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Lei Geral

de
Proteção de Dados
Necessidade de Adequação
QUEM SOMOS NÓS
RMS ADVOCACIA INTEGRITÀ CONSULT

RÚBIA MORGADO DOS SANTOS KARINA DOS ANJOS KERA


OAB/SP 356.839 OAB/PR 88.724

Advogada; Advogada;
Pós graduada em Direito Material e Processual do Trabalho; Certificada pela EXIN em Proteção de Dados: LGPD;
Pós graduada em Direito Empresarial e Societário; Certificada pela EXIN em Proteção de Dados: GDPR;
Pós graduanda em Direito Digital e Proteção de Dados; Certificada pela EXIN em Segurança da Informação;
DPO Certificada pela EXIN;
Expertise em Implementação da LGPD em empresas.
Pós graduada em Processo Civil;
Com experiência na advocacia voltada para a empresa, tendo foco na questão Pós graduanda em Direito Digital e Proteção de Dados.
preventiva. Atuação como consultora empresarial na área da proteção de
dados com formação e aprofundamento em cursos que vão desde a legislação Experiência de mais de 13 anos como executiva na área da educação,
nacional de proteção de dados até o aprofundamento nas legislações europeia na gestão legal e preventiva nas relações empresariais e educacionais.
e americana, implementação dos planos de conformidade à legislação. Consultora empresarial em Proteção de Dados.
Quem anda em integridade anda em
segurança.
Provérbios 9:10
UMA NOVA LEGISLAÇÃO COM
ASCENDÊNCIA NO VELHO
MUNDO

A Lei Geral de Proteção de Dados foi criada


em 2018, após a entrada em vigência da
General Data Protection Regulation (GDPR)
na União Europeia e EEA.

Surgiu da necessidade de se regular uma


nova realidade pautada na tecnologia e na
Autodeterminação Informativa, aspecto do
Direito à Privacidade, previsto na
Constituição.

INTRODUÇÃO
A QUEM A LEI
SE APLICA

Por mais que muitos pensem que a lei - a operação de tratamento tem que
apenas se aplique a um nicho ou ocorrer no País;
tamanho de empresa específico...
- às operações de tratamento
A lei se aplica a qualquer que tenham por objetivo a
operação de tratamento que oferta ou o fornecimento de
seja realizada por pessoa bens ou serviços;
jurídica, seja ela pública ou
privada e, até mesmo a - aos dados pessoais que
pessoas naturais. Em todos os tenham sido coletados no País
casos, para ser aplicável:
A QUEM A LEI
SE APLICA

Ou seja... Mesmo que seja uma empresa


de pequeno porte ou uma
Independente de estarmos escola que possua apenas
diante de uma empresa B2B uma turma e um professor, a
ou B2C, desde que realize partir do momento em que há
tratamento de dados o tratamento de dados, há a
pessoais, será obrigada à necessidade de adequação.
adequação e ao atendimento
de todos os direitos dos
titulares.
Isso se justifica porque a lei tem, por
intuito principal, a PREVENÇÃO!
A Lei
Previne... 5 OU
Ou qualquer forma de tratamento
inadequado ou ilícito.

4 COMUNICAÇÃO

3 ALTERAÇÃO Em suma, a Lei não faculta a


adequação aos que já tenham
sofrido algum tipo de incidente.

2 PERDA Sua aplicação e, com isso, a


obrigatoriedade de adequação é
para todos, o que inclui o setor
privado e o público.
1 DESTRUIÇÃO
O QUE É O DADO
PESSOAL?
TODA INFORMAÇÃO
Relacionada a pessoa natural, identificada ou identificável.

Em suma, é aquela informação que, a primeira vista, eu já identifico


de quem se trata.

Ou aquela informação que, com um tratamento, eu consigo


identificar de quem se trata.

Mas a Lei não para por aí, trazendo em seu bojo a diferença entre:

Dado Pessoal Dado Sensível

Dados de Crianças
Para essas 6 categorias, a lei traz um
1 regramento distinto, senão vejamos:

DADOS
Origem Racial ou Étnica

Os dados sensíveis, por sua natureza,


são aqueles que, em caso de
2

SENSÍVEIS
incidente, podem trazer um
Convicção Religiosa
constrangimento ou um estigma a
seu titular.
3
Opinião Política
Os dados sensíveis mais recorrentes
que se encontrará em uma empresa
são relacionados à filiação sindical de
4
Filiação a Sindicato ou a Órgão de
seus funcionários, na mesma linha
Caráter Religioso, Filosófico ou também podemos citar os dados
Político
ligados à saúde, provenientes des
5 Exames Periódicos e Admissionais, o
Relacionado à Saúde ou à Vida
que não impede que a empresa tenha
Sexual os demais descritos no rol.

