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Faculdade de Engenharia
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Chimoio - Moçambique
MATERIAL DE APOIO
(Apontamentos, exemplos passo a passo e exercícios de fácil compreensão)
CALCULO PARA INICIANTES
MARCELO DE SOUSA
Este material é destinado aos estudantes principiantes ao Calculo. O mesmo material foi
elaborado de forma didática para dar suporte aos alunos principalmente no ensino online.
O mesmo é fruto de uma coletânea de diversos autores em Calculo I.
O professor está ciente que o conteúdo aqui tratado deve ser lecionado previamente na sala de
aulas para melhor percepção de novos conceitos, para tal ele está disponível para apoiar os
alunos que mostrarem interesse em ter as lições de Calculo.
Espero que o material seja benéfico para o propósito em que foi elaborado, caso contrario
avanço desde já as minhas imensas desculpas.
NOTAÇÃO DE INTEGRAÇÃO
Por exemplo, para expressar o fato de toda primitiva de 3x2 ser da forma x3 + k, escrevemos:
3x dx x 3 k
2
O símbolo chama-se sinal de integração e indica que queremos encontrar a forma mais
genérica da primitiva da função que o segue. O sinal de integração lembra um “S” alongado, que
representa “SOMA”. Veremos, uma relação tão importante entre derivadas e somas, que recebe o
nome de Teorema Fundamental do Cálculo.
6. REGRAS DE INTEGRAÇÃO
n dx 1 x n 1 k
Segue-se um enunciado mais preciso da regra. Para n 1 , x n 1
d 1 n 1 n 1 n n
Para comprovar esta regra, basta observar que:
dx n 1
x n 1 x x
Exemplos:
1) Calcule as integrais
x 31 x4
a) x 3 dx k k b)
3 1 4
1 3
1 1 3
x2 x2 2
x dx x dx
1
2
k
3
k x2 k
3
1
2 2
2 5
2 1 5
x3 x3 3
c) x dx
3
2
1
k 5 k . x3 k
5
d)
3 3
x 01 x1
dx 1 dx x 0 dx
0 1
k
1
k xk
1 1
1 1
1 x 2
x2
e) x
dx x dx 2
1
k
1
k 2 x k
1
2 2
1
A regra da potência vale para todos os valores de n, à exceção de n = - 1 (caso em que é
n 1
indefinido).
1
Quando x é positivo, segue-se que ln |x| é a primitiva de , pois sendo x positivo, |x| = x e
x
d d 1
[ln | x |] [ln x] .
dx dx x
1 1
Assim, a integral de
x
é dada por: x dx ln | x | k .
INTEGRAL DE ex
A integração da função exponencial ex é trivial, pois ex é sua própria derivada. Assim,
e
x dx e x k
[f(x) g(x)] dx f ( x) dx g ( x) dx
ou seja, a integral da soma é a soma de cada uma das integrais.
Exemplo:
1) Calcule as integrais
a) 5 dx 51dx 5x k
x3 x3
b) [ x 2 e x ] dx x 2 dx e x dx k1 e x k 2 e x k
3 3
c)
x 2 1 2 1 1 2 1 x3 1
k 3e x 2 ln | x | x 3 k
x x
3e x dx 3 e dx 2 dx x dx 3e 2 ln | x |
x 2 x 2 2 3 6
Nota: pelo exemplo c, temos que ao invés de adicionarmos uma constante a cada uma das 3
primitivas, basta adicionar apenas uma constante k ao final do resultado encontrado.
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Exemplos:
3x5 2 x 5
1) Calcule x3 dx
3x 5 2 x 5 3x 5 2 x 5
Fazendo a divisão indicada, temos: 3
3 3 3 3 x 2 2 x 2 5 x 3
x x x x
Assim,
3x 5 2 x 5 x3 x 1 x 2
dx [3x 2 x 5 x ] dx 3 x dx 2 x dx 5 x dx 3 2
2 3 2 3
2 2
5. k
x3 3 1 2
2 5
x3 2 k
x 2x
x3 8
2) Calcule dx
x2
Fazendo a divisão indicada, temos :
x3 - 8 x 2
- x3 2x2 x 2 2x 4
2x 2 8
x3 8
- 2x 2 4 x x 2 2 x 4 , pois ( x 2).( x 2 2 x 4) x 3 8
x2
4x 8
4x 8
0
Assim:
x3 8 x3 2 x 2 x3
x 2 dx [ x 2 x 4] dx x dx 2 x dx 41 dx 3 2 4 x k 3 x 4 x k
2 2 2
Algumas integrais não têm soluções imediatas, porém, através de uma mudança de variável
adequada, muitas dessas integrais podem ser calculadas com uso das regras conhecidas. Considere
a integral
O objetivo desta técnica é transformar o integrando, que é uma função composta, em uma função
simples. Entretanto, a técnica só funciona se no integrando aparece uma função (u) e sua derivada
(c.u’), onde c *.
Passo 1: Introduza a letra u para substituir alguma expressão em x que seja escolhida para
simplificar a integral.
du
Passo 2: Reescreva a integral em termos de u. Para reescrever dx, calcule e resolva
dx
du
algebricamente como se o símbolo fosse um quociente, lembrando dos diferenciais.
dx
Passo 3: Calcule a integral resultante e então substitua u por sua expressão em termos de x na
resposta.
Nota: Se o integrando é um produto ou quociente de dois termos e um termo é múltiplo da derivada
de uma expressão que aparece no outro, então esta expressão é provavelmente uma boa
escolha para u.
Exemplos:
1) Calcule: ( x 1) 5 dx
Solução:
du
Fazendo: u = x +1, temos: 1 du dx
dx
u6 u6 ( x 1) 6
Logo, ( x 1) 5 dx u 5 du k k= k
6 6 6
(2 x 1) 4
2) (2 x 1) 3 dx ... k
8
2
3) 5 x 7 dx ... (5 x 7) 3 k
15
(2 x 3 1) 8
4) (2 x 3 1) 7 . x 2 dx ... k
48
(7 - 6x 2 ) 4
3
x . 3 (7 - 6x )dx ... k
2
5)
16
( x 2 1) 1
6) 3 dx ... k
(x 3 x 1) 6
15( x 3 x 1)5
3
(1 x 2 ) 3
x 1 x dx ... k
2
7)
3
(1 x 2 ) 5 (1 x 2 ) 3
x 1 x dx ... k (dica: u = 1 + x2 du = 2x dx)
3 2
8)
5 3
9) 9( x 2 3x 5) 8 (2 x 3) dx ... ( x 2 3x 5) 9 k
x ln | 1 x 2 |
10) 1 x2 dx ...
