicções. esfera pública
de vida
Crenças
Tradições reli-
religiosas (EF08ER07) Analisar as formas de uso das mídias e tec-

giosas, mídias e

RELIGIOSO
e filosofias nologias pelas diferentes denominações religiosas.
tecnologias
de vida
Crenças
(EF09ER01) Analisar princípios e orientações para o
religiosas Imanência e

cuidado da vida e nas diversas tradições religiosas e


e filosofias transcendência
filosofias de vida.
de vida
Crenças

ENSINO
(EF09ER02) Discutir as diferentes expressões de valo-
religiosas Imanência e

rização e de desrespeito à vida, por meio da análise de


e filosofias transcendência
matérias nas diferentes mídias.
de vida
Crenças
(EF09ER03) Identificar sentidos do viver e do morrer

|
religiosas

em diferentes tradições religiosas, através do estudo de Vida e morte


e filosofias
mitos fundantes.
de vida

RELIGIOSO
Crenças
(EF09ER04) Identificar concepções de vida e morte em
religiosas
diferentes tradições religiosas e filosofias de vida, por

Vida e morte
e filosofias
meio da análise de diferentes ritos fúnebres.
de vida
Crenças
(EF09ER05) Analisar as diferentes ideias de imortalidade
religiosas

elaboradas pelas tradições religiosas (ancestralidade, Vida e morte


e filosofias
reencarnação, transmigração e ressurreição).

ENSINO
de vida
Crenças
religiosas (EF09ER06) Reconhecer a coexistência como uma atitu- Princípios e va-

e filosofias de ética de respeito à vida e à dignidade humana. lores éticos


DE

de vida
Crenças
(EF09ER07) Identificar princípios éticos (familiares, re-
religiosas Princípios e va-

ÁREA

ligiosos e culturais) que possam alicerçar a construção


e filosofias lores éticos
de projetos de vida.
de vida
Crenças
religiosas (EF09ER08) Construir projetos de vida assentados em Princípios e va-

e filosofias princípios e valores éticos. lores éticos


de vida
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
DOCUMENTOS OFICIAIS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases do Brasil 9394/96. Brasília: MEC,


1996.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo do
Estado de São Paulo: Ciências Humanas e suas tecnolo-
gias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria
Inês Fini; coordenação de área, Paulo Miceli. – 1. ed. atual.
– São Paulo: SE, 2011.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo do
Estado de São Paulo: Ciências da Natureza e suas tecnolo-
gias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria
Inês Fini; coordenação de área, Paulo Miceli. – 1. ed. atual.

BIBLIOGRÁFICAS
– São Paulo: SE, 2011.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo
do Estado de São Paulo: Matemática e suas tecnologias
/ Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês
Fini; coordenação de área, Paulo Miceli. – 1. ed. atual. –
São Paulo: SE, 2011.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo do
Estado de São Paulo: Linguagens e suas tecnologias /
Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês
Fini; coordenação de área, Paulo Miceli. – 1. ed. atual. –
São Paulo: SE, 2011.

REFERÊNCIAS
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ção é a Base. Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2018. Dis-
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-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf]. Acesso
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tps://www.senado.leg.br/atividade/const/com1988/
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ção Básica. Ministério da Educação. Secretaria de Educa-
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Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
BRASIL. Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental
de 9 (nove) anos. Brasília: MEC, 2010. Disponível em: [http://
portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf]. Acesso
em: 08 jul. 2018.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Edu-
cação Básica. Parecer nº 11, de 7 de julho de 2010. Diretri-
zes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9
(nove) anos.
BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei
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