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Universidade Católica de Moçambique

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UNIVERSIDADE CATOLICA DE MOCAMBIQUE

MATERIAL DE APOIO
(Apontamentos, exemplos passo a passo e exercícios de fácil compreensão)
CALCULO PARA INICIANTES

MARCELO DE SOUSA

UCM-feng Material de apoio mlichive@ucm.ac.mz


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Este material é destinado aos estudantes principiantes ao Calculo. O mesmo material foi
elaborado de forma didática para dar suporte aos alunos principalmente no ensino online.
O mesmo é fruto de uma coletânea de diversos autores em Calculo I.

O professor está ciente que o conteúdo aqui tratado deve ser lecionado previamente na sala de
aulas para melhor percepção de novos conceitos, para tal ele está disponível para apoiar os
alunos que mostrarem interesse em ter as lições de Calculo.

Espero que o material seja benéfico para o propósito em que foi elaborado, caso contrario
avanço desde já as minhas imensas desculpas.

Estou aberto para as sugestões, orientações, criticas!

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NOTAÇÃO DE INTEGRAÇÃO

Costuma-se escrever:  f ( x) dx  F ( x)  k para exprimir o fato de toda primitiva de f(x) ser da


forma F(x) + k.

Por exemplo, para expressar o fato de toda primitiva de 3x2 ser da forma x3 + k, escrevemos:

 3x dx  x 3  k
2

O símbolo  chama-se sinal de integração e indica que queremos encontrar a forma mais
genérica da primitiva da função que o segue. O sinal de integração lembra um “S” alongado, que
representa “SOMA”. Veremos, uma relação tão importante entre derivadas e somas, que recebe o
nome de Teorema Fundamental do Cálculo.

Na expressão  f (x) dx  F(x)  k , a função f(x) a ser integrada denomina-se integrando. A


constante k (não especificada), acrescentada a F(x) a fim de tornar mais genérica a expressão da
primitiva, denomina-se constante de integração.
O símbolo dx que segue o integrando serve para indicar que x é a variável em relação a qual
efetuaremos a integração.

Definição da integral indefinida (ou primitiva) utilizando a notação de integral

 f (x) dx  F(x)  k  F ' (x)  f(x),  x  Dom(f)

6. REGRAS DE INTEGRAÇÃO

A integração é a operação inversa da diferenciação. Logo, podemos formular várias regras de


integração partindo das correspondentes (porém no sentido inverso) regras de diferenciação
(derivadas).

6.1 REGRAS DA POTÊNCIA PARA INTEGRAÇÃO

x  n  x n1 , ou seja, para derivar uma função potência,


d  n
Segundo a regra de potencia:
dx  

retiramos uma unidade do expoente e multiplicamos o expoente original pela função elevada ao
novo expoente. Enunciando esta regra no sentido inverso, teremos que, para integrar uma função
potência, devemos aumentar seu expoente de uma unidade e dividir o resultado pela nova potência.

n dx  1  x n  1  k
Segue-se um enunciado mais preciso da regra. Para n  1 , x n 1

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ou seja, para integrar x n ( n  1 ), aumenta-se o expoente de uma unidade, e divide-se a função


elevada ao novo expoente por este novo expoente.

d  1 n  1 n  1 n n
Para comprovar esta regra, basta observar que:
dx  n  1
x   n  1  x  x

Exemplos:
1) Calcule as integrais
x 31 x4
a)  x 3 dx  k k b)
3 1 4
1 3
1 1 3
x2 x2 2
 x dx   x dx 
1
2
k 
3
 k  x2  k
3
1
2 2
2 5
2 1 5
x3 x3 3
c)  x dx 
3
2
1
k  5  k  . x3  k
5
d)
3 3

x 01 x1
 dx   1 dx   x 0 dx 
0 1
k 
1
k  xk
1 1
1  1
1  x 2
x2
e)  x
dx   x dx  2
1
k 
1
k 2 x k
 1
2 2
1
A regra da potência vale para todos os valores de n, à exceção de n = - 1 (caso em que é
n 1
indefinido).

Como determinar uma primitiva de x–1


1
Precisamos determinar uma função cuja derivada é . O logaritmo natural ln x é a tal função,
x
1
logo  x dx  ln x  k . Na realidade, isto só é válido quando x for positivo, pois ln x não é definido
1
para valores negativos de x. Quando x é negativo, segue-se que ln |x| é a primitiva de , pois,
x
d d -1 1
sendo x negativo, |x| = - x e [ln | x |]  [ln (- x)]   .
dx dx -x x

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1
Quando x é positivo, segue-se que ln |x| é a primitiva de , pois sendo x positivo, |x| = x e
x
d d 1
[ln | x |]  [ln x]  .
dx dx x
1 1
Assim, a integral de
x
é dada por:  x dx  ln | x |  k .
INTEGRAL DE ex
A integração da função exponencial ex é trivial, pois ex é sua própria derivada. Assim,

e
x dx  e x  k

REGRAS DA CONSTANTE MULTIPLICADA E DA SOMA

É fácil rescrever as regras de derivação para soma e constante multiplicada e transformá-las em


regras de integração para estes casos.

Regra da constante multiplicada para integrais


Para qualquer constante k,
 k  f(x) dx  k   f ( x) dx
ou seja, a integral de uma constante multiplicada por uma função é igual à constante multiplicada
pela integral da função.

Regra da soma para integrais

 [f(x)  g(x)] dx   f ( x) dx   g ( x) dx
ou seja, a integral da soma é a soma de cada uma das integrais.
Exemplo:
1) Calcule as integrais
a)  5 dx  51dx  5x  k
x3 x3
b)  [ x 2  e x ] dx   x 2 dx   e x dx   k1  e x  k 2   e x  k
3 3
c)
 x 2 1 2 1 1 2 1 x3 1
               k  3e x  2 ln | x |  x 3  k
x x
3e x  dx 3 e dx 2 dx x dx 3e 2 ln | x |
x 2  x 2 2 3 6

Nota: pelo exemplo c, temos que ao invés de adicionarmos uma constante a cada uma das 3
primitivas, basta adicionar apenas uma constante k ao final do resultado encontrado.
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INTEGRAIS DE PRODUTOS E QUOCIENTES

Não existem regras gerais de integração de produtos e quocientes. Ocasionalmente, conseguiremos


exprimir um produto ou um quociente de uma forma integral, com o auxílio das regras já
apresentadas.

Exemplos:
3x5  2 x  5
1) Calcule  x3 dx

3x 5  2 x  5 3x 5 2 x 5
Fazendo a divisão indicada, temos: 3
 3  3  3  3 x 2  2 x  2  5 x 3
x x x x
Assim,
3x 5  2 x  5 x3 x 1 x 2
 dx   [3x  2 x  5 x ] dx  3 x dx  2 x dx  5 x dx  3   2 
2 3 2 3
2 2
 5. k 
x3 3 1 2
2 5
 x3   2 k
x 2x
x3  8
2) Calcule  dx
x2
Fazendo a divisão indicada, temos :
x3 - 8 x  2
- x3  2x2 x 2  2x  4
2x 2  8
x3  8
- 2x 2  4 x   x 2  2 x  4 , pois ( x  2).( x 2  2 x  4)  x 3  8
x2
4x  8
 4x  8
0
Assim:
x3  8 x3 2 x 2 x3
 x  2 dx   [ x  2 x  4] dx   x dx  2 x dx  41 dx  3  2  4 x  k  3  x  4 x  k
2 2 2

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PROCEDIMENTO DE INTEGRAÇÃO - INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO


SIMPLES

Algumas integrais não têm soluções imediatas, porém, através de uma mudança de variável
adequada, muitas dessas integrais podem ser calculadas com uso das regras conhecidas. Considere
a integral

O objetivo desta técnica é transformar o integrando, que é uma função composta, em uma função
simples. Entretanto, a técnica só funciona se no integrando aparece uma função (u) e sua derivada
(c.u’), onde c  *.
Passo 1: Introduza a letra u para substituir alguma expressão em x que seja escolhida para
simplificar a integral.
du
Passo 2: Reescreva a integral em termos de u. Para reescrever dx, calcule e resolva
dx
du
algebricamente como se o símbolo fosse um quociente, lembrando dos diferenciais.
dx
Passo 3: Calcule a integral resultante e então substitua u por sua expressão em termos de x na
resposta.
Nota: Se o integrando é um produto ou quociente de dois termos e um termo é múltiplo da derivada
de uma expressão que aparece no outro, então esta expressão é provavelmente uma boa
escolha para u.
Exemplos:
1) Calcule:  ( x  1) 5 dx
Solução:
du
Fazendo: u = x +1, temos:  1  du  dx
dx
u6 u6 ( x  1) 6
Logo,  ( x  1) 5 dx   u 5 du  k  k= k
6 6 6
(2 x  1) 4
2)  (2 x  1) 3 dx  ...  k
8
2
3)  5 x  7 dx  ...  (5 x  7) 3  k
15
(2 x 3  1) 8
4)  (2 x 3  1) 7 . x 2 dx  ...  k
48

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(7 - 6x 2 ) 4
3

 x . 3 (7 - 6x )dx  ...   k
2
5)
16
( x 2  1) 1
6)  3 dx  ...   k
(x  3 x  1) 6
15( x  3 x  1)5
3

(1  x 2 ) 3
 x  1  x dx  ...  k
2
7)
3
(1  x 2 ) 5 (1  x 2 ) 3
 x  1  x dx  ...    k (dica: u = 1 + x2  du = 2x dx)
3 2
8)
5 3
9)  9( x 2  3x  5) 8 (2 x  3) dx  ...  ( x 2  3x  5) 9  k
x ln | 1  x 2 |
10)  1 x2 dx  ... 
2
 k  ln 1  x 2  k