6 Ex: Cumprimento de Obrigação Legal


Genético ou Biométrico, quando ou Exercício Regular de Direitos em
vinculado à pessoa natural Processos Judiciais, Administrativos
ou Arbitrais.
DADOS PESSOAIS DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
+ de 12 anos / - de 18 anos

O QUE É CONSIDERADO
CRIANÇA E ADOLESCENTE?
A LGPD adota os mesmos parâmetros do
Estatuto da Criança e Adolescente,
considerando criança a pessoa com 12 12 anos incompletos
anos incompletos e, adolescente, a pessoa
com 12 anos completos e 18 anos
incompletos.
TRATAMENTO DE DADOS DE
CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Com a visão do melhor interesse da Mesmo que seja uma empresa de pequeno
criança e do adolescente... porte ou uma escola que possua apenas
uma turma e um professor, a partir do
Para o tratamento de dados momento em que há o tratamento de
de crianças, é necessário o dados, há a necessidade de adequação.
consentimento de, pelo
menos, um dos pais ou Além disso, as informações com relação ao
responsável, devendo esse tipo de dado coletado, as formas de sua
consentimento ser: utilização e os procedimentos para exercício
de seus direitos terão de ser mantidas
ESPECÍFICO + DESTACADO públicas

Isso se justifica porque a lei tem, por


intuito principal a PREVENÇÃO!
Direitos dos Titulares Confirmação
ACESSO
AOS
DADOS
do
Tratamento
Desde a vigência da Lei... OPOSIÇÃ
O
CORREÇÃO
Controladores e Operadores têm de
atender aos direitos dos titulares a seguir
elencados.

REVOGAÇÃO Direitos ANONIMI


dos titulares ZA
BLOQUEI ÇÃO
ELIMINA O
ÇÃO

INFO SOBRE A
E
POSSIBILIDAD
DE NÃO
O
CONSENTIR E INFORMAÇÕE
Portabilidade
QUE ISSO DO PODER
S
ACARRETA ELIMINAÇÃO
PÚBLICO
DOS DADOS
TRATADOS C
CONSENTIME OM
NTO
EM QUAIS HIPÓTESES
PODE SER REALIZADO O
TRATAMENTO?
1 CONSENTIMENTO 2 LEGÍTIMO INTERESSE

3 CONTRATO 4 OBRIGAÇÃO LEGAL

5 POLÍTICAS PÚBLICAS 6 ÓRGÃOS DE PESQUISA

BASES LEGAIS 7 PROCESSO JUDICIAL 8 PROTEÇÃO À VIDA

A lei traz em seu bojo 10 hipóteses para a


realização do tratamento...

9 TUTELA DA SAÚDE 10 PROTEÇÃO AO CRÉDITO


Importante pensarmos que, o tratamento
de dados dentro da instituição é como um
quebra cabeças, como um jogo de montar.

É necessário que cada dado tratado seja


encaixado em uma base legal adequada à
finalidade de seu tratamento de modo que,
ao final, toda a dinâmica interna e externa
será perfeitamente desenhada e encaixada
às bases legais corretas para se chegar ao
maior nível de conformidade possível.
RESPONSABILIDADE
PELO CICLO DE
VIDA DO DADO Tanto o Controlador quanto o Operador
são responsáveis pelo dado em todo o seu ciclo de
vida, sendo por lei, obrigado a garantir a
segurança deles bem como que, todo tratamento
que vier a ser realizado, o seja nos estritos termos
COLETA da lei.
DESCARTE

Surge a obrigação de indenizar


quando, em virtude da atividade de tratamento,
controlador ou operador, causar danos a outrem
de natureza patrimonial, moral, individual ou
USO coletivo.

Podendo virem a ser responsabilizados de forma


SOLIDÁRIA.
ARMAZENAMENTO

COMPARTILHAMENTO
QUEM SÃO OS AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO DE DADOS

SUJEITOS DA LEI
Responsável por zelar,
implementar e fiscalizar o
cumprimento desta Lei em
todo o território nacional.