2
k ln 1 x 2 k
3x 3 ln | x 2 1 |
11) 2 dx ... k
x 1 2
1 ln | 3x 2 |
12) dx ... k
3x 2 3
x
13) dx ... x 1 ln | 1 x | k (dica: u = 1 + x u – 1 = x e du = dx)
1 x
3x 6 3 2x 2 8 x 3
14) 2x 2 8 x 3
dx ...
2
k
e7x
15) e dx ...
7x
k
7
e x 2
4
16) x . e
3 x4 2
dx ... k
4
sen (4 x)
17) cos (4x) dx ... k
4
sen ( x 2 )
18) x. cos (x 2 ) dx ... k
2
cos x du 1
19) dx ... 2 sen x k (dica: u x )
x dx 2 x
cos4 5 x du
20) (cos3 5x sen 5x) dx ... k (dica: u cos5 x 5 sen 5 x )
20 dx
(ln x) 2 (ln x) 3
21) dx ... k
x 3
ln x (ln x) 2
22) dx ... k
x 2
1 1
23) x(ln x) 2
dx ...
ln x
k
1
24) x . ln x dx ... ln | ln x | k
(ln x) n (ln x) n 1
25) dx ... k , { n / n 1}
x n 1
LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS
1) Prove, utilizando mudança de variável ou o método da substituição, que:
1
a) dx ln | x - a | k , a
xa
ex
b) e dx
x
k , *
cos x
c) sen x dx
k , *
sen x
d) cos x dx
k , *
senx
e) tg x dx cos x dx ln | cos x | k
cos x
f) cot g x dx sen x dx ln | sen x | k
INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS
Sabemos que:
[ sen x ] ’ = cos x
[ cos x ] ’ = - sen x
[ tg x ] ’ = sec2 x
[ cotg x] ’ = - cossec2 x
[ sec x ] ’ = sec x . tg x
[ cossec x ] ’ = - cossec x . tg x
Assim,
sen x dx cos x k
cos x dx sen x k
sec x dx tg x k
2
cossec x dx cot g x k
2
sec x tg x dx sec x k
cos sec x cotg x dx cos sec x k
Exemplos:
1) Mostre, utilizando derivadas, que tg x dx ln | cos x | k
(caso i) cos x > 0
(-sen x) sen x
[ - ln | cos x | + k] ’ = [ - ln (cos x) + k] ’ = tg x
cos x cos x
(caso ii) cos < 0
sen x sen x
[ - ln | cos x | + k] ’ = [ - ln (- cos x) + k] ’ = tg x
cos x cos x
tg x dx ln | cos x | k
x, se x 0
Nota de revisão: | x | , logo: | x | = x se x 0 e | x | = - x se x < 0
x, se x 0
tg x dx (sec2 x - 1) dx tg x x k
2
3)
Nota de revisão:
sen2 x cos2 x sen2 x 1
sen 2 x + cos 2 x = 1 e 1 + tg 2 x = sec 2 x , pois: 1 2
2
2
sec2 x
cos x cos x cos x
1 1 1 1 sen 2x x sen 2x
cosx dx cos 2x dx x . k k
2
4)
2 2 2 2 2 2 4
Nota de revisão:
cos 2x = cos (x + x) = cos x . cos x - sen x . sen x = cos2 x - sen2 x = cos2 x - (1 - cos2 x) = 2 cos2
1 1
x - 1, logo cos 2x = 2 cos2 x - 1 cos2 x = cos 2 x
2 2
x sen 2x x sen 2x
sen x dx (1 - cos2 x) dx x - k k
2
5)
2 4 2 4
cos 2 x
(sen x cos x) dx ... = x k (Sugestão: sen 2 2 sen cos )
2
6)
2
sen 4 x
9) cos 2 x dx ... = - cos 2x + k (Sugestão: sen2 2 sen cos )
(1 cos x)3
10) sen x (1 cos x) dx ... =
2
k
3
1
cos x cot g x dx = cos x cot g x dx = sec x tgx dx = sec x + k
1 1
11)
1 1 sen x 1
Nota de revisão: sec x ; cossec x ; tg x ; cot g x
cos x sen x cos x tg x
senx 1 * 1 du 1
Solução: tg x dx dx senx dx du -ln | u | k - ln | cos x | k
cos x cos x u -1 u
du du
* u = cos x sen x sen x dx
dx 1
sen ( x 2 )
14) x cos (x 2 ) dx ... k
2
cos x du 1
15) x
dx ... 2 sen x k (Dica: u x
dx 2 x
)
cos4 5 x du
16) (cos 5x sen 5x) dx ...
3
k (Dica: u cos5 x 5 sen 5 x )
20 dx
17) Resolva a equação diferencial f ’’ (x) = 5 cos x + 2 sen x sujeita às condições iniciais f(0) = 3
e f ’ (0) = 4.
18) Resolva a equação diferencial f ’’ (x) = 16 cos 2x – 3 sen x sujeita às condições iniciais f(0)
= -2 e f ’ (0) = 4.
cos 2 x
20) Mostre que sen x cos x dx = k (Lembre-se: sen2 2 sen cos )
4
sen 2 x
Solução: Como sen 2x = 2 sen x cos x sen x cos x
2
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cos x
21) Prove, utilizando o método da substituição, que sen x dx k , *
* du 1 cos x
Solução: sen x dx sen u cosu k k
du du
*u=x e dx
dx
sen x
22) Prove, utilizando o método da substituição, que cos x dx k , *
* du 1 sen x
Solução: cos x dx cos u sen u k k
du du
*u=x e dx
dx
Supondo, então, que f ' (x).g(x) admita primitiva em I e observando que f(x).g(x) é uma primitiva
de [f(x).g(x)] ' , então f(x).g ' (x) também admitirá primitiva em I e
Fazendo u = f(x) e v = g(x), teremos du = f ' (x) dx e dv = g ' (x) dx, o que nos permite escrever a
regra (1) na seguinte forma usual:
u dv u v - v du
Suponha, agora, que se tenha que calcular ( x) ( x) dx . Se você perceber que, multiplicando a
derivada de uma das funções do integrando por uma primitiva da outra, chega-se a uma função
que possui primitiva imediata, então aplique a regra de integração por partes.