3x 3  ln | x 2  1 |
11)  2 dx  ...  k
x 1 2
1 ln | 3x  2 |
12)  dx  ...  k
3x  2 3
x
13)  dx  ...  x  1  ln | 1  x |  k (dica: u = 1 + x  u – 1 = x e du = dx)
1 x
3x  6 3  2x 2  8 x  3
14)  2x 2  8 x  3
dx  ... 
2
k

e7x
15)  e dx  ... 
7x
k
7
e x 2
4

16)  x . e
3 x4 2
dx  ...  k
4
sen (4 x)
17)  cos (4x) dx  ...  k
4
sen ( x 2 )
18)  x. cos (x 2 ) dx  ...  k
2
cos x du 1
19)  dx  ...  2 sen x  k (dica: u  x   )
x dx 2 x
cos4 5 x du
20)  (cos3 5x  sen 5x) dx  ...    k (dica: u  cos5 x   5 sen 5 x )
20 dx
(ln x) 2 (ln x) 3
21)  dx  ...  k
x 3
ln x (ln x) 2
22)  dx  ...  k
x 2

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1 1
23)  x(ln x) 2
dx  ...  
ln x
k

1
24)  x . ln x dx  ...  ln | ln x | k
(ln x) n (ln x) n 1
25)  dx  ...   k , { n   / n  1}
x n 1
LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS
1) Prove, utilizando mudança de variável ou o método da substituição, que:
1
a)  dx  ln | x - a |  k ,  a  
xa
ex
b)  e dx 
x
 k ,    *

cos  x
c)  sen  x dx   
 k ,    *
sen  x
d)  cos  x dx  
 k ,    *
senx
e)  tg x dx   cos x dx   ln | cos x |  k

cos x
f)  cot g x dx   sen x dx  ln | sen x |  k

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INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS

Sabemos que:
 [ sen x ] ’ = cos x
 [ cos x ] ’ = - sen x
 [ tg x ] ’ = sec2 x
 [ cotg x] ’ = - cossec2 x
 [ sec x ] ’ = sec x . tg x
 [ cossec x ] ’ = - cossec x . tg x

Assim,
  sen x dx   cos x  k
  cos x dx  sen x  k
  sec x dx  tg x  k
2

  cossec x dx   cot g x  k
2

  sec x  tg x dx  sec x  k
  cos sec x  cotg x dx   cos sec x  k
Exemplos:
1) Mostre, utilizando derivadas, que  tg x dx   ln | cos x |  k
(caso i) cos x > 0
(-sen x) sen x
[ - ln | cos x | + k] ’ = [ - ln (cos x) + k] ’ =    tg x
cos x cos x
(caso ii) cos < 0
sen x sen x
[ - ln | cos x | + k] ’ = [ - ln (- cos x) + k] ’ =    tg x
 cos x cos x
  tg x dx   ln | cos x |  k

 x, se x  0
Nota de revisão: | x |   , logo: | x | = x se x  0 e | x | = - x se x < 0
 x, se x  0

2) Mostre, utilizando derivadas, que  sec x dx  ln | sec x  tg x |  k


(caso i) sec x + tg x > 0
sec x  tg x  sec2 x sec x ( tg x  sec x)
[ ln | sec x + tg x | + k]’ = [ ln (sec x + tg x) + k]’ = = =
sec x  tg x tg x  sec x
sec x
(caso ii) sec x + tg x < 0

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- sec x  tg x  sec2 x sec x ( tg x  sec x)


[ln | sec x + tg x | + k]’=[ ln (- (sec x + tg x)) + k]’ = =
- (sec x  tg x) tg x  sec x
= sec x
  sec x dx  ln | sec x  tg x |  k

 tg x dx   (sec2 x - 1) dx  tg x  x  k
2
3)
Nota de revisão:
sen2 x cos2 x  sen2 x 1
sen 2 x + cos 2 x = 1 e 1 + tg 2 x = sec 2 x , pois: 1  2
 2
 2
 sec2 x
cos x cos x cos x

1 1  1 1 sen 2x x sen 2x
 cosx dx     cos 2x  dx  x  . k   k
2
4)
2 2  2 2 2 2 4
Nota de revisão:
cos 2x = cos (x + x) = cos x . cos x - sen x . sen x = cos2 x - sen2 x = cos2 x - (1 - cos2 x) = 2 cos2
1 1
x - 1, logo cos 2x = 2 cos2 x - 1  cos2 x =  cos 2 x
2 2

 x sen 2x  x sen 2x
 sen x dx   (1 - cos2 x) dx  x -   k   k
2
5)
2 4  2 4

cos 2 x
 (sen x  cos x) dx  ... = x   k (Sugestão: sen 2  2  sen  cos )
2
6)
2

 (sen x  cos x) dx  ... = x  cos2 x  k


2
7)

 (sen x  cos x) dx  ... = x  sen2 x  k


2
8)

sen 4 x
9)  cos 2 x dx  ... = - cos 2x + k (Sugestão: sen2  2  sen  cos )

(1  cos x)3
10)  sen x  (1  cos x) dx  ... = 
2
k
3

 1 
 cos x  cot g x dx =   cos x  cot g x  dx =  sec x  tgx dx = sec x + k
1 1
11)

1 1 sen x 1
Nota de revisão: sec x  ; cossec x  ; tg x  ; cot g x 
cos x sen x cos x tg x

12) Mostre, utilizando mudança de variável, que  tg x dx   ln | cos x |  k

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senx 1 * 1 du 1
Solução:  tg x dx   dx    senx dx      du  -ln | u |  k  - ln | cos x |  k
cos x cos x u -1 u
du du
* u = cos x    sen x   sen x dx
dx 1

13) Mostre, utilizando mudança de variável, que  cotg x dx  ln | sen x |  k


cos x 1 * 1 1
Solução:  cot g x dx   dx    cos x dx   du   du  ln | u |  k  ln | sen x |  k
senx senx u u
du
* u = sen x   cos x  du  cos x dx
dx

sen ( x 2 )
14)  x  cos (x 2 ) dx  ...  k
2

cos x du 1
15)  x
dx  ...  2 sen x  k (Dica: u  x 
dx 2 x
)

cos4 5 x du
16)  (cos 5x  sen 5x) dx  ...  
3
 k (Dica: u  cos5 x   5 sen 5 x )
20 dx

17) Resolva a equação diferencial f ’’ (x) = 5 cos x + 2 sen x sujeita às condições iniciais f(0) = 3
e f ’ (0) = 4.

Resposta: f(x) = -5 cos x – 2 sen x + 6x + 8

18) Resolva a equação diferencial f ’’ (x) = 16 cos 2x – 3 sen x sujeita às condições iniciais f(0)
= -2 e f ’ (0) = 4.

Resposta: f(x) = 3 sen x – 4 cos 2 x + x + 2.

19) Mostre, utilizando o método de substituição, que:


sen2 x
(i)  sen x  cos x dx =  k (Faça: u = sen x)
2
cos2 x
(ii)  sen x  cos x dx =   k (Faça: u = cos x)
2

cos 2 x
20) Mostre que  sen x  cos x dx =   k (Lembre-se: sen2  2  sen  cos )
4
sen 2 x
Solução: Como sen 2x = 2 sen x cos x   sen x  cos x
2
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Assim,  sen x  cos x dx =


sen 2 x 1 * 1 du * 1 1 cos 2 x
 2
dx   sen 2 x dx   sen u
2 2
  sen u du   cosu  k  
2 4 4 4
k
du du
* u = 2x  2 e  dx
dx 2

cos  x
21) Prove, utilizando o método da substituição, que  sen  x dx    k ,    *

* du 1 cos  x
Solução:  sen  x dx   sen u  cosu  k   k
  
du du
*u=x   e  dx
dx 

sen  x
22) Prove, utilizando o método da substituição, que  cos  x dx   k ,    *

* du 1 sen  x
Solução:  cos  x dx   cos u  sen u  k  k
  

du du
*u=x   e  dx
dx 

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TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO - INTEGRAÇÃO POR PARTES

Suponhamos f e g funções definidas e deriváveis em um mesmo intervalo I. Temos, pela regra do


produto:

[ f(x).g(x)] ' = f ' (x).g(x) + f(x).g ' (x)


ou

f(x).g ' (x) = [ f(x).g(x)] ' – f ' (x).g(x)

Supondo, então, que f ' (x).g(x) admita primitiva em I e observando que f(x).g(x) é uma primitiva
de [f(x).g(x)] ' , então f(x).g ' (x) também admitirá primitiva em I e

 f ( x)  g ' ( x) dx  f(x)  g(x) - f ' ( x)  g ( x) dx (1)

que é a regra de integração por partes.

Fazendo u = f(x) e v = g(x), teremos du = f ' (x) dx e dv = g ' (x) dx, o que nos permite escrever a
regra (1) na seguinte forma usual:

 u  dv  u  v - v  du
Suponha, agora, que se tenha que calcular   ( x)   ( x) dx . Se você perceber que, multiplicando a
derivada de uma das funções do integrando por uma primitiva da outra, chega-se a uma função
que possui primitiva imediata, então aplique a regra de integração por partes.