ENCARREGADO

pessoa indicada pelo controlador e


operador para atuar como canal de
comunicação entre o controlador, os
titulares dos dados e a Autoridade

TITULAR CONTROLADOR OPERADOR

Pessoa natural a quem se referem


os dados pessoais que são objeto de a quem competem as decisões referentes que realiza o tratamento de dados
tratamento. ao tratamento de dados pessoais pessoais em nome do controlador
A lei determina em seu artigo
41, que o controlador deverá
NOMEAÇÃO DE UM indicarum encarregado pelo
tratamento de dados, que

ENCARREGADO atuará como um canal entre o


controlador, os titulares e a
ANPD.

1 2 3 4
Aceitar reclamações e Receber Orientar os Executar as demais
comunicações dos comunicações da funcionários e os atribuições determinadas
titulares, prestar autoridade nacional e contratados a respeito pelo controlador ou
esclarecimentos e adotar providências das práticas a serem estabelecidas em normas
adotar providências; adotadas em relação à complementares.
proteção de dados.
SE EU NÃO ME
ADEQUAR
QUAIS SANÇÕES
PODERÃO SER
APLICADAS PELA
AUTORIDADE?
Sanções:

A DV E RT Ê N CIA MULTA
com indicação de prazo até 2% do faturamento limitada a
para adoção de medidas R$ 50 milhões por infração
corretivas

BLOQUEIO PUBLICIDADE MULTA DIÁRIA


dos dados a que se refere a da infração cometida observado o teto de R$ 50 milhões
infração até sua regularização ou até 2% do faturamento, por
infração
Sanções:

ELIMINAÇÃO SUSPENSÃO
PARCIAL
dos dados a que se refere a
do funcionamento do
infração
banco de dados a que
se refere a infração
pelo prazo máximo de
6 meses

PROIBIÇÃO SUSPENSÃO

total ou parcial do exercício de


do exercício da atividade de
atividades relacionadas a
tratamento a se refere a infração
tratamento de dados
BENEFÍCIOS
Que a Implementação da Lei Pode Trazer a Empresa

PREVENÇÃO GERENCIAL REPUTACIONAL COMPETITIVA


A empresa fica preparada A organização interna da empresa é quanto menos reclamações, quanto Se torna mais competitiva em relação
para o atendimento de reestruturada para estar em compliance menos demandas judiciais, ao mercado na medida em que, os
com a lei, além disso, em caso de administrativas e contentamento do clientes deterão uma maior confiança e
quaisquer requisições da
incidentes ou quaisquer requisições, o cliente, maior a reputação da empresa, o estará pronta para futuros negócios
ANPD e dos titulares
time e o próprio sistema já estará que eleva seus valores de mercado e a bem como em face a outras empresas
preparado e protegido para quaisquer torna mais atrativa ao próprio consumidor que não se preocupem com o
situações, seja em caso de incidentes seja do serviço. cumprimento da legislação.
em caso de solicitações.
POR QUE COMEÇAR AGORA?
É necessário a implementação de novas políticas e adequação das antigas
porque a lei já ESTÁ EM VIGOR!

Um Plano de Implementação, em todas as suas etapas, pode demorar cerca de


1 ano para ser finalizado, o que não isenta a empresa de, até sua finalização,
ser obrigada a atender às solicitações dos titulares e sofrer fiscalizações por
parte da ANPD.

Mesmo sem nenhum tipo de medida implementada, a empresa é obrigada a


atender a todos os direitos dos titulares, e para alguns, há um prazo de 15 dias
corridos.

Por mais que, hoje, a ANPD ainda não esteja em funcionamento, a


empresa pode vir a ter de responder a solicitações do Procon, Ministério
Público e outros órgãos, podendo ser penalizada na seara judicial mesmo
sem a iniciativa da ANPD.
E,
Além disso, a lei não impõe ao titular a obrigatoriedade de, primeiro buscar a
via administrativa para cumprimento de seus direitos, podendo se utilizar direto
da via judicial.
ESTAMOS À DISPOSIÇÃO PARA
MAIORES ESCLARECIMENTOS:
TELEFONE/WHATSAPP
(19) 99413-5351

EMAIL
rms_morgado@hotmail.com

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Rúbia Morgado
MUITO
OBRIGADA!

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