4) x
2
sen x dx = ...= x 2 . cos x 2 x. sen x 2 cos x k
ex
e cos x dx = ... = (sen x cos x) k
x
5)
2
ex
e sen x dx = ... = (sen x cos x) k
x
6)
2
1
7) Sabendo que x dx ln | x | k , mostre que: ln x dx = x. (ln x – 1) + k
1
8) Sabendo que: dx arc tg x k , mostre que:
1 x2
1
arc tg x dx = x arc tg x ln(1 x 2 ) k x arc tg x ln 1 x 2 k
2
1
9) Sabendo que: dx arc sen x k , mostre que:
1 x2
x sen 2 x
10) cos2 x dx = ... = k
2 4
x sen 2 x
11) sen 2 x dx = ... = k
2 4
e ax
e senbx dx [b cosbx a sen bx] k , com
ax
13) Mostre, por integração por partes, que:
a 2 b2
a, b 0 .
x e x dx Resposta: ex (x2 – 2x + 2) + k
2
b)
x2 1
c) x ln x dx Resposta: fazendo u = ln x e dv = xdx => ln x k
2 2
1 1
x ln x dx Resposta: fazendo: u = ln x e dv = x2dx x 3 ln x k
2
d)
3 3
x sec Resposta: fazendo: u = x e dv = sec 2 x dx x tg x + ln | cos x | + k
2
e) x dx
x2 1
x (ln x) (ln x ) 2 ln x k
2
f) dx Resposta:
2 2
(ln x) 2 dx Resposta: x (ln x) – 2x (ln x – 1) + k
2
g)
1 2x 1
x .e e x k
2x
h) dx Resposta:
2 2
1
e sen x dx Resposta: e- 2x (cos x 2 sen x ) k
-2x
i)
5
1 2
x e x dx Resposta: fazendo: u = x2 e dv x e x dx ( x 1) e x k
2 2 2
3
j)
2
1
x cos x 2 dx Resposta: fazendo: u = x2 e dv = x.cos x2 dx ( x 2 sen x 2 cos x 2 ) k
3
k)
2
l) e -x
cos 2x dx Resposta: fazendo: u = e e dv = cos 2x dx
-x
e x
(2 sen 2x cos 2x ) k
5
x n 1 1
x ln x dx ln x k ( n 1)
n
m) Resposta:
n 1 n 1
2) Calcule as integrais definidas: Nota: resolva este exercício após a definição de integral
definida.
a) 10 x e x dx Resposta: 1
Resposta: 2 ln 2 – 1
2
b) 1 ln x dx
1 2
π
c) 2
0 e x cos x dx Resposta:
2
e 1
1
1 1 3 3
d) arc sen x dx Resposta: arc sen 1= 1
2
0 2 2 2 12 2
t t2 t2 1
e)
1
x ln x dx Resposta:
2
ln t
4 4
e ax
e senbx dx [b cosbx a sen bx] k , com
ax
2) Mostre, por integração por partes, que:
a 2 b2
a, b 0 .
e ax
e cosbx dx [a cosbx b sen bx] k , com
ax
3) Mostre, por integração por partes, que:
a 2 b2
a, b 0 .
P( x)
INTEGRAIS INDEFINIDAS DO TIPO: ( x ) ( x ) dx
Para calcular integrais desse tipo, precisamos do seguinte teorema.
TEOREMA:
mx n A B mx n A B
( x ).( x ) ( x ) ( x ) (x ) 2
( x ) ( x )2
P( x) (x - ).(x - )
P( x) Q( x).( x ).( x ) Rx , onde: R(x) tem grau menor
R( x) Q(x)
que 2
Exemplos:
2x 1 3 1
1) 2 dx = ... = ln | x 1 | ln | x 1 | k
x 1 2 2
Solução:
2x 1 2x 1 A B A.( x 1) B.( x 1) Ax A Bx B
= =
x 1 ( x 1).( x 1) ( x 1) ( x 1)
2
( x 1).( x 1) ( x 1).( x 1)
( A B) x ( A B) A B 2 3 1
= 2A 3 A e B
( x 1).( x 1) A B 1 2 2
Logo
2x 1 32 1
3 1 1 1
x 2 1 x 1 x 1 dx = 2 x 1 dx 2 x 1 dx = *
dx = 2
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du dv
Fazendo: u = x –1 1 du = dx e v = x + 1 1 dv = dx
dx dx
Assim,
3 1 1 1 3 1 3 1
*=
2 u
du dv = ln | u | ln | v | k = ln | x 1 | ln | x 1 | k
2 v 2 2 2 2
2x 1 3 1
dx = ln | x 1 | ln | x 1 | k
x 1
2
2 2
x 3x 1
2
19 1
x 2 2 x 3 dx = ... = x 4 ln | x 3 | 4 ln | x 1 | k
Solução: x 2 3x 1 x2 2x 3 Assim,
x 2 3x 1 5x 4
x 2x 3
2
1 1 2
x 2x 3
2
x 2x 3
5x 4
5x 4 5x 4 A B A( x 1) B( x 3) ( A B) x ( A 3B)
x 2 x 3 ( x 3).( x 1) ( x 3) ( x 1)
2
( x 3) ( x 1) ( x 3) ( x 1)
A B 5 1 19
4B 1 B e A
A 3B 4 4 4
Logo:
x 2 3x 1 19 1
1 19 1 1 1
x2 2x 3 dx = ( x 3) ( x 41) dx dx 4 ( x 3) dx 4 ( x 1) dx
4
19 1
=x ln | x 3 | ln | x 1 | k
4 4
x3 x 1 x2 3
2) x2 2x 1 dx = ... =
2
2 x 4 ln | x 1 |
( x 1)
k
Solução: x3 x 1 x2 2x 1 Assim,
x3 x 1 4x 1
x3 2 x 2 x x2 ( x 2) 2
x 2x 1
2
x 2x 1
2x2 1
2x2 4x 2
4x 1
4x 1 A B A( x 1) B Ax ( A B) A 4
A 4e B 3
( x 1) ( x 1) ( x 1) ( x 1) ( x 1) A B 1
2 2 2 2
Logo:
x3 x 1 1 1 * x2 3
x2 2x 1 dx ( x 2) dx 4 x 1 dx 3 ( x 1)2 dx
2
2 x 4 ln | x 1 |
( x 1)
k
du 1 u 1 1
u 2 du u du 1 u
2
*
Fazendo: u x 1 1 du dx e assim
dx
1
Lembre-se : x a dx ln | x a | k
P( x)
NOTA: Para calcular integrais do tipo (x ) n