Exemplos: Calcule as seguintes integrais:

1)  x  cos x dx = ... = x.sen x  cos x  k

2)  x  sen x dx = ... =  x.cos x  sen x  k

x  cos x dx = ...= x 2 . sen x  2 x. cos x  2 sen x  k


2
3)

4) x
2
 sen x dx = ...=  x 2 . cos x  2 x. sen x  2 cos x  k

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ex
 e  cos x dx = ... = (sen x  cos x)  k
x
5)
2

ex
 e  sen x dx = ... = (sen x  cos x)  k
x
6)
2

1
7) Sabendo que  x dx  ln | x |  k , mostre que:  ln x dx = x. (ln x – 1) + k

Resposta: fazendo: f = ln x e g ’ = 1   ln x dx = x  (ln x  1)  k

1
8) Sabendo que:  dx  arc tg x  k , mostre que:
1  x2
1
 arc tg x dx = x  arc tg x  ln(1  x 2 )  k  x  arc tg x  ln 1  x 2  k 
2

1
9) Sabendo que:  dx  arc sen x  k , mostre que:
1  x2

 arc sen x dx = x.arc sen x + 1 x2 + k

x sen 2 x
10)  cos2 x dx = ... =  k
2 4

x sen 2 x
11)  sen 2 x dx = ... =  k
2 4

12) Sabendo que  sec x dx  ln| sec x  tg |  k e 1  tg 2 x  sec2 x mostre que


1
 sec x  [sec x  tg x  ln | sec x  tg x | ]  k .
3

e ax
 e senbx dx  [b cosbx  a sen bx]  k , com
ax
13) Mostre, por integração por partes, que:
a 2  b2
a, b  0 .

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LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS

1) Calcule as integrais indefinidas:


a)  x  e x dx Resposta: (x – 1) ex + k

x  e x dx Resposta: ex (x2 – 2x + 2) + k
2
b)
x2  1
c)  x  ln x dx Resposta: fazendo u = ln x e dv = xdx =>  ln x    k
2 2
1  1
x  ln x dx Resposta: fazendo: u = ln x e dv = x2dx  x 3  ln x    k
2
d)
3  3
 x  sec Resposta: fazendo: u = x e dv = sec 2 x dx  x tg x + ln | cos x | + k
2
e) x dx
x2  1
 x  (ln x) (ln x ) 2  ln x    k
2
f) dx Resposta: 
2  2
 (ln x) 2 dx Resposta: x (ln x) – 2x (ln x – 1) + k
2
g)
1 2x  1
 x .e e x    k
2x
h) dx Resposta:
2  2
1
e  sen x dx Resposta:  e- 2x (cos x  2 sen x )  k
-2x
i)
5
1 2
x  e x dx Resposta: fazendo: u = x2 e dv  x  e x dx  ( x  1) e x  k
2 2 2
3
j)
2
1
x  cos x 2 dx Resposta: fazendo: u = x2 e dv = x.cos x2 dx  ( x 2 sen x 2  cos x 2 )  k
3
k)
2
l)  e -x
 cos 2x dx Resposta: fazendo: u = e e dv = cos 2x dx 
-x

e x
(2 sen 2x  cos 2x )  k
5
x n 1  1 
 x  ln x dx  ln x    k ( n  1)
n
m) Resposta:
n 1 n 1

2) Calcule as integrais definidas: Nota: resolva este exercício após a definição de integral
definida.
a)  10 x  e x dx Resposta: 1

 Resposta: 2 ln 2 – 1
2
b) 1 ln x dx
1  2 
 π

c)  2
0 e x  cos x dx Resposta:
2 
e 1

1
1 1 3  3
d)  arc sen x dx Resposta: arc sen  1=  1
2

0 2 2 2 12 2

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t t2 t2 1
e) 
1
x  ln x dx Resposta:
2
ln t  
4 4
e ax
 e senbx dx  [b cosbx  a sen bx]  k , com
ax
2) Mostre, por integração por partes, que:
a 2  b2
a, b  0 .

e ax
 e cosbx dx  [a cosbx  b sen bx]  k , com
ax
3) Mostre, por integração por partes, que:
a 2  b2
a, b  0 .

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P( x)
INTEGRAIS INDEFINIDAS DO TIPO:  ( x   )  ( x   ) dx
Para calcular integrais desse tipo, precisamos do seguinte teorema.

TEOREMA:

Sejam α, β , m, n   e    então existem constantes A e B tais que:

mx  n A B mx  n A B
     
( x   ).( x   ) ( x   ) ( x   ) (x   ) 2
( x   ) ( x   )2

Nota: A demonstração decorre da teoria sobre polinômios.

P( x) (x -  ).(x -  )
 P( x)  Q( x).( x   ).( x   )  Rx  , onde: R(x) tem grau menor
R( x) Q(x)
que 2

Assim, podemos escrever:


P( x) R( x)
 Q( x) 
( x   ).( x   ) ( x   ).( x   )
1
Lembre-se:  x  a dx  ln | x - a |  k
du 1 1
Prova: Fazendo: u = x– a   1  du = dx e  dx   du  ln | u |  k  ln | x - a |  k
dx xa u
(c. q. d.)

Exemplos:
2x  1 3 1
1)  2 dx = ... = ln | x  1 |  ln | x  1 |  k
x 1 2 2
Solução:
2x  1 2x  1 A B A.( x  1)  B.( x  1) Ax  A  Bx  B
   =  =
x  1 ( x  1).( x  1) ( x  1) ( x  1)
2
( x  1).( x  1) ( x  1).( x  1)

( A  B) x  ( A  B) A  B  2 3 1
=   2A  3  A  e B 
( x  1).( x  1) A  B  1 2 2
Logo
2x  1  32 1
 3 1 1 1
 x 2  1   x  1 x  1  dx = 2  x  1 dx  2  x  1 dx = *
dx =   2

 
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du dv
Fazendo: u = x –1   1  du = dx e v = x + 1   1  dv = dx
dx dx

Assim,
3 1 1 1 3 1 3 1
*= 
2 u
du   dv = ln | u |  ln | v |  k = ln | x  1 |  ln | x  1 |  k
2 v 2 2 2 2

2x  1 3 1
 dx = ln | x  1 |  ln | x  1 |  k
x 1
2
2 2
x  3x  1
2
19 1
 x 2  2 x  3 dx = ... = x  4 ln | x  3 |  4 ln | x  1 |  k
Solução: x 2  3x  1 x2  2x  3 Assim,
x 2  3x  1 5x  4
 x  2x  3
2
1  1 2
x  2x  3
2
x  2x  3
5x  4

5x  4 5x  4 A B A( x  1)  B( x  3) ( A  B) x  ( A  3B)
    
x  2 x  3 ( x  3).( x  1) ( x  3) ( x  1)
2
( x  3)  ( x  1) ( x  3)  ( x  1)

A  B  5 1 19
  4B  1  B  e A 
 A  3B  4 4 4
Logo:
x 2  3x  1  19 1 
1   19 1 1 1
 x2  2x  3 dx =   ( x  3) ( x 41) dx  dx  4  ( x  3) dx  4  ( x  1) dx 
4 
 

19 1
=x  ln | x  3 |  ln | x  1 |  k
4 4

x3  x  1 x2 3
2)  x2  2x  1 dx = ... =
2
 2 x  4 ln | x  1 | 
( x  1)
k

Solução: x3  x  1 x2  2x  1 Assim,
x3  x  1 4x  1
 x3  2 x 2  x x2  ( x  2)  2
x  2x  1
2
x  2x  1
2x2  1
 2x2  4x  2
4x  1

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4x 1 A B A( x  1)  B Ax  ( A  B) A  4
      A  4e B  3
( x  1) ( x  1) ( x  1) ( x  1) ( x  1)  A  B  1
2 2 2 2

Logo:
x3  x  1 1 1 * x2 3
 x2  2x  1 dx   ( x  2) dx  4  x 1 dx  3 ( x  1)2 dx 
2
 2 x  4 ln | x  1 | 
( x  1)
k

du 1 u 1 1
 u 2 du   u du   1   u
2
*
Fazendo: u  x  1   1  du  dx e assim
dx

1
Lembre-se :  x  a dx  ln | x  a |  k
P( x)
NOTA: Para calcular integrais do tipo  (x   ) n
dx com n  N * , é mais interessante fazer a

mudança de variável u  x   do que utilizar a segunda parte do teorema anterior. Ás vezes,


torna-se mais fácil a resolução se for realizada a divisão de P(x) por ( x   ) n antes de aplicar a
mudança de variável.