dx com n N * , é mais interessante fazer a
Exemplos:
x2 1 x2 1 4 5
1) x 3 6 x 2 12x 8 dx ( x 2) 3 dx = ... = ln | x 2 | ( x 2) 2.( x 2) 2 k
du
Fazendo: u x 2 x u 2 e 1 du dx
dx
Assim,
x2 1 (u 2) 2 1 u 2 4u 4 1 u 2 4u 5 1 4 5
( x 2)3 dx (u )3 du u 3
du u 3
du 2 3 du =
u u u
1 4 5 4 5
u du 4 u du 5 u 3du ln | u |
2
= 2 k ln | x 2 | k
u 2u ( x 2) 2( x 2) 2
x3 2 x3 2 ( x 1) 2 3
2) x 2 2 x 1 ( x 1) 2
dx = dx = ... =
2
3.( x 1) 3 ln | x 1 |
( x 1)
k
Fazendo: u = x – 1 u + 1 = x e du = dx
Assim,
x3 2 (u 1) 3 2 u 3 3u 2 3u 1 2 u 3
( x 1) 2 dx = u2 du du = u 3 2 du =
2
u 3 u
u2 3 ( x 1) 2 3
= 3u 3 ln | u | k = 3 ( x 1) 3 ln | x 1 | k
2 u 2 ( x 1)
P( x)
1) Resolva as integrais do tipo ( x ) ( x ) dx
EXERCÍCIO RESPOSTA
1 1 x2
a) x 2 4 dx a) ln
4 x2
k
x 1
b) x 2 4 dx b) ln x 2 4 k
2
5x 2 1 5 2
c) x 1 dx c) 6 ln x 1
2
x 5x k
x3 d) 3 ln x 4 ln x 1 k
d) x 2 x dx
x2 3 e) x 2 ln x 3 2 ln x 3 k
e) 2 dx
x 9
x
f) x 2 5x 6 dx f) 2 ln x 2 3 ln x 3 k
4
x3 g) ln x 1 k
g) ( x 1) 2 dx x 1
x2 x 1
h) 2 dx
x x h) x ln x 3 ln x 1 k
x3 x 1
i) x 2 4x 3 dx
x2 3 31
i) 4x ln x 1 ln x 3 k
2 2 2
1
j) x 2 x 2 dx
1 1
j) ln x 1 ln x 2 k
3 3
P( x)
INTEGRAIS INDEFINIDAS DO TIPO: ( x ) ( x ) ( x ) dx
Para calcular integrais desse tipo, precisamos do seguinte teorema.
TEOREMA:
mx 2 nx p A B C
(x ) (x ) (x ) (x ) (x ) (x )
mx 2 nx p A B C
(x ) (x ) 2
(x ) (x ) (x )2
Exemplos:
x4 2x 1 x2 1 7
1) x3 x 2 2 x dx = ... =
2
x ln | x | ln | x 2 | k
2 2
2x 1 1 1 3
2) x 3
x2 x 1
dx = ...= ln | x 1 | ln | x 1 |
4 4 2 ( x 1)
k =...=
x 1 3
ln 4
2( x 1) k
x 1
Nota: A ocorrência de raiz no integrando é algo muito desagradável. Se perceber uma mudança
de variável que a elimine, não vacile.
Quadro resumo da substituição trigonométrica: (r > 0, e x é a variável)
Expressão no integrando Substituição trigonométrica
r 2 x2 x r sen
r 2 x2 x r tg
x2 r 2 x r sec
1) Calcule: 1 x 2 dx
1 1 1 1
2 sen cos k = sen cos k
2 4 2 arc sen x 2
x
2
1- x
1
2
1
2
1
1 x 2 dx = arc sen x x 1 - x 2 k = arc sen x x 1 - x 2 k
2
1
2) Utilizando o resultado anterior, calcule: 0
1 x 2 dx
Solução:
= 12 2
1
1 1 1
0
1 x 2 dx = arc sen x x 1 - x 2 =
2 0 2
arc sen 1 1 1 - 12 arc sen 0 0 1 - 0 2
=
4
1
0
1 x 2 dx =
4
Solução:
Consideremos uma circunferência de raio r e de centro na origem (0, 0). Assim, a sua equação
reduzida é dada por: ( x 0) 2 ( y 0) 2 r 2 x 2 y 2 r 2 . Isolando y e considerando-o como
positivo, temos:
y r 2 x2
Geometricamente, temos:
r
Assim, Ao = 4 r 2 x 2 dx
0
x r sen
dx
r cos dx r cos d
d
r 2 x 2 r 2 r 2 sen2 r 2 (1 sen2 ) r 2 cos2 r cos2 r | cos | r .cos
0
Se x 0 0 rsen arc sen arc sen0 0
r
r
Se x r r rsen arc sen arc sen1
r 2
Logo,
r 1 1
0
r 2 x 2 dx 2 r cos r cos d r 2 2 cos2 d r 2 2
0 0 0
cos 2 d = r 2
2 2
1 1 sen2 2 2 1 1
2 2 2 = r 2 . 2 4 sen 2. 2 2 .0 4 sen2.0
1 1
0
1 .r 2
= r 2 .0 0 0
4 4 4
r .r 2
Como Ao = 4 r x dx , temos: Ao = 4
2 2
r2
0 4
A0 r 2 (c.q.d.)
1
6) Sem usar o resultado do exemplo 1, calcule:
0
1 x 2 dx
Solução: Fazendo as mudanças:
x sen
dx
cos dx cos d
d
1 x 2 1 sen2 1 cos2 | cos | cos
Se x 0 0 sen arc sen 0 0
Se x 1 1 sen arc sen 1
2
Logo,
1 1 1
0
1 x 2 dx 2 cos cos d 2 cos2 d 2
0 0 0
cos 2 d
2 2
1 1 sen2 2 1 1 1 1
= . sen 2. .0 sen2.0 0 (0 0)
1
=
2 2 2 0 2 2 4 2 2 4 4 4 4
1
0
1 x 2 dx =
4
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Faculdade de Engenharia
Rua de Barué, Edifício Nossa Senhora da Conceição
Tel: (+258) 25122945 Fax: (+258) 25122945
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1
7) Calcule: 1 x 2 dx
0
Solução:
Lembre-se: sec
31
secu . tg u ln | secu tg u | k , fizemos anteriormente quando
u du =
2
trabalhamos com integração por partes: sec3 x secx sec
2
x , revise, se julgar necessário.
f g'
Fazendo as mudanças:
x tg
dx
sec2 dx sec2 d
d
1 x 2 1 tg 2 sec2 | sec | sec
Se x 0 0 tg arc tg 0 0
Se x 1 1 tg arc tg 1
4
Assim,
sec d = sec tg ln | sec tg | 04 =
1 1
1 x dx sec sec d =
2 4 2 4 3
0 0 0 2
1
= sec tg ln sec tg sec 0 tg 0 ln sec 0 tg 0 =
2 4 4 4 4
=
1
2
2 1 ln | 2 1 | 1 0 ln | 1 0 | = 12 2 ln ( 2 1)
1
1 x 2 dx =
0
1
2
2 ln ( 2 1)
8) Calcule: 1 x 2 dx
Solução:
Lembre-se: sec
31
secu tg u ln | secu tg u | k , fizemos anteriormente quando
u du =
2
trabalhamos com integração por partes: sec3 x secx sec
2
x , revise, se julgar necessário.
f g'
Fazendo as mudanças:
x tg
dx
sec2 dx sec2 d
d
1 x 2 1 tg 2 sec2 | sec | sec
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Assim,
=
1
2
1
1 x 2 . x ln | 1 x 2 x | k = x. 1 x 2 ln | x 1 x 2 | k
2
1 x 2 dx =
1
2
x. 1 x 2 ln | x 1 x 2 | k
9) Calcule: r 2 x 2 dx
Solução:
Fazendo as mudanças:
x r sen
dx
r cos dx r cos d
d
r 2 x 2 r 2 r 2 sen2 r 2 (1 sen2 ) | r | . cos2 r. | cos | r .cos
Assim,
1 1
r 2 x 2 dx = r. cos .r cos d = r 2 . cos2 d = r 2 . cos 2 d =
2 2
1 1
r 2 . sen 2 +k =
2 4
1 1
2 1 1
= r . .2 sen cos + k = r .
2
.2 sen cos
+ k =
2 4 2 arc sen x 4 x r2 x2
r r r
1 x 1 x r x 2
+ k = r arc sen x x. r x
2 2 2 2
= r 2 arc sen . . + k
2 r 2 r r 2 r r2
r 2 x x. r x
2 2
+k
r 2 x 2 dx = arc sen
2 r r2
MUDANÇA DE VARIÁVEL EM a2 x2 , x2 a2 e x2 a2
a
2) Para b 2 x 2 a 2 dx faça a substituição x
b
tg
a
3) Para b 2 x 2 a 2 dx faça a substituição x sec
b
Fazendo essas substituições obteremos integrais na variável . A expressão da integral na variável
original x pode ser obtida por meio do auxílio de um triângulo retângulo. Como se faz?
4
16 x dx = 8
2
1) Mostre que:
4
4
2) Mostre que: 2. 16 x dx = 8 (interprete geometricamente o resultado)
2
0
3 9
3) Mostre que:
0
9 x 2 dx =
4
3
4) Mostre que: 4. 0
9 x 2 dx = 9 (interprete geometricamente o resultado)
6
5) Mostre que: 4. 36 x 2 dx = 36 (interprete geometricamente o resultado)
0
6) Indique uma mudança de variável que elimine a raiz do integrando
9 x dx Resposta: x 3sen
2
a)
b) 9 x dx 2
Resposta: x 3tg
c) x 9 dx2
Resposta: x 3sec
d) x 1 x dx
2 2
Resposta: x sen
3
e) 3 4 x 2 dx Resposta: x
2
sen
4 2x 2 2x 3
Solução: 3 4 x 2 31 x 2 31 , pois: se sen sen x
3 3 3 2
5
f) 5 4 x 2 dx Resposta: x
2
sen
1
g) 1 4 x 2 dx Resposta: x sen
2
1
Solução: 1 (2 x) 2 1 (sen ) 2 cos2 | cos | cos , pois: sen 2 x x sen
2
3
h) 3 4 x 2 dx Resposta: x
2
tg
x x 1 dx (u 1) u 2u du ...
2
r 2 x x r x
2 2
k
7) Mostre que: r 2 x 2 dx
2
arc sen
r r2
8) Mostre que: 1 x 2 dx =
1
sec x tg x ln | sec x tg x | k
2
Dica: sec3 u du =
1
secu . tg u ln | secu tg u k
2
n
Sejam f uma função definida em [a, b] e L um número real. Dizemos que f (c ) x
i 1
i i tende a L,
se, para todo 0 , existir um 0 que só depende de mas não da particular escolha dos ci,
tal que:
f (c ) x
i 1
i i L
Tal número L, que quando existe é único, denomina-se integral (de Riemann) de f em [a , b] e
b
indica-se por
a
f ( x) dx . Então por definição:
f (c ) x
b
a
f ( x) dx = lim
máx xi 0
i 1
i i
b
Se a
f ( x) dx existe , então diremos que f é integrável (segundo Riemann) em [a , b].
b
É comum nos referirmos a a
f ( x) dx como integral definida de f em [a , b].
Definimos, ainda:
a
a
f ( x) dx 0
a b
b
f ( x) dx f ( x) dx (com a < b)
a
Assim,
n
f (c ) x
b
F (b) F (a ) = lim
máx xi 0
i 1
i i =
a
f ( x) dx
Notas:
A integral definida é igual à diferença entre os valores numéricos da integral indefinida,
obtidos para x = a e x = b, respectivamente.
É possível provar que toda função contínua em [a, b] é integrável em [a, b].