Exemplos:

x2 1 x2 1 4 5
1)  x 3  6 x 2  12x  8 dx   ( x  2) 3 dx = ... = ln | x  2 |  ( x  2)  2.( x  2) 2  k
du
Fazendo: u  x  2  x  u  2 e  1  du  dx
dx
Assim,

x2  1 (u  2) 2  1 u 2  4u  4  1 u 2  4u  5 1 4 5
 ( x  2)3 dx   (u )3 du   u 3
du   u 3
du     2  3 du =
u u u 

1 4 5 4 5
 u du  4 u du 5 u  3du  ln | u | 
2
=  2  k  ln | x  2 |   k
u 2u ( x  2) 2( x  2) 2

x3  2 x3  2 ( x  1) 2 3
2)  x 2  2 x  1  ( x  1) 2
dx = dx = ... =
2
 3.( x  1)  3 ln | x  1 | 
( x  1)
k

Fazendo: u = x – 1  u + 1 = x e du = dx

Assim,

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x3  2 (u  1) 3  2 u 3  3u 2  3u  1  2  u 3 
 ( x  1) 2 dx =  u2 du   du =   u  3   2 du =
 
2
u 3 u

u2 3 ( x  1) 2 3
=  3u  3 ln | u |   k =  3  ( x  1)  3 ln | x  1 |  k
2 u 2 ( x  1)

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LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS

P( x)
1) Resolva as integrais do tipo  ( x   )  ( x   ) dx
EXERCÍCIO RESPOSTA

1 1 x2
a)  x 2  4 dx a) ln
4 x2
k

x 1
b)  x 2  4 dx b) ln x 2  4  k
2

5x 2  1 5 2
c)  x  1 dx c) 6 ln x  1 
2
x  5x  k

x3 d)  3 ln x  4 ln x  1  k
d)  x 2  x dx

x2  3 e) x  2 ln x  3  2 ln x  3  k
e)  2 dx
x 9

x
f)  x 2  5x  6 dx f)  2 ln x  2  3 ln x  3  k

4
x3 g) ln x  1  k
g)  ( x  1) 2 dx x 1

x2  x  1
h)  2 dx
x x h) x  ln x  3 ln x  1  k

x3  x  1
i)  x 2  4x  3 dx
x2 3 31
i)  4x  ln x  1  ln x  3  k
2 2 2
1
j)  x 2  x  2 dx
1 1
j)  ln x  1  ln x  2  k
3 3

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P( x)
INTEGRAIS INDEFINIDAS DO TIPO:  ( x   )  ( x   )  ( x   ) dx
Para calcular integrais desse tipo, precisamos do seguinte teorema.

TEOREMA:

Sejam α, β ,  , m, n, p   e  ,  e  distintos entre si, então existem constantes A, B e C tais


que:

mx 2  nx  p A B C
   
(x  )  (x   )  (x   ) (x  ) (x   ) (x   )

mx 2  nx  p A B C
   
(x   )  (x   ) 2
(x   ) (x   ) (x   )2

Nota: A demonstração decorre da teoria sobre polinômios.

Exemplos:

x4  2x  1 x2 1 7
1)  x3  x 2  2 x dx = ... =
2
 x  ln | x |  ln | x  2 |  k
2 2

2x 1 1 1 3
2) x 3
 x2  x 1
dx = ...=  ln | x  1 |  ln | x  1 | 
4 4 2  ( x  1)
 k =...=

 x 1  3
ln 4 
 2( x  1)  k
 x  1 

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TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO - SUBSTITUIÇÕES TRIGONOMÉTRICAS


Objetivo do cálculo: Desenvolver as capacidades de reflexão e de cálculo necessárias para o
estudo da engenharia (ou tecnologia).

Objetivo específico da mudança de variável trigonométrica:


Transformar expressões com radicais, em uma expressão trigonométrica sem radicais.

Nota: A ocorrência de raiz no integrando é algo muito desagradável. Se perceber uma mudança
de variável que a elimine, não vacile.
Quadro resumo da substituição trigonométrica: (r > 0, e x é a variável)
Expressão no integrando Substituição trigonométrica
r 2  x2 x  r sen 

r 2  x2 x  r tg 

x2  r 2 x  r sec

Nota: Ao fazer uma substituição trigonométrica, admitimos que θ esteja no contradomínio da


função trigonométrica inversa correspondente. Assim, para a substituição x  sen  , temos
     
      , ou seja,     ,  , ou ainda, o ângulo está no 1o ou 4o quadrante. Neste caso,
 2 2  2 2
cos  0 e:
r 2  x 2  r 2  r 2 sen2  r 2 (1  sen2 )  r 2 cos2   | r |  | cos |  r  cos
Exemplos:

1) Calcule:  1  x 2 dx

Solução: Fazendo as mudanças:

 x  sen    arc sen x


dx
  cos   dx  cos  d
d
 1  x 2  1  sen2  cos2   | cos  |  cos 
Assim,
1 1 1 1
 1  x dx =  cos  cos d =  cos  d =  2  2 cos 2 d = 2   4 sen 2  k = =
2 2

1 1 1 1
   2 sen  cos   k =   sen  cos   k
2 4 2 arc sen x 2 

x
 
2
1- x

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1
2
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2
1

  1  x 2 dx = arc sen x  x  1 - x 2  k = arc sen x  x  1 - x 2  k
2

1
2) Utilizando o resultado anterior, calcule:  0
1  x 2 dx
Solução:

     = 12 2 
1
1 1  1
 0
1  x 2 dx =  arc sen x  x 1 - x 2  =
2 0 2
arc sen 1  1 1 - 12  arc sen 0  0 1 - 0 2


=
4
1 
 
0
1  x 2 dx =
4

3) Mostre que as substituições trigonométricas indicadas no quadro anterior, eliminam a raiz.


4) Aplicação: Prove, utilizando integral definida, que a área do círculo de raio r é dada por Ao =
 r2 .

Solução:

Consideremos uma circunferência de raio r e de centro na origem (0, 0). Assim, a sua equação
reduzida é dada por: ( x  0) 2  ( y  0) 2  r 2  x 2  y 2  r 2 . Isolando y e considerando-o como
positivo, temos:
y  r 2  x2
Geometricamente, temos:

r
Assim, Ao = 4  r 2  x 2 dx
0

Fazendo as devidas mudanças:

 x  r  sen
dx
  r cos  dx  r cos d
d
 r 2  x 2  r 2  r 2 sen2  r 2 (1  sen2 )  r 2 cos2   r cos2   r | cos |  r  .cos 

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0
 Se x  0  0  rsen    arc sen    arc sen0    0
r
r 
 Se x  r  r  rsen    arc sen    arc sen1   
r 2

Logo,

  
r 1 1
 0
r 2  x 2 dx   2 r cos   r cos  d  r 2  2 cos2  d  r 2  2
0 0 0
 cos 2 d  = r 2 
2 2

1 1 sen2  2 2 1      1 
 2   2 2  = r   2 . 2  4 sen 2. 2     2 .0  4 sen2.0 
1 1
0  

 1   .r 2
= r 2    .0   0  0 
4 4  4

r  .r 2
Como Ao = 4 r  x dx , temos: Ao = 4 
2 2
  r2
0 4

 A0    r 2 (c.q.d.)

1
6) Sem usar o resultado do exemplo 1, calcule: 
0
1  x 2 dx
Solução: Fazendo as mudanças:
 x  sen
dx
  cos   dx  cos  d
d
 1  x 2  1  sen2   1  cos2   | cos | cos
 Se x  0  0  sen     arc sen 0    0

 Se x  1  1  sen    arc sen 1   
2
Logo,
  
1 1 1
0
1  x 2 dx   2 cos   cos  d   2 cos2  d   2
0 0 0
 cos 2 d 
2 2

1 1 sen2  2  1  1     1   1  
=  .  sen 2.     .0  sen2.0      0   (0  0) 
1
=   
2 2 2 0  2 2 4  2   2 4  4 4  4

1 
 
0
1  x 2 dx =
4
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1
7) Calcule:  1  x 2 dx
0
Solução:
Lembre-se:  sec
31
secu . tg u  ln | secu  tg u |  k , fizemos anteriormente quando
u du =
2
trabalhamos com integração por partes: sec3 x  secx  sec
2
x , revise, se julgar necessário.
f g'

Fazendo as mudanças:
 x  tg
dx
  sec2   dx  sec2  d
d
 1  x 2  1  tg 2  sec2   | sec | sec
 Se x  0  0  tg    arc tg 0    0

 Se x  1  1  tg    arc tg 1   
4
Assim,
  
sec  d = sec   tg   ln | sec   tg  | 04 =
1 1
 1  x dx   sec   sec  d = 
2 4 2 4 3
0 0 0 2

1       
=  sec  tg  ln sec  tg   sec 0  tg 0  ln sec 0  tg 0  =
2  4 4 4 4  

=
1
2
 
2 1  ln | 2  1 |  1 0  ln | 1  0 |  =  12  2  ln ( 2  1) 
1
  1  x 2 dx =
0
1
2
 2  ln ( 2  1) 
8) Calcule:  1  x 2 dx
Solução:
Lembre-se:  sec
31
secu  tg u  ln | secu  tg u |  k , fizemos anteriormente quando
u du =
2
trabalhamos com integração por partes: sec3 x  secx  sec
2
x , revise, se julgar necessário.
f g'

Fazendo as mudanças:
 x  tg
dx
  sec2   dx  sec2  d
d
 1  x 2  1  tg 2  sec2   | sec | sec
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Assim,

 1  x 2 dx   sec . sec2  d =  sec  d


3
=
1
sec . tg   ln | sec  tg  | + k =
2

=
1
2
  1

1  x 2 . x  ln | 1  x 2  x |  k = x. 1  x 2  ln | x  1  x 2 |  k
2

  1  x 2 dx =
1
2
x. 1  x 2  ln | x  1  x 2 |  k
9) Calcule:  r 2  x 2 dx
Solução:
Fazendo as mudanças:
 x  r sen
dx
  r cos  dx  r cos d
d
 r 2  x 2  r 2  r 2 sen2   r 2 (1  sen2  )  | r | . cos2   r. | cos |  r .cos

Assim,
1 1
 r 2  x 2 dx =  r. cos .r cos d = r 2 . cos2  d = r 2 .  cos 2 d =
2 2
1 1 
r 2 .   sen 2  +k =
2 4 

 
1 1  
2 1 1 
= r .   .2 sen  cos  + k = r .
2
  .2 sen  cos
 + k =
2 4   2 arc sen  x  4 x r2  x2 
 r r r 

1 x 1 x r x  2  
 + k = r  arc sen  x   x. r  x
2 2 2 2
= r 2  arc sen    . . + k
2 r 2 r r  2  r r2 
  

r 2   x  x. r  x
2 2 
 +k
  r 2  x 2 dx = arc sen   
2  r r2 

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MUDANÇA DE VARIÁVEL EM a2  x2 , x2  a2 e x2  a2

A integração de funções envolvendo radicais do tipo a 2  x 2 , x 2  a 2 e x 2  a 2 pode


simplificar-se fortemente por meio do uso das variáveis x  a  sen  ou x  a  cos  , x  a  tg 
ou x  a  cot g  , x  a  sec  ou x  a  cossec  , uma vez que as substituições referidas
transformam os radicandos em quadrados perfeitos. Tais considerações decorrem diretamente da
identidade trigonométrica fundamental e consequências dessa.
sen2  cos2   1 1  tg 2  sec2  1  cot g 2  cos sec2 

Por exemplo, as substituições x  a  sen  , x  a  tg  e x  a  sec  transformam os radicais


a2  x2 , x2  a2 e x 2  a 2 , respectivamente, em a  cos  , a  sec  e a  tg  .