Temos então pelo TFC que, se f é contínua em [a, b] e F é uma primitiva de f em [a , b], então:
b
a
f ( x) dx F(b) - F(a)
3 3
3x 4 dx = ... = 16
2
2) dx = ... = 28 3)
1 1
2 1 2 1
4)
0
( x 3 3 x 1) dx = ... = 8 5)
1 x2
dx = ... =
2
4 2 2 1 1 8 ln 2 3
5) dx = ... = ln 16 2,77 6) 3 dx = ... =
1 x 1
x x 8
1 1
e cos x dx = ... = 2
x
7) dx = ... = 1 8) 2
0 e
2
2 2 1 1
(x 1)
10
9) 8 sen 2 x dx = ... = 10) dx = mudança de variável = ... =
0 4 0 11
1 1
11) 1
2
2 x 1 dx = mudança de variável = ... =
3
1 e3 1
12) 0 e3 x dx = mudança de variável = ... =
3
1 x ln 2
13) 2 dx = mudança de variável = ... =
0 x 1 2
2 5 52 2
14) 1
x . x 2 1 dx = mudança de variável = ... =
3
2
c) 0 x3dx Resposta: 4
0
d) 2 x3dx Resposta: - 4
2
e) 2 x3dx Resposta: 0
20
( x 2 4 x 3)dx Resposta:
5
f) 0
3
(1 x)dx
3
g) 1 Resposta: - 2
125
5
h) 0 x 2 dx Resposta:
3
6.561
3
i) 0 x 7 dx Resposta:
8
1
j) 0 7dx Resposta: 7
7
k) 3 9dx Resposta: 36
255
4
l) 1 x3dx Resposta:
4
5
m) 2 x 2 dx Resposta: 39
364
3
n) 1 x5dx Resposta:
3
3
o) 1 6 x5dx Resposta: 728
(3x 7)dx
2
p) 0 Resposta: 20
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81
( x 2 5x 3)dx
3
q) 0 Resposta:
2
51
( x3 5x 8)dx Resposta:
2
r) 1
4
( x5 x)dx
2
s) 2 Resposta: 0
t) 2
0 cos x dx Resposta: 1
u) sen x dx
2
0 Resposta: 1
cos x dx
v) 0 Resposta: 0
sen x dx
w) 0 Resposta: 2
e dx
1 x
x) 0 Resposta: e - 1
1
e dx Resposta: e
1 x
y) 1
e
z) Represente geometricamente e interprete o resultado das seguintes integrais
2
(i) 11 x 2 dx Resposta:
3
(ii) 1 x dx
1 3
Resposta: 0
Seja f contínua em [a, b], com f ( x) 0 em [a, b]. Estamos interessados em definir a área do
conjunto A do plano limitado pelas retas x = a , x = b , y = 0 e y = f(x).
Seja, então, P : a = x0 < x1 < x2 < x3 < ... < xn = b uma partição de [a , b] e sejam c i e c i em [xi-1 ,
xi] tais que f (c i ) é o valor mínimo e f (c i ) o valor máximo de f em [xi-1 , xi].
n
Uma boa definição para a área de A devera implicar que a soma de Riemann f (c ).x
i 1
i i seja
n
uma aproximação por falta da área A e que f (c ).x
i 1
i i seja uma aproximação por excesso, isto
é:
n n
i 1
f (c i ).x i Área f (c ).x
i 1
i i
b
Como as somas de Riemann mencionadas tendem a
a
f ( x) dx , quando máx xi 0 , nada mais
natural do que definir a área de A por:
b
A f ( x) dx
a
Exemplos:
1
1 x2 1
A x dx
0
2 0 2
1
1 x3 1
A x dx
2
0
3 0 3
1
3) Calcule a área do conjunto A ( x, y ) 2 / 1 x 2 e 0 y 2 .
x
Solução:
A seguir apresentaremos situações que evidenciam como estender o conceito de área para outros
subconjuntos do 2.
b
Como f ( x) 0 em [a , b] a
f ( x) dx 0 e
b
Área f ( x) dx
a
c d b
Área
a
f ( x) dx f ( x) dx f ( x) dx
c d
b c d b
Nota: Observe que
a
f ( x) dx =
a
f ( x) dx f ( x) dx f ( x) dx = soma das áreas dos
c d
conjuntos acima do eixo Ox menos a soma das áreas dos conjuntos abaixo do eixo Ox.
4) a) Represente geometricamente e calcule a área da região limitada pelo gráfico de f(x) = x3,
pelo eixo x e pelas retas x = -1 e x = 1.
Solução:
0 1 1 1 1
Área = x 3 dx x 3 dx , pois
1 0 4 4 2
0 1
Área 1 = x 3 dx e
1 4
1 1
x dx 4
3
Área 2 =
0
1
x dx
3
b) Tomando como base o exemplo anterior, calcule e interprete o resultado encontrado.
1
1
1 x4
Solução: x dx = = 0 = Área A2 – Área A1
3
1
4 1
[ f (c ) g (c )] x = [ f (c ) g (c )] dx =A
b
lim i i i i i
máx x i 0 a
i 1
Solução:
1
1 x3 5
Área = (2 x ) dx 2x -
2
0
3 0 3
6) Represente geometricamente e calcule a área do conjunto de todos os pontos (x, y) tais que
x2 y x .
Solução:
1
1 2 3 x3 2 1 1
Área = [ x x ] dx
2
x
0
3 3 0 3 3 3
Nota: Observe que para cada x em [0 , 1], (x , y) pertence ao conjunto se, e somente se, x 2 y x
1 2
1 2 x 2 x3 x3 x 2
Área = [ x x ]dx [ x x]dx = = 1
2 2
0 1
2 3 0 3 2 1
5
Determine também:
2
f ( x)dx . O que isto significa?
0 x3 2 3 4 5
2 4 dx 0 ( x x 2)dx 2 ( x x 2)dx 3 (16 4 x)dx 4 (16 4 x)dx =
2 2
Assim, A = 2
0 2 3
x4 x3 x 2 x3 x 2
= 2 x 2 x 2 x (16x 2 x 2 )34 (16x 2 x 2 )54 =
16 2 3 2 0 3 2 2
10 11 73
=3+ 22 unidades quadradas.
3 6 6
Também,
5 0 x3 3 5
2
f ( x)dx
2
(2
3
)dx ( x 2 x 2)dx (16 4 x)dx
0 3
0 3
x4 x3 x2 3 3
= 2 x
2 x (16x 2 x 2 ) 53 = 3 0
16 2 3 2 0 2 2
1
pois, como mostra o gráfico a seguir, a função f ( x ) não é contínua no intervalo [-1, 2].
x
x4
b 4 4 x3 43 23 50
Área [ f ( x) g ( x)] dx [ x x ( x 1)] dx ( x 1) dx x
2 2
4 2
a 2 2
3 x2 3 3 3
11) Represente geometricamente e determine a área limitada pela parábola y = x – 4 e pela reta
2
Superfícies de Revolução
As superfícies de revolução são geradas por uma curva, chamada curva geratriz que gira em torno
a uma reta L chamada de eixo de revolução. Por exemplo, quando a parábola y = x2 gira sobre o
eixo Y gera um parabolóide, como ilustra as figuras a seguir.
Ao longo do eixo de revolução a superfície se gera como uma função do raio. De forma análoga,
quando uma curva y = g(x) gira ao redor do eixo das abscissas temos, por exemplo:
A nossa curiosidade nos leva a estabelecer um processo para o cálculo do volume de sólidos de
revolução.
O processo para o cálculo de volume é mera extensão do processo estudado para o cálculo de
áreas, pois o volume procurado pode ser pensado como uma soma de Riemann, isto é:
n
V lim
max x i 0
[
i 1
f (c )]
i
2
xi
raio altura
b b
V a π.[f ( x )]2 dx ou V a π.y 2 dx
quando o eixo de revolução é uma fronteira da superfície girada for o eixo dos x.
k
Assim:
V k 2 (b a)
b b
V [ f ( x)] dx V k 2 dx V [ k 2 x]ba k 2 b k 2 a k 2 (b a)
2
a a
Exemplo numérico:
1) Seja f(x) = 5, represente geometricamente e calcule o volume do cilindro obtido pela rotação
de f(x) em torno do eixo x, no intervalo (2 x 4) .
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Solução:
Utilizando integrais:
4 4
V [5]2 dx V 25 dx V [ 25x]42 25 4 25 2 100 50 50
2 2
Cálculo do volume V do sólido obtido pela rotação do gráfico de y = f(x) em torno do eixo x,
sendo: a x b e f ( x ) 0 . A figura a seguir ilustra essa situação.
V π .k 2 .(b a )
área da base
altura
Não sendo f(x) constante, subdividimos [a, b], e o sólido se apresentará decomposto em fatias
aproximadamente cilíndricas.
Para obter o volume V, basta aproximá-lo pela soma dos volumes das fatias cilíndricas:
ou seja,
V [ f (c1 )]2 x1 [ f (c2 )]2 x2 ... [ f (cn )]2 xn
Quanto menores as espessuras das fatias, mais a soma indicada se aproximará do volume V do
sólido considerado.
Exemplo:
1) Seja f(x) = x, represente geometricamente e calcule o volume do cone obtido pela rotação de
f(x) em torno do eixo x, no intervalo (0 x 3) .
Solução:
Da geometria espacial, sabemos que:
1 1
V r 2 h V 32 3 V 9
3 3
Utilizando integrais:
3
3 3 x3
V [ x] dx x dx (9 0) 9
2 2
0 0
3 0
Exemplos:
1) Prove, utilizando integral definida, que o volume de um cilindro de raio da base r e altura h é
dado por: V r 2 h.
h
V :=
r dx r h
2 2
0
2) Prove, utilizando integral definida, que o volume de uma esfera de raio r é dado por:
4
V r 3.
3
y := r 2 x2
r
4
V :=
( r x ) dx 3 r
2 2 3
r
3) Prove, utilizando integral definida, que o volume de um cone de raio da base r e altura h é
1
dado por: V r 2 h.
3
rx
y :=
h
h
r 2 x2
1
h 2 dx 3 r h
2
0
VOLUME DE SÓLIDOS
Nesses problemas observamos que temos um sólido compreendido entre dois planos paralelos e
que é conhecida a área da secção transversal obtida por um plano qualquer paralelo aos planos
inicialmente dados, então o volume do sólido é dado por:
b b
V A( x) dx ou V A( y ) dy
a a
Exemplos:
1) Utilizando o Cálculo Integral, mostre que o volume de uma pirâmide reta de base quadrada,
1
sendo b a medida da aresta da base e h a altura da pirâmide, é dado por: V b 2 h .
3
Solução: Colocando o sistema de eixos de modo que o eixo y seja perpendicular à base da pirâmide
reta, passando pelo centro, temos:
Para cada corte transversal na altura h – y temos que a secção obtida é um quadrado, paralelo à
base, cuja área é (2x)2.
b
2 x b x x by
h y 2h y 2h
2h h h
2) Utilizando o Cálculo Integral, mostre que o volume de um cilindro reto, de altura h e cuja base
é um círculo de raio r, é dado por: V r 2 .
Solução: Colocando o sistema de eixos de modo que a origem do sistema esteja no centro da base
do cilindro e o eixo x seja perpendicular à base do cilindro, temos:
Para cada corte transversal na altura x, temos que a seção obtida é um círculo, paralelo à base, cuja
área é r 2 .
Logo, o volume do cilindro é dado por:
h h
V r dx r dx r 2 x 0 r 2 h
2 2 h
0 0
3) Utilizando o Cálculo Integral, mostre que o volume de um cone reto, de altura h e cuja base é
1
um círculo de raio r, é dado por: V r 2 h .
3
Solução: Colocando o sistema de eixos de modo que a origem do sistema esteja no vértice do cone
e o eixo x seja perpendicular à base do cone, temos:
Para cada corte transversal na altura x, temos que a secção obtida é um círculo, paralelo à base,
cuja área é y 2 .
Examinando o corte longitudinal ao lado, por semelhança de triângulos, podemos escrever:
r y rx
y
h x h
rx r x
2 2 2
Considerando uma partição P do intervalo [a, b]: P = {a = x0, x1, x2, ..., xn = b}, tal que
a = x0 < x1 < x2 < ... < xn = b, seja:
n
S ( P, g ) f ( xi ) xi , onde xi 1 xi xi para todo i, 1 i n, que é uma soma de
2
i 1
É preciso observar que cada seção transversal do sólido B, obtida a partir de x [a, b], é um
círculo centrado no ponto (x, 0) e raio f(x) e, portanto, cuja área é [f(x)]2.
Exemplos:
1) Seja f(x) = sen x, x [0, ]. Calcule o volume do sólido gerado pela rotação do gráfico de f,
ou seja pela rotação da região delimitada pelo eixo x, o gráfico de f e as retas x = 0 e x = .