Integração por Substituição Trigonométrica


Integrar é uma técnica, assim como derivar. Existem muitas técnicas de integração: integração por
substituição, integração por partes, integração por frações parciais, integração por substituição
trigonométrica. Todas bem simples, é só pegar o jeito.
Continuando veremos a integração por substituição trigonométrica. Usada quando o integrando
contém uma das seguintes formas a2  b2 x2 , b2 x2  a2 e b2 x2  a2

Vejamos alguns exemplos:


a
1) Para  a 2  b 2 x 2 dx faça a substituição x 
b
sen 

a
2) Para  b 2 x 2  a 2 dx faça a substituição x 
b
tg 

a
3) Para  b 2 x 2  a 2 dx faça a substituição x  sec 
b
Fazendo essas substituições obteremos integrais na variável  . A expressão da integral na variável
original x pode ser obtida por meio do auxílio de um triângulo retângulo. Como se faz?

Exemplo: Na integral  1  x 2 dx fazendo a substituição x  sen  , eliminamos o radical. Por


outro lado, façamos um triângulo indicando a substituição trigonométrica realizada.

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Do triangulo observamos que x  sen  e cos   1  x 2 .

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LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS

4
 16  x dx = 8
2
1) Mostre que:
4
4
2) Mostre que:  2. 16  x dx = 8 (interprete geometricamente o resultado)
2
0
3 9
3) Mostre que: 
0
9  x 2 dx =
4
3
4) Mostre que:  4. 0
9  x 2 dx = 9 (interprete geometricamente o resultado)
6
5) Mostre que:  4. 36  x 2 dx = 36 (interprete geometricamente o resultado)
0
6) Indique uma mudança de variável que elimine a raiz do integrando
 9  x dx Resposta: x  3sen
2
a)

b)  9  x dx 2
Resposta: x  3tg

c)  x  9 dx2
Resposta: x  3sec

d)  x 1  x dx
2 2
Resposta: x  sen
3
e)  3  4 x 2 dx Resposta: x 
2
sen

 4    2x 2  2x 3
Solução: 3  4 x 2  31  x 2   31     , pois: se sen   sen  x
 3    3   3 2
 
5
f)  5  4 x 2 dx Resposta: x 
2
sen
1
g)  1  4 x 2 dx Resposta: x  sen
2
1
Solução: 1  (2 x) 2  1  (sen ) 2  cos2  | cos  |  cos  , pois: sen  2 x  x  sen
2
3
h)  3  4 x 2 dx Resposta: x 
2
tg

 1  ( x  1) dx Resposta: x  1 sec Solução: x 1  sen  x  1  sen


2
i)
j)  x  x  1 dx Resposta: ou x  u 2  1, u  0 Assim

 x  x 1 dx   (u  1)  u  2u du  ...
2

Outra forma: x  sec2   x  1  sec2   1  tg 2  tg  .


Assim,  x x  1 dx   sec2   tg   2 sec2   tg  d  2 sec4   tg 2  d  ...

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r 2   x  x r  x
2 2 
k
7) Mostre que:  r 2  x 2 dx 
2 
arc sen   
r r2 

8) Mostre que:  1  x 2 dx =
1
sec x tg x  ln | sec x  tg x |  k
2
Dica:  sec3 u du =
1
secu . tg u  ln | secu  tg u   k
2

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INTEGRAL DE RIEMANN: DEFINIÇÃO

n
Sejam f uma função definida em [a, b] e L um número real. Dizemos que  f (c )  x
i 1
i i tende a L,

quando máx xi  0 , e escrevemos:


n
lim
máx xi 0
 f ( c )  x
i 1
i i L

se, para todo   0 , existir um   0 que só depende de  mas não da particular escolha dos ci,
tal que:

 f (c )  x
i 1
i i L 

para toda partição P em [a , b], com máx xi  

Tal número L, que quando existe é único, denomina-se integral (de Riemann) de f em [a , b] e
b
indica-se por 
a
f ( x) dx . Então por definição:

 f (c )  x
b
a
f ( x) dx = lim
máx xi 0
i 1
i i

b
Se  a
f ( x) dx existe , então diremos que f é integrável (segundo Riemann) em [a , b].

b
É comum nos referirmos a a
f ( x) dx como integral definida de f em [a , b].

Definimos, ainda:

a
  a
f ( x) dx  0

a b
 
b
f ( x) dx    f ( x) dx (com a < b)
a

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Teorema Fundamental do Cálculo (TFC)


b
Se f for integrável em [a, b] e se F for uma primitiva de f em [a, b], então: 
a
f ( x) dx  F(b) - F(a)
.
Prova: Temos pelo teorema 3 que se P : a = x0 < x1 < x2 < x3 < ... < xn = b é uma partição de [a ,
n
b], existem ci em [ xi 1 , xi ] tal que F (b)  F (a )   f (c i )  xi .
i 1

Assim,
n

 f (c )  x
b
F (b)  F (a ) = lim
máx xi 0
i 1
i i = 
a
f ( x) dx

Notas:
 A integral definida é igual à diferença entre os valores numéricos da integral indefinida,
obtidos para x = a e x = b, respectivamente.
 É possível provar que toda função contínua em [a, b] é integrável em [a, b].
 Temos então pelo TFC que, se f é contínua em [a, b] e F é uma primitiva de f em [a , b], então:
b
a
f ( x) dx  F(b) - F(a)

 É usual denotar a diferença [ F (b)  F (a )] por [ F ( x )] ab . Assim,


b
a
f ( x) dx  [ F ( x)] ab  F(b) - F(a)
Exemplos: Calcule
2 7
1)  x 2 dx = ... =
1 3
x3
Solução: F ( x)  é uma primitiva de f(x) = x2 e f é contínua em [1 , 2]
3
2
2  x3  8 1 7
 x dx =    -
2
Assim,
 3 1 3 3 3
1

3 3
 3x  4 dx = ... = 16
2
2) dx = ... = 28 3)
1 1
2 1 2 1
4) 
0
( x 3  3 x  1) dx = ... = 8 5)
1 x2
dx = ... =
2
4 2 2 1 1  8 ln 2  3
5)  dx = ... = ln 16  2,77 6)    3  dx = ... =
1 x 1
x x  8

1 1
e   cos x dx = ... = 2
x
7) dx = ... = 1  8) 2
0 e 
2

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2 2 1 1
  (x  1)
10
9) 8 sen 2 x dx = ... = 10) dx = mudança de variável = ... =
0 4 0 11
1 1
11)  1
2
2 x  1 dx = mudança de variável = ... =
3
1 e3  1
12) 0 e3 x dx = mudança de variável = ... =
3
1 x ln 2
13)  2 dx = mudança de variável = ... =
0 x 1 2
2 5 52 2
14)  1
x . x 2  1 dx = mudança de variável = ... =
3

LISTA DE EXERCÍCIOS (fáceis) PROPOSTOS PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS


1) Calcule as seguintes integrais definidas
1
a)  10 x 2 dx Resposta:
3
b)  1 (2 x  5)dx
3
Resposta: 18


2
c) 0 x3dx Resposta: 4


0
d) 2 x3dx Resposta: - 4


2
e) 2 x3dx Resposta: 0
20
 ( x 2  4 x  3)dx Resposta:
5
f) 0
3
 (1  x)dx
3
g) 1 Resposta: - 2
125

5
h) 0 x 2 dx Resposta:
3
6.561

3
i) 0 x 7 dx Resposta:
8

1
j) 0 7dx Resposta: 7


7
k) 3 9dx Resposta: 36
255

4
l) 1 x3dx Resposta:
4

5
m) 2 x 2 dx Resposta: 39
364

3
n) 1 x5dx Resposta:
3

3
o) 1 6 x5dx Resposta: 728

 (3x  7)dx
2
p) 0 Resposta: 20
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81
 ( x 2  5x  3)dx
3
q) 0 Resposta:
2
51
 ( x3  5x  8)dx Resposta: 
2
r) 1
4
 ( x5  x)dx
2
s) 2 Resposta: 0

t)  2
0 cos x dx Resposta: 1

u)  sen x dx
2
0 Resposta: 1

 cos x dx

v) 0 Resposta: 0

 sen x dx

w) 0 Resposta: 2

 e dx
1 x
x) 0 Resposta: e - 1
1
 e dx Resposta: e 
1 x
y) 1
e
z) Represente geometricamente e interprete o resultado das seguintes integrais
2
(i)  11 x 2 dx Resposta:
3
(ii)  1 x dx
1 3
Resposta: 0

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CÁLCULO DE ÁREAS UTILIZANDO INTEGRAIS DEFINIDAS

Seja f contínua em [a, b], com f ( x)  0 em [a, b]. Estamos interessados em definir a área do
conjunto A do plano limitado pelas retas x = a , x = b , y = 0 e y = f(x).