Solução: O volume do sólido gerado pela rotação da região delimitada pelo gráfico de f(x) = sen
x, pelo eixo x, e as retas x = 0 e x = ,
é dado por:
b
V [ f ( x)]2 dx sen2 x dx
a 0
1 1 1 1
Uma vez que sen x dx cos 2 x dx x sen 2 x k , temos:
2
2 2 2 4
1 1 1 1 1 1 2
V sen2 x dx x sen 2 x sen 2 0 sen 0
0 2 4 0 2 4 2 4 2 2
2
b 2 2
x2
V [ f ( x)] dx [ x ] dx x dx 2
2 2
a 0 0 2 0
x = y2
x=2
2
b 2 2
y5
V ([ f ( y )] [ g ( y )] ) dx [2 ( y ) ] dy (4 y ) dy 4 y
2 2 2 2 2 4
a 0 0 5 0
4 2 16 2
V 4 2
5 5
Observações:
2
Obs.: O índice “e” refere-se a externo e o índice “i” refere-se a interno.
re ri
ou ainda, colocando r e r re ri , temos: VCasca 2 h r r
2
Seja f uma função contínua em um intervalo [a, b] com 0 x b. Consideremos o conjunto A.
delimitado pelo eixo x, o gráfico de f e as retas x = a e x = b. Suponhamos que a região gira ao
redor do eixo y, gerando um sólido D, cujo volume queremos calcular.
Por esse processo, o volume do sólido composto das cascas cilíndricas é dado por:
n b
V lim 2 xi f ( xi ) xi 2 x f ( x) dx
n
i 1 a
Exemplos:
1) Através do método dos invólucros cilíndricos determine o volume do sólido gerado pela
rotação da região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de y x, para 0 x 2, ao
redor do eixo y.
Solução:
O sólido é gerado pela rotação da região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de y x,
para 0 x 2, ao redor do eixo y
2
b 2 2 3
2 5 16 2
V 2 x f ( x) dx 2 x x dx 2 x dx 2 x 2
2
a 0 0 5 0 5
2) Determine o volume do sólido obtido pela rotação da região compreendida entre os gráficos
de y x 3 e y x, para 0 x 1, ao redor do eixo y.
Solução:
O volume do sólido pode ser calculado pelo método das cascas e, portanto, é igual a:
1
b 1 1
x3 x5 4
V 2 x [ f ( x) g ( x)] dx 2 x ( x x ) dx 2 ( x x ) dx 2
3 2 4
a 0 0 3 5 0 15
Solução:
A região delimitada por y r 2 x 2 , o eixo x, e as retas x = - r e x = r, é girada ao redor do eixo
x. O sólido originado é uma esfera de raio r.
r
b r 2 r
x3 r3 r3 4
V [ f ( x)] dx r x
2 2 2
dx (r x ) dx r 2 x r 3 r 3 r 3
2 2
a r r 3 r 3 3 3
2) Calcule o volume de um sólido de revolução obtido pela rotação ao redor do eixo x da região
1 1
compreendida pelo gráfico de y x e y , no intervalo , 3 . Calcule também o
x 2
volume do sólido obtido ao girar a mesma região ao redor do eixo y.
Solução:
1 1
a) A região compreendida pelo gráfico de y x e y , no intervalo 2 , 3 , é girada em torno
x
do eixo x. A rotação em torno do eixo x gera um sólido:
2 2 1
1
1
1 1
1 1 x2 1 1 5
V1 dx x dx 2 x dx 1 2
1/ 2
x 1/ 2 1/ 2
x x 2 1 / 2 2 8 8
3
x 2 1
2
1 1 9 1 1 10
3 3 3
V2 ( x ) dx dx x 2 dx 1
2
1 1
1
x x 2 x 1 2 3 2 3
E assim,
5 10 (15 80) 95
V
8 3 24 24
1 1
b) A região compreendida pelo gráfico de y x e y , no intervalo 2 , 3 é girada em torno
x
do eixo y. A rotação em torno do eixo y gera um sólido:
Nesse caso, o volume do sólido gerado, calculado pelo método das cascas cilíndricas é:
1
1
3
1
1
3
3
32
V 2 x x dx 2 x x dx 2 1 x dx 2 x 1 dx
2
1/ 2 1
x x 1/ 2 1
1 3
2 52 2 52 2 1 2 1 2 2
2 x x 2 x x 2 1 2 9 3 3 1
5 1 / 2 5 1 5 2 5 4 2 5 5
23 1 18 3
v 2
10 10 2 5
3) Calcule o volume do sólido obtido pela rotação, em torno ao eixo x, do conjunto de todos os
pontos (x, y) tais que 0 x y e x2 + y2 2.
Solução: A região a ser girada para gerar o sólido cujo volume estamos procurando é a seguinte.
Em primeiro lugar, para obter a região do plano, assinalada na primeira figura, precisamos
determinar a interseção da reta com a circunferência, sendo x 0 :
y x
2 x 2 x 2 2 2x 2 2 x 2 1 x 1
x y 2
2
1 1
V ( 2 x ) dx ( x) 2 dx
2 2
0 0
1
1 1
x3 x3 2 4
V (2 x ) dx x dx 2 x 2
2 2
0 0 3 3 0 3 3
4) Calcule o volume do sólido obtido pela rotação, em torno ao eixo x, do conjunto: x2 + (y - 2)2
1.
Solução:
Inicialmente, a região pode ser encarada como delimitada pelos gráficos das funções
( y 2) 2 1 x 2 y 2 1 x 2 y 2 1 x 2
1 1 1 1
V (2 1 x ) dx (2 1 x ) dx (4 4 1 x 1 x ) dx (4 4 1 x 2 1 x 2 ) dx
2 2 2 2 2 2
1 1 1 1
1 1 1
(4 4 1 x 2 1 x 2 4 4 1 x 2 1 x 2 ) dx 8 1 x 2 dx 8 1 x 2 dx
1 1 1
1 1
8 arc sen (1) arc sen (1) 4 4 2
2 2 2 2
1) Represente graficamente e calcule o volume V do sólido obtido pela rotação do gráfico de f(x),
b
a x b, em torno do eixo x, em cada caso, ou seja, calcular a integral, V [ f ( x)]2 dx .
a
a) f ( x) x (0 x 1) Resposta: V
2
b) f ( x) 3x (0 x 2) Resposta: V 24
16
c) f ( x) 4 x 2 (0 x 2) Resposta: V
3
10) Represente graficamente e calcule, utilizando integral definida, o volume da esfera de raio r.
4 π r3
Resposta:
3
11) Represente graficamente e calcule, utilizando integral definida, o volume do sólido obtido
pela rotação do gráfico de f ( x ) x (0 x 1) em torno do eixo x.
π
Resposta:
2
12) Represente graficamente e calcule, utilizando integral definida, o volume de um cone circular
reto com raio da base r = 3 e altura h = 5.
Resposta: 15π
13) Represente graficamente e calcule, utilizando integral definida, o volume da esfera de raio R
= 5.
500π
Resposta:
3