Seja, então, P : a = x0 < x1 < x2 < x3 < ... < xn = b uma partição de [a , b] e sejam c i e c i em [xi-1 ,
xi] tais que f (c i ) é o valor mínimo e f (c i ) o valor máximo de f em [xi-1 , xi].
n
Uma boa definição para a área de A devera implicar que a soma de Riemann  f (c ).x
i 1
i i seja
n
uma aproximação por falta da área A e que  f (c ).x
i 1
i i seja uma aproximação por excesso, isto

é:
n n


i 1
f (c i ).x i  Área   f (c ).x
i 1
i i

b
Como as somas de Riemann mencionadas tendem a 
a
f ( x) dx , quando máx xi  0 , nada mais
natural do que definir a área de A por:

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b
A   f ( x) dx
a

Exemplos:

1) Represente graficamente e calcule a área do conjunto limitado pelas retas x = 0 , x = 1 , y = 0


e pelo gráfico de f(x) = x
Solução:

1
1 x2  1
A   x dx    
0
 2 0 2

2) Represente graficamente e calcule a área do conjunto limitado pelas retas x = 0 , x = 1 , y = 0


e pelo gráfico de f(x) = x2.
Solução:

1
1 x3  1
A   x dx    
2
0
 3 0 3

 1
3) Calcule a área do conjunto A  ( x, y )   2 / 1  x  2 e 0  y  2  .
 x 
Solução:

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A é o conjunto do plano limitado pelas retas x = 1 , x = 2 , y


1
= 0 e pelo gráfico de y  2 .
x
Assim,
2
2 1  1 1
A dx    
 x 1 2
2
1 x

A seguir apresentaremos situações que evidenciam como estender o conceito de área para outros
subconjuntos do 2.

b
Como f ( x)  0 em [a , b]  a
f ( x) dx  0 e

b
Área    f ( x) dx
a

Seja A o conjunto hachurado

c d b
Área  
a
f ( x) dx   f ( x) dx   f ( x) dx
c d

b c d b
Nota: Observe que 
a
f ( x) dx = 
a
f ( x) dx   f ( x) dx   f ( x) dx = soma das áreas dos
c d
conjuntos acima do eixo Ox menos a soma das áreas dos conjuntos abaixo do eixo Ox.

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4) a) Represente geometricamente e calcule a área da região limitada pelo gráfico de f(x) = x3,
pelo eixo x e pelas retas x = -1 e x = 1.

Solução:

0 1 1 1 1
Área =   x 3 dx   x 3 dx    , pois
1 0 4 4 2
0 1
Área 1 =   x 3 dx  e
1 4
1 1
 x dx  4
3
Área 2 =
0

1
 x dx
3
b) Tomando como base o exemplo anterior, calcule e interprete o resultado encontrado.
1
1
1  x4 
Solução:  x dx =   = 0 = Área A2 – Área A1
3
1
 4  1

Considere o seguinte subconjunto do 2.

Área A do retângulo hachurado = [ f (ci )  g (ci )]  xi

[ f (c )  g (c )]  x =  [ f (c )  g (c )] dx =A
b
lim i i i i i
máx x i 0 a
i 1

onde A é o conjunto limitado pelas retas x = a e x = b e


pelos gráficos de y = f(x) e y = g(x), com f ( x)  g ( x)
em [a , b].

5) Represente geometricamente e calcule a área da região limitada pelas retas x = 0, x = 1, y = 2


e pelo gráfico de y = x2.

Solução:

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1
1  x3  5
Área =  (2  x ) dx  2x -  
2
0
 3 0 3

6) Represente geometricamente e calcule a área do conjunto de todos os pontos (x, y) tais que
x2  y  x .

Solução:

1
1  2 3 x3  2 1 1
Área =  [ x  x ] dx  
2
x     
0
3 3 0 3 3 3

Nota: Observe que para cada x em [0 , 1], (x , y) pertence ao conjunto se, e somente se, x 2  y  x

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7) Represente geometricamente e calcule a área da região compreendida entre os gráficos de y =


x e y = x2, no intervalo 0  x  2 .
Solução:

Os pontos em que as curvas y = x e y = x2 se interceptam são as


y  x
soluções do sistema 
y  x
2

Assim , as curvas y = x e y = x2 interceptam-se nos pontos de


abscissas 0 e 1. Então,

1 2
1 2  x 2 x3   x3 x 2 
Área =  [ x  x ]dx   [ x  x]dx =        = 1
2 2
0 1
2 3 0  3 2 1

8) Calcule a área entre x = -2 e x = 5 sob o gráfico de:


 x3
 2  se x  0
 4
f ( x)  x 2  x  2 se 0  x  3 .
16 - 4x se 3  x



5
Determine também: 
2
f ( x)dx . O que isto significa?

Solução: A figura ao lado mostra o traçado do gráfico


de f com a área desejada A sombreada.

0  x3  2 3 4 5
 2  4 dx  0 ( x  x  2)dx  2 ( x  x  2)dx  3 (16  4 x)dx  4 (16  4 x)dx =
  2 2
Assim, A = 2

0 2 3
 x4   x3 x 2   x3 x 2 
=  2 x       2 x      2 x   (16x  2 x 2 )34  (16x  2 x 2 )54 =
 16   2  3 2 0  3 2 2
10 11 73
=3+  22  unidades quadradas.
3 6 6

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Também,
5 0 x3 3 5
2
f ( x)dx  
2
(2 
3
)dx   ( x 2  x  2)dx   (16  4 x)dx 
0 3

0 3
 x4   x3 x2  3 3
=  2 x     
   2 x   (16x  2 x 2 ) 53 = 3   0 
 16  2  3 2 0 2 2

Resposta: Isto significa a diferença entre a área acima e abaixo do eixo x.


1 1
9) Represente geometricamente e calcule a integral definida  dx.
5 x

dx  ln | x |5  ln | 1 |  ln | 5 |  ln 1  ln 5   ln 5  1,61 , pois ln 1 = 0.


1 1

1
Solução:
5 x

Nota importante: Seria incorreto escrever algo como, por exemplo:

dx  ln | x |1  ln | 2 |  ln | 1 |  ln 2  ln1  ln 2  0,69


2 1

2
1 x

1
pois, como mostra o gráfico a seguir, a função f ( x )  não é contínua no intervalo [-1, 2].
x

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ÁREA COMPREENDIDA ENTRE DUAS FUNÇÕES


Lembre-se: A área limitada pelas curvas y = f(x) e y = g(x), pelas retas x = a e x = b, sendo f e g
funções contínuas em [a, b] e f(x) ≥ g(x), é dada por:
b b b
Área   f ( x) dx   g ( x) dx   [ f ( x)  g ( x)] dx
a a a

10) Represente geometricamente e determine a área limitada pela curvas y = x2 + x, y = x + 1 e


pelas retas x = 2 e x = 4. Resposta: 50/3 u.a.
Solução:

x4
b 4 4  x3  43  23  50
Área   [ f ( x)  g ( x)] dx   [ x  x  ( x  1)] dx   ( x  1) dx    x  
2 2
 4    2  
a 2 2
3  x2 3  3  3
11) Represente geometricamente e determine a área limitada pela parábola y = x – 4 e pela reta
2

y = 2–x. Resposta: 125/6 u.a.


Solução:

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CÁLCULO DE VOLUME DE SÓLIDOS


Uma outra aplicação de integrais é para o cálculo de volumes. A ideia é a mesma que para o
cálculo de áreas de regiões planas. Isto é, aproximaremos o sólido pela união de sólidos pequenos
cujos volumes são conhecidos, para depois aplicar o limite quando o número destes pequenos
sólidos inseridos vai para o infinito.

 Superfícies de Revolução

As superfícies de revolução são geradas por uma curva, chamada curva geratriz que gira em torno
a uma reta L chamada de eixo de revolução. Por exemplo, quando a parábola y = x2 gira sobre o
eixo Y gera um parabolóide, como ilustra as figuras a seguir.

Ao longo do eixo de revolução a superfície se gera como uma função do raio. De forma análoga,
quando uma curva y = g(x) gira ao redor do eixo das abscissas temos, por exemplo:

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CÁLCULO DE VOLUMES DE SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO

Estudamos um processo para o cálculo de áreas de superfícies planas, ou seja:


n b
A lim
max xi  0

i 1
f (ci )  xi   f ( x)dx  F (b)  F (a), com F ' (x)  f(x)
  
altura base a

A nossa curiosidade nos leva a estabelecer um processo para o cálculo do volume de sólidos de
revolução.

O processo para o cálculo de volume é mera extensão do processo estudado para o cálculo de
áreas, pois o volume procurado pode ser pensado como uma soma de Riemann, isto é:
n
V lim
max x i 0
 [
i 1
f (c )]
 i
2
 xi

raio altura

b b
V  a π.[f ( x )]2 dx ou V  a π.y 2 dx

quando o eixo de revolução é uma fronteira da superfície girada for o eixo dos x.

Se for o eixo dos y, então:


b
V  a π.x 2 dy

Exemplo: Se f(x) = k, k   , o sólido obtido seria um cilindro e teríamos:

k
Assim:

V    k 2  (b  a)

V cilindro = A base . h = .r2

Utilizando Integrais temos:

b b
V     [ f ( x)] dx  V     k 2 dx  V  [  k 2  x]ba    k 2  b    k 2  a    k 2  (b  a)
2

a a

Exemplo numérico:

1) Seja f(x) = 5, represente geometricamente e calcule o volume do cilindro obtido pela rotação
de f(x) em torno do eixo x, no intervalo (2  x  4) .
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Solução:

Da geometria espacial, sabemos que: V = .52.(4-2) = 50

Utilizando integrais:

4 4
V     [5]2 dx  V     25 dx  V  [  25x]42  25  4  25  2  100  50  50
2 2
Cálculo do volume V do sólido obtido pela rotação do gráfico de y = f(x) em torno do eixo x,
sendo: a  x  b e f ( x )  0 . A figura a seguir ilustra essa situação.

 Se f(x) fosse constante e igual a k, o sólido obtido seria um cilindro e teríamos:

V π .k 2 .(b  a )
área da base

altura

 Não sendo f(x) constante, subdividimos [a, b], e o sólido se apresentará decomposto em fatias
aproximadamente cilíndricas.
Para obter o volume V, basta aproximá-lo pela soma dos volumes das fatias cilíndricas:

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1a fatia: V1  π.[f (c1 )]2 .Δx 1

2a fatia: V2  π.[f (c 2 )]2 .Δx 2

3a fatia: V3  π.[f (c 3 )]2 .Δx 3

  

nésima fatia: Vn  π.[f (c n )]2 .Δx n

Temos então: V  V1  V2  ...  Vn

ou seja,
V   [ f (c1 )]2  x1   [ f (c2 )]2  x2  ...   [ f (cn )]2  xn

Quanto menores as espessuras das fatias, mais a soma indicada se aproximará do volume V do
sólido considerado.

Exemplo:

1) Seja f(x) = x, represente geometricamente e calcule o volume do cone obtido pela rotação de
f(x) em torno do eixo x, no intervalo (0  x  3) .

Solução:
Da geometria espacial, sabemos que:

1 1
V    r 2  h  V    32  3  V  9
3 3
Utilizando integrais:

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3
3 3  x3 
V    [ x] dx    x dx       (9  0)  9
2 2
0 0
 3 0

Exemplos:

1) Prove, utilizando integral definida, que o volume de um cilindro de raio da base r e altura h é
dado por: V   r 2 h.
h
V := 
  r dx  r h
2 2
0
2) Prove, utilizando integral definida, que o volume de uma esfera de raio r é dado por:
4
V   r 3.
3
y := r 2 x2
r
4
V := 
  ( r  x ) dx 3  r
2 2 3
r

3) Prove, utilizando integral definida, que o volume de um cone de raio da base r e altura h é
1
dado por: V   r 2 h.
3
rx
y :=
h
h
  r 2 x2
 1

 h 2 dx 3  r h
2


0

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VOLUME DE SÓLIDOS

1. Volume de um sólido quando é conhecida a área de qualquer secção transversal

Nesses problemas observamos que temos um sólido compreendido entre dois planos paralelos e
que é conhecida a área da secção transversal obtida por um plano qualquer paralelo aos planos
inicialmente dados, então o volume do sólido é dado por:
b b
V   A( x) dx ou V   A( y ) dy
a a

conforme a secção transversal seja perpendicular ao eixo x ou y, respectivamente.


Essa é uma primeira maneira de encontrarmos o volume de um sólido, quando a área de qualquer
secção transversal é conhecida.

Exemplos:

1) Utilizando o Cálculo Integral, mostre que o volume de uma pirâmide reta de base quadrada,
1
sendo b a medida da aresta da base e h a altura da pirâmide, é dado por: V  b 2 h .
3
Solução: Colocando o sistema de eixos de modo que o eixo y seja perpendicular à base da pirâmide
reta, passando pelo centro, temos:

Para cada corte transversal na altura h – y temos que a secção obtida é um quadrado, paralelo à
base, cuja área é (2x)2.

Examinando o corte longitudinal ao lado, por semelhança de triângulos, podemos escrever:

b
2  x  b  x x by
h y 2h y 2h

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ou seja, a área de cada secção transversal é


2 2 2
 by   by  b2 y
A( y)  (2  x)   2       2
2

 2h   h  h

Logo, o volume da pirâmide é dado por:


h
h h
b2 y 2 b2
h
b2  y3  b 2  h3  1
V   [ A( y )]dy   2 dy  2  y 2 dy  2      0    b 2 h
2 
0 0
h h 0 h  3 0 h  3  3

2) Utilizando o Cálculo Integral, mostre que o volume de um cilindro reto, de altura h e cuja base
é um círculo de raio r, é dado por: V   r 2 .
Solução: Colocando o sistema de eixos de modo que a origem do sistema esteja no centro da base
do cilindro e o eixo x seja perpendicular à base do cilindro, temos:

Para cada corte transversal na altura x, temos que a seção obtida é um círculo, paralelo à base, cuja
área é  r 2 .
Logo, o volume do cilindro é dado por:
h h
V    r dx   r  dx   r 2 x 0   r 2 h
2 2 h

0 0

3) Utilizando o Cálculo Integral, mostre que o volume de um cone reto, de altura h e cuja base é
1
um círculo de raio r, é dado por: V   r 2 h .
3
Solução: Colocando o sistema de eixos de modo que a origem do sistema esteja no vértice do cone
e o eixo x seja perpendicular à base do cone, temos:

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Para cada corte transversal na altura x, temos que a secção obtida é um círculo, paralelo à base,
cuja área é  y 2 .
Examinando o corte longitudinal ao lado, por semelhança de triângulos, podemos escrever:
r y rx
 y
h x h

rx  r x
2 2 2

ou seja, a área de cada secção transversal é: A( x)     


 h  h2
Logo, o volume do cone é dado por:
h
h h
 r 2 x2  r2 h
 r 2  x3   r 2  h3  1
V   A( x) dx   dx   x dx 
2
   2 
  0    r 2 h
0 0
h2 h2 0
h2  3 0 h  3  3

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2. Volume de um sólido de revolução, obtido pela rotação em torno ao eixo x ou y de um


conjunto A
Seja f uma função contínua em um intervalo [a, b] sendo f(x)  0 para todo x, tal que a  x  b.
Consideremos o conjunto A, delimitado pelo eixo x, o gráfico de f e as retas x = a e x = b:

Seja B o sólido obtido através da rotação do conjunto A em torno do eixo x.

Considerando uma partição P do intervalo [a, b]: P = {a = x0, x1, x2, ..., xn = b}, tal que
a = x0 < x1 < x2 < ... < xn = b, seja:

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n
S ( P, g )      f ( xi )   xi , onde xi 1  xi  xi para todo i, 1  i  n, que é uma soma de
2

i 1

Riemann para a função g ( x)     f ( x) , relativa à partição P do intervalo [a, b].


2

Definimos o volume do sólido B como sendo:


n b b
V  lim    [ f ( xi )]  xi     [ f ( x)] dx     [ f ( x)]2 dx
2 2
n 
i 1 a a

É preciso observar que cada seção transversal do sólido B, obtida a partir de x  [a, b], é um
círculo centrado no ponto (x, 0) e raio f(x) e, portanto, cuja área é [f(x)]2.

Exemplos:

1) Seja f(x) = sen x, x  [0, ]. Calcule o volume do sólido gerado pela rotação do gráfico de f,
ou seja pela rotação da região delimitada pelo eixo x, o gráfico de f e as retas x = 0 e x = .
Solução: O volume do sólido gerado pela rotação da região delimitada pelo gráfico de f(x) = sen
x, pelo eixo x, e as retas x = 0 e x = ,

é dado por:

b 
V     [ f ( x)]2 dx     sen2 x dx
a 0

1 1  1 1
Uma vez que  sen x dx     cos 2 x  dx  x  sen 2 x  k , temos:
2

2 2  2 4

 
1 1   1 1  1 1   2
V     sen2 x dx     x  sen 2 x        sen 2    0  sen 0     
0 2 4 0  2 4  2 4  2 2

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2) Considere a região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de y  x, para 0  x  2, sendo


girada primeiro ao redor do eixo x e depois ao redor do eixo y. Calcule o volume dos dois
sólidos gerados.
Solução:
a) A região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de y  x, para 0  x  2, é girada ao
redor do eixo x:

O volume do sólido é dado por:

2
b 2 2
 x2 
V     [ f ( x)] dx     [ x ] dx     x dx       2
2 2

a 0 0  2 0

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b) A região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de y  x, para 0  x  2, é girada ao


redor do eixo y:

x = y2

x=2

O volume do sólido é dado por:

2
b 2 2
 y5 
V     ([ f ( y )]  [ g ( y )] ) dx     [2  ( y ) ] dy     (4  y ) dy    4 y   
2 2 2 2 2 4

a 0 0  5 0

 4 2  16 2
V     4 2  
 
 5  5

Observações:

1) A função x = 2 representaria um cilindro, desta devemos descontar o sólido formado por x =


y2, pois o mesmo não pertence ao nosso sólido, como é possível observar na figura acima.

2) No intervalo analisado a função x = 2 é superior a x = y2.

3) A região a ser rotacionada é limitada pelas funções: x = 2; x = y2; y = 0 e y = 2.

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3. Volume de um sólido pelo método dos invólucros cilíndricos

Podemos imaginar o sólido como sendo constituído por cascas cilíndricas.

O volume de cada uma das cascas é dado por:


(re  ri )
VCasca  Ve  Vi   (re ) 2 h   (ri ) 2 h   h (re  ri )   h (re  ri ) (re  ri )  2 h (re  ri )
2 2

2
Obs.: O índice “e” refere-se a externo e o índice “i” refere-se a interno.
re  ri
ou ainda, colocando r  e r  re  ri , temos: VCasca  2  h r r
2
Seja f uma função contínua em um intervalo [a, b] com 0  x  b. Consideremos o conjunto A.
delimitado pelo eixo x, o gráfico de f e as retas x = a e x = b. Suponhamos que a região gira ao
redor do eixo y, gerando um sólido D, cujo volume queremos calcular.

Observamos as cascas cilíndricas compondo o sólido gerado:

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Por esse processo, o volume do sólido composto das cascas cilíndricas é dado por:
n b
V  lim  2 xi  f ( xi )  xi   2 x  f ( x) dx
n 
i 1 a

onde xi indica o raio de cada invólucro e f ( xi ) indica a sua altura.

Exemplos:

1) Através do método dos invólucros cilíndricos determine o volume do sólido gerado pela
rotação da região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de y  x, para 0  x  2, ao
redor do eixo y.

Solução:

O sólido é gerado pela rotação da região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de y  x,
para 0  x  2, ao redor do eixo y

Utilizando o método dos invólucros cilíndricos, temos:

2
b 2 2 3
 2 5  16 2
V   2 x  f ( x) dx   2 x  x dx 2  x dx 2  x 2  
2

a 0 0 5 0 5

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2) Determine o volume do sólido obtido pela rotação da região compreendida entre os gráficos
de y  x 3 e y  x, para 0  x  1, ao redor do eixo y.

Solução:

O sólido é obtido pela rotação da região compreendida entre os gráficos de y  x 3 e y  x, para


0  x  1, ao redor do eixo y.

As duas funções se interceptam (encontram) nos pontos (0, 0) e (1, 1).

O volume do sólido pode ser calculado pelo método das cascas e, portanto, é igual a:

1
b 1 1
 x3 x5  4
V   2 x  [ f ( x)  g ( x)] dx   2 x  ( x  x ) dx 2  ( x  x ) dx 2     
3 2 4

a 0 0 3 5  0 15

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LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS

1) Considere a região delimitada por y  r 2  x 2 , o eixo x e as retas x = - r e x = r, sendo girada


ao redor do eixo x. O sólido originado é uma esfera de raio r. Mostre que seu volume é dado
4
por: V   r 3 .
3

Solução:
A região delimitada por y  r 2  x 2 , o eixo x, e as retas x = - r e x = r, é girada ao redor do eixo
x. O sólido originado é uma esfera de raio r.

O volume da esfera gerada é dado por:

 
r
b r 2 r
 x3   r3 r3  4
V    [ f ( x)] dx    r  x
2 2 2
dx    (r  x ) dx   r 2 x      r 3   r 3     r 3
2 2

a r r  3  r  3 3 3

2) Calcule o volume de um sólido de revolução obtido pela rotação ao redor do eixo x da região
1 1 
compreendida pelo gráfico de y  x e y  , no intervalo  , 3 . Calcule também o
x 2 
volume do sólido obtido ao girar a mesma região ao redor do eixo y.

Solução:
1 1 
a) A região compreendida pelo gráfico de y  x e y  , no intervalo  2 , 3 , é girada em torno
x
do eixo x. A rotação em torno do eixo x gera um sólido:

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Inicialmente, vamos encontrar a intersecção dos dois gráficos:


3
1
x   x x 1 x2 1 x 1
x

Logo, o volume do sólido é dado por: V  V1  V2 sendo:

 
2 2 1
1
1
1 1
 1   1 x2   1 1 5
V1      dx    x dx     2  x  dx          1  2     
1/ 2 
x 1/ 2 1/ 2 
x   x 2 1 / 2  2 8 8

3
 x 2  1 
2
1  1   9 1 1  10
3 3 3
V2    ( x ) dx     dx    x  2  dx              1  
2

1  1
1
x x   2  x  1 2 3 2  3

E assim,

5 10 (15  80) 95
V    
8 3 24 24

1 1 
b) A região compreendida pelo gráfico de y  x e y  , no intervalo  2 , 3 é girada em torno
x
do eixo y. A rotação em torno do eixo y gera um sólido:

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Nesse caso, o volume do sólido gerado, calculado pelo método das cascas cilíndricas é:

1
1 
3
 1
1
 3
 3
 32 
V  2  x   x  dx  2  x  x   dx  2  1  x  dx  2   x  1 dx 
 2 

1/ 2   1 
x x 1/ 2   1 

1 3
 2 52   2 52   2  1 2 1  2  2 
 2  x  x   2  x  x  2 1       2  9 3  3    1 
 5 1 / 2 5 1  5  2 5 4 2  5  5 

Efetuando os últimos cálculos, temos:

 23 1 18 3 
v  2    
 10 10 2 5 

3) Calcule o volume do sólido obtido pela rotação, em torno ao eixo x, do conjunto de todos os
pontos (x, y) tais que 0  x  y e x2 + y2  2.
Solução: A região a ser girada para gerar o sólido cujo volume estamos procurando é a seguinte.

O sólido gerado é então:

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Em primeiro lugar, para obter a região do plano, assinalada na primeira figura, precisamos
determinar a interseção da reta com a circunferência, sendo x  0 :

y  x
 2  x 2  x 2  2  2x 2  2  x 2  1  x  1
x  y  2
2

Assim, a variação de x ocorre no intervalo e o volume procurado é dado por:

1 1
V    ( 2  x ) dx    ( x) 2 dx 
2 2

0 0

1
1 1
 x3 x3   2 4
V    (2  x ) dx    x dx   2 x       2    
2 2

0 0  3 3 0  3 3

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4) Calcule o volume do sólido obtido pela rotação, em torno ao eixo x, do conjunto: x2 + (y - 2)2
 1.

Solução:

A região mencionada é a seguinte.

Após a rotação, obtemos o seguinte sólido, que é denominado toro.

Inicialmente, a região pode ser encarada como delimitada pelos gráficos das funções

( y  2) 2  1  x 2  y  2   1  x 2  y  2  1  x 2

Logo, a integral que nos fornece o volume do sólido será:

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1 1 1 1
V    (2  1  x ) dx   (2  1  x ) dx   (4  4 1  x  1  x ) dx   (4  4 1  x 2  1  x 2 ) dx 
2 2 2 2 2 2

1 1 1 1

1 1 1
   (4  4 1  x 2  1  x 2  4  4 1  x 2  1  x 2 ) dx    8 1  x 2 dx  8  1  x 2 dx 
1 1 1

1 1    
 8  arc sen (1)  arc sen (1)  4     4 2
2 2  2 2

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LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS

1) Represente graficamente e calcule o volume V do sólido obtido pela rotação do gráfico de f(x),
b
a  x  b, em torno do eixo x, em cada caso, ou seja, calcular a integral, V     [ f ( x)]2 dx .
a

a) f ( x)  x (0  x  1) Resposta: V 
2
b) f ( x)  3x (0  x  2) Resposta: V  24
16
c) f ( x)  4  x 2 (0  x  2) Resposta: V 
3

2) Represente geometricamente e calcule o volume do cone obtido pela rotação do gráfico de y


= 3x em torno do eixo x, no intervalo (0  x  2) .
Resposta: 24π

3) Represente graficamente e calcule o volume do sólido obtido pela rotação do gráfico de


y  4  x 2 em torno do eixo x, no intervalo (0  x  2) .
16
Resposta:
3

4) Represente geometricamente e calcule o volume do tronco de cone obtido pela rotação do


gráfico de f ( x )  x  7 (0  x  3) em torno do eixo x.
Resposta: 219π

5) Represente graficamente e calcule o volume do sólido obtido pela rotação do gráfico de


f ( x)  x 2 em torno do eixo x, entre x = 0 e x = 3
243.
Resposta:
5

6) Represente graficamente e calcule o volume do sólido obtido pela rotação do gráfico de


f ( x )  9  x 2 em torno do eixo x, x  [-3 , 3]. Faça uma figura e interprete o número
resultante.
Resposta: 36

7) Represente graficamente e calcule o volume do sólido obtido pela rotação do gráfico de


f ( x )  9  x 2 em torno do eixo x, para x entre 0 e 2. Faça uma figura e interprete o número
resultante.
46.
Resposta:
3

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8) Represente graficamente e calcule o volume do sólido obtido pela rotação do gráfico de


f ( x )  16  4 x 2 , x  [-2 , 2] em torno do eixo x. Faça uma figura.
128.
Resposta:
3

9) Represente graficamente e calcule o volume da esfera de raio 1.


4
Resposta:
3

10) Represente graficamente e calcule, utilizando integral definida, o volume da esfera de raio r.
4 π r3
Resposta:
3

SUGESTÃO: A equação reduzida de uma circunferência é dada por: (x  x c )2  ( y  yc )2  r 2 ,


onde: (xc , yc) representa o centro da circunferência e r o raio da mesma. Considere
um circulo com centro na origem (0,0) e raio r qualquer.

11) Represente graficamente e calcule, utilizando integral definida, o volume do sólido obtido
pela rotação do gráfico de f ( x )  x (0  x  1) em torno do eixo x.

π
Resposta:
2
12) Represente graficamente e calcule, utilizando integral definida, o volume de um cone circular
reto com raio da base r = 3 e altura h = 5.

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Resposta: 15π

13) Represente graficamente e calcule, utilizando integral definida, o volume da esfera de raio R
= 5.

500π
Resposta:
3

MUITO OBRIGADO, SE BEM QUE APRENDEU ALGO AQUI!

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